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SUMÁRIO GERAL
UNIDADE - 1: O plano
(1.1) Introdução
(1.7) Aplicação
UNIDADE - 2: Cônicas
(2.1) Introdução
(2.2) Circunferência
(2.3) Parábola
(2.4) Elipse
(2.5) Hipérbole
(2.7) Aplicação
UNIDADE - 3: O espaço
(3.1) Introdução
(3.9) Aplicação
(4.1) Introdução
(1.1) Introdução
(1.7) Aplicação
1.1 Introdução
9
10
y
....................... P
....................
x
2° quadrante 1°quadrante
3° quadrante 4° quadrante
................................
B
..............................................
.........................
..............................................
A C
.................................
y
A + B = (a1 + b1 , a2 + b2 ).
15
1. (Associatividade) A + (B + C) = (A + B) + C;
2. (Comutatividade) A + B = B + A;
4. 1 · A = A, para todo A ∈ R2 .
B C
A D
1 1
B − A = C − D ⇔ B + D = A + C ⇔ (B + D) = (A + C).
2 2
A = A − O = A − [(−B) + B] = [A − (−B)] − B = (A + B) − B,
B A+B
ANOTE:
................................ O A
................................
Figura 1.9: Vetor soma
................................
................................
Desse modo, a adição de dois vetores A e B, não nulos e não
................................
colineares, é um vetor que se situa numa diagonal do paralelogramo
................................
determinado por A e B.
................................
Dados A, B, C, D ∈ R2 , dizemos que os segmentos AB e CD são
paralelos se estão contidos em retas paralelas, e colineares, se estão
−→
contidos na mesma reta. Agora considere segmentos orientados AB
−−→
e CD, diz-se que eles têm a mesma orientação quando são paralelos
ou colineares e os segmentos AC e BD não se intersectam. Esta
definição não faz sentido quando os segmentos AB e CD são coli-
neares. Neste caso, diz-se que eles têm mesma orientação se uma
⇀ ⇀
das semi-retas AB e CD está contida na outra.
A B
C D
−→ −−→
Definição 1.4.5. Diremos que dois vetores AB e CD são equipolentes
−→ −−→
e escrevemos AB ∼ CD, se têm mesmo comprimento, são paralelos
ou colineares, e têm mesma orientação.
−→ −−→ −→ −−→
Proposição 1.4.6. Sejam AB e CD vetores em R2 . Então, AB ∼ CD
se, somente se, B − A = D − C.
Q=(B−A)+P B
P A
.............................................. C
............................................
................................................
B
...................................................
.........................
A D E
−→ −−→
Sejam AB e CD dois vetores paralelos ou colineares, então os
−−→ −−→
vetores OP1 e OP2 , onde P1 = B − A e P2 = D − C, são colineares.
Donde concluı́mos que os pontos O, P1 e P2 estão alinhados. Pela
proposição acima, este fato ocorre somente quando existe λ ∈ R tal
que B − A = λ(D − C).
−→ −−→
Consequência: Dois vetores AB e CD são paralelos ou colineares
se, somente se, existe λ ∈ R tal que B − A = λ(D − C).
Considere A = (a, b), não nulo, e λ ∈ R. Segue da proposição 1.4.8
que os vetores A e λA são colineares, isto é, os pontos O = (0, 0),
A = (a, b) e λA = (λa, λb) são colineares.
y .A
A
√
A distância de A à origem é igual a d(O, A) = a2 + b2 . Por con-
seguinte, a distância de λA = (λa, λb) à origem é igual a :
p √
d(O, λA) = (λa)2 + (λb)2 = |λ| a2 + b2 = |λ|d(O, A).
P
Q
ANOTE:
O
................................
................................
Figura 1.14: Segmentos perpendiculares
................................
................................
A fórmula da distância entre dois pontos nos permite escrever esta
................................
equação como
................................
................................ (b1 − a1 )2 + (b2 − a2 )2 = a21 + a22 + b21 + b22 .
C’
A’
A
Q P
hA, Bi = a1 b1 + a2 b2 .
Exemplo 1.5.2. Dado o vetor (a, b), temos que o vetor (−b, a) é sem-
pre perpendicular a ele, ou seja, h(a, b), (−b, a)i = a(−b) + ba = 0.
