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Geografia, História e Conhecimentos Gerais de Goiânia e do Estado de Goiás p/ ISS


Goiânia

Professor: Rodrigo Barreto

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Geografia, História e Conhecimentos Gerais de Goiânia e de Goiás
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SUMÁRIO PÁGINA

1. Formação econômica de Goiás: as bandeiras e a 2


exploração do ouro - a agricultura e a pecuária nos
séculos XIX e XX.
2. Questões comentadas 20

3. Lista de questões 23

4. Gabarito 25

Olá, pessoal.

Preparados para essa jornada? É com imensa satisfação que


damos início ao curso de Geografia, História e Conhecimentos
Gerais de Goiânia e de Goiás para ISS de Goiânia. Antes de
começarmos com o conteúdo de fato, gostaria de me apresentar.

Meu nome é Rodrigo Barreto, sou bacharel em Ciências Sociais


pela Universidade Federal Fluminense e atualmente sou servidor
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efetivo do Senado Federal na área de Processo Legislativo,


onde atuei na Coordenação de Redação Legislativa e onde,
atualmente, assessoro a Comissão de Educação, Cultura e Esporte.
Além disso, sou professor presencial em alguns cursos de Brasília e
online aqui no Estratégia Concursos, onde leciono as matérias
Atualidades, Sociologia, Ciências Políticas, Políticas Sociais, Estudos
Sociais, Realidade Brasileira e História.

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Bom, dito isso, vamos ao que interessa, pois ninguém tem


tempo a perder!

1. Formação econômica de Goiás: as bandeiras e a


exploração do ouro - a agricultura e a pecuária nos séculos
XIX e XX.

No século XVII, em razão da descoberta do ouro na


região Centro-Oeste do país, ocorreu um processo de
interiorização da população brasileira, que se encontrava
estabelecida principalmente nas regiões litorâneas. Surgia, a partir
dessa colonização rumo ao interior, um sistema econômico pautado
na extração mineral. A agropecuária nesse momento ainda era
majoritariamente voltada para a subsistência.

Dessa maneira, o modo pelo qual a economia brasileira foi se


formando esteve pautado, em relação ao seu condicionamento à
metrópole portuguesa, no surgimento de núcleos econômicos
distintos pelo território nacional: no nordeste, havia a produção
açucareira e, em Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, a mineração de
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ouro.

Até metade o século XIX, praticamente não houve entre essas


regiões intercâmbio produtivo, já que o foco das exportações
brasileiras era Portugal e seus parceiros, como, por exemplo, a
Inglaterra. Posteriormente, o desenvolvimento da economia cafeeira
resultou em maiores níveis de integração regional, modificando o

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país. Esse processo consolidou distinções na formação das
economias regionais.

Para entendermos a formação econômica de Goiás é


necessário que tracemos algumas linhas gerais acerca do período
colonial no Brasil.

Durante esse período, as relações econômicas estiveram


estabelecidas em um conjunto socioeconômico em que havia
exclusividade de Portugal sobre a produção brasileira, trabalho
compulsório por meio de relações de dominação entre os senhores e
seus escravos.

A economia do Brasil colônia era, portanto, dinamizada a partir


de um modelo em que se estabelecia uma espécie de empresa cujos
lucros seriam mais propriamente metropolitanos do que coloniais.
Além disso, a própria metrópole portuguesa estava inserida em uma
rede mercantilista que a obrigava a negociar com outros países.
Nesse contexto, havia certa subordinação de Portugal ao mercado,
principalmente, ao mercado inglês.

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A mineração na colônia, sobretudo a extração de ouro, era


constituída, dentro desse sistema mercantil, como uma forma de
acumulação para a metrópole e para o mercado europeu de modo
geral. Foi justamente a oferta de ouro, com grande contribuição
brasileira, que possibilitou à Inglaterra o poder de importar em larga
escala, concentrando riquezas e tornando-se centro do sistema.

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A mineração modificou substancialmente a economia
colonial: enquanto o sistema açucareiro concentrou a
produção no litoral, a mineração trouxe para o interior do
país grande contingente populacional.

Ademais, é interessante notar que a mineração transformou,


em certa medida, as relações de dominação, porque possibilitava a
homens sem posses explorar a produção de ouro e lucrar muito com
ela. No século XVIII, parte considerável da população já passaria a
depender da mineração. Com a mineração, o interior começava
seu processo de urbanização e, assim, instituições
metropolitanas e empresas passavam a adentrar o território,
consolidando-o.

Pessoal, chamo atenção de vocês para a seguinte situação:


diversas bancas fizeram concursos para Goiás nos últimos anos e,
invariavelmente, essa noção de que a mineração foi uma causa
fundamental para a exploração e, consequentemente, para o
povoamento da região Centro-Oeste foi cobrada. É importante,
ainda, ressaltar que a mineração fomentou a interiorização da
população.
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Cumpre, também, relembrar que, no final do século XVII, o


ouro foi descoberto primeiramente nas chamadas Minas Gerais por
expedições das chamadas bandeiras. Poucos anos depois, durante
os primeiros vinte anos do século seguinte, as bandeiras achariam
ouro em Mato Grosso. Essas descobertas implicaram, no
pensamento dos bandeirantes, a ideia de que todo o Centro-Oeste
seria rico em jazidas de ouro.

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Antes de irmos às especificidades das bandeiras em Goiás e


região, que tal relembrarmos o que elas são exatamente?

As expedições de bandeiras, ou simplesmente bandeiras,


foram fundamentais para expansão do território brasileiro, uma
vez que não respeitaram os limites impostos pelo Tratado de
Tordesilhas e invadiam o território espanhol, expandindo
consequentemente a abrangência brasileira.

As bandeiras NÃO eram patrocinadas oficialmente pela Coroa


portuguesa e seus custos eram, na verdade, financiados por
empreendedores particulares.

De modo geral, os bandeirantes também buscavam metais,


pedras preciosas e drogas do sertão (bandeirantismo
prospector), mas também se dedicavam ao apresamento de
indígenas (bandeirismo de preação) e à captura de escravos
fugitivos, bem como no combate aos quilombolas e indígenas
agressivos (bandeirantismo de contrato). Todas essas atividades
eram financiadas por particulares.
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Professor, e aquela história de entradas? Lembro de algo


assim no colégio...

Pois é, falem aí: faz tempo, não faz não? Rsrs

As Entradas foram às expedições oficiais organizadas e


financiadas pela Coroa portuguesa que, via de regra, respeitava os

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limites do Tratado de Tordesilhas. Tinham como prioridade realizar o
mapeamento do território recém descoberto e viabilizar sua
colonização além do litoral. Elas também deveriam descobrir a
existência de ouro e pedras preciosas, bem como atuar no combate
aos povos indígenas que resistiam ao colonizador e aos invasores
europeus, principalmente os holandeses.

Assim, basicamente, temos: bandeiras são expedições


particulares e entradas são expedições oficiais.

Voltemos, então, às nossas particularidades.

Um dos bandeirantes de maior destaque na história da


mineração de Goiás foi Bartolomeu Bueno, que organizou e
comandou uma expedição ao interior do país no final do século
XVII.
Seu filho, posteriormente, refez o caminho percorrido pelo pai
e conta-se que ele ficou admirado ao encontrar índios usando ouro.
Ele teria perguntando aos índios onde era o local de onde retiraram
aquele ouro, mas eles teriam se negado a responder. Foi aí que o
bandeirante teria jogado aguardente num recipiente e tacado fogo,
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impressionado aos índios com as labaredas que se formaram. Os


índios, então, teriam levado Bartolomeu da Silva a jazidas,
denominando-o Anhanguera (que significa espírito maligno).
Anhanguera, ao ter conhecimento de onde ficavam as jazidas,
fundou o Arraial da Barra e posteriormente o Arraial de Sant’anna.
Este, em razão da lucratividade dos primeiros anos de exploração
aurífera, foi elevado à condição de vila por Portugal, vindo a se
chamar Vila Boa de Goiás.

