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Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Realidade Étnica, Social, Histórica, Geográfica, Cultural, Política e Econômica do
Estado de Goiás e do Brasil........................................................................................................................................4
Primeiras Bandeiras no Território Goiano..........................................................................................................4
A Agropecuária nos Séculos XIX e XX..................................................................................................................5
Transformações Econômicas com a Construção de Goiânia e Brasília.............................................6
Modernização da Agricultura e Urbanização do Território Goiano......................................................7
Coronelismo no Goiás.. ...................................................................................................................................................8
Aspectos Culturais do Goiás......................................................................................................................................9
Povoamento e Movimentos Migratórios no Goiás........................................................................................9
Hidrografia no Goiás.. ....................................................................................................................................................12
Relevo....................................................................................................................................................................................12
Clima.......................................................................................................................................................................................12
Vegetação............................................................................................................................................................................13
Questões de Concurso.................................................................................................................................................14
Gabarito...............................................................................................................................................................................29
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................30
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AULA ESSENCIAL 80/20
Realidade Étnica, Social, Histórica, Geográfica, Cultural, Política e Econômica do
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Cleber Monteiro
Apresentação
Olá, querido(a) Aluno(a)! Como você está? Na nossa Aula 80/20, o objetivo é tornar a sua
preparação mais eficiente e objetiva. Primeiramente, iremos analisar o edital que normatiza o
certame do SEAD/GO. Você perceberá que o conteúdo programático é extenso, abrangendo
muitos tópicos em caráter histórico e geográfico.
De modo a extrair os conteúdos mais relevantes, analisei as últimas provas da banca que
inseriu essa disciplina em seu edital e extraí os temas mais recorrentes em uma amostragem
dos últimos 5 anos. Portanto, irei direcionar a sua preparação para o que é mais cobrado, indo
direto ao ponto. Apenas uma observação: esta Aula 80/20 pressupõe uma articulação com os
conteúdos abordados em meu curso de história e geografia do Goiás (aulas autossuficientes
em PDF, Gran Cursos Online). Otimizaremos ao máximo sua preparação, direcionando as suas
forças para os conteúdos mais cobrados pela banca e aumentando sua área de conhecimento
sobre diversos tópicos. Vamos nessa?
Realidade étnica, social, histórica, Geográfica, Cultural, política e econômica do Estado de Goiás e
do Brasil: Formação econômica de Goiás: a mineração no século XVIII, a agropecuária nos séculos
XIX e XX, a estrada de ferro e a modernização da economia goiana, as transformações econômicas
com a construção de Goiânia e Brasília, industrialização, infraestrutura e planejamento. Aspectos
físicos do território goiano: vegetação, hidrografia, clima e relevo. Aspectos da história política de
Goiás: os bandeirantes e a colonização, o coronelismo e oligarquia na República Velha, a Revolu-
ção de 1930, aspectos políticos e administrativos de 1930 até os dias atuais. Aspectos da História
Sociocultural de Goiás: o povoamento branco, os grupos indígenas, a escravidão e cultura negra,
os movimentos sociais no campo e a cultura popular goiana. Atualidades econômicas, políticas,
sociais e culturais do Brasil, especialmente do Estado de Goiás.
Como o objetivo agora é otimizar a sua preparação, abordarei de forma objetiva e concisa
os conteúdos mais relevantes para a sua avaliação, analisando os principais acontecimentos
de cada tópico. E lembre-se: se algo foi extremamente importante ou marcante, aumenta as
chances de cair em sua prova. Sem mais delongas, vamos iniciar nossa aula 80/20 e turbinar
sua preparação para o SEAD/GO.
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A expedição de Bartolomeu Bueno da Silva saiu de São Paulo com a meta de conseguir
novas riquezas pelo interior do Brasil, até chegar em terras desconhecidas, onde atualmente é
o estado do Goiás. Bartolomeu ficou surpreso com os adereços feitos com ouro que cobriam
os índios. O bandeirante perguntou a uma indígena a origem do ouro, mas os nativos não for-
neceram a informação desejada. Indignado, ele encheu um recipiente com álcool e ateou fogo,
e disse aos índios que aquilo que queimava era sua água e que, se não falassem onde estava
o ouro, iria colocar fogo em toda água da aldeia. Os nativos ficaram assustados e entregaram
onde ficavam as minas.
Anos depois, os bandeirantes organizaram uma nova expedição para explorar o território,
sendo Bartolomeu um superintendente das minas, e João Leite da Silva Ortiz o guarda-mor. A
primeira região ocupada foi a do Rio Vermelho, onde foi criaram o arraial de Sant’Ana, poste-
riormente chamado de Vila Boa e mais tarde de Cidade de Goiás.
Até a fundação da Capitania do Goiás, no ano de 1748, a região foi marcada por conflitos
entre colonizadores e os povos indígenas. A política da Coroa Portuguesa relativa aos nativos
recomendava às autoridades coloniais todo o empenho nos trabalhos de conversão e catequi-
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zação dos índios. A escravização do nativo, em tese, só era admitida como exceção, na hipóte-
se de resistência do índio a colonização, o que se chamava à época de “guerra justa”.
A partir de 1725 o território goiano começou a sua produção aurífera. Vários arraiais
foram se formando onde ocorriam as novas descobertas, sendo o ouro extraído
fundido na Capitania de São Paulo. À medida que vão surgindo novos descobertos os
arraiais vão se multiplicando por todo o território.
