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GEOMETRIA ANALÍTICA

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SUMÁRIO

NOSSA HISTÓRIA ................................................................................................................................ 2


1. SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS BIDIMENSIONAIS ..................................................... 3
1.1 Retas Numéricas: Abcissa e Ordenada ................................................................................ 3
1.2 Pares Ordenados e Localizações no Plano ........................................................................... 4
1.3 Retas e Circunferências....................................................................................................... 5
2. SEÇÕES CÔNICAS COMO LUGARES GEOMÉTRICOS NO PLANO (PARÁBOLAS, ELIPSES,
HIPÉRBOLES) .....................................................................................................................................10
2.1 Elipse .................................................................................................................................10
3. TRANSLAÇÃO DE EIXOS: SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS TRIDIMENSIONAIS ............15
4. PLANOS E RETAS NO ESPAÇO ....................................................................................................27
4.1 Produto Interno Entre Vetores no Espaço ..........................................................................27
4.2 Produto Interno de Dois Vetores .......................................................................................27
4.3 Equação Cartesiana do Plano no Espaço ............................................................................28
5. SUPERFÍCIES ..............................................................................................................................31
5.1 Superfície Quadrática ........................................................................................................31
REFERENCIAS ....................................................................................................................................34

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em


atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com
isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível
superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras
normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e


eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética.
Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de
cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do
serviço oferecido.

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1. SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS BIDIMENSIONAIS

O plano cartesiano é um objeto matemático plano e composto por duas retas


numéricas perpendiculares, ou seja, retas que possuem apenas um ponto em comum,
formando um ângulo de 90°. Esse ponto comum é conhecido como origem e é nele
que é marcado o número zero de ambas as retas. O plano cartesiano recebeu esse
nome por ter sido idealizado por René Descartes e é usado fundamentalmente para
sistematizar técnicas de localização no plano.

1.1 Retas Numéricas: Abcissa e Ordenada

As duas retas que dão origem ao plano cartesiano precisam ser retas
numéricas, pois essa é a condição que tornará possível encontrar localizações de
pontos quaisquer no plano. Essa localização é a base fundamental de muitos
conhecimentos comuns no cotidiano, como distância entre pontos.
Uma reta numérica é uma reta comum em que foi estabelecida uma
correspondência com os números reais. Desse modo, cada ponto da reta está ligado
a um único número real e é esse fato que permite qualquer localização. Um número
real qualquer terá apenas uma localização em toda a extensão infinita da reta.

Figura 1: Coordenadas cartesianas

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

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1.2 Pares Ordenados e Localizações no Plano

Um par ordenado é formado por dois números reais que representam uma
coordenada. A ordem escolhida é a seguinte: Primeiro vêm as coordenadas x e,
depois, as coordenadas y, que são colocadas entre parênteses para representar uma
localização qualquer. Por exemplo, observe a imagem a seguir:

Figura 2: Coordenadas cartesianas

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

Perceba que o ponto A possui coordenadas x = 2 e y = 3. Caso seja dado um


ponto para que sua localização seja marcada no plano, como o ponto B = (3, -3),
devemos primeiro traçar uma linha vertical sobre o número 3 no eixo das abcissas
(coordenadas x). Isso acontece porque a primeira coordenada sempre é a coordenada
x. Posteriormente, desenhamos uma linha horizontal sobre o número – 3 no eixo das
ordenadas (coordenadas y):

Figura 3: Coordenadas cartesianas

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

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O ponto B é o encontro entre as linhas horizontais desenhadas, como ilustra a
imagem acima.

Quadrantes
Por ser formado por duas retas numéricas, existem algumas particularidades
do plano cartesiano. Pontos mais à direita possuem coordenada x maior que pontos
mais à esquerda. Pontos mais para cima possuem coordenada y maior que números
mais para baixo.
Além disso, a região onde x e y são positivos simultaneamente é chamada de
primeiro quadrante. A região onde y é positivo e x é negativo é conhecida como
segundo quadrante. Já a região onde x e y são negativos simultaneamente é chamada
de terceiro quadrante. Por fim, quando x é positivo e y é negativo, os pontos estão
localizados no quarto quadrante.
Esses quadrantes são numerados em sentido anti-horário, partindo do primeiro
quadrante, que fica à direta do eixo y e acima do eixo x, como mostra a figura a seguir:

Figura 4: Coordenadas cartesianas

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

1.3 Retas e Circunferências

Posições relativas entre circunferência e reta


Reta externa à circunferência
A reta s é externa à circunferência de centro O e raio R, então podemos
propor a seguinte situação: a distância do centro da circunferência à reta s é maior
que o raio da circunferencia.