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A história é meio mal contada, tendo muito de mito e lenda,


mas é por aí. O importante é entendermos o processo de
mineração, bandeiras, exploração e interiorização. Guardem
essas palavras no coração! =)

Devemos perceber ainda, pessoal, que até 1749, Goiás não


existia como capitania, sendo parte de São Paulo. A partir desse
ano, no entanto, Goiás passou a ser uma capitania com vilas,
arraias e povoados que surgiam a partir da exploração de ouro.
Apesar disso, a população que migrava para Goiás era praticamente
nômade, não estando interessada em povoar ou se consolidar no
local – o que se buscava era ouro ou qualquer outro bem do qual
adviesse lucro. Assim, na realidade, as pessoas que migravam para
Goiás estavam em busca de ouro para enriquecer rapidamente, não
se preocupando com o território em si.

Com a descoberta de ouro, em Goiás, que inicialmente era


habitado apenas por indígenas, surgia na colônia brasileira a
terceira grande fonte aurífera, após Minas Gerais e Mato Grosso.
Apontam-se diversos fatores para a descoberta de jazidas em
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Goiás: a busca de um caminho que substituísse os rios de Cuiabá; o


momento psicológico segundo o qual havia ouro no interior da
colônia e o momento político favorável à descoberta de ouro fora de
Minas Gerais.

Apesar desses motivos, a Guerra dos Emboabas, conflito


ocorrido em Minas, parece ter sido a motivação mais contundente
na descoberta de ouro em Goiás, segundo diversos historiadores.

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Isso porque muitos dos derrotados que sobreviveram tiveram de
buscar novos territórios, já que haviam perdido os anteriores para
os emboabas. Para a metrópole portuguesa, era interessante que
houvesse uma corrida por novas jazidas, insuflada pela lenda da
existência de um eldorado no interior.

O que foi exatamente essa tal Guerra dos Emboabas?

A Guerra dos Emboabas foi um conflito armado ocorrido na


região das Minas Gerais, envolvendo os bandeirantes paulistas e os
emboabas (portugueses e imigrantes de outras regiões do Brasil). O
confronto tinha como causa principal a disputa pela exploração das
minas de ouro recém descobertas na região das Minas Gerais. Os
paulistas queriam exclusividade na exploração da região, pois
afirmavam que tinham descoberto as minas.

São consequências da Guerra dos Emboabas:

- A cobrança do quinto foi regulamentada.

- A Coroa Portuguesa, após acabar com o conflito e pacificar a


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região, assumiu a exploração de ouro na região das Minas Gerais.

- Os bandeirantes paulistas, expulsos da região das Minas


Gerais, foram procurar ouro nas regiões de Goiás e Mato Grosso,
encontrando nessas áreas novas minas para explorar.

O desenvolvimento desse evento teve grande relevância no


modo de ocupação do território goiano e na formação econômica do

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local. Antes da corrida aurífera na região, só havia a produção
indígena para subsistência, inexistindo qualquer outra
modalidade produtiva. A própria pecuária extensiva veio a surgir
concomitantemente com a mineração, ao redor dos primeiros
assentamentos de mineradores.

É verdade que antes disso o Centro-Oeste brasileiro já havia


sido explorado por caçadores de índios, que os pretendiam
escravizar, mas o modo de vida do homem branco ainda se
encontrava ausente da região.

Mais uma vez: não esqueçam, por favor, que, no que diz
respeito à colonização do território goiano, os pioneiros teriam
sido mineradores paulistas expulsos das Minas Gerais após o
conflito com os emboabas.

Ressalto, também, que Portugal incentivava esse fluxo


minerador, tendo em vista que, quanto mais jazidas fossem
descobertas, mais lucro a Coroa teria.

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É claro que, em razão de sua enorme extensão territorial,


Goiás não teve uma colonização rápida e homogênea: na
realidade, sua ocupação deu-se de maneira lenta, irregular e
diversificada. A interiorização e a exploração em Goiás, portanto,
são processos não planejados e heterogêneos.

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Conforme as jazidas eram descobertas, a metrópole
estabelecia seu aparelho de governo no local e novos mineradores
rumavam para a região. Num primeiro momento, as chamadas
minas dos goyases pertenceram quase que exclusivamente aos
mineradores paulistas, mas, em 1750, elas ganhariam autonomia e
o território goiano logo foi delimitado. A ideia de delimitar o
território era resguardar as novas jazidas e, por meio de um
mapeamento dos rios da região, o território passou a compreender
as bacias do Araguaia, ao norte, e as bacias do Paranaíba, ao sul.

O território goiano passava a comportar populações vindas de


diversas regiões do país e que costumeiramente entravam em
conflito. Era difícil controlar a entrada e saída das minas e, por isso,
restringiu-se as vias de escoamento. Essa decisão favoreceu a
comercialização do ouro extraído em Goiás com São Paulo,
entretanto, apesar desse forte comércio oficial, havia forte
contrabando. A Coroa portuguesa, apesar dos esforços, não possuía
aparato administrativo capaz de controlar a mineração no local e,
assim, muito do ouro passava por outras rotas rumo a outras
capitanias.

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Uma questão importante é a de que, quando comparada à


produção de Minas Gerais, a produção de Goiás não era
considerável: Goiás contribuiu com ¼ do total produzido por Minas.

A década de cinquenta, durante o século XVIII, vivenciou o


auge da extração de ouro na capitania de Goiás, sobretudo o ano de
1753, mas, a partir daí, começou a ocorrer certo declínio. Destaca-
se ainda que, em relação à produção de ouro, o auge e declínio da

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produção ocorreram praticamente simultâneos nas chamadas
capitanias do ouro, apesar disso, mesmo durante seu declínio, Minas
Gerais ainda produzia grande quantia.

As regiões dos Pirineus e da Serra Dourada


concentraram a produção aurífera em Goiás.

Exatamente nesses locais as populações mais consistentes se


estabeleceram. Interessante perceber que as jazidas em Goiás
foram exploradas de maneira bem primitiva e boa parte de suas
descobertas se deram ao acaso, sem um método – ou seja, foi uma
mineração de baixa tecnologia.

Praticava-se a chamada mineração de cascalho que é mais


superficial do que do que a mineração de morro, que foi pouco
empregada na região. A mão de obra utilizada na mineração goiana
foi, sobretudo, escrava. Devemos ter em mente que, de modo geral,
naquele momento, a escravidão era frequente no Brasil. Os
trabalhos que exigiam esforço físico em regra eram feitos por
escravos e não por homens brancos e livres.

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A despeito de suas limitações, a atividade produtiva de Goiás


não esteve absolutamente relacionada à mineração, já que também
ocorreram agricultura e pecuária. Com o passar do tempo,
sobretudo com o declínio da atividade mineradora na região, foram
sendo implementados lavouras ao redor das populações
mineradoras. Já a pecuária foi estabelecida mais distante das vilas
auríferas e não era preocupação primordial dos habitantes dos
territórios. Na verdade, a agropecuária, durante o século XVIII, não

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representava grande rendimento econômico para a população
goiana, mas representava a própria subsistência desses
mineradores.

Aponte-se que a qualidade das terras goianas possibilitou a


agropecuária sem grandes restrições. Dessa forma, a terra em si
mesmo foi um importante fator de produção agrícola durante o
período minerador. E, sem dúvida alguma, foi também um fator
para a expansão da atividade agropecuária nos períodos seguintes.
Também devemos levar em consideração que a distância entre as
minas, a necessidade de subsistência, as dificuldades de
abastecimento e, posteriormente, a queda na produção
aurífera impactaram a necessidade de ampliar a produção
agropecuária.

As últimas décadas do século XVIII mostravam tendência de


que a população aos poucos se voltaria para a agropecuária. Com a
decadência da mineração e a falta de novas jazidas que pudessem
ser exploradas, haveria aumento gradual das atividades
agropecuárias.

