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Laura Lizabello Silva

Luana Egêa Monteiro


Luara De Andrade Gonçalves
Taila Tainara Bueno De Lima

RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE FÍSICA MODERNA


Linhas Espectrais de Emissão e Modelos Atômicos

Bauru
2023
2

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO TEÓRICA 3
2. OBJETIVOS 5
3. PROCEDIMENTOS 6
3.1 Materiais 6
3.2 Métodos 7
3.2.1 Parte 1 7
3.2.2 Parte 2 9
3.2.3 Parte 3 9
4. RESULTADOS E ANÁLISES 11
4.1 Parte 1 11
4.2 Parte 2 12
4.3 Parte 3 15
5. CONCLUSÃO 18
REFERÊNCIAS 20
3

1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
As linhas espectrais de emissão referem-se ao espectro de luz emitido por
átomos ou moléculas quando eles fazem a transição de um estado de energia mais
alto para um estado de energia mais baixo. Essas linhas espectrais são
características e distintas para cada elemento químico, tornando-se uma ferramenta
poderosa na identificação e análise da composição das substâncias. Além disso, as
linhas espectrais têm desempenhado um papel fundamental na confirmação dos
modelos atômicos, que buscam descrever a estrutura interna dos átomos.
No século XIX, os cientistas Gustav Kirchhoff e Robert Bunsen começaram a
estudar a luz emitida por diferentes elementos químicos quando aquecidos. Eles
observaram que essa luz era composta de linhas espectrais discretas, cada uma
com um comprimento de onda específico, como nos exemplos da Figura 1. Essas
linhas espectrais são características de cada elemento químico, o que significa que
os átomos de cada elemento emitem luz com comprimentos de onda específicos.
Esse resultado sugeriu que os átomos possuíam níveis de energia quantizados, ou
seja, que a energia dos átomos podia ser representada apenas por certos valores
discretos.

Figura 1 - Representação dos espectros de emissão de diferentes elementos

Fonte: SLIDEPLAYER, 2023.


4

O conceito de quantização de energia foi um marco importante na física


moderna, pois ajudou a explicar a estrutura e o comportamento dos átomos. Ele
também contribuiu para o desenvolvimento dos modelos atômicos, como o modelo
de Bohr, que foi o primeiro modelo a explicar com sucesso os espectros de emissão
dos átomos e que introduziu órbitas quantizadas e níveis de energia para os
elétrons, e o modelo mecânico-quântico, que descreve os elétrons como
distribuições de probabilidade em torno do núcleo.
Bohr formulou um modelo que integra elementos da teoria quântica e da física
clássica para explicar o espectro de emissão do átomo de hidrogênio. Segundo o 2º
de seus postulados, em LIRA (2023):
“Radiação de frequência bem definida é emitida por um sistema atômico
quando há transição de elétron entre camadas. Sendo a energia total liberada pela
transição desse elétron definida por E = h.υ, onde υ = frequência da radiação (em
hertz) e h = constante de Planck (em J.s).”
A energia só é emitida ou absorvida por um elétron quando ele muda de um
estado de energia permitido para outro. Essa energia é emitida ou absorvida como
um fóton (cada elétron absorve ou emite um único fóton), cuja energia é E = h.υ (5º
Postulado: “O estado no qual a energia emitida é máxima deve ser, também, um
múltiplo inteiro da constante de Planck corrigida para um movimento circular em
relação ao momento angular do elétron”). Ou seja, já que os estados de energia são
quantizados, a luz emitida por átomos excitados também é quantizada e aparece no
experimento como o espectro de linhas difratado pela rede.
Assim, de acordo com o 4º Postulado (“As possíveis órbitas descritas por
elétrons em torno do núcleo atômico são múltiplos inteiros de h/2π. Inclusive nas
órbitas provenientes de uma transição”), como as órbitas são sempre múltiplos
inteiros de h/2π, as energias máximas emitidas quando o átomo é excitado, mais
precisamente, quando um elétron realiza salto quântico, também são proporcionais a
h/2π. p, com p = momento angular do elétron. Essas transições entre os níveis de
energia são responsáveis pelas características observadas no espectro de emissão
e podem ser conhecidas como série de Balmer, vista na Figura 2, junto às séries de
Lyman e Paschen.

Figura 2 - (a) Diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogênio, mostrando os sete níveis
estacionários de menor energia e as quatro primeiras transições das séries de Lyman, Balmer e
5

Paschen. (b) Linhas espectrais correspondentes às quatro primeiras transições das três séries.

Fonte: Tipler e Llewellyn, 2014.

Bohr nos dá que o valor de energia para cada estado excitado é dado por:
−18 1
𝐸 = (− 2, 18 . 10 𝐽) . ( 2 )
𝑛

Onde n é o número quântico principal (n = 1, 2, 3…). Segundo o modelo de


Bohr o comprimento de onda λ da luz de uma linha espectral se dá por:

1 1 1
λ
= 𝑅ℎ( 2 − 2 )
𝑛𝑓 𝑛𝑖

onde 𝑅ℎ é a constante de Rydberg-Ritz para o átomo de Hidrogênio.

