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HISTÓRIA E

GEOGRAFIA DE
MATO GROSSO
Geografia/Atualidades do Mato Grosso

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE MATO GROSSO
Geografia/Atualidades do Mato Grosso
Cleber Monteiro

Sumário
Geografia/Atualidades do Mato Grosso..............................................................................................................3
A Soja no Mato Grosso.. .................................................................................................................................................5
A Nova Fronteira Agrícola...........................................................................................................................................8
Economia de Mato Grosso.........................................................................................................................................12
Geografia de Mato Grosso. . .......................................................................................................................................15
Cerrado..................................................................................................................................................................................18
Pantanal...............................................................................................................................................................................18
Amazônia.............................................................................................................................................................................18
Hidrografia..........................................................................................................................................................................19
Problemas Ambientais em Mato Grosso.......................................................................................................... 22
Queimadas no Pantanal.............................................................................................................................................23
População do Mato Grosso. . .................................................................................................................................... 24
Migrações........................................................................................................................................................................... 28
Processo de Urbanização do Mato Grosso.....................................................................................................29
Resumo................................................................................................................................................................................33
Questões de Concurso................................................................................................................................................36
Gabarito...............................................................................................................................................................................53
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................54
Referências........................................................................................................................................................................ 78

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Cleber Monteiro

GEOGRAFIA/ATUALIDADES DO MATO GROSSO


Ao longo da história existiram diversas atividades econômicas no Estado de Mato Grosso,
entre elas a pecuária, a mineração, agricultura e outras. Essas produções contribuíram direta-
mente para a formação do estado e possibilitaram várias mudanças locais. Atualmente, obser-
va-se que a atividade que mais tem gerado transformações é a produção de soja.
Durante o Período Colonial, a economia de Mato Grosso era considerada agroexportadora,
predominando a pecuária extensiva juntamente com a mineração. Importante lembrar que a
última foi uma das principais responsáveis pela ocupação do Estado do Mato Grosso, propor-
cionando a ocupação urbana na região de Cuiabá.
Após a Guerra do Paraguai, a economia ficou enfraquecida, e com a abolição da escravatu-
ra houve uma crise econômica, aliás era da lavoura e do pastoreio, com mão de obra escrava,
que a produção se sustentava. Dessa maneira, no fim do século XIX e início do século XX,
começaram a estruturar as cidades e buscar a recuperação da economia com a introdução de
novas atividades como a produção de borracha e a produção de erva mate.
No início do século XX, percebe-se que entre as atividades econômicas que se destaca-
ram no Estado do Mato Grosso, estavam à produção de borracha e a poaia na região norte do
Estado, além de usinas de açúcar em sua parte central, enquanto na parte sul do Estado pre-
dominou a criação de gado e do cultivo da erva-mate. Lembre-se de que foi justamente nesse
contexto que irão surgir os fatores a favor da divisão do Estado, sendo eles a diversidade e
extensão territorial que dificultava o desenvolvimento do Estado igualmente e o jogo político
existente para uma proposta de divisão estadual.

Disponível em: <http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/bern ardo/BIBLIOGRAFIA%20DISCIPLINAS%20GRADU-


ACAO/GEOGRAFIA%20RURAL%202016/GRUPO%20N7/ENG_2010_126.PDF>. Acesso em: 28 jan. 2021.

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Posteriormente criaram diversas políticas de colonização, ocupação e desenvolvimento


do estado. Fizeram a implantação de distritos industriais em Cuiabá, a modernização da agri-
cultura e ocupação dos cerrados pela monocultura da soja, cultivo que ganhou importância na
economia do país e do Estado, tornando-se um dos principais produtos de exportação.
É perceptível que o avanço da fronteira agrícola é um fenômeno caracterizado pela mudança
das bases produtivas no meio rural, onde começam a utilizar, principalmente, um maior padrão
tecnológico a partir das décadas de 1970 e 1980. Analisando essa expansão da soja no Mato
Grosso, podemos observar que nos últimos anos foi considerado um processo que ocorreu de
forma acelerada, transformando profundamente os ambientes físicos, biológicos e sociais.
Essa região tem buscado criar uma infraestrutura multimodal carcada pela concretização
de diversos polos de integração e escoamento dos produtos, sendo resultado de uma política
de articulação regional e de reestruturação estratégica para inserir-se no mercado globalizado,
aliás desenvolver os meios de transportes significa um elemento fundamental para participar
do mercado mundial, em que a aproximação dos portos se torna um elemento importante na
competitividade.
Com todos esses avanços, o estado de Mato Grosso passou a ser conhecido como o celei-
ro do país, campeão na produção de soja, milho, algodão e de rebanho bovino. Outros setores
vêm crescendo no estado, destacando cinco áreas com grande potencial na região e que têm
recebido uma atenção especial do estado, sendo elas: agroindústria, turismo, piscicultura, eco-
nomia criativa e polo joalheiro.
Em aproximadamente 10 anos, o PIB do estado ultrapassou R$ 12,3 bilhões (1999) para R$
80,8 bilhões (2012), gerando um crescimento de 554%. Esse resultado foi maior que a média
de crescimento nacional, que segundo o IBGE atingiu a marca de 312%. O principal persona-
gem dessa progressão mato-grossense é a produção do campo. O estado Mato Grosso lidera
a produção de soja no Brasil, além de ter uma grande produção de algodão em pluma e reba-
nho bovino. Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), o agrone-
gócio representa 50,5% do PIB do estado. Com o agronegócio forte, o estado torna-se um local
positivo para as indústrias que atuam na cadeia agropastoril.
Porém não só de grãos vive o Mato Grosso. O estado se caracteriza como o maior produtor
de pescado de água doce do país, respondendo por 20% da produção nacional. Esse mercado
é promissor e tem muito a crescer, sendo o seu potencial vinculado na abundância de rios e
lagos em território mato-grossense. A borracha natural é outro foco dos incentivos desenvol-
vidos pelo Governo de Mato Grosso, que busca agregar valor à borracha produzida no estado,
com beneficiamento e industrialização. Atualmente, é o segundo maior produtor de borracha
natural do país.
O extrativismo mineral no Estado é antigo, e não pode relatar sua história sem comentar
sobre descoberta do ouro e a exploração mineral. Se durante a ocupação de Mato Grosso o
ouro ganhou um grande destaque, atualmente o estado é um mercado forte na fabricação de
joias e semijoias a partir de pedras preciosas, como o diamante. O estado também se destaca
pelas pedras coradas, como por exemplo a ametista, o quartzo rosa, a ágata e a turmalina.
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A Soja no Mato Grosso


O cultivo de soja tem expandido a fronteira agrícola brasileira, resultando no crescimento
da produção de commodities agrícolas. A soja ganha espaço na produção e na economia do
Brasil, passando a ter uma maior preferência, diante da valorização do produto internacional-
mente. Esse contexto fez surgir personagens que começam a articular e dinamizar o complexo
produtivo sojeiro, buscando articulações logísticas e de infraestrutura para que a produção
da fronteira continue a sua mobilidade, e mantendo a formação de um novo ciclo econômico
brasileiro: “o ciclo da soja”.
O sucesso da produção de soja se deu por vários fatores, entre eles às articulações na qual
os diferentes agentes públicos e privados convergem em sintonia para a maximização produti-
va. Dessa maneira a BR-163 vem sendo uma das principais fronteiras de expansão da agricul-
tura moderna no cerrado, sendo um dos mais significativos corredores de exportação de grãos.
Porém esperava que a capacidade produtiva e do aproveitamento agrícola da região fosse
refletido na infraestrutura e na logística deficitária durante o avanço da produção, principal-
mente no âmbito do escoamento da produção. Mas, infelizmente, a expansão das áreas agrí-
colas não acompanhou a expansão do setor de transportes eficiente.
Portanto, devemos superar diversas barreiras relacionadas à infraestrutura, logística e
transportes das commodities agrícolas, pensando em meios para minimizar os diversos im-
pactos que o aumento desta logística e destes transportes podem gerar. Entre esses impactos,
não podemos esquecer os ambientais e socioeconômicos. Importante lembrar que o Estado
do Mato Grosso, apresenta condições físicas positivas para a expansão da lavoura em áreas
de cerrado, transição cerrado-floresta, zonas de campo ou ainda em terras desmatadas e áreas
degradadas pela pecuária.

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As plantações de soja, portanto, protagonizam impactos negativos no meio ambiente, pois


grandes áreas são transformadas em monoculturas com foco na produção comercial. Elas re-
sultam em benefícios econômicos indiscutíveis na região, mas consequentemente seus resul-
tados vêm predominantemente de desmatamentos e desaparecimentos da vegetação natural,
o que resulta em perda de grande parte de biodiversidade.

Disponível em: <https://www.icv.org.br/publicacao/desmata mento-na-amazonia-e-cerrado-mato-grossense-


-em-2019/>. Acesso em: 01 fev. 2022.