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Somava-se a isso que seria cada vez mais difícil para os


mineradores manterem escravos, uma vez que os lucros da
extração seriam cada vez menores. A diminuição da mão de obra
escrava também fazia com que a própria atividade mineradora
diminuísse.

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A situação da escravidão é crucial para que entendamos a
formação econômica de Goiás, porque foi justamente a estrutura
escravista que impediu a diversificação da atividade
produtiva. A escravidão impossibilitava a substituição do escravo
por outros meios de trabalho tecnológicos e eficientes, tornando,
ainda, toda atividade muito custosa. Além disso, a própria estrutura
escravista bloqueava qualquer possibilidade de tensão social que
pudesse culminar na alteração do sistema produtivo tanto da
Colônia quanto da Capitania.

O fim do século XVIII representa o colapso final da economia


mineradora, seja em Goiás seja nas demais regiões. Nesse
momento, as jazidas de ouro (pelo menos as que possibilitavam
extração superficial) já tinham se esgotado. Conforme a produção
de ouro se desmantelava, a população voltava-se cada vez
mais para a agropecuária. No século seguinte, houve sim
atividade mineradora em Goiás, entretanto ela foi bastante escassa
e mesmo em Anicuns, local fortemente explorado no início do século
XIX, já havia se esgotado.

Assim, a capitania de Goiás mudava paulatinamente sua


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estrutura produtiva, abandonando a corrida extrativista pelo ouro e


voltando-se para a agropecuária.

As atividades produtivas da capitania (mineração e


agropecuária) eram complementares, uma vez que os
mineradores dependiam da agropecuária para subsistência.
Entretanto, com o abandono gradual das jazidas, essas atividades

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foram se descolando, ou seja, foram se tornando independentes,
aumentando, dessa forma, a exploração da atividade rural.

No início do século XIX, eram produzidos em Goiás produtos


como açúcar, algodão, café, couro, fumo, porcos, arroz e feijão,
entre outros. Embora a maior parte da produção ainda fosse
destinada à subsistência, nesse momento já se pode identificar
algum nível de comércio entre a capitania de Goiás e outras regiões.
A metrópole, com a diminuição do extrativismo de ouro, fomentou a
atividade agropecuária, além de tomar medidas que possibilitavam
o aumento comercial, como, por exemplo, a autorização para
navegação fluvial. Esse processo também fez com que a população
migrasse das vilas de mineradores para regiões rurais em que as
atividades agropecuárias se estabeleciam.

O processo de declínio da atividade mineradora somado ao


desenvolvimento da atividade agropecuária, já durante o século
XIX, deixou para Goiás, como uma de suas mais importantes
conquistas, a delimitação de seu território.

Além disso, devemos destacar a estrutura fundiária que se


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consolidou em Goiás por meio da posse de terras. A posse de terras


se deu, sobretudo, em áreas de grande extensão, muitas delas
ocupadas sem nenhuma formalidade – a verdade é que Portugal
não tinha como exercer controle da ocupação do terreno goiano. O
latifúndio se consolidaria, dessa forma, como um dos mais
característicos traços do período colonial em Goiás.

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O século XIX foi para Goiás um momento de transição. Foi
nesse século que a população goiana voltou a crescer de maneira
considerável. Em Goiás, até então, foi a procura por minas que
levou às pessoas para o local; agora, mesmo com o declínio da
atividade mineradora, a população voltava a crescer, dessa vez em
razão do próprio crescimento vegetativo e de correntes migratórias
vindo de capitanias próximas. De 1820 a 1890, a população de
Goiás cresceu quase quatro vezes.

Apesar de essas correntes migratórias terem advindo de


distintas regiões do país, alterando as características demográficas
da região, no que diz respeito à atividade econômica, durante o
século XIX, havia pouca distinção entre as regiões de Goiás.

Pode-se dizer que Goiás, como um todo, havia sido explorado


pelo extrativismo mineral e, em seguida, seus habitantes passaram
a explorar atividades rurais.

