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FACULDADE DE AGRICULTURA E TURISMO

Curso: Gestão Ambiental

Disciplina: Auditoria Ambiental

Turma:2L4LGA

Discentes:

Allen Stelio Dos Santos Mucambe


Iris Saiad
Marcia Jamisse

CICLOS NATURAIS E SISTEMAS ECOLÓGICOS,TEMA-1

Docente: Armindo R. Ernesto

Maputo, Setembro de 2022


Índice
1.Introdução ................................................................................................................................................... 3

2.Metodologia ................................................................................................................................................ 4

2.1.Objectivo.................................................................................................................................................. 4

2.1.1.Objectivos geral ................................................................................................................................ 4

2.1.2.Objectivos específicos ...................................................................................................................... 4

2.2.Revisão bibliográfia ................................................................................................................................. 4

3.Ciclos naturais/biogeoquímico ................................................................................................................... 5

3.1.Tipos de ciclos ..................................................................................................................................... 5

3.2.Os principais ciclos biogeoquímicos ................................................................................................... 5

3.2.1.Ciclo da água ................................................................................................................................ 5

3.2.3. Ciclo do oxigénio ......................................................................................................................... 6

3.2.4. Ciclo do nitrogénio ...................................................................................................................... 7

3.3.Importância dos ciclos biogeoquímicos............................................................................................... 7

4.Sistema ecológico ....................................................................................................................................... 7

4.1.Características dos sistemas ecológicos............................................................................................... 7

4.2 Principais sistemas ecológicos ............................................................................................................. 8

5.Quais são os principais serviços ecossistémicos? ....................................................................................... 9

6.Importância da biodiversidade e estabilidade ecológica........................................................................... 12

7.Como os intervenientes humanos impactam nos ciclos naturais e serviços ecossistemicos? .................. 12

8.Principais fontes de poluição .................................................................................................................... 13

8.1.As causas e efeitos das alterações climáticas..................................................................................... 15

8.2.Efeitos ................................................................................................................................................ 16

9.Conceito de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável................................................................... 18

10.Conclusão ............................................................................................................................................... 19
1.Introdução
O termo Ecologia foi utilizado pela primeira vez em 1866 pelo alemão Ernst Haeckel, em um
dos seus trabalhos. Nessa obra, o autor definiu Ecologia como o estudo científico das interações
entre os organismos e seu ambiente, Ecologia preocupa-se com o entendimento do
funcionamento de toda a natureza. O aprofundamento na Ecologia é construído por meio da
compreensão dos padrões gerais que organizam a estrutura e o funcionamento das populações e
das comunidades bióticas nos ecossistemas. Analisaremos o funcionamento dos ecossistemas,
com ênfase nas alterações dos ciclos biogeoquímicos e nas comunidades biológicas.

A energia flui direcionalmente pelos ecossistemas da Terra, normalmente entrando sob a forma
de luz solar e saindo como calor. Mas os componentes químicos, que compõem os organismos
vivos, são reciclados. O modo pelo qual um elemento, ou, um composto como a água flue entre
os vários seres vivos no meio ambiente é chamado de ciclo biogeoquímico. Este nome reflete a
importância da química e da geologia, bem como a da biologia, para nos ajudar a entender esses
ciclos. Neste presente trabalho, iremos abordar sobre os ciclos naturais e os sistemas ecológicos,
realçando assim a sua importância e explicando detalhadamente o seu funcionamento.
2.Metodologia
Para a abordagem e o desenvolvimento deste presente trabalho, foi usado o método de pesquisa
qualitativa e analise de dados,, onde por meio de pesquisas foram resumidas as ideias e
informaçðes. As ferramentas usadas foram celular, computadores, manuais de apoio, a internet e
auxílio do manual, e o trabalho foi realizado em três semanas.

2.1.Objectivo:O trabalho tem como objectivo melhorar a compreensão sobre os ciclos naturais.
2.1.1.Objectivos geral: Compreender os ciclos naturais, os sistemas ecológicos as
fontes de poluição.

2.1.2.Objectivos específicos: Caracterizar os ciclos naturais;


• Fazer menção dos seus tipos;

• Caracterizar os sistemas ecológicos no seu todo;

• Mencionar as principais fontes de poluição;

• Compreender os conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável.

2.2.Revisão bibliográfia
O presente trabalho está divido em dois temas principais nomeadamente, ciclos naturais e sistemas
ecológicos e subdivididos em 8 questões, que nos ajudarão a perceber melhor acerca desses ciclos
naturais e dos sistemas ecológicos. O trabalho gira em torno daquilo que diz respeito aos principais
ciclos naturais, a importância dos ciclos naturais, os principais serviços ecossistémicos, a
importância da biodiversidade entre outros.

Faremos menção das principais causas e fontes de poluição e também nas acções que influenciam
nas mudanças climáticas. Faremos uma abordagem acerca do conceito sustentabilidade e
desenvolvimento sustentável.

Dizer que os ciclos naturais são processos naturais onde ocorrem a ciclagem dos elementos, isto
é, a passagem do meio ambiente para os componentes/organismos vivos que estes por sua vez,
retornam ao meio ambiente.

E serviços ecossistemicos são todos os benefícios que a natureza oferece, fornece ou disponibiliza
ao homem e são indispensáveis para sua sobrevivência.

E para salientar as coisas vivas dentro do ecossistema interagem uns com os outros e também com
o seu ambiente não vivo, para formar uma unidade ecológica.No entanto, os ecossistemas, contém
dentro de si os recursos para regenerar-se.
3.Ciclos naturais/biogeoquímico
Os ciclos biogeoquímicos, também chamados de ciclos naturais, podem ser definidos como
processos naturais em que ocorre a ciclagem dos elementos, ou seja, sua passagem do meio
ambiente para os organismos vivos e destes de volta para o meio ambiente. Por esses ciclos
envolverem organismos vivos, o meio terrestre e elementos químicos, recebem a denominação de
biogeoquímicos.

3.1.Tipos de ciclos
Os ciclos podem ser classificados em dois tipos:

➢ Ciclos gasosos: O gasoso é aquele que tem a atmosfera como reservatório para acontecer,
usando o ar do ambiente para se movimentar.
➢ Ciclos sedimentares: O sedimentar é aquele que utiliza a crosta terrestre para ocorrer, ou
seja, os ambientes terrestres para se movimentar.

3.2.Os principais ciclos biogeoquímicos


➢ Ciclo da água;
➢ Ciclo do carbono;
➢ Ciclo do oxigénio;
➢ Ciclo do nitrogênio.

3.2.1.Ciclo da água:O ciclo da água envolve processos, como evaporação, condensação,


precipitação e infiltração. Quando a água cai sobre o ambiente terrestre, ela infiltra no solo, indo
parar nos lençóis freáticos. Os seres vivos ingerem ou absorvem a água do ambiente e utilizam-na
em diversas reacções que ocorrem em seus organismos.

Fig.1
.3.2.2. Ciclo do carbono:O ciclo do carbono é um ciclo biogeoquímico onde o elemento
carbono sai do meio ambiente para os organismos vivos, retornando, em seguida, ao meio
ambiente. O carbono é um elemento que está presente na composição de todas as moléculas
orgânicas, essenciais para os seres vivos, além de alguns compostos inorgânicos. Na atmosfera, o
carbono está presente na forma de dióxido de carbono.

fig.2

3.2.3. Ciclo do oxigénio:O ciclo do oxigênio é um ciclo biogeoquímico que permite a passagem
do gás oxigênio pelos componentes bióticos e abióticos de um ecossistema. Ele está envolvido em
processos importantes para os seres vivos e para o meio ambiente, como a fotossíntese e a
respiração celular.

fig.3
3.2.4. Ciclo do nitrogénio:O ciclo do nitrogênio é um ciclo biogeoquímico que garante a
circulação do nitrogênio no ambiente físico e nos seres vivos. O nitrogênio é um nutriente
utilizado por vários organismos, sendo essencial para formar proteínas, ácidos nucleicos e outros
componentes das células.

3.3.Importância dos ciclos biogeoquímicos


Os ciclos biogeoquímicos são de extrema importância para os seres vivos pois realizam as trocas
desses elementos entre o ambiente e os seres vivos, ajudando na manutenção da vida, e também
impedem que esses elementos acabem na natureza da Terra. Também é importante realçar que os
agentes decompositores nos ciclos biogeoquímicos, têm o importante papel de reiniciar os ciclos,
devolvendo os elementos ao ecossistema e mantendo o fluxo contínuo.

4.Sistema ecológico
Sistema Ecológico é um conjunto formado pelas interações entre componentes bióticos (plantas,
animais e micróbios) e os componentes abiótico (o ar, a água, o solo e minerais). Estes
componentes interagem através das transferências de energia dos organismos vivos entre si e entre
estes e os demais elementos de seu ambiente.

Os sistemas ecológicos são muito importantes em termos de sua riqueza abiótica e biótica, sendo
esta chamada de biodiversidade ou diversidade de seres vivos. A biodiversidade e os ecossistemas,
elas constituem uma das bases fundamentais da vida no nosso planeta. Sendo assim definidos pela
rede de interações entre organismos e seu ambiente, os ecossistemas podem ter qualquer tamanho.
Assim, temos uma separação entre os meios aquáticos e terrestres. Então, ecossistemas aquáticos
serão os lagos, naturais ou artificiais, os rios, mares e oceanos. Os ecossistemas terrestres serão as
florestas, desertos, dunas, as montanhas e pastagens.

4.1.Características dos sistemas ecológicos


Um sistema ecológico caracteriza-se por vários níveis como comunidades, populações,
indivíduos, diversidade, capacidade de auto-regulação. Os factores que actuam sobre o
ecossistema são denominados factores abióticos, que são os componentes não vivos como a
temperatura, humidade, solo, água, etc., e os factores bióticos, ou componentes biológicos animais,
plantas e outros. Os componentes bióticos caracterizam-se por comunidades compostas por
populações de diferentes espécies.

Os organismos que compõem um sistema ecológico são os produtores, os consumidores e os


decompositores que, de forma cíclica, na cadeia alimentar interagem entre si transferindo energia
dentro desse ambiente. Através do metabolismo dos decompositores, parte das substâncias
orgânicas incorporadas pelos consumidores são devolvida para o meio ambiente.
fig.4

4.2 Principais sistemas ecológicos


➢ População: é um conjunto de indivíduos da mesma espécie que vivem/habitam em uma
determinada área geográfica, em um determinado momento.
➢ Comunidade: é um grupo de populações de diferentes espécies, que estes possuem um
interesse em comum.
➢ Habitat: é uma área ambiental que é habitada por uma determinada espécie animal,
planta, lugar onde este pode encontrar alimentação e proteção.

Outra característica dos sistemas ecológicos é que a energia flui por todos os seus níveis de
organização, dando origem a três tipos diferentes de indivíduos ou níveis tróficos: produtores,
consumidores e decompositores:

➢ Produtores: Os produtores são os seres vivos que fabricam o seu próprio alimento através
da fotossíntese, ou seja, eles são responsáveis por captar a energia luminosa que vem do
Sol para, junto com a água e os minerais do biótopo, produzir matéria orgânica que tem
muita energia . Eles representam o primeiro nível trófico da cadeia alimentar e não
precisam se alimentar de outros organismos, como exemplo temos as plantas.
➢ Consumidores: Os consumidores são os seres hipotróficos, ou seja, não produzem o seu
próprio alimento e por isso precisam buscar em outros seres a energia para a sua
sobrevivência, eles dividem-se em:

a) Consumidores primários: Representados pelos herbívoros, alimentam-se dos seres


produtores.
b) Consumidores secundários: Representados pelos carnívoros, alimentam-se dos
consumidores primários.
c) Consumidores terciários: Representados pelos carnívoros de grande porte e predadores,
são aqueles que se alimentam do secundário, como é o caso da cobra alimentando-se do
sapo.
➢ Decompositores: Os decompositores são microrganismos, bactérias e fungos que,
juntamente com pequenos animais, como as minhocas, são responsáveis pelo trabalho de
reciclagem de de resíduos depositados em sua superfície, ou seja, eles decompõem a
matéria orgânica de plantas e animais quando morrem, transformando-os em compostos
inorgânicos ficando novamente à disposição dos produtores.

fig.5

5.Quais são os principais serviços ecossistémicos?


Os principais serviços ecossistemicos são:

• Serviço de provisão;

• Serviço de regulação;

• Serviço culturais;

• Serviços de suporte.

➢ Serviços de Provisão: São aqueles que incluem todos os recursos fornecidos pelo
ecossistema e consumidores de alguma forma, pelos seres humanos.

Exemplo: alimentos, matéria prima, água, entre outros.

Fig. 6.
➢ Serviços deregulação: são os que englobam funções responsáveis por equilibrar as
condições ambientais naturais.

Exemplo: circulação de oxigénio, qualidadede ar, composição do solo, etc.

Fig.7. Serviços de regulação

➢ Serviços culturais: estes serviços representam os benefícios não materias fornecidos pelos
ecossistemas.

Exemplo: prática de turismo, recreação e ecoturismo .

Fig.8. Prática de turismo


➢ Serviços de suporte: são aqueles que são necessários para que os outros existam e também
englobam a variedade genética.

Exemplo: são os que prestam assistência intelectual na tecnologia na agricultura e em tantos outros
sectores.

Fig. 9. Serviços de suporte.

Fig. 10. Todos os serviços ecossistémicos

A figura 10, engloba todos os serviços ecossistémicos com seus respectivos exemplos.
6.Importância da biodiversidade e estabilidade ecológica
Como sabido, o termo biodiversidade refere-se às diferentes espécies de seres vivos que habitam
numa região, o termo é também utilizado para se referir aos diferentes tipos de ambiente.

De acordo com a Convenção sobre a Diversidade Biológica, Biodiversidade é a variabilidade de


organismos terrestres, marinhos, etc. de que fazem parte, compreendendo ainda, a diversidade
dentro de espécies, entre espécies e ecossistemas.

A Biodiversidade tem importância ambiental, económica, social e até mesmo cultural, pois a
biodiversidade é essencial para o funcionamento e equilíbrio de todos os ecossistemas do planeta.
Todos os seres vivos fazem parte da cadeia alimentar e a retirada ou perda de um organismo pode
gerar o desequilíbrio ecológico.

A Biodiversidade, apresenta também um papel importante para o homem, pois é fonte de alimento,
energia, matéria prima e por último mas não menos importante, é explorada para o lazer e turismo.

7.Como os intervenientes humanos impactam nos ciclos naturais e serviços


ecossistemicos?
Segundo a resolução Conama Nº001 de janeiro de 1986, o impacto ambiental é definido como
qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das actividades humanas que, directa ou
indirectamente, afectam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as actividades sociais e
econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos
recursos ambientais.

Analisando essa resolução, percebemos que qualquer atividade que o homem exerça no meio
ambiente provocará um impacto ambiental. Esse impacto, no entanto, pode ser positivo ou não.
Infelizmente, na grande maioria das vezes, os impactos são negativos, acarretando degradação e
poluição do ambiente.

Os impactos negativos no meio ambiente estão directamente relacionados com o aumento


crescente das áreas urbanas, o aumento de veículos automotivos, o uso irresponsável dos recursos,
o consumo exagerado de bens materiais e a produção constante de lixo. Percebemos, portanto, que
não apenas as grandes empresas afectam o meio, nós, com pequenas atitudes, provocamos
impactos ambientais diariamente.

