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24/10/2023

Ordem Diptera
Um par de asas funcional - vôo
Um par de asas atrofiado - equilíbrio

Ordem Diptera - Importância


Séc. XIX – Mosquitos como vetores de Protozoários e Helmintos
Anopheles sp - Plamodium spp - Malária
Culex quinquefasciatus, Simulium sp - Filárias – Filarioses
Lutzomya sp – Leishmania sp - Leishmaniose

Séc. XX – Mosquitos como vetores de Arboviroses - 250 espécies de mosquitos conhecidas


Aedes aegypti - Vírus amarílico - Febre Amarela Urbana
Haemagogus spp - Vírus amarílico - Febre Amarela Silvestre
Aedes aegypti, A. albopictus - Vírus Den1, Den2, Den3, Den4 - Dengue
Aedes aegypti - Zika virus e Chikungunya
Culex pipiens - Vírus Oeste do Nilo e Vírus Encefalite S. Luis
Culex spp - Vírus Mayaro e Vírus Rocio

1940 -1960 - Taxonomia, ecologia, fisiologia


2000- Cerca de 3.000 espécies de mosquitos conhecidas

Mosquitos - Classificação
Filo Arthropoda
Classe Insecta
Ordem Diptera
Simuliidae “borrachudos” Sub Ordem Cyclorrapha/Muscomporpha
Sub Ordem Brahycera
Sub Ordem Nematocera
Família Culicidae
Sub família Culicinae
Sub família Anophelinae
Família Psychodidae
Maruins, mosquito pólvora
Sub família Psychodinae
Sub família Phlebotominae
Reação alérgica
Febre de Oropouche Família Simuliidae
Ceratopogonidae Língua azul
Família Ceratopogonidae

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Ordem Diptera- Sub Ordem Nematocera - Famílias


Culicidae Psychodidae

Ápice da asa arredondado Ápice da asa lanceolado


Asas fechadas durante repouso Asas sempre abertas
Corpo liso Corpo piloso
Reprodução e fase jovem em água Reprodução e fase jovem em matéria
orgânica úmida

Família Culicidae - Alimentação


Larvas: matéria orgânica presente na água Adultos ♀ :Hematofagia
Pupas: Não se alimentam Atraídos pelo CO2, calor
Adultos ♂♀: Açúcares Saliva anestésica
Competência Vetorial

Ordem Diptera -Subordem Nematocera


Família Culicidae – Sub famílias
Anophelinae Culicinae

Palpos e probóscida Palpos e probóscida de tamanhos


do mesmo tamanho diferentes
♂ - palpos clavados ♂ - palpos maiores que a probóscida
♀ - palpos menores que a probóscida
♀ - palpos cilndricos

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Ordem Diptera -Subordem Nematocera


Família Culicidae – Sub famílias
Anophelinae Culicinae

Pouso inclinado Pouso paralelo


Asas manchadas Asas sem manchas

Ordem Diptera -Subordem Nematocera


Família Culicidae
Ciclo holometabólico
Ovo , Larvas L1, L2,L3, L4, Pupa – água
Adultos – hábitos diurnos, noturnos, crepusculares
Ciclo gonotrófico – 7 -10 dias

Família Culicidae – Ciclo biológico

Sub família Anophelinae Sub família Culicinae

Ovos isolados Ovos em “jangada”


Ovos com flutuadores

Larvas sem sifão respiratório

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Família Culicidae – Criadouros


Anophelinae - silvestre Culicinae – silvestre e urbano

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Sub família Anophelinae - Anopheles sp Meigen 1818

Ciclo Biológico
Ciclo de 7 – 20 dias
Ovos separados/ flutuadores
Oviposição durante 30 dias

Ovos com flutuadores

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Anopheles sp -Transmissão de Plasmodium sp

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Anopheles sp -Transmissão de Plasmodium sp

Ciclo Pré-eritrocítico ou Tissular Anopheles sp.


hospedeiro
Anopheles sp.
definitivo
2 ida dos esporozoítos
para o hepatócitos (30-60’)
Hospedeiro 1 inoculação de
esporozoítos
intermediário
3 trofoíto gametogênese
Pf 6d T<30C
Pv 8d CO2 
hipnozoitas pH 

Pm 14d 4 esquizonte
macrogameta microgameta
(esquizogonia) (exflagelação)
9 diferenciação
9’ esquizonte em gametócitos
5 ruptura do
esporogonia
esquizonte e
(esporozoítos)
liberação de 9-14d
zigoto fecundação 20-30’
merozoítos 24h oocineto migra
oocisto
8 trofoíto matriz peritrófica
maduro 10 ingestão de
10’ liberação parede intestinal
>104 gametócitos oocineto
de merozoítos
merozoítas (48-72 h)
6 invasão
Hospedeiro
de hemácias
pelos merozoítos 7 trofoíto jovem definitivo

Ciclo Eritrocítico http://www.imm.ul.pt/html/Ciclo_Vida.bmp

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Anopheles sp e transmissão de Malária:

2019 2020 2021


227 milhões de casos 245 milhões de casos 247 milhões de casos
558 mil mortes 625 mil mortes 619 mil mortes

A stephensi
A atroparvus
A albimanus A farauti
A gambiae
A darlingi A funestus A dirus
A arabiensis A minimus

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Sub família Anophelinae – Criadouros Naturais


Região Amazônica
Águas com alto teor de O2
Áreas de florestas
Rios, lagos, represas
Bromeliáceas

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Subfamília Anophelinae – Espécies de Anopheles no Brasil

400 espécies – 60 espécies vetoras em condições naturais


30 espécies de importância epidemiológica
Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi – coleções de água doce
Anopheles (Nyssorhynchus) albitarsis - coleções de água doce
Anopheles (Nyssorhynchus) aquasalis – coleções de água salobra
Anopheles (Kerteszia) cruzii - água em bromeliáceas
Anopheles (Kerteszia) bellator - água em bromeliáceas

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Anopheles darlingi - Interação com o homem


Hematofagia em diferentes horários: crepusculares ou noturnos
Atividades profissionais
Desmatamentos
Moradia
Condições sócio econômicas

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Anopheles darlingi – Interação com o homem


População local
Turistas /Atletas

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Anopheles darlingi – Interação com o homem


Disponibilidade de criadouros e sangue
Infectante 8-15 dias após repasto sanguíneo

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Mapa de Risco de Transmissão da Malária - Brasil 2021

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Malária em Goiás - 2023

34 casos confirmados
1 morte
2 casos autóctones

Dispersão de garimpeiros
Migrantes
Militares

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Sub família Culicinae – Criadouros


Diferentes criadouros
Volume de água e teor de oxigênio variável
Influenciados pela temperatura e regime de chuvas

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Sub família Culicinae – Criadouros


Sivestres /Urbanos

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Sub família Culicinae – Criadouros


em ambiente urbano

Culex quinquefasciatus
Aedes albopictus
Aedes aegypti

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Sub família Culicinae – Criadouros


em ambiente silvestre

Haemagogus sp

Sabethes sp

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SubFamília Culicinae - Importância

Séc. XX – Arboviroses = Artropode Borne Virus

Vírus amarílico - Aedes aegypti - Febre Amarela Urbana

Vírus amarílico - Haemagogus spp - Febre Amarela Silvestre

Vírus Den1, Den2, Den3, Den4- Aedes aegypti, A. albopictus -Dengue

Zika virus e Vírus Chikungunya - Aedes aegypti

Vírus Oeste do Nilo e Vírus Encefalite S. Luis - Culex pipiens

Vírus Mayaro e Vírus Rocio - Culex spp

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Aedes aegypti
Origem: Continente Africano – Egito

Ambiente silvestre

Período colonial – tráfico de escravos

Regiões tropicais e subtropicais

Brasil - Cidades portuárias

Sinantropia

Antropofilia
Aedes aegypti – Linnaeus 1762
Colonização de ambientes domiciliares

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Aedes aegypti– Ciclo Biológico


Alimentação:
Larvas- Matéria orgânica na água
Pupas – Não se alimentam
Adultos ♂ e ♀ - Seivas vegetais
Adultos ♀ – Hematofagia
Horário diurno: 10:00-16:00h

Ciclo gonotrófico ± 10 dias

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Aedes aegypti– Criadouros


Pequenas coleções de água limpa
Criadouros artificiais
Permanentes ou temporários
Ambiente domiciliar, urbano

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Aedes aegypti – Importância Histórica


Transmissão do Vírus Amarílico – Arbovírus Família Flaviviridae

Febre Amarela
Doença febril aguda

Formas graves:
Cansaço intenso
Icterícia – olhos e pele
Insuficiência hepática e renal
Hemorragias – vômito negro
Pode levar ao óbito em cerca de uma semana

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Febre Amarela - Zoonose entre primatas


Febre Amarela Urbana (FAU):
Homem - único hospedeiro.
Transmissão: através da picada de fêmeas do Aedes aegypti
Febre Amarela Silvestre (FAS):
Principais hospedeiros são os primatas não humanos – macacos, saguis
Transmissão: através da picada de fêmeas de vetores silvestres: Haemagogus sp e Sabethes sp
Os mosquitos são reservatórios do vírus
O homem é hospedeiro acidental.
Endêmica no Continente Africano
1648- Yucatán – México
1620 -1900 – Caribe e Estados Unidos
1730 – Península Ibérica
1762-1900 - Cuba

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Febre Amarela Urbana no Brasil


1685- Olinda –PE – Navio negreiro - São Tomé – África e Santo Domingos -Antilhas
1686- Salvador – BA – Chegada do navio a Salvador
1691- Campanha profilática no Novo Continente – João Ferreira Rosa / Marquês de Montebelo
Teoria dos miasmas – “Ditadura sanitária” ; Segregação dos doentes

Setembro/ 1849 – Salvador - Navio negreiro – Nova Orleans – Havana- Salvador


Dezembro/1849 – Rio de Janeiro - Chegado do navio ao Rio de Janeiro
Fevereiro/1850 – RJ – 90.658 casos de FAU – 4.160 óbitos
Março/1850 - Criação da Junta de Higiene Pública – Regulamento Sanitário

1857 – Inspetorias de Saúde em todas as Províncias do Império


1873 -1876 – Epidemias no RJ e Santos /SP
1886 – Inspetoria Geral de Higiene e Saúde dos Portos

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Aedes aegypti e transmissão da Febre Amarela Urbana


1854 – Louis Daniel Beaperthuv – Relatos da transmissão da FAU por mosquitos

1881 – Carlos Finlay – Hipótese de Aedes aegypti ser vetor da FAU

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Febre Amarela Urbana – Brasil

Emílio Ribas presidente Rodrigues Alves


https://saude.abril.com.br

1895- Emílio Ribas – Erradicação da FAU no Vale do Ribeira/SP – Pres. Prudente de Moraes
1900 - Criação do Instituto Soroterápico de Manguinhos /RJ – Pres. Campos Sales
1901- Walter Reed – Confirmação do Aedes aegypti como vetor de FAU
1902 –Oswaldo Cruz - Saneamento na cidade do RJ

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Febre Amarela Urbana – Rio de Janeiro


1902 -1907 – Brigadas Sanitárias – “Mata - mosquitos”
Modelo de ação militar - Erradicação do Aedes aegypti

Oswaldo Cruz, Diretor geral de Saúde Pública,, em charge


de 1904 para a revista "O Malho", por ocasião das críticas
à crise da vacinação contra a varíola:
https://saude.abril.com.br
1907 – Febre Amarela é erradicada na cidade do Rio de Janeiro
1908 - Antônio Gonçalves Peryassu – descrição detalhada do ciclo do Aedes aegypti

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Aedes aegypti - Ciclo Biológico


80 ovos/postura/60 dias

Intervalo 4-5 dias

Ovos na parede do criadouro Ovo


2,5 dias
Ovos resistentes a dessecação

Larvas em diapausa

Água = estímulo p/ eclosão


Larvas
Ciclo gonotrófico -10 a 12 dias 7 dias

Disponibilidade de fonte sangue

Disponibilidade de criadouros

Temperatura: 27º a 30º C Pupa


2,5 dias
Umidade: 80%

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Febre Amarela Urbana – Brasil


1917- Morte de Oswaldo Cruz

1918/1928 – Epidemia de FAU no RJ e Nordeste

1923 – 1940 – Fundação Rockfeller – Campanhas de


erradicação FAU em cidade litorâneas

1927 – Fundação Rockfeller – Confirmação do vírus


amarílico como agente etiológico da FAU

1927 – 1936 – Pesquisas da vacina anti – amarílica –


Macacos Rhesus

Castelo Mourisco FIOCRUZ 1910

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Febre Amarela Silvestre no Brasil