Figura x - Representação dos níveis de energia e espectros de emissão e absorção do hidrogênio


6

Fonte: Cartuja, 2012.

Contextualizar imagem.No século XX, a espectroscopia continuou a se


desenvolver e evoluir, consolidando-se como uma ferramenta essencial para a
pesquisa científica, como por exemplo, sua contribuição para com a exploração do
cosmos. A análise das linhas espectrais de estrelas e galáxias permite que os
astrônomos deduzam informações sobre a composição química, temperatura,
densidade e velocidade de objetos celestes. A descoberta da expansão do universo,
por exemplo, foi possível graças à observação de deslocamentos para o vermelho
nas linhas espectrais de galáxias distantes.
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2. OBJETIVOS

2.1 Objetivos Gerais


O objetivo deste relatório é realizar uma análise espectroscópica detalhada de
dois tipos de lâmpadas, lâmpadas de Hidrogênio e de Hélio, através da passagem
da luz por duas redes de difração de 300 linhas/mm e 600 linhas/mm. O estudo
busca obter informações sobre a influências das quantidades de linhas/mm na
emissão das linhas espectrais de cada tipo de lâmpada, entendendo os princípios de
operação de um espectroscópio de difração.
Este relatório descreve os procedimentos experimentais utilizados para
coletar os espectros de emissão de cada tipo de lâmpada, incluindo o uso de um
espectrômetro e a apresentação e tratamento dos resultados obtidos.
Os resultados serão apresentados destacando as linhas espectrais
identificadas em cada espectro e seus respectivos ângulos, sendo a verificação do
modelo de Bohr. Além de aplicar na expressão de Rydberg e Ritz e mostrar as
transições do modelo de Bohr.

2.1 Objetivos Específicos


- Entender os princípios de operação de um espectroscópio de difração;
- Observar as raias características da lâmpada de Hidrogênio, e verificar
as previsões do modelo de Bohr;
- Observar as raias características da lâmpada de Hélio, e comparar com
o espectro conhecido;
- Medir diferentes linhas espectrais de emissão atômica, aplicar na
expressão de Rydberg e Ritz, e identificar as transições com base no modelo de
Bohr.
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3. PROCEDIMENTOS

3.1 Materiais
Os materiais utilizados nos experimentos, estão listados abaixo de 1 a 10:
1. Colimador;
2. Telescópio;
3. Bases Giratórias;
4. Mesa de Espectrômetro;
5. Rede de difração de 300 linhas/mm;
6. Rede de difração de 600 linhas/mm;
7. Lâmpada de Hidrogênio;
8. Lâmpada de Hélio;
9. Fonte de alimentação;
10. Lupa (para a leitura da Escala de Vernier).

Com base nesses equipamentos temos a estrutura da Figura abaixo, segundo


PASCO Scientific (1991), “Gaussian Eyepiece Model SP-9285”, ela auxilia na
simplificação da montagem e do alinhamento das redes de difração com o espectro.

Figura 3 - Representação da “Gaussian Eyepiece Model SP-9285” ou Ocular Gaussiana

Fonte: PASCO Scientific, 1988.


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3.2 Métodos
3.2.1 Parte 1 - Lâmpada de Hidrogênio
Para a realização desta primeira etapa do experimento foi necessário ajustar
o alinhamento do espectrômetro de forma que o colimador ficasse alinhado com o
telescópio. Como mostra a Figura 4 abaixo:

Figura 4 - Alinhamento do telescópio com o colimador.

Fonte: PASCO Scientific, 1991.

Depois, uma lâmpada de hidrogênio foi ligada ao aparato experimental, e,


com o uso do óculos de segurança, foi avistada pelo telescópio a linha espectral
central da lâmpada de Hidrogênio com o auxílio do ajuste fino, alinhado junto à linha
de apoio que marca o centro do telescópio (Imagem 1). Feito isso, foi anotado o
ângulo inicial marcado no goniômetro do próprio equipamento, então a partir deste
momento tem-se que θ𝑖 = 183°10'.

Imagem 1 - Linha espectral central da lâmpada de Hidrogênio.

Fonte: as autoras, 2023.


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Após esse momento, foi acoplada ao espectroscópio, com o auxílio de uma


luva macia, para não prejudicar o aparato, uma rede de difração de 600 linhas por
mm, de forma que a luz emitida pela lâmpada difratasse ao passar pelo colimador
antes de chegar ao telescópio, como mostra a Imagem 2.

