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DIVISÃO DE ENGENHARIAS
Disciplina: Metalurgia
Peneiramento industrial
Docente:
Abel Milambo
Custódio Machelene
Dalton Ubisse
Delvio Cinturão
Edilson Ricardo
Raice Querebo
Reni Hilário
Silvestre Matavele
Docente:
1.1.1. Geral
Dar a conhecer sobre o peneiramento industrial.
1.1.2. Específicos
Preparar uma dimensão perto da exigida, que deve ser alimentada a uma dada
concentração gravimétrica;
Produzir o material graduado ou de uma dimensão própria do produto finito.
1.2. Metodologia
O trabalho foi realizado na base de uma pesquisa bibliográfica para a familiarização com
o tema e sua sistematização. Foi também usada uma pesquisa exploratória, com base em
dados secundários complementados com a revisão bibliográfica, uso de informações e
dados documentais em artigos de revistas especializadas, alguns deles encontrados nos
sites de internet, jornais (publicações).
2. Revisão bibliográfica
O processo de peneiramento fino pode ser usado tanto a seco quanto a húmido, todavia o
peneiramento do material fino, em laboratório, é feito a húmido e alimentação do minério
é feita, segundo uma polpa minério e agua. As partículas menores transportadas pelo
fluido passam pelas aberturas da tela. No caso das operações contínuas, tanto piloto como
industrial a separação se completa em um comprimento, relativamente curto, da tela da
peneira. As operações contínuas só são possíveis com a fracção grossa. Quando o liquido
não mais existe na tela, esta actua como um transportador vibratório no percurso, ate que
a nova adição de água seja efectuada para facilitar a remoção de partículas finas, ainda
remanescentes (carrisso, 2004).
2.1.1. Crivo
É uma superfície com muitas aberturas de dimensões que se encontram nessa superfície,
vai atravessar (passante ou seja serem retidos) nas superfícies. Os crivos finos são muito
frágeis, caos tem a tendência de serem bloqueados nas suas aberturas pelas partículas
passantes. A crivação é geralmente limitada ao material de dimensão maior que 250µm,
as partículas mais finas sendo recuperadas pela classificação.
2.1.2. Peneiramento
Consiste passar amostra de material com peso conhecido sucessivamente através de
peneiras cada vez mais finas, na passagem da quantidade retida em cada e na
determinação de percentagem em peso de cada fracção retida. As peneiras são agitas, para
expor todas partículas as aberturas.
São semelhantes às grelhas fixas, mas sua superfície está sujeita vibração. São utilizadas
antes da britagem primária.
2.4.3. Peneiras rotativas ou revolventes (trommel)
As peneiras fixas introduzidas pela Dutch State Mines, são utilizadas para desaguamento de
suspensões e para uma separação precisa de suspensões de partículas finas. Esta compreende
uma base formada por fios paralelos entre si, formando um ângulo d 90° com a alimentação.
A alimentação é feita por bombeamento na parte superior da peneira sendo distribuída ao
longo de toda a extensão da peneira. Possuem uma elevada capacidade de produção,
podendo-se utilizar como um vlaor médio para pré-dimensionamento, 100 m3/h por metro de
largura de leito para abertura de 1,0 a 1,5 mm.
2.4.5. Peneiras reciprocativas
Estas realizam um movimento alternado praticamente no mesmo plano da tela, tendo como
resultante uma forca positiva que faz com que partículas movam-se para frente. Devido a esse
movimento natural, as peneiras reciprocativas trabalham com uma pequena inclinacao, entre
10° e 15°. A amplitude de seu movimento varia entre 2 e 25 cm uma frequência de 800 a 60
movimentos por minute, respectivamente. São empregadas na classificação de carvões e de
outros materiais friáveis, porque reduzem a fragmentação eventual das partículas. De um
modo geral, as peneiras reciprocativas tem um campo de aplicação restrito, diante das
maiores vantagens apresentadas pelas peneiras vibratórias.
Estas são dotadas de movimento circular tem ainda grande predominância, especialmente no
segmento de agregados, por ter uma capacidade e eficiência de classificação, associada ao
baixo custo de fabricação, por requerer somente um eixo para gerar o movimento. A
inclinação usual varia de 18° a 20°, sendo o mínimo prático de 15.
Usadas principalmente para peneiramento em via húmida ou malhas finas. Por ser horizontal,
não há carregamento de água com material retido e a menor velocidade permite maior tempo
de residência, melhorando a eficiência de classificação, condição apropriada para malhas
mais finas. Usam movimentos lineares, o que requer duas linhas de vibradores para gerar este
movimento, tornando-as mais caras que as peneiras inclinadas.
2.5. Escalas granulométrica
A determinação das faixas de tamanho das partículas é feita por meio de uma série de
aberturas de peneiras que mantém entre si uma relação constante. A primeira escala
granulométrica foi proposta por Rittinger.
An = A0 *Rn, onde:
An - abertura de ordem n;
Colman G. K. Selection Guidelines for size and type of Vibrating Screens in ore
Crushing Plants. In: Mular, A. L., BHAPPU, R. B. Mineral Processing Plant Design,
2nd Edition. Littleton, USA: SME, 1980, p.341-361.