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OXIGÊNIO DISSOLVIDO - OD
rian.campos@estudante.ufcg.edu.br
Campina Grande – PB, 20 de dezembro de 2022.
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Experimento 08: Oxigênio dissolvido - OD
Autores: Felipe Barbosa de Oliveira, Filipp Presley dos Santos Belo, Lucas Rafael Santos Nicolau,
Rian Campos Almeida.
1. INTRODUÇÃO
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Comparar o valor obtido no experimento com o valor teórico;
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Termômetro;
Béquer de 50 mL
Bureta de 25 mL;
2.2. PROCEDIMENTOS
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(Fonte: Própria) (Fonte: Própria)
Observou-se a solução por um tempo, até que a sedimentação atingisse,
aproximadamente, a metade do frasco, indicando que o oxigênio havia decantado.
Em seguida, adicionou-se 1mL de ácido sulfúrico concentrado na solução, com
o intuito de liberar o iodo e, com isso, obter a concentração do oxigênio. Dessa
maneira, foi realizada novamente a mistura por inversão do conteúdo do frasco até
que a solução alcançasse um estado de homogeneidade.
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O estágio final do experimento consiste na titulação por oxidorredução. Para
tanto, adiciona-se a solução padrão tiossulfato de sódio em um béquer, o qual é
prontamente transferido para a bureta até que atinja a marcação zero.
Com isso, é realizada a titulação até que o conteúdo do frasco, que apresenta
uma cor alaranjada, passe para um amarelo “pálido”. Ao atingir este ponto, são
introduzidas 3 gotas do indicador amido na solução e mistura-se a solução. O
processo de titulação encerra-se quando a mistura alcança o ponto de viragem, isto é,
a mudança da tonalidade escura para o incolor.
Por fim, mede-se o volume de tiossulfato de sódio restante na bureta, com o
intuito de obter-se o volume utilizado para o processo de titulação.
Figura 9 – Solução com tiossulfato. Figura 10 – Solução com amido. Figura 11 – Solução após a
titulação.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
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na amostra é o volume de tiossulfato de sódio utilizado. Os resultados do experimento
apresentaram que foram necessários 7,9 mL de tiossulfato de sódio para que fosse
realizada a titulação, então utilizando a fórmula (1) temos:
Após a realização dos cálculos, comparou-se o resultado obtido (7,9 mg/L) com
o resultado esperado, considerando a temperatura de 26ºC (8,11 mg/L). Utilizando o
fator de correção, temos:
7,9
Fc=
8,11
Fc ≅ 0,97
Apesar de serem baixos, as variações entre a concentração obtida por meio dos
experimentos e a concentração esperada podem ter sido ocasionadas por fatores
externos, tais como formação de bolhas e imprecisões durante o processo de titulação,
assim como influência da pressão atmosférica, temperatura e o contato com o ar durante
o experimento.
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De acordo com a legislação da CONAMA, que exige uma concentração de OD
acima de 6 mg/L para a classe II, a amostra analisada se encontra dentro dos parâmetros
necessários para o asseguramento da qualidade da água e preservação da vida aquática.
4. CONCLUSÃO
Neste relatório, foi analisado o oxigênio dissolvido, o qual é de suma
importância para o metabolismo dos microrganismos aeróbicos que habitam as águas
naturais. Nesse sentido, o oxigênio é indispensável para a sobrevivência dos peixes e,
portanto, um excelente indicador de poluição de um corpo hídrico, uma vez que a
presença de agentes poluentes indica que há, naquele espaço, um excesso de materiais
orgânicos, o qual pode resultar no esgotamento de oxigênio – e a morte dos seres vivos
presentes.
O método utilizado para determinar a concentração de oxigênio dissolvido foi
desenvolvido pelo químico húngaro Lajos Winkler, em 1888. A maneira por ele
encontrada consiste no processo de na fixação de oxigênio através de soluções de
sulfato de manganoso que, após oxidado a uma valência alta, forma um precipitado
marrom, o qual indica que o O2 não reagirá com outras matérias presentes na amostra
analisada. Em seguida, há a liberação de iodo, por meio da adição de ácido sulfúrico,
que permite a determinação da concentração de oxigênio através da dissolução das
partículas e o desenvolvimento de uma coloração amarelada.
Ademais, a técnica da titulação por Óxido-Redução é indispensável para a
determinação de oxigênio dissolvido, pois, através dela, o iodo liberado é titulado com
uma solução padrão (tiossulfato de sódio), o qual permite, prontamente, a concentração
de OD.
No presente experimento, o valor obtido foi de 7,9 mg/L, o que indica que a
água observada se enquadra nos parâmetros da classe II desenvolvido pela resolução
CONAMA nº 357 de 2005, que não permite valores de OD inferiores a 6mg/L.
Destarte, o resultado atingido não ultrapassa o valor teórico da literatura, o qual
recomenda que, para a temperatura de 26ºC, o valor de concentração seja de 8,11 mg/L.
Possíveis erros relacionados à essa variação podem estar relacionados à fatores externos
como ar atmosférico, erros durante o procedimento, entre outros.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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usando um modelo de qualidade d'água, SisBAHIA®. Departamento de Saneamento
e Saúde Ambiental. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. 2004. Disponível
em: < https://bvssp.icict.fiocruz.br/pdf/leiteaebm.pdf >. Acesso em 15 de dezembro de
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CONAMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente (2005). Disponível em: <
http://pnqa.ana.gov.br/Publicacao/RESOLUCAO_CONAMA_n_357.pdf >. Acesso em
1 de dezembro de 2022.
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FEITOSA, Patrícia H. C. Guia de Laboratório. Universidade Federal de Campina
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