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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO

CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE RECURSO HUMANOS

TRATAMEITO DE ÁGUA E DE EFLUEITES DOMÉSTICOS

Estudante: Benilde Da Luisa Fabião

Chimoio, Março de 2023


INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO

CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE RECURSO HUMANOS

TRATAMEITO DE ÁGUA E DE EFLUEITES DOMÉSTICOS

Trabalho da cadeira de
Química Ambiental, a ser
entregue para efeitos de
avaliação

Docente: Wello Ricardo Wello

Estudante: Benilde Da Luísa Fabião

Chimoio, Março de 2023


INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 5
1.1. OBJECTIVOS......................................................................................................................... 6
1.1.1. Gerais ................................................................................................................................. 6
1.1.2. Específicos .......................................................................................................................... 6
2. METODOLOGIA ....................................................................................................................... 6
2.1. Pesquisa bibliográfica ....................................................................................................... 6
3. CONCEITOS BÁSICOS ............................................................................................................ 7
3.1. Química da água ................................................................................................................... 7
3.1.1. Propriedade físico-químicas da água .............................................................................. 7
3.1.2. Distribuição da água no planeta ...................................................................................... 7
4. O CICLO HIDROLÓGICO ........................................................................................................ 8
4.1. Etapas do ciclo da água ........................................................................................................ 8
4.1.1. Sol ....................................................................................................................................... 8
4.1.2. Absorção pelas plantas ..................................................................................................... 9
4.1.3. Captação de água subterrânea – poços ........................................................................... 9
4.1.4. Infiltração .......................................................................................................................... 9
4.1.5. Evaporação ........................................................................................................................ 9
4.1.6. Condensação .................................................................................................................... 10
4.1.7. Precipitação ..................................................................................................................... 10
4.1.8. Transpiração ................................................................................................................... 10
4.2. Permanência da água .......................................................................................................... 10
4.3. Importância do ciclo hidrológico ....................................................................................... 11
5. TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO ......................................................... 12
5.1. Água para abastecimento público ..................................................................................... 12
5.1.1. Definições básicas ............................................................................................................ 12
5.2. Tipos de tratamento ............................................................................................................ 13
5.3. PRINCIPAIS ETAPAS DO TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO........ 15
5.3.1. Coagulação....................................................................................................................... 15
5.3.2. Floculação ........................................................................................................................ 16
5.3.3. Decantação (sedimentação) ............................................................................................. 16
5.3.4. Filtração ........................................................................................................................... 16
5.3.5. Fluoretação ...................................................................................................................... 17
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5.3.6. Desinfecção ...................................................................................................................... 17


5.4. Sistemas de tratamento de efluentes em relação à eficiência .......................................... 18
6. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 22
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1. INTRODUÇÃO

A água é o elemento vital para os organismos que vivem na Terra, apresentando propriedades
Químicas que resultam em importantes características para o desenvolvimento da vida, como
a tensão superficial, capilaridade e alto calor específico.

A presente pesquisa é da cadeira de Química Ambiental que tem como tema: Tratamento de
Água e de Efluentes Domésticos. A pesquisa pretende conhecer os processos utilizados para o
tratamento de água e de efluentes domésticos, assim como também, conhecer o ciclo
hidrológico e sua importância para o meio ambiente; conhecer as principais etapas do
tratamento de águas de abastecimento; conhecer alguns dos sistemas utilizados no tratamento
de efluentes domésticos e comparar os sistemas de tratamento de efluentes em relação à
eficiência.

O processo de tratamento de água é requerido para muitas actividades económicas, como


também, para tarefas do cotidiano, assim, a água que será consumida deve passar pelo processo
de tratamento. Tal procedimento requer diversas etapas, que devidamente assistidas, garantem
a qualidade da água. O tratamento de água pode tornar-se mais complexo e de elevado custo
devido às impurezas advindas dos mananciais de colecta de água, como despejo de resíduos
com alto teor de matéria orgânica. Para evidenciar a importância do estudo do tratamento de
água, bem como, a estação de tratamento de água, realizou-se uma busca bibliográfica das
etapas envolvidas no tratamento de água e as impurezas presentes na mesma.

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1.1.OBJECTIVOS

1.1.1. Gerais

 Perceber o processo de tratamento de água e de efluentes domésticos.


1.1.2. Específicos

 Conhecer o ciclo hidrológico e sua importância para o meio ambiente;


 Conhecer as principais etapas do tratamento de águas de abastecimento;
 Conhecer alguns dos sistemas utilizados no tratamento de efluentes domésticos;
 Comparar os sistemas de tratamento de efluentes em relação à eficiência.

2. METODOLOGIA

2.1.Pesquisa bibliográfica

Para Severino, António, (2007:122), a pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do
registo disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros,
artigos, teses etc.

O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes
dos textos. Com base nesse método, fez-se o levantamento de várias literaturas que abordam o
tema. As informações obtidas nas obras serviram de suporte para a pesquisa, o que se pode
observar no capítulo referente a fundamentação teórica.

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3. CONCEITOS BÁSICOS

3.1.Química da água

A água possui uma estrutura molecular relativamente simples: é formada por um átomo de
oxigênio e dois átomos de hidrogênio.

Cada átomo de hidrogênio liga-se por uma ligação covalente ao átomo de oxigênio,
compartilhando com ele um par de electrões. O oxigênio também tem um par de electrões não
compartilhados.

3.1.1. Propriedade físico-químicas da água

3.1.2. Distribuição da água no planeta

O planeta Terra possui muita água, a maior parte salgada (cerca de 97%), distribuída nos
mares e oceanos. Cerca de 3% da água no planeta é doce. Destes a maior parte se
encontra na forma sólida (geleiras e icebergs) ou nos aquíferos. Menos de 1% é doce e
disponível ao ser humano nos rios e lagos.

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4. O CICLO HIDROLÓGICO

A água circula no ambiente, passando por diversos estados da matéria, do sólido ao gasoso,
possibilitando sua ampla distribuição no planeta, assim como sua conservação quantitativa, de
modo geral.

Para efeito didático, podemos iniciar o ciclo pela evaporação e transpiração (plantas e animais),
seguido da condensação e sua posterior precipitação. A água precipitada atingi os corpos
hídricos, podendo infiltrar e atingir o lençol freático.

4.1.Etapas do ciclo da água

A seguir, apresentaremos as principais etapas do ciclo da água.

4.1.1. Sol

O Sol é a principal e mais abundante fonte de energia primária disponível na superfície

terrestre. O calor irradiado por ele é o combustível que propicia a manutenção do ciclo

hidrológico. A água aquecida evapora e dá início ao processo. Além disso a energia solar é

fundamental na circulação das massas de ar e vapor na atmosfera bem como no processo de

absorção da água pelas plantas.

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Absorção pelas plantas

4.1.2. Absorção pelas plantas

Parte da água presente no solo poderá ser absorvida pelas plantas. Alguns sais dissolvidos na

água poderão ser absorvidos também.

4.1.3. Captação de água subterrânea – poços

Esta etapa não faz naturalmente parte do ciclo, entretanto, inseriu-se essa no esquema para

ressaltar a intervenção humana no ambiente. Uma das formas de obtenção de água pelo ser

humano é através de poços, por meio destes retiram a água do lençol freático.

4.1.4. Infiltração

Nesta etapa parte da água infiltra através do solo até as camadas de um lençol freático. A

infiltração da água pelo solo dependerá do tipo de solo e do tipo de cobertura vegetal. A

infiltração dependerá do tipo de solo e rocha presentes no meio, assim como da intervenção

humana neste.

4.1.5. Evaporação

Ao longo do dia o sol esquenta a água superficial dos rios, lagos e oceanos, assim como a água
presente no solo, transformando-a vagarosamente no estado gasoso (vapor).

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4.1.6. Condensação

Quando o vapor de água se eleva na atmosfera encontrando camadas mais frias se condensa
formando as nuvens. Existem diversos tipos de nuvens, entre elas: cumulus, stratus, cirrus,
nimbus etc.

