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Moscas

Subordem Brachycera (antena pequena)


Infra Ordem Cyclorrapha (abertura do pupário é redonda como se fosse uma tampa)
Infraordem Orthorrapha (abertura do pupário de forma linear)
Moscas
• Introdução:
• Aspecto subconsciente sobre as moscas:
 Sentimento de nojo ( frequenta fezes e
sujeiras);
 Medo pela transmissão de doenças,
 Falta de higiêne;
• Aspectos Históricos:
Pinturas rupestes (dentro de cavernas, povos
primitivos)
Primeira citação escrita ( 4ª praga do Egito).
Importância Médico Veterinária
• Utilizam diversos substratos (em putrefação)
para seu crescimento com muitos agentes
patogénicos. As moscas transmitem por
contato ou inoculação.
Classificação Subordem Brachycera Orthorrapha
Família Tabanidae
Tabanus/ Chrysops
Filo Arthropoda Subordem Brachycerra Cyclorrapha
Classe Insecta Família Muscidae
Subfamília Muscinae
Ordem Diptera Musca domestica
Subfamília Stomxydinae
(moscas) Stomoxys calcitrans
Haematobia irritans
Subordem Brachycera Família Fannidae
(antena pequena) Família Calliphoridae
Infra Ordem Cyclorrapha Subfamília Chrysominae
Cochliomyia hominivorax
(abertura do pupário é redonda como se fosse
Cochliomyia macellaria
uma tampa)
Família Sarcophagidae
Família Oestridae
Oestrus ovis
Família Cuterebridae
Dermatobia hominis
Família Gasterophilus
Gasterophilus nasalis,G. intestinalis,
G. hemorroidales
Família Muscidae ( 400 sp)

• Sub-família Mucinae: Tem aparelho bucal


lambedor sugador, retrátil com ponta
esponjosa, guarda o aparelho bucal na
cavidade.
• Ou são lambedoras sugadoras ou picadoras
sugadoras (probócide)
A curvatura da nervura M1+ M2, se inclina
em cotovelo para a nervura R5
Características Morfológicas: M. domestica
Machos medem 5 a 6 mm;
Fêmeas medem de 6 a 7 mm;
Tórax com 4 linhas negras longitudinais
Abdômen amarelado
Fêmeas= Olhos dicópticos (afastados)
Machos= Olhos holópticos (olhos próximos)
Arista bi-pectinada
Peças bucais com grande capacidade de apreensão de alimentos
Olhos compostos= unidade omatídeo ( como se fosse 1 do nosso),
campo de visão de 360º.
Probócida esponjosa
M1+ M5= cotovelo.
Forma de Alimentação:
• A Musca domestica não faz alimentação com
alimentos sólidos, ela regurgita a “gota vômito”
(substância enzimáticas), para liquefazer e ficar
pastosa para assim ela se alimentar.
Ciclo Biológico
• Ovos ( 100 a 150 ovos), substrato são máteria
orgânica em decomposição;
• Durante a vida 1.000 ovos;
• Substrato preferido “ fezes de equinos”, e M.O em
decomposição
• Pode utilizar fezes de outros animais;
• Procura substrato para oviposição;
• Hábito diurno;
• Fêmeas chegam na maturidade antes, emrgem antes, para
maturar os ovários;
• Atividade sexual: Auge 3º dia de vida;
• Adulto: grande capacidade de vôo ( 10 Km)
• Mosca adulta vive entre 2-4 semanas;
• Ovos eclodem entre 8 e 24 horas;
• L1 brancas, muito ativas,
duração 24 horas;
• L2 até pupa 72 horas;
• L3= 12 segmentos visíveis( parte
cefálica, torácica e abdominal)
• Pupa = 5 dias
Família Muscidae