1. |A| ≥ 0;
|α|
|B| = |λ| · |A| = |A| = |α|.
|A|
Exemplo 1.5.3. Acharemos um vetor com norma 2, mesma direção e
2
sentido contrário ao do vetor A = (1, 2). Tomando λ = − |A| = − √25 , o
Augustin - Louis sinal negativo é devido à exigência do sentido ser contrário, então o
Cauchy (1789- vetor B = λA = − √2 , − √4 é o vetor procurado.
5 5
1857) deixou cerca
Já o item (1), do lema anterior, será usado para provarmos uma
de 800 trabalhos
ferramenta (teorema abaixo) muito útil na resolução de problemas
entre livros e arti-
matemáticos.
gos, cobrindo quase
todos os ramos da Teorema 1.5.3 (Desigualdade de Cauchy-Schwarz). Para quaisquer
2
matemática, um vetores A, B ∈ R vale a seguinte desigualdade
feito talvez só
|hA, Bi| ≤ |A| · |B|.
superado por Euler.
24
hA + tB, A + tBi ≥ 0, ∀ t ∈ R.
Segue que p(t) = |B|2 · t2 + 2hA, Bit + |A|2 ≥ 0, para todo t ∈ R. Então,
o discriminante da função quadrática p é não positivo. Portanto,
|A + B|2 = hA + B, A + Bi
= (|A| + |B|)2 .
1 Q’
P
0 P’
Assim sendo, o conjunto dos pontos X(t) tais que X(t) = P + tA,
em que t ∈ R, é a reta que passa no ponto P na direção do vetor A.
Chamaremos t de parâmetro e X(t) = P +tA de equação paramétrica
da reta.
27
100◦C corresponde
Estas são chamadas de equações paramétricas da reta que passa
a 373, 15◦K.
por P na direção A. Podemos, neste caso, a partir das equações
Chamamos de zero
paramétricas, eliminar t e obter uma relação envolvendo x, y, p1, p2 , a
absoluto a tem-
e b. Vejamos, multiplicando x = p1 +at por −b, multiplicando y = p2 +bt
peratura de 0◦ K.
por a e somando as duas equações obtidas temos
Qual temperatura,
em graus Celsius, −b(x − p1 ) + a(y − p2 ) = 0.
corresponde ao
Sendo (−b, a) perpendicular a (a, b), e sabendo que (a, b) está
zero absoluto?
direção de r, segue que o vetor (−b, a) também é perpendicular à
Encontre a equação
reta r. Portanto, a equação obtida acima representa a reta que passa
da reta que dá a
por P = (p1 , p2 ) e é perpendicular ao vetor A = (−b, a).
correspondência
linear entre as duas Mostraremos a seguir que a equação ax + by = c, onde a2 + b2 6= 0,
grandezas e, com representa uma reta que é perpendicular ao vetor (a, b). Com efeito,
isto, responda à suponhamos que a 6= 0, fazendo y = t obtemos ax + bt = c. Donde,
pergunta.
x = c − bt
a a
.
y = 0+1·t
28
0 · (x − 0) + 1 · (y − c) = 0 ⇒ y = c.
c − ax0 − by0
t= .
a2 + b2
1.7 Aplicação
Ilha do tesouro
−→ −−→
Observe que os vetores AC = (x, y) e AM são perpendiculares,
−−→ −−→
então M = (y, −x). Do mesmo modo, sendo BC = (x − 40, y) e BN
−−→ −−→
perpendiculares temos que BN = (−y, x−40). Donde, N = B + BN =
(40 − y, x − 40).
31
Hygino H. Domingues
Hygino H. Domingues
M1 P
M2 |
|
G
B
A
1 a + b + c + d a + b + c + d 1
1 1 1 1 2 2 2 2
(M1 + M3 ) = , = (M2 + M4 ).
2 4 4 2
m1 x − 1 · y = −a.
Q 1.13 (ITA-SP). Os pontos A = (0, 0), B = (b, 2b) e C = (5b, 0), com
b > 0, são vértices de um retângulo. Determine o quarto vértice do
retângulo.
