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Seminário:

Meio Ambiente

● 1. Dados de identificação:

Nome da Escola:
Instituto Estadual de Educação Felipe Roman Ros

Curso:
Ensino Médio-Curso Normal

Série:
3° ano

Título do projeto interdisciplinar:


Preservação do meio ambiente

● 2. Tema:
Meio ambiente e a importância de sua preservação

● 3.Justificativa:
Justifica-se a escolha desse tema " Meio ambiente e a importância de sua
preservação". Por que é importante preservar o meio ambiente?
Por observar que a preocupação com o meio ambiente vem diminuindo cada vez
mais e as consequências só vêm aumentando, lugares lindos estão virando em
nada, a natureza clama por socorro, e os animais estão sofrendo, assim como as
novas gerações também irão. Visando ajudar a conscientizar as pessoas sobre os
impactos ambientais, me propus a pesquisar e elaborar um plano de aula que
conscientize os alunos do Ensino Fundamental do Instituto Estadual de Educação
Felipe Roman Ros, para assim contribuir com o bem do planeta Terra e com a
aprendizagem da disciplina.
Já dizia Mariana Sanches:
"Preservar o meio ambiente é preservar a própria vida humana".

● 4. Delimitação do Tema:
Cuidados com o meio ambiente para a preservação dos seres vivos.

● 5. Problema:
Por que é importante preservar o meio ambiente?

● 6. Hipóteses:
● Realizando pesquisas para compreender o que pode acontecer com a vida
dos seres se o meio ambiente não for apresentado.
● Fazendo leituras para complementar mais a pesquisa.
● Pesquisando como ocorre a degradação ambiental e o que podemos fazer
para acabar com isso.
● Pesquisando os impactos ambientais.
● Criando um plano de aula que incentive a preservação do meio ambiente.

 7. Objetivo Geral:
● Verificar através de pesquisas bibliográficas a importância da preservação do
meio ambiente para conhecer e utilizar as práticas para que ocorra essa
preservação.

 8. Objetivos específicos:

● Pesquisar em livros e documentários como ocorre a degradação ambiental


do meio ambiente e as soluções possíveis para amenizar essa situação.
● Levantar os resultados da pesquisa para saber e conscientizar as pessoas
dos riscos da degradação ambiental.
● Observar como acontece a degradação ambiental na Amazônia
● Oportunizar teatro "A doença da Terra" de Maria Aparecida Pinceratti (que
fala sobre os males que o ser humano causa no meio ambiente e como isso
está prejudicando o planeta Terra) para que os alunos aprendam desde
pequenos que o remédio para degradação ambiental é respeito e amor à
natureza.
● Analisar a compreensão dos alunos em relação ao assunto abordado no
teatro incentivando a empatia, amor e respeito de todos para com o meio
ambiente.
● Elaborar material explicativo abordando o resultado da pesquisa.

 9. Disciplinas envolvidas:
● Ciências
● Língua Portuguesa
● Matemática
● Artes
● Geografia

 10. Metodologia:

A pesquisa vai ser desenvolvida e fundamentada fazendo uso de pesquisas em


livros, revistas, internet, documentários, filmes, etc. voltados ao tema.
 11. Recursos:
A pesquisa será fundamentada fazendo uso dos recursos didáticos da internet e
impressos disponíveis na escola, bem como de filmes e documentários sobre o
tema. O plano de aula aplicado nesse projeto fará uso de recursos recicláveis
para casar com a temática abordada.

 12. Cronograma:
● Orientação e organização do projeto 03/03 a 10/03.
● Escolha do tema e elaboração do projeto 31/03 a 14/04.
● Seleção e leitura bibliográfica para a fundamentação teórica da pesquisa
21/04 a 05/05.
● Preparo do material para aplicação do plano de aula 25/08
● Entrega para a correção 03/09
● Correção e organização do material necessário para a apresentação dos
resultados da pesquisa 10/09
● Apresentação das pesquisas para a comunidade escolar e avaliação 14/09.

 13. Referências:

Leia o livro de Kurt Kloetzal/ O que é meio ambiente:


https://www.google.com.br/books/edition/O_que_%C3%A9_meio_ambiente/
wwtDDwAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=1&printsec=frontcover
Leia o livro de Carlos Walter Porto Gonçalves/ Amazônia, Amazônias:
https://www.google.com.br/books/edition/Amaz%C3%B4nia_Amaz
%C3%B4nias/CtNnAwAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=1&printsec=frontcover

https://www.nationalgeographicbrasil.com/natgeo-ilustra/amazonia

https://www.ibflorestas.org.br/bioma-amazonico

https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/
bioma_amazonia/porque_amazonia_e_importante/

https://www.scielo.br/j/physis/a/d7YJTBktTyZ8zCdctD9FDGk/?lang=pt#:~:text=
%5B...%5D,ao%20mosquito%20e%20%C3%A0%20doen%C3%A7a

https://www.cpqrr.fiocruz.br/pg/dengue/

A INFLUÊNCIA DO DESEQUILÍBRIO AMBIENTAL SOBRE AS DOENÇAS


TRANSMITIDAS POR AEDES AEGYPTI: https://www.revistaea.org/artigo.php?
idartigo=3515 https://blog.exati.com.br/degradacao-ambiental/#:~:text=A
%20degrada%C3%A7%C3%A3o%20ambiental%20%C3%A9%20um,ocasionando
%20graves%20problemas%20%E2%80%93%20alguns%20irrevers%C3%ADveis

https://fia.com.br/blog/meio-ambiente/amp/

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51317040
https://www.cpt.com.br/cursos-educacao-infantil/artigos/por-que-trabalhar-a-
educacao-ambiental-com-criancas

“Até onde vai a sua participação no aquecimento global? Qual o real raio x das
mudanças climáticas em curso e como podemos - ou não - reverter o caminho para
onde todos seguimos? Essas respostas você encontra neste documentário que traz
especialistas brasileiros enfrentando o debate sobre a alteração do clima e seus
efeitos no Brasil e no mundo.

Assista o documentário https://app.primevideo.com/detail?


gti=amzn1.dv.gti.dcbbb5b8-8449-486c-a704-
5c6e97e89e44&ref_=atv_dp_share_mv&r=web

“Sob a Pata do Boi é um documentário de média metragem (49 minutos), que conta
essa história. Dirigido por Marcio Isensee e Sá, o filme é uma produção do site
((o))eco, de jornalismo ambiental, e do Imazon (Instituto do Homem e Meio
Ambiente da Amazônia). Faz parte de um projeto de jornalismo investigativo que já
dura dois anos e cujas reportagens podem ser lidas neste site.
Assista o documentário:

https://youtu.be/P9wxDs5nvmw

https://app.primevideo.com/detail?gti=amzn1.dv.gti.e0b5800f-049b-92b3-ad6c-
52d926c95dcf&ref_=atv_dp_share_mv&r=web

 14. Conclusões Finais:


A importância da preservação do Meio Ambiente

É de conhecimento geral que o mundo vem enfrentando uma série de


consequências por conta das mudanças climáticas, e elas estão se intensificando
numa velocidade espantosa, sem precedentes e com consequências
potencialmente gravíssimas para os seres humanos e o planeta.
A natureza vem sendo transformada pelo homem que destrói e contribui na maioria
das vezes com o "ultraje ao meio ambiente e as alterações de sua topografia. Há mil
maneiras de pecar, todas elas em longo uso." (Kurt Kloetzal/ O que é meio
ambiente).
Há milhares de anos o homem vem degradando a natureza, passo a passo, através
de agressões como: as queimadas, as derrubadas de florestas, o desenvolvimento
industrial que se tornou o principal responsável pela degradação da natureza e do
meio ambiente.
Vale ressaltar que a nossa saúde está integrada ao meio ambiente, por isso se este
estiver sendo negligenciado, pense, que com ele está sendo destruída
principalmente a vida que inclui, o nosso bem-estar e o de todos os seres vivos,
consequentemente, o futuro deste planeta.
A Degradação ambiental é uma ameaça em potencial nos dias de hoje, pois ela
coloca em risco toda a fauna e a flora existente no mundo e a própria vida
ambiental.
O Painel de Alto Nível sobre Ameaças, Desafios e Mudanças das Nações Unidas,
vê a degradação ambiental como uma das dez ameaças para a existência humana.
Para entender o significado de Degradação ambiental é necessário ter o conceito de
Meio ambiente bem claro em nossa mente.
Segundo o artigo 3º da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, podemos definir
meio ambiente como o “ conjunto de condições, leis, influências e interações de
ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as
suas formas”.
Em suma o meio ambiente seria o local com todos os seres vivos e não vivos.
É o local onde se desenvolve a vida, é a natureza, os recursos naturais. Os seres
habitam e interagem nesse ambiente.
Dessa maneira podemos entender a importância de preservar o meio ambiente e
por que a degradação ambiental é um risco para todos.
E o que seria Degradação ambiental?
"Sabendo-se que a degradação ambiental é definida como qualquer alteração ou
perturbação do ambiente considerada prejudicial ou indesejável." (Wikipédia).
Podemos assim atribuir a degradação ambiental por ações humanas como sendo
resultado de uma superpopulação humana que vem crescendo juntamente com a
poluição que é causada pelos mesmos, desmatamento, queimadas, e, muitas vezes
essas ações e danificações das condições ambientais é resultado de um
consumismo desenfreado e de uma consciência de superioridade de ser "mestre e
dono da natureza". A irresponsabilidade e falta de uma educação que ensine o
papel do ser humano como pertencente ao meio ambiente é uma das causas da
ignorância atual.
Em minha percepção atingimos o estado de degradação ambiental em um bioma ou
ecossistema quando extraímos toda a vida daquele ambiente, impossibilitando que
a vida se regenere ali novamente de forma saudável, assim trazendo sérios
problemas para os seres que terão que se adaptar aquelas condições ou irem viver
em outro local.
Se pararmos para analisar esse evento já aconteceu inúmeras vezes e vem
aumentando. O desequilíbrio ambiental faz com que os animais silvestres invadam
as cidades, e a capacidade de um animal silvestre de se adaptar ao ambiente
urbano é chamada de "Sinantropia".

Dengue e Meio ambiente: Qual a relação?

Podemos ter certeza que a saída de muitos animais da floresta não significa coisa
boa. Sabemos que por conta do desmatamento e queimadas os animais invadem o
perímetro urbano atrás de comida, exemplo disso são os (ratos, pombos, mosquitos,
moscas, abelhas, formigas, vespas, carrapatos, gambás,) esses são todos animais
sinantrópicos que tiveram que se adaptar aos centros urbanos, e muitos deles
trazem doenças aos seres humanos e aos outros animais.
Podemos notar essa relação pela influência que o desequilíbrio ambiental tem sobre
o crescimento desordenado de mosquitos e as doenças transmitidas por Aedes
Aegypti.
Os mosquitos vetores dos vírus Dengue, Zika e Chikungunya pertencem ao gênero
Aedes.
"É a doença viral transmitida por mosquito que se espalha mais rapidamente no
mundo, sendo a mais importante arbovirose que afeta o ser humano, constituindo-
se em sério problema de saúde pública no mundo."
(https://www.rs.gov.br/)
Os sintomas são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares.
Em casos graves, há hemorragia intensa e choque hemorrágico (quando uma
pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluido corporal), o que pode ser fatal.
Fontes: Hospital Israelita A. Einstein e outros.
Segundo a Fiocruz:
"O Aedes aegypti tem se caracterizado como um inseto de comportamento
estritamente urbano, sendo raro encontrar amostras de seus ovos ou larvas em
reservatórios de água nas matas. Devido à presença do vetor no ciclo de
transmissão da doença, qualquer epidemia de dengue está diretamente relacionada
à concentração da densidade do mosquito, ou seja, quanto mais insetos, maior a
probabilidade delas ocorrerem. Por isso, é importante conhecer os hábitos do
mosquito, a fim de combatê-lo como forma de prevenção da doença.
Os ovos não são postos diretamente na água limpa, mas milímetros acima de sua
superfície, em recipientes tais como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas
d’água descobertas, pratos de vasos de plantas ou qualquer outro que possa
armazenar água de chuva. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato
com os ovos e esses eclodem em poucos minutos. Em um período que varia entre
cinco e sete dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo
mosquito."

A doença no Brasil apresenta ciclos endêmicos e epidêmicos, com epidemias


explosivas ocorrendo a cada 4 ou 5 anos. Desde a introdução do vírus no país
(1981) mais de sete milhões de casos já foram notificados. Nos últimos dez anos,
têm-se observado, além do elevado número de casos, o aumento da gravidade da
doença e, consequentemente, de hospitalizações.
A transmissão das doenças por Aedes tem sido foco de bastante repercussão
nesses anos no Brasil, os governos e o Ministério da Saúde têm disponibilizado
diversos estudos e análises sobre a transmissão da doença, além de alertas à
população por meio de folders, cartazes, notícias e reportagens. As campanhas
publicitárias servem de alerta para as práticas incorretas que os cidadãos têm para
com o ambiente e como essas práticas favorecem os criadouros do mosquito.
Sabemos que alguns representantes de cidades e estados investem em políticas
públicas eficazes para acabar com os focos da dengue, estes envolvem a
população para que o objetivo seja alcançado. Mas infelizmente esses esforços não
são por parte de todos, vemos hoje uma grande quantidade de campanhas
publicitárias de culpabilização da população.
[...] ao se chamar a população a combater o mosquito, os governos individualizam a
questão: o culpado direto pela doença seria o mosquito transmissor e o culpado
indireto seria a população, se contraísse a doença, por não ter seguido
corretamente os conselhos de prevenção e combate ao mosquito e à doença. É o
que se chama culpabilização das vítimas para esconder o mau funcionamento dos
serviços públicos e o descompromisso dos governos com tais serviços. (VALLA et
al. 1993, p.26-27).
Do ponto de vista teórico das ações de controle, as campanhas publicitárias se
baseiam no consenso de que a melhor estratégia para o controle do A. aegypti é
priorizar a eliminação dos criadouros urbanos através das ações de manejo
ambiental; e que essas ações devem ser promovidas, o mais possível, pelo
envolvimento comunitário. É nesse sentido que os esforços publicitários buscam,
como objetivo, incentivar e promover esse envolvimento. No entanto, o efetivo
envolvimento popular na eliminação dos criadouros domésticos não é tão factível
como fazem supor as informações vinculadas pela mídia, às vezes, de forma
ingênua ou banal, tais como “é fácil controlar” ou “basta gastar 10 minutos por
semana”.
Se adotarmos um olhar um pouco mais atento, não é difícil perceber a ingenuidade
e inadequação dessas orientações, devido às várias limitações físicas ou
psicológicas nos cidadãos que podem dificultar ou mesmo impedir que eliminem
muitos dos criadouros em suas casas e espaços próximos. Limitações como peso
(obesidade), idade (idosos), doenças, deficiências ou limitações físicas (doenças na
coluna, artrites, acometidos por AVC, amputados, etc.), síndromes, demências,
psicoses, fobias e tantas outras possíveis que dificultam ou impedem as pessoas de
vistoriar todos os criadouros domésticos como ralos, caixas d’água, calhas, sótãos,
poços, cisternas, entulhos nos quintais desprotegidos das chuvas, dentre outros. É
preciso observar ainda que, não raro, muitos dos criadouros do A. aegypti estão em
locais de difícil acesso (WERMELINGER et al., 2008). Especiais dificuldades estão
nas galerias e espaços subterrâneos, como bueiros, poços e galerias de drenagem,
cujo acesso é difícil até mesmo para os profissionais controladores. As pendências
(imóveis permanentemente fechados ou que não se consegue permissão para
vistoriar) (WERMELINGER et al., 2008)
É visível que se cada cidadão fizer a sua parte e ajudar a monitorar e a tentar
erradicar dentro das suas condições os possíveis focos do mosquito da dengue,
isso será uma medida eficaz para o combate e o controle da doença. Mas mascarar
a falta de interesse e ações públicas eficazes e tornar um problema coletivo que é
de responsabilidade governamental para uma "simples" ação individual é mais uma
irresponsabilidade e falta de caráter que quem está no poder tem para com os
cidadãos que os elegeram visando uma melhora na saúde e questões ambientais.
Além das ações simples de conscientização que sugerem aos cidadãos o cuidado
com a água parada para eliminar os possíveis focos de criadouros do mosquito,
devemos refletir sobre o que vimos anteriormente e buscar novas alternativas para o
problema.
Faz-se necessário adotar práticas sustentáveis como reciclagem, coleta,
tratamento, transporte e destino correto dos resíduos, saneamento básico,
pesquisar e conscientizar sobre medidas preventivas que evitem o desmatamento, o
consumo consciente, levantamento epidemiológico, etc.
Pois sabemos que os danos que causamos no meio ambiente tem impacto sobre as
doenças.
Através do cuidado com o meio ambiente e investimento na área da ciência que
conseguiremos conter a reprodução do mosquito Aedes e de outras doenças que
afetam a saúde da população e expõem o pernicioso cenário que a humanidade
encontra-se.