4.1.7. Precipitação

Nesta etapa ocorre a precipitação (queda) da água sob a forma de chuva, neve, granizo ou virga.
A etapa de precipitação é responsável pela maior parte do retorno da água doce ao planeta.

4.1.8. Transpiração

A transpiração é um processo semelhante a evaporação, ou seja, a água líquida tornando-se


vapor, entretanto, este ocorre nos seres vivos (terrestres).

4.2.Permanência da água

A água permanece diferentes períodos de tempo em cada reservatório envolvido no ciclo, veja
a tabela a seguir:

Distribuição da água nos principais reservatórios.

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Fonte: Teixeira, et al, 2009 (p.188)

4.3.Importância do ciclo hidrológico

A importância do ciclo hidrológico é, basicamente, fazer a manutenção e melhorar a qualidade


de vida dos seres no planeta, principalmente no espaço físico e nos organismos com vida. A
água é capaz de suprir a necessidade de todos os seres. Uma vez que a presença desta substância
fornece o bom funcionamento do organismo.
Assim, ela é importante tanto para gerar energia, quanto nas produções voltadas para a
agricultura, pecuária e agronegócio. Além disso, é totalmente necessária para as tarefas do
cotidiano e até mesmo para as atividades empresariais ou industriais.

Com o ciclo hidrológico da água é possível saber qual o melhor período para fazer os
plantios e colheitas, por exemplo. Além dela ser um dos principais fatores que regulam o
clima e os fluxos, faz a renovação dos nutrientes e proporciona vida.

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5. TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO

5.1.Água para abastecimento público

 Classe Especial: ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção.


 Classe 1: ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado.
 Classe 2: ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional.
 Classe 3: ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou
avançado.
 Classe 4: não é destinada para o consumo humano.

5.1.1. Definições básicas

 Água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação e


produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem.

 Água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à
saúde.

 Água tratada: água submetida a processos físicos, químicos ou combinação destes,


visando atender ao padrão de potabilidade.

 Sistema de abastecimento de água para consumo humano: instalação composta por


um conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a zona de captação até as
ligações prediais, destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por
meio de rede de distribuição.

 Controle da qualidade da água para consumo humano: conjunto de atividades


exercidas regularmente pelo responsável pelo sistema de abastecimento de água,
destinado a verificar se a água fornecida à população é potável, de forma a assegurar a
manutenção desta condição.

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Local e tipo de captação:

 Estacão de Tratamento da
Agua;
 Reservatórios;
 Distribuição

Fonte: www.copasa.com.br

5.2.Tipos de tratamento

 Tratamento com simples desinfecção: adição de cloro na água antes da distribuição à


população, processo conhecido como cloração.

 Tratamento simplificado: adição de cloro e flúor na água antes da distribuição à


população, processo conhecido como fluoretação.

 Tratamento convencional: A água bruta passa por tratamento completo em ETA,


dotado dos processos de floculação, decantação, filtração, correção de pH, desinfecção
(cloração) e fluoretação, antes de ser distribuída à população.

 Tratamento avançado: clarificador de contato, pré-oxidação, flotação, centrifugação,


membranas filtrantes.

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Tratamento da água

Fonte: www.copasa.com.br

Estação de Tratamento da Água (ETA)

COAGULAÇÃO FLOCULAÇÃO
FILTRAÇÃO

SEDIMENTAÇÃO

Desinfecção
Fluoretação
LODOS
Correção pH

Fonte: www.copasa.com.br

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5.3.PRINCIPAIS ETAPAS DO TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO

5.3.1. Coagulação

O processo de coagulação consiste nas reacções das impurezas presentes na água com os
compostos hidrolisados formados pela adição de agentes coagulantes. Ela corresponde a uma
etapa indispensável à remoção satisfatória das partículas suspensas, coloidais, dissolvidas e
outros contaminantes, responsáveis pela turbidez, cor, odor e sabor nas águas para
abastecimento (DI BERNARDO E COSTA, 1993 apud MACEDO, 2007) e
(HELLER;PADUA, 2006).

Na realidade, MACEDO (2007) avalia que a coagulação é uma das etapas mais importantes
que compõe as ETA’s, haja vista a necessidade de desestabilização química das partículas
contidas nas águas brutas, para a posterior aglutinação e sedimentação nas unidades de
floculação e coagulação, respectivamente.

