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TEMA: Xisto
Docente:
MSc. Gilberto R. Goba Sabonete, Eng.
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2. Mineralogia e geologia...............................................................................................4
2.1. Mineralogia:........................................................................................................4
2.2. Geologia..............................................................................................................4
3. Lavra e Processamento...............................................................................................5
3.1. Lavra...................................................................................................................5
3.2. Processamento:...................................................................................................6
3.3. As técnicas de processamento de xisto podem ser divididas em duas
categorias:......................................................................................................................6
4. Usos e funções de Xisto.............................................................................................7
5. Exemplo em Moçambique.........................................................................................9
6. CONCLUSÃO.........................................................................................................10
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................11
1. INTRODUÇÃO
2.1. Mineralogia:
Xisto é termo geologicamente impróprio, mas de uso generalizado para designar uma
rocha sedimentar que contém querogênio disseminado em sua matriz mineral.
O querogênio não pode ser extraído pelos solventes comuns do petróleo, mas pode ser
transformado em óleo e gás quando a rocha é submetida a temperaturas relativamente
elevadas, operação conhecida por retortagem ou pirólise.
A fração mineral da rocha pode incluir argila, minerais, carbonados e sílica, dependendo
do ambiente de deposição. Pelo fato de se tratar de rochas sedimentares e estas
necessitarem de aquecimento para a liberação da matéria orgânica.
2.2. Geologia
3. Lavra e Processamento
3.1. Lavra
A mineração de xisto, assim como a lavra de qualquer bem mineral, pode ser
desenvolvida a céu aberto ou subterrâneo. Para a decisão da melhor alternativa
consideram-se aspectos técnicos e, fundamentalmente, econômicos. A mineração
subterrânea pode desenvolver-se por métodos de lavra tradicionais ou para promover a
retortagem in situ. A lavra tradicional, utilizando métodos semelhantes aos
procedimentos para mineração de carvão, caracteriza-se pela extração do xisto do
subsolo para processamento na superfície. A lavra para retortagem in situ tem como
consequência a retirada apenas do xisto necessário para a abertura de galerias, onde
serão instalados equipamentos para a coleta e transporte de gás e/ou óleo para a
superfície.
A lavra a céu aberto implica a remoção de todo o material estéril, de forma a permitir a
retirada do xisto para posterior processamento.
3.2. Processamento:
O xisto betuminoso (também conhecido como folhelho ou xisto argiloso) é uma fonte
de combustível. Quando submetido a altas temperaturas, produz petróleo de xisto – um
petróleo não convencional de composição semelhante à do petróleo convencional do
qual se extrai nafta, óleo combustível, gás liquefeito, óleo diesel e gasolina.
Na Idade Média, a xisto ardósia era usada para produzir pedras de moer que raramente
precisavam ser afiadas.
A maioria das rochas da crosta terrestre (e também dos outros planetas terrestres) são
rochas de silicato (componentes principais quartzo, feldspatos, anfibólios, piroxênios),
apenas uma pequena parte das rochas consiste principalmente em carbonatos ou outras
classes ou grupos de substâncias minerais.
Um volume maior de uma determinada rocha, que está localizado na crosta terrestre ou
emerge no campo, é comumente referido como formação rochosa (não deve ser
equiparada ao termo de formação similar, mas muito mais precisamente definido na
litoestratigrafia).
O geológica conceito rocha é mais amplo do que o coloquial e também inclui que ocorre
naturalmente de metal – ligas, vidro vulcânicos, gelo, solta areia ou carvão a. O estudo
de rochas, petrologia, é uma subárea de geociências. Exemplos de diferentes tipos de
rochas podem ser encontrados na lista de rochas.
As rochas consistem essencialmente em minerais, dos quais apenas cerca de trinta têm
uma participação significativa na formação de rochas, razão pela qual são chamadas de ‘
minerais formadores de rochas ‘. Acima de tudo, são silicatos como feldspato, quartzo,
xisto, anfibólio ou olivina, mas carbonatos como calcita ou dolomita também são
componentes importantes das rochas. Além desses lotes principais (os componentes
minerais que compõem mais de 10% da massa total), a maioria das rochas também
contém os chamados lotes secundários(Componentes que compõem entre 10 e 1%) ou
acessórios (componentes que contêm apenas <1%). Os acessórios para uma rocha
geralmente são de mesmo nome. Além disso, uma certa proporção de água está sempre
presente, como água cristalina ou água de poros.
5. Exemplo em Moçambique
O presente trabalho pretende dar informação técnica básica sobre o xisto, sua origem,
formação, características, propriedades, mineração, tratamento, processamento, enfim
os processos envolvidos na sua industrialização. Podemos observar que apesar das
grandes jazidas de minério de xisto em território nacional, exige-se um amplo estudo
geológico para com a viabilidade de extração do mesmo. Ainda se faz necessário um
amplo estudo tecnológico e o desenvolvimento de tecnologia para um melhor
aproveitamento do xisto, que é uma importante fonte de energia.
O xisto produz vários produtos como a gasolina óleo combustível, nafta e GLP, mesmos
derivados do petróleo e com a mesma qualidade. Além destes produtos, do xisto ainda
se extraem uma grande quantidade de subprodutos que podem vir a suprir outras
matéria primas em escassez ou no desenvolvimento de novos produtos.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS