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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS –

UFAM FACULDADE DE TECNOLOGIA – FT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

FTQ030 - LABORATÓRIO DE CINÉTICA DE REATORES

Prof. CRISTIANE DALIASSI RAMOS DE SOUZA

EXPERIMENTO VIRTUAL: ISOTERMA DE ADSORÇÃO DO ÁCIDO ACÉTICO


SOBRE CARVÃO ATIVO

Chrystiano Silva Calado - 21854947

Data da prática: 13/09/2021

Data de entrega: 17/09/2021

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RESUMO

A adsorção é uma operação de transferência de massa, a qual estuda a


habilidade de certos sólidos em concentrar na sua superfície determinadas
substâncias existentes em fluidos líquidos ou gasosos, possibilitando a
separação dos componentes desses fluidos. Tem grande aplicação no controle
da poluição em fase líquida ou em fase gasosa, sendo assim é muito importante
no contexto de purificação de efluentes industriais. Em virtude disso avaliou-se
os as características desta operação unitária através da prática de adsorção de
ácido acético sobre carvão ativado. No experimento soluções de diferentes
concentrações molares de ácido acético foram colocadas em contato com 2 g
de carvão ativado sob agitação durante 20 min para que a adsorção ocorresse.
Os valores experimentais foram ajustados às isotermas de Langmuir e
Freundlich, e mostram-se satisfatórios para o modelo de Freundlich, com
coeficiente de determinação igual a 0,98. Por fim caracterizou-se está adsorção
como física pois no processo não ocorreu formação ou quebra de ligações e a
natureza química do adsorvato não foi alterada.
Palavras-chave: Adsorção, carvão ativado, ácido acético.

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Sumário

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4

2. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA .................................................................................. 8

2.1 Objetivo .........................................................................................................................................8

2.2 Objetivo Especifíco........................................................................................................................8

2.3 Justificativa....................................................................................................................................8

3. MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................................... 9

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................. 11

5. CONCLUSÃO ........................................................................................................ ..16

6. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 17

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1. INTRODUÇÃO

Adsorção é a acumulação de uma substância em uma interface, tal


fenômeno ocorre em todos os tipos de interface, tais como gás-sólido, solução-
sólido e solução-gás. Para caracterizarmos de forma satisfatória um fenômeno
de adsorção é importante definir a nomenclatura de cada componente do
sistema, sendo assim, pode-se dividir todo o sistema em duas classes, sendo
uma classificada como adsorbato e outra como adsorvente.

O adsorbato é caracterizado como o material concentrado o qual será


adsorvido durante todo o processo de adsorção, já o adsorvente pode ser
definido como a fase que adsorverá toda substancia que entrar em contato com
sua interface, devido a Área Superfial disponível para ocorrer a adsorção. Os
sólidos apresentam a propriedade de reter moléculas em sua superfície e esta
propriedade pode ser bastante acentuada no caso de materiais porosos ou
finamente divididos.

As forças envolvidas podem variar desde as de natureza puramente física


(adsorção física) até as de natureza química (adsorção química). A adsorção
Física é causada principalmente por forças de Van Der Waals, essas interações
podem ser do tipo dipolo-dipolo ou então forças de polarização envolvendo
dipolo induzido. Em tais interações não existe uma modificação da composição
química e também não existe a formação de ligações químicas entre o
adsorbato e o adsorvente, tal interação é definida como adsorção Química,
onde se observa formação de ligações e modificações quanto à composição da
substância antes e depois de ser adsorvida.

A Porosidade está intimamente interligada com o conceito de área


superficial, pois a presença de uma grande quantidade de poros de pequeno
tamanho entre a superfície de adsorção permite um aumento de tal área.