A partir da década de 1760, ocorreu uma acentuada redução na produção de ouro, o que
acarretou políticas agressivas por parte dos governadores para expandir a área em busca de
novos descobertos, ocasionando guerras ofensivas e o aldeamento milhares de indígenas.
Com a expansão colonial, outras populações foram afetadas, como Karajá, Javaés e Xavante.
A redução da produção do ouro no Goiás teve como principais fatores os tributos abusivos
cobrados pela Coroa Portuguesa, que ocorria de 3 formas: através da cobrança do um quinto,
ou seja, 20% sobre a produção; ou cobrança por número de escravos na produção; ou derrama,
pagamento mínimo obrigatório de 1.500 kg/ano. Além disso, houve o esgotamento dos veios
auríferos superficiais, escassez de mão de obra e os equipamentos adequados, desmotivando
os mineradores goianos e incentivando os contrabandos.
Em suma, o ciclo do ouro significou para o Goiás a expansão, ocupação e principal ativi-
dade territorial durante cinquenta anos. O ouro serviu de moeda de troca, gerando renda para
investimentos, gastos e importação de diversos produtos manufaturados, melhorando a co-
municação e estabelecendo a rede comercial.
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Dessa forma, o estado do Goiás tem uma mancha urbana acentuada entre Goiânia e Bra-
sília/DF. As duas cidades hoje são consideradas metrópoles importantes. Goiânia, capital do
Estado de Goiás, tem atualmente, aproximadamente, 1.550.000 habitantes, sem considerar a
sua Região Metropolitana. Já o Distrito Federal tem uma população aproximada de 3.093.000
habitantes.
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Coronelismo no Goiás
Composição política
Partido Repúblicano de
Liderado pelos Bulhões
Goiás
Os Bulhões ficaram comandando a política goiana entre 1870-1900, tendo como líder desta
família Félix de Bulhões. Antes da abolição da escravatura, ele surpreendeu a todos fazendo
discursos abolicionistas. Ele defendia o fim da escravidão, pois o estado de Goiás não de-
pendia mão de obra escravocrata. Fazendo com isso que a elite apoiasse a abolição, pois no
século XIX o número de escravos era baixo e a pecuária já havia se desenvolvido de forma
significativa.
A família Caiado governou o Goiás de 1912-1930, período marcado pela violência e fraudes,
pois o voto era aberto, manipulado, sendo conhecido historicamente como o voto de cabres-
to. Em Goiás, na disputa do poder político o Coronel reformado Eugênio Jardim, cunhado dos
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Caiados, repartiu com eles o mandonismo estadual. Com a sua morte, Antônio Ramos Caiado,
o famoso Totó Caiado, tornou-se o grande chefe político de Goiás. Ele foi afastado do poder
somente quando o movimento renovador de 30 garantiu sua vitória. Em Goiás, seu principal
opositor foi o médico Pedro Ludovico Teixeira.
A saída de Getúlio Vargas do poder, resultou, consequentemente, na queda de Pedro Ludo-
vico Teixeira. Mas nenhum dos dois perderam o seu prestígio, voltando ao poder nas eleições
de 1950. Em 1946, no âmbito nacional, foi eleito para a presidência da República, o General
Eurico Gaspar Dutra e no plano regional Jerônimo Coimbra Bueno. Veja na tabela abaixo, as
principais características de cada governador nesse período.
Cavalhadas
Congadas de
Catalão
Festa do Divino
de Trindade
Catira
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Mato Grosso Goiano (Goiânia e Anápolis), na área sudoeste (Rio Verde, Itumbiara e Jataí) e na
região sudeste (Catalão e Ouvidor).
Portanto, com a construção de Goiânia e a consolidação do Distrito Federal, proporcionou
um desmembramento e evolução da população de Goiás, estando sua concentração urbana
no entorno de Distrito Federal e na Região Metropolitana de Goiânia.
De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2018), a den-
sidade demográfica do estado de Goiás é de 20,35 habitantes por quilômetro quadrado. A
densidade demográfica da capital Goiânia é de 2.134,4 habitantes por quilômetro quadrado. De
acordo com o Instituto Mauro Borges (IMB) 2017, a Região Metropolitana de Goiânia e o entor-
no do Distrito Federal concentraram aproximadamente 55% da população do estado de Goiás.
Dessa forma, caracteriza-se a Região Metropolitana de Goiânia a mais densamente povoada
do estado e a região Nordeste Goiano a que apresenta menor densidade demográfica.
Goiás passa por uma intensa mudança em sua estrutura demográfica nas últimas décadas,
percebendo-se uma tendência de envelhecimento da população. Isso ocorre, principalmente,
pela constante redução nos níveis de fecundidade, melhora nos indicadores de saúde e das
condições de vida, o que se reflete numa maior expectativa de vida.
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Hidrografia no Goiás
O Goiás tem características únicas em relação a sua hidrografia. Em seu território nascem
rios que alimentam de três importantes Regiões Hidrográficas do país -Araguaia/Tocantins,
São Francisco e Paraná – tendo como divisores de águas os planaltos do Distrito Federal e
Entorno e os altos topográficos que atravessam os municípios de Águas Lindas de Goiás, Pi-
renópolis, Itauçu, Americano do Brasil, Paraúna, Portelândia até as imediações do Parque Na-
cional das Emas.
A rede de drenagem do Goiás é densa e formada por rios de médio e grande porte, mas a
navegabilidade é, em alguns pontos, com limitações físicas de cachoeiras e corredeiras. Lem-
bre-se que no rio Paranaíba, o porto de São Simão é responsável pelo escoamento de parte
da produção agrícola do estado. Devemos ressaltar que tem alguns estudos que buscam a
navegabilidade no rio Araguaia.
Relevo
O estado tem uma grande vantagem em relação ao seu relevo. O relevo apresenta, em sua
maior parte, baixa declividade, não impedindo a ocupação e muito menos prejudicando sig-
nificativamente nas mudanças climáticas. Aproximadamente 65% da superfície do estado é
formada por terras relativamente planas (chapadões), que configuram 4 Superfícies Regionais
de Aplainamento, sendo elas apresentadas a seguir.
Superfícies Regionais de
Clima
O clima típico do estado de Goiás é o tropical, apresentando verões chuvosos e invernos
secos. As temperaturas médias variam entre 23ºC, ao norte, e 20ºC, ao sul. As duas estações
climáticas são bem definidas, apresentando um elevado índice pluviométricos entre outubro e
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abril, tendo o registro de 95% das precipitações anuais. A outra estação, o inverno, apresentam
baixos índices pluviométricos (maio a setembro), sendo que no período mais seco as precipi-
tações variam de 20 a 200mm
Durante os meses de agosto e setembro apresentam as mais altas temperaturas do ar,
com registros de médias máximas em torno de 34ºC, principalmente no noroeste do estado.
Enquanto as médias mínimas, em torno de 12ºC, ocorrem nos meses de junho e julho, no su-
deste e sudoeste goiano.
Vegetação
Exceto a pequena área onde dominam formações florestais, denominadas como Mato
Grosso Goiano, a maior parte do território goiano apresenta o tipo de vegetação Cerrado, com
árvores e arbustos de galhos tortuosos, grossas cascas, folhas cobertas por pelos e raízes
muito profundas. O Cerrado abrangia, aproximadamente, 70% do território do Goiás. Esse bio-
ma é o segundo maior do Brasil e da América do Sul, ficando atrás apenas Amazônia e concen-
tra nada menos que 1/3 da biodiversidade nacional e 5% da flora e da fauna mundiais. A flora
do Cerrado é considerada a mais rica savana do mundo e acredita-se que entre 4.000 a 7.000
espécies compõem esta região.
Os solos da região Centro-Oeste foram considerados, até o final dos anos 1960, improduti-
vos para a agricultura, sendo poucos os solos com boa fertilidade natural. Segundo pesquisa
científica, entretanto, tornou os Latossolos – que ocupam 90 milhões de hectares no Centro-O-
este (15 milhões em Goiás) – a área mais indicada para as culturas de grãos, pois os solos são
profundos, bem drenados, com inclinações baixas. São áreas privilegiadas para o desenvolvi-
mento da agricultura de grãos, pela facilidade que oferecem à mecanização.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CS-UFG/AL-GO/2015) Muitos núcleos urbanos goianos têm origem relacionada à ga-
rimpagem do ouro. Ao longo do século XVIII, surgiram, por exemplo, o “Arraial de Sant’Anna” e
“Meia Ponte”. Atualmente, esses são os municípios de
a) Corumbá e Crixás
b) Niquelândia e Catalão
c) Goiás e Pirenópolis.
d) Pilar de Goiás e Itapaci.
No contexto mencionado no texto citado, o príncipe regente D. João, no início do século XIX,
adotou algumas medidas de incentivo à agricultura que afetaram Goiás. Uma dessas me-
didas foi a:
a) construção da estrada de ferro, ligando Goiás a Minas Gerais, para viabilizar a exportação
de produtos agrícolas.
b) isenção da cobrança do dízimo por dez anos aos agricultores que se estabelecessem às
margens dos rios Tocantins e Araguaia.
c) permissão aos particulares para utilização de mão de obra compulsória dos indígenas na
produção agrícola.
d) proibição da navegação nos rios Araguaia e Tocantins para evitar a concorrência dos produ-
tos agrícolas vindos do Pará.
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006. (CS-UFG/DEMAE-GO/2017) No século XVIII, além da descoberta das águas termais, ou-
tro fator que contribuiu para o povoamento da região onde hoje se situa Caldas Novas foi a
observação da:
a) presença de ouro.
b) fertilidade da terra.
c) abundância de animais de caça.
d) existência de grande área de pastagem.
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A partir da leitura desse comentário acerca das relações étnicas em Goiás, conclui-se que:
a) os mineiros priorizavam o combate às populações indígenas em vez de estabelecer rela-
ções sociais com as tribos.
b) os “capitães-do-mato” tinham como principal missão capturar indígenas para serem levados
na condição de escravos para o Litoral.
c) as populações indígenas costumavam receber pacificamente os mineiros, que os presente-
avam com espelhos e panelas de metal.
d) as bandeiras, como a liderada por Anhanguera, representavam os ideais pombalinos de in-
tegração dos indígenas à sociedade portuguesa.
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c) do comércio, proporcionada pelo fim das atividades dos tropeiros e pela ausência de estra-
das que ligavam o sertão ao litoral.
d) da pecuária, desencadeada pela dificuldade de transporte do gado para a invernada e para
a comercialização com outras regiões.
013. (UEG/PC-GO/2013) Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel publicou a lei Áurea, extin-
guindo oficialmente o trabalho escravo no Brasil. No que se refere a Goiás,
a) o fim da escravidão não abalou as estruturas do setor produtivo, uma vez que a economia
agropecuária não era dependente do trabalho escravo.
b) a família dos Bulhões angariou um importante capital político ao se posicionar ao lado dos
proprietários de terras contra o fim da escravidão.
c) a campanha abolicionista foi liderada pela Igreja Católica, que se valeu dos ideais cristãos
para criticar a escravidão.
d) o maior proprietário de escravos era o setor público, que os utilizava nos serviços públicos,
como o calçamento das ruas.
014. (UEG/PCGO/2013) “Nas últimas décadas do século XVIII e princípio do século XIX, a situ-
ação econômica da capitania era crítica. A palavra decadência é a que mais se encontra entre
os vários apelos e lamentos daqueles que a habitam, sejam provenientes das autoridades go-
vernamentais, sejam de elementos do povo”.
FUNES, E. A. Goiás 1800 – 1850: um período de transição da mineração à agropecuária. Goiânia: Editora da UFG,
1986. p. 32.
O texto citado aborda a crise da produção aurífera em Goiás. A consequência dessa crise foi o:
a) incremento da arrecadação tributária como consequência de o controle do contrabando ser
mais eficaz na atividade agropecuária.
b) aumento da ruralização pelo fato de parte da população abandonar as vilas e arraiais e mu-
dar-se para o campo.
c) crescimento da importação de escravos para viabilizar a exploração de minas auríferas de
maior profundidade.
d) acréscimo da atividade comercial em virtude do aproveitamento de capitais antes emprega-
dos na mineração.
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a) Sudeste Goiano.
b) Nordeste Goiano.
c) Sudoeste Goiano.
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Com a ascensão da oligarquia dos Caiado, em substituição ao poder não flutuante da família
Wolney, estabeleceu-se no estado de Goiás um novo modelo de coronelismo, cujo aspecto
marcante era:
a) fortalecimento do poder central.
b) enfraquecimento do poder central.
c) antagonismo político com Minas Gerais.
d) dissolução dos laços culturais com São Paulo.
e) protagonismo na agricultura em detrimento da pecuária.
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022. (UEG/PC-GO/2013) “Foi a única tomada do poder pela força, por um grupo político esta-
dual, em todo o período republicano.”
CAMPOS, Itami. O coronelismo em Goiás. Goiânia: Editora Vieira, 2003. p. 89.
A citação refere-se à deposição de um administrador político de Goiás por meio do uso da for-
ça, formada basicamente por grupos goianos autóctones. Esse acontecimento foi a
a) Revolução de 1909, quando os membros da chamada Legião Rubra derrotaram o grupo po-
lítico xavierista.
b) Crise das Constituições, quando Braz Abrantes, por meio de um golpe militar, assumiu a
presidência do estado em 1892.
c) Revolução de 1930, quando a Coluna Arthur Bernardes depôs o tradicional grupo político
caiadista do poder.
d) “Revolução de 1964”, quando Mauro Borges foi deposto do poder e substituído pelo inter-
ventor Meira Matos.
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027. (UEG/PC-GO/2013) Se aqueles feitos extraordinários da santa foram o bastante para re-
novar a fé dos sertanejos, criando para eles a esperança de um mundo novo, despertaram
também a preocupação e o ressentimento dos coronéis e fazendeiros, classe dominante, com
as possíveis consequências que poderiam advir daquele ajuntamento.
VASCONCELOS, Lauro de. Santa Dica: encantamento do povo. Goiânia: UFG, 1991. p. 91.
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Apesar das desconfianças da elite política goiana, em alguns momentos, Santa Dica e seus se-
guidores foram convocados para participar das disputas políticas que afetaram Goiás. Nesse
sentido, Santa Dica
a) auxiliou o governo de Brasil Ramos Caiado ao impedir que a tropa dos revolucionários da
Coluna Prestes adentrasse o território goiano.
b) incorporou-se à Coluna Artur Bernardes, contribuindo para a destituição dos representantes
da República Velha em Goiás, na chamada Revolução de 1930.
c) recrutou voluntários para participar, junto com os legalistas da Revolução Constitucionalista
de 1932, enfrentando inclusive vários combates armados.
d) usou o seu prestígio para se tornar uma protagonista política na região de Pirenópolis, sendo
eleita prefeita do município por duas vezes, na década de 1970.
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032. (CS-UFG/CÂMARA DE GOIÂNIA/2018) Eles eram chefes de grupos familiares ricos que
comandavam a vida política econômica e social. Controlavam eleições pelo voto de cabresto
e usavam a força necessária para se manter no poder ou indicar quem seria eleito no estado
de Goiás. Trata-se dos:
a) jagunços.
b) monarquistas.
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c) coronéis.
d) bandeirantes.
Segundo o conceito de “crescimento populacional induzido” apontado pelo autor, são exem-
plos de políticas territoriais adotadas em Goiás:
a) a criação da lei da Reforma Agrária, pelos governos militares, cujo objetivo principal era as-
segurar o direito de posse da terra e a consequente fixação do trabalhador no campo.
b) a implementação do Plano de Metas dos governos militares que previa a industrialização do
oeste do Brasil para interiorizar a população.
c) a modernização da agricultura através da mecanização do campo, constituindo uma fonte
permanente de recursos e atraindo a população para o interior do país.
d) a implantação da Marcha para o Oeste, visando à ocupação do interior, que resultou na cons-
trução de Brasília e da BR-153.
