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ESCOLA POLITÉCNICA BRASILEIRA

CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE


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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CHRYSTIANO SILVA CALADO

REAPROVEITAMENTO DO ÓLEO DE COZINHA

MANAUS/AM
2023
ESCOLA POLITÉCNICA BRASILEIRA
CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CHRYSTIANO SILVA CALADO

REAPROVEITAMENTO DO ÓLEO DE COZINHA

Artigo Científico Apresentado à


Escola Politécnica Brasileira, como
requisito parcial para a obtenção do
título de Técnico em Meio Ambiente
Professor Orientador: Thais Dantas

MANAUS/AM
2023
RESUMO
A pesquisa mostra uma das formas de poluição que em desagrado a natureza
continua a poluir nossas águas, além de mostrar conceitos importantes para melhor
entender está problemática da poluição, a vida depende de vários fatores, mas a
água é um dos mais importantes. E desta própria água pode levar a morte, porque
contaminadas causam o falecimento de indivíduos inocentes de todas as idades. A
grande falta de conscientização da população e de ações dos órgãos públicos
eficazes este bem tão importante continua a ser poluído de várias formas, não
apenas pela que este projeto tem em foco, observa-se que nosso País é um grande
detentor de água doce do planeta, apesar de que a duração seja finita. Sendo que
por meio de ações inocentes como derramar o óleo de cozinha no ralo e pia, traz
grandes prejuízos e contaminam mananciais de água potável. Destinar, coletar e
reutilizar de forma planejada e consciente o resíduo do óleo de cozinha traz
benefícios alternativos de valor econômico como fabricação de sabão e
principalmente a manutenção e preservação das águas limpas para as futuras
gerações.

Palavras-chave: Poluição; oleo de cozinha; destinar; coletar; reutilizar; resíduo;


preservação.

ABSTRACT
The research shows one of the forms of pollution that in displeasure to nature
continues to pollute our waters, in addition to showing important concepts to better
understand this problem of pollution, life depends on several factors, but water is one
of the most important. And this very water can lead to death, because contaminated
cause the death of innocent individuals of all ages. The great lack of awareness of
the population and actions of effective public agencies this very important good
continues to be polluted in various ways, not only by what this project has in focus, it
is observed that our country is a great holder of fresh water on the planet, although
the duration is finite. Being that through innocent actions such as pouring cooking oil
down the drain and sink, it brings great damage and contaminates drinking water
sources. Destining, collecting and reusing cooking oil waste in a planned and
conscious way brings alternative benefits of economic value such as soap making
and especially the maintenance and preservation of clean waters for future
generations.

Keywords: Pollution; cooking oil; destination; collect; reuse; waste; preservation.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................... 5
JUSTIFICATIVA .................................................................................... 6
REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................... 8
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................16
INTRODUÇÃO

O óleo vegetal é uma gordura obtida através das plantas,


predominantemente das sementes. Os óleos vegetais são usados como óleo de
cozinha, como lubrificantes, na fabricação de produtos, na pintura e como
combustível. Os óleos vegetais são insolúveis em água, porém são solúveis em
solventes orgânicos. Em relação ao fato de ser uma fonte de energia e por ser
renovável, o óleo vegetal apresenta enormes vantagens nos aspectos ambientais,
sociais e econômicos, podendo ser considerado como um importante fator de
viabilização do desenvolvimento sustentável. O Brasil possui uma enorme
diversidade de espécies vegetais oleaginosas, das quais, se podem extrair uma
grande quantidade de óleos.

Ao jogar um litro de óleo usado na pia ou no vaso sanitário, pode


contaminar até um milhão de litros de água, este volume equivale ao que um ser
humano utiliza em quatorze anos de sua vida. Além disso, ao descartar o óleo de
cozinha na pia de casa, a tubulação é entupida, porque a substância ao esfriar se
une os outros contaminantes e engrossa, e quando a quantidade de eliminação for
muito alta em determinada rua, o óleo pode entupir a rede pública de esgoto. Então,
jogar esse resíduo na pia da cozinha, é um crime ambienta.
Logo, pode se imaginar o número de pessoas que ainda jogam seu óleo
usado na pia, podemos considerar que, o volume gerado causará sim um grande
dano ambiental aos animais a flora e a tudo que estiver em sua volta. Outro aspecto
desta contaminação veste, é que, ao passar pelos tubos do esgoto (quando
existem) a descontaminação custa caro, pois tirar o óleo da água bem como das
paredes de tubulações, é um processo complexo, muito mais difícil que outras
substâncias. Podemos ainda enfatizar que ao jogar o óleo usado na pia, este irá
agravar o efeito estufa, graças ao gás metano (O metano é um dos principais gases
que causam o efeito estufa, e contribui para o aquecimento da terra), que ele solta
quando entra em decomposição. Por isso, não jogue o óleo de cozinha na pia ou no
ralo. Isto provoca problemas ambientais graves chegando aos rios, causando a
morte de peixes e comprometendo toda a vida aquática. O ideal é armazenar o óleo
em garrafas plásticas. Assim, o destino do óleo usado será o reprocessamento ou a
disposição em aterros sanitários, que já oferecem o tratamento para não contaminar
o solo. Porém, não é isto que acontece na realidade, e a maior parte é descartada
nas redes de esgoto.
Não está de acordo com as regras ambientais jogar o óleo no quintal, pois
pode contaminar o solo e lençol freático. È importante procurar diminuir o consumo
de óleo, pois em excesso, faz mal a saúde Então se observa que o principal
problema envolvendo o óleo vegetal é o seu descarte, pois este óleo usado nas
cozinhas de casas, restaurantes, lanchonetes, é destino na maioria das vezes, no
lugar mais próximo, “a pia”.
JUSTIFICATIVA

A exploração e extração dos recursos naturais de maneira desordenada


somando ao crescimento populacional vêm apresentando ao longo deste processo
prejuízos ao meio ambiente que em muitos casos irreversíveis. Nos processos
industriais são gerados resíduos de várias classes e cada um com sua respectiva
característica poluente de agressão aos sistemas naturais do planeta, e
historicamente este processo iniciou-se no final do século XVIII e após a Revolução
Industrial.
E com o desenvolvimento dos processos industriais, que subseqüentemente
trouxe avanços que abrangem as áreas residências, tendo em vista a preocupação
com meio ambiente e principalmente com a água, fonte de via para os seres vivos,
visa conscientizar e propor a sociedade e aos interessados quanto á importância da
água e a procura por melhorias no tratamento, identificando trabalhos de
envolvendo o reaproveitamento, os impactos e alternativos de descarte do óleo de
cozinha, que é muito usado e descartado nos esgotos residenciais, porque muitas
vezes não sabemos o que fazer com o nosso lixo e simplesmente o descartamos
como, por exemplo, o óleo usado, que é jogado no ralo da pia que vai poluir rios ou
lençóis freáticos, desequilibrando o meio ambiente.
Quais os problemas da contaminação da água com o óleo de cozinha? Que
destino pode ser dado a esse óleo? Que empresas atuam em nosso Estado na
coleta, destinação e tratamento? Que ações são adotadas pelos orgão
competentes?
O destino dado ao óleo de cozinha pode ser economicamente viável como
fabricação de sabão, porque além de ser reciclado é biodegradável, e a produção
do biodiesel nova tecnologia associada a técnicas químicas para transformar o
resíduo em combustível.
REFERENCIAL TEÓRICO