A destruição da Biodiversidade

"Há muito tempo a floresta Amazônica é reconhecida como um repositório de


serviços ecológicos, não só para os povos indígenas e as comunidades locais, mas
também para o restante do mundo. Além disso, de todas as florestas tropicais do
mundo, a Amazônia é a única que ainda está conservada, em termos de tamanho e
diversidade.
No entanto, à medida que as florestas são queimadas ou retiradas e o processo de
aquecimento global é intensificado, o desmatamento da Amazônia gradualmente
desmonta os frágeis processos ecológicos que levaram anos para serem
construídos e refinados.

Ironicamente, enquanto as florestas tropicais úmidas diminuem continuamente, o


trabalho científico realizado nas últimas duas décadas jogou um pouco de luz sobre
os vínculos essenciais que existem entre a saúde das florestas tropicais e o resto do
mundo.

● Filtragem e reprocessamento da produção mundial de gás carbônico


● Entra o gás carbônico, sai o oxigênio
● Floresta Amazônica e o gás carbônico

(A Floresta Amazônica pode curar você)


● Povos indígenas e outros grupos que vivem na floresta amazônica
aperfeiçoaram o uso de compostos químicos encontrados em plantas e
animais.
● O potencial inexplorado das plantas amazônicas

FATOS E CURIOSIDADES
A importância da Floresta Amazônica para o clima local e o clima do planeta

As florestas tropicais e as florestas com árvores mais espaçadas, como o


cerrado, por exemplo, trocam grandes quantidades de água e energia com a
atmosfera e são consideradas importantes para o controle do clima local e regional."

A água liberada na atmosfera pelas plantas por meio da evapotranspiração e a água


que os rios despejam nos oceanos influenciam o clima do planeta e a circulação das
correntes oceânicas. Isso funciona como um mecanismo de retroalimentação: de
um lado, as florestas garantem a manutenção do clima regional, de outro, o clima
garante a sobrevivência das florestas.
Fonte: org.br/natureza

"A Amazônia é superlativa. Com mais de 5,5 milhões de km² apenas na porção
brasileira – o que equivale a cerca de 60% do território nacional –, a floresta suscita
a ideia de um lugar mítico povoado por uma infinitude de espécies animais e
vegetais. Não à toa, é comum associar a região ao título de megabiodiversa. No
entanto, à medida que desmatamento, queimadas e mineração, entre outras
atividades, põem em risco o maior bioma brasileiro, ainda estamos longe de
entender de fato o quão biodiversa é a Amazônia e desvendar o mistério de todos
os seus habitantes" [...]
Fonte: nationalgeographicbrasil
A Amazônia passa pelos territórios do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e
Roraima, e parte do território do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins. A
Amazônia é formada por distintos ecossistemas como florestas densas de terra
firme, florestas estacionais, florestas de igapó, campos alagados, várzeas, savanas,
refúgios montanhosos e formações pioneiras. Mesmo sendo o nosso bioma mais
preservado, cerca de 16% de sua área já foi devastada, o que equivale a duas
vezes e meia a área do estado de São Paulo.

"O desmatamento, as queimadas, a garimpagem, o agropastoreio e a biopirataria


representam os principais problemas ambientais enfrentados pelo bioma
amazônico. O conjunto formado por essas ações devastadoras é responsável por
graves mudanças climáticas em todo o planeta, como o aquecimento global. A
Amazônia é considerada um grande “resfriador” atmosférico e como maior abrigo da
biodiversidade do mundo."
Fonte:https://www.nationalgeographicbrasil.com/

De acordo com o livro:


"Amazônia, Amazônias/ autor: Carlos Walter Porto Gonçalves"
Editora: Contexto.
“Produto de 22 anos de uma pesquisa intensa, crítica e apaixonada sobre
a região. Obra delineada para acabar com mitos sobre a realidade local e
para dar o devido destaque aos protagonistas que se empenham em
promover o desenvolvimento da região.
Nem pulmão do mundo, intocável natureza, nem relíquia que desperta a
cobiça das potências externas; a Amazônia é heterogênea, contraditória,
desigual. Mais do que "Amazônia", são "amazônias" que se desvelam
neste livro ousado e esclarecedor”

Foi idealizando uma reflexão sobre os nossos conhecimentos e pré-conceitos


estabelecidos muitas vezes alheios sobre a realidade da região que decidi trazer os
fatos do livro que falam sobre a questão política, ética, visão de colonizadores que
rondam a Amazônia a anos.

