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MOSCAS DE
IMPORTÂNCIA MÉDICA
Disciplina: Parasitologia
Docente: Michelle A. Ribeiro de Freitas
Integrantes
1 Introdução
2 Musca domestica
3 Stomoxys calcitrans
4 Haematobia irritans
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Diptera
Infraordem: Muscomorpha
Família: Muscidae; Tachinidae; Hippoboscidae;
Subfamílias: Muscinae; Stomoxydinae
INTRODUÇÃO
estrutura cerdiforme denominada “arista” que pode ser nua ou munida de pequenos
pelos.
Têm olhos grandes, separados, nas fêmeas (dicópticos), e geralmente unidos dorsalmente
matéria orgânica, como fonte de alimentos para vários animais e como predadoras de
silvestre;
Importunação de humanos e animais, não só pela deambulação, mas, especialmente, pela
Muscidae
Fonte: DepositPhotos, 2023 Fonte: DepositPhotos, 2023
Nesta família encontramos dípteros de tamanho médio, em geral de cor escura, com
pequenos ornamentos no mesonoto e abdome, calípteras desenvolvidas, hipopleura sem
cerdas, apresentando peças bucais lambedouras ou picadoras, sendo machos e fêmeas
dicópticos, porém as fêmeas apresentam maior afastamento entre os olhos.
Esta família é subdividida em duas subfamílias, conforme o aspecto do aparelho bucal:
Muscinae: moscas com aparelho bucal lambedor; apresentam numerosas espécies, como
Muscina stabulans e Musca domestica.
Stomoxydinae: moscas com aparelho bucal picador-sugador; nela encontramos as seguintes
espécies importantes: Stomoxys calcitrans, Neivamyia lutzi, Haematobia irritans e Glossina
palpalis.
Olhos do macho e da fêmea da Musca domestica
Musca domestica
São colocados em massas
Fenda circular
de 75 a 170 ovos de cada vez
um total de 5 a 8 dias
24 horas
A fase de pupa
dura cerca de 4 a 6
Ambientes úmidos
dias no verão
e quentes Ambientes mais secos
típica
Stomoxys calcitrans
O período pupal é
de 6 a 20 dias
A incubação em geral
Fotos: Fernando Paiva, Luiz Eduardo Roland Tavares, João Batista Catto, Wilson Werner Koller
Stomoxys calcitrans
A S. calcitrans é hospedeira intermediária de alguns helmintos de animais domésticos (Setaria,
Habronema), transmite mecanicamente o Trypanosoma evansi (agente da “surra”, que é uma
doença que ocorre em equinos, camelos e cães na Ásia, África e América do Sul), o Bacillus
anthracis etc., mas é sua hematofagia que realmente é grave.
Ataca animais, como bovinos, equinos, suínos, cães e o homem.
Sua picada é extremamente dolorosa.
O traumatismo provocado pelas picadas sucessivas e próximas causa feridas enormes nas
pernas, no corpo e nas orelhas dos animais. Além disso, incomodados pelas picadas, os animais
deixam de comer, emagrecendo, diminuindo a lactação, e os mais jovens chegam a morrer, com
grande prejuízo para os fazendeiros.
Em muitas regiões costeiras do país constitui praga, picando banhistas. Nessas áreas, costuma
criar-se nos acúmulos orgânicos existentes nas praias e formados por algas e vegetais em
decomposição.
Haematobia irritans
A H. irritans foi introduzida no Brasil em 1978, em Roraima e agora está em
todos os Estados brasileiros.
É também conhecida como "mosca-dos-chifres"
Mosca da família Muscidae bastante semelhante à S. calcitrans, porém, se
difere por ser menor e apresentar os palpos do tamanho da probóscide.
Praga de criação bovina.
Os adultos são ectoparasitas (que se encontram sobre a pele do animal e
suas cavidades).
Tanto os adultos femêas quanto os machos são hematófagos (hábito de se
alimentar de sangue). A hematofagia ocorre entre 10 a 20 minutos.
Pode sugar mais de 30 vezes em 24 horas (noite e dia).
Haematobia irritans
O ciclo biológico da H. irritans ocorre em 30 dias.
A mosca da família Muscidae acompanha o gado, pousada sobre ele e se
ausenta quase que somente para ovipor.
Ovipõe exclusivamente sobre fezes frescas de bovinos.
O período de incubação da larva é de 24 horas em temperatura de 24 a 26°C
e umidade de 100%; (por isso é utilizado as fezes recentes)
A dispersão dessa mosca é principalmente passiva, isto é, pousada sobre os
animais. Entretanto, quando a densidade populacional é muito alta e a
temperatura ambiente está acima de 30°C, pode voar até 10 km.
Ciclo biológico
Haematobia irritans
Cada fêmea
coloca de 4 a 24 ovos
por postura
o em adubo agrícola;
Recolher o esterco de animais (galinhas, bovinos, suínos) em esterqueiras
cabeças de moscas
(Muscidae)
palpos pequenos
palpos grandes
Se alimenta de substâncias
Se alimenta de sangue (é
Habita preferencialmente os
Habita preferencialmente os estábulos Habita preferencialmente os
domicílios currais
FAMÍLIA TACHINIDAE
Distribuição cosmopolita;
Apresenta o maior número de espécies entre os Muscomorpha
(aproximadamente 2684 espécies em 944 gêneros no Novo Mundo);
Importância: Fêmeas fazem a postura sobre larvas de diversos insetos
(Lepdoptera, Coleoptera, etc.)
Considerável interesse no equilíbrio natural e no controle biológico.
Metagonistylum minese: Espécie amazônica que está sendo criada em
laboratório e liberada nas plantações, para controlar a broca provocada pela
Diatraea saccharalis (Lepidoptera).
Também são utilizadas para controle biológico em canaviais.
SUPERFAMÍLIA
HIPPOBOSCOIDEA
Nynicteribidae e Streblidae: Ectoparasitos de morcegos;
Braulidae: Parasitos de colmeias;
Hippoboscidae: Família com espécies de ectoparasitos de pombas e
carneiros;
Não fazem postura de ovos; eles permanecem dentro de uma estrutura
semelhante ao útero, onde as larvas eclodem e se desenvolvem a custa
de glândulas acessórias; quando estão prestes a pupar, são eliminadas
para o exterior, onde ocorre a pupação.
HIPPOBOSCIDAE
Neves, David Pereira. Parasitologia Humana, 13ª ed, São Paulo, Atheneu, 2016.
<http://www.stab.org.br/palestras_de_pragas_2012/03_ivan_nogueira_mosca.pdf>.
<https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/709719/1/doc125dipter
<https://www.mtciencia.com.br/2019/08/16/a-mosca-do-chifre-sua-