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5.3.2. Floculação

A floculação é um processo fundamentalmente físico e consiste no transporte das espécies


hidrolizadas, para que haja contato com as impurezas presentes na água, formando partículas
maiores denominadas flocos. É um processo rápido e depende essencialmente do pH, da
temperatura, da quantidade de impureza. Nesta etapa há a necessidade de agitação
relativamente lenta, para que ocorram choques entre as partículas (DI BERNARDO & COSTA,
1993 apud MACEDO, 2007).

As reacções químicas que se iniciam na unidade de mistura rápida possibilitam que as


impurezas presentes na água possam se aglomerar, formando flocos na unidade de floculação.
Nesta unidade não ocorre remoção de impurezas, mas apenas o acondicionamento da água que
será encaminhada para decantadores, floculadores ou filtros da ETA, através do aumento das
partículas (HELLER & PÁDUA, 2006).

5.3.3. Decantação (sedimentação)

A decantação é um fenômeno físico natural e corresponde a etapa de deposição das impurezas,


aglutinadas em flocos no processo nas etapas anteriores do tratamento da água (coagulação e
floculação), devido a acção da força gravitacional (DI BERNARDO & COSTA, 1993 apud
MACEDO, 2007).

HELLER & PÁDUA (2006) afirmam que a implementação destas unidades é justificada em
ETA’s nas quais a água submetida ao tratamento apresenta concentrações de sólidas
(dissolvidos, coloidais e/ou suspensos) elevadas, como etapa preliminar ao processo de
filtração. O projecto destas unidades deve considerar a taxa de aplicação superficial, que está
directamente relacionada com a velocidade de sedimentação das partículas suspensas.

5.3.4. Filtração

A filtração consiste na remoção de partículas suspensas e coloidais presentes na água que escoa
através de um meio poroso. Nas ETA’s, a filtração é um processo final de remoção de

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impurezas, logo, principal responsável pela produção de água com qualidade condizendo com
o padrão de potabilidade (OMS, 2004).

Segundo MACEDO & RICHTER (2007), na filtração ocorre a remoção das partículas em
suspensão e até mesmo parte da carga bacteriana. Esta etapa pode envolver fenômenos físicos,
químicos e, às vezes, biológicos.

Para realizar a remoção de tais impurezas da água é necessário analisar o tipo de material que
se deseja separar, como também, o tipo de filtro que será o mais adequado para tal processo.
Deste modo, é possível verificar a velocidade com que a água passa pelo mesmo e denominar
qual filtro será mais apropriado: o filtro lento ou o filtro rápido (RICHTER, NETTO, 2007).

5.3.5. Fluoretação

A fluoretação, que não é considerada uma forma de tratamento, corresponde a adição de flúor,
em geral na forma de ácido fluorsilícico, fluorsilicato de sódio, fluoreto de sódio ou fluoreto
de cálcio, com a finalidade de prevenir a decomposição dos esmaltes dos dentes
(HELLER;PADUA, 2007).

Esta medida representa uma ótima relação custo benefício, pois a adição de flúor a níveis que
obtenham a máxima proteção contra a cárie (1,0 a 1,2 mg/L), representa um custo bastante
reduzido. Cerca de US$ 0,8 por pessoa/ano e de US$ 0,03 por pessoa/ano nos EUA e na cidade
de São Paulo, respectivamente (NEWBURN, 1998 apud MACEDO, 2006; FRIAS, 2006).

5.3.6. Desinfecção

De acordo com HELLER & PÁDUA (2006), a desinfecção na água tem o objetivo de corrigir
e prevenir. Este método busca eliminar os organismos patogênicos que possam estar presentes
na água. Para isso, é mantido um desinfetante na água fornecida à população, para prevenir
algum tipo de contaminação posterior.

