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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Engenharia Ambiental e Sanitária

ERIC SCHWAMBERGER
GABRIEL HELMER
LETÍCIA XAVIER DE SOUZA

Curitiba
2023
2

ERIC SCHWAMBERGER
GABRIEL HELMER
LETÍCIA XAVIER DE SOUZA

RELATÓRIO DE DETERMINAÇÃO DE ORGÂNICOS EM UMA AMOSTRA:


LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Relatório acadêmico apresentado na disciplina de


Análise de águas Residuárias do curso Engenharia
Ambiental e Sanitária do Departamento Acadêmico de
Química e Biologia - DAQBI – da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. Professor
Marcus Vinicius Liz.

CURITIBA
2023
3

RESUMO

O presente relatório apresenta as práticas realizadas referentes às aulas de Análise de


Águas Residuárias, consistindo nas análises de Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda
Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Demanda Química de Oxigênio (DQO). O ponto de coleta
foi o córrego localizado atrás do Bloco IJ do campus Ecoville da UTFPR e os resultados
encontrados nas aulas foram discutidos e comparados com a legislação do CONAMA para
classificação e lançamento de corpos hídricos.

Palavras chave: DBO, DQO, OD.


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Sumário

1. Introdução.............................................................................................................................. 6
2. Objetivo……………………………...................................................................................... 7
2.1 Objetivo Gerais.....................................................................................................................7
2.2 Objetivo Específico…………………...……………………………………………………7
3. Definições………….……......................................................................................................8
3.1 Oxigênio dissolvido .............................................................................................................8
3.2 Demanda Bioquímica de Oxigênio ......................................................................................8
3.3 Demanda Química de Oxigênio...........................................................................................8
4. Metologia……………...........................................................................................................8
4.1 Método de determinação de OD ........................................................................................8
4.1.1 Materiais............................................................................................................................9
4.1.2 Reagentes .........................................................................................................................9
4.2 Método de determinação DQO..........................................................................................11
4.2.1 Materiais...........................................................................................................................11
4.2.2 Reagentes.........................................................................................................................11
4.3Método de determinação de DBO........................................................................................14
4.3.1 Materiais...........................................................................................................................14
4.3.2 Reagentes........................................................................................................................14
5. Resultados e Discussão …………...….................................................................................18
5.1 Determinação de OD .........................................................................................................18
5.2 Determinação da DBO.......................................................................................................19
5.3 Determinação da DQO.......................................................................................................22
5.4 Discussão............................................................................................................................25
6. Conclusão …………………………...………………………………………….………….28
7. Referências Bibliográficas ……………………………….………………………………..29
5

LISTA DE TABELAS E FIGURAS


Tabela 1......................................................................................................................................4
Tabela 2......................................................................................................................................4
Tabela 3......................................................................................................................................6
Tabela 4 .....................................................................................................................................7
Tabela 5......................................................................................................................................8
Tabela 6......................................................................................................................................8
Tabela 7.....................................................................................................................................13
Tabela 8.....................................................................................................................................14
Tabela 9.....................................................................................................................................14
Tabela 10...................................................................................................................................15
Tabela 11...................................................................................................................................17
Tabela 12...................................................................................................................................18
Tabela 13...................................................................................................................................21

Figura 1.....................................................................................................................................26
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1. INTRODUÇÃO

Em corpos hídricos, a qualidade da água pode ser representada através de parâmetros


físicos, químicos e biológicos. Um dos mais importantes é o oxigênio, que está diretamente
relacionado com a ação de microorganismos e vida aquática, dentre as principais maneiras de
medir esse tipo de ação temos as análises de: Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda
Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Demanda Química de Oxigênio (DQO) e Carbono
Orgânico Total (COT).
As legislações que estabelecem os padrões e garantem a qualidade das águas incluem
a Resolução CONAMA N° 430/2011 e a Resolução CONAMA N° 357/2005. A Resolução
CONAMA N° 430/2011 estabelece os critérios e padrões para o lançamento de efluentes,
enquanto a Resolução CONAMA N° 357/2005 trata da classificação dos corpos de água.
Além dessas resoluções, também é relevante mencionar a Resolução n° 90 do
CONEMA (2021), que estabelece critérios e padrões para o lançamento de esgoto sanitário
tratado em corpos receptores. Adicionalmente, o Decreto n° 8468 da CETESB (1976) dispõe
sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente.
Este trabalho destaca os métodos mencionados nas normas NBR 10559, NBR 10357 e
NBR 12614 da ABNT. A NBR 10559 aborda a determinação do oxigênio dissolvido
utilizando o método de Winkler e suas modificações. Esse método é amplamente utilizado
para medir a quantidade de oxigênio presente na água, sendo essencial para avaliar a
qualidade da mesma e sua capacidade de sustentar a vida aquática.
A norma NBR 10357, por sua vez, aborda a determinação da demanda química de
oxigênio (DQO). A DQO é uma medida da quantidade de oxigênio consumida durante
reações químicas que ocorrem na água. Esse parâmetro é importante para avaliar a poluição e
o impacto de substâncias químicas na água, fornecendo informações cruciais para a gestão
ambiental.
Por fim, a norma NBR 12614 trata da determinação da demanda bioquímica de
oxigênio (DBO). A DBO é uma medida da quantidade de oxigênio consumida por organismos
biológicos presentes na água para decompor a matéria orgânica. Esse parâmetro é utilizado
para avaliar a capacidade de autodepuração da água e sua qualidade biológica.
Este trabalho irá abordar as práticas e resultados das análises de OD, DBO e DQO
realizadas na aula de Análise de águas e águas residuárias.
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2. OBJETIVOS

2.1. Objetivos gerais

Neste estudo, o objetivo principal foi realizar a determinação do oxigênio dissolvido e


quantificar tanto a demanda química de oxigênio (DQO) quanto a demanda biológica de
oxigênio (DBO).

2.2. Objetivos específicos

Este estudo teve como objetivo determinar de forma quantitativa os valores de


oxigênio dissolvido (OD), demanda química de oxigênio (DQO), demanda bioquímica de
oxigênio (DBO) em amostras de água do córrego atrás do bloco IJ da UTFPR – Universidade
Tecnológica Federal do Paraná. Os resultados obtidos foram comparados com a legislação em
vigor, especificamente as resoluções CONAMA N° 430/2011 e CONAMA N° 357/2005, que
estabelecem os padrões e critérios para a qualidade da água.

Além disso, foram utilizados dados da Resolução n° 90 do CONEMA (2021), que


estabelece critérios e padrões para o lançamento de esgoto sanitário tratado em corpos
receptores, e do Decreto n° 8468 da CETESB (1976), que aborda a prevenção e o controle da
poluição ambiental.
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3. DEFINIÇÕES

Para o desenvolvimento deste relatório, foram adotadas as definições presentes


nas normas NBR 10559 (ABNT, 1988), NBR 10357 (ABNT 1988) e NBR 12614
(ABNT, 1992)

3.1. Oxigênio dissolvido (OD)

Concentração de oxigênio dissolvido em água, expresso em mgO₂ / L.

3.2 Demanda bioquímica de oxigênio (DBO)

Quantidade de oxigênio necessário para oxidação bioquímica das substâncias


oxidáveis da amostra em questão, expressa em mgO₂ / L.

3.3 Demanda química de oxigênio

Quantidade de oxigênio necessário para oxidar a matéria orgânica da amostra,


expressa em mgO₂ / L.

4. METODOLOGIA

As metodologias abaixo dizem a respeito de cada prática e foram baseadas em


uma norma e dias diferentes, com amostras diferentes, tendo então a quantificação de
materiais e reagentes em separado.

As soluções de reagentes e os materiais foram preparados e separados pelos


técnicos do laboratório, exceto a água de diluição devido ao seu preparo básico e
simples.

4.1 Método de determinação de Oxigênio Dissolvido (OD)

Prática baseada na norma 10559 (ABNT, 1988) e discussões e anotações do


Prof. Marcus Vinicius de Liz.
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4.1.1 Materiais

Para a prática de oxigênio dissolvido, foram usados os seguintes materiais:

Tabela 1 - Materiais utilizados na determinação de OD

Materiais Quantidade
Balão volumétrico de 1000 mL 4
Balão volumétrico de 500 mL 1
Balão volumétrico de 100 mL 1
Erlenmeyer de 250 mL 3
Frasco de Winkler 1
Proveta de 250 mL 1
Bureta de 50 mL 1
Espátula -

Fonte: Autoria própria (2023)

4.1.2 Reagentes

Para a prática, as soluções foram preparadas pelos técnicos do laboratório


anteriormente ao dia da prática, os quais estão descritos abaixo:

Tabela 2 - Reagentes para determinação de OD

Reagentes Quantidade
Ácido Sulfúrico -
Sulfato de mercúrio -
Sulfato de prata -
Dicromato de potássio -
Biftalato de potássio -

Fonte: Autoria própria (2023)

4.1.2.1 Solução de sulfato manganoso

Para a solução de sulfato manganoso, foi diluído em água destilada 400g de


sulfato manganoso dihidratado ou 480g de sulfato manganoso tetrahidratado ou 364 de
sulfato manganoso hidratado. Utilizado balão de 1000 ml para a aferição da solução
com água destilada. Filtrado em papel filtro qualitativo.
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4.1.2.2 Solução de álcali-iodeto-azida

Para a solução de álcali-iodeto-azida, foi diluído em água de diluição, 250g de


hidróxido de sódio, com cautela pois é uma reação exotérmica devido a quantidade
grande de NaOh presente. Na sequência foi adicionado 67,5g de iodeto de sódio,
realizando a aferição da amostra para 500 mL de água destilada em balão volumétrico.
Finalizando com a adição de 5g de azida sódica, dissolvida anteriormente em 20 mL
de água destilada, assim totalizando 520 mL de solução.