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Figura 5: Reta externa à circunferência

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

A reta s é tangente à circunferência de centro O e raio R, isto é, a reta s


possui um ponto em comum com a circunferência, por isso podemos dizer que a
distância entre centro O até a reta s possui a mesma medida.

Figura 6: Reta Tangente a curcunferencia

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

Reta Secante à circunferência


A reta s é secante à circunferência de raio R e centro O, a reta intersecta a
circunferência em dois pontos. Nesse caso constatamos que a medida do raio da
circunferência é maior que a medida da reta secante.

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Figura 7: Reta Secante a curcunferencia
D<R

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

Posições relativas entre duas circunferências


Não possuem pontos em comum

Figura 8: Circunferencias com pontos em comum

Fonte: (SILVA, Marcos. 2020)

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Possuem um ponto em comum
Tangentes: as circunferências possuem um ponto em comum.

Figura 9: Circunferencias com um ponto em comum

Fonte: (SILVA, Marcos. 2020)

Possuem dois pontos em comum


Secante: possuem dois pontos em comum.

Figura 10 : Secante

Fonte: (SILVA, Marcos. 2020)

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Circunferências concêntricas
São circunferências que possuem o mesmo centro, não existindo distância
entre eles.

Figura 11: Concentrica

Fonte: (SILVA, Marcos. 2020)

Exercicios:
(PUC-SP) O ponto P(3, b) pertence à circunferência de centro no ponto C(0,
3) e raio 5. Calcule o valor da coordenada b.

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2. SEÇÕES CÔNICAS COMO LUGARES GEOMÉTRICOS NO PLANO
(PARÁBOLAS, ELIPSES, HIPÉRBOLES)

As figuras geométricas planas conhecidas como cônicas são formadas pela


intersecção entre um plano e um cone duplo de revolução. São elas: circunferência,
parábola, hipérbole e elipse.
O cone duplo de revolução é um sólido geométrico tridimensional obtido por
meio do giro de uma reta. A figura formada por esse giro, ou seja, o cone duplo de
revolução, é representada a seguir:

Figura 12: Cônica

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

2.1 Elipse

Em uma elipse, os pontos F1 e F2 são chamados de focos, e a distância entre


eles é igual a 2c. Sua definição formal é: dados os pontos F1 e F2, a elipse é o conjunto
de pontos P em que vale a seguinte expressão:

Isso significa que a elipse é o conjunto dos pontos cuja soma das distâncias até
os focos é igual a uma constante. Em outras palavras, o ponto P pertence a uma elipse
se a soma da distância de P até F1 com a distância de P até F2 é igual a 2a.
A figura a seguir ilustra uma elipse com as medidas de segmentos importantes
encontrados nela:

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Figura 13: Elipse

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

As elipses possuem duas equações reduzidas. A primeira delas é válida para


o caso em que os focos dessa figura estão sobre o eixo x e o centro da elipse coincide
com a origem de um plano cartesiano:

A segunda equação reduzida é válida para os casos em que os vértices da


elipse estão sobre o eixo y e seu centro sobre a origem do plano cartesiano.

Parábola
Dada uma reta r e um foco F, a parábola é a cônica na qual todos os seus
pontos têm a distância até r igual à distância até F.
A figura a seguir mostra um exemplo de parábola com o ponto P, em que vale:

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Figura 14: Parabola

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

Toda parábola possui um eixo de simetria, que é a reta “t” na imagem acima.
Quando esse eixo coincide com o eixo x do plano cartesiano e o vértice da parábola
coincide com a origem do plano cartesiano, a equação reduzida da parábola é:

Quando o eixo de simetria está sobre o eixo y e o vértice da parábola coincide


com a origem do plano cartesiano, a equação reduzida da parábola é:

Hipérbole
Dados os pontos F1 e F2, chamados de focos da hipérbole, e a distância 2c
entre eles, uma hipérbole é o conjunto de pontos do plano cuja diferença das
distâncias até os focos é igual à constante 2a.
Assim, se P é um ponto da hipérbole, vale a expressão:

A imagem a seguir mostra um exemplo de hipérbole e alguns segmentos


importantes em sua formação:

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Figura 15: Hiperbole

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

As equações reduzidas da hipérbole também são duas. A primeira é obtida


quando os focos dessa figura estão sobre o eixo x e seu centro coincide com a origem
do plano cartesiano:

A segunda é obtida quando os focos da hipérbole estão sobre o eixo y e seu


centro coincide com a origem do plano cartesiano:

Circunferencia
As circunferências podem ser obtidas por meio da intersecção de um plano com
um cone. A definição delas é: dado um ponto C, chamado de centro, e um
comprimento r, chamado de raio, a circunferência é o conjunto de pontos do plano
cuja distância até C é sempre igual a r.
A imagem a seguir mostra um exemplo de circunferência com alguns de seus
raios. Note que, de acordo com a definição dada, todos os segmentos de reta cujas
extremidades são o centro e qualquer ponto da circunferência possuem a mesma
medida.

