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Índice

Introdução..................................................................................................................................4
Figuras Planas............................................................................................................................5
Círculos:.................................................................................................................................5
Polígonos:...............................................................................................................................5
Figuras Sólidas geométricas.......................................................................................................6
Vista frontal............................................................................................................................7
Vista superior.........................................................................................................................8
Rebatimento dos planos de projecção....................................................................................9
Secções e intercessão da recta com o sólido..............................................................................9
Aplicação do Método de determinação da intersecção de uma recta e um sólido...............11
Esboço das projecções da pirâmide......................................................................................11
Definição das linhas visíveis e invisíveis.........................................................................12
Vistas Auxiliares e Cortes........................................................................................................13
Interpretação de linhas e vistas auxiliar...............................................................................13
Interpretação de linhas e vistas auxiliares............................................................................14
Conclusão.................................................................................................................................17
Referências Bibliográficas.......................................................................................................18
Introdução

O presente trabalho é inerente ả Cadeira de Desenho, onde destacaremos como temas


principais: Linhas de interpretação, desenvolvimento da face, Secções e intercessão de rectas.

Salientar que a mesma matéria é muito vasta, tentamos fazer uma síntese daquilo que pode
vir a ser importante para o trabalho, deixando uma prévia observação de que a nossa tentativa
de resumir a matéria podemos ter deixado de fora certos pontos mais relevantes.

O trabalho encontra-se estruturado da seguinte maneira: introdução, desenvolvimento (que é


o próprio trabalho, conclusão e a respectiva referência bibliográfica conforme o índice ilustra.
O trabalho só foi possível ser feito, com ajuda da leitura de alguns manuais-livros e websites
que falavam dos temas acima citados
Figuras Planas

São representações das faces dos sólidos. Essas formas são chamadas de bidimensionais por
apresentarem comprimento e altura. As figuras planas são classificadas em círculos
polígonos.
As figuras planas podem ser:

 Polígonos (triangula, quadrilátero, pentágono)


 Círculos

Círculos:
São figuras formadas por uma circunferência e por todos os pontos de seu interior.

Fig:

Polígonos:

Figuras geométricas planas cujo contorno fechado e formado por segmentos de recta, que são
seus lados. Eles são classificados de acordo com o número de lados ou ângulos que possuem.

Do grego POLI=muitos, GONOS=ângulos.


O número de lados dos polígonos é sempre igual ao número de ângulos (triângulo ou
trilátero, quadrilátero ou quadrângulo.

Fig:
Triângulos: São polígonos de 3lados e 3 ângulos. Eles são os mais importantes entre os
polígonos.
Só para se ter uma ideia, na tese, por exemplo, que qual quer polígono pode ser entendido
como uma reunião de triângulos. Os ângulos internos de um triângulo sempresomam180º.

Fig:

Figuras Sólidas geométricas


Na aula anterior você ficou sabendo que a Introdução projeção ortográfica de um modelo em
um único plano algumas vezes não representa o modelo ou partes dele em verdadeira
grandeza.

Mas, para produzir um objecto, é necessário conhecer todos os seus elementos em verdadeira
grandeza. Por essa razão, em desenho técnico, quando tomamos sólidos geométricos ou
objectos tridimensionais como modelos, costumamos representar sua projecção ortográfica
em mais de um plano de projecção.

 Projecção ortográfica do prisma rectangular no 1º quadrante


Para entender melhor a projecção ortográfica de um modelo em três planos de projecção
você vai acompanhar, primeiro, a demonstração de um sólido geométrico - o prisma
rectangular (modelo de plástico nº 31) - em cada um dos planos, separadamente.

Vista frontal

Imagine um prisma rectangular paralelo a um plano de projecção vertical


visto de frente por um observador, na direcção indicada pela seta, como mostra a figura
seguinte.
Este prisma é limitado externamente por seis faces rectangulares: duas são paralelas ao plano
de projecção (ABCD e EFGH); quatro são perpendiculares ao plano de projecção (ADEH,
BCFG, CDEF e ABGH).
Traçando linhas projectantes a partir de todos os vértices do prisma, obteremos a projecção
ortográfica do prisma no plano vertical. Essa projecção é um rectângulo idêntico às faces
paralelas ao plano de projecção.

Fig:

Imagine que o modelo foi retirado e você verá, no plano vertical, apenas a projecção
ortográfica do prisma visto de frente.

Fig:
Vista superior

A vista frontal não nos dá a ideia exacta das formas do prisma. Para isso necessitamos de
outras vistas, que podem ser obtidas por meio da projecção do prisma em outros planos do 1º
diedro. Imagine, então, a projecção ortográfica do mesmo prisma visto de cima por um
observador na direcção indicada pela seta, como aparece na próxima figura.