4.1.2.3 Solução indicadora de amido 1%

Para a solução indicadora de amido 1%, foi dissolvido 1g de amido solúvel em


100 mL de água destilada, em um béquer. Para essa solução, deve-se levar a mistura
para aquecimento e agitação na faixa de 60°C a 70°C, mantendo a mistura nessa
temperatura por 15 minutos. A solução dissolvida no sobrenadante foi transferida para
um frasco de reagente.

4.1.2.4 Solução de dicromato de potássio 0,004167 mol/L

Para essa solução, foi diluído em água destilada 1,226g de dicromato de


potássio previamente seco a 100°C por duas horas em um balão de 1000 ml e
realizando a aferição para esse volume.

4.1.2.5 Solução de tiossulfato de sódio 0,0025 mol/L

Para essa solução, foram dissolvidos, em água destilada, 6,205g de tiossulfato


de sódio pentahidratado e 0,4g de NaOh. Solução foi aferida em um balão de 1000
mL.

4.1.3 Procedimento analítico

Para o ensaio foi utilizado o método Winkler modificado pela azida. O


processo iniciou preenchendo um frasco de Winkler de 300 mL com a amostra de
água, evitando a agitação e a formação de bolhas para evitar a interferência do
oxigênio atmosférico. Em seguida, foram adicionados 1 mL da solução de sulfato
manganoso e 1 mL de iodeto de azida alcalina ao frasco, que foi imediatamente
tampado para evitar a presença de bolhas.
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Por meio do método da inversão, a amostra foi misturada apenas 10 vezes.


Após a formação de um precipitado de cor marrom, a análise continuou. Para titular a
solução com o precipitado, foi adicionado 1 mL de ácido sulfúrico concentrado e a
solução foi misturada por inversão até ficar homogênea.

Em seguida, foram transferidos 100 mL da solução preparada para um


Erlenmeyer e iniciou-se a titulação com uma solução padronizada de tiossulfato de
sódio até que uma coloração amarelo-palha fosse observada. Foram adicionadas mais
4 gotas do indicador amido, formando uma coloração azulada. A titulação prosseguiu
até que a coloração azul mudasse para incolor.

4.2 Método de determinação da Demanda Química de Oxigênio (DQO)

Prática baseada na norma 10357 (ABNT, 1988) e discussões e anotações do


Prof. Marcus Vinicius de Liz.

4.2.1 Materiais

Para a prática da demanda química de oxigênio, foram usados os seguintes


materiais:

Tabela 3 - Materiais utilizados na DQO

Materiais Quantidade
Balão volumétrico de 1000 mL 2
Balão volumétrico de 100 mL 2
Balão volumétrico de 10 mL 12
Tubos Hash -
Espectrofotômetro -
Digestor -
Balança -
Cubetas de quartzo -
Espátulas -

Fonte: Autoria própria (2023)

4.2.2 Reagentes

Para a prática, as soluções foram preparadas pelos técnicos do laboratório


anteriormente ao dia da prática, os quais estão descritos abaixo:
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Tabela 4 - Reagentes para determinação DQO

Reagentes Quantidade
Sulfato manganoso hidratado -
Hidróxido de sódio -
Iodeto de sódio -
Ácido sulfúrico concentrado -
Dicromato de potássio -
Amido solúvel -
Tiossulfato de sódio -

Fonte: Autoria própria (2023)

4.2.2.1 Solução de sulfato manganoso

Para essa solução, foram adicionados 10g de sulfato de prata em 1000 mL de


ácido sulfúrico concentrado, deixando a homogeneização completa ocorrer durante 24
horas.

4.2.2.2 Solução digestora A

Para a solução digestora A, foi dissolvido 10,22g de dicromato de potássio


(anteriormente seco por 2 horas a 150°C) em um volume de 600 mL de água destilada.
Em seguida, lentamente foi adicionado 167 mL de ácido sulfúrico concentrado e em
seguida adicionado 33,3g de sulfato de mercúrio, fazendo a aferição para 1000 mL em
balão volumétrico.

4.2.2.3 Solução padrão de calibração A

Para a solução de calibração A, foi dissolvido 0,0850 g de biftalato de potássio


(seco anteriormente por 24 horas a 110°C) em água destilada e aferido em um balão
volumétrico de 100 mL.

4.2.2.4 Solução digestora B

Para a solução digestora B, foi diluído 100 mL da solução digestora A em água


destilada e aferido em balão volumétrico de 1000 mL.
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4.2.2.5 Solução padrão de calibração B

Para a solução de calibração B, foi dissolvido 0,0425 g de biftalato de potássio


(seco anteriormente por 24 horas a 110°C) em água destilada e aferido em balão
volumétrico de 1000 mL.