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Figura 16: Circunferência

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

A equação reduzida da circunferência também pode ser obtida usando a


distância entre dois pontos. Dados os pontos C (a, b), centro da circunferência, e P (x,
y) ponto qualquer pertencente a ela, a equação reduzida da circunferência é:

Dica! \
Nos links abaixo voce aprendera um pouco mais sobre as Conicas.

https://www.youtube.com/watch?v=AQV5O0Go_YE&list=PLcSOBdn7d8z5Ihb8ABYaGA5C3Pb24q1WD

https://www.youtube.com/watch?v=mCcmt5RyfNI

https://www.youtube.com/watch?v=9xoLazPxV6w

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3. TRANSLAÇÃO DE EIXOS: SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS
TRIDIMENSIONAIS

COORDENADAS E VETORES NO ESPAÇO


Na Geometria Analítica Plana, estuda-se as relações entre os objetos
geométricos no plano ortogonal. Seguindo a mesma metodologia, pode-se estudar as
relações entre os objetos geométricos no espaço, tais como, retas, planos, esfera e
outras figuras tridimensionais. O conjunto de técnicas equações utilizadas para este
propósito e chamado de Geometria Analítica Espacial.

Coordenadas no espaço, plano cartesiano


O sistema de coordenadas cartesianas no espaço (também chamado de
geometria cartesiana) é um plano cartesiano com 3 eixos (x, y, z) , que é muito
usado na geometria para descrever a localização de um ponto em um espaço
tridimensional.

Figura 17: Plano tridimensional

Fonte: (COELHO, Pedro. 2015)

Dica!

Coordenadas no espaço.

youtube.com/watch?v=Bw-tnfF8s8Q

Exemplo:
Plotando pontos no Sistema Tridimensional de Coordenadas (Espaço)Plote
os seguintes pontos no espaço:
(a) P(3,-1,2)

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(b) Q(-2,1,-2)
(c) R(2,2,0)

Para plotar o ponto P(3,-1,2) você deve observar que x = 3, y = -1 e z = 2.


Comece marcando 3 unidades, a partir da origem, sobre o lado positivo do eixo x. A
partir daí ande 1 unidade, paralelamente ao eixo y, no sentido negativo do eixo y e,
em seguida, ande 2 unidades paralelamente ao eixo z, no sentido positivo do eixo z
(veja a figura abaixo). Os demais pontos são plotados seguindo o mesmo raciocínio.

Figura 18: Sistema Tridimensional de Coordenadas

Fonte: (BIZELLI, Maria. 2020)

Distancia Entre dois Pontos.


O cálculo da distância entre dois pontos no espaço é um assunto discutido na
Geometria Analítica e tem suas bases no teorema de Pitágoras. Utilizando esse
teorema, é possível chegar à fórmula usada para calcular o comprimento do
segmento de reta que liga dois pontos.
Para calcular a distância entre dois pontos no espaço, é necessário calcular
antes a distância entre dois pontos no plano. Adiante demonstraremos como esses
cálculos são feitos para obter a fórmula em questão
Existe uma fórmula para calcular a distância entre dois pontos no espaço,
dada por meio de suas coordenadas. Assim sendo, sejam os pontos A = (xA, yA, zA)
e B = (xB, yB, zB), a distância entre A e B, denotada por dAB, é dada pela seguinte
expressão:

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Para calcular a distância entre dois pontos, basta substituir os valores
numéricos das coordenadas dos pontos em questão na fórmula acima.

Dica!

Um pouco mais sobre distância entre dois pontos.

https://www.youtube.com/watch?v=j0-O9FM1Ntw

Exemplo
Calcule a distância entre os pontos A = (4, -8, -9) e B = (2, -3, -5).