Imagem 2 - Laser pela rede de difração

Fonte: http://demonstracoes.fisica.ufmg.br/artigos/ver/99/16.-Difracao-da-luz

Desta maneira, foi-se rotacionando o telescópio a fim de encontrar as linhas


espectrais características do hidrogênio com o ângulo correspondente. Em primeira
instância, o telescópio foi rotacionado para a direita e mais tarde para a esquerda(
sendo, como orientação espacial: olhando pelo telescópio ao rotacionar para direita,
indica-se para o sentido anti-horário e a esquerda indica-se para o sentido horário de
rotação), de forma que pudesse ser notada a simetria dos ângulos de difração para
cada cor do espectro de 𝐻2, para ambos os lados (direita e esquerda). Para cada

espectro encontrado, era anotado o ângulo marcado no goniômetro do aparelho.


Foram encontradas apenas duas linhas espectrais, a violeta, azul e a vermelha,
vistas na imagem 3 e 4 respectivamente.

Imagens 3 e 4 - Laser pela rede de difração


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Fonte: as autoras, 2023.

Assim, depois de anotado os valores de ângulo correspondentes com cada


cor de espectro, trocou-se a rede de difração para uma de 300 linhas por mm e todo
o procedimento foi repetido, de mexer o telescópio para a direita e em seguida para
a esquerda à procura dos espectros. No caso da rede de difração de 300 linhas por
mm, foi possível encontrar mais cores entre elas, violeta, azul, verde e vermelho,
nesta situação também foi anotado os valores dos ângulos correspondentes com as
cores dos espectros.

3.2.2 Parte 2 - Lâmpada de Hélio


Para a segunda parte do experimento, com o Espectrômetro colocado sobre
uma superfície plana, com a Lâmpada de Hélio ligada a alimentação, realizamos o
alinhamento do Telescópio com o Colimador, ajustamos o foco da objetiva, como
mostra a Figura 5 mais abaixo.
Dando seguimento foi inserido entre Telescópio e o Colimador redes de
difração de 300 linhas por mm e 600 linhas por mm para realização da análise
espectral. Para que fosse possível visualizar as linha de emissão, o Telescópio é
rotacionado lateralmente até que se possa visualizar uma linha espectral, assim
colhemos a posição de todas as linhas, de acordo com a diferença em relação ao
ângulo inicial do alinhamento com o Colimador e a Lâmpada, essa angulação é
colhida pelas Escalas de Vernier (Figura 5), presentes na lateral da mesa. Esse
procedimento é realizado tanto para a linhas localizadas à direita, quanto as linhas
localizadas à esquerda da linha central de referência da Lâmpada.
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Figura 5 - Leitura para as Escalas de Vernier

Fonte: PASCO Scientific, 1991.


Legenda correta: 172º20’ + 12º30’ = 172º32’30’’

É importante dizer que as medidas inseridas nas Tabelas deste relatório foram
lidas na Escala de Vernier em graus e minutos; logo, o erro das medidas estão na
escala dos segundos, ou seja, +- 30” (30 segundos) de incerteza em relação às
medidas obtidas (incerteza = 0,005 mm).

Figura 6 - Esquema da coleta dos ângulos pelas Escalas de Vernier

Fonte: PASCO Scientific, 1991.

Olhando através do Telescópio foi possível visualizar as linhas espectrais,


como podemos observar na Imagem 5, para a Lâmpada de Hélio.
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Imagens 5 - Linha espectral gerada pela rede de difração

Fonte: as autoras, 2023.

Observando a linhas aparentes e anotando os respectivos ângulos para cada


cor do espectro, na rede de 300 linhas por mm foi possível visualizar com clareza
linhas espectrais de primeira e segunda ordem, de terceira ordem já não eram tão
evidentes, então optamos por não incluí-las na coleta de dados. Já para a rede de
600 linhas por mm foi possível visualizar com clareza somente linhas espectrais de
primeira ordem, para a Lâmpada de Hélio, dentre elas pudemos visualizar as cores
violeta, azul, verde, amarelo e vermelho.
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4. RESULTADOS E ANÁLISES

Da equação de Rydberg-Ritz, segundo o modelo de Bohr, descrita na


introdução, pudemos determinar o ni a partir de:

1
𝑛𝑖 = 1 1
(− λ 𝑅ℎ
)+ ( 2 )
𝑛𝑓

Onde o valor do ni foi isolado da fórmula.


Para fins de consulta temos abaixo valores de referência em espectros limites
para cada faixa de cor e seus respectivos níveis para a série de Balmer

Figura 7 - Linhas espectrais do Hidrogênio *A linha Hε situa-se fora da região visível do espectro.

Fonte: Silveira, 2023.


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Figura 8 - Diagrama de níveis de energia para o Hidrogênio

Fonte: Silveira, 2023.

Na série de Balmer, presente nas figuras acima, o comprimento de onda de


valor 656,28 nm corresponde à cor vermelha e a linha Hα. Para as outras cores, o
azul e o violeta correspondem na série de Balmer, 434,05 nm na linha Hγ e 410,17
nm na linha Hδ respectivamentes. No espectro visível, tem-se início no nível 5 para
baixo, assim temos que a cor violeta tende a estar mais próxima do nível 5,
enquanto que a cor azul tende a estar próxima ao nível 4 e, por fim, a cor vermelha
tende a se aproximar de do nível 3.