1932 – Febre Amarela Silvestre Zoonose entre primatas
Vírus oriundo do ambiente urbano Macacos –Hospedeiros do vírus amarílico
Homem – Hospedeiro acidental

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Febre Amarela - Vacina


Janeiro/1937- Registrada a vacina 17D – Fundação Rockfeller
Março/ 1937 - Início da produção da vacina contra Febre Amarela – Inst. Oswaldo Cruz
Julho/1937 – Vacinação população de Varginha/MG

1942 – último registro de Febre Amarela Urbana no Brasil


1947- OPAS – PEAae Hemisfério Oeste
1955- Aedes aegypti é erradicado no Brasil
A. aegypti não foi eliminado nos Estados Unidos, Suriname, Venezuela, Cuba, Jamaica, Haiti,
República Dominicana e parte da Colômbia.

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Febre Amarela Silvestre no Brasil

Mosquitos silvestres:

Vetores e reservatórios

Haemagogus sp
Haemagogus sp Sabethes sp
Sabethes sp

Transmissão do vírus amarílico

Primatas não humanos

População humana não vacinada

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Febre Amarela Silvestre- Risco de Reurbanização

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Aedes aegypti no ambiente urbano -Brasil


1955- Aedes aegypti é erradicado no Brasil
1967 -Reintrodução Aedes aegypti
1973 - Aedes aegypti é erradicado no Brasil – SUCAM
1976 – Reintrodução do Aedes aegypti
Disponibilidade de criadouros

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1967

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Dengue- Transmissão
Picada do mosquito Aedes aegypti, fêmea
Durante o dia, no intradomicilio
Homem- Agente sensível
Não são conhecidos reservatórios animais

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Transmissão de Dengue por Aedes aegypti

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Dengue – Manifestações Clínicas


4 sorotipos do vírus DEN: - DEN -1, DEN 2; DEN -3 e DEN 4

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Manutenção do vírus DEN na natureza?


Embrionamento
Oviposição “em saltos” Condições do criadouro – Larvas em diapausa
Ovos colocados próximo da água Contato com água – estímulo para eclosão das larvas
Criadouros sombreados Continuidade do ciclo biológico
Dispersão passiva dos ovos

Fêmeas infectadas - Transmissão


transovariana do vírus para a prole

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Desafios para o controle da Dengue


Controle da densidade Aedes aegypti
Aumento do nº e variedade de criadouros
Adaptação à diferentes criadouros
Ovos resistentes à dessecação
Transmissão transovariana do vírus
Aedes albopictus -1986
Falta de mobilização política e social
Indisponibilidade de tratamento específico
Vacina Dengvaxia

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Desafios para o controle das arboviroses urbanas


Criadouros de Aedes aegypti

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Desafios para o controle das arboviroses urbanas


Criadouros de Aedes aegypti

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Desafios para o controle das arboviroses urbanas


Criadouros de Aedes aegypti

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Ações do MS contra o Aedes aegypti no Brasil


Criadouros de Aedes aegypti

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Arbovírus Zika Vírus -ZKV


Origem: Floresta Uganda
Isolado em 1947
macacos Rhesus
Vetores silvestres

Polinésia Francesa – Taiti


Oceania
América Central e Caribe
Haiti – militares e refugiados
2014 – Brasil
Copa das Confederações 2013?
Campeonato de canoagem 2014?
Copa do Mundo 2014?
2015 – Nordeste
Ambiente urbano
Aedes aegypti

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Zika Vírus
Sintomas variáveis
Formas leves
Febre baixa ou afebril
Vermelhidão em todo o corpo
Coceira variável
Conjuntivite sem secreção
Mialgia
Dor de cabeça
Dores nas articulações

Formas graves
Manifestações neurológicas
Síndrome de Guilllain – Barré
Microcefalia em recém - nascidos

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Chikungunya - CHIKV
Arbovírus
Origem - Tanzânia
Isolado em 1950
Zoonose entre primatas
Vetores silvestres - Aedes

Disseminado via navegações


1779 – confundido com dengue
1960 – Ásia e África
2007 – Epidemias no ambiente urbano
África, Europa, Ilhas do Pacífico, Américas

Ae aegypti e Ae albopictus

Brasil
Áreas com transmissão do vírus Chikungunya no mundo.
2013 –cepa asiática
2015 – cepa africana

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Febre Chikungunya – Sintomas