Na extremidade posterior placas estigmáticas em forma de “D” e


estigmas em forma de “m”.
L3 tem 3 estigmas respiratórios
Importância Med. Veterinária:
• Adultos sinantrópicos,
• Alimentam-se de substratos humanos; de
preferência açucarados;
• Fêmea tem predileção a proteínas para
desenvolvimento do ovário;
• Gera contaminação em alimentos;
• Veincula 100 agentes patogênicos e transmite
60.
• Virais: poliomielite, febre Aftosa
• Patologias Bacterianas: Ag causador da diarréia,
ceratoconjutivite Infecciosa bovina; agente da
mastite bovina, bacilo tuberculose.
• Protozoários: E. Hystolitica
• Helmintoses: T. solium, enterobios vermiculares
(coceira no ânus), A. lumbricoides
Medidas de controle:
• Controle de formas imaturas e criatórios;
• Manejo de esterco;
• Controle de lixo geral;
• Proteção de alimentos para criação animal;
• Inseticida;
• Controle biológico;
• Telagem de habitações ( cozinhas);
• Armadilhas mecânicas e elétricas;
Medidas de controle:
• Papeis pega mosca;
• Uso de isca envenenadas (ferormônio);
• Pulverização regular dos animais e ambientes
com inseticidas;
Filo Arthropoda
Classe Insecta
Ordem Diptera
Sub Ordem Brachycera
Infra Ordem Cyclorrapha
família Mucidae
Sub-família Stomoxydinae
Stomoxys calcitrans
Moscas hematófagas;
Probócida quitinizada e alongada;
Nervura M1+M2( menos curvada
em direção a R5)
Stomoxys calcitrans
• Conhecida como “mosca dos estábulos”
(dog fly, mutuquinha);
• Probócida proeminente;
• Palpo curto;
• Nervura M1+M2, curvada suavemente em
direção a R5;
• Tórax acinzentado, 4 listras negras;
• Abdomen mais curto e largo, 3 manchas na
região dorsal;
• Ingere até2,8 mg, 3x mais que o seu próprio
corpo;
• Labela com dentículos
Stomoxys calcitrans
• Ciclo Biológico:
• Substratos ricos em amônia para oviposição, fezes de animal
(equino),
• Matéria vegetal em decomposição;
• Cama de frango;
• Fêmeas colocam 20-25 ovos/postura
• Ovos brancos/ amarelados 1mm
• Maturação 1 a 4 dias
• Larvas se alimentam de MO vegetal
• L1,L2,L3 (14-24 dias)
• Estigmas em forma de “S”
Aparelho bucal S. calcitrans
Stomoxys calcitrans
• Pupa na parte seca (6-10d);
• Adultos iniciam a vida sexual
apartir do 9 d;
• Alimentação interrompida
(facilita veiculação de patógenos)
• Picada é muito dolorida;
• Repousam em cercas e paredes
de estábulos
• Capacidade de vôo 9 Km em 24
hrs;
Importância Med. Veterinária:
• Transmissão e/ou veinculação de patógenos;
• Ag. Bacterianos: Enterobacter, bactérias causadoras de mastite
bovina, bactérias causadoras de otite externa em cães;
• Helmintos: Setaria cervi, Habronema spp.
• Forético (vetor biológico) dos ovos da mosca do berne
• Agentes virais: AIE..
• Geração de estresse e irritação, perda de apetite, emagrecimento,
imunodepressão;
Controle de S. calcitrans
• Medidas sanitárias X uso de inseticidas
• Higiene do ambiente;
• Uso de ectoparasitas em animais;
• Fungo entomopatogênicos, bactérias entomopatogênicos,
parasitóides; besouro coprófagos.
Haematobia irritans
Haematobia irritans
• Conhecida com “mosca do chifre”;
• Se encontra geralmente de cabeça para baixo em algumas
regiões do corpo ( ela é bem pequena);
• Base dos chifres, ombros, lombo, ventre (período de maior
insolação);
• Permanece o tempo todo no animal (desce para ovipor nas
fezes frescas);
• Hemaófaga (produz danos irritação devido as constantes
picadas
• Menor dentre as spp, palpos robusto e quase do tamanho da
probócida.
Ciclo Haematobia irritans
Haematobia irritans
• Ciclo biológico:
• Oviposição em fezes frescas;
• 1,3 a 1,5 m;
• Eclodem 20 hrs;
• L1-L2-L3 em 4 dias;
• Pupa 6-8 dias (entre 27 e 29° C)
Haematobia irritans
• Importância Med. Veterinária:
• Transmissão do filarídeo Stephanofilária stiliesi (pele de
bovino);
• Não apresenta muita importância na disseminação de
doenças;
• Foréticos de ovos da mosca do berne.
Família Fannidae
• Gênero de importância é a Fannia;
• Aresta nua;
• Espécie mais estudada Fannia
canicularis também conhecida
como mosca doméstica
• Altas infestações invadem áreas
próximas às granjas;
• Adultos: Fêmeas paradas, Machos
vôo em zig-zag
• Base alimentar semelhante à
mosca doméstica;
Fannia cunnicularis
• Atração por secreções nasais
e oculares;
• Olhos grandes;
• Corpo pequeno;
• Aparelho bucal lambedor;
• Transmissor de verme ocular
(Thelazia);
• HI Raillietina;
• Fêmea fazem postura 24-72
hrs em fezes de aves,suínos e
equinos;
• L1 a L3 em 8 a 10 dias
• Larvas processos laterais
proeminentes (ambientes
aquáticos e semi- aquáticos)
• Pupa 22 a 27 dias;
Fannia cunnicularis
• Hematófagas de aves e mamíferos;
• Corpo do adulto achatado dorso ventralmente;
• Abdômen sem segmentação;
• Tegumento com aspecto de couro;
• Aladas ou naum;
• Tarsos providos de unhas fortes;;
• Pupíparas (as fêmeas não depositam ovos, liberam larvas
prontas para a pupação);
Cabeça de Fannia
Larva de fannia
Classe Insecta
Ordem díptera
subordem BrachyceraCyclorrapha
Ortorrapha