A desinfecção é realizada por meio de dois tipos de agentes: o físico e o químico. Dentre os
agentes físicos estão a luz solar, o calor e a radiação ultravioleta, já os agentes químico
englobam o ozônio e peróxido de hidrogênio, permanganato de potássio, ácido peracético,

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iodo, íons metálicos, ferratos, processos oxidativos avançados, dióxido de cloro, derivados
clorados (orgânicos e inorgânicos) e bromo (MACEDO, 2007, p. 418).

Segundo DI BERNARDO & DANTAS (2005) para serem usados nas ETA’s, os desinfetantes
devem apresentar as seguintes características:

 Destruir micro-organismos patológicos;


 Oferecer condições seguras de transporte, armazenamento, manuseio e aplicação na
água;
 Determinar sua concentração na água, por meio de experimentos laboratoriais;
 Produzir residual persistente na água, assegurando sua qualidade contra eventuais
contaminações nas diferentes partes do abastecimento;
 Não ser tóxico ao ser humano ou aos animais;

5.4. Sistemas de tratamento de efluentes em relação à eficiência

Processo Objectivo Etapa Indicadores Factores que


de influenciam a
referência eficiência

Concentração de
Volume de matéria suspensa,
coagulante e coloidal e dissolvida,
Remoção de Coagulação custos PH, temperatura,
Clarificação
turbidez, cor e, operacionais. dosagem de
de forma coagulante e tempo
secundária, de mistura
matéria rápida

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orgânica
natural.

Tamanho e Eficiência da etapa


densidade dos anterior, quantidade
Floculação flocos, custos de agitação,
operacionais. concentração de
flocos
Turbidez, cor, Eficiência das etapas
sólidos anteriores, tamanho e
Decantação dissolvidos e densidades dos
suspensos, flocos, quantidade de
quantidade de agitação.
lodo
decantado e
velocidade de
decantação,
custos
operacionais.
Turbidez, cor, Escolha do tipo de
sólidos filtro, o tamanho do
Filtração suspensos e material a ser filtrado,
dissolvidos o método de filtração
escolhido
Número mais Tempo de contato
provável de com a água, tipo de

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coliformes, agente químico,


Eliminação de quantia de intensidade e
Desinfecção microrganismos desinfetante e natureza do agente
patogênicos outros físico utilizado como
produtos desinfetantes e tipos
usados. de organismos
Combate e Concentração
Fluoretação prevenção à de flúor
cárie
Combate a Volume de cal
Correção de corrosão e hidratada ou
acidez incrustação nos carbonato
encanamentos de sódio

Fonte: (HELLER & PADUA, 2006; MACEDO, 2007)

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6. CONCLUSÃO

A água para uso humano deve atender a rigorosos critérios de qualidade, de modo a não causar
prejuízo à saúde de seus consumidores. Uma água própria para este fim é chamada de água
potável e as características a que a mesma deve atender são os chamados padrões de
potabilidade.

Conclui-se desta forma a pesquisa, que pretendia abordar em torno do processo de tratamento
de água e de efluentes domésticos, no entanto, existem quatro tipos de tratamentos da água:
Tratamento com simples desinfecção, Tratamento simplificado, Tratamento convencional
Tratamento avançado, quanto as etapas do tratamento, referencia-se apenas as principais:
Coagulação, Floculação, Decantação, Filtração, Desinfecção e Fluoretação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DI BERNARDO, L.; PADUA, L.V. Ensaios de bancada para estimar a perda de carga e a
influência da floculação na filtração direta descendente. In: XXVII Congresso
Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental. Porto Alegre – RS, 2000. Disponível em
http://www.bvsde.paho.org/bvsaidis/mexico26/i- 034.pdf

HELLER, L.; PÁDUA, V. L. Abastecimento de água para consumo humano. 1º Ed. Minas
Gerais: UFMG, 2006.

MACEDO, J. A. B. Águas & Águas. 3º Ed. Minas Gerais: CRQ – MG, 2007.

RICHTER, C. A.; AZEVEDO NETTO, J. M. Tratamento d água: tecnologia atualizada.


São Paulo: Blucher, 1991.

SEVERINO, António Joaquim. Metodologia do trabalho científico, 23ª edição, Revista e


Actualizada, Editora: Cortez Editora, São-Paulo, 2007.

www.copasa.com.br

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