Obtendo a distância entre dois pontos no espaço


Na imagem a seguir há três eixos coordenados que representam o que seria
o equivalente ao plano cartesiano no espaço. Note que fixamos dois pontos nele:

Figura 19: Distância entre dois pontos

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

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Para calcular a distância entre esses dois pontos, é necessário calcular a
distância entre os pontos no plano xy, formados pelas coordenadas (xA, yA) e (xB,
yB), que serão denotados por A1 e B1, respectivamente.
Dessa forma, observe que os pontos A1 e B1 estão localizados como
ilustrado na imagem a seguir e a distância entre eles é representada pelo segmento
A1B1. Além disso, a imagem da direita contém um esquema de como essa estrutura
é vista por cima, o que é chamado de projeção ortogonal sobre o plano xy.

Figura 20: Distância entre dois pontos

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

Os catetos do triângulo à direita são a diferença entre as coordenadas de


seus pontos, isto é, a base tem comprimento igual a xB – xA e a altura tem
comprimento yB – yA. Desse modo, pelo teorema de Pitágoras, temos:

Para obter a distância entre dois pontos no plano, basta extrair a raiz
quadrada de ambos os lados da equação acima. Contudo, nosso objetivo é obter a
fórmula para a distância no espaço. Para tanto, observe que o segmento
A1B1 possui o mesmo tamanho da base do triângulo ABC, ilustrado na figura abaixo.

Figura 21: Distância entre dois pontos

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

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Note também que a distância de B até C é justamente a diferença zB – zA,
pois AC é paralelo a A1B1. Desse modo, pelo teorema de Pitágoras, teremos a
distância entre A e B, denotada por dAB:

Figura 22: Distância entre dois pontos

Fonte: (SILVA, Luiz. 2020)

a. Ponto Médio
A posição de um ponto no espaço é definida por coordenadas em relação a
um sistema de três eixos ortogonais, como mostra a figura.

Figura 23: Ponto no Plano

Fonte: (CONNECTION, Alfa. 2020)

Como representar vetorialmente um ponto no espaço ?


Um ponto pode ser representado por um vetor de origem sobre a origem dos
eixos coordenados e de extremidade sobre o ponto.

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Figura 24: Ponto no Espaço

Fonte: (CONNECTION, Alfa. 2020)

Exemplo

Figura 25: Exemplo

Fonte: (CONNECTION, Alfa. 2020)

Qual é a posição de um ponto que divide um segmento de reta em partes


cuja razão é k ?
Considere um ponto P (x;y) que divide o segmento de reta AB em
partes PA e BP cuja razão é igual a k..

Figura 26: Ponto Médio

Fonte: (CONNECTION, Alfa. 2020)

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Qual é a posição do ponto médio de um segmento de reta ?
Considere um ponto P (x;y;z) que divide o segmento de reta AB em partes
iguais PA = BP
Para calcular o ponto médio faremos k = 1

Figura 27: Ponto Médio

Fonte: (CONNECTION, Alfa. 2020)

Qual é a posição do baricentro de um triângulo ?


Considere o triângulo ABC cujo baricentro é G

Figura 28: Baricentro

Fonte: (CONNECTION, Alfa. 2020)

Dica!

Aula de Ponto Medio e Baricentro.

https://www.youtube.com/watch?v=gHSkOeW1sRc

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Vetores no Espaço (Operações com Vetores no Espaço)
Analogamente ao caso do plano, fixado um sistema de coordenadas xyz para
o espaço, vamos considerar (a não ser que seja dito o contrário) todos os vetores
com ponto inicial na origem do sistema de coordenadas. Desse modo, um vetor v
fica perfeitamente determinado pelas coordenadas do ponto (x1 , y1 , z1 ) da sua
extremidade, como mostra a ilustração a seguir.

Figura 29: Vetor no espaço

Fonte: (DIAS, Claudio. DANTAS, Neusa. 2006)

Figura 30: Operações com vetores

Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017)

Figura 31: Produto Vetorial

Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017)

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Figura 32: Vetores Canônicos

Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017)

Figura 33: Determinação do Produto Vetorial

Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017)

Figura 34: Exemplo

Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017)

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Figura 35: Relação entre produto vetorial e ângulo entre dois vetores

Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017)

Figura 36: Produto Vetorial e a área de um paralelogramo

Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017)

Figura 37: Volume do Paralelogramo

Fonte: (CAPELA, Jorge. CAPELA, Marisa. 2017)

Dica!

Vetores no plano e espaço.


https://www.youtube.com/watch?v=S9zlJFg7pZY

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Colinearidade e Coplanaridade de Pontos no Espaço.