A classificação é de acordo
com o calíptero;
Varejeira não tem importância
médica veterinária (ela é verde e fica
parada no ar)
Classificação das miíases
(bicheiras)
• Biontófogas: que
alimentam-se de tecido
vivo, em feridas recentes
não necrosadas.
• Miíases cutâneas=
Localizam-se na pele e não
são profundas.
• Cutânea unitária= berne (
1 larva)
• Cutâneas múltiplas=
Cochliomya
Miíases cavitárias
• São as que localizam-se em cavidades, como
a cavidade nasal (Oestrus)
Miíase Necrobiontófoga
• As larvas alimentam se de tecido vivo
necrosado, feridas antigas.
Miíase Sanguinívora
• Sugam sangue de aves e mamíferos ( não tem
no Brasil)

• Pseudomiíases: Acidentais Psychodidae.

• Necrófoga: que se alimenta de tecido morto,


cadáveres.
Família Calliphoridae
(holometábolos)
• Fase do Ciclo:
• Ovo LarvaPupa Adulto
• Cochliomyia hominivorax: Feridas recentes
(biontófogas)
• Cochliomyia macellaria: Feridas necrosadas
(necrobiontófogas).
• São lambedoras se alimentam de líquidos
açucarados.
Família Calliphoridae
(holometábolos)
• Postura: Macho e fêmea copulam, a
fêmea faz a postura (biontófogas=
feridas recentes/ necrobiontófogas
(em tecido necrosado e etc...) C. hominivorax
• As larvas não são do mesmo tamanho
pois temos sucessões de postura.

C. macellaria
Larva no 3 instar tem
troncos traqueais, atingem
a parte que fica no 3 e 4º
últimos segmentos
Larvas em tecidos necrosados agravam o
estado das miíases instaladas anteriormente.
Família
Calliphoridae
• Evolução da lesão:
Lavas biontófogas necrobiontófogas Necrofoga
Se não houver tratamento, o odor da ferida vai atrair
Outras moscas.

Ovo 7dias de larva 7 dias de pupa

Levam min para eclodir


Meia hora a 2 horas)
No chão, cavam
• Crisomyia: Necrobiontófoga+ necrófoga (as
vezes)
• Lucillia: necrófoga+ Necrobiontófoga (as
vezes)
• A sucessão é natural, depois de uma mosca
vem outra...
Sarcophagidae
(aparelho bucal lambedor)
• Holometabólica;
• Não põem ovos;
• A Fêmea bota direto as larvas, faz
larvipostura ( as larvas se desenvolvem no
útero)
• L1-L2-L3 cada estágio tem uma fenda
espiracular. Usada em tratamento medicinal,
pois ela remove tecido necrosado que não
cicatrizou.
Oestrinae
Gasterophilinae
Cuterebrinae
• Oestrus
Oestrus ovis (ovinos)
Oestrus perplexus (ovinos)
Oestrus variolosus (Ovinos)
Rhinaestrus purpureus (equino)
Oestrus
• Ciclo biológico:
• A fêmea é larvipara (não põe ovos), faz
larvipostura. Ela faz barulho de abelha;
• Não há necessidade de ferida;
• Miíase cavitaria normal;
• A larva se alimenta;
• Adulto se alimenta de reserva que fez
enquanto larva;
• Adultos só vive para copular;
• Temos aumento de secreção nasal
• L1 a L3 se alimenta de secreção ( ela se solta
se mexe, o animal espirra e expulsa ela para
o chão, se interra e vira adulta;
• Tratamento= inseticida sistêmica
Oestrus
Gasterophilinae
• Todos em equinos;
Gasterophilus intestinalis
G. hemorroidales
G. equi;
G. percorum
G. uterinus
TODOS parasitam o estômago dos equídeos
As Fêmeas são ovipositoras;
Família Gasterophilidae
Família Gasterophilidae
Miíase cavitaria gástrica

