Você está na página 1de 14

FACULDADE CIÊNCIAS DA VIDA - FCV

CURSOS DE BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA1 E QUÍMICA2

DANIEL JUNIO ARAÚJO CASSIMIRO2


SALOMÃO LÚCIO DOS SANTOS1
WESLEY DE CAMPOS RODRIGUES2

TRATAMENTO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS

Sete Lagoas/MG.
Abril/2022.
DANIEL JUNIO ARAÚJO CASSIMIRO
SALOMÃO LÚCIO DOS SANTOS
WESLEY DE CAMPOS RODRIGUES

TRATAMENTO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS

Estudo sobre a concentração de cloro presente em amostras coletadas


na região de Sete Lagoas/MG.

Projeto apresentado como


exigência para a obtenção de nota
nas disciplinas dos cursos de
Engenharia Mecânica e Química,
ministrados pela Faculdade
Ciências da vida, como requisito
parcial à obtenção do título de
Engenheiro Mecânico e Químico.

ORIENTADOR: Julio Cordeiro Guimarães.

Sete Lagoas/MG.
Abril/2022.
Sumário
Página
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 2

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA ..................................................................... 2


1.2 PROBLEMA ................................................................................................ 2
1.3 HIPÓTESES ............................................................................................... 2
1.4 JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 2
1.5 OBJETIVOS ................................................................................................ 2
1.5.1 Objetivo Geral .......................................................................................... 2
1.5.2 Objetivos Específicos .............................................................................. 2
2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 3

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ........................................................... 11

4. RECURSOS ....................................................................................................... 11

5. CRONOGRAMA ................................................................................................. 12

6. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 12
1. INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA
O presente projeto abordará os processos utilizados no tratamento de águas
superficiais - águas encontradas em rios, riachos, lagos etc. - que devido a facilidade
a seu acesso, é a principal fonte de abastecimento do planeta. O principal tema do
projeto refere-se ao processo de cloração, que será abordado com maior ênfase
devido ao problema identificado.

1.2 PROBLEMA
Muitos indivíduos localizados em Sete Lagoas/MG e região, reclamam da
coloração e do odor característico de cloro na água que sai de suas torneiras. A partir
dessa problematização, o seguinte questionamento torna-se necessário: O teor de
cloro presente na água utilizada no abastecimento da população, está dentro dos
parâmetros exigidos pela legislação?

1.3 HIPÓTESES
O teor de cloro presente na água utilizada no abastecimento da população de
Sete Lagoas/MG e região, é menor ou igual ao limite máximo exigido pela legislação.

1.4 JUSTIFICATIVA
A pesquisa se justifica no atual cenário, onde, como citado anteriormente,
indivíduos de Sete Lagoas/MG e região se questionam sobre a qualidade da água que
chegam em suas torneiras. Nesse sentido, pode-se vislumbrar a importância da
análise proposta, que trará embasamentos técnicos e científicos para esses
questionamentos.

1.5 OBJETIVOS
1.5.1 Objetivo Geral
Analisar amostras de água, coletadas na região de Sete Lagoas/MG, com o
intuito de verificar se a concentração de cloro presente nessas amostras atende a
legislação.
1.5.2 Objetivos Específicos
● Definir a metodologia que será utilizada;
● Identificar os reagentes e materiais que serão necessários para a análise;

2
● Traçar um roteiro para desenvolvimento da pesquisa;
● Comparar os resultados encontrados para a concentração de cloro presente
nas amostras, com o que determina a legislação.