Web-Bibliografia
[15 ]http://www.geometriaanalitica.com.br/index3.html
[16 ]http://www.paulomarques.com.br/arq6.htm
[17 ]http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/geometria/ganalitica
/ganalitica.htm
[19 ]http://www.geometriaanalitica.com.br
(2.1) Introdução
(2.2) Circunferência
(2.3) Parábola
(2.4) Elipse
(2.5) Hipérbole
(2.7) Aplicação
2.1 Introdução
45
46
b r
D E F
Ax2 + Cy 2 + Dx + Ey + F = 0 ⇒ x2 + y 2 + x + y + = 0.
A A A
Segue que,
√
D 2 E 2 D 2 + E 2 − 4AF 2
x+ + y+ = .
2A 2A 2A
2.3 Parábola
isto é, o conjunto dos pontos do plano que são equidistantes do foco
e da diretriz.
48
foco
X | *F
|
diretriz − r
eixo
* F
−
vértice
−
d(X, F1 ) + d(X, F2 ) = 2a
F1 F2
eixo normal
a
vértice b
F1 c F2
eixo focal
Portanto,
p p
(x − n1 )2 + (y − m)2 = 2a − (x − n2 )2 + (y − m)2 .
Elevando ao quadrado,
p
(x−n1 )2 +(y−m)2 = 4a2 −4a (x − n2 )2 + (y − m)2 +(x−n2 )2 +(y−m)2 .
Simplificando,
p
a [(x − x0 ) − c]2 + (y − y0 )2 = a2 − c(x − x0 ).
2.5 Hipérbole
vértices
eixo focal b c
* * * *
F1 F2 * * a * *
F1 F2
focos
p p
(x − n1 )2 + (y − m)2 − (x − n2 )2 + (y − m)2 = 2a.
Portanto,
p p
(x − n1 )2 + (y − m)2 = 2a + (x − n2 )2 + (y − m)2 .
Elevando ao quadrado,
p
(x−n1 )2 +(y−m)2 = 4a2 +4a (x − n2 )2 + (y − m)2 +(x−n2 )2 +(y−m)2 .
Simplificando,
p
−a [(x − x0 ) − c]2 + (y − y0 )2 = a2 − c(x − x0 ).
(x − x0 )2 (y − y0 )2
− = 1.
a2 b2
x2 y2
p − p = 1, ANOTE:
( 5/2)2 ( 3/2)2
................................
que representa a hipérbole centrada na origem, de semi-eixo focal
q q ................................
5 3
2
, semi-eixo normal 2
e de focos nos pontos (±2, 0).
................................
Analogamente ao que vimos, se considerarmos os focos perten- ................................
centes a uma reta paralela ao eixo y temos que a equação que repre- ................................
senta a hipérbole é: ................................
................................
(x − x0 )2 (y − y0 )2
− + = 1.
b2 a2
assíntotas
* * * *
F1 F2
centro
xy = −1.
Ax2 + 2Bxy + Cy 2 + Dx + Ey + F = 0.
56
nados, ao invés
da rotação do con-
junto. Também
usaremos o método Figura 2.9: Rotação de um conjunto
da mudança dos
eixos coordena- Agora considere um ponto (x, y) que satisfaz a equação geral do
dos no capı́tulo segundo grau Ax2 + 2Bxy + Cy 2 + Dx + Ey + F = 0. Mostraremos
4, quando for- como obter o ângulo θ que transforma esta equação em uma do tipo
mos identificar as Ar 2 + Ct2 + Dr + Et + F = 0. Efetuando a multiplicação na igualdade
quádricas centrais. r + it = (x + iy)(cos θ + i sin θ) temos
r = x cos θ − y sin θ
.
t = x sin θ + y cos θ
Portanto,
Efetuando os cálculos,
+ F = 0. ANOTE:
................................
Perceba que a nova equação obtida não envolve o termo rt. Com
................................
isto, podemos completar quadrados e compararmos ϕ(r, t) = 0 com
................................
as equações reduzidas que representam as cônicas.
................................
Exemplo 2.6.4 (Parábola). Na equação 2x2 +12xy +18y 2 +x+y +1 = 0 ................................
temos A = 2, B = 6, C = 18 e D = E = F = 1. Seja θ tal que ................................
................................
(A − C) sin(2θ) + 2B cos(2θ) = −16 sin(2θ) + 12 cos(2θ) = 0.
59
F = 5x2 + 6xy + y 2
1 1 1 1
= r 2 (5. + 5. − 3.1) + t2 (5. + 5. + 3.1)
2 2 2 2
2 2
= 2r + 8t .
