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ESTUDANTES: DOCENTE:
Ismael Jonas Tave MSc: Carlitos Tomé Manuel Jaime
Hipólito José Clemente
Alfiado Uane
Frei de Jesus
2. Objectivos............................................................................................................................. 2
3. Metodologias ........................................................................................................................ 2
4. Bombeamento de polpa....................................................................................................... 3
8. Mineradutos ........................................................................................................... 18
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2. Objectivos
2.1.Objectivo Geral
2.2.Objectivos Específicos
3. Metodologias
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O presente Capitulo tem por objectivo descrever o Campo de Pesquisa, estabelecer uma
relação entre as variáveis de estudo, apresentar os métodos e técnicas de pesquisa, a
população e amostra, e os procedimentos metodológicos da análise dos dados.
Variáveis relativas - que têm por objectivo comparar os resultados da pesquisa tendo
em conta variáveis independentes relativas ao (sexo, faculdades, disciplinas) de modo a
verificar até que ponto representações, concepções sobre os papéis sociais têm
influência directa sobre a escolha académica e não há interferência de outras variáveis
tais como o sexo e idade.
A presente pesquisa será de natureza quantitativa e qualitativa tendo em conta que estes
métodos podem ser aplicados em simultâneo, maior ênfase será dada à análise
qualitativa. Para isso se realizará levantamentos bibliográficos, seguidos de
questionários, estes como instrumento básico com perguntas abertas e fechadas.
Posteriormente as respostas serão sistematizadas e analisadas.
4. Bombeamento de polpa
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Bombeamento entende-se como uma operação em que um fluido é forçado a escoar em
um duto pela da transformação da energia mecânica de uma bomba em energia
hidráulica do fluído. Vazão é o volume do líquido que atravessa em uma secção na
unidade de tempo.
4.1.Bombas centrífugas
Bombas centrífugas são máquinas de fluxo, cuja função é fornecer energia para um
fluido, a fim de recalcá-la, através da conversão de energia mecânica de seu rotor ou
impulsor proveniente de um motor a combustão ou de um motor eléctrico.
Rotor- menos aletas e curvas mais suaves (devido a abrasão), isto é, o rotor tem
menos aletas e sua curva é menos acentuada que a das bombas de água. Isso se
deve às exigências do bombeamento de partículas sólidas: em decorrência da
abrasão, recomenda-se o uso de aletas mais espessas e com perfil mais brando.
A possibilidade de existirem partículas grosseiras faz com que as aletas estejam
em menor número, deixando espaços maiores entre elas. Eventualmente, o rotor
pode ser aberto para permitir a passagem livre dessas partículas maiores;
Revestimento das partes em contacto com a polpa (Ni-hard e borracha), os dois
materiais mais tradicionais são o Ni-hard, que é um ferro fundido ligado ao
níquel, e a borracha natural. O critério básico de escolha entre os dois é que a
borracha pode ser “cortada” por partículas mais grossas ou angulosas presentes
no material a ser bombeado, o que obriga a sua rejeição, nesse caso.
A carcaça da bomba é bipartida e pode ser aberta, de modo a permitir o
desentupimento, a limpeza, a manutenção e a troca de rotor ou de revestimento
com máxima rapidez e facilidade. Isso traz como desvantagem a limitação da
pressão dentro de cada bomba, entretanto, são totalmente diferentes: 170,4 psi,
142 psi e 99,4 psi (1.175 pa, 980 pa e 687 pa), respectivamente para os líquidos
de densidade 1,2, 1,0 e 0,7, e o mesmo ocorre com as potências consumidas
Motor acoplado por correia em V
Selagem hidráulica- injecção de água pressurizada.
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ASH PUMP 22×20 SHR
PUMPS
Frequency: Speed
Controllers.
Imagem 1: Ilustração da bomba centrifuga
Fonte: Autor
Bombas centrífugas não são normalmente utilizadas como as principais bombas para
minerodutos de longa distância. O limite prático da pressão na carcaça da bomba limita
o número de bombas que podem ser colocadas em série, e estas bombas requerem
selagem do eixo contra a entrada de sólidos. Isso causa diluição significativa da polpa
em aplicações com mais de um estágio de bombas.
Fonte: Autor
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4.2. Bombas de polpa
A razão entre a altura da coluna de polpa e a altura da coluna de água que são obtidas pela
mesma bomba em condições idênticas é:
HR
Granulometria de partículas
Densidade dos sólidos
Diluição da polpa
Tal razão é afectada principalmente pelo tamanho das partículas, pela densidade dos
sólidos e pela diluição da polpa, conforme traduzido pelo ábaco. Analogamente, a razão
entre a eficiência do bombeamento de polpa e a eficiência do bombeamento de água é
expressa por:
HR
ER ≥ HR, geralmente, ER ≈ HR
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4.3.Curvas características da bomba
As curvas características das bombas centrífugas relacionam a vazão recalcada com a altura
manométrica alcançada (H), com a potência absorvida (P) e com o rendimento (). Muitas
vezes também apresentam a altura máxima de sucção (Hs,máx) ou a energia específica
positiva líquida de sucção requerida pela bomba (NPSH ou net positive suction head) .
