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FUNDAMENTOS DE QUÍMICA
AULA 3
Prof. Eduardo Moraes Araujo
CONVERSA INICIAL
gênios.
Nesta etapa vamos debater mais alguns pontos importantes, como a visão
do modelo atômico
determinar a
posição exata de um elétron, e sim, por meio de cálculos estatísticos, a
provável região
spin (s ou ms)), que permitiriam caracterizar cada elétron pela sua quantidade
de energia.
λ = (h/2me.e.V)1/2
Broglie. Calcule o
comprimento de onda de elétrons que foram acelerados a partir do repouso por
uma diferença de potencial de 1,00 kV. Para resolver essa questão basta aplicar
a seguinte fórmula:
λ= (h/2me.e.V)1/2
diferença de potencial.
Substituindo na
expressão, teríamos o seguinte:
λ = 6,626.10-34Js
/ [2. (9.110.10-31 kg). (1,062.10-19 C). (1,00.103
V)]1/2
Resolvendo os
cálculos, teremos o comprimento de onda igual a:
λ = 3,88.10-11
m
descoberto e
nada mais a acrescentar, o avanço tecnológico não seria possível.
propor diferentes
explicações.
Créditos: Udaix/Shutterstock.
períodos.
Todavia, a partir do momento em que for necessário mais um período, o que pode
ocorrer
possível identificar os
níveis de energia, bem como a quantidade máxima de elétrons para cada um
deles.
n
Níveis
de Quantidade
máxima de Quantidade
prevista de elétrons mediante
(número
quântico
energia elétrons cálculo
principal)
1 K 2 2
2 L 8 8
3 M 18 18
4 N 32 32
5 O 32 50
6 P 18 72
7 Q 8 98
A quantidade de
elétrons máxima por nível de energia é calculada pela fórmula: 2n², em que n =
número
quântico principal, que indica o nível.
2.
Tabela 2 – Relação da quantidade de orbitais necessários em relação à quantidade de elétrons
possíveis
Camada
(ou Quantidade
prevista de elétrons mediante Número
total de orbitais necessários na camada (ou
1 2 1
2 8 4
3 18 9
4 32 16
5 50 25
6 72 36
em
cada “n” (Tabela 3).
n Subnível
do n Distribuição
por nível
1 1s² K
= 2
2 2s²
e 2p6 L
= 2 + 6 = 8
3 3s²
e 3p5 M
= 2 + 5 = 7
Então analisando a
tabela, vemos que a distribuição por níveis fica: K = 2, L = 8 e M = 7, sendo a
M a última, então denominada camada de valência.
Cada orbital tem um formato específico, e “as suas formas nos ajudam a
visualizar como a
densidade eletrônica está distribuída ao redor do núcleo”
(Brown, 2016, p. 241). Para fins didáticos,
geralmente representam-se os
orbitais no formato de quadrados, conforme ilustrado na Tabela 4.
Representação
da quantidade de orbitais
Orbitais Máximo
de elétrons por subnível
(por
quadrados)
s 2
p 6
d 10
f 14
Para se distribuírem
os elétrons nos orbitais, é preciso seguir algumas regras propostas por
Friedrich
Hermann Hund (1896-1997) e Wolfgang Pauli (1900-1958).
Créditos: Zizou7/Shutterstock.
Para os
orbitais p, formados por lóbulos (em formato de halteres), nos eixos x, y e z
(px, py e pz),
números quânticos.
Créditos: porbital.com/Shutterstock.
motivo?
foram adicionados,
mas dessa vez com spin invertido.
Compare com o exemplo 2, que está errado, em que foram colocados dois
elétrons no primeiro
orbital, mesmo que com spin diferentes, uma seta para cada
sentido, o que estaria certo; porém, no
último orbital não foi colocado nenhum
elétron, então não foi até o fim para depois retornar
O exemplo 3 também está incorreto, pois, mesmo que tenha ido até o
final, colocando os
elétrons, no último orbital o spin estava invertido (seta
com sentido diferente dos outros dois
sentido de elétron), e
sim em permanecer até o fim como iniciou.
NA PRÁTICA
1. Considere um átomo
neutro no estado fundamental que tenha a seguinte distribuição
eletrônica: 1s2
2s2 2p6 3s2 3p5. Com base em tal
distribuição, indique o número de orbitais
2. Calcule o comprimento
de onda de elétrons que foram acelerados a partir do repouso por uma
diferença
de potencial de 2,5 kV.
3. Indique as principais
mudanças de pensamento em relação à evolução dos modelos atômicos
desde Dalton
até o modelo atual. Para responder, indique a mudança do cientista com a visão
ordem
crescente de comprimento de onda: luz infravermelha, luz verde, luz vermelha,
ondas de
FINALIZANDO
A ciência não está estagnada, e as teorias dos cientistas foram modificando
a visão do que se
REFERÊNCIAS