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ATIVIDADE – ADESÃO DO MARANHÃO E DO PARÁ À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

E CONSTITUIÇÃO DE 1824

1. Durante os trabalhos da Assembleia Constituinte dissolvida em 1823:

a) Que grupos se destacaram?

R. Dois grupos se destacaram: o Partido Brasileiro e o Partido Português, os quais não


eram propriamente partidos políticos, mas corrente de opinião.

b) Quais foram suas principais divergências?

R. O Partido Brasileiro propunha uma monarquia constitucional e mais autonomia para


as províncias. O Partido Português defendia o fortalecimento do poder do imperador,
cabendo a ele indicar um presidente para cada província.

c) Em quais questões esses grupos convergiam?

R. Concordavam em manter a escravidão e a unidade territorial nacional.

2. Por que o projeto de Constituição de 1823 foi chamada de Constituição da


Mandioca?

R.

3. Na Constituição de 1824, que diferenças existiam entre cidadãos ativos e cidadãos


passivos?

R. Eram considerados cidadãos passivos aqueles que não tinham direitos de voto:
criados menores de 25 anos (a não ser os casados), religiosos regulares, criminosos e
os que não tivessem renda mínima anual de 100 mil réis, alforriados nascidos na África
e mulheres. Os demais eram cidadãos com direito a voto, ativos, portanto.

4. Como a Constituição de 1824 dividia os poderes?

R. Dividia em quatro poderes: executivo (imperador e ministros), legislativo (Câmara


de Deputados e Senado), Judiciário (juízes e tribunais), MODERADOR (exclusivo do
imperador);

5. Caracterize o Poder Moderador.

R. O Poder Moderador estava acima dos demais. O imperador tinha autoridade para
nomear e demitir ministros e presidentes de províncias, dissolver a Câmaras dos
Deputados, convocar eleições, nomear juízes e anistiar presos.
6. Qual o motivo da adesão do Maranhão?

R. Historiadores e pesquisadores da área apontam que a principal motivação do


reconhecimento tardio se deu em virtude da resistência das elites agrícolas e
pecuaristas que tentavam assegurar relações econômicas diretas com Portugal. Desde
então, o 28 de julho é reconhecido como o dia da Adesão do Maranhão à
Independência.

7. Quais motivos levaram o Maranhão a resistir tanto a independência?

R. Termo oficial de adesão do Maranhão à independência do país foi assinado no dia 7


de agosto de 1823, na cidade de Caxias, distante 368 km de São Luís. O Maranhão era
rico e tinha forte ligação com Portugal, por isso, resistiu até o último momento quanto
a aderir à independência do Brasil em relação à Portugal.

8. Qual era o interesse dos brasileiros na adesão do Pará?

R. O interesse pela independência era grande, mas as elites portuguesas se mantinham


no poder graças à superioridade bélica e econômica que os favorecia. O contato entre
a capital paraense e Lisboa era mais prático do que as comunicações com o Rio de
Janeiro. Além disso, a marinha portuguesa garantia a dominação colonial.

9. Qual foi o objetivo da adesão do Pará?

R. Em 15 de agosto de 1823 a então Província do Grão Pará se integrava ao Brasil.


Feriado estadual, o “Dia da Adesão do Pará” é um marco na história paraense. O
estado foi o último a aceitar a independência do Brasil e os motivos para isso estavam
na relação com Portugal.

10. Quase um ano após o Grito do Ipiranga (1822), a Província do Maranhão ainda se
mantinha leal a Portugal e se recusava a aderir ao movimento de independência de D.
Pedro I.
A respeito do processo de adesão do Maranhão à independência do Brasil, assinale a
afirmativa correta.

a) A adesão foi atrasada pelas tropas do Ceará e do Piauí, que chegaram ao Maranhão
nos primeiros meses de 1823, e apoiaram a formação de uma confederação
independente reunindo as províncias do Nordeste.

b) A Batalha do Jenipapo (março de 1823) foi vencida pelos comerciantes portugueses


e pela elite sertaneja ligada ao comércio de gado para o Nordeste, que se recusavam a
aderir à independência.
c) Os comerciantes portugueses de São Luís e os grandes algodoeiros exportadores,
mais próximos de Lisboa do que do Rio de Janeiro, não aderiram à independência,
preferindo manter-se ligados à Coroa portuguesa.

d) A vila de Caxias, localizada na região produtora de algodão (vale do rio Itapecuru),


foi um dos focos de apoio à independência, em razão do descontentamento com o
monopólio comercial imposto pela Coroa portuguesa.

e) O almirante britânico Lorde Thomas Cochrane aportou em São Luís em julho de


1823, após ter apoiado a independência da província da Bahia, com o intuito de
aumentar a presença inglesa no Atlântico Sul.

11. (UEMA - 2022) Os conflitos em relação a Independência se fizeram presentes em


todo país. Leia o texto a seguir serve de base para responder à questão.

Convém ressaltar: os conflitos em torno da Independência não foram restritos só ao


Maranhão, pois outras províncias, como Piauí, Pará, Bahia e Cisplatina (Uruguai)
também não acataram o grito do Ipiranga, configurando o que foi denominado pela
historiografia “Guerras de Independência”, caracterizadas por um processo de luta nas
províncias: contraditoriamente ao que se afirma, nos livros didáticos, que a
Independência foi um ato passivo, ou “pacífico”.

BOTELHO, J. Conhecendo e debatendo a História do Maranhão. 3.ed. São Luís: Gráfica


e Editora Impacto, 2019.

A concordância oficial do Maranhão à Independência do Brasil ocorreu, em 28 de


julho de 1823, com uma cerimônia no Palácio dos Leões.