Dentre os principais impactos ambientais negativos causados pelo homem, podemos citar a
diminuição dos mananciais, extinção de espécies, inundações, erosões, poluição, mudanças
climáticas, destruição da camada de ozônio, chuva ácida, agravamento do efeito estufa e destruição
de habitats. Isso acarreta, consequentemente, o aumento do número de doenças na população e em
outros seres vivos e afeta a qualidade de vida.
Vale destacar que os impactos ambientais positivos, apesar de ocorrerem em menor quantidade,
também acontecem. Ao construirmos uma área de proteção ambiental, recuperarmos áreas
degradadas, limparmos lagos e promovermos campanhas de plantio de mudas, estamos também
causando impacto no meio ambiente. Essas medidas, no entanto, provocam modificações e alteram
a qualidade de vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva.

É possível ajudar a diminuir o impacto ambiental negativo, seguindo algumas regras:

➢ Economizar a água;

➢ Evitar o consumo exagerado de energia;

➢ Separar os lixos orgânicos e recicláveis;

➢ Diminuir o uso de automóveis;

➢ Consumir apenas o necessário e evitar compras compulsivas;

➢ Utilizar produtos ecológicos e biodegradáveis;

➢ Não deitar lixos nas ruas;

➢ Não deitar fora objectos e roupas que não usa mais.

8. Principais fontes de poluição

A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, dispõe sobre a Política Nacional do Meio


Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
De acordo com essa lei, entende-se por:

III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou


indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.


Qualquer substância que esteja no ar e seja capaz de torná-lo impróprio e prejudicial à
saúde é chamada de poluente atmosférico. Dentre as principais fontes de emissão de
poluentes, podemos destacar as indústrias, a queima de lixo, os veículos automotores e
aviões.

As principais fontes de poluição são:

➢ Fontes naturais: poeira do deserto, sal marinho, emissão do enxofre vulcânico e orgânicos
libertados pela vegetação.

➢ Fonte industrial: sectores siderúrgicos, químicos, alimentícios, de petróleo e etc.

➢ Transporte Terrestre: transporte rodoviário e não rodoviário em terra.


Dentre as principais fontes de emissão de poluentes, podemos destacar as indústrias, a queima de
lixo, os veículos automotores e aviões. Vale destacar que alguns processos naturais levam à
emissão de poluentes, como é o caso das erupções vulcânicas, tempestades de areia e incêndios
florestais não criminosos.

8.1.As causas e efeitos das alterações climáticas


As causas são:

➢ Geração de energia: A geração de eletricidade e calor pela queima de combustíveis fósseis


é responsável por uma boa parcela das emissões globais. A maior parte da eletricidade
ainda é gerada pela queima de carvão, petróleo ou gás, o que produz dióxido de carbono e
óxido nitroso, poderosos gases de efeito estufa que recobrem o planeta e retêm o calor do
sol. No mundo todo, apenas cerca de um quarto da eletricidade é gerada por vento, sol e
outros recursos renováveis que, ao contrário dos combustíveis fósseis, emitem pouco ou
nenhum gás de efeito estufa ou poluentes do ar.

➢ Fabricação de produtos: A manufatura e a indústria produzem emissões, principalmente


pela queima de combustíveis fósseis para gerar energia para fabricar cimento, ferro, aço,
eletrônicos, plástico, roupas e outros produtos. A mineração e outros processos industriais
também liberam gases, assim como a indústria da construção civil. Máquinas usadas no
processo de fabricação muitas vezes funcionam com carvão, petróleo ou gás, e alguns
materiais, como plástico, são fabricados com produtos químicos extraídos dos
combustíveis fósseis. A indústria de manufatura é uma das maiores contribuintes para as
emissões de gases do efeito estufa no mundo.

➢ Desmatamento florestal: O desmatamento de florestas para criar fazendas ou pastos, ou


por outros motivos, gera emissões. Isso acontece porque, ao serem cortadas, as árvores
liberam o carbono que estavam armazenando. Cerca de 12 milhões de hectares de florestas
são destruídos por ano. Como as florestas absorvem o dióxido de carbono, a destruição
delas também limita a capacidade da natureza em manter as emissões fora da atmosfera. O
desmatamento, assim como a agricultura e outras mudanças no uso da terra, é responsável
por cerca de um quarto das emissões globais de gases do efeito estufa.

➢ Uso de transporte: A maioria dos carros, caminhões, navios e aviões funcionam com
combustíveis fósseis. Isso faz com que o transporte seja um dos grandes responsáveis pelos
gases de efeito estufa, especialmente emissões de dióxido de carbono. Os veículos
rodoviários representam a maior parte, devido à combustão de produtos derivados de
petróleo, como a gasolina, em motores de combustão interna. No entanto, as emissões de
navios e aviões continuam a crescer. O transporte é responsável por quase um quarto das
emissões globais de dióxido de carbono relacionadas à energia. E as tendências apontam
para um aumento significativo no uso de energia para o transporte nos próximos anos.
➢ Produção de alimentos: A produção de alimentos gera emissões de dióxido de carbono,
metano e outros gases do efeito estufa de várias maneiras, inclusive pelo desmatamento e
limpeza de terras para agricultura e pastagem, consumo por gado e ovelhas, produção e uso
de fertilizantes e esterco para a agricultura e uso de energia para o funcionamento de
equipamentos agrícolas ou barcos de pesca, geralmente com combustíveis fósseis. Tudo
isso torna a produção de alimentos um dos principais contribuintes para as mudanças
climáticas. E as emissões de gases do efeito estufa também ocorrem na embalagem e
distribuição dos alimentos.

➢ Energia nos edifícios: No mundo todo, prédios residenciais e comerciais consomem mais
de metade de toda a eletricidade. Como eles continuam a usar carvão, petróleo e gás natural
para aquecimento e resfriamento, emitem quantidades significativas de gases de efeito
estufa. A crescente demanda de energia para aquecimento e resfriamento, com o maior uso
de aparelhos de ar-condicionado, bem como o aumento do consumo de eletricidade para
iluminação, eletrodomésticos e dispositivos conectados, têm contribuído para um aumento
nas emissões de dióxido de carbono dos edifícios nos últimos anos.

➢ Excesso de consumo: Sua casa e seu uso de energia, a forma como você se locomove, o
que você come e quanto lixo você produz contribuem para as emissões de gases de efeito
estufa. Além, é claro, do consumo de produtos como roupas, eletrônicos e plásticos. Uma
grande parte das emissões globais de gases do efeito estufa está vinculada a residências
particulares. Nossos estilos de vida têm um profundo impacto no nosso planeta. Os mais
ricos têm a maior responsabilidade: a parcela 1% mais rica da população global combinada
responde por mais emissões de gases do efeito estufa do que os 50% mais pobres.

8.2.Efeitos
O aumento das temperaturas ao longo do tempo está mudando os padrões climáticos e perturbando
o equilíbrio da natureza. Isso representa muitos riscos para os seres humanos e todas as outras
formas de vida na terra.

➢ Temperaturas mais altas: À medida que a concentração dos gases de efeito estufa
aumenta, o mesmo acontece com a temperatura da superfície global. A última década
(2011-2020) é a mais quente já registrada. Desde os anos 1980, cada década tem sido mais
quente do que a anterior. Quase todas as áreas têm tido mais dias quentes e ondas de calor.
Temperaturas mais elevadas aumentam o número de doenças relacionadas ao calor e
dificultam o trabalho ao ar livre. Incêndios começam com mais facilidade e se espalham
mais rapidamente quando as condições estão mais quentes. As temperaturas no Ártico
aumentaram pelo menos duas vezes mais rápido do que a média global.
➢ Tempestades mais severas: Tempestades destrutivas têm se tornado mais intensas e
frequentes em muitas regiões. Conforme as temperaturas aumentam, mais umidade
evapora, agravando chuvas e inundações extremas e causando tempestades mais
destrutivas. A frequência e a dimensão das tempestades tropicais também são afetadas pelo
aquecimento do oceano. Ciclones, furacões e tufões se alimentam da água quente na
superfície do oceano. Com frequência, essas tempestades destroem casas e comunidades,
causando mortes e enormes perdas econômicas.

➢ Aumento da seca: As mudanças climáticas afetam a disponibilidade de água, tornando-a


mais escassa em mais regiões. O aquecimento global agrava os períodos de seca em regiões
onde a falta de água já é comum e leva a um risco maior de secas agrícolas, afetando
plantações, e secas ecológicas, aumentando a vulnerabilidade dos ecossistemas. Os
períodos de seca também podem causar destrutivas tempestades de areia e poeira, que
podem mover bilhões de toneladas de areia entre continentes. Os desertos estão crescendo,
reduzindo a área cultivável. Muitas pessoas agora enfrentam a ameaça de não ter água
suficiente regularmente.

➢ Um oceano cada vez mais quente e maior: O oceano absorve a maior parte do calor
gerado pelo aquecimento global. A taxa de aquecimento do oceano aumentou muito nas
duas últimas décadas, em todas as profundidades. À medida que essa temperatura sobe, o
volume dele aumenta, já que a água se expande quando aquecida. O derretimento de placas
de gelo também provoca o aumento do nível do mar, ameaçando comunidades litorâneas e
insulares. Além disso, o oceano absorve dióxido de carbono, evitando que ele se concentre
na atmosfera. No entanto, mais dióxido de carbono deixa a água mais ácida, ameaçando a
vida marinha e recifes de corais.

➢ Perda de espécies: As mudanças climáticas representam riscos para a sobrevivência de


espécies na terra e no oceano. Esses riscos aumentam com a elevação das temperaturas.
Agravado pelas mudanças climáticas, o mundo está perdendo espécies a uma taxa 1.000
vezes maior do que em qualquer outro momento na história da humanidade. Um milhão de
espécies estão em risco de extinção nas próximas décadas. Incêndios florestais, clima
extremo, além de doenças e pragas invasoras estão entre as várias ameaças relacionadas às
mudanças climáticas. Algumas espécies conseguirão se deslocar e sobreviver, mas outras
não.

➢ Não há comida suficiente: As mudanças no clima e o aumento de eventos climáticos


extremos estão entre as razões por trás do crescimento global da fome e da subnutrição. A
pesca, a agricultura e a criação de gado podem ser destruídas ou se tornarem menos
produtivas. Com o oceano ficando mais ácido, os recursos marinhos que alimentam bilhões
de pessoas estão em risco. As mudanças na cobertura de neve e gelo em várias regiões
árticas prejudicam o abastecimento de alimentos provenientes do pastoreio, da caça e da
pesca. O estresse térmico pode diminuir a quantidade de água e as áreas de pastagem,
causando o declínio da produção agrícola e afetando o gado.

➢ Mais riscos para a saúde: As mudanças climáticas são a maior ameaça à saúde que a
humanidade enfrenta. Os impactos climáticos já estão prejudicando a saúde, com poluição
do ar, doenças, eventos climáticos extremos, deslocamento forçado, pressões sobre a saúde
mental e aumento da fome e subnutrição em locais onde as pessoas não conseguem cultivar
ou encontrar alimentos suficientes. A cada ano, fatores ambientais tiram a vida de cerca de
13 milhões de pessoas. A mudança dos padrões climáticos está expandindo o número de
doenças, e os eventos climáticos extremos aumentam as mortes e dificultam a manutenção
dos sistemas de saúde.

➢ Pobreza e deslocamento: As mudanças climáticas aumentam os fatores que levam as


pessoas à pobreza e as mantêm nessa situação. Inundações podem assolar favelas urbanas,
destruindo casas e meios de subsistência. O calor pode dificultar o trabalho ao ar livre. A
escassez de água pode afetar a agricultura. Na última década (2010–2019), eventos
relacionados ao clima provocaram o deslocamento estimado de, em média, 23,1 milhões
de pessoas por ano, deixando muitos mais vulneráveis à pobreza.

9.Conceito de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável


O termo desenvolvimento sustentável foi primeiramente discutido pela World Conservation
Union, também chamada de International Union for the Conservation of Nature and Natural
Resources (IUCN), no documento intitulado World’s Conservation Strategy. Esse documento
afirma que, para o desenvolvimento ser sustentável, é preciso considerar aspectos referentes às
dimensões social e ecológica, bem como a fatores econômicos, dos recursos vivos e não vivos e
às vantagens de curto e longo prazo de ações alternativas (VAN BELLEN, 2005).

O Relatório Brundtland, elaborado a partir da World Commission on Environment and


Development (WCED), traz uma das definições mais conhecidas quando afirma que o
desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades das gerações presentes sem
comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem suas próprias necessidades.

A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu o conceito da seguinte maneira, em 1987:
“Sustentabilidade é suprir as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades.”

Ou seja, Sustentabilidade é a busca pelo equilíbrio entre o suprimento das necessidades humanas
e preservação dos recursos naturais, não comprometendo as próximas gerações. A sustentabilidade
representa o equilíbrio encontrado na exploração dos recursos naturais e a preservação do meio
ambiente.
10.Conclusão
No presente trabalho fez-se uma abordagem acerca dos ciclos naturais, os seu tipos e as suas características,
abordou-se também acerca dos serviços ecossistemicos e das principais fontes de poluição, as suas causas
e seus efeitos. Os ciclos naturais podem se definidos como sendo o processo que ocorre a ciclagem dos
elementos, ou seja, a passagem do meio ambiente para os organismos vivos e destes de volta para o meio
ambiente.As coisas vivas dentro de um ecossistema interagem uns com os outros e também com o seu
ambiente não vivo, para formar uma unidade ecológica, que é em grande parte auto-suficiente. Às vezes,
esse processo de renovação é gradual e suave. Às vezes é violento e destrutivo. No entanto, os ecossistemas
contêm dentro de si os recursos para regenerar-se.Os ciclos sustentam a capacidade de todos os seres vivos
continuarem a prosperar e se desenvolver, no entanto entre os mais importantes ciclos da natureza estão: o
da Água, do Carbono e do Nitrogênio, Fosfato, sendo que a Cadeia alimentar pode ser entendida como um
ciclo de energia. Estes ciclos por sua vez mantém a quantidade dos elementos na terra em um equilíbrio
perfeito é o caso do ciclos químicos e Ciclo de oxigênio mantém a quantidade de oxigênio dentro e ao redor
da Terra é fixo, já o O carbono é essencial para os processos químicos que suportam a vida. Os serviços
ecossistêmicos sustentam a vida e a biodiversidade, além da produção de alimentos e recursos utilizados
pelo homem, existem o principais serviços ecossistêmicos nomeadamente Serviço de provisão, Serviço de
regulação, Serviço culturais, Serviços de suporte.

