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Dípteros muscoides de
interesse médico
Pés articulados
1.500.000 espécies descritas
Exoesqueleto quitinoso
Classe Arachnida e Insecta
Relação Homem - Artrópode
• Insetos úteis
• Insetos nocivos
– Pragas de plantas cultivadas
– Agentes de Doenças
– Biológicos
Classe Ordem/Família Doença Gênero/Espécie
Insecta Diptera
Calliphoridae (moscas varejeiras) Miíases Cochliomyia
Oestridae (mosca do berne) Deramtobia hominis
Siphonaptera
Tungidae Bicho-de-pé Tunga penetrans
Anoplura
Pediculidae Pediculose Pediculus
Phthiridae Chato Phthirus pubis
Hemiptera
Cimicidae Dermatose Cimex lecticularius
Arachnida Acarina
Sarcoptidae (ácaros) Sarna Sarcoptes scabiei
– Químicos
– Vetores mecânicos
Ordem Diptera
Infraordem Muscomorpha
Família Muscidae
Família Calliphoridae
Família Oestridae
Muscidae
Muscomorpha
Brachycera
Oestridae
Stratiomyidae
Tabanomorpha Tabanidae
Rhaginonidae
Mutucas Asilidae
- Importância dos dípteros muscoides
Peças bucais
Picador-sugador
Lambedor
Diferenças entre os dois grupos de moscas
Tabanomorpha Muscomorpha
Adulto Pupa
Tabanomorpha (Tabanidae= mutucas)
Até 3 cm
♀hematófagas
♂fitófagos Biologia:
Hábitos diurnos, abundantes durante o verão
Oviposição: rochas ou plantas aquáticas
Desenvolvimento larval lento (1-3 anos)
Tabanomorpha (Tabanidae= mutucas)
- Irritação
Tabanomorpha (Tabanidae= mutucas)
- Veiculação e ovos do berne
- Vírus (anemia em equínos)
- Trypanosoma equinum (mal das cadeiras)
- hospedeiro intermediário (Chrysops sp.) de Loa loa na África.
Infraordem Muscomorpha
(=Cyclorrhapha)
Família Muscidae
Subfamília Muscinae
Musca domestica
Sinantrópico e endofílico
6 a 8 mm
4 faixas no tórax e abdômen amarelado
Lambedora
Disseminação mecânica de patógenos como bactérias, cistos
de protozoários, ovos de helmintos – alimentação
(regurgitação), empódios
75-170 ovos
5 – 8 dias
24 horas
4 – 6 dias
Indicadores de baixa qualidade dos serviços sanitários
Armadilhas comerciais
+ barbantes embebidos com inseticidas e açúcar
Moscas causadoras de miíases
Definição: “Infestação/infecção de vertebrados vivos por lavas de dípteros que, pelo
menos por certo período, alimentam-se de tecidos vivos ou mortos do hospedeiro, de
substâncias corporais líquidas, ou do alimento por ele ingerido”.
Pelo menos parte do desenvolvimento sobre ou dentro do hospedeiro.
myie = mosca; ase = doença (bicheira).
Míiases furunculares e traumáticas (zoodermatose)
- cutânea, subcutânea, cavitárias, ocular, anal, vaginal, etc.
Obrigatórias: miíases primárias (dentro ou sobre o vertebrado vivo)
Facultativas: miíases secundárias (matéria orgânica em decomposição e tecido necrosado de
hospedeiro vivo)
Pseudomiíase: “acidental” (ingestão das larvas – “bicho-da-goiaba”)
OBRIGATÓRIAS FACULTATIVAS PSEUDOMIÍASES
- “Varejeiras”
- Arista plumosa
- Corpo metálico
- Peças bucais: lambedor (matéria orgânica)
- Vetores mecânicos de patógenos
- Gêneros Neotropicais importantes: Chrysomya, Cochliomyia, Lucilia e Calliphora
Cochliomyia hominivorax
0,5-1,5cm (maduras)
dois estigmas respiratórios
três espiráculos, além das peças bucais na
extremidade anterior
Cochliomyia hominivorax
Única cópula – postura dos ovos (10-300/dia)
nas aberturas naturais do corpo: narinas,
vulva, ânus e feridas
Miíase é resultante da
destruição dos tecidos pela fase
larval
Miíase Traumática
Miíases Humanas por Cochliomyia hominivorax em
hospitais públicos na cidade do Recife, Pernambuco, Brasil
Miíase nasal e na
perna provocada por
larvas de
C. hominivorax.
Como é feito o
Após limpar a ferida, anestesiar tratamento?
o local e retirar as larvas com Controle da infestação em
auxílio de pinças Tratar as ovelhas nos EUA: criação e
feridas com assepsia e esterilização de machos no
antibióticos. Cirurgia laboratório e posterior soltura
Coleta e processamento em casos de miíases traumáticas
Lesão
Fixação Criação
Adultos
Miíase oral: Cochliomyia hominivorax VIDEO 1 E 2
Miíase Vulvar
(Martinez et al 2003)
Relato de caso
VIDEO 3
- Homem, 34 anos, morador de rua
(EUA)
- VIDEO 4
- 27 anos, homem, Uberlândia, com história de agressão física.
Subfamilia Cuterebrinae
Gênero Dermatobia
Morfologia
Gênero Dermatobia
VIDEO 5
Controle e Tratamento