As características do processo de Independência no Maranhão são as seguintes:

A) a luta em defesa da independência partiu da capital para o interior, com o auxílio


das tropas governamentais; a junta governativa que presidia a província manteve a
fidelidade à corte no Rio de Janeiro.

B) as lutas partiram das províncias vizinhas para a capital, com a tomada de São Luís
pelos independentistas; os escravos participaram das lutas pela independência devido
às promessas de liberdade feitas pelos independentes.

C) a capitulação de São Luís se deu pelo cerco do exército libertador, comandado por
Lorde Cochrane; os independentes tomaram São Luís e obrigaram a capitulação da
junta de governo.

D) o engajamento à independência ocorreu devido à forte ligação do Maranhão com a


corte do Rio de Janeiro; o processo de independência foi sangrento, com embates
entre as tropas nativas e as de Portugal.
E) a adesão à independência foi tardia, devido aos vínculos políticos e comerciais com
Portugal; a luta armada foi promovida pelo exército libertador, composto por
fazendeiros, por livres pobres e por escravos.

12. No processo de adesão do Pará a independência do Brasil, ocorreu uma tragédia


envolvendo a morte de mais de 250 homens. Como ficou conhecida essa tragédia?

a) Derrota dos seringueiros. b) Brigue Palhaço.

c) Noite dos escravos. d) Revolta Grão-Pará.

13. (UNAMA 2013) Recentemente, a descoberta, no Arquivo Público de nosso Estado,


da ata original da Adesão do Pará à Independência do Brasil, trouxe à tona um novo
dia: 16 de agosto e não o 15, oficialmente estabelecido por decreto governamental
como a data oficial desse reconhecimento do império brasileiro.

Sobre esse episódio pode-se afirmar que

a) a adesão do Pará quase um ano após o Grito do Ipiranga, se explica pelo fato de no
início do século XIX, a população paraense, na sua maioria, ser portuguesa ou ter
ascendência lusa, o que contribuía para manter a condição de Reino Unido a Portugal e
Algarves, mas defendiam, principalmente os oficiais, o respeito à constitucionalização
estabelecida após 1820.

b) caracterizou-se por vários levantes nos quartéis, principalmente após o 7 de


setembro, pois os oficiais militares passam a apoiar o processo liderado pelo Partido
Brasileiro a favor da emancipação política do Brasil, o que os colocava em confronto
com a Junta Governativa do Pará formada, na sua maioria, por lusos, contrários ao
governo de Pedro I.

c) foi caracterizado por lutas sangrentas entre a população paraense constituída em


grande parte por caboclos, mulatos e negros, liderados por Batista Campos e Felippe
Patroni contra segmentos da elite portuguesa, que desejavam a manutenção dos laços
administrativos entre o Pará e a antiga metrópole, advogando para isso que era
necessário continuar com o status de Reino Unido.

d) o reconhecimento tardio da independência do Brasil e a adesão ao governo de


Pedro I, situado no Rio de Janeiro, decorre de diversos fatores dentre os quais a
presença de oficiais portugueses, com destaque às ações do governador das Armas,
José Maria de Moura e o interesse de comerciantes portugueses, que advogavam a
subordinação do Pará a Lisboa e a volta ao estado de colônia.
14. (USF-SP) Proclamada a independência, em 1822, a primeira Constituição, de 1824,
perdurou por todo o Império. Dela se destacam, entre outros, os seguintes aspectos:
a) Não conseguiu evitar o caráter autoritário e praticamente assegurou uma
verdadeira ditadura militar sobre o governo.
b) Mantinha o sistema clássico de divisão em três poderes, o que garantiu uma
estrutura bastante democrática.
c) Assegurou o pluripartidarismo, garantindo grande rodízio no governo imperial.
d) De caráter outorgado, instituía o voto censitário, criava o Poder Moderador, ao qual
era transmitida uma grande parcela de participação no poder.
e) Assumindo uma postura profundamente nacionalista, rapidamente criou inúmeros
conflitos com os ingleses.

15. (FUVEST) O sistema eleitoral adotado no Império brasileiro estabelecia o voto


censitário. Essa afirmação significa que:
a) o sufrágio era indireto no que se referia às eleições gerais.
b) para ser eleitor era necessário possuir determinada renda anual.
c) as eleições eram efetuadas em dois turnos sucessivos.
d) o voto não era extensivo aos analfabetos e às mulheres.
e) por ocasião das eleições, realizava-se o recenseamento geral da população.

16. (UFPE) A Constituição de 1824, elaborada por “homens probos e amantes da


dignidade imperial e da liberdade dos povos”, segundo o imperador D. Pedro I,
continha uma novidade em relação ao projeto de Constituição de 1823: a criação do
Poder Moderador.
Assinale a alternativa que melhor define este Poder.
a) Com base no Poder Moderador, o imperador restringiu os poderes dos regentes
unos – Padre Diogo Feijó e Araújo Lima.
b) O Poder Moderador conferia à Câmara de Deputados a prerrogativa de vetar as
decisões do imperador.
c) A Constituição de 1824 conferia ao Poder Moderador, que era exercido pelo Senado,
nomear e demitir livremente os ministros de estado, conceder anistia e perdoar
dívidas públicas.
d) O Poder Moderador era o quarto poder do Império e era exercido pelo imperador D.
Pedro I. Com base neste Poder, o imperador poderia dissolver a câmara dos
deputados, aprovar e suspender resoluções dos conselhos provinciais e suspender
resoluções, entre outras prerrogativas.
e) O Poder Moderador, de invenção maquiavélica, atribuído a Benjamin Constant, foi
responsável pelo golpe da maioridade em 1840.

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