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Atividade Recuperativa de Matemática

- Estudo da Geometria Analítica

-Maria Eduarda Dias

-Pedro Antonio

A geometria analítica é a área da matemática que analisa elementos da geometria em um


plano cartesiano. Logo é necessária uma conceituação básica na matéria de plano cartesiano.
Na geometria analítica, há o desenvolvimento de conceitos importantes, tornando possível
algebrizar os objetos geométricos e descrevê-los por meio de equações, como a equação da
reta e a equação da circunferência, mas em nosso trabalho iremos abordar algumas de suas
fórmulas como para encontrar a distância entre dois pontos, o ponto médio de um segmento,
entre outras.

Antes de nos aprofundarmos no estudo da geometria analítica iremos conceituar e relembrar o


plano cartesiano.

1. Plano Cartesiano
O plano cartesiano é quando formamos dois eixos perpendiculares entre si, ou seja,
que formam um ângulo de 90º. Em cada um desses eixos, representamos uma reta
numérica com todos os números reais. O eixo vertical é conhecido como eixo das
ordenadas ou também como eixo y. O eixo horizontal é conhecido como eixo das
abcissas ou eixo x. Com base no plano cartesiano, é possível representar pontos de
forma geométrica e anexá-los a uma coordenada algébrica para assim partimos para as
fórmulas.
Todo ponto no plano cartesiano pode ser representado por um par ordenado de
acordo com a sua localização em relação a cada um dos eixos. Esse par ordenado ( X,
Y ) pode ser representado como na figura acima:

 A ( -3, 1 )

 B ( 2, 3 )

 C ( -1, -2)

 O ( 0, 0 )

2. Distância entre dois pontos


Tendo bem definidos os conceitos básicos passa-se ao entendimento de que a
geometria analítica é uma construção de conceitos desenvolvidos ao longo do tempo.
O primeiro deles é a distância entre dois pontos.

Veja o gráfico a seguir:

Observe que quando temos dois pontos quaisquer como A e B, colocarmos uma linha entre
eles pode se formar um Triângulo Retângulo sendo AC a variação de X e BC a variação de Y.
Portanto se aplicarmos o Teorema de Pitágoras nele temos:
E se desenvolvermos a fórmula mais ainda, teremos:

Ou

Exercícios Propostos

Nossos Exercícios se basearam da seguinte maneira para treinarmos a análise e a


interpretação:

1. Fácil
2. Mediano
3. Difícil

1. Qual é a distância entre os pontos A e B, em centímetros, sabendo que suas


coordenadas são A = (2,3) e B = (-2,-2)?

Resolução: Basta utilizar a fórmula para Distância entre dois pontos. Observe:

2. (UFES) Sendo A (3, 1), B (–2, 2) e C (4, –4) os vértices de um triângulo, ele é:

a) equilátero.
b) retângulo e isósceles.
c) isósceles e não retângulo.
d) retângulo e não isósceles.

Resolução: Primeiro calculamos a distância de cada segmento do triângulo para depois


analisarmos:

Distância de AB:

Distância de BC:

Distância de AC:

Agora que temos o valor de cada lado do triângulo vemos que ele possui dois lados iguais
AB e AC com duas bases iguais então por definição dos triângulos afirmamos que ele é
isósceles. Alternativa C.
3.

Resolução:

Calculando a distância do ponto A ao ponto B:

Como ABCD é um quadrado, então d(A,D) = 5, ou seja,

a² + b² = 25

O segmento BD é a diagonal do quadrado.

Então, d(B,D) = 5√2, ou seja,

(a - 3)² + (b - 4)² = 50
Resolvendo:

a² - 6a + 9 + b² - 8b + 16 = 50

Como a² + b² = 25, então:

25 - 6a - 8b + 25 = 50

-6a - 8b = 0

6a = -8b

Substituindo o valor de "a" em a² + b² = 25:


2. Ponto Médio
Com base na ideia de distância, e do seguimento que une dois pontos, outra fórmula
importante é a de ponto médio de um seguimento. Para calcular o ponto M(x m,ym), que
é ponto médio do seguimento A1(x1,y1) e A2(x2,y2), utilizamos a fórmula:

Essa fórmula nada mais é que a média aritmética entre as abcissas dos dois pontos e
as ordenadas também dos dois pontos.