4.2.3 Procedimento analítico

Para o ensaio, a calibração foi realizada pelos técnicos do laboratório, sendo


necessário a criação de duas curvas de calibração, uma para alta e uma para baixa
concentração.

4.2.3.1 Calibração do método

Para a curva de alta, foram adicionados inicialmente nos tubos Hach 2,5 mL de
água destilada. Em seguida, foram adicionados 1,5 mL da solução digestora A e 3,5
mL da solução catalítica, com cautela pois a reação é extremamente exotérmica. Após
isso, fechar os tubos e homogeneizar a amostra por inversão, em seguida levar os
tubos para a digestão por 2 horas a 150°C. Após 2 horas de digestão, retirar os tubos
do bloco digestor com cuidado e aguardar o resfriamento. Com os tubos resfriados,
realizar a leitura em um espectrofotômetro com onda de 600 nm.

Para a curva de baixa, foi seguido o mesmo procedimento da curva de alta,


mas nesse caso foi utilizada a solução digestora B e a leitura deve ser realizada no
espectrofotômetro com uma onda de 420 nm.

Nessas análises, o conteúdo dos tubos hach foi passado para uma cubeta de
quartzo, em seguida foram medidas as suas respectivas absorbâncias em seus pontos.

4.2.3.2 Determinação de DQO

Para a determinação de DQO nas amostras do córrego atrás do bloco IJ da


UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), foi repetido o procedimento
4.2.3.1, mas ao invés de 2,5 mL de água destilada, foram adicionados 2,5 mL de
amostra o córrego.
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4.3 Método de determinação de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO)

Prática baseada na norma 10559 (ABNT, 1988) e discussões e anotações da apostila e


feitas em aula pelo Prof. Marcus Vinicius de Liz.

4.3.1 Materiais

Na prática de DBO, foram utilizados os seguintes materiais:

Tabela 5 - Materiais utilizados para prática de DBO

Material Quantidade
Frasco para diluição -
Balões volumétricos de 1000 mL 8
Balão volumétrico de 500 mL 1
Balão volumétrico de 100 mL 1
Erlenmeyer de 250 mL 3
Proveta de 250 mL 1
Bureta de 50 mL 1
Frasco de Winkler 10
Espátulas -

Fonte: Autoria própria (2023)

4.3.2 Reagentes

As soluções necessárias para a realização da prática foram preparadas anteriormente


pelos técnicos do laboratório. Os reagentes utilizados são:

Tabela 6 - Reagentes utilizados na determinação de DBO

Reagente Quantidade
Fosfato monobásico de potássio -
Fosfato dibásico de potássiso -
Fosfato dibásico de sódio heptahidrato -
Cloreto de amônio -
Sulfato de magnésio heptahidratado -
Cloreto de cálcio anidro -
Cloreto férrico -
Sulfato manganoso hidratado -
Hidróxido de sódio -
Iodeto de sódio -
Ácido sulfúrico concentrado -
Dicromato de potássio -
Amido solúvel -
Tiossulfato de sódio -

Fonte: Autoria própria (2023)


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4.3.2.1 Solução tampão de fosfato

Foram dissolvidos 8,5 g de fosfato monobásico de potássio, 21,75 g de fosfato


dibásico de potássio, 33,4 g de fosfato dibásico de sódio heptahidratado e 1,7 g de cloreto de
amônio em água e então aferidos para 1000 mL com água destilada em balão volumétrico.

4.3.2.2 Solução de sulfato de magnésio heptahidratado

Para esta solução, foram dissolvidos 22,5 g de sulfato de magnésio heptahidratado em


água e então aferidos para 1000 mL com água destilada em balão volumétrico.

4.3.2.3 Solução de cloreto de cálcio

Foram dissolvidos 27,5 g de cloreto de cálcio em água e então aferidos para 1000 mL
com água destilada em balão volumétrico.

4.3.2.4 Solução de cloreto de ferro hexahidratado

Dissolveram-se 0,25 g de cloreto de ferro hexahidratado em água e aferido para 1000


mL com água destilada em balão volumétrico.

4.3.2.5 Água de diluição

Foram adicionados ao frasco da água destilada a quantidade de água destilada


necessária para realizar os testes previstos. A água foi mantida em aeração (mínimo 45
minutos; máximo 1h30min). A solução foi deixada em repouso por 30 minutos antes do uso.

4.3.2.6 Solução de sulfato manganoso

Para esta solução, foram dissolvidos em água 480 g sulfato manganoso tetrahidrato
(ou 400g de sulfato manganoso dihidratado ou 364g de sulfato manganoso hidratado) em água
e enem aferidos para 1000 mL com água destilada em balão volumétrico, por fim, a solução
foi filtrada em papel filtro qualitativo.

