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INSTITUTO SUPERIOR MUTASSA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

2˚ Ano. I Semestre – 2023

Cadeira: Fisiologia Vegetal

Tema: Fotossíntese e Respiração.

Noémia Paulo Raque Sousa

Chimoio, Março de 2023


INSTITUTO SUPERIOR MUTASSA
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

2˚ Ano. I Semestre – 2023

Cadeira: Fisiologia Vegetal

Tema: Fotossíntese e Respiração.

Noémia Paulo Raque Sousa

Trabalho de investigação de engenharia


agro-pecuária pós-laboral orientado
pela,

Eng: Jóia João Godinho

Chimoio, Março de 2023

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Índice
1. Introdução..............................................................................................................................3
1.1. Objectivos..........................................................................................................................3
1.2. Geral...................................................................................................................................3
1.3. Específicos.........................................................................................................................3
1.2. Metodologia do Trabalho...................................................................................................3
2. Fotossíntese...........................................................................................................................4
2.1. Aspectos fisiológicos e ecológicos – factores que afectam a Fotossíntese............................5
2.2. Representação do processo de fotossíntese.......................................................................6
2.3. Equação da fotossíntese.....................................................................................................6
2.4. Etapas da fotossíntese........................................................................................................7
2.4.1. Fase clara........................................................................................................................7
2.4.2. A fixação do carbono (fase escura)................................................................................7
2.5. Respiração..........................................................................................................................8
2.6. Balanço entre fotossíntese e respiração.............................................................................9
2.7. Respiração de frutos climatéricos e não climatéricos......................................................10
2.7.1. Frutos climatéricos.......................................................................................................10
2.7.2. Os frutos não-climatéricos...........................................................................................11
3. Conclusão............................................................................................................................12
4. Referências Bibliográficas...................................................................................................13

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1. Introdução

Para a manutenção da vida, um constante fornecimento de energia é requerida. Uma diferença


fundamental entre plantas e animais é a forma como é obtida a energia para a manutenção da
vida. Os animais obtêm, nos alimentos, os compostos orgânicos, enquanto que a energia química
é obtida através da respiração. Plantas verdes absorvem energia em forma de luz a partir do sol,
convertendo-a em energia química no processo chamado Fotossíntese.
Assim dizemos que as plantas, de maneira geral, são autotróficas, ou seja, se auto-alimentam,
enquanto que os animais são heterotróficos. A Fotossíntese está muito ligada a Respiração, ou
seja pode-se dizer que a fotossíntese e a respiração são espelho uma da outra, e, de maneira geral,
há um balanço entre estes dois processos na biosfera (= soma de organismos na Terra).

1.1. Objectivos
1.2. Geral
 Estudar o processo fotossíntese e respiração
1.3. Específicos
 Descrever a fotossíntese e a respiração;
 Caracterizar o balanço entre fotossíntese e respiração;
 Descrever a respiração de frutos climatéricos e não climatéricos.

1.2. Metodologia do Trabalho

Para a realização do presente trabalho, recorreu se várias fontes como: Livros, módulos,
trabalhos científicos e outros manuais que abordam o tema em estudo. De frisar que as fontes
mencionadas constam na referência bibliográfica do presente trabalho e estão citadas.

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2. Fotossíntese

O termo fotossíntese significa, literalmente, “síntese usando a luz”. Os organismos fotossintéticos


captam e utilizam a energia solar para oxidar H2O, liberando O2, e para reduzir CO2, produzindo
compostos orgânicos, primariamente açúcares. Esta energia estocada nas moléculas orgânicas é
utilizada nos processos celulares da planta e serve como fonte de energia para todas as formas de
vida. (Loureiro, 2003).

O mesofilo é o tecido mais activo em termos de fotossíntese. As células desse tecido