1 1
1 = xy = − r 2 + t2
2 2
r2 t2
= − √ + √ .
( 2)2 ( 2)2
2 2
A equação − (√r2)2 + √t
( 2)2
= 1 representa uma hipérbole de focos nos
pontos (0, ±2).
2.7 Aplicação
Parábola
Por que antenas que captam mais sinais do espaço são parabólicas?
Por que os espelhos dos telescópios astronômicos são parabólicos?
Elipse
Hipérbole
Delos. Este lhes sugeriu que o altar a Apolo na ilha, que era cúbico,
deveria ser dobrado. Os atenienses se apressaram em construir um
outro, com o dobro das dimensões do anterior. Ora, se as dimensões
do altar mediam x e passaram a medir 2x, o volume do altar passou
de x3 para 8x3 - ou seja, octoplicou. Consta que a peste se inten-
sificou e os atenienses decidiram, então, consultar os matemáticos
da academia de Platão sobre como determinar as dimensões que
atendessem à recomendação do oráculo. Estava surgindo assim o
problema da duplição do cubo que, no fundo, consiste em construir
√
um segmento de reta cuja medida seja 3 2.
sua obra maior é Secções cônicas, em oito livros, dos quais restaram
apenas os sete primeiros.
Hygino H. Domingues
circunferência é C = (− (−2)
2
, − (−2)
2
) = (1, 1), e, o raio é
√
8 + 4p p
r= = 2 + p.
2
O ponto P é exterior à circunferência se, somente se, d(P, C) > r.
p √
Assim, (7 − 1)2 + (9 − 1)2 > 2 + p ⇒ 100 > 2 + p ⇒ 98 > p.
Portanto, −2 < p < 98.
√
2
Q 2.2. Qual o comprimento da corda que a reta R : x = 2
r determina
na circunferência x2 + y 2 = r 2 .
...............
L=2.l
r
...............
r r r
3 2 3 2 25 1 13
r = d(A, C) = 4− + 2− = + = .
2 2 4 4 2
2 2
Portanto, a equação da circunferência é x − 23 + y − 32 = 13 2
.
√ √
x = 2 2
2
r + 2
t
√ √ .
y = − 2r + 2t
2 2
2 2
Portanto, a equação xy = 1 é equivalente a − (√r2)2 + (√t2)2 = 1, que
representa uma hipérbole. Para a nova hipérbole temos a seguinte
√
relação a = b = 2 ⇒ c = 2. Como a primeira coordenada do par
(r, t) aparece com o sinal de menos, temos que os focos da hipérbole
pertencem ao eixo y. Daı́, os focos são F1 = (0, −2) e F1 = (0, 2), e, o
centro é o ponto C = (0, 0).
66
Q 2.14. Ache as equações das retas que passam pelo ponto (2, 5) e
são tangentes à circunferência de centro (0, 0) e raio 3.
• 2x2 + 2y 2 − 3x + y − 1 = 0;
• −x2 − y 2 + 6x − 4y + 3 = 0;
• x2 + y 2 − 10x + 2y + 26 = 0;
• 4x2 + 4y 2 − 4x − 8y + 21 = 0.
Q 2.19. Diz-se que uma reta é tangente a uma parábola quando tem
um único ponto em comum com ela. Determine a e b de modo que a
reta y = ax + b seja tangente à parábola y = x2 − 2x + 5.
(x − 2)2 (y − 3)2
+ = 1.
4 16
• 4x2 + 4xy + y 2 + x − 2y = 0;
68
Web-Bibliografia
[15 ]http://www.geometriaanalitica.com.br/index3.html
[16 ]http://www.paulomarques.com.br/arq6.htm
[17 ]http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/geometria/ganalitica
/ganalitica.htm
[19 ]http://www.geometriaanalitica.com.br
(3.1) Introdução
(3.9) Aplicação
3.1 Introdução
y
O
74
75
z
Durante todo o livro, P=(x,y,z)
*
vamos considerar y
O
apenas eixos or-
x
togonais (sistema
de coordenandas
cartesianas), mas é Figura 3.2: Coordenadas de um ponto
possı́vel adotar no
espaço Euclidiano
sistemas de eixos
oblı́quos. Basta A correspondência que acabamos que descrever chama-se um
P Q y
d(P, C) = r.
p
Como d(P, C) = (x − x0 )2 + (y − y0 )2 + (z − z0 )2 , temos que um
ponto P = (x, y, z) pertence à esfera de centro C = (x0 , y0 , z0 ) e raio
r > 0 se, somentes se,
(x − x0 )2 + (y − y0 )2 + (z − z0 )2 = r 2 .