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038. (CS-UFG/AL-GO/2015)
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039. (UEG/PCGO/2013) O estado de Goiás possui uma rede hidrográfica constituída por um
conjunto de rios que drenam o território goiano formando suas bacias hidrográficas. Esses
rios, além de constituírem fontes de recursos hídricos para o abastecimento doméstico e in-
dustrial, muitas vezes servem ao papel político. Nesse aspecto, observa-se que
a) o rio Araguaia, com suas nascentes no sudoeste goiano, constitui o principal divisor geográ-
fico entre Goiás e Mato Grosso.
b) o rio Meia Ponte, formado pela junção dos rios dos Bois e Corumbá, foi o divisor entre a an-
tiga província de Goiás e a província de Minas Gerais.
c) o rio Paranaíba, cujas nascentes localizam-se no entorno de Brasília, constitui-se divisor
geográfico entre Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
d) o rio Tocantins, formado pela junção dos rios das Almas e Paranã, serve como principal di-
visor geográfico entre Goiás e Bahia.
040. (UEG/2019) Sobre aspectos físicos do território goiano: vegetação, hidrografia, clima e
relevo. É incorreto afirmar que
a) O Cerrado é considerado o segundo maior bioma brasileiro, atrás apenas da Floresta Ama-
zônica, possui representatividade no território goiano. Mesmo com elevado nível de desmata-
mento registrado desde a década de 1960, Goiás conseguiu manter reservas da mata nativa
em algumas regiões, o que gera discussões entre fazendeiros e ambientalistas.
b) O Estado de Goiás tem apenas duas estações sazonais que são a seca e a chuvosa. A “esta-
ção seca” tem seu início no mês de abril e estende-se até a primeira quinzena de outubro. Já a
“estação chuvosa” tem seu início na segunda quinzena de outubro e se estende até março do
ano seguinte. (Simehgo/Sectec).
c) O Estado de Goiás possui vegetação de savana, típica do cerrado, reflexo da escassez de
água na região. Goiás é precário em recursos hídricos.
d) Além da presença marcante dos planaltos, dentro dos limites do Estado de Goiás, encontra-
mos também áreas de planícies e depressões.
e) O Estado de Goiás está localizado no Planalto Central Brasileiro, o que justifica a predomi-
nância de planaltos em seu relevo.
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043. (UEG/PCGO/2013) O bioma do cerrado distribuído pelo território nacional (1/3 da biota
brasileira), no contexto da globalização da economia, está sofrendo violento processo de im-
pactos ambientais em termos de degradação e destruição de significativos ecossistemas do
território do país.
BARBOSA, A. S.; TEIXEIRA NETTO, A.; GOMES, H. Geografia: Goiás-Tocantins. Goiânia: Editora da UFG, 2004, 2.
ed. p. 144.
Os impactos ambientais nas áreas de vegetação natural dos cerrados goianos são causados pela
a) ampliação das áreas de produção agrícola, o que promoveu o desmatamento e a degrada-
ção ambiental, decorrente das práticas da agricultura intensiva.
b) redução nos índices de precipitação pluviométrica e pelo aumento da temperatura do ar,
decorrentes do aquecimento global.
c) expansão urbana, responsável pelos maiores índices de desmatamento e de extinção de
espécies da fauna e da flora do cerrado.
d) inexistência de legislação estadual e federal que regulamente as políticas de preservação
ambiental em áreas de cerrado.
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GABARITO
1. c 37. c
2. d 38. c
3. b 39. a
4. c 40. c
5. a 41. d
6. a 42. c
7. a 43. a
8. d
9. a
10. c
11. d
12. a
13. a
14. b
15. a
16. c
17. d
18. b
19. a
20. c
21. a
22. a
23. b
24. d
25. b
26. d
27. c
28. c
29. c
30. b
31. d
32. c
33. e
34. d
35. d
36. e
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GABARITO COMENTADO
001. (CS-UFG/AL-GO/2015) Muitos núcleos urbanos goianos têm origem relacionada à ga-
rimpagem do ouro. Ao longo do século XVIII, surgiram, por exemplo, o “Arraial de Sant’Anna” e
“Meia Ponte”. Atualmente, esses são os municípios de
a) Corumbá e Crixás
b) Niquelândia e Catalão
c) Goiás e Pirenópolis.
d) Pilar de Goiás e Itapaci.
Vários municípios surgiram em função do ouro, entre elas a Cidade de Goiás, Sant’Anna, Vila
boa, Silvania, Bonfim, Pirenópolis, Meia Ponte, Santa Cruz, Crixás, Jaraguá, Santa Luzia, Luziâ-
nia e Corumbá de Goiás.
Letra c.
Alternativa coerente é a letra D. Alguns escravos poderiam juntar recursos com trabalho extra
e conquistar sua liberdade.
Letra d.
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No contexto mencionado no texto citado, o príncipe regente D. João, no início do século XIX,
adotou algumas medidas de incentivo à agricultura que afetaram Goiás. Uma dessas me-
didas foi a:
a) construção da estrada de ferro, ligando Goiás a Minas Gerais, para viabilizar a exportação
de produtos agrícolas.
b) isenção da cobrança do dízimo por dez anos aos agricultores que se estabelecessem às
margens dos rios Tocantins e Araguaia.
c) permissão aos particulares para utilização de mão de obra compulsória dos indígenas na
produção agrícola.
d) proibição da navegação nos rios Araguaia e Tocantins para evitar a concorrência dos produ-
tos agrícolas vindos do Pará.
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Candidato(a), as Igrejas eram locais de culto, construídas com doações dos membros das
irmandades religiosas. Porém, os escravos e indígenas mesmo sendo cristianizados, não po-
diam frequentar as Igrejas dos brancos, criando assim as irmandades de escravos. Um dos cos-
tumes coloniais era o sepultamento dos membros ricos das irmandades no interior das igrejas.
Letra c.