O carvão ativado é um material poroso e de origem natural, importante


devido às suas propriedades adsortivas. Sua característica física mais
significativa é a enorme área superficial interna, desenvolvida durante o
processo de produção. Este produto carbonáceo possui uma estrutura porosa
que proporciona uma área superficial interna de, comumente, 600 a 1.200 m²/g.
A área é produzida por oxidação e o material carbonáceo desenvolve uma rede

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porosa que irá reter a substância a ser adsorvida. Quando o Carvão Ativado é
colocado em contato com o soluto, há um decréscimo de sua concentração na
fase líquida e um aumento correspondente sobre a superfície do Carvão
Ativado, até se obter uma condição de equilíbrio. A partir deste fenômeno, é
possível determinarmos a concentração do adsorbato e também o tamanho da
Área específica do Carvão Ativado.

O carvão ativado é utilizado em processos que se deseja remover


determinadas substâncias de um fluido, através do fenômeno da adsorção. Eles
atendem ampla e variada gama de aplicações. Na indústria de alimentos é
usado, por exemplo, na purificação de óleos, clarificação de glicose, açúcar e
gelatinas. É amplamente aplicado na redução de cor, via a adsorção de
elementos corantes presentes no produto tratado, ou de compostos orgânicos
dissolvidos e indesejáveis.

Quando se deseja purificar vodka, usa-se o Carvão Ativado para remover os


ingredientes que comprometeriam a pureza da bebida. Do mesmo modo na
clarificação de vinhos e sucos, transformando-os em produtos mais límpidos,
padronizando a tonalidade da cor desejada. A indústria farmacêutica não
dispensa o seu uso no processo de fabricação de medicamentos, como
antibióticos e anestésicos. Seus insumos são purificados por processos de
descoramento, descontaminação e separação, através da capacidade adsortiva
do Carvão Ativado.

Os segmentos mais variados da indústria química se beneficiam das


propriedades do Carvão Ativado. Em reações químicas diversas, adsorvem
subprodutos que comprometeriam a qualidade do processo, por exemplo:
purificam plastificantes, ácidos, álcoois e glicerinas. O Carvão Ativado adsorve
contaminantes nocivos do ar, removendo produtos indesejáveis através de
aparatos operacionais, como máscaras de proteção ou filtros industriais.

Ar comprimido para finalidades diversas também são purificados desta


maneira. Uma ampla utilização do Carvão Ativado é a purificação de água, seja
para fins potáveis ou para fins industriais. O Carvão Ativado elimina cor, odor,
mau gosto, remove substâncias orgânicas dissolvidas através do mecanismo
de adsorção. As isotermas de adsorção são expressões matemáticas que

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relacionam a concentração do surfactante na interface e a concentração do


surfactante em equilíbrio com a solução.

Podemos, através das expressões, interpretar a adsorção em níveis


moleculares, bem como prever a adsorção de surfactantes em diferentes
sistemas. Os diferentes modelos de isotermas atualmente utilizadas levam em
consideração as interações entre o adsorbato e o adsorvente, bem como a
presença da adsorção em múltiplas camadas, condensação capilar e outros
fenômenos.

Na maioria dos casos o modelo de isoterma utilizado para a análise da


adsorção de surfactantes é a isoterma de Langmuir, que pode ser obtida através
da equação:

Considerando no sistema a velocidade de adsorção e de desorção idênticas,


bem como que uma fração ϴ da superfície está encoberta com surfactante e
que a constante de equilíbrio da reação se dá pela razão entre a constante de
velocidade do processo de adsorção e do processo de desorção, temos as
expressões de Langmuir:

Portanto, para o sistema descrito pela equação de Langmuir, a constante de


equilíbrio descreve a fração do surfactante na solução e a adsorvida na
superfície. As equações de Langmuir só são válidas para algumas
determinadas condições, tais quais:

- Considerar o adsorvente homogêneo;

- O soluto e o solvente devem possuir a mesma área superficial molar;

- A superfície e o interior da mesma não devem apresentar interações soluto-


soluto ou soluto-solvente nas duas fases;

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- O filme de adsorção deve possuir apenas uma camada.

Figura 2 – Representação de uma isoterma de adsorção de Langmuir.

O fato de as condições experimentais, bem como as considerações


realizadas, aproximarem os sistemas reais ao necessário para a descrição de
Langmuir, a presença de surfactantes e diferentes efeitos como a micelização
do surfactante, o potencial da superfície, a heterogeneidade do sólido e a
presença de interações laterais altera consideravelmente a configuração da
isoterma, de modo que a isoterma de Langmuir não se aplica a esses casos.

Ao analisarem-se as isotermas de Langmuir, percebe-se um efeito chamado


histerese, o nome histerese deriva do grego e significa “retardo”, quando o
adsorbato adsorve-se sobre o adsorvente até sua saturação e em seguida é
diminuído, percebe-se experimentalmente que a concentração do adsorbato
sobre o adsorvente não diminui tão rapidamente quanto o processo de adsorção
inicial do, logo, como consequência de tal atraso é possível verificar o seguinte
comportamento na isoterma:

Figura 3 – Representação Gráfica de Isoterma contendo Histerese

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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

O objetivo do experiento é estudar a adsorção do ácido acético sobre carvão


ativado. Calcular as constantes de adsorção em função da concentração do
ácido acético utilizando os modelos determinados.

2.2 Objetivos Específicos

• Calcular a constante de adsorção em função da concentração do ácido


acético pelo modelo de Freundllich;
• Calcular a constante de adsorção em função da concentração do ácido
acético pelo modelo de Langmuir;

2.3 Justificativa

De acordo com a prática apresentada em vídeo para estudar a reação de adsorção,


trabalharemos com diversas soluções de concentrações variadas fazendo uso do ácido
acético misturando com carvão ativado. A diferentes amostras adicionaremos o indicador de
azul bromotimol e será adicionado um pouco de água para melhor visualização do ponto de
viragem. Dessa forma dados serão coletados no processo de adsorção do ácido acético em
carvão ativado mostraram um bom ajuste com o modelo da Isoterma de Langmuir. Assim
sendo será possível obter a fração de espaços ocupados no adsorvente, bem como
caracterizar o tipo de adsorção, no caso em monocamada, o que revela muito sobre o
processo. Outros modelos empíricos podem ser utilizados, como a Isoterma de Freundlich,
embora mesmo com um ajuste adequado não haja embasamento teórico direto que dê
significado direto aos valores obtidos.

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3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais e Reagentes

• 6 balões volumétricos (100 mL)


• 6 erlenmeyers (250 mL)
• 2 buretas
• 2 pipetas (25 mL e 50 mL)
• 1 pera
• 1 béquer (250 mL)
• 6 funis - Papel filtro
• Ácido acético (CH₃COOH – ácido etanoico)
• Hidróxido de Sódio (NaOH)
• Ácido clorídrico 1N (HCl)
• Carvão ativado
• Azul de Bomotimol
• Rolha de curtiça
• Balança analítica
• Água destilada

3.2 Procedimento Experimental

Inicialmente pesou-se seis amostras de 2g de carvão ativado, transferindo-


os de forma imediata para 6 erlenmeyers previamente numerados. Os frascos
foram vedados utilizando rolha de curtiça evitando com isso a adsorção de
impurezas pelo carvão. Em seguida preparou-se uma solução de hidróxido de
sódio (NaOH) 0,1M, reservando-a para a padronização do ácido acético
(CH₃COOH) utilizado no experimento. Preparou-se soluções de ácido acético
0,5M, 0,2M, 0,1M, 0,05M, 0,02M e 0,01M em balões volumétricos de 100 ml,
em seguida foram versadas essas respectivas soluções de ácido para os 6
erlenmeyers por um tempo de 40 minutos antes da filtragem, durante esse
tempo estes passaram por agitação inicial e em seguida a cada 5 minutos até
atingir os 40 minutos finais, após os 40 minutos o sistema de adsorção foi
filtrado utilizando funis e papeis filtro, seguida foi recolhido as alíquotas de 3ml
da solução 1, 5ml da solução 2, 10ml da solução 3, 20ml da solução 4, 50ml da

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solução 5 e 50ml da solução 6 respectivamente e colocas nos erlenmeyers.