Fig:

 Vista lateral

Para completar a ideia do modelo, além das vistas frontal e superior uma terceira vista é
importante: a vista lateral esquerda.
Imagine, agora, um observador vendo o mesmo modelo de lado, na direcção indicada pela
seta, como mostra a ilustração a próxima figura.

Fig:
Rebatimento dos planos de projecção
Agora, que você já sabe como se determina a projecção do prisma rectangular separadamente
em cada plano, fica mais fácil entender as projecções do prisma em três planos
simultaneamente, como mostra a figura seguinte.

Fig:

Secções e intercessão da recta com o sólido

O que fazer para determinar a intersecção de uma recta com um sólido?

Para encontrar os pontos de intersecção de uma recta com um sólido deves utilizar um
processo chamado por processo de determinação da intersecção da intersecção duma recta
com um sólido.
Este processo e que fornece as indicações teóricas claras e precisas do que e necessário fazer
para encontrar os pontos de intersecção da recta com o sólido. Este processa e composto por
uma série de passos e procedimentos adequados.

Porque utilizar um método para intersectar uma recta com um sólido?

O conhecimento e aplicação do método de intersecção de recta com um sólido são


importantes porque constituem a garantia de resolver de forma adequada um problema de
intersecção de recta com um sólido geométrico. E por essa razão que e necessário aplicar o
método de intersecção de recta com sólidos. Tenha sempre presente que os passos a seguir
são obrigatórios, nunca olhe para uma recta e pense que descobriu os pontos de intersecção,
este enganado.
Conhecimento necessário para intersectar uma recta com um sólido.

Os conhecimentos que se aplicam ao longo da resolução dum exercício de intersecção de uma


recta com um sólido foram adquiridos nos capítulos anteriores e compreendem: projecções da
recta, projecções de sólidos, representação da secção dum sólido, representação dum plano e
intersecção de planos. Representação de um plano através de rectas paralelas.
A representação de planos através de rectas paralelas constitui um dos passos que compõe o
método de procura da intersecção da recta com sólido. Pelo que vamos revê-la resolvendo o
seguinte exercício.

Exemplo:

Desenhe as projecções duma recta oblíqua r que contem o ponto P (0;3;1). A projecção
Horizontal da recta faz 30 graus e o seu traço vertical tem 4cm de abcissa.
Represente uma recta s paralela a recta e contem o ponto M (3;4;1).

Resolução

Representamos as projecções as projecções do ponto P, começamos por marcar a abcissa zero


na LT, como o ponto tem abcissa zero a sua linha de referência encontra-se passa pelo ponto
zero da LT, marcando afastamento e cota teremos as projecções do ponto.
Na projecção horizontal do ponto M passamos a projecção horizontal da recta r a fazer um
ângulo de 30 graus com a LT.
Procuramos o ponto de abcissa 4cm, onde estará a linha de referência do traço vertical. Na
intersecção entre esta linha de referência e a projecção vertical da recta vamos ter a projecção
do traço vertical da recta.
Como o traço vertical da recta tem afastamento zero a sua projecção horizontal estará na LT.
Unindo a projecção horizontal do ponto v com a projecção horizontal do ponto P obtemos a
projecção horizontal da recta r.

Marcamos a abcissa 3 e vamos encontrar a linha de referência das projecções do ponto M.


marcando afastamento e cota teremos as projecções de M.
Pela projecção vertical do ponto M vamos traçar a projecção vertical da recta s numa
direcção paralela a projecção vertical da recta r e pela projecção horizontal do ponto M
vamos traçar a projecção horizontal da recta s numa posição em que seja paralela a projecção
horizontal da recta r.

Fig:
Aplicação do Método de determinação da intersecção de uma recta e um sólido.

Vamos agora aplicar o método geral para resolver um problema concreto cujo enunciado e o
seguinte: uma pirâmide quadrangular regular de base de nível e definida pelos pontos A e V
da aresta lateral AV e intersectada por uma recta r definida pelos pontos P (1;2;2) e Q (4;3;3).

Determine os pontos de intersecção da recta com a pirâmide. A (3;0,5;1,5); V (4;2;6).

Começamos por ler atentamente o enunciado, e em seguida vamos trabalhar para encontrar os
pontos de intersecção seguindo rigorosamente os passos que estão escritos em cima.

Esboço das projecções da pirâmide.

Vamos trabalhar para encontrar as projecções da pirâmide;

O desenho da pirâmide deve começar por um esboço a mão livre da pirâmide. Estando a base
pirâmide assente num plano de nível, a sua projecção vertical terá a forma de uma linha e a
projecção horizontal estará em verdadeira grandeza.