Fonte: Autor
Onde:
= Rendimento
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5. Tipos de curvas características
Fonte: Autor
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5.1.Variação das curvas características
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6. Associação de bombas
Associação em paralelo
Associação em série
Características:
Para obtenção da curva característica das bombas associadas → somar vazões para uma
mesma altura manométrica;
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Imagem 3: Demonstração de bombas em paralelo
Fonte: Autor
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6.3.Associação de bombas em série
Como principal precaução neste tipo de associação, deve-se verificar cada bomba a
jusante tenha capacidade de suportar pressões de montante na entrada e de jusante no
interior da sua própria carcaça. Para melhor operacionalidade do sistema é aconselhável
a associação de bombas idênticas, pois este procedimento flexibiliza a manutenção e
reposição de peças. Vide a imagem 4.
6.4.Curvas características
7. Comportamento da polpa
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Escoamento heterogéneo: Partículas maiores, concentração não uniforme na
secção da tubulação. Deve-se utilizar maiores velocidades aproximadamente a 15
ft/s e escoamento turbulento.
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7. Reologia de polpa
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7.1.Coeficiente de uniformidade
7.2.Perdas de escoamento
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total vá diminuindo gradativamente ao longo do comprimento e por isso é denominada de
Perda de Carga Distribuída.
Perda de Carga Localizada: este tipo de perda de carga é causado pelos acessórios de
canalização, isto é, as diversas peças necessárias para a montagem da tubulação e para o
controle do fluxo do escoamento, que provocam variação brusca da velocidade, em
módulo ou direcção, intensificando a perda de energia nos pontos onde estão localizadas,
sendo por isso conhecidas como Perdas de Carga Localizadas. O escoamento sofre
perturbações bruscas em pontos da instalação tais como em válvulas, curvas, reduções,
etc.
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8. Mineradutos
Minerodutos são ductos que realizam o transporte de minério, geralmente por longas
distâncias, até o processamento final do material. São usados com o objetivo de
transportar minérios com menor impacto ambiental se comparado com os meios
mais usuais de transporte. O minério a ser levado por esses equipamentos de um
lado para o outro, pode ser de diversos tipos, como ferro, carvão, bauxita, etc.
A estrutura dos Minerodutos é composta por um cano que transporta uma lama
viscosa chamada polpa com 35% de água e 65% de sólidos que é o minério de ferro.
Esta polpa rica em minério fino é bombeada por centenas de quilómetros até o
processamento final. Além da água acrescida, o sistema de bombeamento também
utiliza energia eléctrica para o transporte do material. Com isso, ao atingir certa
velocidade esse material passa a ser movido pela ação da gravidade, entrando em
desaceleração constantemente. Isso ocorre porque evita a pressão excessiva na
tubulação e consequentemente o desgaste do equipamento ou eventuais acidentes.
Imagem 5: Mineradutos
Fonte: Autor
8.1.Peculiaridade de projecto
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é preciso esvaziar toda a tubulação e uma quantidade grande de sólidos acaba vazando.
Ademais, bombas de polpa trabalham sempre afogadas – a caixa de bomba é parte
integrante da instalação.
Outro cuidado está relacionado às tubulações. Elas também se desgastam com o tempo.
Por isso, na parada periódica para manutenção, é importante que os tubos sejam girados
a 90 graus para manter o desgaste por igual. Daí a utilização generalizada de tubos
flangeados.
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8.2.Distribuição granulométrica
Alguns critérios para correta operação, segurança e confiabilidade do sistema devem ser
adoptados para transporte do concentrado pela tubulação, sendo elas indicadas na
abaixo:
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Caso 1: (HGL – Perfil) O gradiente hidráulico em regime estacionário deve ter uma
altura de pressão de pelo menos 20 m.c.f. (metros de coluna de fluido) sobre o perfil do
terreno em todos os pontos e em qualquer condição de operação, para evitar cavitação
(slack flow).
Caso 4: (Altura Estática - Perfil) A altura estática do sistema deve ter uma altura de
pressão de pelo menos 20 m.c.f. (metros de coluna de fluido) sobre o perfil do terreno
em todos os pontos na condição de parada do mineroduto.
8.4.Declividade máxima
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A declividade é frequentemente expressa como uma percentagem. Para determinar a
declividade máxima do tubo do mineroduto, que é de 15%, você precisa garantir que a
mudança de altitude não exceda 15% da distância horizontal. Isso significa que, para
cada unidade de distância horizontal percorrida, a altitude não deve mudar em mais de
15% dessa distância. Por exemplo, se você tem uma distância horizontal de 100 metros,
a mudança de altitude não deve ser superior a 15 metros (15% de 100 metros) ao longo
dessa distância. Se a mudança de altitude exceder esse limite, a declividade será maior
que 15% e não estará dentro da especificação. Portanto, ao projectar o mineroduto,
precisa garantir que a tubulação seja instalada de forma que a inclinação não exceda
15% ao longo de qualquer trecho do percurso. Isso é fundamental para garantir o
transporte eficiente do material pelo mineroduto.
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9. Conclusão
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10. Referencias Bibliográficas
BETINOL, R.G.;ROJAS L.N. (2008). Slurry Pipeline Design Approach. Chile. BHP
BILITON. (2007). Critério general de diseño hidráulica.
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