4.3.2.7 Solução de álcali-iodeto-azida

Dissolveram-se 250 g de hidróxido de sódio em água (foi adicionado lentamente


devido a elevada quantidade de NaOH, a reação que ocorre é exotérmica, ou seja, libera
calor). Em seguida, foram adicionados 67,5g de iodeto de sódio e aferidos para 500 mL com
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água destilada em balão volumétrico. Por fim, foram adicionadas 5g de azida sódica
previamente dissolvida em 20 mL de água destilada. O volume total da solução foi de 520
mL.

4.3.2.8 Solução indicadora de amido 1%

Para essa solução, foram dissolvidos em um béquer 1g de amido solúvel em 100 mL


de água destilada. A mistura foi levada para aquecimento e agitação até a temperatura entre
60 e 70°C. Em seguida, manteve-se por 15 minutos a solução de amido nesta faixa de
temperatura. Por fim, a solução foi transferida quando já dissolvida ou sobrenadante para um
frasco de reagente.

4.3.2.9 Solução de dicromato de potássio 0,004167 mol/L

Foram dissolvidos 1,226g de dicromato de potássio, previamente seco a 100ºC por 2


horas, em água e então aferidos para 1000 mL com água destilada em balão volumétrico.

4.3.2.10 Solução de tiossulfato de sódio 0,0025 mol/L

Dissolveram-se 6,205g de tiossulfato de sódio pentahidratado e 0,4g de NaOH em


água e então foi aferido para 1000 mL com água destilada em balão volumétrico.

4.3.3 Calibração do Método

4.3.3.1 Padronização da solução de tiossulfato de sódio 0,0025 mol/L

Nesta etapa dissolveram-se 2 g de iodeto de potássio, previamente seco a 105°C por 1


hora, em 100 mL de água destilada em um Erlenmeyer de 250 mL e tnão adicionados 10 mL
de ácido sulfúrico 1:9 (1mL H2SO4 e 9mL de água). Em seguida, foram adicionados 20 mL
de dicromato de potássio 0,004167 mol L-1 . A solução foi deixada no escuro por 5 minutos.
E em seguida, foram adicionados 170 mL de água destilada. Titulou-se a solução com o
tiossulfato de sódio 0,0025 mol L-1 até o aparecimento da coloração amarelo-palha e então
foram adicionadas de 3 a 5 gotas do indicador amido 1% e prosseguiu-se até a viragem da
coloração azul para incolor. Por fim, foi anotado o volume gasto na titulação.

MNa2SO3 = MK2CR2O7 * VK2CR2O7/VNa2SO3


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Em que:

MNa2S2O3 = molaridade da solução de tiossulfato de sódio (mol/L)

MK2Cr2O7 = molaridade da solução de dicromato de sódio (mol/L )

VK2Cr2O7 = volume da solução de dicromato de potássio adicionado (mL)

VNa2S2O3 = volume de solução de tiossulfato de sódio gasto na titulação (mL)

4.3.4 Determinação de DBO nas amostras

4.3.4.1 Método Winkler

Mediu-se o pH da amostra e, fez-se necessário, arrumar para 6,8 a 7,2 com HCl 0,01
M ou NaOH 0,01M, então a amostra foi transferida para o frasco Winkler, evitou-se agitar a
amostra e a formação de bolhas. A água de diluição foi adicionada previamente preparada
para completar o volume do frasco. Em seguida, a amostra foi preparada em duplicata para
leitura inicial e final da concentração de oxigênio dissolvido, por fim, a amostra em que foi
medido o OD final foi levada para incubação a 20°C; 5. Após 5 dias, determinou-se a
concentração final de OD na amostra.

4.3.4.1.1 Titulação

Ao frasco de Winkler, foi adicionado 1 mL de sulfato manganoso, seguido da adição


de 1 mL de solução alcalina de iodeto azida, o frasco foi então fechado e misturou-se por
inversão no mínimo 10 vezes. Ocorreu então a adição de 1 mL de H2SO4 concentrado, o
frasco foi novamente fechado e seu conteúdo misturado por inversão até que o precipitado foi
totalmente dissolvido. Após esse procedimento, o 100 mL da amostra do frasco foi transferido
para um Erlenmeyer para então titular a amostra com solução padronizada de tiossulfato de
sódio até o aparecimento da coloração amarelo-palha, por fim, foram acrescentadas de 3 a 5
gotas do indicador amido 1% e a titulação foi prosseguida até a viragem da coloração azul
para incolor. Anotou-se o volume gasto na titulação.
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4.3.4.1.2 Cálculo

DBO5 = ODinicial * ODfinal /P

Em que:

DBO5 = demanda bioquímica de oxigênio em 5 dias (mg/L)

ODinicial = concentração de oxigênio inicial (mg/L)

ODfinal= concentração de oxigênio final (mg/L)

P = fração volumétrica da amostra utilizada (mL)

5. Resultados e discussão

5.1 Determinação de Oxigênio Dissolvido (OD)

Foi realizada a prática com a amostra do córrego atrás dos blocos IJ da UTFPR.
Usando o método da titulação, pode-se encontrar o valor da concentração de oxigênio
dissolvido na amostra.