1.Resíduos sólidos: conceituação

Os conceitos de cadeia alimentar e dos ciclos de elementos, como o


carbono, são estudados no ensino fundamental e médio e servem como base para
uma reflexão inicial do problema. Em linhas gerais, na cadeia alimentar o ciclo de
vida está fechado, ou seja, a transmissão de matéria e de energia passa de um
nível para outro de forma harmônico e teoricamente sem perdas. Aparentemente, o
homem seria o único agente gerador de resíduos causados pelos padrões de
consumo da sociedade atual. Ora, essa formulação é bastante simplista, mas serve
como ponto de partida para uma pequena reflexão.
Na verdade, o conceito de cadeia alimentar não é tão fechado nem tão
perfeitamente sustentável assim: o que efetivamente acontece é que mesmo em
espécie mais simples ocorrem perdas e geração de resíduos, e esses não seriam
contabilizados e, portanto, o sistema não é tão perfeito quanto se imaginaria no
início. Verifica-se efetivamente que esses eventuais desequilíbrios são sempre
muito pequenos, uma vez que as populações na maioria dos casos são pequenas.
Muitas vezes, fenômenos naturais localizados são suficientes para desfazer a
harmonia local, causando mudanças nos ciclos e nas cadeias alimentares. Porém,
em muitos casos o sistema tem mecanismos para, a médio e longo prazo,
estabilizar o eventual desequilíbrio local.
Desse modo, o ser humano não é o único agente de desequilíbrio
localizado. Contudo, o homem tem uma capacidade que o torna único dentro desse
quadro, uma vez que é capaz de transformar em larga escala os materiais e tornar
estáveis substâncias e produtos. Portanto, o homem coloca nos meios produtos em
formas que o meio naturalmente não conhece e não tem capacidade de absorção
nem mesmo a longo prazo. Ainda assim, o homem não seria capaz de gerar uma
instabilidade tão grande a ponto de comprometer sua existência, mas a capacidade
do homem de efetivamente transformar a matéria-prima natural por meio de
processos de larga escala não deve ser desprezada.
O agravamento só fica claro quando se une a essa capacidade o fenômeno
do crescimento populacional ao longo dos séculos, deixando claro o fenômeno da
explosão demográfica, que, por conseguinte, aumenta as demandas com relação ao
suprimento de matéria-prima, alimentos e energia. Adiciona-se, ainda, o fato de o
crescimento da população ter ficado concentrado principalmente nas cidades.
Portanto, os problemas associados ao crescimento da população ficam restritos a
pequenas regiões. Os progressos da humanidade aumentaram a qualidade e a
duração da vida. A contrapartida é um padrão de consumo que demanda matérias-
primas, o que de certa forma pode comprometer a qualidade de vida das gerações
futuras. Esse compromisso com as gerações futuras é o princípio do que se
denomina crescimento sustentável. Assim, espera-se que esta geração e as futuras
usem a capacidade que o homem possui de transformar as matérias, porém de
forma sustentável.
Os conceitos de resíduos é lixo são bastante próximos e muita vez entende-
se que ambos sejam sinônimos. Em um dicionário da língua portuguesa encontram-
se:
- Resíduo: 1) Remanescente. 2) Aquilo que resta de qualquer substância; resto. 3)
O resíduo que sofreu alteração de qualquer agente exterior, por processos
químicos, físicos etc.
- Lixo: 1) Aquilo que se varre da casa, do jardim, da rua e se joga fora; entulho. 2)
Tudo o que não presta e se joga fora. 3) Sujidade, sujeira, imundície. 4) Coisa ou
coisas inúteis, velhas, sem valor.
A semelhança está clara e, portanto, é quase impossível distingui-los
segundo esses conceitos. Toda via, do ponto de vista ambiental, existem três
classes diferentes de poluição: a poluição atmosférica, a contaminação das águas e
os resíduos sólidos. Assim, resíduos e sólidos possui um significado técnico
específico definido por norma técnica:

Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da


comunidade, de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial,
agrícola, de serviços e de varrição. Consideram-se também resíduos
sólidos os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem
como determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgoto ou corpos d’água, ou exijam para
isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face da melhor
tecnologia disponível. (Segundo a NBR 10004/1987, definição de resíduos
sólidos)

Destaca-se que a norma classifica resíduos no estado líquido como


resíduos sólidos, o que é bem compreensível quando se pensa na divisão da
poluição em três categorias.
2. Resíduos sólidos: classificação

A simples leitura da NBR 10004 mostra que os resíduos sólidos


normalmente são classificados. Existem várias formas de classificação, entretanto, a
forma mais convencional leva em consideração a origem. Segundo esse método, os
resíduos são classificados como: industriais, urbanos, de serviço de saúde, de
portos, de aeroportos, de terminais rodoviários e ferroviários, agrícolas, radioativos e
entulho.

3. Resíduos urbanos

Ao contrário do que se poderia imaginar intuitivamente, os resíduos urbanos


são produzidos em menor escala do que os resíduos industriais. Incluem-se nessa
categoria os resíduos domiciliar, o resíduo comercial, os resíduos de serviços
oriundos da limpeza pública urbana. Os resíduos urbanos são de responsabilidade
da prefeitura. Entretanto, no caso dos estabelecimentos comerciais, a prefeitura é
responsável pela coleta e disposição de pequenas quantidades, em geralmente
abaixo de 50 kg/dia. Acima dessa quantidade, a responsabilidade fica transferida
para o estabelecimento.