Cuidado candidato(a)! A questão quero o item INCORRETO. O erro está no item A, pois a cidade
não é Bela Vista de Goiás, e sim Vila Boa de Goiás. Futuramente, Vila Boa de Goiás se tornaria
a Cidade de Goiás, que foi a capital do Estado por 200 anos, até a construção de Goiânia na
década de 1930.
Letra a.
006. (CS-UFG/DEMAE-GO/2017) No século XVIII, além da descoberta das águas termais, ou-
tro fator que contribuiu para o povoamento da região onde hoje se situa Caldas Novas foi a
observação da:
a) presença de ouro.
b) fertilidade da terra.
c) abundância de animais de caça.
d) existência de grande área de pastagem.
Aquela questão para você não zerar a prova! Lembre-se que no século XVIII a presença do ouro
era um elemento crucial para a ocupação de diversos municípios goianos.
Letra a.
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Não apenas a construção da rodovia, mas também a construção de Brasília impactou na mi-
gração na região.
Letra a.
A partir da leitura desse comentário acerca das relações étnicas em Goiás, conclui-se que:
a) os mineiros priorizavam o combate às populações indígenas em vez de estabelecer rela-
ções sociais com as tribos.
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b) os “capitães-do-mato” tinham como principal missão capturar indígenas para serem levados
na condição de escravos para o Litoral.
c) as populações indígenas costumavam receber pacificamente os mineiros, que os presente-
avam com espelhos e panelas de metal.
d) as bandeiras, como a liderada por Anhanguera, representavam os ideais pombalinos de in-
tegração dos indígenas à sociedade portuguesa.
Lembre-se que durante o período da mineração, as relações entre índios e mineiros foram ex-
clusivamente guerreiras e de mútuo extermínio.
Letra a.
Uma questão de interpretação. O próprio fragmento declara a violência aplicada pelos bandei-
rantes caso os índios não aceitassem a paz que lhe fossem concedidas.
Letra c.
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O povo Kalunga é uma comunidade de negros, formada por descendentes dos primeiros qui-
lombolas, ou seja, de escravos que fugiram do cativeiro e organizaram quilombos, passando a
viver em relativo isolamento, construindo para si uma identidade e uma cultura próprias, com
os elementos africanos de sua origem adicionados aos europeus dos colonizadores, marca-
dos pela forte presença do catolicismo tradicional do meio rural.
Letra d.
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013. (UEG/PC-GO/2013) Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel publicou a lei Áurea, extin-
guindo oficialmente o trabalho escravo no Brasil. No que se refere a Goiás,
a) o fim da escravidão não abalou as estruturas do setor produtivo, uma vez que a economia
agropecuária não era dependente do trabalho escravo.
b) a família dos Bulhões angariou um importante capital político ao se posicionar ao lado dos
proprietários de terras contra o fim da escravidão.
c) a campanha abolicionista foi liderada pela Igreja Católica, que se valeu dos ideais cristãos
para criticar a escravidão.
d) o maior proprietário de escravos era o setor público, que os utilizava nos serviços públicos,
como o calçamento das ruas.
Quando foi assinada a lei de abolição da escravatura no Brasil, a província de Goiás não dependia
mais da mão de obra escrava. No século XIX o número de escravos era pequeno e a pecuária já
havia se fundado. Sendo que a Lei Áurea não encontrou nenhum negro cativo na cidade de Goiás.
Letra a.
014. (UEG/PCGO/2013) “Nas últimas décadas do século XVIII e princípio do século XIX, a situ-
ação econômica da capitania era crítica. A palavra decadência é a que mais se encontra entre
os vários apelos e lamentos daqueles que a habitam, sejam provenientes das autoridades go-
vernamentais, sejam de elementos do povo”.
FUNES, E. A. Goiás 1800 – 1850: um período de transição da mineração à agropecuária. Goiânia: Editora da UFG,
1986. p. 32.
O texto citado aborda a crise da produção aurífera em Goiás. A consequência dessa crise foi o:
a) incremento da arrecadação tributária como consequência de o controle do contrabando ser
mais eficaz na atividade agropecuária.
b) aumento da ruralização pelo fato de parte da população abandonar as vilas e arraiais e mu-
dar-se para o campo.
c) crescimento da importação de escravos para viabilizar a exploração de minas auríferas de
maior profundidade.
d) acréscimo da atividade comercial em virtude do aproveitamento de capitais antes emprega-
dos na mineração.
Candidato(a), a questão é bem clara sobre seu objetivo: a consequência da crise. Dessa forma,
lembre-se que ocorreu de maneira intensa o êxodo urbano com a decadência da mineração.
Um dos motivos, era a justificativa que o campo oferecia as condições mínimas para a produ-
ção de alimentos.
Letra b.
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Uma vez que a maior parte da mão de obra de que se valeu o Governo Federal na construção
de Brasília, foi composta de nordestinos.
Letra c.
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d) Eugênio Rodrigues Jardim, militar de reserva do Exército, sendo influenciado pela ideologia
positivista que marcou o movimento tenentista no Brasil.
e) Hermenegildo Lopes de Moraes, um dos homens mais ricos de Goiás da primeira metade do
século XX, sendo o mais ferrenho opositor da família Caiado.
Quem emergiu nesse período foi a família Caiado. Em 1910, Urbano de Gouvêa, cunhado de
Leopoldo de Bulhões, assumiu a presidência do estado de Goiás, ficando até 1913. Daqui em
diante, foram Caiado-Jardim que se mantiveram até a chegada do Dr. Pedro Ludovico Teixei-
ra em 1930.