77
................................
Definição 3.3.1. O comprimento do segmento de extremidades A e B
................................
é definido como a distância de A a B.
................................
................................ Definição 3.3.2. Chamamos de ponto médio do segmento AB o ponto
M deste segmento tal que d(A, M) = d(M, B).
Dada uma terna (x, y, z). Além de ser interpretado como as co-
ordenadas de um ponto do espaço, ela também pode ser vista como
um vetor cujo ponto inicial é a origem do sistema de coordenadas e o
ponto final é o ponto P = (x, y, z) correspondente a tais coordenadas.
z
P=(x,y,z)
*
y
O
v
0
u × v = (a2 b3 − a3 b2 , −(a1 b3 − a3 b1 ), a1 b2 − a2 b1 ).
uxv
u × v = (a2 b3 − a3 b2 , −(a1 b3 − a3 b1 ), a1 b2 − a2 b1 )
Portanto,
i j k
u × v = a1 a2 a3 .
b1 b2 b3
u = (a1 , b1 , c1 ) e
Portanto, u × v = (−1, 2, −1).
v = (a2 , b2 , c2 ) e
use as definições As seguintes propriedades do produto vetorial decorrem direta-
5. O vetor u × v é perpendicular a u e a v;
|u × v|2 = hu × v, u × vi
Uma das mais,
= |u|2 · |v|2 − hu, vi2
senão a mais, im-
= |u|2 · |v|2 − |u|2 · |v|2 cos2 θ
portantes relações
= |u|2 · |v|2 (1 − cos2 θ)
trigonométricas
2 2 2
= |u| · |v| sin θ. (que não pode-
mos esquecer) é a
Da igualdade |u×v|2 = |u|2 ·|v|2 sin2 θ segue que |u×v| = |u|·|v| sin θ
relação fundamen-
Com a propriedade que acabamos de provar, podemos facilmente tal da trigometria:
calcular a área de um triângulo em função de seus vértices. Vejamos.
sin2 θ + cos2 θ = 1,
Sejam A, B e C os vértices de um triângulo e θ a medida do ângulo ∀ θ ∈ R.
 deste triângulo. Então, a origem e os pontos B − A e C − A são
vértices de um triângulo congruente ao triângulo ABC, pois B − A é
−→ −→
um vetor equipolente ao vetor AB e C − A ao vetor AC. Portanto,
esses triângulos têm mesma área.
83
B B−A
A C O C−A
1 1
Area(ABC) = |B − A| · |C − A| sin θ = |(B − A) × (C − A)|.
2 2
B D
A C
*P
P X O X−P
x + 2y + 3z = 1 + 2 + 3 = 6.
*P
é o ponto do plano
Π mais próximo Figura 3.12: Projeção ortogonal sobre um plano
de P . Podemos
provar este fato
Definição 3.7.1. Dados um plano Π e um ponto P 6∈ Π, definimos a
usando o Teorema
distância de P ao plano Π, denotada por d(P, Π), como
de Pitágoras.
d(P, Π) = d(P, projΠ (P )).
Assim sendo, o conjunto dos pontos X(t) tais que X(t) = P + tv,
em que t ∈ R é a reta que passa no ponto P na direção do vetor v.
Chamaremos t de parâmetro e X(t) = P + tv de equação paramétrica
da reta.
|hN, P − Qi|
d(P, Π) = .
|N|
r uxv
d(r, s) = d(Π1 , Π2 ).
3.9 Aplicação
Projeção Estereográfica
r 1 r 1 r 1 √ √ √
|hu, vi| ≤ |u| · |v| ⇒ 3 ≤ , , · |( a1 , a2 , a3 )|.
a1 a2 a3
q
1 1 1 √
Donde, 3 ≤ a1
+ a2
+ a3
· a1 + a2 + a3 . Elevando a última desigual-
dade ao quadrado obtemos o resultado desejado.
Solução: Observe que a reta dada tem a mesma direção que o vetor
v = (2, −1, 3). Seja Π o plano que passa por P tendo v como vetor
normal, então sua equação é
2x − y + 3z = 2 · 1 − 1 · 2 − 3 · 1 = −3.