No que diz respeito às fontes de poluição, ressaltamos que a poluição do ar é provocada por uma mistura
de substâncias químicas, emitidas na atmosfera ou resultantes de reacções químicas, que alteram a sua
composição natural, as fontes de poluição elas podem ser de fontes naturais, industriais e de transportes
terrestres, é de extrema importância reconhecer que estás fontes geram grandes impactos negativos ao
ambiente.
Referências biblioraficas
Introdução à Ecologia-Natalia Hanazaki, Mauricio Petrucio, Sofia Zank Fernando Pol Mayer

www.ecycle.com.br

Questões de Auditoria

1. De quanto tempo se precisa para que haja decomposição dos alimentos?


2. Como as organizações intervém nos Ciclos Naturais?
3. Como as organizações devem usar os recursos não renováveis de forma que as próximas
gerações tenham acesso?
4. Como as plantas captam o carbono?
5. Qual é a diferença entre a sustentabilidade e desenvolvimento sustentável?
6. Qual é a relação existente entre os Ciclos Naturais e a Auditoria Ambiental?
7. O que são Ciclos Naturais?
Respostas

1. R: Dependendo o tipo de alimento, a sua decomposição pode demorar até cerca de 4/5
dias (para caso de alimentos cozidos e pouco mais para alimentos crus) e para alimentos
não perecíveis, cerca de 1-6 meses.
2. Segundo Miller e Friesen, numa organização existem 5 estágios, nomeadamente:
nascimento, crescimento, maturidade, renovação e declínio e acontece o mesmo nos
ciclos naturais.
3. Através dos bens e serviços que o meio ambiente disponibiliza para o Homem, é possível
que as futuras gerações usufruam dos recursos não renováveis. Por exemplo: Após o
descobrimento e exploração de uma região com petróleo, é possível vender o produto e
com o capital adquirido podem se construir escolas, hospitais, etc em que as futuras
gerações poderiam desfrutar.
4. As plantas captam o carbono através do processo da fotossíntese, as plantas usam o
carbono para desenvolver e libertam o oxigénio para a atmosfera.
5. Sustentabilidade é o produto final de um desejado estilo de vida enquanto que o
desenvolvimento sustentável é a estratégia de crescimento que garante os recursos
naturais para as futuras gerações.
6. A Auditoria Ambiental ajuda a verificar as conformidades e as não conformidades
existentes nos ciclos naturais.
7. Ciclos Naturais são a forma como a terra se renova. Os seres bióticos e abióticos
interagem entre si e formam uma unidade ecológica.
FACULDADE DE AGRICULTURA E TURISMO

Cadeira : Auditoria ambiental Tema- RISCOS AMBIENTAIS-TEMA 2

Turma-2L4LGA

Discentes:

Carmen Giroth-2021771017

Helena Mazivila-2021771014
Inelson Roque-2021771010

Nalatia Licussa-2021181008

Docente:Armindo Ernesto

Maputo,Setembro de 2022
Sumário
1.Introdução: ................................................................................................................... 3
1.2 Objectivos do Trabalho: .......................................................................................... 3
1.2.1 Obectivos Geral: ................................................................................................ 3
1.2.2 Objectivos Específicos: ...................................................................................... 3
1.3 Metodologias: ............................................................................................................ 3
2.Revisão literária:.......................................................................................................... 3
RISCOS AMBIENTAIS ................................................... Error! Bookmark not defined.
2.2 Questões Ambientais como Riscos e Oportunidades para as Organizações: ...... 4
2.3 Medidas para a Gestão de Riscos Ambientais ....................................................... 5
2.4 Como tirar Partido das Oportunidades criadas: ................................................... 6
3. Principais Componentes de um caso de negócio Ambiental: ................................. 6
3.3 Princípios Fundamentais das Politicas Ambientais: ............................................. 7
4. Os Principais Instrumentos disponíveis para efeitos de Mudança ........................ 9
4.1. Politicas Ambientais Chave .................................................................................... 9
4.2. A Importância da Sustentabilidade Ambiental na gestão da Cadeia de Valor 10
4.3. A Importância do uso eficaz de Recursos e da valorização ................................ 11
5. Como as organizações cumprem com a legislação ambiental .............................. 14
11. Conclusão: ............................................................................................................... 14
12. Referencias Bibliográficas: .................................................................................... 14
1.Introdução:

O presente trabalho, tem como tema, Riscos Ambientais, abordagem esta, possui vínculo aos
importantes temas intensamente debatidos no meio acadêmico desde os primórdios até os dias de hoje,
como a questão da interdisciplinaridade e do papel da ciência e da tecnologia no mundo atual, o
trabalho, objectiva também na explicação paulatina dos subtemas concernentes ao Meio Ambiente e as
Organizações.

1.2 Objectivos do Trabalho:

1.2.1 Obectivos Geral:


• Analisar os Riscos Ambientais e seus vinculados Temas;

1.2.2 Objectivos Específicos:


• Conceituar os riscos ambientais;

• Identificar os Riscos Ambientais;

• Perceber a forma e seus agentes causadores dos riscos.

1.3 Metodologias:
O trabalho em causa, quanto a abordagem do problema, é uma pesquisa qualitativa, com objectivos

exploratórios, e quanto aos procedimentos técnicos, é uma pesquisa bibliográfica e documental.

2.Revisão literária:
2.1 Um pouco da Historia:

Riscos ambientais, são os agentes presentes no local de trabalho, que em determinadas concentrações e
tempo de exposição acima do estabelecido pelas normas regulamentadoras, afetam a saúde dos
trabalhadores. Neste trabalho, consideramos o risco como a probabilidade de que um evento esperado
ou não esperado se torne realidade. A ideia de que algo pode vir a ocorrer, já então configura um risco,
Risco Ambiental, remete à possibilidade de ocorrência de eventos danosos ao ambiente, “ Lakatos &
Marconi (2001)” Os Riscos Ambientais estão divididos em cinco grandes grupos, nomeadamente:
Riscos Físicos:

• São os decorrentes de processos e equipamentos produtivos, como ruídos, vibrações, pressões fora do
normal, temperaturas extremas, radiações ionizantes e as não ionizantes;

• Riscos Químicos:

Os decorrentes de processos de manipulação de matérias-primas, como poeiras, fumos, vapores,


nevoas, neblinas e gases, que podem ser estes absorvidos por via respiratória ou por meio da pele;

• Agentes Biológicos:

Resultam da manipulação, transformação, e modificação de seres vivos microscópicos, como bactérias,


genes, bacilos, parasitas, protozoários, vírus;

• Riscos de acidentes:

São os decorrentes de máquinas ou equipamento tais como maquinários desprotegidos ou com


defeitos, iluminação inadequada, arranjo físico inadequado e probabilidade de explosão ou incêndio;

• Riscos Ergométricos:

São os Decorrentes de factores relacionados a aspectos psicológicos e fisiológicos, como imposição de


ritmos excessivos, jornadas de trabalho prolongadas, levantamento e transporte manual de peso,
exigência de postura inadequada, esforço físico intenso e controle rígido de produtividade.

2.2 Questões Ambientais como Riscos e Oportunidades para as


Organizações:

O meio ambiente e as organizações, possuem uma relação directa ou indirectamente, e em cada tipo de
empresa e actividade ocupacional, o risco é diferente. O conceito de risco tem sido utilizado em variadas
ciências e ramos do conhecimento e adaptado segundo o caso em questão. Nesta situação, o termo
Risco é substituído ou associa-se a potencial, susceptibilidade, vulnerabilidade, possibilidade,
sensibilidade ou danos potenciais, e a Oportunidade, é vista como um acontecimento oportuno, capaz
de melhorar o estado actual de um individuo, uma situação que traga benefícios, ocasião favorável.

No campo do meio ambiente muita coisa foi feita, e muita coisa está por acontecer, mas a conclusão
que temos é que o meio ambiente bem cuidado dá dinheiro, dá resultado.

Usar pouca água, emitir poucos poluentes, recuperar resíduos químicos, retardar o uso excessivo das
matérias-primas naturais no processo de produção, significa diminuir custos, substituindo as multas e
penalizações, o capital poderá permanecer no bolso.
2.3 Medidas para a Gestão de Riscos Ambientais
Gestão de riscos ambientais consiste no conjunto de estratégias e ações implementadas por uma
empresa para garantir o respeito ao meio ambiente e aos indivíduos presentes nele, desde os seus
colaboradores e a população geral até a fauna e a flora.

Conhecida também por Sistema de Gestão Ambiental (SGA), essa prática tem o objetivo de encontrar
uma atuação equilibrada entre necessidade e expectativa da empresa,com a exploração prudente e
sustentável dos recursos naturais disponíveis.

É importante salientar que a gestão de riscos ambientais é relevante para o uso inteligente e sustentável
dos recursos, mas também traz outros benefícios.

Primeiramente, ela irá atuar na mitigação de riscos resultantes de embargos e multas, que podem
interromper ou prejudicar a operação rotineira estabelecida pela empresa, bem como diminuir o seu
faturamento. Por outro lado, a gestão de riscos ambientais, quando realizada corretamente, é capaz de
agregar valor aos ativos da empresa. Ela ganha credibilidade e preferência de potenciais parceiros
comerciais e também dos stakeholders.

Empresas contratantes podem exigir medidas eficazes na gestão de riscos ambientais, que geram
prioridade para um prospecto adequado. Da mesma forma, investidores podem preferir empresas que
se preocupam com uma atuação sustentável, seja na operação interna ou de seus fornecedores, o que
pode ser observado pela relevância crescente dos indicadores ESG.

2.4 Como tirar Partido das Oportunidades criadas:


Partido, do Latim Partitus, que significa, “que se partilhou”, tirar partido das oportunidades criadas,
concerne aos benefícios que as oportunidades trariam as Organizações, que vantagem ou proveito as
mesmas obtiveram a partir das oportunidadades.
3. Principais Componentes de um caso de negócio Ambiental:
Instrumentos baseados no mercado reconhecem o fato de que os recursos ambientais são
frequentemente subvalorizados.

Os preços do mercado refletem apenas o custo privado, não os danos externos causados pela poluição
ou extração de recursos. Em vez de diretrizes governamentais inflexíveis, as políticas baseadas no
mercado aproveitam os sinais de preços e dão aos empresários a liberdade de escolher a solução
economicamente mais eficiente para eles.

Existem 5 componentes básicos usados para a realização de um negócio ambiental:

1. Programas de informação

Estes programas dependem de escolhas de mercado informado pelos consumidores para reduzir os
problemas ambientais. Informação obre as consequências ou riscos ambientais deixam claro para os
consumidores que é do seu interesse pessoal mudar de decisão ou comportamento. Existem programas
que disponibilizam informações sobre as emissões ambientais dos poluidores, isso fornece a corporação
incentivo para melhorar o seu desempenho ambiental e asua imagem pública.

2. Licenças de emissões negociáveis

As licenças dão às empresas o direito de emitir quantidades específicas de poluentes. As empresas que
emitem menos do que a quantidade especificada podem vender suas licenças para outras empresas ou
financiá-las para uso futuro. Podem obter lucro ao vender a sua permissão para poluir.

3. Taxas de emissões e impostos

As taxas fornecem incentivos para a melhoria ambiental, tornando mais caros as atividades ou produtos
prejudiciais ao meio ambiente. As empresas e os indivíduos reduzem seu nível de poluição, é mais
barato reduzir a poluição do que pagar as taxas.

As taxas de emissões podem ser úteis quando a poluição vem de muitas fontes pequenas, como
emissões veiculares ou escoamento agrícola, onde a regulação direta ou os esquemas de comércio são
impraticáveis. Os impostos contribuem para a receita do governo e são usados para financiar programas
de limpeza ambiental
3.1 Programas de reembolso de depósitos por desempenho

Estes programas cobram uma sobretaxa no preço de um produto, que é reembolsada quando o produto
usado é devolvido para reutilização ou reciclagem.

Algumas nações, incluindo a Malásia e a Costa Rica, usam títulos de desempenho para garantir que o
reflorestamento ocorra após a colheita da madeira.

Estes esquemas de deposito têm sido amplamente utilizados para incentivar a reciclagem. 3.2 Subsídios

Os subsídios podem incluir descontos ao consumidor para a compra de bens ecologicamente corretos,
empréstimos em condições favoráveis para empresas que planejam implementar produtos ambientais e
outros incentivos monetários destinados a reduzir os custos da melhoria do desempenho ambiental.

3.3 Princípios Fundamentais das Politicas Ambientais:


A Politica Ambiental, ou a necessidade de protecção jurídica, nasce com o intuito de limitar o Homem e
suas acções para com o Meio Ambiente, porem, a mesma, trouxe consigo algumas políticas,
nomeadamente:

• Princípio do Poluidor Pagador, este aplica a diretiva relativa responsabilidade Ambiental, que visa
a prevenção ou a reparação dos danos ambientais causados a espécies e habitas naturais protegidos, à
água, e o solo;

• Princípio do Desenvolvimento Sustentável, este desenvolvimento, é o que satisfaz as


necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias
necessidades. O princípio do desenvolvimento sustentável foi desenvolvido inicialmente na Conferência
de Estocolmo de 1972, e repetido inúmeras vezes nas conferências mundiais que se sucederam, segundo
o qual se baseia a noção da necessidade da coexistência harmônica do desenvolvimento econômico com
os limites ambientais, para que estes não se esgotem, mas que fiquem preservados para as futuras
gerações. Segundo Fiorillo (2007, p. 29), no art. 225, caput, do texto constitucional, está expresso: art.
225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao Poder Publico e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
• Princípio da Prevenção e da Precaução, Inicialmente, a doutrina brasileira não distinguia os
princípios da prevenção e da precaução, tratando-os como se fossem sinônimos, mas percebendo-se a
necessidade da distinção dos dois princípios, passou a tratá-los individualmente, para fins de
sistematização do direito ambiental, consistindo o princípio da precaução em um conceito mais restritivo
do que o da prevenção. (GRANZIERA, 2011, p. 60) Conforme bem sintetiza Milaré (2011, p. 1069) a
prevenção trata de riscos ou impactos já conhecidos da ciência, ao passo que a precaução se destina a
gerir riscos ou impactos desconhecidos. Ou seja, enquanto a prevenção trabalha com o risco certo,
concreto, a precaução se preocupa com o risco incerto, abstrato. Segundo Granziera (2011, p. 60), a
precaução tende a não autorização de determinado empreendimento, se não houver certeza científica
de que ele não causará no futuro um dano irreversível. A prevenção versa sobre a busca da
compatibilização entre a atividade a ser licenciada e a proteção ambiental.

• Princípio da Cooperação, este diz respeito à cooperação internacional entre as nações, por meio
de tratados internacionais visando à proteção ambiental, como internamente, à cooperação entre os
entes federativos e, ainda, a sociedade civil organizada, conforme contemplado genericamente no art.
225 da Constituição Federal, quando ali se prescreve que se impõe ao Poder Público e à coletividade o
dever de defender o meio ambiente e preservá-lo.

4. Os Principais Instrumentos disponíveis para efeitos de


Mudança
Os principais instrumentos disponíveis para efeito de mudança

Atualmente, com a temática da sustentabilidade tão em alta, é importante que as empresas tenham
consciência. Sistema de Gestão Ambiental é um conjunto de políticas, procedimentos técnicos e
administrativos, além de práticas de uma empresa. O intuito é que a empresa trabalhe para obter um
desempenho ambiental de qualidade e adequado ao ambiente ao seu redor. Planejamento das análises
dos riscos

•decidir que risco é prioritário e deve ser dado mais atenção

•estimar o valor monetário para redução de cada risco

•definir como plano será monitorado


Optar pelas acções preventivas

As ações preventivas são realizadas antes do problema ocorrer, como o próprio nome diz, são ações de
prevenção. Para evitar que o problema aconteça.

Mitigação

Depois de avaliar os impactos causados pela empresa, está deve iniciar a estratégia de mitigação, que
significa atenuar e suavizar. A empresa deve fazer ajustes e se adequar para que os impactos não fiquem
ainda maiores.