Não podemos simplesmente ver a Amazônia como natureza e floresta, achar


que o seu valor só se dá pela parte explorada e não explorada, por animais e
plantas que podem ser descobertos ou que já foram descobertos e catalogados.
Enxergar como Reserva de Recursos, Futuro do Brasil. A imagem que normalmente
se tem a respeito da região é mais uma imagem sobre a região do que da região. A
região tem sido vista mais pela ótica dos colonizadores do que de seus próprios
habitantes.
Por seu território corresponder a cerca de 54% do território brasileiro, seria assim
um imenso reservatório de recursos naturais, sendo, por isso, vista como o futuro do
Brasil.
O livro fala que “A Amazônia é, sobretudo, diversidade. Em um hectare de
floresta existem inúmeras espécies que não se repetem, em sua maior parte, no
hectare vizinho. Há a Amazônia da várzea e a da terra firme. Há a Amazônia dos
rios de água branca e a dos rios de águas pretas. Há a Amazônia dos terrenos
movimentados e serranos do Tumucumaque e do Parima, ao norte, e a da serra dos
Carajás, no Pará, e há a Amazônia das planícies litorâneas do Pará e do Amapá. Há
a Amazônia dos cerrados, a Amazônia dos manguezais e a Amazônia das florestas.
Habitar esses espaços é um desafio a inteligência, à convivência com a diversidade.
Esse é o patrimônio que as populações originárias e tradicionais da Amazônia
oferecem para o diálogo com outras culturas e saberes. Há um acervo de
complexos conhecimentos inscritos em práticas medicinais, em remédios, em
domesticação de plantas e animais em meio à floresta; na culinária, em plantas
aromáticas e cosméticas, além de uma estética, de complexos códigos para se
relacionar com o desconhecido e com o misterioso, por meio de suas cosmogonias
e religiosidades em que, quase sempre, por todo lado, tudo se relaciona com tudo,
num holismo que vê que a caça e água fugindo, quando a floresta é queimada e,
com isso, vê fugirem seus espíritos.
Há a Amazônia da natureza dessacralizada, pobre de espíritos. Ali o PIB é
maior. A força do rio não está mais no fluxo livre. Ele foi barrado. A energia foi
capturada e destinada aos complexos minerometalúrgicos com as linhas de
transmissão atravessando regiões cujas casas se iluminam com lampiões e velas.
Há uma Amazônia que convive que dialoga, onde o caboclo e o índio se enriquecem
mutuamente, onde o gaúcho, descendente de alemão ou de italiano ou paranaense,
descendente de ucraniano, aprende não a derrubar a mata, mas a conviver com ela.
E do seringueiro que aprende com o gaúcho, com o catarinense, com o mineiro.
Há uma Amazônia da mata e há uma Amazônia desmatada. Nessa há uma
Amazônia do pasto, geralmente do latifúndio, mas também outra, a do camponês
que planta. Há uma Amazônia que mata. Há uma Amazônia que resiste, que "R-
existe".
Há uma nova imagem da Amazônia que fala do conflito e da violência. Que
denuncia o desmatamento e o perigo para o equilíbrio do planeta. Que,
normalmente, descontextualiza a Amazônia dos países dos quais ela é parte.
O que queremos aqui é apenas indicar que as populações dessas diferentes
Amazônias têm um capital de conhecimentos, não a ser demarcado e isolado de
seus países, seja como um museu, seja como uma reserva de natureza ou de
cultura. Há um projeto de sociedade que deles emana. Que requer do não
amazônida, seja de onde ele for, brasileiro ou não, sobretudo o fim dos pré-
conceitos e que se reconheça, definitivamente, que essas populações são
portadores de um acervo de conhecimentos que é o trunfo do diálogo com o mundo
e que deve ser a base de qualquer proposta de desenvolvimento que se queira
sustentada pelos diretamente envolvidos e implicados.
Há várias Amazônias na Amazônia, muitas delas contraditórias entre si. Há
que se optar por aquelas que tornem possível uma vida melhor, não só para os seus
habitantes, mas também para o planeta. Poucas são as regiões do mundo que tem
esse trunfo. E esse caminho passa necessariamente por incorporar suas
populações aos direitos básicos de cidadania, oferecendo-lhes condições de fazer
melhor o que já sabem, além, de buscar novos caminhos a partir da experiência
acumulada. A Amazônia exige uma visão complexa do meio ambiente que não
dissocie ecologia de justiça social, da cidadania.
É nesse Amazônia de múltiplas comunidades indígenas, caboclas,
ribeirinhas, extrativistas, negras remanescentes de quilombos, de mulheres
quebradeiras de coco de babaçu, de migrantes recém-chegados que, tal e qual o
migrante de ontem, se vê desaparelhado culturalmente para viver com
ecossistemas extremamente delicados e complexos a serem descobertos. ” (Carlos
Walter Porto Gonçalves)