2. REFERENCIAL TEÓRICO
A água para uso humano deve atender a rigorosos critérios de qualidade, de
modo a não causar prejuízo à saúde de seus consumidores. Uma água própria para
este fim é chamada de água potável e as características a que a mesma deve atender
são os chamados padrões de potabilidade (Portaria nº 2914/11 do Ministério da
Saúde).
Além dos padrões de potabilidade, devemos considerar os critérios de
qualidade dos mananciais de água destinada ao abastecimento humano. Esta é a
chamada água potabilizável, ou seja, a que pode se tornar potável, após tratamento
convencional. Devem ser estabelecidos limites de impurezas para a água
potabilizável, de modo que as técnicas convencionais de tratamento possam
minimizá-las tornando-a potável.
Você consegue imaginar o mundo hoje sem a distribuição em massa de água
tratada?
Indiscutivelmente, isso transformará a vida cotidiana das pessoas em um
verdadeiro caos e terá profundas implicações para as atividades econômicas globais.
Primeiramente, cada cidadão deverá percorrer rios, córregos, poços
artesianos, lagos e outras nascentes para coletar água bruta. Depois, estes indivíduos
ou famílias serão então responsáveis pelo seu próprio tratamento de água para torná-
la potável e segura para atender às suas necessidades. Em outras palavras, deve ser
fervido, adicionado cloro ou outras substâncias desinfetantes para evitar
contaminação, ferimentos e doenças por água imprópria para consumo humano.
Por fim, é necessário armazenar essa água saudável em galões, tanques e
outros reservatórios que possam ser utilizados para necessidades de curto prazo. Já
pensou em implementar todas essas rotinas nos dias de hoje para manter a água em
residências, comércios, empresas, hotéis, escolas, bancos, instituições e indústrias?
Algo inimaginável e surreal no século XXI.
Hoje, felizmente, essas tarefas são facilitadas pelo fato de a maioria das
cidades possuir as estações de tratamento de água (ETAs) necessárias.

3
As ETAs são sistemas, megas ou pequenas estruturas, projetadas e
responsáveis pela captação de água bruta, saneamento e distribuição contínua de
água tratada a bilhões de habitantes do planeta, pelo bem-estar, saneamento e
atendimento humano.
Tratamento de Água Superficial é um conjunto de procedimentos físico-
químicos aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o
consumo, ou seja, para que a água se torne potável. O processo de tratamento de
água a livra de qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão de doenças.
A água para consumo humano precisa ser tratada por uma série de razões,
incluindo: evitar que microrganismos patogênicos causem doenças; controlar odores
e material particulado; remover o excesso de cor e turbidez; e extrair produtos
químicos e minerais dissolvidos.
Existem vários princípios gerais de purificação da água, por exemplo:
contaminantes estranhos são removidos da água por sedimentação ou coagulação,
bem como, por filtração e flotação.
Como resultado deste tratamento, a turbidez e o índice de cor da água são
reduzidos. Há também a eliminação de misturas patogênicas e prevenção de sua
proliferação por métodos, como: cloração, iodação, ozonização, prata, radiação
eletromagnética e eletroquímica (desinfecção da água) e ajuste da composição da
água em mistura de dissolução.
Esta etapa pode incluir vários processos técnicos diferentes, dependendo da
composição e qualidade da água superficial inicial.
A desinfecção da água é praticada há milhares de anos, embora os princípios
envolvidos no processo não eram bem claros. Há indícios de que o uso de água
fervida era recomendado já em 500 a.C., mas alguns historiadores acreditam que a
prática existe desde os primórdios da civilização (Labusch, 1971).
Antes do estabelecimento da teoria microbiológica (Louis Pasteur, 1880),
acreditava-se que a doença era transmitida pelo cheiro. A desinfecção da água e do
esgoto surgiu na tentativa de controlar as doenças transmitidas pelos odores.
Os processos de desinfecção têm como objetivo a destruição ou inativação de
organismos patogênicos, capazes de produzir doenças, ou de outros organismos
indesejáveis. Esses organismos podem sobreviver na água por várias semanas, em

4
temperaturas próximas a 21ºC e, em alguns casos, por vários meses, em baixas
temperaturas (Cubillos, 1981).
O uso de cloro na desinfecção da água foi iniciado com a aplicação do
hipoclorito de sódio (NaClO), obtido pela decomposição eletrolítica do sal.
Inicialmente, o cloro era empregado na desinfecção de águas somente em casos de
epidemias.
A partir de 1902, a cloração foi adotada de maneira contínua na Bélgica e, em
1909 passou a ser utilizado o cloro guardado em cilindros revestidos com chumbo.
De acordo com Rossin (1987), os processos de cloração evoluíram com o
tempo, podendo esta evolução ser caracterizada em diferentes décadas:
• 1908 a 1918 – início da cloração das águas; aplicação de uma pequena
quantidade de cloro;
• 1918 a 1928 – acentuada expansão no uso de cloro líquido;
• 1928 a 1938 – uso de cloraminas, adição conjunta de amônia e cloro, de modo
a se obter um teor residual de cloroaminas. Ainda não eram empregados testes
específicos para se determinar os residuais de cloro;
• 1948 a 1958 – refinamento da cloração; determinação das formas de cloro
combinado e livre; e cloração baseada em controles bacteriológicos.
As primeiras utilizações do cloro em águas tinham a finalidade básica da
eliminação do gosto e odor, sem preocupação com o cloro residual. Com o
desenvolvimento tecnológico, o processo de cloração passou a ter importância cada
vez maior e, desde então, a preocupação com o residual de cloro tem aumentado.
Atualmente, a utilização da cloração nos processos de tratamento de água tem
a finalidade básica de desinfecção, ou seja, a destruição de microrganismos que por
ventura se encontrem presentes. Assim sendo, toda água distribuída deve ser
desinfetada e apresentar um residual do desinfetante nos pontos de consumo.
A concentração residual irá depender da qualidade da água “in natura” e/ou
tratada, do sistema de distribuição e do armazenamento. Esse residual é representado
por um pequeno excesso, pouco acima do limite de tolerância dos microrganismos, e
visa a destruição de pequenas concentrações destes microrganismos que por ventura
venham a penetrar novamente no sistema.
Em situações em que a contaminação for elevada, o residual do desinfetante
atua indiretamente como indicador, pois sua ausência será facilmente verificada.