Os dados do mapa demonstram que o desmatamento mapeado na Amazônia e no Cerrado


mato-grossense foi de 2.560 km². Isso representa um aumento de 10% na área desmatada em
relação ao mesmo período do ano anterior. Infelizmente, essa destruição da vegetação nativa
no estado segue marcada pela ilegalidade, sendo que em 2019, 87% do desmatamento foi ilegal.
Mesmo com esses pontos negativos devemos observar que a produção de soja em Mato
Grosso na próxima safra tende a ser a maior de sua história. A colheita de 2021/22 de soja
no Brasil já está com 51% de área plantada, sendo que o estado com maior área cultivada é o
Mato Grosso, com 83,15% de espaço semeado até outubro. Segundo o Instituto Mato-grossen-
se de Economia Agropecuária (IMEA), essa porcentagem refere-se, aproximadamente, a 10,84
milhões de hectares, ou seja, aumento de 3,59% em relação ao observado na safra 20/21.
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Mesmo com problemas relacionados à logística mundial, como a escassez de containers,


elevação do frete marítimo e as restrições nas exportações dos principais players ofertantes,
os dados do IMEA apresentam que mais de 95% das compras dos fertilizantes já tenham sido
entregues nas propriedades mato-grossenses. Estima-se que a produção final de soja no esta-
do chegue 37,41 milhões de toneladas.

Disponível em: <https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Producao-de-soja-e-milho-nos-municipios-do-Ma-


to-Grosso-no-ano-de-2015_fig3_329830533>. Acesso em: 01 fev. 2021.

Dessa forma, Mato Grosso se mantém como o maior produtor de grãos do Brasil, apresen-
tando mais de 30 milhões de toneladas a mais que o segundo colocado, o Paraná. Assim, Mato
Grosso é responsável por quase 28% da produção nacional de grãos, sendo aproximadamente
241,3 milhões de toneladas, e por 61,15% do total para a região Centro-Oeste, que se refere a
110,2 milhões de toneladas. Ou seja, o estado mantém a liderança nacional não só na produ-
ção de soja, mas também no milho e algodão.

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PRODUÇÃO
PRODUTO TONELADAS
NACIONAL
SOJA 32.454 28,2%
MILHO 31.4 31.6%
ALGODÃO EM CAROÇO 4.453 -
ALGODÃO EM PLUMA 1.781 66.18%
Disponível em: <http://www.mt.gov.br/-/12387007-mato-grosso-segue-como-maior-produtor-de-graos-do-pais>.
Acesso em: 01 fev. 2021.

Disponível em: <https://www.canalrural.com.br/projeto-soja-brasil/noticia/soja-mato-grosso-pode-registrar-pro-


ducao-de-soja-menor-em-2020-2021-diz-imea/>. Acesso em: 01 fev. 2021.

A Nova Fronteira Agrícola


A fronteira agrícola vem aumentando nas últimas quatro décadas, devido, principalmente,
pelo uso intensivo de novas técnicas e tecnologia. Esse desenvolvimento nos sistemas de pro-
dução no agronegócio foi motivado com a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agrope-
cuária (Embrapa) em 1973. Em 1960, o Brasil era um país importador de alimentos, tais como
milho, arroz, cereais e carne de frango. Porém, a técnica de calagem transformou o solo ácido
do Cerrado em terras cultiváveis.

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A expansão agrícola realizou a “tropicalização” da soja, e a inoculação de bactérias na se-


mente buscou capturar nitrogênio do solo, permitindo maiores produções com menos fertilizan-
tes. Consequentemente, o preço da terra reduziu e a mecanização ganhou espaço no território
nacional. Além disso, observou-se a utilização frequente e crescente do plantio direto, prática
que contribui para a preservação dos recursos naturais e que melhora a fertilidade do solo.
Com técnicas mais rentáveis para a produção de soja e com um ciclo produtivo menor, pos-
sibilitou a antecipação da “safrinha” (segunda safra), o que estimulou bastante o aumento da
produção. Lembre-se de que a soja foi um produto importante na produção de carnes e, pois, a
melhoria das pastagens e os cruzamentos genéticos multiplicaram o rendimento pecuário glo-
bal, reduzindo o tempo médio, por exemplo, de abate bovino por animal (em torno de dezoito a
vinte meses). A produtividade também se elevou na avicultura e na suinocultura.
As inovações introduzidas no campo foram importantíssimas para fazer com que o Brasil
se tornasse um grande exportador líquido de alimentos de 1990 em diante. Importante desta-
car que a expansão da fronteira agrícola nos últimos quarenta anos ocorreu pela incorporação
do bioma do Cerrado na produção e pela aproximação dos limites da região amazônica. Esta
expansão trouxe, por um lado, uma preocupação com relação à sustentabilidade ambiental,
mas, em contrapartida, sinalizou uma dinâmica renovada de crescimento econômico.

Disponível em: <http://repositorio.ipea.gov.br/bitstrea m/11058/6909/1/td_2223.PDF>.Acesso em: 23 dez. 2021.

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A expansão da agropecuária no Mato Grosso e da pecuária no Pará (criação bovina) torna-


ram-se uma ameaça ao desmatamento da Floresta Amazônica. A sojicultura se destaca nessa
dinâmica expansionista da agropecuária brasileira, a ponto de representar 60% da área plantada
das principais culturas. No território referente à Amazônia Legal, a soja chegou a mais de 8 mi-
lhões de hectares, o que representou aumento maior que 150% em comparação aos anos 2000.

A Amazônia Legal abrange os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondô-
nia, Roraima, parte do Tocantins (98%), do Maranhão (79%) e apenas 0,8% de Goiás. Aproxima-
damente 20% da Amazônia Legal se constitui de bioma Cerrado.

A exploração de madeira e a expansão da fronteira agropecuária caracterizam-se como as


mudanças mais marcantes na cobertura vegetal da Amazônia Legal. Nas áreas que já foram des-
matadas predominam a pecuária extensiva, a vegetação secundária e a agricultura monocultora.
Comparando a pecuária e a agricultura nas áreas humanizadas, é possível observar o pre-
domínio de pastagens (51,7%) e áreas agrícolas (15,2%). A pecuária apresenta maior participa-
ção em todos os tipos de vegetação.
O desmatamento ocorre em níveis diferentes e a degradação da área é um processo que
leva anos. Esse processo ocorre basicamente da seguinte forma:
• Numa primeira etapa, que por si só pode levar alguns anos, são feitas as retiradas das
madeiras mais nobres seguidas pelo corte das árvores de menor porte;
• Destruição da vegetação rasteira e o capim é introduzido, o que possibilita a pecuária
em área em que a floresta ainda não desapareceu por completo;
• Para uma segunda limpeza, o capim e o restante da cobertura florestal são queimados;
• O capim brota novamente em função de sua capacidade biológica, quando então o gado
é trazido mais uma vez para a pastagem na área degradada.

Disponível em: <http://www.iea.sp.gov.br/ftpiea/AIA/AIA-01-2015.pdf>. Acesso em: 23 dez. 2021.

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[...] as principais causas diretas do desmatamento na Amazônia Legal, no período de 2000 a 2006,
bem como o avanço da pecuária associada à essa dinâmica. Causas diretas compreendem a ex-
tração de madeira, a expansão de pastagens, assim como de áreas agrícolas e infraestrutura. Além
disso, existem as causas subjacentes que são aquelas associadas aos crescimentos dos mercados
que se traduzem pela urbanização, crescimento populacional, entre outros aspectos. Os resulta-
dos da pesquisa constatam que o avanço das áreas para pecuária é a principal causa imediata do
processo de desmatamento e que a sojicultura tem uma relação indireta com esse processo. Isso
porque a área de soja apresentou alta correlação com a do arroz16, plantio usualmente realizado por
cerca de três anos antes da introdução da oleaginosa.
Disponível em: <http://www.iea.sp.gov.br/ftpiea/AIA/AIA-01-2015.pdf>. Acesso em: 23 dez. 2021.

Quando observado o cultivo da soja, A Amazônia Legal abrange aproximadamente um ter-


ço de toda a área da oleaginosa, a qual se concentra no Estado de Mato Grosso, seguido pelo
Tocantins, Maranhão, Pará e Rondônia. Em termos de evolução, entretanto, observa-se que
ocorre nos estados da região Norte, onde o avanço é mais acentuado. A sojicultura teve um
maior avanço no Pará, com mais de de 9.800% em um período de 12 anos. Os municípios que
se destacam como principais produtores (Paragominas, Dom Eliseu e Santarém) estão locali-
zados no bioma Amazônia.
Segundo a Embrapa-RO, a maior fronteira agrícola da humanidade está inserida no ambien-
te Amazônico, sendo um local promissor para a agricultura devido a um insumo fundamental,
a água. O Acre é considerado o estado com maior potencial agrícola da região, seguido por
municípios ao sul da Amazônia, como por exemplo, Apuí, Boca do Acre, Humaitá e uma série
de outros que tem uma grande aptidão agrícola, terras e água.
Porém, as críticas internacionais quanto ao uso e ampliação da agricultura no bioma ama-
zônico parecem ser um fator limitante para a exploração dessas áreas.

Disponível em: <https://www.estudokids.com.br/fronteira-agri cola-brasil/>. Acesso em: 23 dez. 2021.

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Economia de Mato Grosso


O estado de Mato Grosso destaca-se no âmbito nacional com seu grande potencial pro-
dutivo, tendo uma grande participação e significância na balança comercial do Brasil, princi-
palmente com sua forte produção agropecuária e as exportações de soja, milho, algodão, pe-
cuária e diversos produtos da agricultura familiar para diversos países. O estado tem a maior
economia agrícola do Brasil com Valor Bruto da Produção (VBP), sendo de aproximadamente
R$ 191 bilhões, ou seja, representando 17,2% do VBP nacional.
Mas além do Agronegócio, Mato Grosso possui um setor de Comércio e Serviços com
grande representatividade e a Indústria em um constante desenvolvimento. Segundo o IBGE
(2018), o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de Mato Grosso totaliza R$134.442.853. Um
crescimento de aproximadamente 8,4% se comparado ao PIB do ano anterior (2017). O PIB per
capita do Estado chegou a R$ 39.043,32.

Disponível em: <http://www.sedec.mt.gov.br/documents/1954 66/13906190/VIS%C3%83O+GERAL+MATO+-


GROSSO2.pdf/dc38ec0a-0197-ac0e-94d2-7fb9067c9cd0>. Acesso em: 01 fev. 2022.

Disponível em: <http://www.sedec.mt.gov.br/documents /195466/13906190/VIS%C3%83O+GERAL+MATO+-


GROSSO2.pdf/dc38ec0a-0197-ac0e-94d2-7fb9067c9cd0>. Acesso em: 01 fev. 2022.

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O crescimento e ampliação no setor industrial geraram em mudanças nas características


econômicas de várias regiões do Estado. Nos últimos oito anos, o Governo de Mato Grosso
atraiu e concedeu incentivo fiscal para novos empreendimentos, fazendo com que estas em-
presas investissem mais de R$ 6 bilhões na economia regional, o que possibilitou na criação
vários postos de trabalho diretos e uma mudança significativa na qualidade de vida de milha-
res de trabalhadores.
As mudanças geradas pela presença de indústrias no perfil socioeconômico de Mato Gros-
so são resultado de políticas de atração de investimentos associada a um programa eficientes
de incentivo fiscal. Os incentivos consistem em reduzir a carga tributária estadual (ICMS) às
empresas, porém exigem dos investidores critérios que fazem a diferença no futuro da econo-
mia e, consequentemente, da população mato-grossense. Antes de conceder os benefícios é
necessário observar a localização geográfica da indústria, tecnologia empregada no processo
produtivo, a agregação de valor da matéria prima, geração de emprego e renda para a comuni-
dade, questão ambiental, entre outros fatores.
Em 2021, o Governo de Mato Grosso, através do Programa de Desenvolvimento Industrial
e Comercial de Mato Grosso (PRODEIC), ofereceu incentivos fiscais que variavam entre 50%
e 90% para empresas que têm interesse em comercializar produtos industrializados dentro e
fora do Estado. A meta era expandir, modernizar e diversificar as atividades econômicas e o
desenvolvimento social mato-grossense.
O setor de serviços em Mato Grosso aumentou mais de 70% em 9 anos. Em 2010, o estado
tinha 11.867 empresas e, em 2019, esse número saltou para 20.273, segundo a Pesquisa Anual
de Serviços (PAS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Teve um aumento
no número de trabalhadores, passando de 108 mil pessoas trabalhavam no setor de serviços
em 2010 para mais de 180 mil em 2019.
Segundo o IBGE, a participação de Mato Grosso na receita bruta da região Centro Oeste
subiu de 15,7% em 2010 para 22,1%, em 2019. O estado é o terceiro que mais contribuiu, só
ficando atrás do Distrito Federal (37,8%) e de Goiás (26,2%), embora tenha sido o que mais
apresentou crescimento, de 15,7% para 22,1%. Entre os estados brasileiros, Mato Grosso fica
em 12º lugar na participação nacional (G1.com).
No primeiro trimestre de 2021, o Estado de Mato Grosso registrou um crescimento do
Produto Interno Bruto (PIB) em, aproximadamente, 41% e liderou a retomada da economia bra-
sileira no pós-pandemia. Mato Grosso também liderou na projeção de crescimento para 2021,
com aumento de 4,97%. Sendo o principal produtor de grãos do país, o estado foi responsável
por quase 30% da safra nacional. A consultoria projeta que a renda total gerada no país pelo
agronegócio chegou no valor recorde de R$ 965 bilhões, com um salto de 40% na comparação
com 2020 (R$ 687 bilhões).

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Disponível em: <http://www.mt.gov.br/-/17158888-mato-grosso-lidera-retomada-da-economia-brasileira-aponta-


-estudo>. Acesso em: 01 fev. 2022.

Apesar do índice positivo do estado, a Região Centro-Oeste apresentará uma queda de


2,1% no PIB. O que puxará o resultado do Centro-Oeste para baixo é o desempenho do Distrito
Federal, pois é uma unidade federativa muito dependente dos serviços públicos. Já Mato Gros-
so do Sul deverá exceder em 2,7% o PIB de 2019.

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Geografia de Mato Grosso


O estado de Mato Grosso é uma das 27 unidades federativas pertencentes ao Brasil e lo-
caliza-se a região Centro-Oeste. Suas fronteiras são formadas pelo Amazonas e Pará ao norte,
Tocantins e Goiás a leste, Mato Grosso do Sul ao sul, Rondônia e Bolívia ao oeste. Sua área é
de 903 357 km², o que poderia ser comparado com a Venezuela e não muito menor do que a
da vizinha Bolívia, sendo o terceiro maior em extensão territorial do país. Mato Grosso está or-
ganizado em 22 microrregiões e 5 mesorregiões, dividindo-se em 141 municípios. Ele é o único
a possuir características de três biomas brasileiros: Pantanal, Cerrado e Amazônia. Devido à
grande extensão Leste-Oeste do território brasileiro, o estado de Mato Grosso abrange o fuso
horário quatro negativo (-4), sendo, portanto, 4 horas a menos em relação a Londres, o horário
GMT. Em relação à Brasília, o horário de Mato Grosso está uma hora atrás, ou seja, se na capital
federal for 22:00 horas, em Cuiabá será 21:00.

Disponível em: <https://www.istockphoto.com/br/vetor/ver melho-de-mato-grosso-destacado-no-mapa-do-brasil-


-gm117997141 6-330381389>. Acesso em: 01 fev. 2021.

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Mato Grosso apresenta um clima variado. Sua capital, Cuiabá, é uma das cidades mais
quentes do Brasil, com temperatura média que gira em torno de 24ºC e é comum chegar aos
40º. Porém, na Chapada dos Guimarães, o clima já muda completamente, tornando-se mais
ameno, com ventos diurnos e noites frias. Uma curiosidade para você querido(a) aluno(a), na
chapada já foram registradas temperaturas negativas. Mato Grosso apresenta em seu terri-
tório um clima tropical de savana, ou seja, com duas estações bem definidas: uma chuvosa
e outra seca. A estação das chuvas ocorre entre os meses de outubro a março, já a estação
seca começa em abril e termina somente em setembro. Esse domínio climático caracteriza-se
por médias de 23ºC e uma pluviosidade alta, excedendo a média anual de 1500 mm. Porém,
de acordo a posição geográfica, pode ter algumas exceções. Por exemplo, na região norte
é comum encontrar o clima tropical super-úmido (Tropical de monção). Caracterizado por
ser tipicamente amazônico, apresenta o calor (26º C em média) e umidade em abundância
(2000mm anuais).

Disponível em: <https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cli ma_de_Mato_Grosso_(K%C3%B6ppen).svg>. Acesso


em: 01 fev. 2022.

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Mato Grosso é um estado com altitudes modestas, apresentando um relevo com superfí-
cies aplainadas, com a presença de rochas sedimentares e abrangendo três regiões distintas.
Na porção centro-norte do estado encontra-se os chapadões sedimentares e os planaltos cris-
talinos, que apresentam altitude entre 400 e 800m e integram o planalto central brasileiro. Ao
sul está o planalto arenito-basáltico, compondo uma simples parcela do planalto meridional. E
na parte do Pantanal Mato-Grossense, encontra-se a baixada (planície) da porção centro-oci-
dental. O ponto culminante do estado é a Serra de Santa Bárbara que fica a 1.118m de altitude,
entre os municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião.

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=KI2pE-Tb2Qg>. Acesso em: 01 fev. 2021.

No estado de Mato Grosso, são encontrados os três tipos de vegetação, sendo o norte
coberto pela Floresta Amazônica, com a presença de árvores de grande porte. Nessa região
temos uma área denominada como Amazônia Legal. Na área sudeste do estado temos a vege-
tação de cerrado, com características e biodiversidade únicas. E no sul do estado, encontra-se
parte da maior área alagada do mundo, o nosso famoso Pantanal, que desde 2001 é conside-
rado Patrimônio Natural da Humanidade. Mesmo sendo grande a variedade vegetal e animal
nessa área, denominada de faixa de transição, a cobertura de gramínea predomina.