Como a pirâmide e regular, o seu eixo e perpendicular a base, essa perpendicularidade e


observada na projecção vertical.

 Desenho rigoroso da pirâmide.

Vamos desenhar os pontos A e V que são os pontos da pirâmide que o enunciado nos fornece
os seus dados. Abcissa, afastamento e cota.

O ponto A é um ponto da base, por isso, permite encontrar o plano da base na projecção
vertical por a base ser estará numa linha paralela a LT que contem o ponto A˝.
A construção da projecção horizontal da base e feita com ajuda da circunferência que contem
a base. O centro da base coincide o ponto V. Com o compasso no ponto O e abrindo o
compasso até o ponto A traça-se a circunferência.

Divide-se a circunferência em três partes, considerando o ponto A como um dos três pontos.
Une-se os pontos e obtém-se a projecção horizontal da base. A partir das projecções
horizontais dos pontos da base traçam-se linhas de referência que quando intersectam o traço
vertical do plano da base permitem obter a projecção vertical da base.

 Desenho rigoroso da recta.


Vamos desenhar os pontos P e Q que são os pontos que definem a recta, esse desenho não oferece
nenhuma dificuldade uma vez que são dadas todas as suas coordenadas.

 Representação do plano auxiliar.

Vamos fazer passar pela recta um plano auxiliar projectante. A escolher duma lista formada pelos
planos de topo, vertical. O plano de topo e o plano vertical são os planos que permitem obter uma
secção fácil de determinar.
O plano de vertical é o plano escolhido neste caso, e também porque os pontos da secção podem
ser facilmente obtidos na projecção vertical.

 Obtenção da secção produzida pelo plano auxiliar.

Os pontos que formam a secção são obtidos determinando os pontos onde o plano auxiliar
intersecta as arestas da pirâmide. Observando que o eixo da pirâmide não e aresta por isso no
seu cruzamento com o plano auxiliar não e obtido nenhum ponto da secção.

O plano auxiliar intersecta as arestas AV, CV, BV. As projecções horizontais destes pontos e
obtida traçando linhas de referência a partir da projecção vertical do ponto ate se cruzar com
a projecção vertical da aresta correspondente.

A união dos pontos anteriormente obtidos permite formar a figura da secção.


Esta secção tem a forma de uma linha na projecção vertical e na projecção horizontal tem a
forma triangular.

 Obtenção dos pontos de intersecção.

Os pontos de intersecção da pirâmide com a recta serão encontrados nos dois pontos onde a
secção produzida pelo plano auxiliar cruzam com a recta.

Os pontos de intersecção da recta com a secção produzida pelo plano auxiliar são observáveis
na projecção na projecção horizontal, já que a disposição dos pontos em forma de linha na
projecção vertical impede-nos de ver a intersecção entre a recta e a secção.

Definição das linhas visíveis e invisíveis


Para definir correctamente a linha visível e invisível deve-se associar mentalmente as
projecções horizontais e verticais, para criar a imagem mental da pirâmide e da recta.
A imagem mental que corresponde a observação da pirâmide por cima permite definir na
projecção horizontal as linhas visíveis, estas linhas que tem maior cota, porque não há
elementos que impede a visibilidade destes elementos.

Seguindo a mesma lógica a imagem mental que corresponde a vista de frente ajuda a definir
as linhas visíveis e invisíveis na projecção vertical. Nesta projecção serão visíveis as linhas
que tem maior afastamento, porque estão mais próximos do observador porque não tem nada
a tapa-las.

Fig:

Vistas Auxiliares e Cortes

Interpretação de linhas e vistas auxiliar


As projecções feitas em qualquer plano do 1º diedro seguem um princípio básico que
determina que o objecto a ser representado deverá estar entre o observador e o plano de
projecção, conforme mostra a Figura a baixo.
A partir daí, considerando o objecto imóvel no espaço, o observador pode vê-lo por seis
direcções diferentes, obtendo seis vistas da peça.
Ou seja, aplicando o princípio básico em seis planos circundando a peça, obtemos, de acordo
com as normas internacionais, as vistas principais no 1º diedro.
Para serem denominadas vistas principais, as projecções têm de ser obtidas em planos
perpendiculares entre si e paralelos dois a dois, formando uma caixa.
A Figura 3.3 mostra a peça circundada pelos seis planos principais, que posteriormente são
rebatidos de modo a se transformarem em um único plano. Cada face se movimenta 90º em
relação à outra.