4. Resíduos sólidos: conceituação

Os conceitos de cadeia alimentar e dos ciclos de elementos, como o


carbono, são estudados no ensino fundamental e médio e servem como base para
uma reflexão inicial do problema. Em linhas gerais, na cadeia alimentar o ciclo de
vida está fechado, ou seja, a transmissão de matéria e de energia passa de um
nível para outro de forma harmônico e teoricamente sem perdas. Aparentemente, o
homem seria o único agente gerador de resíduos causados pelos padrões de
consumo da sociedade atual. Ora, essa formulação é bastante simplista, mas serve
como ponto de partida para uma pequena reflexão.
Na verdade, o conceito de cadeia alimentar não é tão fechado nem tão
perfeitamente sustentável assim: o que efetivamente acontece é que mesmo em
espécie mais simples ocorrem perdas e geração de resíduos, e esses não seriam
contabilizados e, portanto, o sistema não é tão perfeito quanto se imaginaria no
início. Verifica-se efetivamente que esses eventuais desequilíbrios são sempre
muito pequenos, uma vez que as populações na maioria dos casos são pequenas.
Muitas vezes, fenômenos naturais localizados são suficientes para desfazer a
harmonia local, causando mudanças nos ciclos e nas cadeias alimentares. Porém,
em muitos casos o sistema tem mecanismos para, a médio e longo prazo,
estabilizar o eventual desequilíbrio local.
“Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influencia e interações de
ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e
rege a vida em todas as suas formas. (Resolução CONAMA 306:2002).

5. Tipos de contaminação da água

A poluição da água prejudica o seu uso, podendo atingir os seres vivos e o


homem de forma direta, pois ela é utilizada por estes para sobrevivência e
manutenção da vida e outras atividades, principalmente para a alimentação, além
disso, abastece nossas cidades, sendo também utiliza nas indústrias e na irrigação
agrícola. Por este motivo, a água deve ter aspectos limpo pureza de gosto e estar
isenta de microorganismos patogênicos, o que é conseguido por meio de tratamento
e preservação, desde a ligação nos rios até á chegada nas residências urbanas ou
rurais. A água é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil
coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogênicos por litro, portanto
para a água se manter nessas condições, deve evitar-se sua contaminação por
resíduos, sejam eles urbanos, agrícolas, esgotos, resíduos industriais ou
sedimentos provenientes da erosão.
Os resíduos gerados pelas indústrias, centros urbanos e atividades
agrícolas podem ser soldos ou líquidos, tendo uma carga poluidora muito grande, as
impurezas geradas pelas cidades, como resíduos, entulhos e produtos tóxicos são
carregados para os rios com a ajuda das chuvas. Os resíduos líquidos podem
carregar poluentes orgânicos que, em pequena quantidade, são mais fáceis de ser
controlados do que os inorgânicos. As indústrias produzem grande quantidade de
resíduos em seus processos, sendo uma parte retida pelas instalações de
tratamento, quando existentes em seus processos, que retêm tanto resíduos sólidos
quanto líquidos, e a outra parte tratada e devolvida ao meio ambiente. No processo
de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado de
chorume, um líquido que requer segundo tratamento e controle, as cidades podem
ser ainda poluídas pelas enxurradas, pelos resíduos e pelo esgoto afetando a
circunvizinhança por onde correr o rio ou lençol freático.

Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água,


solo, recursos naturais, flora fauna, seres humanos e suas inter-
relações.Uma organização é responsável pelo meio ambiente que a cerca,
devendo, portanto, respeitá-lo, agir como não poluente e cumprir as
legislações e normas pertinentes (ISO 14001:2004).

A poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo térmica,


física, biológica, e a poluição química. A Poluição de águas nos países ricos é
resultado da forma como a sociedade consumista está organizada para produzir e
desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar. Nos países pobres, a
poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação de seus habitantes,
que, assim, não tem base para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a
prejudicá-los, pois esta omissão na reivindicação de seus direitos leva á impunidade
ás indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes que não realizam obras
adequadas no intuito de preservar a água.