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Cerrado
É uma vegetação com uma grande biodiversidade, sendo o principal bioma do Centro-Oes-
te brasileiro. Em Mato Grosso, o cerrado representa 38,29% do território, localizando-se princi-
palmente nas depressões de Alto Paraguai - Guaporé, o sul e o sudeste do planalto dos Parecis
e ao sul do paralelo 13º, até os limites de Mato Grosso do Sul. No ambiente do Cerrado são
conhecidos, aproximadamente, mais de 1.500 espécies de animais, entre vertebrados (mamí-
feros, aves, peixes, repteis e anfíbios) e invertebrados (insetos, moluscos etc.), além de uma
riquíssima variedade em seu aspecto florestal. Cerca de 161 das 524 espécies de mamíferos
do mundo estão no Cerrado. Apresenta 837 espécies de aves, 150 espécies de anfíbios e 120
espécies de répteis. A vegetação é composta por gramíneas, arbustos e árvores esparsas. No
Cerrado típico tem a presença de árvores com caules retorcidos e raízes longas, que permitem
a absorção da água mesmo durante a estação seca do inverno.

Pantanal
É considerada a maior área alegável do planeta, com uma fauna exuberante e cenários
que encantam os turistas. Apesar de ocupar apenas 7,2% do estado, o Pantanal é o bioma
mais exaltado e lembrado quando se fala em Mato Grosso. Foi considerado pela UNESCO
Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera. A fauna pantaneira é muito rica e diversa,
existindo, aproximadamente, 650 espécies de aves. Apenas a título de curiosidade, em todo o
Brasil existem 1.800 aves catalogadas. Podemos destacar entre as aves a arara azul-grande,
uma espécie ameaçada de extinção, os tuiuiús (símbolo do Pantanal), tucanos, periquitos, gar-
ças-brancas, beija-flores, jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás e
curicacas.
Contam-se mais de 80 espécies de mamíferos, sendo os principais a onça-pintada (que
atinge 1,2 m de comprimento, 85 cm de altura e pesa até 150 kg), capivara, lobinho, veado-cam-
peiro, lobo-guará, macaco-prego, cervo do pantanal, bugio, porco do mato, tamanduá, anta,
bicho-preguiça, ariranha, quati, tatu e outros. A vegetação pantaneira é um mosaico de cinco
regiões distintas: Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Chaco (paraguaio,
argentino e boliviano), recebendo o título de faixa de transição. Durante a seca as temperaturas
descem, com registro de geadas, influenciada pelos ventos que chegam do sul do continente.

Amazônia
No estado de do Mato Grosso, existem dois tipos de florestas: a Floresta Amazônica e a
Floresta Estacional. Elas ocupam aproximadamente 50% do território mato-grossense. Locali-
zada no norte do estado, a Amazônia é o que existe de mais complexo em termos de biodiver-
sidade no mundo.

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Como a entrada de luz é dificultada pela abundância e grossura das copas, a vegetação
rasteira é escassa na Amazônia. A maior parte da fauna amazônica é composta de bichos que
habitam as copas das árvores, inexistindo animais de grande porte como no Cerrado. Entre as
aves da copa estão os papagaios, tucanos e pica-paus. Entre os mamíferos estão os morce-
gos, roedores, macacos e marsupiais.
É uma das maiores florestas tropicais do mundo. O clima se caracteriza como equatorial,
quente e úmido, devido à proximidade à Linha do Equador, com a temperatura variando pouco
durante o ano. As chuvas são abundantes, com as médias de precipitação anuais variando de
1500 mm a 1700 mm, durante seis meses.

Hidrografia
Desde a colonização portuguesa, os rios mato-grossenses serviram como meios de en-
trada para o território mato-grossense. Eles viabilizaram a construção das primeiras cidades
que existiam em uma localização marginal aos cursos d’água, como é o caso de Cáceres (Rio
Paraguai), Cuiabá (Rio Cuiabá) e Vila Bela da Santíssima Trindade (Rio Guaporé).
O Brasil é marcado por uma rica hidrografia, mesmo os recursos sendo distribuídos de
forma desigual entre as regiões do país. Mato Grosso é um dos estados mais abundantes em
recursos hídricos, o que pode ser constatado na distribuição de águas por habitante entre os
estados brasileiros. Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), a disponibilidade de água
por pessoa em Mato Grosso é de 258.242 m³ por hab./ano (quinta maior do País).
Porém, mesmo sendo privilegiado em disponibilidade de água, o Estado acumula vários
problemas gerados pela degradação crescente de seus recursos hídricos. Mas o que causa
uma preocupação especial é a agropecuária, ramo responsável por 70% da água doce con-
sumida. O alto consumo associado ao intenso de desmatamento em regiões de nascentes,
causa desastres ambientais, muitos deles irreversíveis, como degradação de bacias, assore-
amento de leitos, redução da oferta de água em qualidade e quantidade, contaminação dos
cursos por corretivos agrícolas, dentre outros.
No estado de Mato Grosso tem o predomínio de rios perenes, ou seja, que não secam total-
mente mesmo durante os períodos de seca prolongada e caudalosos (com grande volume de
águas). Caracteriza-se por um regime de alimentação pluvial com enchentes no verão e vazan-
tes no inverno, transição influenciada pela dinâmica das precipitações. Também encontramos
lagos de várzea, que são criados por depressões pouco profundas que armazenam as águas
na época das cheias, mais comuns na região do Pantanal Mato-Grossense.
Todos os rios são considerados exorreicos, ou seja, sua drenagem se dirige ao oceano,
para fora do continente. Boa parte dos rios dirigem-se em áreas de planaltos e depressões, cor-
tando regiões de elevado índice de chuvas e com muitos desníveis no relevo, o que possibilita
um bom aproveitamento energético, especialmente no norte do Estado.

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Diversos rios, como o Araguaia e o Paraguai, têm grande parte de seus leitos em áreas de
planícies, podendo ser utilizados para a navegação comercial. Em vários pontos do território
estadual há corredeiras, cachoeiras e águas termais fomentando áreas de recreação e favore-
cendo atividades turísticas.
Devido a sua grande extensão territorial, Mato Grosso é drenado por rios pertencentes a
três bacias hidrográficas brasileiras, são elas: a Amazônica, a do Tocantins e a Platina.
Na escala continental a Bacia Platina une-se às bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai
sendo representada em Mato Grosso pelo Rio Paraguai. Mas, vários autores não concordam
com essa subdivisão e nominam a Bacia Platina no Estado como Bacia do Paraná, pois o Rio
Paraguai desagua no Rio Paraná já em território argentino. Em relação à Bacia do Tocantins
pode ser denominada como Tocantins-Araguaia, seu principal tributário.
As bacias hidrográficas são separadas por divisores de águas formados por áreas eleva-
das do relevo. Os principais divisores de águas em Mato Grosso são o Planalto dos Parecis
e o Planalto dos Guimarães, ambos repartindo rios das bacias Amazônica, do Tocantins e
Platina. Na região do Planalto dos Parecis, diversas serras isoladas funcionam como divisores
de águas entre rios que pertencem à Bacia Amazônica, como é o caso da Serra Formosa (rios
Xingu e Teles Pires), Serra dos Caiabis e Apiacás (rios Teles Pires e Arinos), Serra do Tombador
(rios Arinos e Juruena) e Serra do Norte (rios Juruena e Aripuanã).
Normalmente são realizadas divisões dentro da bacia hidrográfica em função do seu grau
de hierarquização. Nas bacias hidrográficas mato-grossenses são identificadas cinco sub-ba-
cias principais e 11 sub-bacias secundárias.

Fonte: MENDES, 2020, p.40.

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Fonte: MENDES, 2020, p.41.

Os rios da Bacia Amazônica banham aproximadamente 65% das terras do Mato Grosso.
Todos são ou formam afluentes da margem direita do Rio Amazonas. Nessa bacia encontra-
-se o maior potencial hidrelétrico do Estado, pois os rios são de planaltos e passam por várias
áreas de depressão. Podemos destacar como os principais rios o Guaporé, Aripuanã, Juruena,
Teles Pires (ou São Manoel) e Xingu.
O principal problema ambiental na Bacia Amazônica em Mato Grosso é o desmatamento
provocado pela intensa ocupação do norte do Estado. O aumento das áreas desmatadas muda
os padrões de drenagem, dificultando a recarga dos aquíferos e aumentando a sedimentação
nos rios. Vários projetos de usinas hidrelétricas estão em andamento na região, modificando
os fluxos nos rios e o transporte de nutrientes e sedimentos, além de interferir na migração e
reprodução dos peixes. Em diversos lugares da bacia encontra-se áreas destruídas pelas ativi-
dades mineradoras.
A Bacia Platina, ou do Paraguai, abrange 20% do território mato-grossense. Denominando-
-se como a sub-bacia Alto Paraguai, vai da nascente até a foz do Rio Apa em Mato Grosso do
Sul. Sua importância no contexto nacional está relacionada a sua presença no Pantanal Mato-
-Grossense, uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta.