Fig:

Interpretação de linhas e vistas auxiliares

A projecção que aparece no plano 1(Plano vertical de origem do 1º diedro) é sempre


chamada de vista de frente.
Em relacção à posição da vista de frente, aplicando o princípio básico do 1º diedro, nos
outros planos de projecção resultam nas seguintes vistas:
• Plano 1 – Vista de Frente ou Elevação – mostra a projecção frontal do objecto.
• Plano 2 – Vista Superior ou Planta – mostra a projecção do objecto visto por cima.
• Plano 3 – Vista Lateral Esquerda ou Perfil – mostra o objecto visto pelo lado esquerdo.
• Plano 4 – Vista Lateral Direita – mostra o objecto visto pelo lado direito.
• Plano 5 – Vista Inferior – mostra o objecto sendo visto pelo lado de baixo.
• Plano 6 – Vista Posterior – mostra o objecto sendo visto por trás.
A padronização dos sentidos de rebatimentos dos planos de projecção garante que no 1º
diedro as vistas sempre terão as mesmas posições relativas.
Ou seja, os rebatimentos normalizados para o 1º diedro mantêm,em relação à vista de frente,
as seguintes posições:
• a vista de cima fica em baixo;
• a vista de baixo fica em cima;
• a vista da esquerda fica à direita;
• a vista da direita fica à esquerda.
Talvés o entendimento fique mais simples, raciocinando-se com o tombamento do objecto. O
resultado será o mesmo se for dado ao objecto o mesmo rebatimento dado aos planos de
projecção.
A figura 3.4 mostra o tombamento do objecto.
Comparando com o resultado das vistas resultantes dos rebatimentos dos planos de projecção,
pode-se observar:
• O lado superior do objecto aparece em baixo e o inferior em cima, ambos em relação à
posição frente.
• O lado esquerdo do objecto aparece à direita da posição de frente, enquanto o lado direito
está à esquerda do lado da frente.
Fig:
A Figura abaixo mostra o desenho final das seis vistas.
Observe que não são colocados os nomes das vistas, bem como não aparecem as linhas de
limite dos planos de projecções.
Fig:

É importante olhar para o desenho sabendo que as vistas,n apesar de serem desenhos
bidimensionais, representam o mesmo objecto visto por diversas posições.
Com a consciência de que em cada vista existe uma terceira dimensão escondida pela
projecção ortogonal; partindo da posição definida pela vista de frente e sabendo a disposição
final convencionada para as outras vistas, é possível entender os tombos (rebatimentos)
efetuados no objecto.
Outra consequência da forma normalizada para obtenção das vistas principais do 1º diedro é
que as vistas são alinhadas horizontalmente e verticalmente.

Fig:
Conclusão

Após o termino do trabalho, o grupo concluiu que desenhos projectivos, a representação de


qualquer objecto ou figura serão feitos por sua projecção sobre um plano..

É importante olhar para o desenho sabendo que as vistas, apesar de serem desenhos
bidimensionais, representam o mesmo objecto visto por diversas posições.

Quanto as secções que, a condição para uma recta pertencer a um plano é que tenha dois
pontos pertencentes ao piano. Se uma recta é paralela a um plano (intersectando-o no infinito)
não tem com ele nenhum ponto comum. Considera-se como condição para que uma recta seja
paralela a um plano, ser paralela a uma recta desse plano, com tudo no estudo das secções e
intersecção de rectas visa desenvolver capacidade de ver, perceber, organizar e categorizar no
espaço envolvente.
Referências Bibliográficas
 http://geometriadescritivacoimbra.blogspot.com/
 http://www.prof2000.pt/users/amma/recursos_materiais/rec/10_ano/f_trab/2002_03/
ft_10_07_2002-03.htm
 http://pt.slideshare.net/pedrogoyano/seces-cnicas
 http://www.ebah.com.br/content/ABAAABsz4AI/desenho-tecnico-1
 http://www.jamor.eu/gd11/11o-ano/seccoes.html
 ASENSI, Fernando Izquierdo (1990). Geometria Descriptiva. Madrid: Editorial
Dossat, S.A. 597p.
 ASENSI, Fernando Izquierdo (1990). Ejercicios de Geometría Descriptiva. Madrid:
Editorial Dossat, S.A. 505p.
 MACHADO, Ardevan (1986).Geometria Descritiva. São Paulo : Projeto Editores
Associados, 26° ed. 306 p.
 PRÍNCIPE Jr. Geometria Descritiva. V. 1 e 2.
 SPECK, José H. e PEIXOTO, Virgílio V. (1997) Manual Básico de Desenho Técnico.
Florianópolis : Editora da UFSC, 180p.

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