A agricultura, contudo, guardava suas distinções em relação à


pecuária. Esta se consolidaria, durante o século XIX, como a
principal atividade produtiva de Goiás. Uma das razões para isso era
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a falta de estruturas que prejudicava o comércio e a comunicação,


porque, como o gado pode andar sozinho, a falta de estradas não
prejudicava tanto a pecuária quanto fazia como a agricultura. Por
sua vez, a agricultura possui, por sua própria natureza sazonal,
períodos estanques de trabalho, quando ainda se espera a colheita.
A descontinuidade da atividade agrícola trazia transtornos mais ou
menos incontornáveis para os plantadores naquele momento,

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fazendo com que, por suas condições de exploração, a pecuária
passasse a ser a atividade preferencial da população goiana.

O declínio da mineração goiana fez com que muitos deixassem


Goiás em direção a outros locais em que se acreditava haver ouro.
Entretanto, muitos preferiram se estabelecer e viram na atividade
rural a possibilidade de se manter. Esses que permaneceram em
Goiás e que viram na agropecuária a base de sua própria
subsistência foram o núcleo da população goiana para os
séculos seguintes. Foi assim que os mineradores passaram a ser
agropecuaristas, mudando inclusive a forma de povoamento que
antes se dava em torno das vilas de mineração e agora em torno da
atividade agrária.

Vejam que existe uma dinâmica particularmente interessante:


nada impedia que determinado indivíduo (ou mesmo família, grupo,
etc) que se dedicava à mineração passa-se a se dedicar à
agricultura ou à pecuária. Basicamente, o que importava era o lucro
e/ou a subsistência. Com as mudanças contextuais, a população se
dedicava a uma ou outra coisa, conforme fosse mais interessante.
Se o ouro acaba, então ou se vai para outro lugar em busca de
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novas minas ou se dedica a outra atividade.

Não se pode dizer, contudo, que a população goiana apostou


absolutamente em agropecuária.

Durante os séculos XVIII e XIX, tentaram implementar em


Goiás diversas atividades econômicas, tais como a tecelagem e a
navegação, porém esses empreendimentos não conseguiram obter

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bons resultados. Diante da incapacidade de estabelecer uma
produção diversificada, acabou-se focando na agropecuária.
Com o passar do tempo, essa atividade deixaria de ser apenas de
subsistência para se tornar um grande negócio.

Diante desse contexto, podemos dizer que a população goiana


experimentou nesse período um processo de reacomodação no
território, organizando-se a partir das fazendas, consolidando a
ruralização da atividade produtiva.

Mesmo os movimentos de Independência passaram distantes


pelos moradores de Goiás, pouco integrados ao restante do Brasil.
Esses moradores apropriaram o espaço goiano sem maiores
formalidades e/ou planejamentos, de modo que, como exceção de
algumas famílias ricas, não havia muita diferença para eles no que
ocorria em outros territórios. A população goiana se organizou por
meio de posses que, em muitos casos, resultavam em grandes
propriedades de terra. Com isso, Goiás foi se formando de maneira
muito concentrada, estabelecendo poucas famílias como
proprietárias de enormes extensões.

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Esse contexto atravessou todo o século XIX, caracterizando a


formação econômica desse momento pela expansão de grandes
fazendas, contudo sem que houvesse um aproveitamento eficiente
das terras. Essa situação perdurou praticamente até 1930, quando
as mudanças no panorama político brasileiro, com a chegada de
Vargas ao poder, transformaram as relações políticas e produtivas.

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As construções de Goiânia e de Brasília somadas aos
investimentos em infraestrutura e transportes, nos anos seguintes,
possibilitaram a expansão da agricultura goiana, que passou a se
comunicar com outras regiões do país. Foi fundamental para a
integração da agropecuária goiana ao mercado brasileiro a
consolidação do sistema ferroviário.

A integração ferroviária possibilitou a articulação da


produção agropecuária goiana com São Paulo, melhorando a
urbanização em determinadas localidades e incentivando a
produção comercial.