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Os rios dessa bacia atravessam áreas pouco acidentadas, diminuindo o escoamento das
águas e gerando transbordamentos que inundam terrenos mais baixos. Os acidentes geográfi-
cos, como a Serra do Amolar, contribuem para a lentidão no escoamento das águas. Por esses
e outros motivos, a bacia apresenta baixo potencial hidrelétrico, mas é amplamente navegável.
A Bacia do Tocantins é a menor das três bacias hidrográficas do estado de Mato Grosso.
Seus rios passam por todo o leste mato-grossense, abrangendo 37 municípios, sendo formada
pelo Rio Araguaia e seus afluentes, todos na margem esquerda. Apresenta duas sub-bacias
secundárias, que são a do Rio Araguaia e a do Rio das Mortes.
A região banhada pela Bacia do Tocantins em Mato Grosso é marcada pela expansão da
fronteira agrícola, principalmente cultivo de grãos. Isso motivou o desenvolvimento de um pro-
jeto para a operacionalização de uma hidrovia no Rio Araguaia que vem sendo muito criticado
devido aos impactos que poderá causar.

Problemas Ambientais em Mato Grosso


Desmatamento, exploração madeireira e criação de gado estão presentes no cotidiano lo-
cal e nos altos índices de devastação no estado de Mato Grosso, tanto em termos de focos
de calor como de área de floresta derrubada. Áreas próximas às margens do Parque Indígena
do Xingu, numa região conhecida pela abertura de “novas áreas” de desmatamento (fronteira
agrícola), cidades simbolizam o aumento da degradação ambiental da Amazônia no estado e
colaboram para que o Mato Grosso se afaste do objetivo firmado de desmatamento ilegal zero.
O município de Feliz Natal teve 162 focos de incêndios registrados pelo Inpe (Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais) entre junho e julho de 2020, sendo o maior registro entre os
municípios do bioma amazônico no Mato Grosso. Já o município de Marcelândia teve a maior
área desmatada (83 km²) em imóveis rurais cadastrados. E estes são apenas dois dos dados
que mostram como a situação representa o fracasso do estado em acabar com desmata-
mento ilegal.
Segundo dados do INPE, entre agosto de 2019 e julho de 2020, foi detectado 1,8 mil km² de
área desflorestada no bioma Amazônia do Mato Grosso, significando um aumento de 31%. Se
comparado com dois anos atrás, o aumento foi de 60%. O aumento da degradação mês a mês
também chama a atenção, tendo índices de desmatamento com alta de 136%.
Uma das principais medidas adotadas pelo governo do Mato Grosso, para impedir a des-
truição da floresta, foi o investimento em sistemas de satélites de monitoramento. Contrata-
ram o sistema de alertas Planet, resultado de recursos captados pelo Mato Grosso junto ao
Reino Unido e à Alemanha. Outra iniciativa para cumprir a meta era cruzar os dados do Planet
com áreas lançadas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) para processar de forma mais rápida
os relatórios de infrações ambientais. No mesmo estudo que apresentou o dado de que 85%
dos desmatamentos no Mato Grosso são ilegais, trouxe a informação sobre a queda de autua-
ções por danos à flora no Estado por parte do Ibama, que foi de 1.093 para apenas 411.

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Na esfera estadual, diversos membros da sociedade criticam a aprovação na Assembleia


Legislativa de Mato Grosso de projeto de lei que autoriza a derrubada de mata nativa em Área
de Proteção Permanente (APP) para projetos autodeclarados de “baixo impacto”, sem a corre-
ta checagem do cadastro ambiental.
Esse cenário de fragilidade ambiental se dá num contexto de produção do agronegócio
nas alturas. O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) no Mato Grosso deve atingir R$
125 bilhões em 2020, segundo o Ministério da Agricultura. É o maior do país (17,5%), seguido
por Paraná (12,8%), com R$ 91 bilhões, e São Paulo (12,7%), com R$ 90,7 bilhões. Neste ano,
o valor bruto nacional deve atingir R$ 716 bilhões — alta de 8,8% na comparação com 2019.
Puxados por safras recordes de grãos e pela valorização dos preços dos produtos agrícolas,
será a maior produção em 31 anos — mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus e com
diversos setores passando por retração.
Nos últimos trinta anos, um outro ambiente que vem sofrendo com uma intensa degra-
dação é o Pantanal, praticadas não somente na planície, mas principalmente nos planaltos
adjacentes. Atualmente, os impactos ambientais e socioeconômicos no Pantanal são muito
claros, gerados da falta de um planejamento ambiental que possibilite a sustentabilidade dos
recursos naturais desse importante bioma. O desenvolvimento desordenado e rápido da agro-
pecuária, com a aplicação de pesadas cargas de produtos químicos, a exploração de diaman-
tes e de ouro nos planaltos, com utilização de mercúrio, são fatores que geraram profundas
transformações na região.

Queimadas no Pantanal
O Pantanal passou recentemente pela maior queimada de sua história, onde mais de 15%
do seu território foi consumido pelas chamas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Es-
paciais (INPE). As imagens que circularam nos meios de comunicações são tristes e chocan-
tes, apresentado vegetações destruídas e animais mortos. Mas, na verdade, as queimadas
foram resultado de longos processos contínuos de destruição desse bioma.
O risco não está apenas em ser atingido pelo fogo, mas também na destruição do bioma
que pode demorar anos para se regenerar, e se isso acontecer. Essa destruição resulta em
perda da flora e da fauna que passam a ter dificuldades para se adaptar no habitat alterado
pelas chamas.
O avanço da fronteira agrícola, modificando a cobertura vegetal e o ciclo hídrico, contribui
para que o clima na região fique mais quente e seco. O desmatamento das vegetações a mar-
gem dos rios causa um fenômeno denominado como assoreamento, ou seja, o acúmulo de
sedimentos que formam “bolsões de areia” e torna o rio mais raso.
Perícias demonstraram que as queimadas mais intensas do Pantanal foram provocadas
pelos seres humanos e, a maior parte, de forma ilegal. Muitas dessas queimadas estão asso-

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ciadas a práticas agrícolas, que devido a sensação de impunidade gerada na sociedade, vem
apresentando constante crescimento em seus índices.
No organograma abaixo destaquei as principais características do bioma pantaneiro. Como
a sua prova é discursiva, conhecer o pouco dos aspectos naturais da região podem valorizar
sua redação e melhorar bastante sua nota. Tente associar as características gerais apresenta-
das no organograma com os fatos que influenciaram nas queimadas na região.

Segundo o IBAMA, aproximadamente 1 milhão de hectares foi consumido pelo fogo no


pantanal. A vida animal no bioma está completamente ameaçada, inclusive colocando animais
no livro vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Entre os animais que já estavam
vulneráveis e continuam podemos citar a onça pintada, Jacu-da-barriga-castanha, Arara Azul,
Cervo-do-Pantanal, Ariranha e a Anta.

População do Mato Grosso


De acordo com censo demográfico de 2010, a população de Mato Grosso era de 3.035.122
habitantes, sendo que a estimativa era de 3.484.466 no ano de 2019, o que classifica o Estado
como o 19º mais populoso do País. O rápido crescimento populacional em Mato Grosso é um
fenômeno relativamente recente. Para Compreende-lo é necessário considerar que o aumento
da população está ligado a duas variáveis: o crescimento vegetativo (também chamado de
natural) e a migração. O primeiro fator corresponde à diferença entre a taxa de natalidade e a
taxa de mortalidade, enquanto a segunda é o quantitativo de entrada e de saída de pessoas na
região analisada. Dessa forma, o crescimento populacional poderá ser positivo ou negativo.
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Historicamente, o ritmo de crescimento populacional foi devagar, mas contínuo. Na década


de 1950 ocorreu o crescimento da população mato-grossense de maneira acelerada, motiva-
da pelas migrações que se dirigiram para o Estado, com destaque para colônias agrícolas e
projetos de colonização implantados pela iniciativa privada. Esse aumento demográfico foi
causado pela transferência da capital do País para região centro-oeste e da criação de vários
eixos rodoviários, com destaque para Belém-Brasília e a Brasília-Acre, durante o governo de
Juscelino Kubitschek. Esses projetos estimularam o processo de ocupação e aproveitamento
econômico da Região.
Os dados dos censos de 1970 e 1980 demonstram altas taxas de crescimento demográ-
fico que Mato Grosso apresentou desde o primeiro censo realizado no Brasil em 1872. O prin-
cipal motivo para esse grande crescimento foram os fluxos migratórios de outros estados
atraídos pelas ações governamentais para a ocupação da Amazônia, com a abertura de fron-
teiras agrícolas, incentivos fiscais e creditícios e um programa de colonização que assumiu
proporções inéditas.
O censo de 1991 registrou uma alta taxa de crescimento populacional, porém, em um nível
de aumento menos acelerado: 78%. Grande parte desse incremento populacional ocorreu devi-
do à exploração de garimpos no norte do Estado. A atividade atraiu muitos imigrantes oriundos
do Nordeste brasileiro, muitos na esperança das promessas de enriquecimento fácil, além de
sulistas assentados nos projetos de colonização que buscaram no garimpo um complemento
à agricultura.
Com o declínio da mineração, muitas pessoas foram para o Pará, onde outros garimpos
começaram a ser explorados. Essa emigração em massa, aliada às mudanças ocorridas na
estrutura produtiva do Estado, compõem os fatores que motivaram na redução das taxas de
crescimento populacional ao longo da década de 1990.
Nesse contexto, os dados de 2000 e 2010 demonstram a diminuição acentuada do ritmo
de crescimento da população mato-grossense, apresentando o incremento demográfico con-
dizente com a condição de fronteira agrícola e frente garimpeira. Embora nos dois levantamen-
tos o Estado tenha apresentado um ritmo de crescimento demográfico acima da média brasi-
leira (23,5% contra 15,6% em 2000 e 21,2% contra 12,3% em 2010), o quantitativo de imigrantes
para Mato Grosso reduziram significativamente. Podemos afirmar, por tanto, que o aumento
populacional do Mato Grosso desde meados da década de 1990 foi produzido, basicamente,
por meio do crescimento vegetativo.
O crescimento da população não ocorre de forma igualitária em todo o território. Há locais
que apresentam ganhos e perdas populacionais, além daquelas que tem um crescimento nulo
entre intervalos dos censos. A explicação desse fato é baseada no crescimento diferenciado
da população e por desequilíbrios espaciais econômicos que influenciam e determinam os
movimentos populacionais. Portanto, as áreas atrativas se configuram pela disponibilidade de
serviços públicos e por receberam investimentos que influenciam nas taxas de crescimento
econômico.