2.1 Baricentro
Quando possuímos mais que 2 pontos no gráfico e queremos saber onde eles se
encontram nos usamos o Baricentro que é:

 Um ponto notável do triângulo.

 É o ponto de encontro das três medianas do triângulo, geralmente


representado por G.

 Para calcular as coordenadas do baricentro do triângulo A(xA, yA), B(xB,


yB) e C(xC, yC), utilizamos a fórmula:

2.2 Simetrico de um Ponto


Quando apenas sabemos o lado de um ponto e seu ponto médio, para descobrir o
outro lado do ponto usamos a mesma fórmula do ponto médio, apenas
resolvemos para X e Y assim descobrindo.

Exercícios Propostos

1. Um triângulo foi representado no plano cartesiano com vértices nos pontos A(– 1, – 2),
B(3, 5) e C(4, – 3). Podemos afirmar que o seu baricentro é o ponto

A) G(0, 2).
B) G(6, 0).
C) G(2, 0).
D) G(1, 3).
E) G(– 1, – 3).

Resolução:

2. Qual é o Simétrico de P (2,6) em relação a M ( 5,9)?

Resolução:
Sabendo que M é o resultado do ponto médio de P e P¹ temos:
3. (UNIRIO) Uma universidade organizou uma expedição ao sítio arqueológico de Itaboraí,
um dos mais importantes do Rio de Janeiro. Para facilitar a localização dos locais de
escavação, foi adotado um sistema cartesiano de coordenadas. O objetivo da
expedição é realizar escavações nos pontos A (0, 0),B (6, 18) e C (18, 6). Se o chefe da
expedição pretende acampar em um ponto equidistante dos locais de escavação
determine as coordenadas do local do acampamento.

Resolução:
3. Coeficiente Angular
O coeficiente angular, também chamado de declividade de uma reta, determina a
inclinação de uma reta assim descobrindo sua variação. Para calcular o coeficiente
angular de uma reta utiliza-se a seguinte fórmula:

m = tg α

Atenção!
 Quando o ângulo é igual a 0º: m = tg 0 = 0
 Quando o ângulo α é reto (90º): não é possível calcular o coeficiente angular,
pois não existe a tangente de 90

Agora se apenas tivermos dois pontos da reta para descobrir a declividade podemos
usar a razão da variação de X e Y, logo:

Exercícios Propostos

1. Determine o valor de a para que a declividade da reta que passa pelos pontos A(a, 5) e
B (3, 8) seja 3.

Resolução:
2. No plano cartesiano, os pontos A (– 1, 4) e B (3, 6) são simétricos em relação à reta (r).
O coeficiente angular da reta (r) vale:

Resolução:

3.

Resolução:

O coeficiente angular da reta que passa pelos pontos (0,0) e (6,12) é 12/6 = 2. Sendo
16/4 = 4 o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos (0,0) e (4,16), podemos concluir
que o coeficiente angular deverá aumentar em 4 – 2 = 2 unidades.
Referências Bibliográficas

ASTH, Rafael. Geometria analítica. Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/geometria-analitica-resumo/. Acesso em: 25 mar.
2023

GOUVEIA, Rosimar. Cálculo do Coeficiente Angular. Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/calculo-do-coeficiente-angular/. Acesso em: 25 mar.
2023

Ponto médio de um segmento – Fórmula e exercícios. NeuroChispas. Disponível em:


https://br.neurochispas.com/geometria/ponto-medio-de-um-segmento-formula-e-
exemplos/. Acesso em: 25 mar. 23

Retas – Exercício 3. Educacional Plenus. Disponível em:


https://educacionalplenus.com.br/retas-exercicio-3/. Acesso em: 25 mar 23.

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