4.1. Politicas Ambientais Chave

A Politica Ambiental, é um instrumento através do qual, o governo reconhece de forma clara e


inequívoca, a interdependência entre o desenvolvimento e o ambiente, e para retardar as agressões do
Meio Ambiente pelo Homem, houve a necessidade de criação de algumas Políticas ambientais,
nomeadamente:

• Integração dos aspectos Ambientais na planificação Socioeconómica;

• Desenvolvimento de Politicas Sectoriais;

• Educação e Divulgação Ambiental;

• Formação de Profissionais Ambientais;

• Investigação Ambiental e Banco de dados;


• Monitorização Ambiental;

• Papel da Mulher na Gestão Ambiental;

• Papel da Comunidade na Gestão Ambiental;

• Papel do Sector Privado na Gestão Ambiental;

• Cooperação Internacional.

Ações práticas de uma política ambiental (exemplos):

 Adoção de processos de reciclagem.


 Ações que visem à redução do consumo de energia.
 Ações práticas para evitar o desperdício de água, incentivando o seu consumo racional.
 Planejamento urbano adequado por parte dos governos. Nestas ações são importantes a preservação
de áreas verdes e projetos de arborização urbana.
 Uso, sempre que possível, de fontes de energia limpa como, por exemplo, eólica e solar.
 As empresas que geram qualquer tipo de poluição em seu processo produtivo devem adotar medidas
eficazes para que estes poluentes não sejam despejados no meio ambiente (ar, rios, lagos, oceanos e
solo).
 As empresas devem criar produtos com baixo consumo de energia e, sempre que possível, usar
materiais recicláveis.
 Criação de projetos governamentais voltados para a educação ambiental, principalmente em escolas.
 Implantação das normas do ISO 14000 e obtenção do certificado

4.2 A Importância da Sustentabilidade Ambiental na gestão da Cadeia de


Valor
Há que se concordar que “sustentabilidade” é uma das palavras mais pronunciadas mundialmente,
porem menos compreendida. Seu significado é muitas vezes obscurecido por diferentes interpretações
e por uma tendência para o assunto ser tratado superficialmente. Dentro de uma organização, a
sustentabilidade geralmente é destacada como uma política armazenada, em algum lugar, com atitudes
que ajudam o meio ambiente.

Trabalhar a sustentabilidade na cadeia de valor pode ser uma forma de gestão de risco e de atender a
demandas de autorregulação, mas pode conduzir à criação de vínculos e alianças estratégicas com
parceiros de negócios e ao desenvolvimento conjunto de inovações em processos e produtos com foco
em sustentabilidade

A Sustentabilidade na Cadeia de valor, consiste na inclusão da ideia da preservação da Natureza e do


meio ambiente na cadeia de valor, visto que nos presentes dias, as pessoas estão preocupadas com o
desenvolvimento sustentável, a união dos dois anteriores conceitos, origina o Conceito Cadeia
Sustentável.

4.3 A Importância do uso eficaz de Recursos e da valorização

Urgência de pensar no consumo dos recursos naturais

Ser consciente no consumo dos recursos naturais e adotar práticas sustentáveis não se limita apenas aos
elementos não renováveis. Afinal, mesmo aqueles que se renovam na natureza, quando utilizados em
larga escala, podem se tornar escassos. Como assim?
Por exemplo, a água pode ser reutilizada. Mesmo após misturar-se a dejetos e virar esgoto, ela pode ser
direcionada às estações, onde passa por diversas etapas de tratamento até ser despejada novamente no
meio ambiente. Então, desde a retirada nos mananciais, passando pelo consumo e pelo tratamento, ela
pode voltar a seguir o seu fluxo natural para ser reutilizada.

Mas se o desperdício for grande, ou a poluição inutilizar fontes de água doce e a demanda for maior do
que a capacidade dela se renovar, em algum momento não haverá mais, assim como já acontece em
diversas regiões do mundo.

O caminho, portanto, está no consumo consciente dos recursos naturais — e isso é urgente! Segundo
informações levantadas pelo Global Footprint Network (GFN), divulgado pela Agência Brasil, a
humanidade já está consumindo mais recursos do que o planeta é capaz de gerar. Isso significa que o ser
humano está causando uma sobrecarga por meio das suas atividades. O motivo disso, segundo a
instituição, está no padrão de consumo que está crescendo.

Além disso, segundo o Panorama Global sobre Recursos 2019, publicado pela ONU, desde 1970 a
extração de recursos mais que triplicou. Ainda, a extração e o processamento de alimentos,
combustíveis e materiais são responsáveis pela metade da emissão dos gases de efeito estufa, e são
geradores de mais de 90% de problemas hídricos e danos à biodiversidade.

Outras palavras, o ritmo de consumo da humanidade está insustentável, e é preciso tomar medidas
urgentes para frear a perda de recursos.

Saiba, então, quais práticas podem ser adotadas nesse sentido, práticas para um uso sustentável dos
recursos naturais

 Redução do consumo

Todos os dias, o consumidor é persuadido a fazer compras por impulso. Equipamentos de última
geração, acessórios da moda, alimentos industrializados e coloridos, seja o que for, são muitos os
atrativos que levam a compras motivadas pela emoção, e não pela necessidade. Segundo um estudo do
SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), 37% dos consumidores admitiram que tinham comprado
algum item que não precisavam nos últimos 30 dias.

Essas compras sem necessidade se refletem em um impacto muito negativo aos recursos naturais. Basta
pensar em toda a linha de produção por qual o produto passou até chegar às suas mãos e quanta
matéria-prima foi necessária. Somente uma calça jeans, por exemplo, gasta cerca de 10.850 litros de
água para ser confeccionada.

Ao planejar as compras, você pensa na necessidade de ter um item e qual é o seu impacto ambiental,
garantindo escolhas mais conscientes e sustentáveis.

 Redução do desperdício
O descarte incorreto e o excesso de resíduos gerados pelas pessoas são grandes vilões do meio
ambiente. Como vimos, o crescimento no padrão do consumo ao longo das décadas tornou a
capacidade de o planeta gerar recursos simplesmente insustentável. O relatório Estado do Mundo 2010
apontou que o homem extrai 60 bilhões de toneladas de recursos naturais a cada ano, um valor 50%
maior do que três décadas anteriores.

Mesmo levando em consideração o aumento da população mundial, a intensidade no consumo não tem
ocorrido em ritmo proporcional. E isso leva a grandes problemas no outro lado da cadeia de consumo: o
desperdício e o descarte incorreto do lixo. Nesse sentido, a solução é simples, mas desafiadora: reduzir o
desperdício por meio do consumo consciente.

 Valorização de práticas sustentáveis nas empresas.

Analisando o Balanço Energético Nacional 2019, percebemos a participação majoritária do setor


privado no consumo de energia no Brasil:

 Transportes: 32,7%;
 Indústrias: 31,7%;
 Setor energético: 11,2%;
 Serviços: 4,9%;
 Agropecuária: 4,1%.

Em contrapartida, as residências são responsáveis por apenas 9,9% do total de gasto energético no país.
No entanto, implementar estratégias sustentáveis é dever de todos.
Isso inclui:

 Reduzir o uso do papel;


 Economizar energia;
 Economizar na conta de água;
 Adotar práticas de reciclagem;
 Adquirir equipamentos com melhor eficiência energética;
 Adotar o uso de transportes alternativos, como trabalhar de bicicleta ou transporte coletivo;
 Não poluir;
 Respeitar as leis ambientais.

É claro que as estratégias que visam promover o consumo consciente para a preservação dos recursos
naturais não se limitam a essas. Mas é necessário estar ciente de que chegamos a um nível de
exploração dos bens naturais que está perto de um ponto irreversível em muitos aspectos. Tomar essas
iniciativas desde já é uma ação ética, social e inteligente, pois expressa respeito pelo nosso planeta e
todos os seus recursos que poderão garantir nossa qualidade de vida no futuro
5. Como as organizações cumprem com a legislação ambiental
A legislação ambiental consiste em leis, decretos e resoluções que visam o estabelecimento de regras
para o funcionamento das empresas em relação ao meio ambiente. Estes dispositivos legais definem
atos de infrações e punições em caso de não cumprimento das leis.

Uma empresa verdadeiramente responsável e sustentável, entende e vivência essa exigência,


cumprindo-a, pois compreende o seu papel para a preservação do meio ambiente e consegue valorizar
a imagem da sua marca.

Uma das formas que as empresas usam para cumprir com está legislação é através do licenciamento ou
licença ambiental que é um documento que habilita o investidor de iniciar um projecto,este tem como
objectivo estabelecer as condições e medidas de controlo e monitoramento ambientais que devem ser
cumpridas pela organização.

Todas organizações têm a obrigação de fazer o gerenciamento do lixo gerado nas suas empresas, a
falta de cumprimento desta lei pode ser sancionada através de multas e punições. Outra forma é
seguir o sistema de gestão ambiental ISO140001.

A certificação ISO 140001 permite-lhe demonstrar o seu compromisso com a protecção do meio
ambiente, reforçando a sua imagem institucional.

A política Nacional do Meio ambiente impõe ao poluidor de recuperar possíveis danos causados,ou
seja, todos os danos ambientais causados por uma empresa precisam ser mitigados pois geram um
custo indireto sobre a saúde, meio ambiente e sociedade.

11. Conclusão:
Concluimos que, ha uma vinculo entre as organizacoes e o meio abiente, visto que nos seus processos
de producao, para sobrevivencia das mesma e das futuras geracoes, ha necessidade de equilibrar o uso
sustentavel da materia prima proveniente da Natureza e cumprir com a legislacao estabelecida para
mater o equilibrio ecologico.

12. Referencias Bibliográficas


Politica Nacional do Ambiente, Bolentim da Republica*Resolucao no 5/95 de 3 de Agosto)

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://extwprlegs1.fao.org/d
ocs/pdf/moz10689.pdf&ved=2ahUKEwja5_itu6L6AhWUOcAKHec8CTgQFnoECBY

QAQ&usg=AOvVaw38L7J4ASD8Nzz6DpQpeNos

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.biofund.org.m z/wp-
content/uploads/2019/01/1547621013-

Politica_ambiente.pdf&ved=2ahUKEwja5_itu6L6AhWUOcAKHec8CTgQFnoECBEQ
Bg&usg=AOvVaw0aOMVHAEu6TOh6UbC4C5ll

https://www.achilles.com/pt-br/industry-insights/gestao-da-sustentabilidade-na-cadeiade-valor/

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.linkana.com/bl og/gestao-

riscos-

ambientais/&ved=2ahUKEwitodCfo5X6AhVLTUEAHeKIDykQFnoECA4QBQ&usg=
AOvVaw2YT0VV-u_ICQEDE1kS8Lfn

Perguntas e respostas
1. O que são riscos Ergométricos?

Riscos Ergométricos: são os Decorrentes de factores relacionados a aspectos psicológicos e fisiológicos,


como imposição de ritmos excessivos, jornadas de trabalho prolongadas, levantamento e transporte
manual de peso, exigência de postura inadequada, esforço físico intenso e controle rígido de
produtividade.

2. Como os riscos podem ser vistos como oportunidades

Os riscos, podem ser vistos como Oportunidades, quando os mesmos, são transformados em pontos
fortes, isto é, criar ou estabelecer mecanismos de como reverter as fraquezas em oportunidades,
peguemos como exemplo a produção e deposição de resíduos sólidos que mais tarde pode causar
problemas para o Meio Ambiente, a Organização, pode criar ecopontos para a reciclagem e controle
efectivo dos resíduos, ou por outra, pretendendo-se instalar uma Organização numa área susceptível a
inundação devido a topografia do terreno, pode se tambem encher a mesma com algumas carradas de
areia, de modo a conformar a topografia.

3. Quais são as medidas para a Gestão de Riscos ambientais

As medidas para a gestão de riscos ambientais são:


• Implementação de um sistema de Gestão Ambiental (SGA)

• Panejamento e levantamento de riscos;

• Priorização de acções preventivas, de modo a diminuir o custo e o impacto.

4.Como são feitas as cobranças das taxas de emissões e os impostos

As taxas de emissões e impostos fornecem incentivos para a melhoria ambiental, tornando mais caros as
atividades ou produtos prejudiciais ao meio ambiente. As empresas e os indivíduos reduzem seu nível
de poluição, é mais barato reduzir a poluição do que pagar as taxas.

5 .Em que consiste o programa de reembolso de deposito

O programa de reembolso de deposito por reconhecimento, consiste em cobrar uma sobretaxa no


preço de um produto , que é reembolsada quando o produto usado é devolvido para reutilização ou
reciclagem

.Processamento de dados Ambientais TEMA-3

Toda a informação adquirida durante o fluxo de monitorização ambiental é importante, para esta
unidade ,são principalmente os assinalados a itálicos

-recolha e pré tratamento da amostra preliminar relevante

-medição da propriedade analítica fornece valores de medição ao qual denominamos dados,

-os dados são registados num sistema de aquisição de dados e são de seguida, sujeitos a
tratamento estatístico a garantir resultados sólidos e de confiança, isto e, validar um conjunto de
dados,
-processamento de dados, com bases em leis que regem diferentes fenômenos, o sinal de
medição e transformado em informação útil fornecendo assim, resultados de monitorização,

-reportar os resultados de monitorização, apresentando os resultados obtidos em tabelas,


gráficos ,diagramas, em função de outras medições, prontos a ser utilizado pelos clientes.

De modo a obter resultados confiáveis em análise ambiental, os tipos fontes e extensão dos erros
devem ser avaliados. Cada etapa do processo analítico (amostragem, preparação de amostra,
medição, processamento de dados) e uma fonte de erros, contribuindo para o erro final.

Exemplo .figura 3

2.3.Fontes de Informação Ambiental

As fontes de informação constituem-se em um veículo, de busca e de acesso à informação, de


significativa importância no desenvolvimento da pesquisa cientifica e na disseminação da
informação. (Barros 2007 ), argumenta que descobrir e

Saber usar algumas ʺfontes de informação, (ferramentas de acesso e busca) são condições
essenciais, para que o usuário da informação, consiga realmente se inteirar, com eficiência de
pelo menos parte de sua área de atuaçãoʺ

Desse modo, as fontes de informação, são elos de ligação entre o conhecimento existente e o
pesquisador.

Bachman e Silva apud Barros(2004) definem, a fonte de informação com

O lugar de origem, donde a informação adequada é retirada e transmitida ao usuário. Seu


conhecimento, não é atributo privativo do bibliotecário, porém só este tem obrigação de
conhecê-las todas, nas suas características, intrínsecas, no seu modo de utilização em relação
aos pedidos das diferentes categorias profissionais. De um modo bastante amplo as fontes da
informação podem ser distribuídas em- Primários, Secundárias e Ocasionais.

O saber utilizar e acessar essas fontes é de fundamental importância, para a pesquisa e para a
tomada de decisões de profissionais que a utilizam, como objetivo de informar a sociedade,
sempre levando em consideração as vantagens que ela pode trazer para o usuário, dentre as
quais destacam-se as seguintes –

1. Rapidez nas buscas de pesquisas,


2. Segurança no acesso a informação,
3. Economia de tempo,
4. Informação de qualidade e gratuita.

2.1 Informação Ambiental

Segundo a política nacional do meio ambiente, é o conjunto de condições, leis, influências


interações de ordem física, química e biológicas, que permite abriga e rege a vida em todas as
suas formas. (lei 6.938/81,art.3)

. Todas as informações relacionadas direta ou indiretamente a situação do meio ambiente podem


ser consideradas, informação ambiental.