• São holometábolas;
• A Fêmea faz postura de
ovos;
• A Fêmea Vôa ao redor do
cavalo, G. intestinalis, faz
postura nas patas ( cola o
ovo com substância
cimectante).
• O equino bufa libera CO2 estimula a
eclosão entra na boca vai ser deglutida
no estômago se fixa e passa de L1-L2-L3.
• Pode atingir a corrente sanguínea;
• Para virar pupa, sai percorrendo todo o TGI,
sai nas fezes e se enterra, vira adulta e sai
correndo par achar um macho
• O G. hemorroidales e G. nasalis faz postura envolta
boca
• O G. hemorroidales quando sai do estômago se fixa
plexo hemorroidales (se prende e fica 1 semana)
• Todos eles ficam de 11 a 15 meses no estômago;
Importância Med. Veterinária
• Gera cólica, o Gasterophilus se alimenta do que
o cavalo come, ele se prende no estômago e
destrói a mucosa ( ao se desfixar da mucosa a
região não apresenta boa absorção);
• Pode causar obstrução pilórica ( gera cólica)
• G.hemorroidales= gera cólica, altera o
peristaltismo;
Família Cuterebridae e
Metacuterebra
Cuterebrinae
• Ciclo biológico: A fêmea foresia (ela captura outro
díptero, prende e faz ovipostura no abdômen do
díptero e depois solta o para carrear seus ovos;
• A larva sente CO² + T° da respiração sai do ovo.
• O ovo aderido no abdômen, passa por período de
incubação, quando o díptero pousa no animal (
bovinos e caninos, pessoas), sente o CO² e a T°,
sai do ovo e entra pelo folículo piloso do animal (
não precisa de feridas;
• L1+ L2+L3+ L4 todas no mesmo orifício (miíase
cutânea unitária.
Dermatobia Hominis
• Dermatobia hominis (berne)- Não tem
aparelho bucal;
• Metacurebra ( coloca os ovos na toca dos
roedores, se adere na pele folículo piloso)
Para remoção do berne:
• Deve- se tomar cuidado, pois se a larva
estourar no animal, o sistema imune
encapsula e forma uma bola imensa de pús,
fica pior que o berne;
• Só as aves não tem berne,
• O ideal é abafar, pois assim a larva n respira;
• Aonde se instala o berne, não se instala
bicheira.
Família Tabanidae, mutucas
Sub-ordem: Brachycera (antenas curtas);
Orthorrapha ( forma como a larva sai
do ovo), a fenda se abre em forma de “T”.
super-família= Tabanoidea
família= Tabanidae
sub-família= Tabaninae
Pangoninae Holometabólicas
Chrysominae
Tabanidae

• Os tabanídeos adultos podem ser fitófagos


(machos e fêmeas), hematófagos (fêmeas),
tem fêmeas florícolas.
• Incubação dos ovos (5-7 d) larva
(essencialmente aquática ou semi-aquáticas
(ovos próximo da H2O)
• Tabanus não gosta de água abundante;
• Chrysops gostam de muita água.
Familia Tabanidae
• Larva aquáticas Hidrobiontes
• Larvas semi-aquáticas hemi-
hidrobiontes;
• Larvas( ± 11 a 12 meses) 8 mudas
existem 9 estádios;
• Larvas carnívoras, predadora e canibais
( se alimentam de microorganismo,
crustáceos, larva de outros dípteros,
matéria orgânica;
• A larva é muito grande
• São cosmopolitas ( em todo o globo
terrestre) não se encontra nos polos e
em locais secos,
• Gosta de sombra;
Familia Tabanidae