Vetores coplanares
Se os vetores não nulos 𝑢
⃗ , 𝑣, 𝑤
⃗⃗ , e (não importa o número de vetores)
possuem representantes AB, CD e EF pertencentes a um mesmo plano pi, diz-se
que eles são coplanares.

Figura 38: Vetores coplanares

Fonte: (Virtuous Tecnologia da Informação, 1998)

Dois vetores 𝑢
⃗⃗⃗ e, 𝑣 quaisquer são sempre coplanares, pois podemos
sempre tomar um ponto no espaço e, com origem nele, imaginar os dois
representantes de 𝑢
⃗⃗⃗ e, 𝑣 pertencendo a um plano p que passa por este ponto.
Três vetores poderão ou não ser coplanares.

Figura 39: Vetores coplanares

Fonte: (Virtuous Tecnologia da Informação, 1998)

Figura 40: Vetores coplanares

Fonte: (Virtuous Tecnologia da Informação, 1998)

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Dica!

Vetores coplanares.

https://www.youtube.com/watch?v=SeytZUiWO_s

Vetores colineares
Dois vetores u e v são colineares se tiverem a mesma direção. Em outras
palavras, se tiverem representantes AB e CD pertencentes a uma mesma reta ou a
retas paralelas.

Figura 41: Vetores colineares

Fonte: (PALIGA, Aline. 2020)

Figura 42: Vetores colineares

Fonte: (PALIGA, Aline. 2020)

Dica!

Aula de vetores colineares.

https://www.youtube.com/watch?v=B6xSqhA84cg

Vetores no plano e no espaço.

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4. PLANOS E RETAS NO ESPAÇO

4.1 Produto Interno Entre Vetores no Espaço

O produto interno entre dois vetores é um número real que relaciona o módulo
desses vetores, isto é, seu comprimento, e o ângulo entre eles. Para calculá-lo, é
necessário, portanto, conhecer seus comprimentos e o ângulo que eles formam.
Utilizando o plano como base, um vetor indica uma localização, uma
intensidade, uma direção e um sentido. Por isso, é utilizado nos estudos da
Mecânica (Física) como representante de uma força aplicada a um objeto.

4.2 Produto Interno de Dois Vetores

Dados dois vetores u e v, o produto interno entre eles é representado por


<u,v> e é definido como:
<u,v> = |u||v|·cosθ
Essa é uma espécie de multiplicação entre dois vetores, porém, não recebe o
nome de produto por não ser uma multiplicação comum, uma vez que envolve o
ângulo formado por esses dois vetores.

Ângulo entre dois vetores


O primeiro resultado decorrente da definição acima é o ângulo entre dois
vetores. De posse dos números reais “produto interno”, “norma do vetor u” e “norma
do vetor v”, é possívelcalcular o ângulo entre os vetores u e v. Para isso, basta
realizar os cálculos:
<u,v> = |u||v|·cosθ
<u,v> = cosθ
|u||v|
Portanto, dividindo o produto interno pelas normas dos vetores u e v,
encontramos o número real referente ao cosseno entre esses dois vetores e,
portanto, o ângulo entre eles.
Observe que, caso o ângulo entre dois vetores seja reto, o cosθ será igual a
zero. Logo, o produto acima terá o seguinte resultado:
<u,v> = 0

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A partir disso, pode-se concluir que, dados dois vetores u e v, eles serão
ortogonais se <u,v> = 0.
Produto interno calculado a partir das coordenadas dos vetores
Considerando os dois vetores u = (a,b) e v = (c,d), o produto interno entre u e
v é dado por:
<u,v> = <(a,b),(c,d)> = a·c + b·d
Propriedades do produto interno
Dados os vetores u, v e w e o número real α, observe:
i) <u,v> = <v,u>
Isso significa que o produto interno de vetores é “comutativo”.
ii) <u + v, w> = <u,w> + <v,w>
Essa propriedade é comparável à distributividade da multiplicação sobre a
adição.
iii) <αu,v> = <u,αv> = α<u,v>
Calcular o produto interno entre u e v multiplicado pelo número real α é o
mesmo que calcular o produto interno entre αv e u ou entre v e αu.
iv) <v,v> = 0 <=> v = 0
O produto interno de v com v só será zero se v for o vetor nulo.
v) <v,v> ≥ 0 para todo v.
O produto interno de v com v sempre será maior ou igual a zero.

Dica!