5
Experimentalmente, o residual situa-se em torno de 0,1 ppm (parte por milhão),
entretanto, na prática, este valor sobe para a faixa de 0,3 a 0,6 ppm e, dependendo
do comprimento da rede de distribuição, devem ser feitas dosagens adicionais. Não
se deve esquecer a ação oxidante do cloro, quando se pretende usá-lo como
desinfetante, pois em algumas águas, uma parte é consumida na ação desinfetante e
outra na ação oxidante.
Quando utilizado como oxidante, possui a finalidade de modificar a
característica química da água, como é o caso da remoção da amônia e seus
compostos, substâncias orgânicas diversas e compostos inorgânicos oxidáveis. Desta
forma a cloração de águas impuras que contenham estes compostos, demanda uma
quantidade maior de cloro do que aquela necessária para desinfecção.
Um efeito secundário resultante da cloração é o da reação do cloro com
determinados compostos, como: amônio, ferro, manganês, sulfitos ou mesmo
algumas substâncias orgânicas, sendo que, em águas puras, ocorre ainda um
consumo de cloro devido a outros fatores, como a luz solar.
A cloração também pode produzir efeitos adversos, como no caso de águas
que contenham fenóis ou outras substâncias orgânicas, pois odor e sabor podem ser
significativamente intensificados, vindo a alterar o produto final. Além disso,
substâncias potencialmente cancerígenas como o clorofórmio, podem também ser
formadas.
Existem vários métodos de determinação do cloro em águas, entre os quais se
incluem o iodométrico, o amperométrico, o do DPD (volumétrico e colorimétrico –
espectrofotométrico) e o colorimétrico da orto-toluidina arsenito (OTA). Este último,
devido a sua toxidez e pouca precisão, vem sendo progressivamente abandonado.
Normalmente, os Sistemas de Abastecimento Público de Água fazem a desinfecção
com cloro, denominando-se este procedimento como cloração.
Este pode também ser empregado nos mananciais como algicida e na pré-
cloração, como oxidante do ferro e manganês naturais na água, como oxidante da
amônia etc.
Quando se adiciona cloro gasoso à água ele se combina para formar o ácido
clorídrico (HCl) e o ácido hipocloroso (HClO), como demonstra a equação química a
seguir:
Cl2(g) + H2O(l) → HCl(aq.) + HClO(aq.)

6
Na adição de hipoclorito de cálcio (Ca(ClO)2), o sal se dissocia e por hidrólise,
tem-se:
Ca(ClO)2(s) + 2 H2O(l) → Ca(OH)2(aq.) + 2ClO(aq.)

Na adição de hipoclorito de sódio (NaClO), tem-se a seguinte reação:

NaClO(s) + H2O(l) → NaOH(aq.) + HClO(aq.)

Pela adição de qualquer das substâncias acima, verifica-se a formação do


HClO (ácido hipocloroso), que por sua vez também se dissocia:

HClO(aq.) → H+(aq.) + ClO-(aq.)