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A estrutura da população deve ser analisada de acordo com categorias que apresentam in-
formações sobre demografia e atividade econômica, especialmente sua distribuição por sexo,
idade e ocupação. Essas variáveis são importantes para a criação de planejamento governa-
mental e privado.
Como já vimos anteriormente, o crescimento da população mato-grossense entrou em
declínio a partir da última década do século XX. Além das mudanças ocorridas nos fluxos
migratórios, essa dinâmica também é resultado da queda da taxa de fecundidade. Os dados
do censo de 2010 demonstram que a taxa de fecundidade da mulher brasileira era de 1,9, indi-
cando de que no futuro próximo a população irá parar de crescer. No estado de Mato Grosso,
o número médio de filhos por mulher foi de 2,1.
Analisar essas taxas de fecundidade é extremamente importante, pois os fatores que gera-
ram a esse cenário estão ligados à crescente urbanização e suas consequências no comporta-
mento demográfico, como por exemplo o maior custo para a criação dos filhos, disseminação
de métodos anticoncepcionais, acesso facilitado ao planejamento familiar, ingresso das mu-
lheres no mercado de trabalho e mudanças nos padrões culturais.
Além da significativa redução da natalidade, ocorreu um aumento da expectativa de vida
por causa de vários fatores, destacando avanços da medicina, do maior acesso à rede hospita-
lar e a programas de saúde, das melhorias nas condições de higiene e da elevação no nível de
escolaridade. Todas essas mudanças vêm gerando mudanças na pirâmide etária, gráfico que
mostra a distribuição populacional por sexo e faixas de idade.

Na pirâmide etária, o eixo horizontal do gráfico, cada uma das metades representa um sexo,
sendo o lado esquerdo reservado aos homens e o direito às mulheres. No eixo vertical são indi-
cadas as diferentes faixas etárias da população, com o tamanho de cada barra correspondente
à proporção de cada grupo de idade conforme o sexo. A base agrupa os jovens até 19 anos;
a área intermediária os adultos, entre 20 e 59 anos; e o topo os idosos, com mais de 60 anos.

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Geografia/Atualidades do Mato Grosso
Cleber Monteiro

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010

A análise dos gráficos mostra que ocorreu um estreitamento da base e um alargamento do


meio para o topo, devido ao aumento na quantidade de adultos e idosos. Entre 2000 e 2010, a
população com até 19 anos reduziu de 43,1% para 35,1%, enquanto a de adultos (20 a 59 anos)
aumentou de 51,1% para 57%, e a de idosos (com mais de 60 anos) cresceu de 5,8% para 7,9%.
As pirâmides apontam uma mudança no perfil demográfico da população mato-grossense,
fenômeno observado no País como um todo e que é chamado de transição demográfica. Ela
é marcada pela transição de um cenário em que ocorrem altas taxas de natalidade e mortali-
dade para outro com baixas taxas de mortalidade e de fecundidade causando um crescimento
populacional moderado. As transformações na dinâmica demográfica geram novos desafios
para os governos e a sociedade.
O Estado de Mato Grosso é considerado pouco povoado (3,36 hab./km² em 2010). Essa
média, porém, não retrata os contrastes em termos de ocupação no território, pois existem
áreas que apresentam uma densidade demográfica acentuada, enquanto outras regiões são
fracamente povoadas. As mais altas concentrações demográficas correspondem a municí-
pios localizados ao longo de eixos rodoviários que atravessam o Estado. As áreas com mais
baixas densidades demográficas, com menos de 1 hab./km², estão localizadas no Noroeste
e no centro-leste do Estado. As principais causas dessa fraca ocupação são o acesso difícil
por rodovias e outros meios de transporte, grande extensão territorial e população pequena
dos municípios, estrutura fundiária concentrada em médias e grandes propriedades, além da
presença de terras indígenas e unidades de conservação.

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Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.

Importante lembrar que municípios pouco populosos podem demonstrar uma densidade
demográfica semelhante a de municípios mais populosos, já que esta variável expressa a rela-
ção entre o total de habitantes e a área territorial que ocupam.

Migrações
Os movimentos migratórios de outros estados para Mato Grosso continuam, com saldo
positivo, mesmo caracterizando um cenário de equilíbrio entre imigrantes e emigrantes. Se-
gundo o IBGE, entre 1995 e 2000 o Estado teve 166.299 imigrantes, enquanto 123.724 mato-
-grossenses emigraram, resultando um saldo positivo de 42.575 pessoas. Entre 2005 e 2010,
os dados foram de 143.954 imigrantes e 121.589 emigrantes, saldo migratório positivo de
22.365 pessoas. O censo de 2010 apresentou um saldo positivo de 27.722 pessoas (386.904
imigrantes e 359.182 emigrantes entre 2000 e 2010).
Mesmo os fluxos migratórios apresentando uma gradual desaceleração, Mato Grosso ain-
da não perdeu totalmente sua capacidade de atrair pessoas, aliás o Estado é visto como possi-
bilidades para emprego e garantias de vida promissora. Analisando os fluxos contemporâneos
para o território mato-grossense, observamos que os movimentos migratórios estão associa-
dos a fatores socioeconômicos. Na década de 1970, por exemplo, a pressão pela posse da
terra no Sul do País fez com que Mato Grosso tornasse um polo de atração para camponeses,
alterando profundamente em sua estrutura populacional.
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A distribuição espacial dos migrantes no estado de Mato Grosso apresenta uma desigual-
dade entre as regiões. Essa população é pouco relevante em locais de ocupação tradicional,
já que suas atividades não atraíram grandes contingentes populacionais significativos. Alguns
estão parados economicamente, apresentando deterioração da qualidade de vida dos habitan-
tes, sendo muitas vezes fornecedores de mão de obra para propriedades rurais e empresas
agrícolas.

Processo de Urbanização do Mato Grosso


O desenvolvimento urbano do estado do Mato Grosso, iniciou-se a partir de pequenos nú-
cleos urbanos que se mostram como um local de apoio para a produção agrícola, sendo um
alicerce para o espaço rural. A particularidade do período de urbanização do Mato Grosso está
vinculada à ocupação do campo e da atividade agrícola.
É um processo que faz uso de todo o maquinário agrícola existente e que causa a amplia-
ção de povoados que se convertem em cidades. Essas cidades erguem-se a fim de suprir a
atividade rural, realizando uma complementação entre urbano e rural. O espaço urbano dispõe
de equipamentos agroindustriais e lojas de produtos agrícolas.
O Centro-Oeste do Brasil, de 1930 a 1980, não foi uma região desocupada demografica-
mente, e sim, esporadicamente ocupada, com a economia voltada para a agricultura de subsis-
tência e pecuária extensiva. O grande incentivo para que a soja se expandisse no Centro-Oeste
foi a partir do momento em que o Mato Grosso se tornou o principal polo agrícola da soja e de
acolhimento dos excedentes da população.
O rápido crescimento no Mato Grosso teve seu início há mais de três décadas, no período
em que a migração para lá de brasileiros de diversos estados, particularmente de gaúchos,
se intensificou. A consequência desse processo foi a transformação do Estado em um dos
maiores produtores de alimentos do mundo, tendo em vista que concentra o maior rebanho do
Brasil e a maior produção de grãos.
Diversos agricultores gaúchos de baixa renda povoaram as fronteiras agrícolas, porque as
terras gaúchas possuíam um preço inacessível a essa camada da população. Por essa razão,
foi criada a Cooperativa de Colonização Ltda. (Coopercol) em 31 de março de 1971. Ela foi fun-
dada por intermédio do trabalho do pastor Norberto Schwantes da Igreja Evangélica de Confis-
são Luterana no Brasil (IECLB) e de Orlando Roewer, que lideraram a organização dos colonos
de Tenente Portela à procura de uma solução para a questão da falta de terras no município.
Após a ideia de a migração ser propagada entre a população de Tenente Portela, RS, Mato
Grosso surgiu como o destino ideal. Esperava-se que naquele Estado, os colonos poderiam vol-
tar a ter lotes maiores de terra. Naquela época, pela segmentação sucessiva, as propriedades
da região tinham em média sete hectares, e não ofereciam ganho suficiente para a manuten-
ção de uma família. Mais de duas mil famílias migraram e então foram levados em 1972 para
conhecer as terras no Mato Grosso.