6. Óleo de cozinha e o meio ambiente

O óleo de cozinha é altamente prejudicial ao meio ambiente e quando


jogado na pia (rede de esgoto) causa entupimentos, havendo a necessidade do uso
de produtos químicos tóxicos para a solução do problema. Muitos bares,
restaurantes, hotéis e residências ainda têm jogado o óleo utilizado na cozinha na
rede de esgoto, desconhecendo os prejuízos que isso causa.

Jogar o óleo na pia, em terrenos baldios ou no lixo acarreta três fins


desastrosos a esse óleo:

 Permanecer retido no encanamento, causando entupimento


das tubulações se não for separado por uma estação de tratamento e
saneamento básico;
 Se não houver um sistema de tratamento de esgoto, acaba
se espalhando na superfície dos rios e das represas, causando danos à
fauna aquática;
 Ficar no solo, impermeabilizando-o e contribuindo com
enchentes, ou entra em decomposição, soltando gás metano durante esse
processo, causando mau cheiro, além de agravar o efeito estufa.

Não jogar óleo em fontes de água, na rede de esgoto ou no solo é uma


questão de cidadania e por isso deve ser incentivada.

Na próxima seção, veremos as possíveis soluções para que o óleo de


cozinha tenha um destino proveitoso.

7. Soluções para reciclagem do óleo de cozinha

Para evitar que o óleo de cozinha usado seja lançado na rede de esgoto,
várias cidades em todo o Brasil têm criado métodos de reciclagem. Diversas são as
possibilidades de reciclagem do óleo de fritura, entre outras finalidades destacam-se
a produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e
biodiesel.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A reciclagem de resíduos agrícolas e agro-industriais vem ganhando espaço


cada vez maior, não simplesmente porque os resíduos representam matérias-
primas de baixo custo, mas, principalmente, porque os efeitos da degradação
ambiental decorrente de atividades industriais e urbanas estão atingindo níveis cada
vez mais alarmantes. Os óleos vegetais são larga e universalmente consumidos
para a preparação de alimentos nos domicílios, estabelecimentos industriais e
comerciais de produção de alimentos.
Apesar de se encontrar na Norma referência sobre a responsabilidade das
organizações com o meio, muitas fábricas que possuem principalmente atividades
ou processos danosos ao meio ambiente e que passam a sofrer restrições no seu
país de origem devido as leis locais, acabam se transferindo ou mudando essa
produção para outro país onde não haja impedimento ou lei específica. A maior
parte destes países está em desenvolvimento, e seus governantes, interessados na
entrada de capital na sua economia, acabam submetendo a população aos riscos
ambientais que são gerados. Isso está começando a mudar, com a conscientização
de que tudo está interligado no planeta, e mesmo com a pressão de grupos
ambientalistas e organizações internacionais que trabalham pela igualdade e
respeito à vida.
No Art. 225 da Constituição Federal há a seguinte frase: “Todos têm direito
ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à qualidade de vida impondo-se ao Poder público e à coletividade o dever
de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
A sociedade como um todo é responsável pela preservação do meio
ambiente, então, é preciso agir da melhor maneira possível para não modificá-lo de
forma negativa, pois isso terá conseqüências para a qualidade de vida da atual e
das futuras gerações, entendendo que: “O meio ambiente concebido, inicialmente,
como as condições físicas e químicas, juntamente com os ecossistemas do mundo
natural, e que constitui o habitat do homem, também é, por outro lado, uma
realidade com dimensão do tempo e espaço. Essa realidade pode ser tanto histórica
(do ponto de vista do processo de transformação dos aspectos estruturais e naturais
desse meio pelo próprio homem, por causa de suas atividades) como social (na
medida em que o homem vive e se organiza em sociedade, produzindo bens e
serviços destinados a atender “as necessidades e sobrevivência de sua espécie” .O
espaço ocupado pelo homem está a todo o momento sofrendo modificações
relacionadas ou impostas pelo próprio homem, que podem ser danosas ao meio
quando não administradas corretamente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PHILIPPI, Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet. Curso de


Gestão Ambiental. São Paulo, editora Manole, 1ª edição, 2004.

POLUIÇÃO DOS SUBSOLOS E ÁGUAS PELOS RESÍDUOS DE ÓLEO DE


COZINHA. Disponível em www.advancesincleanerproduction.net/
acesso:01/08/2023.

Gerenciamento de resíduos: Coleta de óleo comestível. Disponível em


www.sindilub.org.br/guia.pdf Acesso: 01/08/2023.

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