Letra a.
A presença da família dos coronéis no poder, ocorria devido ao voto que era aberto e manipu-
lado (o voto de cabresto), mantendo-os no poder.
Letra c.
Com a ascensão da oligarquia dos Caiado, em substituição ao poder não flutuante da família
Wolney, estabeleceu-se no estado de Goiás um novo modelo de coronelismo, cujo aspecto
marcante era:
a) fortalecimento do poder central.
b) enfraquecimento do poder central.
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022. (UEG/PC-GO/2013) “Foi a única tomada do poder pela força, por um grupo político esta-
dual, em todo o período republicano.”
CAMPOS, Itami. O coronelismo em Goiás. Goiânia: Editora Vieira, 2003. p. 89.
A citação refere-se à deposição de um administrador político de Goiás por meio do uso da for-
ça, formada basicamente por grupos goianos autóctones. Esse acontecimento foi a
a) Revolução de 1909, quando os membros da chamada Legião Rubra derrotaram o grupo po-
lítico xavierista.
b) Crise das Constituições, quando Braz Abrantes, por meio de um golpe militar, assumiu a
presidência do estado em 1892.
c) Revolução de 1930, quando a Coluna Arthur Bernardes depôs o tradicional grupo político
caiadista do poder.
d) “Revolução de 1964”, quando Mauro Borges foi deposto do poder e substituído pelo inter-
ventor Meira Matos.
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d) de Benedita Cypriano Gomes, a “Santa Dica”, que formou uma comunidade no distrito pire-
nopolino de Lagolândia, até ser desbaratada pela polícia em 1925.
e) de Pedro Casaldáliga, religioso vinculado à Teologia da Libertação, que se constituiu em
uma liderança entre os camponeses na luta contra o Regime Militar.
Letra d.
O que de fato ocorreu foi um aumento do conflito entre os liberais e os conservadores, mas que
mantiveram os Bulhões no poder.
Letra b.
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sociais e outros, sofreram repressão e tiveram direitos suspensos. Este período da história
ficou conhecido como:
a) República Oligárquica.
b) Marcha para o Oeste.
c) Estado Novo.
d) Ditadura Militar.
No item a alternativa correta é a letra D. Porém, esse período também pode ser denominado
como Governo Militar.
Letra d.
027. (UEG/PC-GO/2013) Se aqueles feitos extraordinários da santa foram o bastante para re-
novar a fé dos sertanejos, criando para eles a esperança de um mundo novo, despertaram
também a preocupação e o ressentimento dos coronéis e fazendeiros, classe dominante, com
as possíveis consequências que poderiam advir daquele ajuntamento.
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da República Velha em Goiás, na chamada Revolução de 1930.
c) recrutou voluntários para participar, junto com os legalistas da Revolução Constitucionalista
de 1932, enfrentando inclusive vários combates armados.
d) usou o seu prestígio para se tornar uma protagonista política na região de Pirenópolis, sendo
eleita prefeita do município por duas vezes, na década de 1970.
O item que melhor se encaixa na situação proposta é a alternativa C, onde recrutou voluntários
para participar, junto com os legalistas da Revolução Constitucionalista de 1932, enfrentando
inclusive vários combates armados.
Letra c.
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O estado do Tocantins tem sua primeira pretensão de separação datada de 1821, quando o
ouvidor da comarca norte de Goiás, Joaquim Teotônio Segurado, declara a separação da re-
gião em relação a Goiás. O movimento não foi bem-sucedido, mas deixou marcado o desejo de
muitos habitantes da região.
Letra c.
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A Revolução não gerou grandes mudanças sociais, mas trouxe uma renovação política, com
transformações profundas e fundamentais na forma de governo, que objetivou o desen-
volvimento.
Letra c.
Entenda que a política de Vargas se refere a um plano de modernização amplo que inclua as
relações produtivas. A construção de Goiânia, busca uma modernização da política local, reti-
rando as centenárias forças de poder (oligarquias) e seu sistema de voto cabresto por outras
mais ligadas a setores civis e as formas políticas mais contemporâneas à época, como a de-
mocracia plena.
Letra b.
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d) a eleição indireta de Ary Valadão para governador de Goiás em 1978, o último governador
do período da Ditadura militar.
Ary Ribeiro Valadão, foi o último dos governos escolhidos indiretamente pelo Planalto, durante
o Governo Militar. Sem compromissos sociais assumidos em campanha política este governo
caracterizou-se, politicamente, pelas lutas dos grupos e pelo choque, inicialmente, entre o Exe-
cutivo e o Legislativo.
Letra d.
032. (CS-UFG/CÂMARA DE GOIÂNIA/2018) Eles eram chefes de grupos familiares ricos que
comandavam a vida política econômica e social. Controlavam eleições pelo voto de cabresto
e usavam a força necessária para se manter no poder ou indicar quem seria eleito no estado
de Goiás. Trata-se dos:
a) jagunços.
b) monarquistas.
c) coronéis.
d) bandeirantes.
O Coronelismo foi uma prática na política brasileira, caracterizava-se pelo controle da política
por um pequeno grupo de privilegiados que definem os rumos políticos de uma cidade ou re-
gião, utilizando-se muitas vezes de meios ilegais.
Letra c.
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alfenins e empadões está escrita a história goiana-brasileira e a história de todos os seus fabu-
losos personagens. Nas margens do Rio Vermelho e nas bordas da Serra Dourada, juntam-se
através dos tempos o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, fundador da ci-
dade; o nobre Conde dos Arcos; o escritor Hugo de Carvalho Ramos; o escultor Veiga Valle; e a
poetisa e doceira Cora Coralina. São histórias fantásticas que convergem para uma só, agora
premiadas pelo seu conjunto.