3
2(1 + 2t) − (5 − t) + 3(−2 + 3t) = −3 ⇒ t = .
7
Simplificando, temos 2x − 2y + 5z + 5 = 0.
91
Segue que projΠ (P ) = X(−2) = (1, 3, 2). Portanto, P ′ = (−1, −1, 4).
4
4t + t + 4t = 12 ⇒ t = .
3
√ a1 + a2
MG = a1 a2 ; MA = .
2
3 a1 + a2 + a3
r
a21 + a22 + a23 tivos, definimos a
MH = 1 1 1 ; MA = ; MQ = .
a1
+ a2
+ a3
3 3 média Geométrica
(a) Paralelas;
(b) Concorrentes;
(c) Reversas.
Q 3.18. Dados os pontos A = (1, −2, 3), B = (4, 3, −1) e C = (5, 7, −3),
determine o ponto D tal que ABCD, nesta ordem, seja um paralelo-
gramo e calcule sua área.
Q 3.21. Determine a equação da reta que passa pelos pontos (1, 1, −1)
e (−2, 1, 3).
Q 3.24. Qual a distância entre o ponto (3, 2, −5) e a reta que passa
nos pontos (1, 0, 1) e (0, 1, −1)?
Web-Bibliografia
[15 ]http://www.geometriaanalitica.com.br/index3.html
[16 ]http://www.paulomarques.com.br/arq6.htm
[17 ]http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/geometria/ganalitica
/ganalitica.htm
[19 ]http://www.geometriaanalitica.com.br
(4.1) Introdução
4.1 Introdução
isto é, o ponto (x, y, z) pertence à superfı́cie se, somente se, o ponto
(−x, −y, −z) também pertence. Logo, a origem O = (0, 0, 0) é um
centro de simetria.
98
99
x2 y2 z2 x2
6. a2
+ b2
− c2
= 0; 12. a2
= 0.
x2 y 2 x2 z 2 y2 z2
+ = 1 ; + = 1 ; + 2 = 1.
a2 b2 a2 c2 b2 c
100
x2 y2 z2
Figura 4.1: O Elipsóide a2
+ b2
+ c2
=1
2
z2 2
A equação (4), quando posta sob a forma c2
= 1+ xa2 + yb2 deixa claro
que todos os pontos (x, y, z) que satisfazem esta equação cumprem
a condição |z| ≥ c. Chamamos a superfı́cie definida pela equação (4)
de Hiperbolóide de duas folhas.
x2 y 2 d2
+ 2 = −1 + 2 .
a2 b c
102
x2 y2 z2
A equação a2
+ b2
+ c2
= 0, item (5) na lista anterior, é satisfeita
apenas pela origem O = (0, 0, 0).
x2 y2 z2
A equação (6), a2
+ b2
− c2
= 0, representa uma superfı́cie de-
nominada Cone duplo. A intersecção do Cone duplo com um plano
x2 y2 d2
horizontal z = d 6= 0 é a elipse a2
+ b2
= c2
. Perceba que se um
ponto (x, y, z) pertence ao Cone duplo, então para todo número real t
o ponto (tx, ty, tz) também pertence ao Cone duplo.
x2 y2
Analogamente, a superfı́cie definida pela equação (8), a2
− b2
= 1,
x2 y2
é o Cilindro reto com base na hipérbole a2
− b2
= 1, ou seja, reunião
de retas verticais que passam pelos pontos dessa hipérbole.
x y x y
Figura 4.8: Planos de equações a
− b
=0e a
+ b
=0
x2
A equação (10), a2
= 1, representa o par de planos verticais cujas
equações são x = ±a.
−a
x
y
x2
A equação (11), a2
= −1, representa o conjunto vazio. A equação
x2
(12), a2
= 0, equivalente a x = 0, representa o plano yz.
105
q
• √12 , 0, − √12 = 12 + 12 = 1.
t
z
s
y
x r
Resenha histórica
2t2 = d.
Web-Bibliografia
[15 ]http://www.geometriaanalitica.com.br/index3.html
[16 ]http://www.paulomarques.com.br/arq6.htm
[17 ]http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/geometria/ganalitica
/ganalitica.htm
[19 ]http://www.geometriaanalitica.com.br