O âmbito das informações ambientais e amplo e inclui desde leis, regulamentos e normas
ambientais, estrutura, funcionamento e responsabilidades de órgãos governamentais atuantes na
área, decisões tomadas pelo poder público, assim como planos de desenvolvimento, resultados
de pesquisas cientificas documentos de licenciamento ambiental e relatórios de monitoramento
ambiental.

Dados Ambientais – são aqueles que são baseados na medida das pressões do ambiente ,no
estado do ambiente e no impacto nos ecossistemas.

Os dados ambientais são normalmente gerados por instituições que aplicam o direito ambiental
ou realizam pesquisas ambientais.
2.2 Técnicas Adequadas Para Recolher Informações Ambientais

Quando se pretende buscar uma determinada informação ambiental, é importante começar por
definir, de uma forma bastante concreta o assunto e tipo de documento ou dado que se pretende
encontrar. Isso porque o primeiro passo e identificar o órgão competentes por manter, coletar ou
produzir a informação que você deseja.

Muitas informações ambientais são divulgadas proativa mente ou voluntariamente, isto e, sem
que seja necessário sua requisição por um particular ou uma organização. Um exemplo de
divulgação proativa, e a publicação periódica prevista, em lei de alguns relatórios ambientais,
como por exemplo os relatórios anuais, consolidados, MMA – sobre a situação do meio ambiente
no pais.

Caso a informação procurada não tenha sido divulgada em relatório ou não possa a ser, acessada
por meio dos websites oficiais, os cidadãos tem direito de solicitar informação por meio de
pedido de informação.

A área ambiental e única que despõe de legislação federal regulamentado com disso deve
ocorrer. A lei de acesso ambiental (lei 10.650/2003) determina, inclusive o formato em que deve
ser feito o pedido de informação~

Os pedidos de informação devem ser feitos, por qualquer indivíduo, independentemente da


comprovação de interesse especifico.

O pedido deve ser feito mediante requerimento escrito.

O requisitante deve assumir a obrigação de não utilizar as informações colhidas para fins
comerciais, sobre as penas da lei civil, penal, de direito autoral e de propriedade industrial, assim
como de citar as fontes, caso, por qualquer meio, a divulgar os aludidos dados.

Além das especificações da lei, é importante que se tome alguns outros cuidados na elaboração
do pedido informação.

-Como já mencionamos acima primeiramente deve se verificar o órgão competente para o tema
em relação ao qual se quer solicitar informação.
-O requerimento deve conter informações detalhadas sobre o que está sendo solicitado, mas, o
pedido em si deve ser mais claro, objetivo especifico possível.

-Não peca um número grande de informações muito diferente entre si em um único


requerimento.

2.2 Recuperar Informação de Dados

Informações ambientais são imprescindíveis, para a criação de estratégias de proteção ambiental.


O problema é que, a pesar de grandes quantidades de dados disponíveis, não existe um formato
padrão (planilhas , arquivos, banco de dados, etc.) de armazenamento, dificultando a sua
integração e utilização pelas pessoas envolvidas, no processo de tomada de decisão .além disso,
dados ambientais possuem características que dificultam o gerenciamento dos dados ,tais como.

• Grande volume, de dados a ser processado,


• Heterogeneidade, de tipos de dados e de ambientes (Software e Hardware),
• Estrutura complexa, com caraterísticas e espaço-temporal, incertos e altamente
distribuídos (cada informação ou conjunto de dados pode, estar localizados em
locais diferentes dificultando ainda mais a sua recuperação e integração)
• Somam-se a isto ainda, os principais problemas enfrentados pelos usuários na
busca de informações ambientais.

• Os dados não são referenciados pelos seus fornecedores, ou são referenciados


sobre um determinado critério da classificação, especifico de um domínio
• Os conjuntos dados
• São difíceis de serem acessados (precisam de serem integrados e transformados)
• Os conjuntos de dados são difíceis de serem utilizados ou são inconsistentes ou
incompatíveis.
• A qualidade dos dados recuperados é difícil de ser medida, já que é difícil se
comparar dados produzidos por diferentes modelos, científicos sem sua
documentação.

Apesar de grande número de soluções sendo utilizados em desenvolvimento ainda não existe
uma estrutura conceitual, de integração destas soluções. As abordagens existentes são
superficiais em relação aos tipos de repositórios, de dados utilizados por um sistemas(SIA),
sendo necessária transformações entre formatos, aumentando a complexidade das soluções

4.Avaliação da Precisão e Relevância de Dados

• Para avaliar sistemas de recuperação de informação é necessário medir o quão bem


sistemas atende a necessidade de informação do usuário.

• Isso é naturalmente problemático, dado que o mesmo resultado pode ser interpretado de
maneiras diferentes por usuários distintos
.
• O que se almeja para de fazer uma busca em uma base documental, é encontrar
documentos que seja uteis(relevantes) para satisfazer a uma necessidade de informação
evitando não recuperar itens não relevantes.

2.1 Analise e Interpretação de Dados

Os processos de analises e interpretação de dados estão entre os mais importantes no cenário


atual. Isto porque a quantidade de informações disponíveis é muito grande, E é preciso saber
como, em meio a isso tudo, gerar conhecimentos para produção de insights acionáveis e tomada
de decisões.

Ė comum as empresas contarem com diversas fontes de dados, além disso as informações são
cortadas, nos mais variados formatos, desde arquivo fechado até planilhas de Excel. Em análise
e interpretação de dados, o conteúdo é visto somente como números, não ganhando a utilidade
adequada para um negócio.

Sendo assim, e importante que todos os níveis de uma empresa tenham ciência da importância de
contar com a análise e interpretação de dados. Desta a forma, garante se a obtenção de informações
valiosa o que farão a diferença para o sucesso da organização.
3.Benefícios da Interpretação de Dados

1. Tomada de Decisão Informada – A tomada de decisões com base de dados


analisados e interpretados aumentam a sua chances de sucessos.

2. Identificação de Tendências - Tem a capacidade de definir tendências por


exemplo com a venda dos seus produtos, a empresa consegue identificar
lançamentos que poderão ter uma boa aceitação junto aos clientes

3. Eficiência dos Custos – O resultados finais, devem alertar sobre a necessidade


de reduzir ou aumentar investimento para uma saúde financeira positiva

4. Previsão Clara – As empresas que coletam e analisam seus dados obtém maior
conhecimento sobre si mesmas, seus processos e desempenho logo conseguem
identificar desafios, e adoptar rapidamente medidas para supera-lo.

5. Conclusão

Desta forma concluímos as organizações tem diferentes níveis de requisitos de qualidade na


informação que utilizam, pelo que devem tomar medidas adequadas a esses níveis. Qualquer
atuação para identificar, resolver e prevenir problemas na informação implica um custo que será
compensado pela melhoria conseguida.

Gerir a qualidade de informação será equilibrar o peso que se está disposto a suportar para obter
nível desejado da qualidade, mas procurar sempre fazer mais com menos.

Referências Bibliográficas

1. Chunlong C.Z.fundamentals of enviromental sampling and Analysis, Jhon wiley Songs,


Hoboken ,NJ, USA 2007

2. 310/2004- Institui o Comit gestor de Cinina

3.http/www central gest, com


4.http/blog. In1.com.br

5.DPSir-Model of the European environment Agency(EEA)

OBRIGAD0

Questões:

1..Como recuperar os dados ambientais?

_pode recuperar se informações de dados ambientais atravês de base de dados,Excell e


planilha.

2.Quais os instrumentos necessarios para um estudo ambiental?

R:os instrumentos necessarios são:Auditoria ambiental(serie ISO 14000)

_seguro ambiental

_Analise de riscos ambientais

3.qual é a importância de dados e informacoes ambientais?

R:A importância dos dados e informações ambientais é consciencializar o uso no meio ambiente
de forma racional sem prejudicar as gerações futuras.

4.Quais são as técnicas adequadas para recolher informações ambientais?

_verificar o orgão competente para o qual se pretende solicitar a informação

_colectar ou produzir a informação desejada

5.Qual é a relação da auditoria ambiental com dados ambientais_A relação que existe entre a
auditoria ambiental e dados ambientais é que atravês dos dados que buscamos

numa organização podemos verificar a conformidade e a não conformidade.


Nome dos participantes: Amarildo Sabino

Ornilia

Ivanildo

Tema do trabalho: Desempenho Ambiental-TEMA 4 ( Questionario e Respostas)

1- Qual é a importância e a melhor forma de manter um desempenho ambiental saudavel e


sustentável? Principalmente nas praias visto que são lugares publicos e a situação é
incontrolavel
R: A melhor forma de manter ele saudavel é melhorando ele cada vez mais e cada vez que
melhoramos os impactos negativos irão diminuir e mais facil de ser controlado.

2- Como podemos verificar um desempenho ambiental numa empresa?


R: Podemos verificar o desempenho ambiental através das actividades que a tal empresa exerce e
identificar as conformidades da empresa

3- O que é desempenho ambiental?


R: É um indiador que possibilita aferir os impactos das actividades industriais, trata-se de um
método que permite analisar o nivel de eficiencia de uma determinada organização em relação
aos aspectos ambientais mais relevantes.

4- Qual é a relação que tem com a cadeira de Auditoria ambiental?


R: A relação existente é que precisamos da Auditoria para avaliar o funcionamento de uma
empresa através de indicadores ambientais.

5- Qual é a relevancia do desempenho ambiental para um ambientalista?


R: O ambientalista precisa do desempenho ambiental para poder exercer a sua actividade como
deve ser e partilhar o seu conhecimento para que os outros tambem possam saber cuidar do
ambiente.
6- De que forma o ambiente se beneficia tendo em conta o desempenho ambiental? Ou seja,
como o desempenho ambiental ajuda o meio ambiente
R: As empresas danificam o meio ambiente e assim o ambiente fica prejudicado mas com o
desempenho ambiental os impactos negativos diminuem e assim o ambiente sai ganhar porque
estaremos a cuidar do ambiente.

UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE

Tema: STAKEHOLDERS, COMUNICAÇÃO, RELATÓRIOS E RECLAMAÇÕES.-


TEMA 5

Docente: Armindo Raul Ernesto


Estudantes: Valdemar Magenge
Chaida Da Chessica Vasco
Narcia Leila Mussane

Maputo 15 de setembro de 22
INTRODUÇÃO

Os Stakeholders são frequentemente profissionais ligados a áreas profissionais como da


comunicação, marketing, tecnologia da informação e administração de empresas. Desta forma, é
importante que uma corporação independente de seu ramo identifique os seus stakeholders para
elaborar o seu plano estratégico ou de negócios.
Como interveniente, os stakeholders podem ser desde acionistas até o governo. Os primeiros
participam da empresa através de sua parcela de ações detidas como uma espécie de investidor e,
em contrapartida, recebem parte dos lucros que ela alcança. O Governo, entre outras coisas, cria
taxas, impostos e leis. Outros bons exemplos de stakeholders são: os empregados de uma empresa,
os consumidores, fornecedores e clientes.
O termo Stakeholder surgiu, pela primeira vez, em 1963 quando o filósofo norte-americano Robert
Edward Freeman (1951 -) o empregou em um memorando interno, onde se referia aos grupos pelos
quais sem o seu devido apoio não permitiria com que aquela organização existisse – a referência
era dada ao Stanford Research Institute.
Para o filósofo, o termo stakeholder pode ser empregado em dois sentidos: um amplo e o outro
mais estrito. No primeiro caso, se diz respeito a um grupo ou indivíduo que consegue influenciar
ou então é influenciado pelos objetivos da corporação alcançados. No sentido estrito, o stakeholder
diz respeito aos grupos ou indivíduos pelos quais a corporação depende para sua sobrevivência.
A quantidade de stakeholders demonstra a visibilidade e a importância que os projetos da empresa
possuem, muito acompanhado por setores do marketing, administração ou da contabilidade.
Além disso, estes grupos podem ser divididos entre "internos" e "externos". No primeiro caso são
as pessoas que colaboram ativamente na empresa, enquanto no segundo participam no entorno de
suas atividades.

METODOLOGIA
A metodologia que foi utilizada nesta pesquisa foi o método dedutivo.
Quanto aos meios de pesquisa foi bibliográfico e documentais, baseando-se na consulta de livros
e artigos publicados. Outro método também foi a de pesquisa qualitativa.

OBJECTIVOS
Objectivo Geral:
Os stakeholders de um projeto ou empresa é essencial para que se possa alcançar os objetivos de
uma estratégia.
Objectivos Específicos:
• Organizar melhor a gestão e ter o máximo controle sobre as ações da empresa;
• Para gestores, colaboradores, clientes e fornecedores, além de representar um caminho
eficaz para que a empresa possa conquistar resultados positivos e também sustentáveis.
Quem são os stakeholders?
Existem dois(2) tipos de stakeholders que são: Internos e Externos. Podemos citar alguns exemplos
dos mesmos.
Stakeholders Internos Como o nome dá a entender, são aqueles que se encontram dentro do
ambiente da empresa. Como por exemplo:
• Acionistas
• Investidores
• Empregados
• Gestores
• Proprietários
Stakeholders externos
Já os stakeholders externos são aqueles que se encontram fora do ambiente da empresa em questão,
mas que ainda assim interagem com ela de alguma maneira. Como por exemplo:
• Sindicatos
• Clientes
• Governo
• Fornecedores
• Concorrentes
• ONGs
• Sociedade
Uma forma de caracterizar os stakeholders é percebendo a importância que um grupo tem para o
que a empresa decide em seus projetos. Por exemplo, se a produção poluir um rio, esta irá afetar a
sociedade. Por outro lado, existem grupos que se interessam pelos benefícios da empresa, como
os lucros aos acionistas, mas também dos empregos gerados na localidade para as famílias.

As necessidades das partes interessadas


As partes interessadas podem viabilizar ou inviabilizar seu projeto antes mesmo de ele começar,
portanto, é essencial saber quem são elas, seu grau de influência e a comunicação que precisam
receber durante todo o projeto para mantê-las envolvidas desde o primeiro dia.
O que é um mapa de partes interessadas?
Mapas nos orientam e revelam opções para ir do ponto A ao ponto B. No gerenciamento de
projetos, mapas de partes interessadas revelam e ajudam a visualizar o contexto do seu projeto e o
ecossistema das partes interessadas, incluindo possíveis riscos ou obstáculos que você terá que
enfrentar. Ao entender tudo isso, você poderá planejar e gerenciar seu projeto com mais confiança
e praticidade junto com as partes interessadas em todos os níveis.
Antes de começar a criar um mapa, ou plano, de gerenciamento das partes interessadas, é preciso
fazer uma análise. O objetivo da análise e dos planos de gerenciamento das partes interessadas é:
• Trabalhar com as pessoas de maior importância desde o início
• Alinhar as partes interessadas com as metas e os planos do projeto
• Descobrir e resolver conflitos ou preocupações
A análise das partes interessadas ajuda a identificar suas partes interessadas e priorizá-las de
acordo com o interesse, influência e investimento financeiro delas (entre outros fatores
relevantes). Depois de descobrir quem são, do que elas precisam e como impactam seu projeto,
assim seja, poderá tomar decisões melhores, se comunicar com mais praticidade e garantir as
aprovações necessárias.