Através da fórmula abaixo, é possível fazer a relação entre o volume gasto na


titulação, a concentração de oxigênio na amostra e o fator de correção do tiossulfato de sódio.

OD = V * 2 * Fc

Onde:

OD = Oxigênio dissolvido (mgO₂/L)

V = Volume de tiossulfato de sódio gasto na titulação (mL)

Fc = fator de correção tiossulfato de sódio

O fator de correção é expresso pela seguinte fórmula:

FC = Vt / Vp
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Onde:

Fc = Fator de correção

Vt = volume teórico

Vp = volume prático

A prática iniciou com a padronização da solução de tiossulfato de sódio 0,0025 mol/L.


O volume teórico que esperava-se utilizar era de 25 mL, entretanto foi utilizado 21,50 mL de
volume prático. Utilizando a equação do fator de correção, tivemos um valor de 0,625.

A tabela abaixo mostra os volumes utilizados em cada uma das quadruplicatas para a
titulação da amostra e o valor de OD em cada uma.

Tabela 7 - Valores da titulação e OD

Parâmetro Volume (mL) OD (mgO₂/L)


B1 1,15 1,44
B2 2,30 2,88
B3 1,15 1,44
B4 1,65 2,06

Fonte: Autoria própria (2023)

Para a realização da determinação de oxigênio dissolvido na amostra, utilizou-se a


fórmula de determinação:

OD = V * 2 * Fc

Com isso, foi encontrado um valor de 1,96 mgO₂/L de oxigênio dissolvido na amostra
analisada.

5.2 Determinação da DBO

Neste experimento, um técnico de laboratório utilizou o método da sonda para


determinar a demanda bioquímica de oxigênio. Esse método consiste em medir diretamente a
quantidade de oxigênio dissolvido na amostra e coletar os dados em tempo real por meio da
sonda. A determinação da demanda bioquímica de oxigênio envolve a medição da
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concentração inicial de oxigênio dissolvido na amostra, conhecido como oxigênio dissolvido


inicial (ODI) ou demanda bioquímica de oxigênio inicial (DBO1). Após um período de 120
horas ou 5 dias, outra medição do oxigênio dissolvido é realizada, denominada oxigênio
dissolvido após 5 dias (OD5).

A amostra utilizada foi coletada no córrego atrás do bloco IJ da UTFPR. Os valores de


DBO1 estão representados abaixo:

Tabela 8 - Valores DBO1

Quantidade da amostra (%) O₂ em mg/L


Branco 6,8
10% 6,77
30% 6,1
50% 6,0
70% 5,8
90% -
100% 3,45

Fonte: Autoria própria (2023)

Após as medições iniciais, as diluição foram incubadas por 120 horas ou 5 dias a 20°C
e realizada uma nova medição com os valores de DBO₅, apresentados abaixo.

Tabela 9 - Valores de DBO₅

Quantidade de amostra (%) O₂ em mg/L


Branco 5,2
10% 6,95
30% 3,6
50% 3,45
70% 1,25
90% -
100% 1,0

Fonte: Autoria própria (2023)

Após a análise dos valores de DBO₁ e DBO₅ obtidos, é possível calcular as


porcentagem consumidas durante o período de incubação, com a fórmula a seguir:

% de O₂ consumido = [(OD₁ - OD₅) * 100] / OD₁


21

Onde:

OD₁ = oxigênio dissolvido inicial

OD₅ = oxigênio dissolvido após 5 dias

Tabela 10 - % de Oxigênio consumido

Quantidade de amostra (%) % de O₂ consumido


Branco 23,52
10% -
30% 40,98
50% 42,50
70% 78,45
90% -
100% 71,01

Fonte: Autoria própria (2023)

Após realizar os cálculos percentuais, seleciona-se apenas a diluição em que a


porcentagem de oxigênio consumido esteja dentro da faixa de 40% a 70% de consumo de
oxigênio para a determinação da DBO (demanda bioquímica de oxigênio). Após analisar a
tabela acima, foram identificados duas diluições (30% e 50%) que se encaixavam dentro da
faixa esperada dos cálculos de DBO₅.

Para encontrar os valores da fração volumétrica da amostra para dar sequência com o
cálculo de DBO, devemos fazer a comparação a partir de que 100% é igual a 300 mL ou 0,3
mL, sendo assim 30% e 50% são iguais a 0,1 litros e 0,15 litros, respectivamente.