Essa dissociação varia com a temperatura e com o potencial hidrogeniônico


(pH). Desta forma, o cloro pode ser encontrado na água nas seguintes formas: Cl
(cloro molecular), HCIO (ácido hipocloroso) e ClO- (íon hipoclorito). Em pH < 5,0,
prevalece o cloro na forma molecular. Na faixa de pH entre 5,0 e 7,5 prevalece à forma
ácido hipocloroso e em pH > 7,5 prevalece à forma íon hipoclorito. Em todos os casos,
as outras formas também estão presentes, porém em menor concentração.
Sendo o ácido hipocloroso (HClO) aproximadamente 80 vezes mais poderoso
como desinfetante que o íon hipoclorito (ClO), conclui-se, que o poder bactericida do
cloro decresce à medida que o pH aumenta. Para os valores correntes do pH das
águas a serem tratadas (acima de 5,0), o cloro predominante será sempre nas formas
HClO e Cl2, sendo denominado cloro residual livre. Quando se adiciona cloro à água,
ele reage com a matéria orgânica e inorgânica nela contida, combinando, provocando
oxidações ou originando a coagulação de certos compostos orgânicos.
Enquanto ele reage rapidamente com a matéria inorgânica, a reação com a
matéria orgânica é mais lenta, fato importantíssimo a ser considerado no processo de
desinfecção da água. Há uma aceleração das reações, proporcional à quantidade de
cloro.
Entre as substâncias frequentemente contidas na água com as quais o cloro
reage, tem significado especial à amônia (NH3) e outros compostos nitrogenados,
como proteínas e aminoácidos, com os quais o cloro forma as chamadas cloraminas
e outros cloros derivados de menor interesse. A importância das cloraminas na
desinfecção da água reside na particularidade de conterem cloro disponível para
novas reações, embora menos enérgicas do que as de cloro livre.
7
NH3 + HClO → NH2Cl + H2O
(monocloramina)

NH2CI + HClO → NHCl2 + H2O


(dicloramina)

NHCl2 +HClO → NCI3 + H2O


(tricloreto de nitrogênio)

Água potável é toda água segura para consumo humano. Em outras palavras,
é uma água que não possui cor, sabor, odor ou quaisquer substâncias que possam
causar doenças, como microrganismos.
Para ser considerada potável, a água precisa atender certos parâmetros
estabelecidos por lei. No caso do Brasil, esses parâmetros são definidos e descritos
no Capítulo V (“Do padrão de potabilidade”) da Portaria nº 888 do Ministério da Saúde,
de 4 de maio de 2021. Alguns dos fatores a serem considerados, incluem:
• pH;
• turbidez;
• cor;
• quantidade de coliformes totais;
• presença de Escherichia coli;
• concentrações de componentes como ferro, magnésio, cobre e outros;
• cloração.

Figura 1 - Alguns dos parâmetros mencionados na lei brasileira e seu teor máximo
permitido.

Fonte: https://www.neowater.com.br/post/agua-potavel
8
NOTAS: (1) Valor máximo permitido - (2) Unidade Hazen (mgPt-Co/L) - (3)
Unidade de turbidez.

Na região de Sete Lagoas/MG o Sistema de Abastecimento de Água e Esgoto


– SAAE, tem uma característica peculiar à região cárstica em que está inserida: toda
a água que abastece a cidade é de captação subterrânea por meio de poços
profundos e desde 2016 conta com Estação de Tratamento de Água (ETA) - Sistema
Rio das Velhas.
O sistema de abastecimento de água de Sete Lagoas/MG tem características
bem específicas e diferentes da maioria das cidades. A maior quantidade da água que
abastece a cidade é de captação subterrânea feita através de poços profundos
(aproximadamente 150 m de profundidade).
As águas subterrâneas são consideradas tradicionalmente como um dos
recursos de maior pureza dispensando tratamentos mais elaborados, já que passam
por um rigoroso processo de purificação executado pelo próprio subsolo. Assim, o
tratamento indicado neste caso é por simples desinfecção através de cloração, e a
dosagem é regulada seguindo normas da OMS – Organização Mundial de Saúde, que
determina um residual ativo de cloro entre 0,2 a 2,0 ppm.
A cidade de Sete Lagoas/MG está localizada numa região calcária e a água
subterrânea possui o flúor natural do subsolo (conforme análises realizadas
periodicamente) e os valores encontrados variam de 0,20 a 0,44 mg/L. (SAAE, 2013)
Outra situação específica de Sete Lagoas/MG é o fato de que, além da maioria
dos sistemas serem interligados, existe também, o caso da “injeção direta” na rede de
distribuição de água, cuja forma de desinfecção por cloração é feita através de
bombas dosadoras de cloro em 56 UTs – Unidades de Tratamento Simplificado,
também chamadas de Casas de Químicas, junto aos poços e espalhadas por toda a
cidade, inclusive, na zona rural. (SAAE, 2022)
Possuindo laboratório próprio, o SAAE realiza o controle da qualidade da água
distribuída. Esse monitoramento é feito por amostragem nos sistemas, poços
artesianos, e redes de distribuição, através de um rodízio cujo resultado é enviado
mensalmente à Secretaria Municipal de Saúde.