4.1 Parte 1 - Lâmpada de Hidrogênio


4.1.1 Com rede de difração de 600 linhas/mm
Após a obtenção dos resultados acerca da rede de difração de 600 linhas por
mm, com a lâmpada de hidrogênio, dados os procedimentos já discutidos na
metodologia, os dados obtidos foram inseridos na Tabela 1, que diz sobre os
ângulos e as cores correspondentes do espectro para os lados direito e esquerdo da
variação do aparelho. Visto que a referência dos lados é obtida através do
observador pelo telescópio, obtém-se que a direção da direita está em relação ao
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observador, assim como o sentido da esquerda, ambos partindo do alinhamento


central (183º14’).

Tabela 1 - Dados obtidos e calculados para a lâmpada de Hidrogênio, no desvio para a direita e para
a esquerda, com rede de difração de 600 linhas/mm
Ângulo Inicial =
Direita Esquerda
183,233
Base Base
Ordem Cor Ângulo Ângulo Erro (%)
decimal decimal
violeta 198°07' 198,117 168°33' 168,550 0,055
1 azul 199°51' 199,850 166°43' 166,717 0,027
vermelho 206°02' 206,033 160°39' 160,650 0,059
Fonte: as autoras, 2023.

A Tabela 1 apresenta que para ambos os lados (direita e esquerda) obteve-se


as mesmas cores, sendo elas violeta, azul e vermelho. Mostra também, uma
transformação do valor em graus para o valor decimal a fim de facilitar as contas. Foi
anotado o valor do ângulo inicial, onde foi centralizada a lâmpada, sendo no valor de
183,233 graus em decimal. Realizamos a média das medidas de modo a verificar o
erro das mesmas, e constatamos serem valores muito próximos dos valores obtidos
para cada lado e por fim tem-se o valor do erro da comparação do valor obtido
através da média aritmética e o valor medido inicialmente; com o maior valor de erro
percentual sendo de 0,059% e o menor de 0,027%.
Já a Tabela 2 demonstra a obtenção do valor do comprimento de onda de
cada cor obtida do espectro. Foi repetidos os valores dos ângulos correspondentes
com cada cor e o valor na base decimal, porém com a adição dos valores de ordem,
que demonstra o número da repetição, e o valor do comprimento de onda em metros
e nanômetros, através da expressão abaixo, com θ sendo o valor do ângulo obtido
subtraindo o valor do ângulo inicial θ₀:

−6
λ = 3, 333𝑥10 𝑠𝑒𝑛(𝜃 − 𝜃₀)
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Tabela 2 - Conversão dos ângulos em comprimentos de onda, para a rede de 600 linhas por mm na
lâmpada de Hidrogênio
Base
Lado Ordem Ângulo Cor λ (m) nm
decimal
198°07' violeta 198,117 4,282E-07 428
Direita 199°51' azul 199,850 4,767E-07 477
206°02' vermelho 206,033 6,460E-07 646
1
168°33' violeta 168,550 4,225E-07 423
Esquerda 166°43' azul 166,717 4,739E-07 474
160°39' vermelho 160,650 6,402E-07 640
Fonte: as autoras, 2023.

Pode-se perceber que os valores de comprimento de onda foram condizentes


com as cores obtidas. Agora, para a determinação dos níveis de energia, obteve-se
a Tabela 3 que demonstra a conversão do comprimento de onda para o nível de
energia pela expressão apresentada no início deste capítulo.

Tabela 3 - Conversão dos comprimentos de onda para os níveis de energia


Cor Dλ (m) Eλ (m) Média Nível Inicial
violeta 4,282E-07 4,225E-07 4,254E-07 5,293
azul 4,767E-07 4,739E-07 4,753E-07 4,145
vermelho 6,460E-07 6,402E-07 6,431E-07 3,039
Fonte: as autoras, 2023.

Com a análise dos resultados, obtivemos números satisfatórios em relação ao


embasamento teórico, como os comprimentos de onda na faixa de valor adequada
para cada cor e para os níveis de energia teve-se um resultado também condizente,
no sentido de quanto mais próximo do violeta maior o nível inicial, assim como é
apresentado nas Figuras 7 e 8 presentes no início do capítulo. Para todos os valores
obtidos através do experimento foi possível visualizar que foram resultados próximos
com a referência, que é a série de Balmer, podendo confirmar as cores.

4.1.2 Com rede de difração de 300 linhas/mm


Da mesma forma que a rede de difração de 600 por mm, ao realizar o
procedimento, agora com a rede de 300 linhas por mm, pode-se obter a Tabela 4
com os os resultados obtidos. Com menor densidade de linhas, observou-se 6 linhas
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espectrais, que foram medidas para o lado esquerdo e para o lado direito, do ângulo
inicial. Houve a visualização das cores em duas vezes de cada: Violeta, azul e
vermelho, mudando sua ordem de um para dois, conforme a repetição.
A Tabela 4 indica os valores de ângulos obtidos com as redes de difração de
300 linhas por mm, há o valor das medidas, os ângulos correspondentes com a cor,
seu valor na base decimal, a medida do ângulo inicial medido, (em base decimal) e o
valor do erro percentual das medidas.