• Para virar pupa (leva 2 dias), a larva sai do terreno


úmido, se enterra 2,5 a 5 cm; em 3 semanas ela vira
adulto;
• Os machos saem primeiro do pupário que as
fêmeas, Os machos saem se secam ( não se
alimentam);
• Eles ficam perto do pupário, quando vê a fêmea
saindo do pupário, o macho vai e ataca;
• A Fêmea só copula uma vez;
• Adulto de 30-60 dias;
Familia Tabanidae
• Depois da cópula a fêmea sai em busca de
alimento;
• Crysops nem faz barulho;
• A Fêmea fica na moita, escondida nos
arbustos, quando vê o hospedeiro (bov e
equi), com suas unhas se prendem no pelo
dos hospedeiros ( devido aos espasmos)
Familia Tabanidae
• Chrysops= Cabeça ( bov e equi) e orelhas de cães;
• Tabanos= Membros;
• Fidena= ventre ( Pangoninae);
• As Fêmeas são zoófilas, podem sugar sangue humano,
• As mutucas não fazem solenofagia (não sugam o
sangue do vaso), elas fazem feridas (mandíbulas),
cortam, quando o sangue começa a sair, elas
absorvem. Jogam substâncias anti-coagulante.
Familia Tabanidae (mutucas)
• As Mutucas são essencialmente
silvestres, precisam do local ideal para
a postura, não entram dentro de casca,
só ficam na espreita (arbusto);
• Se a Fêmea está se alimentando e é
interrompida, ela sai , mas depois volta
( alimentação interrompida maior
difusão de patógenos)
• Oviposição parcelada ( 50 a 1.000
ovos) durante a vida.
Familia Tabanidae
• São diurnas;
• Elas atuam em 5 picos (10 hrs, 13 hrs e 17
hrs);
• São chatas perturbam o mesmo hospedeiro;
• O sangue é importante para maturar os
ovários, estes ficam prontos para liberar os
espermatozóides ( armazenados nelas
também) para poder ocorrer a fecundação;
• Espermatozóides deixados na única cópula;
Familia Tabanidae
• Elas são sazonais (período das águas);
• Em locais que não tem hospedeiros não tem
mutuca;
• São grandes, antenas grossas;
• Peça bucal cortante e sugadora
Importância na Med. Veterinária
• Picada dolorida;
• Queda de produção/ produtividade;
• Hematofagismo;
• Dor / estresse;
• Agentes transmitidos: vírus (AIE),
transmitidos pela mutuca e
stomoxys
• Bacterias: Bacillus Anthrasis
• Protozoários: Trypanossoma equino/
T. evansi
• Nematóide: Filarídeos (Onchocerca)
Importância na Med. Veterinária
• No pantanal Tem muita água, mutuca e
cavalos, a AIE é de notificação compulsória;
• No Pantanal não se mata mais por AIE, pois
matava-se e colocavam-se novos cavalos, que
também se contaminavam, então pararam de
matar. Lá tem rodízio dos cavalos, pois AIE
afeta o sistema imune,com o tempo os
animais são aposentados
Cabeça de Tabanus
Asa tabanus

Asa de Tabanus
Fotos Chrysops
Família Hipobocidae
São moscas que apresentam adultos
hematófagos com aparelho bucal
sugador. Fazem parte da divisão
pupípara, ou seja, apresentam seu
desenvolvimento larval no interior do
corpo da mãe, pupariando logo após a
eclosão
Pseudolynchchia

P. canariensis é parasito de pombos e


de algumas aves silvestres. Os adultos
são castanho-escuros, com asas
afuncionais e pelos no corpo

Causa estresse e anemia


nas aves. É transmissor
do protozoário
Haemoproteus columbae.
Liptotena
Bizus
• Stomoxy= probócida maior que a cabeça, abdômen de
listras horizontais;
• Haematobia= bem pequenina (minúscula, lembra um
mosquitinho);
• Musca domestica= listas no tórax, asa de cotovelo, abdômen
amarelo;
• Pseudolynchia= parece uma nave espacial (asa delta);
• C.hominivorax= são azuladas, com 3 listras pretas;
• C. macellaria= são azuladas com 3 listras pretas com 2
pompons (polinozidades) no abdômen;
• Crysomya= são esverdeadas, azuladas não tem listras no
tórax; não tem diferenças apenas no remígio da Crysomya.
• Lucillia= mais esverdeada
• Diferença entre Sarcophagidae ( 3 listras no
tórax e abdômen quadriculado) stomoxys(
abdômen em fileira de listas).
• Dermatobia= abdômen azulado;
• Gasterophilus= parece abelha
• Tabanidae= Asa brilhosa, tem a célula na asa
( tem o “V”).

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