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1 INTRODUÇÃO....................................................................................................10
2 SANEAMENTO AMBIENTAL.............................................................................11
2.1 Conceito, Importância, Objetivos e Campos de Ação..................................11
3 HISTÓRICO DO TRATAMENTO DE ESGOTO..................................................12
3.1 As Primeiras Leis..........................................................................................12
3.2 Esgotamento no Brasil..................................................................................13
4 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA HIDRONERO.......................15
5 TRATAMENTO DE ESGOTO.............................................................................16
5.1 Conceito Básico............................................................................................16
5.2 Característica dos Esgotos...........................................................................16
5.3 Coleta e Transporte do Esgoto Sanitário.....................................................17
5.4 Tratamento do Esgoto..................................................................................18
5.5 Níveis de Tratamento de Esgotos................................................................19
5.6 Sistemas de Tratamento de Esgoto.............................................................21
5.7 Disposição Final de Esgotos Sanitários.......................................................22
6 CONTROLE DO TRATAMENTO DE ESGOTO..................................................23
6.1 Análises Físico-Químicas e Bacteriológicas................................................24
7 LEGISLAÇÃO PARA ETE HIDRONERO...........................................................26
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................28
REFERÊNCIAS.......................................................................................................29
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1. INTRODUÇÃO
2. SANEAMENTO AMBIENTAL
5. TRATAMENTO DE ESGOTO
Esgoto: a palavra esgoto costumava ser usada para definir tanto a tubulação
condutora das águas servidas de uma comunidade, como, também, o próprio líquido
que flui por estas canalizações. Hoje, este termo é usado quase que apenas para
caracterizar os despejos provenientes das diversas modalidades do uso e da origem
das águas, tais como as de uso doméstico, comercial, industrial, as de utilidade
pública, de áreas agrícolas, de superfície, de infiltração, pluviais, etc. Os esgotos
costumam ser classificados em três grupos principais:
a) Esgotos sanitários: São constituídos, essencialmente, de despejos
domésticos, uma parcela de águas pluviais, águas de infiltração e,
eventualmente, uma parcela não significativa de despejos industriais, tendo
características bem definidas. Os esgotos domésticos ou domiciliares provêm,
principalmente, de residências, edifícios comerciais, instituições ou quaisquer
edificações que contenham instalações de banheiros, lavanderias, cozinhas
ou qualquer dispositivo de utilização da água para fins domésticos.
Compõem-se, essencialmente, da água de banho, urina, fezes, papel, restos
de comida, sabão, detergentes e águas de lavagem;
b) Esgotos pluviais: São constituídos de água provinda das chuvas, que é
coletada pelos sistemas urbanos de saneamento básico nas chamadas
galerias de águas pluviais ou esgotos pluviais e que pode ter tubulações
próprias (sendo chamadas, neste caso, de sistema separador absoluto, sendo
posteriormente lançadas nos cursos d’água, lagos, lagoas, baías ou no mar).
c) Esgotos industriais: Extremamente diversos, provêm de qualquer utilização
da água para fins industriais e adquirem características próprias em função do
processo industrial empregado. Assim sendo, cada indústria deverá ser
considerada isoladamente.
vista da grande amplitude de utilização da água para fins industriais, sendo que cada
processo gera um efluente de características diferentes. Já nos esgotos domésticos
(sanitário) podem-se caracterizar os esgotos de comunidades providas de costumes
semelhantes, em vista da similaridade dos despejos. As principais características
dos esgotos doméstico-sanitários podem ser subdivididas em:
a) Físicas: teor de matéria sólida, temperatura, odor, cor, turbidez, variação da
vazão;
b) Químicas: subdividem-se em orgânicas (proteínas, carboidratos, gorduras,
óleos e outros em menos quantidade) e inorgânicas (areia e substâncias
minerais dissolvidas);
c) Biológicas: microorganismos, tais como bactérias, fungos, protozoários,
vírus, algas e outros.
a) Controle Operacional
O controle operacional compreende todas as ações necessárias ao bom
andamento do processo de tratamento do esgoto. Abaixo estão elencadas as
principais atividades relativas à operação da estação de tratamento de esgoto:
Limpeza do gradeamento e dos desarenadores;
Medição de vazão;
Medição de temperatura do ar e do afluente e efluente;
Coletas de amostras do afluente e efluente para análise;
Descarte do lodo, e
Limpeza dos leitos de secagem.
b) Controle Analítico
A realização de análises físicas, químicas e bacteriológicas, durante as várias
etapas do tratamento dos esgotos, possibilita o acompanhamento da eficiência do
mesmo e determina a necessidade, ou não, de implementação de medidas
preventivas e/ou corretivas. Além disso, o controle analítico serve para caracterizar e
monitorar o efluente tratado. As análises usualmente realizadas são: pH,
alcalinidade total, acidez volátil, sólidos suspensos totais, sólidos suspensos
voláteis, DBO5, DQO, sulfetos, sulfatos, coliformes fecais, coliformes totais.
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Para que uma ETE entre em operação, deve ser emitida pelo órgão ambiental
local a licença de operação. Nesta licença, constam todos os parâmetros legais a
serem seguidos, para o descarte do efluente tratado, seja para reuso ou para
descarte em corpo receptor, além de algumas normas e resoluções que visam
fornecer melhor qualidade de serviço.
Tem-se como referência a Resolução 430 do CONAMA e algumas normas
brasileiras de qualidade.
NBR 12209 - fixa as condições exigíveis para a elaboração de projeto
hidráulico-sanitário de estações de tratamento de esgoto sanitário (ETE),
observada a regulamentação específica das entidades responsáveis pelo
planejamento e desenvolvimento do sistema de esgoto sanitário.
NBR 9648 - apresenta as condições exigíveis no estudo de concepção de
sistemas de esgoto sanitário do tipo separador, com amplitude suficiente para
permitir o desenvolvimento do projeto de todas ou qualquer das partes que o
constituem, observada a regulamentação específica das entidades
responsáveis pelo planejamento e desenvolvimento do sistema de esgoto
sanitário.
NBR 9649 - Determina as condições exigíveis na elaboração de projeto
hidráulico-sanitário de redes coletoras de esgoto sanitário, funcionando em
lâmina livre, observada a regulamentação específica das entidades
responsáveis pelo planejamento e desenvolvimento do sistema de esgoto
sanitário.
NBR 12207 – Esta Norma fixa as condições exigíveis para a elaboração de
projeto hidráulico sanitário de interceptores de esgoto sanitário, observada a
regulamentação específica das entidades responsáveis pelo planejamento e
desenvolvimento do sistema de esgoto sanitário.
NBR 12208 – Apresenta as condições exigíveis para a elaboração de projeto
hidráulico sanitário de estações elevatórias de esgoto sanitário
NBR ISO/IEC 17025 – Especifica os requisitos gerais para a competência em
realizar ensaios e/ou calibrações, incluindo amostragem (métodos
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS