Você está na página 1de 4

PLANO DE AULA

ESCOLA: Escola Estadual de Educação Básica Augusto Ruschi


DISCIPLINA: Ciências
PROFESSOR: Augusto Garcia Leidens
TEMA/OBJETO DO CONHECIMENTO: Diversidade de ecossistemas; Programas e
indicadores de saúde pública.
ANO: 7º ano
Nº DE AULAS: 1
JUSTIFICATIVA:

• (EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à


quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc.,
correlacionando essas características à flora e fauna específicas.

• (EF07CI07RS-2) Identificar os ecossistemas locais investigando a flora e a fauna da


mesma.

• (EF07CI08RS-3) Elencar ações preventivas, com vistas à sustentabilidade, e


observando as mudanças que ocorrem por meio de catástrofes naturais, estimulando
a busca de soluções que envolvam comportamentos individuais e coletivo.

• (EF07CI09) Interpretar as condições de saúde da comunidade, cidade ou estado, com


base na análise e comparação de indicadores de saúde (como taxa de mortalidade
infantil, cobertura de saneamento básico e incidência de doenças de veiculação
hídrica, atmosférica entre outras) e dos resultados de políticas públicas destinadas à
saúde.

OBEJTIVO GERAL:

• Compreender a importância dos artrópodes na ecologia e no equilíbrio dos


ecossistemas, além de analisar a relação entre o mosquito e o aumento de casos de
dengue.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Compreender a diversidade e as características dos artrópodes, destacando os


insetos e sua importância para os ecossistemas;

• Reconhecer o mosquito como um artrópode e entender sua classificação como inseto;

• Compreender o ciclo de vida do mosquito e sua relação com a transmissão da dengue.

• Identificar os principais grupos de mosquitos e suas características, explorando suas


adaptações e modos de vida;

• Reconhecer os riscos associados à transmissão da dengue e outras doenças causadas


por mosquitos, compreendendo os sintomas e as formas de prevenção;

• Desenvolver habilidades de pesquisa, análise de dados e comunicação ao realizar


atividades práticas de prevenção da dengue;
CONTEÚDOS:

• Artrópodes: Insetos;
• Doenças transmissíveis pelos mosquitos;

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO:

• Iniciar a aula distribuindo a manchete da notícia impressa do Diário de Santa Maria a


respeito do aumento de casos de contaminação com o vírus da dengue:

• Solicitar que algum(a) aluno(a) participe lendo em voz alta para a turma

• Enfatizar que a dengue é uma doença ocasionada pelo vírus da dengue e, em


seguida, abordar as seguintes problematizações:

Problematizações iniciais:

o Por que a notícia citou o mosquito aedes?


o De onde surgem esses mosquitos?
o Como surgem esses mosquitos?
o O que é um mosquito?

• A partir deste diálogo com os alunos, revelar, concomitante a escrita na lousa, que o
mosquito é da classe inseto representado por um grupo macro do filo dos artrópodes.

• Citar o que significa artrópodes no sentido etimológico da palavra e, também, suas


outras classes, como crustáceos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, mas sem
escrever no quadro para não poluir a explicação dos insetos em seguida. Ademais,
neste momento em que se aborda e discute sobre insetos, é necessário destacar a
enorme variedade de insetos existentes. Para isso, estimular um debate de exemplos
de outros insetos que a turma conhece ou observou.

• Retomar a pergunta de “como surgem?” e desenhar, de forma colorida e didática, o


estágio de ovulação dos insetos, que, nesse caso, representado por ovos depositados
ao lado de uma superfície de uma água parada;

• Explicar que a fêmea é a responsável pela distribuição desses ovos e associar isso com
a necessidade do sangue humano para a nutrição do desenvolvimento dos ovos;

• Em seguida, desenhar, ao lado, a fase posterior da ovulação: a fase larval. Aqui, deve-
se ressaltar os diferentes modos de vida dos insetos nas diferentes fases do ciclo de
vida, como a alimentação e habitat. Além disso, citar que alguns insetos não possuem
a fase larval, apenas nascem em versões de tamanhos menores em relação a fase
adulta e seu crescimento vai ser realizado com o tempo.

• Debater com a turma como ocorre esse crescimento, tanto na fase larval como na
forma jovem do inseto, abordando o conceito do exoesqueleto e da muda/ecdise.

o Apresentar amostra de um inseto jovem e seu exoesqueleto abandonado e


pedir para a turma analisar e questionar.

• Após isso, desenhar a fase da pupa e a fase adulta do inseto como parte final para sua
formação, com sistema digestório completo, sistema respiratório traqueal e corpo
segmentado.

• Retomar ao assunto sobre o vírus da dengue e sinalizar que a fêmea do mosquito


aedes infectada irá transmitir o vírus para todos os ovos.

• Ao final do desenho do ciclo de vida, problematizar à turma:


o Sabendo como ocorre sua formação, como podemos combater a
reprodução do mosquito para reduzir os casos de dengue?

Aplicação do conhecimento:

• Antes de tudo, é realizada as perguntas:


o Qualquer mosquito transmite a dengue? Existe diferença entre eles? Quais?

• Abordar a atividade “Descobrindo mosquitos”


o A ideia é apresentar 2 amostras de mosquitos de espécies diferentes, sendo
um pernilongo (culex) e um aedes. Ademais, é oferecido, além de lupas, um
papel com a fotografia de cada um deles para melhor visualização.

o A turma se dividirá em duplas ou grupos para observar e debater sobre as


amostras

o Em uma folha de papel, os alunos deverão fazer um registro de comparação,


mostrando semelhanças e diferenças entre os mosquitos, como cores,
tamanho, nº de pernas e outras características distintas. Também é
necessário que relacionem conceitos que foram abordados na aula, como a
fase do ciclo de vida que ele se encontra, sua organização corporal e presença
de pernas articuladas.

o Ao final, compartilhar as respostas para diálogo e abordar o aedes como vetor


do vírus da dengue.

RECURSOS DIDÁTICOS:

• Giz;
• Lousa;
• Papel com notícia impressa:

• Amostras de insetos e exoesqueleto;


• Lupa;
• Fotografias em folha de ofício dos mosquitos aedes e culex;

AVALIAÇÃO:

• Participação nas discussões;


• Registro escrito das atividades;
• Apresentação oral da dinâmica “Descobrindo mosquitos”;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

LIMA, Arianne. Região Oeste contabiliza 52% dos casos de dengue em Santa Maria. Diário de
Santa Maria. 02 de Maio. 2023. Disponível em:
<https://diariosm.com.br/noticias/saude/regiao_oeste_contabiliza_52_dos_casos_de_deng
ue_em_santa_maria.502207 >

Você também pode gostar