Tabela 4 - Dados obtidos e calculados para a lâmpada de Hidrogênio, no desvio para a direita e para
a esquerda, com rede de difração de 300 linhas/mm
Ângulo Inicial =
Direita Esquerda
183,233
Base Base
Ordem Cor Ângulo Ângulo Erro (%)
decimal decimal
violeta 190°37' 190,617 175°59' 175,983 0,036
1 azul 191°34' 191,567 175°06' 175,100 0,055
vermelho 194°28' 194,467 172°13' 172,210 0,057
violeta 198°13' 198,217 168°32' 168,530 0,076
2 azul 200°02' 200,033 166°44' 166,733 0,082
vermelho 206°11' 206,183 160°39' 160,650 0,100
Fonte: as autoras, 2023.

Percebe-se que os valores adquiridos através do cálculo do erro percentual foi


próximo do valor esperado, dando o erro máximo de 0,1% e um erro mínimo de
0,036%, sendo ainda sim, em geral com uma baixa percentagem. Já a Tabela 5
demonstra a conversão dos ângulos em comprimento de onda a fim de, depois,
determinar os níveis de energia. Para isso, utilizou-se da expressão:

−6
λ = 1, 667𝑥10 𝑠𝑒𝑛(𝜃 − 𝜃₀)

onde 𝜃 é o ângulo coletado e 𝜃₀ é o ângulo inicial. Assim, percebe-se que os valores


de comprimento de onda são compatíveis com as cores visualizadas.
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Tabela 5 - Conversão dos ângulos em comprimentos de onda, para a rede de 300 linhas por mm na
lâmpada de Hidrogênio
Base
Lado Ordem Ângulo Cor λ (m) nm
decimal
190°37' violeta 190,617 4,283E-07 428
1 191°34' azul 191,567 4,831E-07 483
194°28' vermelho 194,467 6,493E-07 649
Direita
198°13' violeta 198,217 4,309E-07 431
2 200°02' azul 200,033 4,817E-07 482
206°11' vermelho 206,183 6,498E-07 650
175°59' violeta 175,983 4,206E-07 421
1 175°06' azul 175,100 4,715E-07 472
172°13' vermelho 172,210 6,373E-07 637
Esquerda
168°32' violeta 168,530 4,230E-07 423
2 166°44' azul 166,733 4,733E-07 473
160°39' vermelho 160,650 6,400E-07 640
Fonte: as autoras, 2023.

Agora, realizando a determinação do nível inicial de energia, utilizou-se da


expressão determinada no início deste capítulo. Assim, através da Tabela 6 notamos
que para as cores próximas ao violeta, o nível inicial é aumentado em seu valor. Por
exemplo: o nível inicial do vermelho é próximo de 3 enquanto que o azul, que está
mais próximo do violeta pelo espectro, está mais próximo no nível de número 4.

Tabela 6 - Conversão dos comprimentos de onda para os níveis de energia


Cor Dλ (m) Eλ (m) Média Nível Inicial
violeta 4,283E-07 4,206E-07 4,245E-07 5,326
azul 4,831E-07 4,715E-07 4,773E-07 4,116
vermelho 6,493E-07 6,373E-07 6,433E-07 3,039
violeta 4,309E-07 4,230E-07 4,269E-07 5,236
azul 4,817E-07 4,733E-07 4,775E-07 4,114
vermelho 6,498E-07 6,400E-07 6,449E-07 3,034
Fonte: as autoras, 2023.

E, por fim, dizemos que os valores de nível inicial e o comprimento de onda


para as mesmas cores foram muito parecidos, podendo ser uma indicação mais
forte sobre de fato serem a mesma cor - salvo de variações na tonalidade da cor.
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Quando comparados os dados experimentais aos apresentados nas Figuras 7 e 8


presentes no início do capítulo foi possível visualizar que foram resultados próximos
com a referência, que é a série de Balmer, podendo confirmar as cores.