Quando usar um mapa de partes interessadas?

Mapas de partes interessadas são úteis para qualquer tipo de projeto, principalmente projetos
grandes que afetam os principais envolvidos em diferentes cargos, departamentos e organizações.
Em casos como estes, os projetos precisam de uma comunicação clara e elaborada para obter um
gerenciamento bem-sucedido, processos simplificados e aprovações vigorosas.
Ou seja, use um mapa quando você tiver um grande projeto para realizar. É fácil se perder quando
há muitas partes interessadas envolvidas. E de certeza não queremos ser pegos desprevenidos.
Por que é importante usar mapas de partes in teressadas?
Podemos ver por outro lado como a importância dos mapas de partes interessadas: eles ajudam-
nos a identificar e gerenciar suas partes interessadas corretamente. Claro, que sempre pode
trabalhar de forma mais solta, mas você terá mais chances de obter resultados positivos se tiver
um plano de ação bem elaborado.
Mapas e análises das partes interessadas ajudam-nos a:
• Trabalhar com as principais partes interessadas desde o início para obter apoio e
informações importantes para colocar seu projeto em prática.
• Obter recursos necessários, o que possibilita dar continuidade ao projeto.
• Melhorar a comunicação em todo o projeto e alinhar as partes interessadas às suas metas e
aos seus planos para não perder apoio.
• Antecipe as perguntas, preocupações e necessidades das partes interessadas para se
comunicar com mais praticidade e tomar decisões que vão deixá-las mais felizes.

Como analisar as partes interessadas


Há 3 passos importantes na análise das partes interessadas:
1. Identifique possíveis partes interessadas
O primeiro passo é fazer um brainstorming para descobrir quem são suas partes interessadas.
Lembre-se de que elas podem ser internas (p. ex., a diretoria da sua empresa, integrantes de
equipes, supervisores de áreas etc.) ou externas, como seu cliente e equipe estendida, e
determinados usuários finais.

Ao avaliar as possíveis partes interessadas, considere o seguinte:


• Quem tem a maior influência neste projeto?
• Quem será mais impactado pelo projeto?
• Quem controla os recursos de que eu preciso?
• Quem tem participação ou interesse financeiro?
• Quem pode ser uma pessoa importante, mas não uma parte interessada principal (p. ex.,
um líder de departamento)?
2. Priorize as partes interessadas
Com a lista de partes interessadas feita, priorize-as de acordo com sua importância relativa e
influência sobre o projeto. Ou seja, algumas partes interessadas poderão contribuir mais para a
evolução do projeto e definir quais recursos estarão disponíveis do que outras. É importante
descobrir quem são essas pessoas importantes para que você possa se comunicar melhor com elas
e receber aprovações e apoio durante todo o projeto.
Agora é um bom momento para usar uma matriz de partes interessadas para organizar cada parte
interessada de acordo com sua influência e interesse, e então determinar quais ações precisará
tomar, incluindo:
• Manter satisfeito (bastante influência, pouco interesse)
• Administrar de perto (bastante influência, bastante interesse)
• Comunicar com frequência (pouca influência, bastante interesse)
• Monitorar e antecipar necessidades (pouca influência, pouco interesse)

Exemplo de mapa de partes interessadas

Por exemplo, uma parte interessada com bastante influência, mas com pouco interesse, não
precisará de tantas informações ou envolvimento quanto uma parte interessada com bastante
influência e bastante interesse no projeto.
Quanto mais influência e interesse a parte interessada tiver, mais atenção precisará receber para se
manter informado e envolvido. Se você não conseguir manter essa parte interessada satisfeita, você
poderá colocar seu projeto em risco se ela decidir não aprovar financiamentos importantes ou
outros recursos-chave.
3. Crie um plano para envolver as partes interessadas
Com essas informações em mãos, você poderá criar um plano para gerenciar as partes interessadas
durante todo seu projeto. Podemos usar os fatores como:
• Quem tem interesse emocional?
• Quais são as principais motivações ou prioridades para cada parte interessada?
• Quem são as maiores apoiadoras ou simpatizantes?
• Quem apresenta obstáculos ou desaprovações?
OS MÉTODOS DE CONUNICACÃO APROPRIADAS
A consulta e o engajamento das partes interessadas em um negócio geralmente seguem um
processo reconhecido de três etapas: notificação, consulta e participação. O público tem o direito
de se preocupar com o seu projeto, fazer perguntas sobre ele e até se opor a ele. Mas toda pessoa
deve ter a informação correta para formar sua opinião.
A comunicação constante aumenta a compreensão, esclarece as preferências e os valores da
comunidade e permite que a empresa entenda como as opiniões do público podem e devem
conduzir decisões. No entanto, as organizações muitas vezes lutam com a comunicação com seus
grupos de partes interessadas.

Fatores que influenciam negativamente a comunicação


Alguns fatores que influenciam negativamente a comunicação com os stakeholders são:

1. Não entender como configurar um projeto de envolvimento de partes interessadas para que
ele comunique efetivamente as intenções da organização

2. Sofrer de uma falta de foco ao engajar as partes interessadas e não definindo os 5 W’s
(quem, o que, quando, onde e por que)

3. Ter a pessoa errada representando a organização. Pode ser alguém inexperiente ou sem
facilidade para a comunicação

4. Grupos de empresas e partes interessadas envolvendo vários representantes que mudam ao


longo do tempo. Os relacionamentos se perdem e o histórico de comunicação ou os
compromissos assumidos podem ser esquecidos.

Dicas para uma estratégia de comunicação eficaz


1. Certifique-se de que todas as informações referentes ao seu projeto sejam apresentadas de
forma transparente.
Quanto mais compartilhamos um formato honesto, factual e fácil de compreender, maior a
probabilidade de que as partes interessadas dediquem tempo para compreender suas intenções,
o papel delas e como podem afetá-las.
2. Comunique-se com as partes interessadas da maneira que funciona melhor para elas.
Reconheça que cada pessoa ou comunidade é diferente e selecione o canal de comunicação
mais adequado – e-mail, plataformas on-line, mídia social, telefone ou reuniões de grupo
presenciais. As pessoas devem ter uma variedade de opções para se comunicar com você e
fornecer sua opinião.
3. Não julgue o valor das partes interessadas, procure entender o motivo.
Manter uma atitude aberta e curiosa ajudará sua equipe a entender a história e as preocupações
de seus stakeholders. Essa atitude aberta e curiosa ajudará os dois lados a alcançar soluções
criativas para superar obstáculos, alinhando valores e interesses no processo.

4. Forneça feedback às partes interessadas sobre como seus interesses e problemas são
tratados e resolvidos.
Acompanhe os compromissos feitos a eles e garanta que os membros da equipe do projeto
coordenem os eventos de consulta, compartilhem informações e atribuam tarefas e ações de
acompanhamento.

5. . Mantenha um registro cuidadoso de todos os aspectos das comunicações ao longo do


tempo.

Isso inclui reuniões, telefonemas, e-mails e compromissos assumidos. Mal-entendidos e


atrasos podem ser evitados se você puder demonstrar facilmente o histórico de todos os
aspectos da comunicação com seus stakeholders, o que é especialmente desafiador em
projetos de vários anos, nos quais os representantes mudam com o tempo.

Relatórios Ambientais
O que são Relatórios ambientais
Relatório de Impacto Ambiental – RIMA é o relatório do estudo de impacto ambiental. É,
basicamente, uma apresentação da conclusão do estudo em uma linguagem mais acessível.
O RIMA é importante para que haja maior facilidade de análise por parte do público interessado.
As informações contidas no relatório são transcritas de maneira simples com uma linguagem mais
coloquial. Podem ser ilustrados com mapas, gráficos, slides, cartas e demais indicativos que
simplifiquem a linguagem técnica.
Que empresas precisam do RIMA?
O Relatório de Impacto Ambiental é exigido às empresas que tem potencial de causar fortes
impactos ambientais. Ou seja, quando as suas atividades causem alteração das propriedades físicas,
químicas e biológicas do meio ambiente, afetando:
• a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
• as atividades sociais e econômicas;
• as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
• a qualidade dos recursos ambientais.
Assim sendo, as atividades que devem elaborar o relatório são:
• estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
• ferrovias;
• portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
• obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins
hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para
navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d’água, abertura de barras e
embocaduras, transposição de bacias, diques;
• extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);
Como elaborar o relatório de impacto ambiental?
O Relatório de Impacto Ambiental é um relatório simplificado do EIA. Portanto a sua elaboração
depende da elaboração do estudo.
A elaboração do EIA/RIMA deve ser feita de maneira adequada. Seguindo as seguintes etapas:
1 Tenha uma equipe multidisciplinar
Para levantar todos os impactos ambientais é fundamental contar com uma equipe multidisciplinar,
capaz de abordar os pontos mais importantes da atuação da empresa.
A definição da equipe depende da característica de cada empreendimento (ou seja, do tipo de
negócio). Também, deve ser considerado cada ambiente no qual a empresa vai ser instalado.

É recomendado que a equipe multidisciplinar seja formada por um engenheiro ambiental, técnicos
de água e/ou solo, geólogos etc. Também é importante ter um coordenador de meio ambiente e
profissionais técnicos de áreas diversas para fazer um estudo apropriada.

2 Faça um levantamento dos aspectos e impactos ambientais


O levantamento de aspectos e impactos ambientais é feito inicialmente através de uma planilha de
aspecto e impacto, posteriormente, os dados são catalogados e separados.
Após o cruzamento de dados da planilha, os aspectos e impactos são analisados em geral sob a
perspectiva da metodologia FMEA (Failure Mode ans Effect Analysis, em português, Análise de
Modos de Falhas e Efeitos). Então serão geradas ações para tratar cada aspecto e cada impacto
ambiental da empresa.
O FMEA é um método utilizado com objetivo de identificar, delimitar e descrever as não
conformidades (modo da falha) geradas pelo processo da empresa e seus efeitos e causas, para
através de ações de prevenção poder diminuí-los ou eliminá-los.
As etapas de concepção do FMEA são:
• definir o processo que será analisado;
• definir a equipe, priorizando os aspectos multidisciplinares;
• definir a não conformidade (modo da falha);
• identificar seus efeitos;
• identificar sua causa principal e outras causas;
• priorizar as falhas através do nível de risco;
• agir através de ações preventivas (detecção);
• definir o prazo e o responsável pela ação preventiva;
• Estruture os resultados.

3 Estruture os resultados
Após o diagnóstico ambiental as medidas mitigadoras devem estar previstas em conformidade
com a legislação ambiental vigente.
A partir disso e da determinação de acompanhamento de resultados, o RIMA é elaborado.

4 Envie e aguarde o posicionamento dos órgãos ambientais


Após elaborado o EIA/RIMA deverá ser submetido à autoridade competente. Feito isso, é
necessário esperar o prazo específico para a avaliação dos resultados.

Quais as informações devem esta contida no RIMA?


O relatório de impacto ambiental – deverá conter, no mínimo, conforme explicito na Resolução
CONAMA 001:
“I - Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais,
planos e programas governamentais;

II - A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada


um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as matérias primas, e mão-de-
obra, as fontes de energia, os 001processos e técnica operacionais, os prováveis efluentes,
emissões, resíduos de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados;
III - A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência do
projeto;

IV - A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade,


considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e
indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e
interpretação;
V - A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as diferentes
situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese de sua não realização;

VI - A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos
negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o grau de alteração esperado;

VII - O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;

VIII - Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem


geral).”

Importância do Relatório de Impacto Ambiental

Permite a implantação do projeto: com o relatório a sua empresa obterá as licenças para operar;
Ajuda a evitar acidentes ambientais: para elaborar o relatório são levantados todos os impactos
ambientais e definidos os meios de mitigar esses impactos; traz mais responsabilidade ambienta,
evita multas e sanções diversas.
Conclusão
Neste trabalho, pôdemos conhecer o que são stakeholders e para que servem, além de entender
por que são tão importantes no meio empresarial.
Agora, sabe que o conceito se refere a todos os públicos de interesse que uma empresa tem e que
deve considerá-los sempre para melhorar suas estratégias e resultados.
Em geral, quanto mais complexo for um projeto, mais stakeholders estarão envolvidos nele e
maior serão os esforços para identificá-los e classificá-los. Quanto antes você puder identificar os
interessados em seus projetos ou negócio, melhor.
Muitos empresários cometem o erro de negligenciar o Gerenciamento de Partes Interessadas
justamente por desconhecimento.
Só entendem a importância de conhecer, classificar, abordar e acompanhar esses públicos
quando os problemas começam a surgir.
Alguns exemplos típicos de prejuízos causados pela não identificação de stakeholders são atrasos
no cronograma, falha em especificações de projetos e erros de cálculos de custo e alocação de
recursos.
Bibliografia
https://www.produttivo.com.br/blog/modelo-relatorio-ambiental-simplificado/

https://www.dicionariofinanceiro.com/stakeholders/

https://neilpatel.com/br/blog/stakeholders-o-que-sao/

Morgan Freeman

Questões sobre Stakeholders e Relatório ambiental.

1-Para que serve o stake holders?


2-Importância do relatório ambiental?
3-Qual é a importância do stake holders?
4-Como é que funciona a comunicação apropriada?
5-O que é Conama 001?
6-Quais são os fatores positivos na comunicação?

Respostas:
1-São os stakeholders que legitimam as ações de uma organização e tem um papel de influência
para a gestão e os resultados dessa mesma organização.
2- Desenvolver uma estratégia de gestão voltada para o futuro: para isso, ao elaborar o relatório a
organização precisa obter informações consistentes sobre os impactos positivos e negativos da
sustentabilidade. Tanto causados pela empresa como por fatores externos, tais como alterações
climáticas ou questões de direitos humanos;
3- Stakeholders são aqueles que podem influenciar o sucesso dessas iniciativas. Conhecer os
stakeholders de um projeto ou empresa é essencial para que se possa alcançar os objetivos de uma
estratégia.
4- Boa comunicação, Planejamento, Abertura para feedbacks, Reuniões periódicas, Flexibilidade.

5- Define as situações e estabelecer os requisitos e condições para o desenvolvimento de impacto


ambiental.

6- Postura com Energia, traga boa disposição, novidades positivas, Eliminar o “EU” da comunicação,
evitando centrar o discurso na sua pessoa, dores e emoções;

Estabeleça proximidade, sente-se ao mesmo nível dos formandos, participe nas dinâmicas junto deles
pela via de estações de aprendizagem;

Promova o Efeito IKEA no seu grupo, envolva os formandos na construção da ideia, do conteúdo a ser
debatido, e torne o formando num elemento co-criador;

Promova a empatia, pela escuta-ativa, respeito pelas crenças e valores.


CONFLITO AMBIENTAIS-TEMA6

Resumo
O que concerne os conflitos ambientais eles são gerados através de divergências de opiniões entre
duas ou mais camadas de uma sociedade que ocupam a mesma área de habitação ou de preservação
ambiental.