Belém, Pará, Brasil

Composição: Edmar Rocha

Vão destruir o Ver-o-Peso e construir um shopping center


Vão derrubar o Palacete Pinho pra fazer um condomínio
Coitada da Cidade Velha que foi vendida pra Hollywood
Pra ser usada como um albergue num novo filme do Spielberg

Quem quiser venha ver


Mas só um de cada vez
Não queremos nossos jacarés
Tropeçando em vocês

A culpa é da mentalidade
Criada sobre a região
Por que que tanta gente teme ?
Norte não é com "M"
Nossos índios não comem ninguém
Agora é só hambúrguer
Por que ninguém nos leva a sério ?
Só o nosso minério ?
Quem quiser venha ver
Mas só um de cada vez
Não queremos nossos jacarés
Tropeçando em vocês

Aqui a gente toma guaraná quando não tem Coca-Cola


Chega das coisas da terra que o que é bom vem lá de fora
Transformados até a alma sem cultura e opinião
O Nortista só queria fazer parte da nação
Ah, chega de malfeituras
Ah, chega de triste rima
Devolvam a nossa cultura
Queremos o Norte lá em cima
Porque, onde já se viu? Isso é Belém
Isso é Pará
Isso é Brasil

O autor do texto cita que diversas temáticas sempre giraram em torno da


Amazônia, mas nenhuma levando em conta o futuro e o desejo de suas populações
seu bem-estar e a biodiversidade, a cultura e as tradições. A ganância e a sede por
explorar espaços demográficos vazios como era propagado reinava. Nos últimos
tempos a temática ambiental entrou em jogo e diversos países surgiram camuflando
seus interesses e cobiças através de debates sobre a preservação da região,
debates que esquecem que ao falar da Amazônia devemos ouvir os verdadeiros
pertencentes da terra pois é o futuro da diversidade que está em jogo.
“ Tenta-se enquadrar a Amazônia como uma questão de soberania nacional, em
que o que menos importa é a sua realidade regional mesma, particularmente das
suas populações que, na visão dominante sobre a região, parece estar perdida sob
a floresta ou vivendo em estado de natureza”
Pessoas alheias as realidades da região são os protagonistas, próprios
ventríloquos. Entre esses destacando-se os ecologistas e lideranças sindicais da
Alemanha, Itália, Espanha, Dinamarca e outros países que procuram apoiar as lutas
travadas por essas populações amazônidas. “De fato, novos agentes participam
desse novo debate sobre os destinos da região.
Desse modo tornou-se extremamente complexo o debate em torno da
Amazônia. Já não se pode opor simplesmente os brasileiros e aos estrangeiros,
como um certo tipo de nacionalismo estreito costuma ver o problema. Hoje,
podemos encontrar tanto entre brasileiros, amazônidas e não amazônidas, como
entre estrangeiros aqueles que têm uma visão mais ambientalista para o futuro da
região, como aquelas que querem transformar a região em pastagem ou plantação
de soja ou exploração de madeira. Não podemos dizer que são os estrangeiros que
querem manter a Amazônia intacta, ecologizando-a, ou que são os brasileiros que
querem derrubar a floresta. Tanto lá fora como aqui temos posições comuns sobre
os destinos da região, o que, com certeza, torna o debate mais complexo do que o
raciocínio maniqueísta que, infelizmente, tem predominado. ’’
‘’. Na verdade, em torno da Amazônia se trava um interessante debate não
só acerca da região, mas sobre o próprio futuro da humanidade e do planeta. E isso
num momento em que o Primeiro Mundo, onde o atual modelo de desenvolvimento
parecia ter dado certo, ocorrem questionamentos sobre a natureza do seu modelo
civilizatório, inclusive pela pressão que exerce sobre os recursos naturais do
planeta, pela emissão de gases que aumentam o “ efeito estufa’’ ou destroem a
camada de ozônio; pela perda da riqueza de biodiversidade, além de outros efeitos
promovidos por um modelo que, visando o lucro, estimula o consumismo.
Ao expor fatos e debater sobre o assunto, precisamos ter uma opinião livre
de qualquer pré-conceito que possamos ter para não disseminar informações que
costumam circular no conhecimento popular. Foi pensando nisso que decidi trazer
informações a mais sobre a problemática que atingi a Amazônia, pois, precisamos
saber qual é a Amazônia que falamos e defendemos.

A MANCHA VERDE

Por que as pessoas continuam desmatando as áreas de reservas florestais


da Amazônia se hoje temos leis de proteção ambiental? Qual é a principal causa do
desmatamento dessas áreas?
O que contribuiu para essa visão nacionalista de colonizadores no Brasil?
Quais medidas poderiam ser efetivadas para a proteção dessas áreas
devastadas?
Quem deve ser responsabilizado? O dono multimilionário ou funcionário que
colocou fogo recebendo ordens?
A delicadeza do ecossistema.
Ao longo da construção desse texto me proponho a responder todas as
questões que foram levantas. Antes acho de grande relevância o debate sobre
documentário “ Sob a pata do boi” de 2018. Sobre o consumo, desmatamento, falta
de ações públicas.

Achei pertinente por traçar uma linha do tempo entre desde a época que o
Brasil incentivou a vinda de pessoas de todas as regiões para desmatar as áreas
florestais da Amazônia e movimentar a economia, até o atual cenário de carência
ações públicas e de incentivo para uma visão mais ambientalista para o pecuarista e
para o empresário que ganha cada vez mais manipulando seus habitantes. Também
fala de como a atividade pecuarista é um problema para o meio ambiente, do ponto
de vista de algumas pessoas do documentário essa ação gera trabalhos, famílias
dependem dessa atividade por ela já estar implantada na economia a muito tempo.
Mas para quem consome carne e exerce essa atividade existe maneiras que as
políticas e ações públicas do Brasil deveriam adotar e incentivar para o consumo
não estar ligado ao desmatamento de ecossistemas tão delicados. A floresta
Amazônica precisa do que não teve lá atrás no passado, uma visão ambientalista,
um plano de estado efetivo que vise o bem-estar da floresta e dos seus habitantes.
Precisa incentivar por meio de ações que as partes desmatadas já são o suficiente
para o agronegócio, por meio da criação de um sistema de rotação isso seria
possível, usando a tecnologia ao nosso favor.
Segundo o documentário: “A Amazônia tem hoje 85 milhões de cabeças de
gado, três para cada habitante humano. Na década de 1970, o rebanho era um
décimo desse tamanho e a floresta estava quase intacta. Desde então, uma porção
equivalente ao tamanho da França desapareceu, da qual 66% virou pastagem. A
mudança foi incentivada pelo governo, que motivou a chegada de milhares de
fazendeiros de outras partes do país. A pecuária tornou-se bandeira econômica e
cultural da Amazônia, no processo, elegendo poderosos políticos para defender a
atividade. Em 2009, o jogo começou a virar quando o Ministério Público obrigou os
grandes frigoríficos da região a se tornarem responsáveis por monitorar as fazendas
fornecedoras de gado e não comprar daquelas que têm desmatamento ilegal. ”
Linha do tempo traçada pelos produtores do documentário:
Década de 1970: Com incentivo oficial, milhares de fazendeiros chegam á região.
Década de 1980: O desmatamento da Amazônia começa a ser monitorado por
satélites
A National Geographic publicou matérias nessa época que a luta pela Amazônia já era uma
batalha sangrenta
Após analisar os resultados da pesquisa é possível notar que ações públicas e recursos
voltados a educação ambiental nas escolas estão com lacunas, ou se fala muito pouco ou
somente se ensina que o meio ambiente são árvores e não devemos jogar lixo nas ruas. É
pertinente o caminho que chegamos no assunto, mas para chegar a uma população mais
consciente e responsável, devemos deixar os conhecimentos enraigados para trás e ir
além. Mostrar para os alunos que as ações humanas têm consequências no meio ambiente,
e estas refletem em nossa qualidade de vida e saúde, prejudicando todos os seres que
habitam no meio ambiente e comprometendo a qualidade de vida das próximas gerações.
Com atividades práticas de plantio e cuidado com o solo aproximamos os alunos a
desenvolver uma relação afetiva, excursões para parques e reservas florestais, ou lugares
degradados para que observem as consequências que tanto falamos de perto, notando
assim que os problemas existem. Palestras, filmes, pesquisas e apresentações para a
comunidade, projetos de conscientização e que também ensinem a transformar esse
conhecimento em ações, são pequenas coisas trabalhadas desde o início da vida escolar
da criança que a torna mais consciente. Trabalhar meio ambiente em uma única semana
para comemorar esse dia, apaga qualquer luz ambientalista que possa surgir nos alunos.
Visando promover estímulos para que os alunos transformassem os conhecimentos
fossilizados em uma visão consciente e afetiva com o meio ambiente em que estão
inseridos, planejei e apliquei um plano de aula focando em incentivar a curiosidade em
pesquisar e adquirir conhecimentos, explorar e zelar, cuidar e adotar ações que podem não
contribuir para a melhoria do todo, mas vão mudar a realidade ambiental deles.
Apliquei as atividades no Instituto Estadual de Educação Felipe Roman Ros, no turno da
tarde com um 2 ano, que tinha como professora titular Andressa Casagrande Sanson.

Plano de aula/ Seminário

Objetivos Específicos:

● Participar de diálogo sobre o meio ambiente, degradação, preservação,


desenvolvendo a criticidade, empatia e consciência ambiental;
● Assistir teatro: "A doença da Terra - Maria Aparecida Pinceratti", compreendendo a
influência do ser humano na natureza e a importância da preservação ambiental;

● Participar de atividade prática de plantio percebendo a importância da preservação


dos recursos naturais para a produção sustentável de alimentos, contribuindo assim
para uma geração mais consciente do respeito ao meio ambiente;

Conteúdos:
● Meio ambiente;
● Importância do plantio de plantas;
● Recursos naturais;

Procedimentos:
● Receber os alunos e colocar a data no quadro;

"Dia, 09 de setembro de 2022".

● Organizar os alunos e fazer a chamada;

● Escrever o tema da aula no quadro:

"Cuidados com o meio ambiente"

● Iniciar uma conversação e anotar as hipóteses;


● Irei perguntar:

1. Para você o que é meio ambiente? O que forma o meio ambiente?

2. Por que é importante a sua preservação e o que se pode fazer para preservá-lo?

3. O que você faz para preservar o meio ambiente?

● Auxiliar os alunos com as respostas:

Respostas:

1. O meio ambiente é o local onde se desenvolve a vida na Terra, ou seja, é a natureza


com todos os seres vivos e não vivos que nela habitam e interagem. É tudo aquilo
que nos cerca, como a água, o solo, a vegetação, o clima, os animais, os seres
humanos, dentre outros.