Utilizando a equação para o cálculo de DBO₅:

DBO₅ = OD₁ - OD₅ / 0,1

DBO₅ = OD₁ - OD₅ / 0,15

Onde:

DBO₅ = demanda bioquímica de oxigênio

OD₁ = oxigênio dissolvido inicial


22

OD₅ = oxigênio dissolvido após 5 dias de incubação

Logo, após os cálculos resolvidos de acordo com as fórmulas acima, encontramos os


valores de DBO₅ 25 mgO₂/L e 17 mgO₂/L.

5.3 Determinação da DQO

Assim como para análise de OD e DBO, a amostra foi a do córrego da UTFPR,


mesmo sendo uma semana depois a tendência era encontrar resultados parecidos, de baixa
concentração em mgO₂/L.

Afim de determinar o valor da concentração de DQO obtido durante a aula, é


necessário estabelecer uma relação entre as curvas de alta e baixa concentração previamente
construídas. No entanto, durante a aula, ocorreu um problema na leitura das análises de alta
concentração no branco, resultando em erro na análise. No entanto, os valores das análises
tanto da turma da manhã quanto da tarde se enquadram na curva de baixa concentração.

A relação entre a curva e as amostras se encontra nos seguintes gráficos e tabelas.

Gráfico 1 - Gráfico Curva Alta

Fonte: Autoria própria (2023)


23

No eixo” x” encontra-se a concentração de O2 e o eixo “y” as absorbâncias lidas pelo


espectrofotômetro, é possível então ler as amostras no equipamento e encontrar as
concentrações das amostras.

Tabela 11 - Amostras DQO Alta


AMOSTRAS
abs mg/L
b1ma -0,007 -14,3333
b2ma -0,0326 -99,6667
b3ma -0,0339 -104,0000
b4ma -0,0465 -146,0000
b1ta -0,0152 -41,6667
b2ta -0,0235 -69,3333
b3ta -0,0284 -85,6667
b4ta -0,0283 -85,3333

Fonte: Autoria própria (2023)


Legenda: “b1ma”: Bancada 1 turma da manhã DQO de alta concentração.
“b1ta”: Bancada 1 turma da tarde DQO de alta concentração.

Com esses resultados de concentração fica evidente a ocorrência do erro, pois não
existe concentração negativa, então foi descartada a análise de demanda química de oxigênio
de alta concentração.
24

Gráfico 2 - Curva DQO Baixa

Fonte: Autoria própria (2023)

A mesma relação é feita para curva de baixa concentração e então com as análises da
aula temos os resultados desejados.

Tabela 12 - Amostras DQO Baixa


AMOSTRAS
abs mg/L
b1mb -0,1367 74,5556
b2mb -0,1436 78,3889
b3mb -0,136 74,1667
b4mb -0,1114 60,5000
b1tb -0,1058 57,3889
b2tb -0,1343 73,2222
b3tb -0,1501 82,0000
b4tb -0,1379 75,2222

Fonte: Autoria própria (2023)


“b1mb”: Bancada 1 turma da manhã DQO de baixa concentração.
“b1tb”: Bancada 1 turma da tarde DQO de baixa concentração.
25

As médias de concentração da turma da manhã e da tarde para DQO de baixa deram


respectivamente 74,3611 mgO₂/L e 74,222 mgO₂/L.

5.4 Discussão

A determinação de OD, DBO e DQO, como sua quantificação em águas e efluentes


são importantes para determinar padrões como qualidade, potabilidade e decidir qual
caminho seguir para a realização de tratamentos adequados para que seja possível o
lançamento em corpos hídricos.
Portanto, o estudo e análise de certos parâmetros para determinação e monitoramento
se torna obrigatório para a manutenção da qualidade da água dentro do limite que impõe a
legislação do Conselho Nacional do Meio Ambiente, além de levar em conta padrões
estabelecidos por decretos da CETESB.
Um estudo de Braga, E. A. S. et al. (2012), determinou a biodegradabilidade das águas
de lavagem provenientes da etapa de purificação do biodiesel produzido com óleo extraído
das vísceras de tilápia.
O fator de biodegradabilidade pode ser alcançado através da determinação da DBO e
DQO. Sendo o 0,65 uma constante para efluentes primários industriais.
26

Figura 1 - Resultados DBO e DQO

Fonte: Braga, E. A. S.; Aquino, M. D. de; Malveira, J. Q.; Capelo Neto, J.; Duarte, C. A.

As concentrações de DBO foram bastantes elevadas para as três águas de lavagem,


indicando que há a presença de matéria orgânica e grande necessidade de oxigênio para os
microrganismos degradarem os compostos orgânicos. As concentrações de DQO foram
também bastante elevadas e maiores que as concentrações de DBO para as três águas de
lavagem, indicando a presença de compostos orgânicos não biodegradáveis (recalcitrantes)
nas amostras.
A Portaria SEMACE Nº 154/2002, estabelece no artigo 4º, § 2ª, o valor máximo de
60,0 mgO2/L para DBO em seus padrões de lançamento e o valor máximo de 200,0 mgO2/L
para DQO em seus padrões de lançamento.
27

Tabela 13- Fator de biodegradabilidade (Fb) e o valor de tratabilidade das amostras

Águas de Lavagem Fator de biodegradabilidade (Fb) Valor de tratabilidade


1ª 0,77 1,99
2ª 0,77 2,00
3ª 0,38 4,00

Fonte: Adaptado de “Braga, E. A. S.; Aquino, M. D. de; Malveira, J. Q.; Capelo Neto, J.; Duarte, C. A.”