foliar contêm muitos cloroplastos, organelas circundadas por uma dupla membrana, os quais
possui um pigmento verde especializado, a clorofila. Nos cloroplastos, a luz é absorvida pelas
moléculas de clorofila e a energia é colhida por duas diferentes unidades funcionais, conhecidas
como fotossistemas. A energia da luz absorvida é utilizada para impulsionar a transferência de
elétrons através de uma série de compostos que agem como doadores e aceptores de elétrons.
Os animais obtêm, nos alimentos, os compostos orgânicos, enquanto a energia química é obtida
através da respiração. Plantas verdes absorvem energia em forma de luz a partir do sol,
convertendo-a em energia química no processo chamado Fotossíntese. (Ferreira,1992, 138p.).
Assim dizemos que as plantas, de maneira geral, são autotróficas, ou seja, se auto-
alimentam, enquanto que os animais são heterotróficos.
A Fotossíntese está muito ligada a Respiração, ou seja pode-se dizer que a fotossíntese e a
respiração são espelho uma da outra, e, de maneira geral, há um balanço entre estes dois
processos na biosfera (= soma de organismos na Terra), (Ferreira,1992, 138p.).
CO2 + H2O + energia à (CH2O) + O2 - Fotossíntese
(CH2O) + O2 à CO2 + H2O + energia - Respiração

Tanto a fotossíntese quanto a respiração gera energia química utilizável (na forma de
ATP), cuja síntese é mediada por um gradiente de hidrogénio transmembrana. A respiração
aeróbica envolve a oxidação de moléculas orgânicas em CO2 com redução do O2 em H2O e
dissipação de energia em forma de calor, (Martinez, 2004).

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A fotossíntese envolve dois processos ligados:

 a oxidação de H2O em O2 mediada pela luz e produção de ATP – fase Foto


 a redução do CO2 em moléculas orgânicas, onde o ATP é utilizado – fase Síntese

a) Oxidação e redução: Oxidação é a remoção ou perda de elétrons ou átomos de


hidrogénio (próton + elétron) ou adição de oxigénio. Redução é a adição ou ganho de
elétrons ou átomos de hidrogénio ou remoção de oxigénio. O agente redutor ao doar
elétron se oxida, enquanto o agente oxidante ao receber elétron se reduz, (Martinez,
2004).
2.1. Aspectos fisiológicos e ecológicos – factores que afectam a Fotossíntese

Vários factores influenciam a fotossíntese: H2O, nutrientes minerais, luz, CO2 e


temperatura, além da idade e do genótipo da planta. Então, qual o factor que mais limita a
fotossíntese em ecossistemas naturais e agrícolas? Tudo indica que é a água. Os desertos são
extremamente improdutivos, enquanto os estuários, florestas tropicais e cultivos irrigados
apresentam elevadas produtividades. Quando o potencial hídrico do solo torna-se muito negativo,
a expansão celular é retardada e a redução no crescimento da folha é o primeiro sintoma aparente.
A continuidade do estresse provoca o fechamento estomático e, consequentemente, a absorção de
CO2 é restringida. Assim, a redução no suprimento de água limita a fotossíntese reduzindo a área
foliar e a própria absorção de CO2, (Prisco, 1989, 20p ).

Figura1: Processo de fotossíntese

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2.2. Representação do processo de fotossíntese
A fotossíntese é um processo que ocorre no interior da célula vegetal, a partir do CO 2
(dióxido de carbono) e H2O (água), como forma de produzir glicose.

As plantas, algas, cianobactérias e algumas bactérias realizam fotossíntese e são


denominados seres clorofilados, isso porque apresentam um pigmento essencial para o processo,
a clorofila. A fotossíntese ocorre nos cloroplastos, uma organela presente apenas nas células
vegetais, e onde é encontrado o pigmento clorofila, responsável pela cor verde dos vegetais.
(Prisco, 1989, 20pg).

Os pigmentos podem ser definidos como qualquer tipo de substância capaz de absorver
luz. A clorofila é o pigmento mais importante dos vegetais para a absorção da energia dos fótons
durante a fotossíntese. Outros pigmentos também participam do processo, como os carotenoides e
as ficobilinas. A luz solar absorvida apresenta duas funções básicas no processo de fotossíntese:
Impulsionar a transferência de elétrons através de compostos que doam e aceitam elétrons. Gerar
um gradiente de prótons necessário para síntese da ATP (Adenosina Trifosfato - energia). (Prisco,
1989, 20pg).

2.3. Equação da fotossíntese

Em resumo, podemos esclarecer o processo de fotossíntese através da seguinte reação:

12H2O+CO2→6O2+C6H12O6+6H2O

A H2O e o CO2 são as substâncias necessárias para realização da fotossíntese. As


moléculas de clorofila absorvem a luz solar e quebram a H 2O, liberando O2 e hidrogênio. O
hidrogênio une-se ao CO2 e forma a glicose. Esse processo resulta na equação geral da
fotossíntese, a qual representa uma reação de oxidação-redução. A H 2O doa elétrons, como o
hidrogênio, para a reduzir o CO2 até formar os carboidratos na forma de glicose (C 6H12O6)
(Castro et al., 2014).