4.2 Parte 2 - Lâmpada de Hélio


4.2.1 Rede de difração de 300 linhas/mm
Utilizando a Lâmpada de Hélio, alinhada ao Espectrômetro com a rede de
difração de 300 linhas/mm, através da lente da objetiva foi possível visualizar as
linhas espectrais e com o auxílio da Escala de Vernier acoplada ao equipamento,
fizemos a verificação dos ângulos. As observações e cálculos com a lâmpada de
Hélio e com rede de difração de 300 linhas por mm mostrou 12 linhas espectrais, 6
de primeira ordem e 6 de segunda ordem; as linhas de terceira ordem não foram
incluídas, que também foram medidas para o lado esquerdo e para o lado direito e
feita a média entre elas. Os dados que foram coletados foram inseridos na Tabela 7,
em relação ao alinhamento inicial (182º06’). Em seguida foram calculados os
desvios para cada medida e os convertemos para a base numeral decimal, já que o
utilizaremos para o cálculo do comprimento de onda.
21

Tabela 7 - Dados obtidos e calculados para a lâmpada de Hélio, no desvio para a direita e para a
esquerda, com rede de difração de 300 linhas/mm
Ângulo Inicial =
Direita Esquerda
183,100
Base Base
Ordem Cor Ângulo Ângulo Erro (%)
decimal decimal
violeta 190°40' 190,667 175°35' 175,583 0,014
azul 191°08' 191,133 175°12' 175,200 0,036
azul claro 191°23' 191,383 174°42' 174,700 0,032
1
verde 192°37' 192,617 173°34' 173,567 0,004
amarelo 193°04' 193,067 173°10' 173,167 0,009
vermelho 194°29' 194,483 171°49' 171,817 0,027
violeta 198°27' 198,450 167°49' 167,817 0,018
azul 199°17' 199,283 167°02' 167,033 0,032
azul claro 200°02' 200,033 166°17' 166,283 0,032
2
verde 201°20' 201,333 165°01' 165,017 0,041
amarelo 203°27' 203,450 162°55' 162,917 0,046
vermelho 206°24' 206,400 160°11' 160,183 0,105
Fonte: as autoras, 2023.

A partir das médias, podemos dizer que as medidas à esquerda e à direita


estão em acordo entre si, já que são bem próximas com erros de centésimos na
casa da porcentagem; já as medidas de segunda ordem para a linha espectral
vermelha têm maior diferença entre si, o que resultou em um erro de décimos de por
cento, relativamente baixo e também ajustado com o que se esperava (erros abaixo
de 10%).
Admitimos que estes erros podem ocorrer devido ao ajuste fino da linha
espectral no centro da ocular e à leitura da Escala de Vernier, embora sejam tão
pequenos que se revelam desprezíveis para esta análise.
Com os valores dos ângulos, realizamos a conversão dos mesmo para obter
seu valores em comprimentos de onda, utilizando a equação, para a rede de
difração de 300 linhas/mm:

−6
λ = 3, 333𝑥10 𝑠𝑒𝑛(𝜃 − 𝜃₀)
22

Onde 𝜃 é o ângulo coletado e 𝜃₀ é o ângulo inicial. As conversões e o ajuste


em nanômetros, estão dispostos na Tabela 8 abaixo:

Tabela 8 - Conversão dos ângulos em comprimentos de onda

Lado Ordem Ângulo Cor Base decimal λ (m) nm

190°40' violeta 190,667 4,385E-07 439


191°08' azul 191,133 4,653E-07 465
191°23' azul claro 191,383 4,797E-07 480
1
192°37' verde 192,617 5,506E-07 551
193°04' amarelo 193,067 5,764E-07 576
194°29' vermelho 194,483 6,572E-07 657
Direita
198°27' violeta 198,450 4,407E-07 441
199°17' azul 199,283 4,640E-07 464
200°02' azul claro 200,033 4,849E-07 485
2
201°20' verde 201,333 5,209E-07 521
203°27' amarelo 203,450 5,790E-07 579
206°24' vermelho 206,400 6,586E-07 659
175°35' violeta 175,583 4,356E-07 436
175°12' azul 175,200 4,577E-07 458
174°42' azul claro 174,700 4,865E-07 486
1
173°34' verde 173,567 5,515E-07 552
173°10' amarelo 173,167 5,744E-07 574
171°49' vermelho 171,817 6,516E-07 652
Esquerda
167°49' violeta 167,817 4,389E-07 439
167°02' azul 167,033 4,608E-07 461
166°17' azul claro 166,283 4,817E-07 482
2
165°01' verde 165,017 5,168E-07 517
162°55' amarelo 162,917 5,745E-07 574
160°11' vermelho 160,183 6,483E-07 648
Fonte: as autoras, 2023.

Realizou-se então a determinação do nível inicial de energia pela expressão


determinada no início do capítulo e, através da Tabela 9, notamos que para as cores
próximas ao violeta, o nível inicial é aumentado em seu valor, como já observado
acima.
23

Tabela 9 - Conversão dos comprimentos de onda para os níveis de energia

Cor Dλ (m) Eλ (m) Média Nível Inicial

violeta 4,394E-07 4,361E-07 4,378E-07 4,893


azul 4,613E-07 4,525E-07 4,569E-07 4,450
azul claro 4,846E-07 4,814E-07 4,830E-07 4,040
verde 4,966E-07 5,165E-07 5,066E-07 3,778
amarelo 5,783E-07 5,724E-07 5,754E-07 3,305
vermelho 6,585E-07 6,491E-07 6,538E-07 3,007
Fonte: as autoras, 2023.