Logo após completou-se a medida dos balões com água destilada para melhor
visualização do indicador.
Titulou-se a solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1M com uma solução
de ácido, adicionando 1 gota do indicador de azul de bromotinol a solução ácida.
Em seguida com a solução de NaOH padronizou-se a solução de ácido acético
0,1M para o cálculo final das concentrações das soluções. Seguindo a filtração,
utilizando em uma bureta a solução de NaOH, titulou-se utilizando o indicador
azul de bromotinol em todas as amostras de ácido acético, para a determinação
das concentrações após o processo de adsorção.

Tabela 1 – Quantidades adicionadas de cada solução nas diferentes


concentrações conforme procedimento experimental.

Tabela 2 – Continuidade >> Quantidades adicionadas de cada solução nas


diferentes concentrações conforme procedimento experimental.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Isoterma de Adsorção

Na Tabela 1 e 2 consta os dados experimentais e calculados para fazer


as análises de adsorção, como a massa de ácido acético adsorvida no carvão
ativado. Os cálculos dos valores calculados como a massa inicial e final.

O equilíbrio de adsorção é geralmente um requisito essencial para


obtenção de informações relevantes sobre projeto e análise de um processo de
separação por adsorção. Após as determinações de x/m (miligramas de ácido
acético/gramas de carvão ativado) e de Ce (concentração de equilíbrio em
mg/L). Através da análise gráfica é possível obter informações importantes do
mecanismo do processo de adsorção em estudo. Os pontos iniciais mostram
uma adsorção favorável, pois tem-se uma medida de massa de ácido acético
(adsorvato) retida por unidade de massa de carvão (adsorvente) alta a baixas
concentrações.

Entretanto, no geral observa-se um comportamento linear da isoterma, o


que corresponde a massa de ácido acético por massa de carvão proporcional à
concentração de equilíbrio do ácido acético na fase líquida. Para ajustar os
dados experimentais à isoterma de Freundlich, calculou-se o logaritmo das
quantidades de soluto adsorvido por grama de adsorvente e das concentrações
de ácido acético no equilíbrio das amostras. O gráfico da Figura 1, foi construído
a partir da equação linearizada do modelo de Freundlich.

A análise do modelo ajustado aos dados experimentais se mostrou


satisfatória com coeficiente de correlação entre os dados, R2 , igual a 0,9923.
Partindo da equação encontrada pelo ajuste do modelo, é possível a
determinação dos parâmetros que a integram, ou seja, a constante de
capacidade de adsorção, KF, e a constante relacionada à heterogeneidade da
superfície, 1/n.

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Figura 1 – Ajuste do modelo de Freundlich aos dados experimentais.

Sabendo-se que a isoterma de Freundlich é função destes dois


parâmetros, e de posse destes valores, determinou-se a equação que descreve
o processo de adsorção nas condições estabelecidas. Possível a predição dos
valores de qe ou Ce na adsorção de ácido acético em carvão ativado,
mantendo-se as condições de operação.

O ajuste ao modelo de Langmuir não foi satisfatório para descrever a


isoterma de adsorção experimental, visto que gerou um coeficiente de
correlação, R2 = 0,9822. como pode-se observar pelo gráfico da Figura 2.

Figura 2 – Ajuste do modelo de Langmuir aos dados experimentais.

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4.2 Questionário

1) Construa um gráfico de Ce/qe em função de Ce e analise os resultados


segundo o modelo de Langmuir;
R:

2) Construa um gráfico ln qe em função de ln Ce e analise os resultados


segundo o modelo de Freundlich;
R:

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3) Calcule os parâmetros de ajuste obtidos para cada modelo, discuta os


resultados;
R:
O mecanismo de adsorção envolve 4 etapas principais. A primeira delas é
referente ao transporte no liquido da substância a ser adsorvida até o filme
fixo de líquido existente ao redor da partícula, que também recebe o nome
de camada limite. A segunda etapa é referente ao transporte por difusão da
camada limite até a entrada dos poros (difusão externa). A terceira etapa é
onde acontece o transporte da substância através dos poros, ou seja,
difusão intraparticular. A última etapa é referente a adsorção nos sítios ativos
disponíveis no adsorvente, que pode ser física, química, troca iônica,
precipitação, complexação, dentre outros.
Velocidade de agitação (influencia reduzindo a resistência da camada
periférica ao redor da partícula do adsorvente), área superficial do
adsorvente (a extensão da adsorção é proporcional à área superficial
específica), temperatura (o aumento favorece a difusão das moléculas na
camada periférica externa e nos poros internos do adsorvente), pH, pressão,
a natureza do adsorvente e adsorbato, concentração do adsorbato,
presença de outras espécies competitivas e impurezas na superfície do
adsorvente, dentre outros.
Alguns adsorventes são usados em larga escala em processos de secagem,
como catalisadores ou suportes de catalisadores, na separação e
purificação de gases e líquidos, assim como no controle da poluição seja em
fase líquida ou em fase gasosa, por isso os adsorventes tem grande
aplicações no tratamento de efluentes industriais. Outro aspecto que tem
contribuído para a divulgação das técnicas que envolvem a adsorção, mais
especificamente a adsorção de gases, é a sua utilidade para o conhecimento
de propriedades como a área específica e o tipo de porosidade de materiais
sólidos finamente divididos.
4) A adsorção do ácido acético em carvão ativado é uma adsorção química
ou física? Por quê?
R:
A distinção quanto à espécie ser física ou quimicamente adsorvida não é
muito clara, pois muitas vezes ambos os processos podem ser descritos em

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termos dos princípios da adsorção física. Entretanto, levando em


consideração os dados obtidos no experimento pode-se afirmar que a
adsorção do ácido acético no carvão ativado é uma adsorção física pois no
processo não ocorreu formação ou quebra de ligações e a natureza química
do adsorvato não foi alterada, indicando que não houve formação de
nenhuma nova substância. A isoterma de Freundlich, pois foi a que melhor
se ajustou aos dados, onde obtivemos um coeficiente de determinação (R²)
mais próximo de 1.

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5 CONCLUSÃO

A partir de parâmetros facilmente mensuráveis, tais como concentração e


volume, foi possível a determinação dos dados experimentais necessários para
o estudo do processo de adsorção. As isotermas de adsorção apresentaram um
comportamento linear, ou seja, uma isoterma favorável, isso mostra que a
capacidade de adsorção do carvão ativado é diretamente proporcional à
concentração da fase fluida contendo ácido acético.
Os modelos de Langmuir e Freundlich foram ajustados aos dados
experimentais, possibilitando o cálculo dos parâmetros que cada modelo
apresenta em sua equação. Entre estes dois modelos, o modelo de Freundlich
foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais, com valor de 0,98 para o
coeficiente determinação.
Já o modelo de Langmuir não ajustou os dados adequadamente. Isso pode
ser explicado pelas condições supostas para o uso de cada modelo, o que
depende de propriedades do adsorvente e do comportamento deste em função
do adsorbato em questão. Foram encontrados alguns empasses nesta prática,
isso por conta de alguns erros na execução do experimento.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Cinética Química. – Univap. Disponível em: https://www1.univap.br ›. Acesso


em 15 de Setembro de 2021.

ATKINS, P. W. Físico-química. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. v. 3.

LEVENSPIEL, O. Engenharia das reações químicas, 3ª ed., Ed. Edgard Blucher


LTDA, 2000.

NASCIMENTO, R. F. et al. Adsorção: Aspectos teóricos e aplicações


ambientais. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2014. 256 p.

OCTAVE Levenspiel - Engenharia das Reações Químicas (2000, Edgard


Blücher) - libgen.lc.

FOUST, A.S.; CLUMP, C.W.; WENZEL, L.A. Princípios de Operações Unitárias.


Rio de Janeiro: LTC, 1982.

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