Porém, o processo fotossintético é mais detalhado e ocorre em duas etapas, como veremos a
seguir.

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2.4. Etapas da fotossíntese

A fotossíntese é dividida em duas etapas: a fase clara e a fase escura.

2.4.1. Fase clara

A fase clara, fotoquímica ou luminosa, as reações ocorrem apenas na presença de luz e


acontecem nas lamelas dos tilacoides do cloroplasto. A absorção de luz solar e a transferência de
elétrons ocorre através dos fotossistemas, que são conjuntos de proteínas, pigmentos e
transportadores de elétrons, os quais formam uma estrutura nas membranas dos tilacoides do
cloroplasto. A vida na Terra depende da energia proveniente do sol. A fotossíntese é o único
processo de importância biológica que pode captar esta energia.
Na fotossíntese, a planta usa a energia do sol para oxidar a água e, assim, produzir
oxigénio, e para reduzir o CO 2, produzindo compostos orgânicos, principalmente açúcares. A
série completa de reacções que culmina na redução do CO 2 inclui as reacções nas tilacóides e as
reacções de fixação de carbonos. As reacções nas tilacóides produzem compostos ricos em
energia (ATP e NADPH), os quais são usados para a síntese de açúcares nas reacções de fixação
de carbono. Esses processos de síntese ocorrem no estroma do cloroplasto, a região aquosa que
circunda as tilacóides. (Castro et al., 2014).
No cloroplasto, a energia da luz é captada por duas diferentes unidades funcionais
chamadas fotossistemas. A energia luminosa absorvida é usada para fornecer força à
transferência de elétrons ao longo de uma séria de compostos que actuam como doadores e
aceptores de elétrons. A maioria dos elétrons reduz NADP + em NADPH. A energia da luz
também é usada para gerar uma força motiva de prótons a longo da membrana tilacóide, força
essa usada para a síntese de ATP. (Castro et al., 2014).

2.4.2. A fixação do carbono (fase escura)

Conforme visto até agora, a fotossíntese pode ser descrita como um processo da qual a
energia luminosa absorvida pela clorofila origina o transporte de elétrons (conversão da energia
luminosa em energia eléctrica), o qual por sua vez gera energia química, esta acumulada nas
moléculas de ATP e NADPH – poder assimilatório ou poder redutor.

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Este é por sua vez utilizado nas etapas seguintes da fotossíntese, representada pela
assimilação do carbono (“reacções do escuro” ou “fase escura”), ligando o CO 2 em um aceptor,
reduzindo-o assim a CH2O (carboidrato). (Castro et al., 2014).
No transporte acíclico, os elétrons da água “empurrados morro acima” até o NADP+, por
meio do esforço combinado dos fótons absorvidos por cada um dos fotossistemas (PSI e PSII),
constituem-se na maior parte do esquema Z.
Ao contrário do sistema acíclico, no transporte cíclico os elétrons energizados do PSI
simplesmente retornam a este, não havendo portanto consumo de água nem formação de
NADPH. De qualquer forma, tanto o transporte cíclico quanto o acíclico de elétrons geram entre
ambas as superfícies da membrana tilacóide em gradiente de prótons que é descarregado por
meio da actividade de uma ATP sintase, levando a formação de ATP a partir de ADP e fósforo
inorgânico (Pi). (Castro et al., 2014).

2.5. Respiração

É definida como a oxidação de compostos orgânicos (principalmente glicose) na célula,


dando como resultado a liberação de energia química. A respiração, grosseiramente, pode ser
considerada o reverso da fotossíntese.

 FOTOSSÍNTESE: O processo fotossintético global pode ser resumido na seguinte


equação: cloroplasto nCO2 + n H2O + LUZ → (CH2O) n + n O2.
 A FOTOSSÍNTESE fornece ATP (fotofosforilação), NADPH e ferrodóxina reduzida
(Fdr) principalmente para a redução do CO2, mas úteis também para outros processos
como a redução e assimilação do nitrogénio e outros intermediários precursores para
diversas vias biossintéticas, (Griffin e Turnbull, 2013).