A definição de conflito tecida por Norberto Bobbio (1998) resgata Dahrendorf (1976), que expõe
que os conflitos se dão pelos antagonismos produzidos constantemente pela sociedade, não se
formam casualmente e não podem ser eliminados de uma forma autoritária. Portanto Georg
Simmel, afirma que as sociedades necessitam do conflito para alcançar um novo “ponto de
equilíbrio”, portanto “para a sociedade alcançar uma determinada configuração, precisa de
quantidades proporcionais de harmonia e desarmonia, de associação e competição, de tendências
favoráveis e desfavoráveis” (1983 p. 124).

Portanto no que diz respeito ao desenvolvimento Sustentável salientamos que é o desenvolvimento


que dá resposta às necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras
de poderem satisfazer as suas (WCSD, 1987:54)
Introdução
O presente trabalho de pesquisa foi realizado no âmbito da cadeira de Auditoria ambiental, em
grupo, com o intuito de abordar de forma sistemática o assunto referente ao princípios de gestão
de conflitos ambientais, tipos e características de conflitos ambientais, causas e modelos de gestão
de conflitos ambientais, e estratégia de criar uma cultura ambiental positiva e uma ação para a
sustentabilidade. As barreiras para criação de uma cultura ambiental positiva e uma ação para a
sustentabilidade e por fim desafios comportamentais construtivos que possam causar danos ao
ambientais, as implicações e conseqüência das decisões.

Objectivos geral:

➢ Abordar sobre assunto referente a gestão de conflito e cultura ambiental

Objectivos específicos:

➢ Identificar os princípios de gestão de conflitos;


➢ Identificar tipos e características de conflitos ambientais;
➢ Criar uma cultura ambiental positiva e ação para sustentabilidade e identificar as barreiras
para criação de uma cultura ambiental positiva e uma ação para a sustentabilidade;
➢ Identificar os desafios comportamentais construtivos que possam causar danos ambientais,
e as implicações e conseqüências das decisões.

Metodologia
Para a realização trabalho de pesquisa usamos fonte de informação da internet, do ponto de vista
dos procedimentos técnicos a pesquisa foi Bibliográfica, quando elaborada a partir de material já
publicado, constituído principalmente de livros, artigos disponibilizado na Internet.
Breves considerações sobre o conceito de conflito social
Assumindo como sinônimos os termos conflito socioambiental e conflito ambiental e considerando
que ambos fazem referência a conflitos sociais, é preciso tentar esclarecer o que é um conflito
social. Salientar que desde suas origens, as Ciências Sociais estudam o fenômeno dos conflitos
sociais relacionando-o às pesquisas sobre fatores de mudança ou de conservação de certa ordem
social.

Portanto o Herculano (2006) destaca duas principais abordagens sobre os conflitos sociais nas
Ciências Sociais e acrescenta uma terceira perspectiva, na qual os conflitos são irrelevantes como
acontecimento social ou devem até ser ocultados.

➢ O reconhecimento dos conflitos como uma “doença” social: nessa perspectiva (escola
funcionalista), embora não se negue a sua existência, os conflitos são compreendidos como
perturbações da ordem social que precisam ser sanadas. O consenso deve ser restabelecido
a todo momento e o conflito (dissenso) é uma perturbação temporária e indesejável. Ou,
como esclarece Ferreira (2005), nessa abordagem os conflitos são vistos como distúrbios
na ordem de sistemas sociais que solicitam esforços para o desenvolvimento de estratégias
para neutralizá-los ou mitigálos;
➢ O reconhecimento dos conflitos como constitutivos das sociedades modernas: nessa
perspectiva, influenciada tanto pelo pensamento de Max Weber quanto pelo de Karl Marx
(embora existam diferenças significativas entre as escolas de pensamento que tais
pensadores inauguram), os conflitos são inerentes a qualquer sistema social e atuam como
propulsores de mudanças. Ainda que sejam vistos como momentos de ruptura, entende-se
que os conflitos são importantes para a dinâmica que historicamente reinventa as
sociedades e as identidades dos diferentes atores sociais (HERCULANO, 2006).
Inversamente à perspectiva anterior, aqui é o consenso que é visto como uma contingência,
não havendo nunca a possibilidade de resolução definitiva dos conflitos sociais
(FERREIRA, 2005);
➢ A negação dos conflitos: não explicitamente incluída em uma abordagem científica por
Herculano (2006), nessa perspectiva os conflitos são tomados como problemas a serem
ocultados, tornados socialmente invisíveis de modo a fortalecer uma visão de sociedade
como consenso apenas. É como se um tipo de “paz autoritária” pudesse (e devesse) reger
legitimamente a dinâmica social.

Os conflitos ambientais
São muitos os grupos sociais que lutam pela legitimação de suas formas de uso e acesso aos bens
ambientais, assim como pelo reconhecimento de seus saberes e identidades: agricultores
familiares, povos indígenas, trabalhadores afetados por condições insalubres de trabalho,
quilombolas, pescadores artesanais, seringueiros, moradores das “zonas de sacrifício”, ribeirinhos,
catadoras de coco-babaçu, associações de moradores em defesa de espaços verdes de lazer e
convivência em seus bairros, catadores e recicladores, grupos de mulheres que trabalham com
plantas medicinais, entre outros. Entre os agentes agressores que buscam deslegitimar esses grupos
é comum encontrarmos o próprio Estado, usinas hidrelétricas, indústrias petroquímicas,
agronegócio para exportação, hotéis “ecológicos” de luxo ou aterros sanitários, empresas
produtoras de camarão, eucalipto, megaprojetos imobiliários ou turísticos, empresas de
agrotóxicos, entre outros.

Segundo Acselrad (2004b, p. 26), os conflitos ambientais são: aqueles envolvendo grupos
sociais com modos diferenciados de apropriação, uso e significação do território, tendo origem
quando pelo menos um dos grupos tem a continuidade das formas sociais de apropriação do meio
que desenvolvem ameaçada por impactos indesejáveis – transmitidos pelo solo, água, ar ou
sistemas vivos – decorrentes do exercício das práticas de outros grupos. O conflito pode derivar
da disputa por apropriação de uma mesma base de recursos, ou de bases distintas mas
interconectadas por interações ecossistêmicas mediadas pela atmosfera, pelo solo, pelas águas, etc.

Uma das dimensões importantes será então a desigualdade de poder de cada ator social em meio
ao conflito que vai emergindo, fator que definirá sobre quais grupos sociais recairá
prioritariamente a maior carga dos danos ambientais do desenvolvimento: às populações de baixa
renda, aos grupos sociais discriminados, aos povos étnicos tradicionais, aos bairros operários, às
populações marginalizadas e vulneráveis (ACSELRAD; HERCULANO; PÁDUA, 2001).
Enfatizando esse aspecto, Herculano (2006, p. 01) afirma que os conflitos socioambientais são
“conflitos entre grupos sociais muito desiguais em termos de poder econômico e político e que se
defrontam em disputas que têm no meio ambiente seu epicentro”.

Princípios de gestão de conflitos ambientais


Alguns princípios podem ser levados em conta conforme as situações dos conflitos ambientais:

➢ Padrões estaduais mas com soluções de vizinhança As prefeituras municipais estão cada
vez mais querendo resolver problemas ambientais em seus territórios;
➢ Colaboração, não polarização – Usar processos colaborativos para territórios, quebrar
barreiras e achar soluções Ainda hoje em dia os processos de decisão nos conflitos
ambientais são extremamente estressantes porque não incluem uma forma de levar em
conta uma única visão que dê conforto a todos deste processo;
➢ Realizações ambientais são simplesmente projetos ou programas isolados Sem querer as
propostas de soluções de conflitos ambientais tem sido baseadas em programas ou projetos
de cumprimento da legislação ambiental, que além de ser uma “colcha de retalhos”, seja
difícil ou fácil de ser cumprida, conforme a intensidade da aplicação da lei, acabam não
levando em conta todos os desejos comunitários instalados e sem a adequada interpretação
para a verdadeira solução do conflito;
➢ Ciência, processo e contexto ao invés de algumas interpretações e prioridades parciais. A
ciência ambiental é complexa e o levantamento de dados é muito custoso, faltando ainda
uma quantidade e qualidade de profissionais que saibam trazer os adequados conteúdos
científicos, desenvolvimento de processos e criação de contextos que possam promover
uma verdadeira equação que leve à solução do conflito ambiental;
➢ Soluções de mercado e não só comando e controle As soluções de mercado podem durar
mais tempo do que aquelas de comando e controle;
➢ Mudar o coração e consequentemente a nação A garantia da compreensão das questões
ambientais e o que isto permitirá para o futuro do cidadão e de seus descendentes fazem
realmente os conflitos ambientais se resolverem e gerarem novos futuros da nação com
saúde social e econômica;
➢ Reconhecimento dos benefícios e custos A informação das vantagens, custos e benefícios
dos programas e projetos ambientais devem ser completamente informados àquelas
pessoas que não participaram ativamente no processo, o que resultará em soluções
saudáveis e frutíferas para outras situações;
➢ Soluções de conflitos transcendem barreiras políticas Os problemas ambientais sempre
envolvem barreiras geográficas e como tal devem ser tratadas.

Tipos de conflitos socioambientais


➢ Conflitos em torno de controle sobre os recursos naturais, tais como disputas sobre a
exploração ou não de um minério, sobre a pesca, sobre o uso dos recursos florestais etc;
➢ Conflitos em torno dos impactos (sociais ou ambientais) gerados pela ação humana, tais
como a contaminação dos rios e do ar, o desmatamento, a construção de grandes barragens
hidrelétricas etc.;
➢ Conflitos em torno dos valores e modo de vida, isto é, conflitos envolvendo o uso da
natureza cujo núcleo central reside num choque de valores ou ideologias;
➢ Conflitos ambientais distributivos: são aqueles relacionados à distribuição desigual dos
recursos naturais;
➢ Conflitos ambientais territoriais: os conflitos ambientais territoriais marcam situações em
que existe sobreposição de reivindicações de diversos grupos sociais, portadores de
identidades e padrões culturais diferenciadas, sobre o mesmo recorte espacial, (por
exemplo, área para a implementação de um complexo industrial portuário versus
territorialidades da população afetada).
➢ Conflitos ambientais espaciais: O caráter espacial dos conflitos ambientais evidencia os
conflitos causados por efeitos ou impactos ambientais que perpassam os limites entre os
territórios de diversos agentes ou grupos sociais, tais como emissões gasosas e poluição da
água.

Causas de ocorrência de conflito


A base para a ocorrência dos conflitos esta nas seguintes premissas:
➢ O ambiente tem recursos infinitos;
➢ Os recursos ambientais são bens públicos e por isso não são de responsabilidade do
empresário, por exemplo;
➢ O sistema de preço não pode absorver os custos dos danos da poluição;
➢ O ar, água e o solo, não tendo proprietários, poderão ser usados individualmente e até sua
saturação, por quem chegar primeiro;
➢ Ausência de padrões ou obrigatoriedade de financiamento dos investimentos para controle
da poluição, a não ser por parte do governo

Os motivos acima já estão caindo em desuso e, na grande maioria dos casos em que se
confrontaram o poluidor e a “vizinhança” de uma mesma comunidade, acabou-se por definir ou
estabelecer o “Uso” do recurso natural, que não havia sido previamente definido pela comunidade
em questão, contra o empresário.

Exemplo de dimensão de conflitos:

Os conflitos podem ser de nível Internacional (camada de ozônio, radioatividade, região


Amazônica, etc), de nível nacional (Mata Atlântica, Pantanal, Pesticidas, etc), de nível Estadual
(danos por poluição do ar, água e solo numa cidade, etc) e de nível municipal (fumaça preta de
ônibus, poluição industrial incomodando a vizinhança loca, incompatibilidade de uso do solo, etc).

Metodologia para o gerenciamento de conflitos ambientais


O gerenciamento de conflitos ambientais de uma empresa garante a minimização dos seus
impactos no meio ambiente, além de otimizar o uso dos recursos naturais, econômicos, financeiros
e humanos

A metodologia para o gerenciamento dos conflitos ambientais engloba:

➢ Auditoria Ambiental consiste em um processo sistemático de inspeção, análise e avaliação


das condições gerais ou específicas de uma determinada empresa em relação a fontes de
poluição, eficiência dos sistemas de controle de poluentes, riscos ambientais, legislação
ambiental, relacionamento da empresa com a comunidade e órgãos de controle, ou ainda
do desempenho ambiental da empresa.
A auditoria ambiental tem como objetivo caracterizar a situação da empresa para fornecer um
diagnóstico atual no que diz respeito a poluição do ar, águas e resíduos sólido, favorecendo a
definição das ações de controle e de gerenciamento que deverão ser tomadas para proporcionar o
equacionamento dos conflitos ambientais.

No caso de conflito ambiental, onde o uso do recurso natural está sendo ameaçado , as mais comuns
auditorias são:

✓ Auditoria dos impactos ambientais: onde é feita uma avaliação dos impactos ambientais no
ar, água, solo e comunidade de uma determinada unidade industrial ou de um determinado
processo com o objetivo de fornecer subsídios para ações de controle da poluição, visando
a minimização destes impactos.
✓ Auditoria de riscos ambientais: onde é feita uma avaliação dos riscos ambientais reais ou
potenciais de uma fábrica ou de um processo industrial específico.
✓ Auditoria da Legislação ambiental: onde é feita uma avaliação da situação ambiental de
uma determinada fábrica ou organização em relação ao cumprimento da legislação vigente.

Inventário das emissões de poluentes para o meio ambiente

➢ As emissões de poluentes para o ar, água e solo podem ser avaliadas através de medições
diretas nas fontes geradoras ou através de estimativas realizadas por fatores de emissão
presentes na literatura. É a única forma de se ter uma referência sólida para se saber quando
for o início, o meio e o fim possível da solução do conflito ambiental.

Conformidade com a legislação ambiental

➢ A avaliação da conformidade da situação ambiental da empresa em relação à legislação


ambiental vigente é uma ferramenta útil na definição de prioridades no controle da
poluição, e na implantação de projetos, programas e planos de controle, para o
equacionamento do conflito ambiental.

Implantação da gestão ambiental generativa

➢ A definição da política ambiental da empresa com seus objetivos e metas e a posterior


implantação de um programa de gestão ambiental são fundamentais para a tomada de
decisões no controle da poluição. A gestão ambiental é um sistema de gestão responsável
pelo meio ambiente, adotado espontaneamente pelas empresas. A gestão ambiental
pressupõe a definição de uma política de melhoramento ambiental da empresa, mas a
generativa envolve uma visão definida por todos os participantes do processo, mas com
seus respectivos comprometimentos.

Atualmente, o desempenho ambiental adverso está sendo punido das mais diversas formas, o que
aumenta muito a responsabilidade dos presidentes e diretores das empresas, já que em última
instância eles são os responsáveis por quaisquer incidentes poluidores dentro das suas
organizações. Por isso, os executivos de alto escalão passaram a dar especial atenção aos benefícios
de uma administração apropriada para minimizar os impactos ambientais de suas empresas.

Comunicação e relacionamento com a comunidade

➢ A implantação em uma empresa de qualquer tipo de controle da poluição do ar, água ou


solo é do interesse da comunidade onde ocorrem os impactos ambientais. A comunicação
entre a empresa e a comunidade faz com que haja uma melhor alocação de recursos. É
importante para a comunidade interessada conhecer a política ambiental da empresa, sua
filosofia, suas diretrizes, suas metas e seu programa de minimização de impactos.