O estudo concluiu que as águas de lavagem resultantes do processo de lavagem do


biodiesel, não podem ser lançadas em corpos receptores de acordo com a legislação Federal a
Resolução CONAMA Nº 430/2011 e a legislação estadual a Portaria SEMACE Nº 154/2002.
Assim como no estudo de Braga et al., as análises de aula também obtiveram valores
de DQO maiores do que DBO, então ambas ficaram com valor de biodegradabilidade
intermediário/elevado, porém existem divergências tanto no número de análises feitas no
estudo de Braga quanto no próprio objetivo, pois a aula prática apesar de avaliar e classificar
o córrego não é uma pesquisa e possui apenas fins didáticos.
Para as análises do córrego da UTFPR encontraram-se os seguintes resultados de OD,
DBO e DQO:
Para OD foi obtido 1,96 mgO₂/L de oxigênio dissolvido, segundo a CONAMA
357/2005, o resultado se enquadra em rio de classe 4 por estar abaixo de 2mgO₂/L de
oxigênio dissolvido
O resultado de DBO5 obtido foi de 25 mgO₂/L e 17 mgO₂/L, pelas porcentagens de
30% e 50% de amostra respectivamente. Esses valores estão acima do mínimo exigido pela
legislação para corpos hídricos de classe 4 que seria 10 mgO₂/L.
Para DQO foi encontrado 74,3611 mgO₂/L e 74,222 mgO₂/L. Relacionando esses
valores na razão de DBO/DQO, encontra-se um valor de aproximadamente 3,5, que indica
uma biodegradabilidade da matéria orgânica intermediária, sendo recomendável realizar testes
de tratabilidade.
28

6. Conclusão

As análises feitas em aula foram fundamentais no aprendizado teórico e prático,


através de cálculos e leitura da legislação, foi possível não só obter os resultados de
concentração de oxigênio, como também discuti-las em aula, classificando o córrego como
classe 4.
É importante ressaltar que as análises realizadas até o momento consideram as
informações disponíveis, mas reconhecem a limitação em obter uma avaliação precisa desses
corpos d'água. Diante disso, é necessário realizar um estudo mais aprofundado, envolvendo
uma variedade de características adicionais sobre o mesmo corpo hídrico.
29

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Ministério do meio ambiente (Brasil). Conselho Nacional do Meio Ambiente. 18/03/2005.


RESOLUÇÃO CONAMA N° 357, [S. l.], 17 mar. 2005.

Ministério do meio ambiente (Brasil). Conselho Nacional do Meio Ambiente. 16/05/2011.


RESOLUÇÃO CONAMA N° 430: Complementa e altera a Resolução nº 357/2005, [S. l.], 17
maio 2011.

Associação brasileira de normas técnicas. NBR 9898: Águas - Preservação e técnicas de


amostragem de afluente líquidos e corpos receptores. Rio de Janeiro. 1987.

BREGUNCE, D. T.; JORDAN, E. N.; DZIEDZIC, M.; MARANHO, L. T.; CUBAS, S. A.


Avaliação da Qualidade da Água do Ribeirão dos Müller, Curitiba-PR. RBRH, Revista
Brasileira de Recursos Hídricos, ano 2011, v. 16, ed. 3, p. 39-47, 28 jul. 2011

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Matéria orgânica e nutrientes .


Disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/mortandade-peixes/alteracoes-fisicas-e-
quimicas/materia-o rganica-e-
nutrientes/#:~:text=Mat%C3%A9ria%20org%C3%A2nica%20%C3%A9%20to
do%20o,%C3%A1gua%20de%20chuva%20(al%C3%B3ctone).

FRAGMAQ. Entenda o conceito de águas residuais e a importância em seu tratamento.


Disponível em: https://www.fragmaq.com.br/blog/entenda-conceito-aguas-residuais-
importancia-tra tamento/. Acesso em: 26 set. 2022

Braga, E. A. S.; Aquino, M. D. de; Malveira, J. Q.; Capelo Neto, J.; Duarte, C. A. (2012).
Avaliação da biodegradabilidade das águas de lavagem provenientes da etapa de
purificação do biodiesel produzido com óleo extraído das vísceras de tilápia. Disponível
em: https://abrh.s3.sa-east-
1.amazonaws.com/Sumarios/95/9114a02cd265a0396126c016e6461d8f_3daa3358b8b7f833ed
40295fcabe0bfd.pdf

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