9
Apesar das dificuldades inerentes ao tipo de Abastecimento e Distribuição
(captação subterrânea, 105 poços, 20 sistemas, 56 injeções diretas na rede, 55
reservatórios), o SAAE vem cumprindo as determinações legais da OMS e da Portaria
2914/2011 – MS, considerando os parâmetros relativos ao tratamento por simples
desinfecção que é o indicado para o caso de Sete Lagoas/MG, onde, o último relatório
de parâmetros da água apresenta os seguintes dados:
Figura 2 - Relatório de parâmetros da água de Sete Lagoas/MG.

Fonte: http://www.saaesetelagoas.com.br/agua/controle-de-qualidade/category/40-2022

10
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Desenvolver procedimento experimental em escala de bancada, no laboratório
de química da Faculdade Ciências da Vida, com o intuito de verificar os parâmetros
referentes à concentração de cloro presente nas águas coletadas em torneiras de
residências da região de Sete Lagoas/MG, a fim de se obter quantitativamente os
resultados para avaliar se tais parâmetros atendem a legislação.

4. RECURSOS
• Balões volumétricos de 100 e 1000 ml;
• Erlenmeyer de tamanho adequado;
• Pipetas volumétricas e graduadas com capacidades adequadas conforme o
método escolhido;
• Garrafa de coleta tipo microbiológica;
• Bureta de 25 mL com divisão de 0,05 mL;
• Balanças analítica e semi-analítica;
• Béquer de tamanho adequado;
• Frasco âmbar;
• Proveta de 50 e 100 mL
Solução Tampão Fosfato
• EDTA;
• Fosfato ácido de sódio (Na2HPO4);
• Fosfato diácido de potássio (KH2PO4);
• Cloreto de mercúrio.
Solução indicadora DPD (N,N Dietil - Fenilenodiamina)
• Sulfato de DPD penta-hidratado;
• Solução de ácido sulfúrico 25% (H2SO4);
• EDTA.
Solução Titulante de Sulfato Ferroso Amoniacal (Fe(NH4)2.6H2O)
• Sulfato ferroso amoniacal;
• Solução de ácido sulfúrico 25% (H2SO4);

11
5. CRONOGRAMA
Figura 3 - Cronograma do projeto de pesquisa.

Fonte: Elaborada pelos autores.

6. REFERÊNCIAS
BAZZOLI, N., 1993. O USO DA DESINFECÇÃO NO COMBATE À CÓLERA . APOSTILA DA

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE – COORDENAÇÃO REGIONAL DE MINAS GERAIS. RECIFE:

FNS/OPAS. (MIMEO.)

CUBILLOS, A., 1981. CALIDAD Y CONTROL DE LA POLUCION DEL AGUA. MÉRIDA:

CIDIAT/CENTRO INTERAMERICANO DE DESAROLLO INTEGRAL DE AGUAS Y TIERRAS . (MIMEO.)

(SÉRIE AMBIENT
LAUBUSCH, E. J., 1971. CHLORINATION AND OTHER DISINFECTION PROCESSES. IN: WATER
QUALITY AND TREATMENT: A HANDBOOK OF PUBLIC WATER SUPPLIES (AMERICAN WATER

WORKS ASSOCCIATION), PP. 158-224, NEW YORK: MCGRAW-HILL BOOK COMPANY.

MEYER, SHEILA T.,1994. O USO DE CLORO NA DESINFECÇÃO DE ÁGUAS, A FORMAÇÃO DE

TRIHALOMETANOS E OS RISCOS POTENCIAIS À SAÚDE PÚBLICA

PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011- DISPÕE SOBRE OS

PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO

HUMANO E SEU PADRÃO DE POTABILIDADE.

ROSSIN, A. C., 1987. DESINFECÇÃO. IN: TÉCNICA DE ABASTECIMENTO E TRATAMENTO DE

ÁGUA (TRATAMENTO DE ÁGUA), VOL. 2, SÃO PAULO: CETESB/ASCETESB. E Y RECURSOS

NATURALES RENOVABLES, AR 14).

https://www.neowater.com.br/post/agua-potavel
http://www.saaesetelagoas.com.br/
http://www.saaesetelagoas.com.br/agua/controle-de-qualidade/category/40-2022

12

Você também pode gostar