Podemos, por fim, dizer que os valores de nível inicial e de comprimento de


onda para as mesmas cores foram muito parecidos que, comparados os dados
experimentais aos apresentados nas Figuras 7 e 8, notamos resultados próximos à
referência (série de Balmer), confirmando as cores de nossa observação.

4.2.2 Rede de difração de 600 linhas/mm


Ainda utilizando a Lâmpada de Hélio, alinhada ao Espectrômetro, agora com
a rede de difração de 600 linhas/mm, através da lente da objetiva foi possível
visualizar as linhas espectrais e com o auxílio da Escala de Vernier acoplada ao
equipamento, fizemos a verificação dos ângulos. As observações e cálculos com a
lâmpada de Hélio e com rede de difração de 600 linhas por mm mostrou 6 linhas
espectrais de primeira ordem, que também foram medidas para o lado esquerdo e
para o lado direito e feita a média entre elas.
Os dados que foram coletados foram inseridos na Tabela 10. A partir das
medidas à esquerda e à direita do alinhamento inicial 182º06’, em base decimal
183,100). Em seguida foi calculado os desvios para cada medida e convertemos
estes desvios para a base numeral decimal, já que o utilizaremos para o cálculo do
comprimento de onda, mais abaixo. A partir das medidas na base decimal para os
dois lados, calculamos a média entre as medidas.
24

Tabela 10 - Dados obtidos e calculados para a lâmpada de Hélio, no desvio para a direita e para a
esquerda, com rede de difração de 600 linhas/mm
Ângulo Inicial
Direita Esquerda
= 183,100
Ordem Cor Base Base
Ângulo Ângulo Erro (%)
decimal decimal
violeta 198°23' 198,383 167°56' 167,933 0,032
azul 199°10' 199,166 167°21' 167,350 0,086
azul claro 200°00' 200,000 166°19' 166,317 0,032
1
verde 200°26' 200,433 165°03' 165,050 0,196
amarelo 203°24' 203,400 163°01' 163,017 0,059
vermelho 206°22' 206,366 160°11' 160,183 0,095
Fonte: as autoras, 2023.

A partir das médias, podemos dizer que as medidas à esquerda estão de


acordo com as medidas à direita, já que são bem próximas com erros de décimos de
porcentagem.
Com os valores dos ângulos, realizamos a conversão dos mesmo para obter
seu valores em comprimentos de onda, utilizando a equação, para a rede de
difração de 300 linhas/mm:

−6
λ = 1, 667𝑥10 𝑠𝑒𝑛(𝜃 − 𝜃₀)

Onde 𝜃 é o ângulo coletado e 𝜃₀ é o ângulo inicial. As conversões e o ajuste


em Nanômetros, estão dispostos na Tabela 11 abaixo:
25

Tabela 11 - Conversão dos ângulos em comprimentos de onda

Lado Ordem Ângulo Cor Base decimal λ (m) nm

198°23' violeta 198,383 4,394E-07 439


199°10' azul 199,166 4,613E-07 461
200°00' azul claro 200,000 4,846E-07 485
Direita
200°26' verde 200,433 4,966E-07 497
203°24' amarelo 203,400 5,783E-07 578
206°22' vermelho 206,366 6,585E-07 658
1
167°56' violeta 167,933 4,361E-07 436
167°21' azul 167,350 4,525E-07 452
Esquerd 166°19' azul claro 166,317 4,814E-07 481
a 165°03' verde 165,050 5,165E-07 517
163°01' amarelo 163,017 5,724E-07 572
160°11' vermelho 160,183 6,491E-07 649
Fonte: as autoras, 2023.

Fazendo uso da fórmula de Rydberg-Ritz para determinação do nível inicial de


energia, como pode ser visto na Tabela 12 calculou-se o nível inicial para cada
comprimento de onda obtido.

Tabela 12 - Conversão dos comprimentos de onda para os níveis de energia

Cor Dλ (m) Eλ (m) Média Nível Inicial

violeta 4,385E-07 4,356E-07 4,371E-07 4,913


azul 4,653E-07 4,577E-07 4,615E-07 4,365
azul claro 4,797E-07 4,865E-07 4,831E-07 4,039
verde 5,506E-07 5,515E-07 5,510E-07 3,439
amarelo 5,764E-07 5,744E-07 5,754E-07 3,305
vermelho 6,572E-07 6,516E-07 6,544E-07 3,006
violeta 4,407E-07 4,389E-07 4,398E-07 4,837
azul 4,640E-07 4,608E-07 4,624E-07 4,349
azul claro 4,849E-07 4,817E-07 4,833E-07 4,036
verde 5,209E-07 5,168E-07 5,189E-07 3,668
amarelo 5,790E-07 5,745E-07 5,767E-07 3,298
vermelho 6,586E-07 6,483E-07 6,535E-07 3,008
Fonte: as autoras, 2023.
26