Disponível em: <http://www.cidadedegoias.com.br/patrimonio.html>. Acesso em: 19 de out. 2021.
Letra e.
Goiás era um estado essencialmente rural, mas com a construção de grandes polos econômi-
cos e com o desenvolvimento tecnológico nas atividades rurais o estado, levaram a um intenso
êxodo rural e consequentemente um aumento de pessoas habitado nas cidades.
Letra d.
Segundo o conceito de “crescimento populacional induzido” apontado pelo autor, são exem-
plos de políticas territoriais adotadas em Goiás:
a) a criação da lei da Reforma Agrária, pelos governos militares, cujo objetivo principal era as-
segurar o direito de posse da terra e a consequente fixação do trabalhador no campo.
b) a implementação do Plano de Metas dos governos militares que previa a industrialização do
oeste do Brasil para interiorizar a população.
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Como resultado da Marcha para o Oeste e a possibilidade de avanços nas técnicas agrícolas,
ocorreu um intenso fluxo migratório para o Goiás.
Letra e.
Cuidado candidato(a) para não confundir os dados. Esse item faz referência a região do Entor-
no do DF. E o entorno do DF é ocupado por imigrantes nordestinos.
Letra c.
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038. (CS-UFG/AL-GO/2015)
A migração que a questão se refere é a pendular. Ela se caracteriza por ser constante, muitas
vezes diárias, que geram as cidades dormitórios.
Letra c.
039. (UEG/PCGO/2013) O estado de Goiás possui uma rede hidrográfica constituída por um
conjunto de rios que drenam o território goiano formando suas bacias hidrográficas. Esses
rios, além de constituírem fontes de recursos hídricos para o abastecimento doméstico e in-
dustrial, muitas vezes servem ao papel político. Nesse aspecto, observa-se que
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a) o rio Araguaia, com suas nascentes no sudoeste goiano, constitui o principal divisor geográ-
fico entre Goiás e Mato Grosso.
b) o rio Meia Ponte, formado pela junção dos rios dos Bois e Corumbá, foi o divisor entre a an-
tiga província de Goiás e a província de Minas Gerais.
c) o rio Paranaíba, cujas nascentes localizam-se no entorno de Brasília, constitui-se divisor
geográfico entre Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
d) o rio Tocantins, formado pela junção dos rios das Almas e Paranã, serve como principal di-
visor geográfico entre Goiás e Bahia.
040. (UEG/2019) Sobre aspectos físicos do território goiano: vegetação, hidrografia, clima e
relevo. É incorreto afirmar que
a) O Cerrado é considerado o segundo maior bioma brasileiro, atrás apenas da Floresta Ama-
zônica, possui representatividade no território goiano. Mesmo com elevado nível de desmata-
mento registrado desde a década de 1960, Goiás conseguiu manter reservas da mata nativa
em algumas regiões, o que gera discussões entre fazendeiros e ambientalistas.
b) O Estado de Goiás tem apenas duas estações sazonais que são a seca e a chuvosa. A “esta-
ção seca” tem seu início no mês de abril e estende-se até a primeira quinzena de outubro. Já a
“estação chuvosa” tem seu início na segunda quinzena de outubro e se estende até março do
ano seguinte. (Simehgo/Sectec).
c) O Estado de Goiás possui vegetação de savana, típica do cerrado, reflexo da escassez de
água na região. Goiás é precário em recursos hídricos.
d) Além da presença marcante dos planaltos, dentro dos limites do Estado de Goiás, encontra-
mos também áreas de planícies e depressões.
e) O Estado de Goiás está localizado no Planalto Central Brasileiro, o que justifica a predomi-
nância de planaltos em seu relevo.
O estado de Goiás realmente possui uma vegetação de savana, porém afirmar que o Goiás é
precário em recursos hídricos, faz o item ficar errado.
Letra c.
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a) Araguaia.
b) Tocantins.
c) Corumbá.
d) Paranaíba.
Cuidado para não confundir os itens B e C. As chapadas do estado do Goiás são formadas em
períodos geológicos antigos. Logo, o item correto é a letra C
Letra c.
043. (UEG/PCGO/2013) O bioma do cerrado distribuído pelo território nacional (1/3 da biota
brasileira), no contexto da globalização da economia, está sofrendo violento processo de im-
pactos ambientais em termos de degradação e destruição de significativos ecossistemas do
território do país.
BARBOSA, A. S.; TEIXEIRA NETTO, A.; GOMES, H. Geografia: Goiás-Tocantins. Goiânia: Editora da UFG, 2004, 2.
ed. p. 144.
Os impactos ambientais nas áreas de vegetação natural dos cerrados goianos são causados pela
a) ampliação das áreas de produção agrícola, o que promoveu o desmatamento e a degrada-
ção ambiental, decorrente das práticas da agricultura intensiva.
b) redução nos índices de precipitação pluviométrica e pelo aumento da temperatura do ar,
decorrentes do aquecimento global.
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Um dos principais motivos para o aumento da degradação ambiental, foi a expansão das áreas
agrícolas na região.
Letra a.
Cleber Monteiro
Pós-graduado em Coordenação e Orientação Pedagógica. Professor do Colégio Militar Dom Pedro II (CM-
DPII) e de cursinhos preparatórios para PAS, Enem e concursos públicos (sistema EaD e presencial).
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