Chikungunya = “aquele que curva”
Transmissão:
Picada de fêmea de Aedes aegypti
Transfusão sanguínea
Transmissão congênita – final da gestação

Febre, cefaléia, mialgias


Exantemas
Olhos avermelhados
Náuseas e vômitos
Artralgia persistente nas articulações,
joelhos, pulsos - incapacitante
Encefalites
Complicações neurológicas
Síndrome de Gulliain- Barré

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Arboviroses transmitidas por Aedes aegypti- sintomas

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Culex quinquefasciatus – Importância Epidemiológica


Incômodo pelo zumbido e picada
Reação alérgica
Transmissão de Wuchereria bancrofti

Wuchereria bancrofti

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Filariose – Ciclo Biológico

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Diagnóstico, tratamento e controle


Dietilcarbamazina
Ivermectina

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Filariose – Tratamento x Epidemiologia

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Culex quinquefasciatus - Filariose


Ambiente urbano e silvestre
Criadouro com matéria orgânica
Densidade vetorial x chuvas Wuchereria bancrofti
Ovos em forma de jangada
Atividade noturna
Hematofagia ± meia noite

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Família Psychodidade - Subfamília Phlebotominae


Ciclo Biológico
Ciclo holometabólico
Ovo
0,3mm Ovos, L1, L2, L3 L4, pupas
6 a 17 dias
Matéria orgânica = Mosquitos?

Larvas
40-70 ovos; postura única
0,05 mm
Adultos: hábitos crepusculares e noturnos
15 a 70 dias
Temperatura acima de 20º C
Pupa
7 a 15 dias Ventos

Regime de chuvas definido

Adulto Disponibilidade de fonte sangüínea


15 a 30 dias
Ciclo gonotrófico: mínimo de 45 dias

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Ordem Diptera -Subordem Nematocera


Família Psychodidae
Ciclo holometabólico
Ovo , Larvas L1, L2,L3, L4, Pupa – Matéria orgânica
Adultos – hábitos diurnos, noturnos, crepusculares
Ciclo gonotrófico - 30 a 45 dias
Subfamília Psychodinae Subfamília Phlebotominae

Ambientes úmidos
Ambiente úmidos
Silvestres ou peridomiciliares
Domiciliares
Fêmeas são hematófagas
Fêmeas não são hematófagas
Gêneros Lutzomyia
Gênero Psychoda
Phlebotomus

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Subfamília Phlebotominae - Habitat


Simulação em Laboratório

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Subfamília Phlebotominae – Transmissão de Leishmanioses


• Phlebotomus - Ásia, Europa, África
• Lutzomyia - “birigui”, “mosquito palha”, “cangalha” - Américas
• Atividade crepuscular e noturna
• Asas mantidas abertas durante o pouso
• Probóscida curta - picada dolorida
• Inoculação da saliva- pápula com PMN
• Alimentação
• Inoculação de formas promastigotas de Leishmania sp

Kamhavi 2006

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Subfamília Phlebotominae - Habitat


Silvestre - Matéria orgânica úmida

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Subfamília Phlebotominae - Habitat


Sinantropia e domiciliação

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Subfamília Phlebotominae - Habitat


Sinantropia e domiciliação

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Subfamília Phlebotominae - Habitat


Sinantropia, domiciliação e urbanização

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Leishmaniose Visceral. Goiânia, 2011 a 2013


2011- 43 casos de LV canina
2012 –1 caso de LV canina
2013- 1 caso de LV canina
Residencial Aldeia do Vale, Monte Verde e Chácara dos Ipês

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Leishmaniose – Epidemiologia e Controle


Levantamento entomológico

Armadilhas Shannon e CDC

Capturadores manuais e elétricos

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Leishmaniose – Epidemiologia e Controle


Uso de Inseticidas – peridomicílio e anexos

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Leishmaniose – Epidemiologia e Controle

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Ordem Diptera Sub ordem Nematocera - Resumo


Mosquito Ag. etiológico Doença Hábito Horário
Anopheles sp Plasmodium sp Malária Silvestre Crepúsculo /noite
Aedes aegypti Vírus Den 1,2,3,4 Dengue Urbano Diurno
Vírus amarílico Febre Amarela Urbana Água “limpa”
Vírus Zika Febre Zika
Vírus Chikungunya Febre Chikungunya
Vírus Mayaro Febre Mayaro
Aedes albopictus Vírus Den 1,2,3,4 Dengue Urbano e silvestre Diurno
Vírus amarílico Febre Amarela Urbana Água “limpa”
Febre Amarela Silvestre
Haemagogus sp Vírus amarílico Febre Amarela Silvestre Silvestre Crepúsculo /noite
Ocos de árvores
Sabethes sp Vírus amarílico Febre Amarela Silvestre Silvestre Crepúsculo /noite
Ocos de árvores
Culex quinquefasciatus Wuchereria bancrofti Filariose Urbano e silvestre Em torno de meia -
Virus Mayaro Febre Mayaro Água poluída noite

Lutzomyia spp Leishmania spp Leishmanioses Silvestre/urbano Crepúsculo


/noite

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Família Culicidae – Subfamílias Culicinae e Anophelinae


Principais gêneros e espécies

Culex pipiens Aedes aegypti Aedes albopictus


Linnaeus, 1758 Linnaeus,1762 Skuse, 1894

Haemagogus sp Sabethes sp Anopheles sp


Williston, 1896 Robineau- Desvoidy - 1827 Meigen, 1818

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Família Culicidae – Ciclo biológico

Culicinae Anophelinae

Ovos isolados ou em “jangada” Ovos com flutuadores

Larvas com sifão respiratório Larvas sem sifão respiratório

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Ordem Diptera -Subordem Nematocera


Família Psychodidae
Ciclo holometabólico
Ovo , Larvas L1, L2,L3, L4, Pupa – Matéria orgânica
Adultos – hábitos diurnos, noturnos, crepusculares
Ciclo gonotrófico - 30 a 45 dias
Subfamília Psychodinae Subfamília Phlebotominae

Ambientes úmidos
Ambiente úmidos
Silvestres ou peridomiciliares
Domiciliares
Fêmeas são hematófagas
Fêmeas não são hematófagas
Gêneros Lutzomyia
Gênero Psychoda
Phlebotomus

80

81

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Controle integrado da densidade de A.aegypti


Campanhas
Proteção de criadouros
Eliminação de criadouros

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Controle integrado da densidade de A.aegypti


Controle químico Inseticidas sintéticos
Repelentes Organofosforados: Temephós
Larvicidas reguladores de crescimento

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Controle integrado da densidade de A.aegypti


Controle químico Inseticidas sintéticos Organofosforados:
Adulticidas malathion
Carbamatos
Piretróides
Cielo - imidacloprido (neonicotinóide) +
praletrina (piretróide)

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Controle integrado da densidade de A.aegypti


 Dificuldades relativas ao vetor
 Ciclo biológico curto
 Diapausa
 Transmissão transovariana do vírus
 Adaptação à diferentes tipos de
criadouros

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Controle integrado da densidade de A.aegypti


Controle Biológico
Bactérias entomopatogênicas
Bacillus thuringiensis israelensis(Bti)
Predadores

Gambusia spp

Pesquisas
moléculas químicas: extrato de plantas
agentes biológicos: vírus, protozoários,
fungos: Metarhizium anisopliae
mosquitos transgênicos

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Controle integrado da densidade de A.aegypti


 Dificuldades relativas ao uso de inseticida químico
 Disponibilidade de inseticida, equipamentos e EPIs
 Equipe treinada
 Acesso aos criadouros intradomiciliares
 Horários de aplicação
 Danos a saúde humana e ao meio ambiente
 Resistência

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2020 - Controle integrado da densidade de A.aegypti

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Controle integrado da densidade de A.aegypti - UFG

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Controle integrado da densidade de A.aegypti - UFG

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Controle integrado da densidade de A.aegypti - UFG

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Controle integrado da densidade de A.aegypti - UFG

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Culex quinquefasciatus - Comportamento

Ovos: 1 a 2mm, escuros, colocados em


forma de jangada, diretamente sobre a água

Larvas: alimentação de matéria orgânica


Pupas: não se alimentam
Fase imatura: Crescimento

Adultos: Emergência:
Dispersão e acasalamento

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Culex quinquefasciatus - Criadouros

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Culex quinquefasciatus – Comportamento


Adultos alimentam de açúcares
Fêmeas hematófagas
Hematofagia ± meia noite

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Culex quinquefasciatus: controle

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Culex quinquefasciatus: controle

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Culex quinquefasciatus: controle

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Culex quinquefasciatus: controle

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Culex quinquefasciatus: controle

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