Apesar disso a integração ainda era bastante deficitária,


fazendo com que, até a década de cinquenta, Goiás se mantivesse
mais preocupado com a produção de gado de engorda. Esse
panorama iria mudar significativamente com a política de
modernização da agricultura a partir da década de 1970.

Com a modernização, a agropecuária goiana conseguiu se


aproximar dos setores industriais e urbanos, o que foi de fato
alcançado durante os anos 1980. Com esse processo, Goiás passou
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a estar ainda mais integrado no sistema de produção voltada para o


consumo externo, além de produzir também para uma população
cada vez mais urbana e mais dependente da produção rural. O
governo brasileiro passou a interferir mais no setor e, para
modernizar a agricultura, lançou o projeto de colonização agrícola.
Com isso, o governo conseguiu interiorizar algumas populações,
impedindo que elas imigrassem e fazendo com que elas
continuassem a produzir em âmbito rural.

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É nesse contexto de modernização da agricultura,


durante os anos 1970-80, que o Centro-Oeste passa a ser
uma região produtora de soja, levando-se em consideração
que a procura do mercado externo por esse produto também
aumentava.

A construção de Brasília, com a consequente integração


regional promovida por novas rodovias, foi fundamental para que
houvesse uma expansão da agropecuária naquele momento, num
modelo mais comercial.

Esse panorama está inserido na tendência dos últimos anos do


século XX e do início do século XXI de incorporação de recursos
técnicos científicos na agricultura, tornando-a mais eficiente do
ponto de vista comercial. Desse ponto de vista, Goiás se beneficiou
consideravelmente, conseguindo se tornar um dos principais
produtores agropecuários do país.

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2. Questões comentadas

1) No Centro-Oeste, a modernização da agricultura e a


topografia plana do cerrado favoreceram a distribuição de
terras agrícolas.

Como vimos no Brasil a estrutura fundiária é marcada pela


concentração de terras. No Centro-Oeste ocorre o mesmo,
principalmente com os grandes latifúndios produtores de soja para o
mercado externo. Questão errada.

2) A concentração de grandes extensões de terras nas mãos


de poucos proprietários é um fenômeno recente, tendo se
iniciado a partir da chamada Revolução Verde.

A concentração de terras é fruto de um processo histórico,


iniciado no período de colonização. Alguns autores apontam as
sesmarias e as capitanias hereditárias como evidências do início
desse processo. Em Goiás, sabemos que a posse de grandes
propriedades não é fenômeno moderno, mas data de tempos ainda
coloniais, em que se amoldou uma estrutura que nisso resultou.
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Questão errada.

3) Em Goiás, a partir da década de 60, a valorização dos


produtos destinados ao mercado externo favoreceu, devidos
aos incentivos fiscais, as grandes propriedades, muitas delas
em presas multinacionais.

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Durante os anos 60 ocorreu uma política de incentivo desses
produtos destinados ao mercado externo, em um contexto de
aumento da produtividade agrícola e tomada de empréstimos no
interior. Questão correta.

4) Paralelamente à industrialização da produção agrícola no


campo goiano, tem havido a diminuição dos movimentos
sociais rurais, que se encontram sufocados desde a
implementação do modelo neoliberal de economia.

Na realidade, paralelamente à industrialização da produção


agrícola tem havido o aumento dos movimentos sociais. Esses
movimentos, embora marcados negativamente pelo modelo
neoliberal, ganharam força ao lutar exatamente contra esse modelo.
Questão errada.

5) A modernização da agricultura, com a introdução de novas


técnicas que aumentam a produtividade, é um dos fatores
que implicaram a diminuição dos níveis de concentração de
terras em Goiás.

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Na verdade, é o inverso. A modernização da agricultura é um


dos fatores que implica o aumento dos níveis de concentração de
terras, só que agora nas mãos de grandes em presas. Questão
errada.

6) (CESPE – ABIN – 2008 - adaptada) Como consequência do


processo de descentralização, os desequilíbrios relativos à

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concentração de renda, em Goiás, cederam lugar à
integração territorial, que eliminou as disparidades.

