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UNIVERSIDADE ROVUMA
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS, MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO II
Docente:
MSc. Porfírio Américo
Dalton Antonio
Herminio Jose Herminio
Saquina Moises
Titos Constantino
Victosa Elgidio
Capitulo I
1. Introdução
O presente Relatorio de experiências surge no contexto da cadeira de Laboratório II, cujo tema:
Obtenção do Oxigénio no laboratório, que consistiu na decomposição do peróxido de hidrogénio
(H2O2) na presença do permanganato de Potássio (KMnO4)
como catalisador da reacção, assim como a realização do teste de comburência.
O Oxigénio é o elemento químico mais abundante na natureza, superando o conjunto dos demais
elementos químicos, suas ocorrências são: 21% em volume e 23% em peso na atmosfera. 89% em
peso, na água dos oceanos, mares e gelo dos polos 47% da crosta terrestre (até a profundidade de
15 km) e 65% no corpo humano (MONTEIRO, 2012).
Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
Metodologia
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Capitulo II
Fundamentação teórica
Acredita-se ter sido Leonardo da Vinci quem, pela primeira vez, deu conta da existência de
Oxigénio no ar atmosférico. Entretanto, constam os nomes de Joseph Priestley e Carl W. Scheele
como tendo sido eles que, isoladamente, descobriram o oxigénio.
Em 1772, o químico sueco Carl W. Scheele descobriu o oxigénio. Esta descoberta só foi
conhecida em 1777. Ainda em 1772, de forma independente, o químico inglês Joseph Priestley
também descobriu o oxigénio por aquecimento do óxido de mercúrio (II).
O oxigénio é um elemento químico que tem como símbolo químico ˝O˝ (cada molécula contém
dois átomos de oxigénio ˝O2˝), número atómico (Z) = 8 (8 protões no núcleo) e 8 electrões na
electrosfera, tem como massa atómica (A) = 16 u.m.a.
Na sua forma molecular, O2, é um gás a temperatura ambiente, incolor (azul em estado liquido e
sólido), insípido, inodoro, comburente, não combustível e pouco solúvel em água.
O oxigénio é o elemento químico mais abundante na natureza, o seu peso representa cerca de 49%
do peso total de todos os elementos químicos conhecidos e constitui 21% dos componentes do ar
atmosférico.
O Oxigénio é obtido no laboratório a partir de substâncias que o contêm na sua composição.
Assim, quando aquecidas, ou sujeites a outros factores, estas substâncias decompõem-se e
libertam o Oxigénio.
O Oxigénio forma compostos com todos elementos químicos excepto: Hélio, Néon e Árgon.Com
a maioria dos elementos ele reage directamente excepto com halogénio, Ouro e Platina. A
velocidade de interacção do Oxigénio com as substâncias simples como com as compostas
depende da natureza da substância dita e da temperatura (GLINKA, 1988).
Muitas reacções de oxidação são aceleradas pelos catalisadores. Ex:. Na presença de platina
dispersa a mistura do hidrogénio com o oxigénio, inflama-se a temperatura ambiente. A libertação
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A combustão com o oxigénio puro ocorre mais energicamente do que no ar. É um forte oxidante.
É comburente, alimenta a combustão.
Propriedades físicas
O Oxigénio é um gás incolor, inodoro e insipido e pouco solúvel em agua;
Encontra-se na forma diatómica (O2) e mais denso do que o ar;
Número atómico é igual à 8 e Peso atómico é de 15,9994;
Estado de agregação: PF é igual à -218,8ºC e PE é igual à -138ºC
Densidade é igual a 1,425g/l;
Estado de oxidação é igual à -2;
2 H 2 O2 (aq) KMnO
→
4 2 H O (l) + O (g)
2 2
Catalisador é a substância que aumenta a velocidade de uma reacção, sem ser consumida durante
o processo (FELTRE, 2008).
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As suas soluções 2% a 3%, são vendidas como germicidas, manuseia-se sem perigo, contudo, as
soluções com concentração maiores de 20% podem ser muito perigoso devido a sua eventual
violência e explosão da sua composição.
Na 2 O2+ H 2 SO 4 → Na 2 SO 4+ H 2 O 2
A utilização de ácido sulfúrico diluído para dissolver o peróxido de bário faz com que se obtenha
uma solução concentrada de 30% de peróxido de hidrogênio.
Capitulo III
3. Parte Experimental
1 Pisseta
4 Becker de 200ml
1 Erlenmeyer
1 Suporte Universal
1 Mufa
1 Garra
A solucao do acido sulfurico ( H2SO4) encontrada no labororio era de 98%, sendo assim ouve a
necessidade de realizar calculos tentendo a converter a concentracao que estava em percentagem
para molaridade, da seguinte forma:
dxT
%=98%H2SO4 %=100%×T M¿ M=
Mr
1800 g /l ×0,98
98 g/ mol
98 % 1764
V2=250ml T= M=
100 % 98
C2=0,2 T=0,98 M=18 M
d=1.80g/cm3¿ 1800 g /l
Mr de H2SO4=98g/mol
Preparacao
1) Usou -se uma proveta de 10ml e com auxilio de um funil de vidro mediu-se 2,77ml
do acido sulfurico( H2SO4).
2) Levou-se um balao volumetrico de 250ml e com auxilio de uma pisseta que
continha agua destilada colocou-se um pouco de agua no balao volumetrico
3) Levou-se 2,77ml do acido sulfurico( H2SO4) que estava na proveta e colocou-se no
balao volumetrico que continha agua destilada;
4) Homogenisou-se a solucao;
5) Com ajuda da pisseta prefaseu-se o balao volumetrico com agua destilada ate
atingir o minisco.
E assim ja estava preparada a nossa solucao de acido sulfurico( H2SO4) a 0,2M num balao
volumetrico de 250ml.
Procedimento Parte II
Preparacao
KMnO4 pra o vidro de relogio que estava na balanca analitica ate atingir a
quantidade desejada que era de 3,16g;
2) Levou-se um balao volumetrico de 1000ml e com auxilio de um funil transferiu-se
3,16 de KMnO4 pra o balao volumetrico;
3) Com auxilio de um Becker de 200ml transferiu-se agua destilada do balao
volumtrico de fundo rendondo pra uma pisseta;
4) Usou-se um pouco de agua destilada que estava na pisseta e colocou-se no balao
volumetrico que continha KMnO4;
5) Homogenizou-se a solucao;
6) E por ultimo prefaseu-se o balao volumetrico com agua destilada ate atingir o
minisco.
E deste modo ja estava preparada a nossa solucao de KMnO4 a 0,02M num balao
volumetrico de 1000ml.
Procedimento III
Usando o suporte universal, Mufa Garra, Bureta de 50ml, e Erlenmeyer montou-se um aparelho,
como ilustra a imagem a baixo:
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Observações
Prova de comburência.
Levou – se o erlenmeyer com a solucao de KMnO4 e H2O2 e fez – se a prova de comburência com
um palito de fosforo, ( despois de ser aceso e apagado) de emediato segurou-se com uma pinca e
intruduziu-se no erlenmeyer, onde virificou-se o borbulhamento aumentanto, isso relevou a
presenca do gas oxigenio.
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Bibliografia
FERREIRA, Ana Maria da Costa. Química Inorgânica, Universidade de são Paulo, 2014.
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. 5ª ed. Editora Edgard Blücher, 1997.
AFONSO, Amadeu; DOMINGOS, Ernesto. Q8, 2a Edição. Texto Editores, Maputo, 2020