Aula de produto escalar entre vetores.

https://www.youtube.com/watch?v=8X6e1vggouk

4.3 Equação Cartesiana do Plano no Espaço

Dados dois pontos

Se,

28
é um ponto da reta, então- a forma paramétrica dessa reta é:

a forma simétrica dessa reta é:

Tal que

Observe que:

Figura 43: Equação da reta no espaço

Fonte: (PESCO, Dirceu. 2013)

Dados um ponto

E o vetor

Se

29
é um ponto da reta, então- a forma paramétrica dessa reta é :

a forma simétrica dessa reta é:

Observe que:

Figura 44: Equação da reta no espaço

Fonte: (PESCO, Dirceu. 2013)

Dica!
A aula sobreEquação da reta no espaço
https://www.youtube.com/watch?v=vmZKGf7Ii9I

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5. SUPERFÍCIES

5.1 Superfície Quadrática

Uma superfície quádrica é o gráfico de uma equação de segundo grau nas


variáveis x, y e Z.

Onde A, B, C, D,...J são constantes. 


São as correspondentes tridimensionais das cônicas no plano
Superfície de Revolução
Superfície de revolução é a superfície gerada pela rotação ou revolução de
uma curva plana ou cônica em torno de um de seus eixos ou em torno de uma reta
fixa pertencente ao plano da curva plana ou cônica. A reta fixa ou eixo em torno
da(o) qual rotacionou a curva plana ou cônica é denominada de eixo da superfície e
a curva plana ou cônica é a geratriz.
Exemplo:
Obtenha uma equação e faça o esboço do gráfico da superfície gerada pela
rotação da cônica 𝑥 2 − 4𝑧 2 = 16 e identifique a superfície em cada caso.
a) em torno do eixo dos x
b) em torno do eixo dos z
Solução:

Portanto, 𝑥 2 − 4𝑧 2 = 16 é uma hipérbole de eixo transverso ou real sobre


(paralelo) o eixo das abscissas (eixo dos x) e eixo conjugado ou imaginário sobre
(paralelo) o eixo das cotas (eixo dos z).
Resolução letra A.

31
Resolução Letra B

32
Resolução Letra B

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REFERENCIAS

SILVA, Luiz Paulo Moreira. "O que é plano cartesiano?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/matematica/o-que-e-plano-cartesiano.htm.
Acesso em 29 de setembro de 2020.

SILVA, Marcos Noé Pedro da. "Circunferência: Posições Relativas "; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/circunferencia-posicoes-
relativas.htm. Acesso em 29 de setembro de 2020.

BIZELLI, Maria. Unesp. SISTEMA TRIDIMENCIONAL DE COORDENADAS.2020.


Disponivel em: <http://calculo.iq.unesp.br/sitenovo/Calculo1/tridi_coordenadas.html>
Acesso em: 19/09/2020.

SILVA, Luiz. Mundo Educacao. DISTANCIA ENTRE DOIS PONTOS NO ESPAÇO.


2020. Disponivel em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/distancia-
entre-dois-pontos-no-espaco.htm> Acesso em : 19/09/2020

Alfa Connection. PONTO NO ESPAÇO. 2020. Disponivel em:


<https://www.alfaconnection.pro.br/matematica/geometria-analitica/ponto/ponto-no-
espaco/> Acesso em 19/09/2020.

DIAS, Claudio; DANTAS, Neuza. VETORES NO PLANO E NOE SPACO


TRIDIMENSIONAL. 2006. Disponivel em: <http://professor.luzerna.ifc.edu.br/daniel-
ecco/wp-content/uploads/sites/42/2017/08/Aula-10-Geo.pdf>. Acesso em:
19/09/2020.

CAPELA, Jorge; CAPELA, Marisa. VETORES NO ESPAÇO. Disponivel em:


<https://www.iq.unesp.br/Home/Departamentos/FisicoQuimica/jorgecapela/vetoreses
paco.pdf> Acesso em: 19/09/2020.

Virtuous Tecnologia da Informação, 1998-2020. Consultado em 19/09/2020 às 12:26.


Disponível na Internet em
https://www.somatematica.com.br/emedio/vetores/vetores4_3.php

SILVA, Luiz Paulo Moreira. "Produto interno entre dois vetores"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/produto-interno-entre-dois-
vetores.htm. Acesso em 19 de setembro de 2020.

PESCO, Dirce. GEOMETRIA ANALÍTICA E CALCULO VETORIAL. 2013. Disponivel


em: <http://www.professores.uff.br/dirceuesu/wp-
content/uploads/sites/38/2017/07/AulaRetaEspaco.pdf> Acesso em: 19/09/2020.

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