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Com a posse dessas terras, plantaram soja e construíram cidades como Canarana, Água
Boa, Nova Xavantina e Terra Nova do Norte, que por serem receptoras de migrantes, cresce-
ram. Um exemplo desse tal acontecimento, é o município de Tenente Portela. O Mato Grosso
foi um centro de atração para os colonos, tendo em vista que poderiam adquirir lotes maiores.
As três principais cidades que têm como origem a migração gaúcha são: Primavera do
Leste, Campo Verde e Rondonópolis. Rondonópolis, iniciou o seu desenvolvimento no final
dos anos 1940, a partir da instalação de colônias agrícolas, e o seu processo de expansão se
acelerou nos anos 1980, tendo surtos de desenvolvimento. Com a economia estruturada nas
lavouras de soja e na agropecuária, a sua indústria é ligada ao campo.
Nesse sentido, pode-se elencar as produtoras de soja, indústrias têxteis, químicas e de
fertilizantes. Outra cidade de bastante importância é Primavera do Leste, fundada em 1986,
atualmente é a quinta economia do Mato Grosso, devido ao seu destaque na produção de soja.
A cidade de Campo Verde, que também teve como origem a migração gaúcha, é uma grande
produtora de soja e de frango.
Os grandes produtores se deslocaram para o Centro-Oeste e o processo de urbanização
concentrou-se nas regiões que possuíam condições favoráveis à expansão capitalista. Esse
fenômeno se dá por meio do investimento intenso de recursos vindos de capital público e pri-
vado na área técnica, principalmente os que processam produtos da agroindústria.
O município de Lucas do Rio Verde é o que teve a maior expansão de plantio de soja e que
teve crescimento populacional mais vasto, de origem migratória. A explicação para toda a
atração desse município está no fato de que é detentor de agroindústrias que processam óleo,
farelo e ração de soja. Na verdade, o povoamento dessas cidades foi feito por meio de pro-
paganda, de forma que trocar as suas propriedades por extensões maiores de terra em Mato
Grosso seria uma verdadeira oportunidade para o plantio e grandes lucros.
Grandes grupos – como a empresa privada Sociedade Imobiliária do Noroeste do Paraná
(SINOP) – tiveram grande importância na criação das cidades, por meio de um contrato que
compreendia desde o desmatamento para a construção dos centros urbanos até o assenta-
mento das pessoas. É importante dar ênfase ao fato de que a produção de grãos é uma ativi-
dade que impede a manutenção da população no espaço rural, tendo em vista que a mecaniza-
ção da agricultura necessita de pouca mão de obra para trabalhar com grandes faixas de terra.
No Mato Grosso a urbanização e a autonomia dos municípios são resultantes das neces-
sidades de grandes empresas vinculadas à comercialização da soja e produtoras de insumos
agrícolas. Consequentemente, a soja é uma motivadora da emigração dos pequenos proprie-
tários e trabalhadores rurais.
A tecnologia de ponta, provoca grandes impactos no espaço urbano. De acordo com Elias e
Pequeno (2007), com a expansão da soja o contato entre urbano e rural se torna mais próximo.
Os dois locais constituem processos complementares, visto que o progresso da agroindústria
resultou no crescimento populacional e o desenvolvimento econômico das atividades relaciona-
das ao agronegócio, entretanto, além desses fatores fundamentais para o processo migratório,
podem ser enumerados: as terras de menor custo do estado do Mato Grosso em comparação
às do Rio Grande do Sul; os terrenos planos e extensos; e as condições climáticas favoráveis.

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Vários municípios brasileiros tiveram o processo de urbanização conectado à expansão


do agronegócio globalizado, que necessita da união com os espaços urbanos, ou seja, para
o bom funcionamento, são necessários locais que atendam às demandas de mão de obra e
serviços. Portanto, o agronegócio globalizado é integrado à economia urbana, desfazendo a
linha divisória entre os dois espaços: urbano e rural. As cidades próximas suprem as deman-
das do agronegócio, que podem ser de mão de obra, recursos financeiros, assistência técnica,
formando as cidades de campo (ELIAS; PEQUENO, 2007).
Hoje, o estado do Mato Grosso dispõe de aproximadamente 39 municípios relacionados ao
crescimento de plantio desta commodity. As cidades mostram-se como reguladoras das ativi-
dades no campo, prestadoras de serviços, concentradoras da renda fundiária, fornecedoras de
uma mão de obra fundamental à atividade econômica predominante.
O processo de reestruturação no estado do Mato Grosso ocorreu no fim dos anos 90. Foi
um acontecimento de grande impacto para o estado, o deslocamento de empresas como a
Bunge (holandesa), a ADM (norte-americana), a Maggi2 (brasileira) e outras que passaram a se
fixar e atuar no estado. Esse processo de estabelecimento da cadeia produtiva compreendeu
cadeias de soja, óleos e carne, iniciando na década de 1970.
Empresas como a Sadia e Perdigão também investiram paralelamente no Mato Grosso, e
as rodovias BR-163 e BR-164 favoreceram os investidores. Essas empresas receberam vanta-
gens dos governos locais, como terrenos para instalação e isenção de impostos, além de se
favorecerem da infraestrutura urbana. A área urbana passou a ser centralizadora dos comér-
cios e serviços especializados envolvidos na cadeia agropecuária ou de serviços voltados para
o consumo (ELIAS, 2011).
As cidades serviram como apoio para os produtores e o resultado seria um crescimento
considerável na urbanização, embora a economia fosse canalizada para o campo. A atividade
produtiva de commodities agrícolas no campo exige que paralelamente as cidades se par-
ticularizem no atendimento às propriedades rurais, reduzindo as distâncias e os laços entre
campo e cidade.
Com o processo de produção da soja, ocorreu uma mudança demográfica e urbana, marca-
da também pelo crescimento populacional. A expansão da área de plantio demonstra a grande
produção e os municípios revelam aspectos do crescimento do grau de urbanização durante
este período (CAMARGO et al., 2017).
A urbanização resultante do agronegócio no Estado do Mato Grosso ocorreu no fim dos
anos 1990. São municípios que têm a economia diretamente relacionada à implantação e ex-
pansão da soja; são cidades que têm como atividade principal suprir os setores associados à
agricultura. Se constituem em espaços urbanos organizados em consequência da agroindús-
tria e da produção de grãos. A inserção do município organizado no agronegócio globalizado
implica na diversificação da infraestrutura e serviços que influenciam no meio urbano (ELIAS;
PEQUENO, 2007).

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Por fim, a soja agilizou a urbanização no país e serviu de estímulo à migração da popula-
ção, que estava concentrada no Sul, para o interior. O estado do Mato Grosso também foi fa-
vorecido pelas políticas governamentais e por empresas que constituem a informatização da
agropecuária, transformando os municípios em “cidades do agronegócio”. Esses municípios
do Mato Grosso passaram a ser buscados pelos migrantes interestaduais.
O crescimento populacional começou a ser relevante e os centros urbanos passaram a
incorporar elementos como bancos, serviços públicos, corretoras e cooperativas de grãos. A
soja tornou-se um complexo que vai muito além da produtividade, tendo em vista o envolvi-
mento em elementos sociais, políticos, econômicos e demográficos. Nos anos 1990, o Mato
Grosso foi favorecido por políticas estatais que causaram nas lavouras de soja o desenvolvi-
mento de uma tecnologia sofisticada que equipou e planificou os processos agropecuários,
tendo em vista que, com o propósito de possibilitar o aumento da cultura da soja, foram reali-
zados investimentos em infraestrutura.
O agronegócio globalizado, entretanto, causa o surgimento de cidades que têm a sua eco-
nomia dependente do setor rural. São as cidades do agronegócio, nas quais o setor urbano e
o rural estão interligados. A fabricação de grãos, que está ligada de forma direta ao mercado
de carne, influencia fortemente no crescimento do Produto Interno Bruto municipal, atraindo
migrantes, o que causa o crescimento populacional na área urbana, sendo uma urbanização
intensa e necessária.
Esse processo ocorre porque os municípios fornecem mão de obra, corretoras de grãos,
cooperativas e transportadoras. O fortalecimento do agronegócio globalizado, principalmente
relacionado à soja, possibilitou o aumento da economia e demográfico dos municípios, o que
leva a concluir que o agronegócio transforma a rede urbana e precisa de lugares atrativos à
população, provocando uma série complexa de relações.