A comunidade passa a ter elementos para avaliar o comprometimento real e potencial da sua
qualidade de vida. A comunicação, por outro lado, faz com que a empresa passe a ter conhecimento
dos anseios e do nível de suportabilidade da comunidade. O bom relacionamento entre empresa e
comunidade não só traz benefícios para a segunda, mas diminui a vulnerabilidade ambiental da
empresa e aumenta a segurança na viabilização do empreendimento.

Monitoramento da política ambiental

➢ O monitoramento da política ambiental de uma empresa é uma forma de auto-avaliação do


gerenciamento. A empresa deverá definir maneiras para avaliar se está atendendo aos
objetivos ambientais propostos e se o seu sistema de gestão está favorecendo o
cumprimento da sua política ambiental para garantir o melhoramento contínuo do seu
desempenho ambiental. A auditoria de sistemas de gestão ambiental é uma forma de
monitoramento da política ambiental da empresa.
A solução dos conflitos ambientais, agora cada vez maiores e menos localizados, devem
obrigatoriamente incluir:

✓ A construção do consenso;
✓ Resolução das questões dos participantes;
✓ A mediação das negociações;
✓ A resolução de disputas alternativas;
✓ Fórum de vários grupos ou lideranças envolvidas;
✓ Facilitação do diálogo;
✓ Regramento das negociações;
✓ Parcerias colaborativas;
✓ Processo de decisão efetiva.

Estratégia de criar uma cultura ambientalmente positiva


Como criar uma cultura ambiental positiva?

➢ Ser ecologicamente correto: não esgotar os recursos da natureza, tratar o meio ambiente
com respeito, haver um equilíbrio entre o que retiramos da natureza e o que oferecemos
em troca. Veja alguns exemplos: usar somente a quantidade de água e energia necessária e
evitar desperdícios; consumir produtos que não tenham embalagem excessiva e de
empresas que não estão ameaçando a natureza; consumir menos carne, porque o rebanho
produz gás metano do efeito estufa; andar em transportes públicos ou bicicletas; não
consumir substâncias destruidoras da camada de ozônio (como sprays que contêm CFC);
realizar coleta seletiva em casas e empresas; realizar reciclagem e reutilização de materiais,
entre outros. A reciclagem e fontes de energia limpas são formas de colocar em prática o
desenvolvimento sustentável;
➢ Ser economicamente viável: a sustentabilidade não quer interromper o desenvolvimento,
mas corresponde a uma nova forma de pensar, buscando meios que propiciem o
crescimento econômico sem agredir o meio ambiente. Nesse processo, desenvolvem-se
novas oportunidades de negócios que podem ser aproveitadas por pessoas e empresas.

A reciclagem é um exemplo de ideia que pode ser usada no desenvolvimento sustentável, mas se
o gasto com a reciclagem de determinado material for maior que o de extrair o recurso bruto da
natureza. Esse processo não será economicamente viável e tenderá a não continuar. A
sustentabilidade, por outro lado, está relacionada com a ideia de continuidade — como essas
vertentes podem manter-se em equilíbrio ao longo do tempo. Por isso, pesquisas devem ser
realizadas para desenvolver meios que tornem economicamente viável a reciclagem de um
determinado material. Um exemplo que mostra como o desenvolvimento sustentável pode ser não
só economicamente viável, mas também trazer vantagens, é o uso de lâmpadas fluorescentes, que
resultam em uma economia de 80% na conta de luz porque ela dura dez vezes mais que as
incandescentes.

➢ Ser socialmente justo: isso envolve ética, justiça social, educação de qualidade, trabalho
decente para todos, solidariedade e considerar que nosso planeta é um só e que cada ação
afeta o todo, pois a vida é interação e tudo está relacionado.

Um exemplo que podemos citar é o uso de transporte coletivo como um meio sustentável de
diminuir a quantidade de carros e, consequentemente, a poluição gerada para o meio ambiente.
Porém, além de ser de qualidade, esses meios de transporte também devem possuir mecanismos
que o deixem acessíveis e confortáveis para o uso de todos, inclusive de idosos e de pessoas com
deficiências. Desse modo, as ideias e tecnologias que têm a sustentabilidade como foco devem
levar em conta também classes e grupos menos favorecidos. Outro exemplo que alia esses três
pontos já mencionados é o modelo da agricultura. Hoje esse modelo privilegia alta especialização,
menor diversidade e maior uso de produtos químicos. Dá-se preferência ao cultivo extensivo de
monoculturas, com uso excessivo de fertilizantes e agrotóxicos que acabam por poluir o solo, as
águas e provocar graves alterações no ecossistema e na saúde da população. No entanto,
considerando a agricultura sustentável, podemos enfatizar a agricultura familiar, que além de dar
maior oportunidade para pessoas menos favorecidas, também incentiva práticas ecologicamente
corretas, como a diversificação de cultivos, o menor uso de insumos industriais, o uso sustentável
dos recursos genéticos e a agroecologia.

➢ Ser culturalmente diverso: valorizar a diversidade, promover relações de respeito com


todos e gerar benefícios para todos. Por exemplo, hoje a renda de uma pessoa negra nas
cidades desenvolvidas é, em média, 50% menor que a de uma pessoa branca.

As ideias sustentáveis difundidas devem promover a igualdade, não a desigualdade e preconceito


que vemos hoje.

Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade


das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades.

A sustentabilidade visa no processos de gestão das estruturas organizacionais, contemplando


responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para aplicação, elaboração,
revisão e manutenção da política ambiental empresarial. O principal objetivo é que o impacto
ambiental das atividades econômicas das empresas seja reduzido ao máximo.

As barreiras para criação de uma cultura ambiental positiva

Iglesias, Caldas e Rabelo (2014) destacam algumas das barreiras psicológicas à sustentabilidade
descritas por Gifford como as potencialmente mais relevantes para a realidade cultural brasileira,
tais como: embotamento ambiental, falta de controle comportamental percebido, incerteza,
negação e hábitos.

A idéia de embotamento ambiental foi desenvolvida por Gifford em 1976 e reúne tanto aspectos
de dormência como de ignorância, constituindo barreira psicológica. A frequente exposição aos
problemas ambientais gera comportamentos de ignorar mensagens relevantes e reações de
adaptação que impedem ações mais sustentáveis. Debates sobre o aquecimento global e suas
causas mostram como uma parcela da população desconhece a real existência do problema, ou
pelo menos o papel humano nessa dinâmica, favorecendo a falta de compromisso no plano
individual. (IGLESIAS; CALDAS; RABELO, 2014)

Com relação à barreira psicológica gerada pelos hábitos, pode-se ressaltar que a adoção de hábitos
sustentáveis no dia a dia ajuda a reduzir os impactos ambientais que a sociedade provoca na
natureza. Caso sejam praticados regularmente e por todos, ajudam a conservar a biodiversidade,
melhorando a qualidade de vida atual e das próximas gerações, uma vez que a sustentabilidade é
responsabilidade de todos. Por exemplo, a diminuição do uso de copos descartáveis proporciona
grande benefício para a natureza, uma vez que o plástico polui o meio ambiente, ou seja, tudo está
interligado. Com isso, para que práticas sustentáveis tornem-se hábito na sociedade brasileira, é
necessário investimento em educação ambiental.

Desafios comportamentais construtivos que possam causar danos ambientais, as implicações


e conseqüências das decisões
O impacto ambiental é a alteração no meio ambiente por determinada ação ou atividade do ser
humano. Ele é causado pelo desequilíbrio provocado pelo choque da relação do homem com o
meio ambiente. Atualmente existe uma conscientização da humanidade, e ela está determinando
novos comportamentos e exigindo novas providências na gestão de recursos do meio ambiente.

Mineração

A atividade mineradora é uma causadora de vários impactos ambientais no Brasil.


O pequeno garimpo irregular pode provocar contaminação, principalmente por mercúrio, nas
águas de rios, lagos e também no solo.
Agropecuária

A agropecuária tem causado impactos ambientais significativos no cerrado, no pantanal e na


floresta amazônica. Grandes áreas verdes têm sido desmatadas para a criação de gado e plantio de
soja.
Estes problemas têm prejudicado os ecossistemas destas regiões, além de diminuir as áreas verdes
que deveriam ser preservadas. Alguns climatologistas afirmam que o desmatamento nas florestas
podem estar relacionado com a diminuição das chuvas.

Extração de Petróleo
Acidentes em plataformas de petróleo ou navios petroleiros podem provocar sérios danos ao meio
ambiente como, por exemplo, mortandade em larga escala de peixes, aves marinhas e outras
espécies de animais marinhos.
Quando descartados de modo inadequado, determinados tipos de resíduos que vêm de
estabelecimentos comerciais e industriais se infiltram pelo solo e podem contaminar a terra e os
lençóis freáticos que abastecem as bacias hidrográficas, poluindo o meio-ambiente e água que
consumimos no dia-a-dia. A natureza é uma das principais vítimas do descarte inadequado de
resíduos. Rios, riachos, córregos, canais e lagoas e todos os seus ecossistemas sofrem com a
poluição causada pelo acúmulo e descarte inadequado de lixo.

Em virtude da conscientização da sociedade, existem maneiras de ir contra os danos ambientais.


É preciso unir forças para evitá-los tendo atitudes bem-intencionadas como:

1. Economizar água
2. Evite o consumo exagerado de energia
3. Separar os lixos orgânicos e recicláveis
4. Diminuir o uso de automóveis
5. Consumir apenas o necessário e evitar compras compulsivas
6. Utilizar produtos ecológicos e biodegradáveis
7. Não jogar lixos nas ruas

O uso consciente dos recursos naturais, a conscientização das gerações futuras sobre a preservação
ambiental e a criação de leis que garantam a preservação do meio ambiente são as principais
medidas para diminuir o impacto ambiental. Como todos os desafios que encontramos, a
conscientização deve começar do indivíduo e um a um partir para a sociedade. O mundo em que
vivemos é repleto de coisas boas, precisamos saber aproveitar tudo o que nos é oferecido de
maneira digna para criar equilíbrio entre natureza e ser humano.
Conclusão
Portanto depois da realização do trabalho constatamos que vivemos em uma sociedade em que os
bens ambientais, assim como outros bens econômicos e sociais, já são – de partida! – objeto de
uma distribuição desigual, e “os grupos com maior força econômica e política terminam
sobrepondo seus interesses corporativos aos interesses coletivos na distribuição dos bens
ambientais”.salientarmos que para centenas de municípios que estão crescendo desordenadamente
a saída para minimizar a ocorrência de conflitos ambientais é preparar um Plano Diretor de
Desenvolvimento e Meio Ambiente, antigamente chamado de Planejamento Territorial.

Portanto salientar que o desenvolvimento Sustentável persegue a melhoraria da qualidade de vida


de todas as pessoas sem aumentar o uso dos recursos naturais para além da capacidade de carga
do planeta. A sua promoção pode requerer diferentes ações dependendo da região do globo em
que está a ser implementado, mas os esforços têm que passar obrigatoriamente por três grandes
áreas: Crescimento económico e equidade a longo prazo e extensível a todas as comunidades e
países. Legar qualidade ambiental e recursos necessários às gerações futuras, através de soluções
economicamente viáveis que visem a conservação de habitats, a redução da poluição e do consumo
de recursos. e Desenvolvimento social, suprindo as necessidades das populações quanto a trabalho,
alimentação, educação, cuidados de saúde, energia, água e saneamento básico. Paralelamente a
diversidade cultural e social deve ser preservada, os direitos dos trabalhadores respeitados e os
cidadãos devem ser chamados a assumir um papel na determinação do seu futuro.
Referencia bibliográfica
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➢ https://www.consultoriaambiental.com.br/pdf/pdf-01.pdf;
➢ https://www.pucsp.br/sites/default/files/download/eventos/bisus/18-gestao-ambiental.pdf;
➢ https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=
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4ByAQFnoECA0QAQ&url=http%3A%2F%2Frelise.eco.br%2Findex.php%2Frelise%2F
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➢ https://meuresiduo.com/categoria-1/7-atitudes-para-evitar-o-impacto-ambiental/

Perguntas

1- O que são conflitos ambientais ?


R : Segundo Acselrad (2004b, p.26) conflitos ambientais são aqueles envolvendo grupos
sociais com modos diferenciados de apropriação , uso e significação do território, tendo
origem quando pelo menos um dos grupos tem a continuidade das formas sociais de
apropriação do meio que desenvolvem ameaças por impactos indesejáveis transmitidos
pelo solo ,água e ar ou Sistemaa vivos decorrentes do exercício das práticas de outros
grupos.

2- Quais são as causas da ocorrência dos conflitos ambientais?


R: os conflitos ambientais são gerados através de divergências de opiniões entre duas
ou mais camadas de uma sociedade que ocupam a mesma área de habitção ou de
preservação ambiental.
3- O que gera os conflitos na população local?
R: o conflito na população local é gerado quando empresários ou o Estado instalas
empresas , indútrias em zonas populacionais e essas mesmas empresas acabam criando
impactos ambentais como poluição do ar , solo e água ,e também quando á falta de
diálogo com esta mesma população.

4- Qual é a importância dos princípios ambientais?


R: É a partir dos princípios que se constroem as leis, regulamentos, normas, resoluções,
de onde resultam ramificações, portanto extremamente importantes para configuração
de um sistema bem elaborado.

5- Qual é a relação de princípios ambientais como tema (gestão de conflitos ambentais e


culturas)?
R: a relação que existe entre os princípios ambientais com o tema do trabalhos é a
seguinte, para resolver certos conflitos ambientais precisamos recorrer neste princípios
para termos como base da nossa solução.

6- Como é aplicada os princípios de gestão e conflitos ambiental?


R: a aplicação desses princípios são simplesmente projetos ou programas isolados sem
querer as propostas de soluções de conflitos ambientais ,e tem sido baseado
emprogramas ou projetos de cumprimento de legislação ambiental .

7- Como ocorre os conflitos territoriais nas empresas?


R:os conflitos territoriais nas empresas ocorre quando muitas das vezes , as empresas
nao cumprem com as politicas ambientais e acabam por afetar a população existente
nesse local.

8- Quias são as soluções dos conflitos ambientais ?


R: são as seguintes: construção do consenso; resolução das questões dos participantes;
a mediação das negociações; resolução de disputas alternativas; facilitação do diálogo;
regramento das negociações ;processo de decisão efetiva.

9- Quando se diz que estamos perante ao conflito internacional?


R: dizemos que estamos perante ao um conflito internacional quando envolvem mais de
um Estado ou país .
10- Qual é a diferença entre sustentabilidade e desenvolvimento sustentável?
R: sustentabilidade visa no processo de gestão das estruturas organizacionais ,
contemplando responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para
aplicação , elaboração revisão e manutenção da política ambiental empresarial. E
enquanto desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente
sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades.

11- Qual é a relação do nosso tema (gestão de conflitos e culturas 0 com a cadeira de
Auditoria ambiental
R: é sabido que a auditoria ambiental consiste em um processo sistemático de inspeção
, análise e avaliação das condições gerais ou específicas de uma determinada empresa.
E muita das vezes os conflitos ambintais ocorre por falta dessa inspeção ou no
cumprimento de políticas ambientais, e o auditor tem como objetivo verificar o
desempenho ambiental dessa determinada empresa para evitar que ela cause danos ao
ambiente e para sociedade .

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