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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL EXERIMENTAL
DOCENTE: Prof. Dr. Adriano Gomes de Castro

TESTE DA CHAMA

GRUPO:
GLÁUCIO VICTOR/20229007553
LUCAS /
JACTAN BRITO/20229023824
WILDENBERG SILVA/20229020395

TERESINA – PI, JULHO de 2022


SUMÁRIO

1. Introdução -----------------------------------------------------------------------------------04
2. Objetivos ------------------------------------------------------------------------------------05
2.1 Objetivo geral--------------------------------------------------------------------------05
2.2 Objetivos específicos----------------------------------------------------------------05
3. Parte Experimental------------------------------------------------------------------------06
3.1 Procedimento experimental--------------------------------------------------------06
3.2 Materiais e Reagentes---------------------------------------------------------------06
4. Resultados e Discussão------------------------------------------------------------------07
4.1 Experimento 1 (Vela coberta com Béquer) ------------------------------------07
4.2 Experimento 2 (Vela em solução de hidróxido de sódio) ------------------10
5. Conclusão------------------------------------------------------------------------------------12
6. Referências bibliográficas----------------------------------------------------------------13
RESUMO

O teste da chama tem uma importância histórica, pois foram responsáveis pela
detecção de certos elementos em amostras minerais. Esse experimento é utilizado
principalmente ao se estudar o modelo atômico de Rutherford-Bohr, e as questões
sobre transição eletrônica. Atualmente ele tem usos principalmente na área da
exploração espacial, na qual é possível detectar a composição de uma estrela a
partir da comparação de seu espectro com o espectro dos elementos químicos.
1. INTRODUÇÃO

O teste da chama é um importante experimento químico, principalmente na detecção


de alguns cátions metálicos. Esse experimento consiste na transmissão de energia
quantizada por meio do calor. Segundo o modelo de Rutherford-Bohr quando um
elétron é excitado, por meio da absorção de energia, ele está em um estado mete-
estável, logo está propicio a voltar para o seu estado original, e ao retornar libera
energia na forma de ondas eletromagnéticas (luz) de frequência característica do
elemento desse átomo. Quando essa energia é proveniente da incidência de
radiação ultravioleta é chamado de fluorescência, todavia se esse fenômeno durar
segundos ou horas temos a fosforescência. Quando a emissão ocorre após uma
reação química que libera energia na forma de luz temos a quimiluminescência.
Como cada elemento emite uma radiação característica, ela pode ser utilizada como
método analítico. Em geral, os metais, sobretudo os alcalinos e alcalinos terrosos
são os elementos cujos elétrons exigem menor energia para serem excitados.

04
2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral


Observar o a luz emitida por cada um dos reagentes, quando aquecidos.
2.2 Objetivo específico
Determinar por meio da cor emitida por esses reagentes, ao receberem o calor da
chama, sua composição.

05
3. PARTE EXPERIMENTAL

3.1 Materiais e reagentes


 Bico de Bunsen
 8 Frascos borrifadores numerados, sendo o último (n°8) uma solução
problema
 Solução de cloreto de cálcio 1,0 mol L-1
 Solução de cloreto de potássio 1,0 mol L-1
 Solução de cloreto de bário 1,0 mol L-1
 Solução de cloreto de sódio 1,0 mol L-1
 Solução de carbonato de lítio mol L-1
 Solução de nitrato de cobre 1,0 mol L-1
3.2 Procedimento experimental
A princípio foi aceso o bico de Bunsen e calibrada a entrada de ar para ser obtida
uma chama azulada quase transparente em sua extremidade superior. Após
alcançada a chama ideal, os frascos foram borrifados do em ordem (n°1> n°8), e os
dados de suas cores foram anotados e registrados por meio de vídeo para
conferência posterior, caso houvesse dúvidas em relação as cores que foram
emitidas quando os elétrons excitados voltaram ao seu nível original

4. RESULTADO E DISCUSSÃO
5. CONCLUSÃO
Ao iniciar os procedimentos com o intuito de observar os espectros visíveis,
concluiu-se que as cores obtidas através dos experimentos apresentaram sutis
mudanças, provenientes de algumas interferências causadas pelo meio.
Deduziu-se então que a teoria que foi proposta por Bohr, que afirmava que quando
um átomo é exposto a chama, o calor excita os elétrons, ou seja, faz com que
passem para níveis de maior energia e, ao voltarem para seus níveis inicias, liberam
energia na forma de luz, teoria essa comprovada por meio dos experimentos
realizados. A metodologia usada foi a mais adequada para o experimento e a
mesma contribuiu para com o êxito da aplicação pratica.
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

6.1http://www.quimica.ufpr.br/paginas/quimica-na-pratica/wp-content/uploads/sites/
35/2020/08/chama_Lumin.pdf
6.2 https://www.manualdaquimica.com/experimentos-quimica/teste-chama.htm

6.3

6.4

6.5 ATKINS, P. W.; JONES, Loretta. Princípios de química - questionando a vida


moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006 .

6.6

ANEXO

Questões
1) Quais os postulados de Bohr?
Os postulados e Niels Bohr são:
 Os átomos percorrem órbitas circulares ao redor do núcleo, chamadas de órbitas
estacionárias;
 Cada órbita circular apresenta uma energia constante, logo os elétrons não absorvem
nem emitem energia ao descreverem uma órbita estacionária;
 Os elétrons são capazes de ocupar apenas os níveis que contêm uma certa
quantidade bem definida de energia (quantum), ou seja, não possuem a
capacidade de ocupar espaços intermediários de energia;
 Ao absorver energia o elétron deve saltar para uma camada mais externa, e
ao retornar ao seu estado original libera o mesmo valor de energia absorvido
no salto quântico. Essa energia apresenta um valor idêntico à diferença de
energia entre as órbitas circulares em questão;
 Elétrons localizados em órbitas mais afastadas do núcleo, possuem maiores
valores de energia.

2) Usando o sódio como exemplo, qual o ΔE dos elétrons que estão sofrendo
essa transição eletrônica?

ΔE = h.f > E = 6,63x10-34. 5,3x1014 > E = 35,13x10-20.

3) Esses testes são conclusivos para identificar um elemento?


Não, uma vez que mais e um elemento emite a mesma coloração quando
submetidos ao aquecimento. Diante disso o teste da chama acaba por restringir o
número de elementos que podem ser identificados.

4) Quando uma espécie não apresenta coloração ao ser colocada na chama,


podemos afirmar que não está ocorrendo transição eletrônica? Justifique.
Não, haja vista que essa espécie pode estar emitindo radiação no espectro não
visível ao olho humano. O olho humano detecta a radiação eletromagnética na faixa
entre 400nm (luz violeta) a 700nm (luz vermelha).

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