Com esse dados podemos observar que os comprimentos de onda violetas


estão situados entre o nível 5 e o nível 4, os azuis predominam no nível 4, os
amarelos e vermelhos se situam no nível 3 majoritariamente, enquanto os verdes
estariam entre os níveis 3 e 4. Quando comparamos com a série de Balmer, Ela tem
seu início no nível 5, onde, para o hidrogênio, temos situado o violeta no nível n=5, o
azul em n = 4 e o vermelho em n = 3. Logo temos que as cores correspondentes do
Hélio e do Hidrogênio, encontramos níveis próximos ao esperados para o vermelho,
azul e violeta e quando comparados às Figuras 7 e 8.
27

5. CONCLUSÃO

O experimento foi realizado mais de uma vez, pois a primeira coleta de dados
não foi tão apurada, em função de uma falta de compreensão prévia do
experimento, que foi possibilitada por uma segunda oportunidade de realização e
uma discussão dos dados com o professor. Assim, na segunda medição, os dados
foram obtidos com maior precisão e destreza do grupo, que agora estava
familiarizado com os equipamentos.
Essa estratégia de reprodução do experimento foi válida, já que os dados e os
resultados se alinham, com maior precisão, ao que era esperado, como discutido
acima. Percebe-se então que ao variar a rede de difração, ao invés da lâmpada,
obteve-se as mesmas cores sendo emitidas, com mais ou menos ordens de
grandeza em relação às cores dos espectros de cada lâmpada. Com a Lâmpada de
Hidrogênio conseguimos identificar cores nos espectros do violeta, do azul e do
vermelho, enquanto na Lâmpada Hélio obtivemos cores nos espectros do violeta, do
azul, do verde, do amarelo e do vermelho.
Para a lâmpada de hidrogênio, de certa forma, teve-se uma concordância com
a teoria principalmente sobre os comprimentos de onda estarem dentro da faixa de
valor de cada cor. Para ambos as redes de difração obteve-se as mesmas cores,
alterando-se apenas no fator de ordem, dado a rede de 600 linhas por mm tendo
somente a primeira ordem, já a outra rede de difração de 300 linhas por mm tendo
até a segunda ordem, com uma visão clara de todas as esperadas.
Para a Lâmpada de Hélio, obtivemos uma aproximação satisfatória, quando
comparado ao esperado para a Lâmpada de Hidrogênio, em concordância com a
teoria, quando comparado os comprimentos de onda e ao fato de eles estarem
dentro da faixa de valor de cada cor. Neste caso, para ambas as redes de difração
obteve-se as mesmas cores, alterando-se apenas no fator de ordem, assim como
ocorreu com a Lâmpada de Hidrogênio.
Observando claramente as cores relatadas no experimento, na rede de 600
linhas por mm tendo somente a primeira ordem, e na rede de difração de 300 linhas
por mm tendo até a segunda ordem - já que as demais ordens não foram
visualmente encontradas -, esta variação de quantidade de ordens obtidas pode
estar relacionada com o espaçamento de cada linha, uma vez que trocando a rede
28

de 600 linhas por mm para a de 300 linhas por mm, haverá um espaçamento duas
vezes maior entre cada linha.
Ambas as lâmpadas e ambas as redes comportaram-se dentro do esperado
da série de Balmer para as cores e comprimentos de onda, além de todos os dados
coletados serem compatíveis com seus comprimentos de onda no espectro visível.
29

REFERÊNCIAS

CARTUJA, J. Química 2º Bachillerato. Versão online DocPlayer. Pág. 6. Disponível em


https://docplayer.es/93516974-Quimica-2o-bachillerato.html. Acesso em 05 de outubro de 2023.

EISBERG, R.; RESNICK, R. Física Quântica, Ed. Campus, Rio de Janeiro, 1979.

FOGAÇA, J. R. V. Espectros Eletromagnéticos e Estrutura do átomo; Brasil Escola. Disponível


em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/espectros-eletromagneticos-estrutura-atomo.htm. Acesso
em 05 de outubro de 2023.

LIRA, J. C. L. Postulados de Bohr; InfoEscola. Disponível em


https://www.infoescola.com/quimica/postulados-de-bohr/. Acesso em 09 de outubro de 2023.

‌PASCO Scientific. ADVANCED SPECTROMETER. Instruction Manual and Experiment Guide for the
PASCO Scientific Model SP-9416. Roseville, CA, U.S.A., 1991.

SILVEIRA, M. F. Espectro Atômico - A Série de Balmer: resolução de linhas por rede de reflexão.
Notas de aula. Rio de Janeiro: Instituto de Física da UFRJ, 2023.

SLIDEPLAYER. Espectros de Emissão de Diferentes Elementos; Slideplayer.com. Disponível em:


<https://slideplayer.com/slide/5143283/>. Acesso em 12 de outubro de 2023.

TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R. A. Física Moderna, 6ª edição.São Paulo: Grupo GEN, 2014. E-book.
Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2689-3/. Acesso em 12 de
outubro de 2023.

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