Na boa, não precisa nem pensar muito. As disparidades foram


eliminadas em Goiás? Claro que não. Continua havendo enormes
desigualdades no estado. Questão errada.

7) (CESPE – ABIN – 2008 - adaptada) Embora sejam


evidentes os esforços de modernização das atividades no
campo goiano, o aumento do volume da produção agrícola
em Goiás decorre do aumento da área de terra cultivada.

O aumento do volume da produção goiana não decorreu do


aumento da área cultivada, mas sim de sua modernização. Questão
errada.

8) Nos primeiros momentos de sua exploração, as entradas


em Goiás tiveram enorme participação, sobretudo em função
da exploração de diamantes.

Na verdade, pessoal, sabemos que importantes foram as


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bandeiras. Ademais, a exploração foi de ouro. Questão errada.

9) A Guerra dos Emboabas influenciou a dinâmica


demográfica em Goiás, pois, a partir desse conflito, um
contingente populacional se interiorizou ainda mais,
buscando novas minas e oportunidades.

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Exatamente isso. A saída de populações (grupos derrotados)
com a Guerra dos Emboabas influenciou a dinâmica em Goiás sim.
Os derrotados constituíram bandeiras na região, buscando ouro,
novas minas e, de modo geral, novas oportunidades para se
estabelecerem e lucrarem. Questão correta.

10) (CESPE – IRB - Diplomata - 2010) Os conflitos pela posse


de terra no Brasil ocorrem tanto nas áreas tradicionais de
produção agropecuária com o nas novas áreas de expansão
agrícola, a exemplo da região Centro- Oeste.

O conflito pela posse de terra é uma marca da agricultura


brasileira, pois as terras no Brasil são altamente concentradas.
Essas disputas se dão tanto em áreas tradicionais quanto nas áreas
de expansão agrícola. Questão correta.

5. Lista de questões

1) No Centro-Oeste, a modernização da agricultura e a


00000000000

topografia plana do cerrado favoreceram a distribuição de


terras agrícolas.

2) A concentração de grandes extensões de terras nas mãos


de poucos proprietários é um fenômeno recente, tendo se
iniciado a partir da chamada Revolução Verde.

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3) Em Goiás, a partir da década de 60, a valorização dos
produtos destinados ao mercado externo favoreceu, devidos
aos incentivos fiscais, as grandes propriedades, muitas delas
em presas multinacionais.

4) Paralelamente à industrialização da produção agrícola no


campo goiano, tem havido a diminuição dos movimentos
sociais rurais, que se encontram sufocados desde a
implementação do modelo neoliberal de economia.

5) A modernização da agricultura, com a introdução de novas


técnicas que aumentam a produtividade, é um dos fatores
que implicaram a diminuição dos níveis de concentração de
terras em Goiás.

6) (CESPE – ABIN – 2008 - adaptada) Como consequência do


processo de descentralização, os desequilíbrios relativos à
concentração de renda, em Goiás, cederam lugar à
integração territorial, que eliminou as disparidades.

7) (CESPE – ABIN – 2008 - adaptada) Embora sejam


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evidentes os esforços de modernização das atividades no


campo goiano, o aumento do volume da produção agrícola
em Goiás decorre do aumento da área de terra cultivada.

8) Nos primeiros momentos de sua exploração, as entradas


em Goiás tiveram enorme participação, sobretudo em função
da exploração de diamantes.

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9) A Guerra dos Emboabas influenciou a dinâmica


demográfica em Goiás, pois, a partir desse conflito, um
contingente populacional se interiorizou ainda mais,
buscando novas minas e oportunidades.

10) (CESPE – IRB - Diplomata - 2010) Os conflitos pela posse


de terra no Brasil ocorrem tanto nas áreas tradicionais de
produção agropecuária com o nas novas áreas de expansão
agrícola, a exemplo da região Centro- Oeste.

6. Gabarito

1) e 2) e 3) c 4) e 5) e
6) e 7) e 8) e 9) c 10) c

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