2. O Meio ambiente nos fornece todos os recursos que precisamos para a nossa
sobrevivência, e para que ele continue fazendo isso, nós precisamos cuidar do
planeta que vivemos.
Dessa forma, o cuidado é extremamente fundamental não apenas para os seres
humanos, mas para todos os seres vivos que habitam nele. Ao colocar o mesmo em
risco, estamos colocando nossa própria vida em risco.
No entanto, é importante que a população também faça a sua parte. Há diversas
atitudes que você pode fazer são simples e fazem uma grande diferença:

3.
● Economize água e energia;
● Não cortar ou podar árvores sem autorização;
● Reciclar;
● Reduzir o uso de plástico;
● Não jogar lixo na rua e nas praias.
● Etc..

● Ao encerrar a conversa passarei no quadro o nome do teatro e da autora:

"A doença da Terra


de: Maria Aparecida Pinceratti"

● Solicitar que as crianças anotem no caderno e explicar sobre atividade;

● Pedir a colaboração de todos e disponibilizar ao final do teatro um tempo para as


perguntas.
● Encaminhar os alunos para a sala de recreação e acomodá-los sentados em duplas
nos colchonetes;

A doença da Terra

Adaptação da história de: Maria Aparecida Pinceratti

Um dia, no Sistema Solar, a Terra começou a tossir: Cof, Cof… Cof…

O Sol, ainda sonolento, acordou apavorado. O susto foi tão grande, que ele começou a
gaguejar:

O-o-o-q-q-que-fo-fo-foi, Terra?

A terra, com a cara abatida, respirava com dificuldade.

O que foi, Terra?

Tornou a perguntar o Sol.

Estou a cada dia pior! Ontem, passei mal o dia todo!

E enquanto falava, olhava bem para o Sol, para ver se ele estava mesmo compreendendo
ou se estava achando que aquilo era muito drama.

Bastante assustado, porém, o Sol correu para buscar um xarope de menta com hortelã. A
Terra, ao ver o remédio deu uma torcidinha na montanha que lhe servia de nariz:
Não, obrigada! Xarope não cura minha doença, não!

O Sol, já meio bravo com tantos chiliques da Terra perguntou com uma voz grave e muito
feia.

O que pode curar você, então?


Cof, Cof.. Cof.. os seres humanos, só os seres humanos!

Respondeu a Terra, sofrida.

Por que os seres humanos?


Perguntou o Sol, curioso.

-Cof, Cof.. Cof… Porque são eles os culpados. Dê uma espiadinha para ver como eles
poluem tudo, desmatam tudo, acabam com tudo.

O Sol deu uma olhadinha para baixo e não gostou nem um pouquinho do que viu.

No Amazonas, os homens cortavam a dona Benta, uma castanheira com mais de cem anos
de idade. No Pantanal, caçavam os animais para vender a pele e o couro e isso colocava as
espécies tão bonitas daquele local em extinção.
Nos rios, os homens jogavam lixo, latas de venenos, matando os peixes, poluindo toda a
água.
Nas cidades grandes, as fábricas e os carros soltavam no ar fumaças pretas que acabavam
com os pulmões de todas as pessoas.

Para você ter ideia, muitas crianças já estão nascendo com problemas de respiração. E os
adultos, Oh, não há pulmão que aguente! Cof, Cof.. Cof..

Quando o Sol terminou de ver tudo isso, escondeu disfarçadamente o vidrinho de xarope,
compreendendo, afinal, que a Terra tinha razão…

O remédio para a doença da Terra não podia ser comprado em nenhuma farmácia. O
remédio para a doença da Terra chamava-se AMOR E RESPEITO À NATUREZA, e isso
era coisa que só se podia ser encontrado no coração das pessoas.

● Finalizando o teatro é importante conversar sobre o que eles entenderam e


relacionar com o tema da aula.
● Após a conversação retornar com os alunos para a sala de aula;
● Escrever no quadro a atividade que será realizada naquele momento:
"Sementeira"

● Dividir a turma em duplas e entregar um rolo de papel higiênico ou papel toalha para
cada aluno;
● Em posse de seu material para a atividade os alunos poderão decorar da forma que
preferirem, utilizando a criatividade;
● Forar as mesas com jornal e passar nas duplas com a terra para que os alunos com
o auxílio de uma pá coloquem na sementeira, após passar com a semente ou
mudinhas da planta e auxiliar em todo o processo do plantio.

● Conversar com os alunos sobre a importância de cuidar do solo, plantar e reutilizar


materiais.
● Colocar todas as sementeiras em uma caixa de papelão e passar as instruções para
o cultivo adequado da planta.
● Solicitar e pedir o comprometimento da turma para o cuidado.
● Acompanhar o crescimento das plantas e assim que ocorrer a germinação distribuir
as sementeiras e pedir o auxílio dos pais na plantação.

Observação: O rolo do papel higiênico é biodegradável e se decompõe fácil no meio


ambiente, é uma ótima opção de material para fazer a germinação das sementes sem
gastar com outros materiais.

Avaliação:
Ao termino das últimas atividades aplicadas na data 06/10/22 , enfatiza-se os
conhecimentos adquiridos sobre o tema, a relação afetiva e consciência de preservação,
participação, atenção, entendimento e empenho para realizar as atividades.
Indagando os alunos ao levantar as hipóteses com perguntas sobre os seus conhecimentos
percebi que os alunos

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