A fotossíntese tem a função de transformar a energia da luz em energia química utilizável


pela planta numa fase posterior. Portanto ela inicia em um nível baixo de energia, para terminar
com a síntese de substâncias com um alto nível de energia, sendo a principal a glicose. A energia
acumulada na glicose não é utilizada pelas centenas de reacções químicas que acontecem na
planta, a não ser que ela seja transformada numa forma aproveitável.

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É aí que entra a respiração. A energia liberada pela oxidação de moléculas orgânicas é, na
realidade, transferida para uma ligação terminal de alta energia do ATP.

 RESPIRAÇÃO: O processo respiratório global pode ser resumido na seguinte equação:


(CH2O) n + 6 O2 ------→ 6 CO2 + 6H2O + energia.

A respiração é importante para a célula pois fornece energia (ATP, via fosforização
oxidativa), redutores (NADH), FADH2 e, muitos dos seus compostos intermediários (esqueletos
carbónicos), entram na formação de certas moléculas indispensáveis ao crescimento da planta
(Griffin e Turnbull, 2013).

A energia acumulada como ATP é usada para que reacções químicas que exigem energia
possam ocorrer. A energia de uma reacção (respiração) é transferida para accionar uma outra
reacção (síntese), como a síntese de aminoácidos, proteínas, lipídicos, bem como processos do
crescimento, absorção activa, transladação, entre outros. A energia do ATP é utilizada em vários
locais na célula, em reacções químicas que requerem energia. No processo, um dos três
agrupamentos fosfato é removido da molécula de ATP, dando como origem uma molécula de
ADP, menos energética do que a de ATP, um fosfato inorgânico (Pi) e energia. A molécula de
ADP formada pode se juntar ao grupo fosfato inorgânico, reconstituindo o ATP. Para isto requer
energia liberada da oxidação da glicose, ou outra molécula orgânica, (Griffin e Turnbull, 2013).

2.6. Balanço entre fotossíntese e respiração

O balanço entre fotossíntese e respiração geralmente não deve ocorrer em plantas em


crescimento, devendo haver mais fotossíntese que respiração (R). Do contrário, não seria possível
o crescimento. Assim, o ganho de ATP gerado pela fotossíntese deve ser maior que a perda de
ATP. A respiração celular e a fotossíntese são processos diferentes, mas interligados. Na
respiração celular, ocorre a liberação de energia para ser utilizada pelo organismo, no entanto,
essa energia é produzida por outro processo, a fotossíntese, (Brooks & Farquhar, 1985).

As plantas do tipo C3 (e.g. árvores da Amazónia) apresentam o fenómeno da


fotorrespiração, processo que ocorre devido a Rubisco (enzima de carbonização) também ter a

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capacidade de utilizar oxigénio como substrato. Desta forma a intensidade da fotorespiração está
relacionada à disponibilidade de oxigénio nos cloroplastos.

O aumento da temperatura eleva a relação O 2/CO2 dissolvido no cloroplasto, com isso


aumenta a fotorrespiração. Por outro lado, a temperatura também influencia o factor de
especificidade da Rubisco, τ (tau). A especificidade da Rubisco está definida pela equação
(Brooks & Farquhar, 1985).

2.7. Respiração de frutos climatéricos e não climatéricos


2.7.1. Frutos climatéricos

São aqueles cujos amadurecimentos é acompanhado por um distinto aumento na actividade


respiratória. O menor valor observado na actividade respiratória é chamado de “mínimo pré-
climatérico” e o pico respiratório é designado “máximo climatérico”, ao qual segue uma fase de
declínio na actividade respiratória, chamada “pós-climatérico”. São exemplos de frutos
climatéricos o abacate, a banana, a manga, o mamão, a pêra e o maracujá.
Quando o etileno passou a ser identificado como o harmónio do amadurecimento, não mais se
discutiu o amadurecimento e o climatérico sem se referir a ele; ou seja, o comportamento do
etileno durante a pós-colheita foi incorporado ao conceito inicial de frutos climatéricos. Dessa
forma, os frutos climatéricos passaram a ser aqueles em que ocorre também um pico de produção
de etileno, podendo esse pico coincidir ou ocorrer antes da máxima actividade respiratória.
Geralmente os frutos climatéricos são colhidos ainda verdes, para facilitar o manuseio e ampliar
o tempo de conservação, uma vez que normalmente apresentam taxas respiratórias mais elevadas.
Nesse caso, o processo de amadurecimento ocorre com o fruto separado da planta mãe. Mais uma
complementação foi então acrescentada ao conceito inicial de frutos climatéricos: são frutos que
amadurecem mesmo depois de colhidos. Os frutos atingem estágio adequado de
desenvolvimento, mas ainda não estão prontos para o consumo, podem ser colhidos e deixados
amadurecer fora da planta. (Taiz & Zeiger, 2004, 719p.)

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2.7.2. Os frutos não-climatéricos

São os que não apresentam aumentos na taxa respiratória e na produção de etileno.


Portanto, a respiração desses frutos geralmente apresenta decréscimo gradual durante o
amadurecimento. Ou seja, eles só podem ser colhidos quando reúnem características adequadas
ao consumo. São exemplos de frutos não-climatéricos o limão, a laranja, o morango e o figo.
Ainda nos anos que se seguiram ao trabalho de Kidd e West, ficou evidente que, durante o
aumento da respiração e da produção de etileno, aconteciam também outras transformações
fisiológicas e bioquímicas nos frutos, o que levou à redefinição de climatérico como um período
no desenvolvimento de certos frutos no qual uma série de mudanças bioquímicas inicia-se pela
produção auto catalítica de etileno, marcando o limite entre o crescimento e a beneficência,
envolvendo o aumento da respiração e conduzindo ao amadurecimento.

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3. Conclusão

Conclui-se o trabalho dizendo que, tanto a fotossíntese quanto a respiração gera energia
química utilizável (na forma de ATP), cuja síntese é mediada por um gradiente de hidrogénio
transmembrana. A respiração aeróbica envolve a oxidação de moléculas orgânicas em CO 2 com
redução do O2 em H2O e dissipação de energia em forma de calor.
A fotossíntese envolve dois processos ligados: - a oxidação de H 2O em O2 mediada pela luz e
produção de ATP – fase Foto e, a redução do CO2 em moléculas orgânicas, onde o ATP é
utilizado – fase Síntese.
O ATP proveniente da fotossíntese é produzido apenas em células verdes
(fotossintetizantes) e apenas na presença da luz. Durante as horas de escuridão e em células não
fotossintetizantes (como células de raiz), a energia é suprida pela respiração, usando como
substrato os compostos de carbono produzidos pelas células verdes na parte síntese da
fotossíntese.
Outra razão porque as plantas respiram é que durante o processo respiratório
(principalmente na glicólise e ciclo de Krebs) são produzidos muitos precursores essenciais para
a biossíntese de outros compostos importantes, como aminoácidos e harmónios vegetais.
O balanço entre fotossíntese e respiração geralmente não deve ocorrer em plantas em
crescimento, devendo haver mais fotossíntese que respiração (R). Do contrário, não seria possível
o crescimento. Assim, o ganho de ATP gerado pela fotossíntese deve ser maior que a perda de
ATP.

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4. Referências Bibliográficas
 Brooks A & Farquhar GD (1985) Effect of temperature on the CO 2/O2 specificity of
ribulose-1,5-bisphosphate carboxylase/oxygenase and the rate of respiration in the light.
Planta, 165:397-406.
 FERREIRA, L. G. R. Fisiologia Vegetal: Relações Hídricas. 1st ed. Fortaleza: Edições
UFC, 1992, 138p.
 Griffin, K.L., Turnbull, M.H. (2013) Light saturated RuBP oxygenation by Rubisco is a
robust predictor of light inhibition of respiration in Triticum aestivum L. Plant Biology,
15: 769-775.
 KLUGE, R. A. Fisiologia Vegetal: apontamentos de aulas teóricas. Disponível em
Acesso em 24.04.2004.
 LOUREIRO, M. E. Fotossíntese-Parte 3. In: Material didáctico de apoio à disciplina
BVE 270. 2003. Disponível em Acesso em 24.04.2004.
 MARTINEZ, C. A. Aspectos básicos da fotossíntese. Disponível em Acesso em
05.04.2004.
 PRISCO, J. T. Fotossíntese e Foto respiração. Fortaleza, CE, 1989, 20p (mimeog.)
 TAIZ, L., ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3ª edição. Editota Artmed, 2004, 719p

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