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RESUMO
• O estado do Mato Grosso passou a ser conhecido como o celeiro do país, campeão na
produção de soja, milho, algodão e de rebanho bovino. Outros setores vêm crescendo no
estado, destacando cinco áreas com grande potencial na região e que têm recebido uma
atenção especial do estado, sendo elas: agroindústria, turismo, piscicultura, economia
criativa e polo joalheiro.
• O estado do Mato Grosso lidera a produção de soja no Brasil, além de ter uma grande
produção de algodão em pluma e rebanho bovino. Segundo o Instituto Mato-Grossense
de Economia Agropecuária (IMEA), o agronegócio representa 50,5% do PIB do estado.
Com o agronegócio forte, o estado torna-se um local positivo para as indústrias que
atuam na cadeia agropastoril.
• O cultivo de soja tem expandido a fronteira agrícola brasileira, resultando no crescimen-
to da produção de commodities agrícolas. A soja ganha espaço na produção e na eco-
nomia do Brasil, passando a ter uma maior preferência, diante da valorização do produto
internacionalmente.
• O sucesso da produção de soja se deu por vários fatores, entre eles às articulações na
qual os diferentes agentes públicos e privados convergem em sintonia para a maximi-
zação produtiva. Dessa maneira a BR-163 vem sendo uma das principais fronteiras de
expansão da agricultura moderna no cerrado, sendo um dos mais significativos corredo-
res de exportação de grãos.
• As plantações de soja, portanto, protagonizam impactos negativos no meio ambiente, pois
grandes áreas são transformadas em monoculturas com foco na produção comercial.
• Mesmo com esses pontos negativos devemos observar que a produção de soja em
Mato Grosso na próxima safra tende a ser a maior de sua história. A colheita de 2021/22
de soja no Brasil já está com 51% de área plantada, sendo que o estado com maior área
cultivada é o Mato Grosso, com 83,15% de espaço semeado até outubro.
• Mato Grosso se mantém como o maior produtor de grãos do Brasil, apresentando mais
de 30 milhões de toneladas a mais que o segundo colocado, o Paraná. Assim, Mato
Grosso é responsável por quase 28% da produção nacional de grãos, sendo aproxima-
damente 241,3 milhões de toneladas, e por 61,15% do total para a região Centro-Oeste,
que se refere a 110,2 milhões de toneladas.
• O estado de Mato Grosso destaca-se no âmbito nacional com seu grande potencial pro-
dutivo, tendo uma grande participação e significância na balança comercial do Brasil,
principalmente com sua forte produção agropecuária e as exportações de soja, milho,
algodão, pecuária e diversos produtos da agricultura familiar para diversos países.
• Mas além do Agronegócio, Mato Grosso possui um setor de Comércio e Serviços com
grande representatividade e a Indústria em um constante desenvolvimento.

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• O crescimento e ampliação no setor industrial geraram em mudanças nas característi-


cas econômicas de várias regiões do Estado. Nos últimos oito anos, o Governo de Mato
Grosso atraiu e concedeu incentivo fiscal para novos empreendimentos.
• O estado do Mato Grosso é uma das 27 unidades federativas pertencentes ao Brasil e lo-
caliza-se a região Centro-Oeste. Suas fronteiras são formadas pelo Amazonas e Pará ao
norte, Tocantins e Goiás a leste, Mato Grosso do Sul ao sul, Rondônia e Bolívia ao oeste.
• Ele é o único a possuir características de três biomas brasileiros: Pantanal, Cerrado e
Amazônia. Devido à grande extensão Leste-Oeste do território brasileiro, o estado de
Mato Grosso abrange o fuso horário quatro negativo (-4), sendo, portanto, 4 horas a me-
nos em relação a Londres, o horário GMT. Em relação a Brasília, o horário de Mato Grosso
está uma hora atrás, ou seja, se na capital federal for 22:00 horas, em Cuiabá será 21:00.
• Mato Grosso apresenta em seu território um clima tropical de savana, ou seja, com duas esta-
ções bem definidas: uma chuvosa e outra seca. A estação das chuvas ocorre entre os meses
de outubro a março, já a estação seca começa em abril e termina somente em setembro.
• Na região norte é comum encontrar o clima tropical super úmido (Tropical de monção).
Caracterizado por ser tipicamente amazônico, apresenta o calor (26º C em média) e
umidade em abundância (2000mm anuais).
• Mato Grosso é um estado com altitudes modestas, apresentando um relevo com superfí-
cies aplainadas, com a presença de rochas sedimentares e abrangendo três regiões dis-
tintas. Na porção centro-norte do estado encontra-se os chapadões sedimentares e os
planaltos cristalinos, que apresentam altitude entre 400 e 800m e integram o planalto cen-
tral brasileiro. A sul está o planalto arenito-basáltico, compondo uma simples parcela do
planalto meridional. E na parte do Pantanal Mato-Grossense, encontra-se a baixada (planí-
cie) da porção centro-ocidental. O ponto culminante do estado é a Serra de Santa Bárbara
que fica a 1.118m de altitude, entre os municípios de Pontes e Lacerda e Porto Esperidião.
• No estado de Mato Grosso são encontrados os três tipos de vegetação, sendo o norte
coberto pela Floresta Amazônica, com a presença de árvores de grande porte. Nessa
região temos uma área denominada como Amazônia Legal. Na área sudeste do estado
temos a vegetação de cerrado, com características e biodiversidade únicas. E no sul do
estado, encontra-se parte da maior área alagada do mundo, o nosso famoso Pantanal,
que desde 2001 é considerado Patrimônio Natural da Humanidade.
• Devido a sua grande extensão territorial, Mato Grosso é drenado por rios pertencentes a
três bacias hidrográficas brasileiras, são elas: a Amazônica, a do Tocantins e a Platina.
• As bacias hidrográficas são separadas por divisores de águas formados por áreas ele-
vadas do relevo. Os principais divisores de águas em Mato Grosso são o Planalto dos
Parecis e o Planalto dos Guimarães, ambos repartindo rios das bacias Amazônica, do
Tocantins e Platina.
• Desmatamento, exploração madeireira e criação de gado estão presentes no cotidiano
local e nos altos índices de devastação no estado de Mato Grosso, tanto em termos de
focos de calor como de área de floresta derrubada.

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• De acordo com censo demográfico de 2010, a população de Mato Grosso era de


3.035.122 habitantes, sendo que a estimativa era de 3.484.466 no ano de 2019, o que
classifica o Estado como o 19º mais populoso do País.
• Os dados dos censos de 1970 e 1980 demonstram altas taxas de crescimento demográ-
fico que Mato Grosso apresentou desde o primeiro censo realizado no Brasil em 1872.
O principal motivo para esse grande crescimento foram os fluxos migratórios de outros
estados atraídos pelas ações governamentais para a ocupação da Amazônia, com a
abertura de fronteiras agrícolas, incentivos fiscais e creditícios e um programa de colo-
nização que assumiu proporções inéditas.
• O rápido crescimento no Mato Grosso teve seu início há mais de três décadas, no perí-
odo em que a migração para lá de brasileiros de diversos estados, particularmente de
gaúchos, se intensificou. A consequência desse processo foi a transformação do Estado
em um dos maiores produtores de alimentos do mundo, tendo em vista que concentra o
maior rebanho do Brasil e a maior produção de grãos. A particularidade do período de ur-
banização do Mato Grosso está vinculada à ocupação do campo e da atividade agrícola.
• No Mato Grosso a urbanização e a autonomia dos municípios são resultantes das ne-
cessidades de grandes empresas vinculadas à comercialização da soja e produtoras
de insumos agrícolas. Consequentemente, a soja é uma motivadora da emigração dos
pequenos proprietários e trabalhadores rurais.

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (UFMT/CÂMARA DE SORRISO/2016) Observe a evolução da população do município de
Sorriso apresentada abaixo.

Fonte: IBGE/ wikipedia (adaptada)

A partir da análise dessas informações, pode-se afirmar corretamente:


a) De 2000 até 2010, o crescimento populacional estagnou tendo em vista o forte êxodo rural.
b) Na década de 1990 até o ano de 2000 a população apresentou crescimento acelerado, mais
que dobrando sua população.
c) O crescimento populacional do município de Sorriso no período de 2012 a 2015 foi igual ao
do período de 1991 a 2000.
d) As taxas de crescimento populacional oscilaram em médias anuais abaixo de 0,5 %.

002. (UFMT/PREFEITURA DE RONDONÓPOLIS/2019) Leia a charge abaixo:

A charge refere-se a duas questões fundamentais para a história recente do Estado de Mato
Grosso. Quais são essas questões?
a) A demarcação de terras indígenas e os incentivos fiscais para instalação de indústrias.

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b) O crescimento do rebanho bovino e a instalação da indústria moveleira.


c) A expansão do agronegócio e a preservação ambiental.
d) O uso de agrotóxicos e o aumento do reconhecimento de comunidades quilombolas.

003. (UFMT/PREFEITURA DE CÁCERES/2015) O Estado de Mato Grosso possui planaltos,


planícies e depressões na classificação de seu relevo por Jurandir Ross (2001). Esse fator
influencia os tipos de atividades econômicas que se desenvolvem em cada uma dessas uni-
dades geomorfológicas. Sobre essa realidade, numere a coluna da direita de acordo com a
da esquerda.
1 – Planalto dos Parecis
2 – Planície do Guaporé
3 – Depressão Cuiabana
4 – Planície Pantaneira
( ) Região de atividade industrial e concentração populacional.
( ) Região de produção bovina, turismo de pesca e ecoturismo.
( ) Região de intensa produção agrícola de grãos, em especial a soja.
( ) Região de produção bovina e produção leiteira.
Marque a sequência correta.
a) 3, 4, 1, 2
b) 2, 3, 4, 1
c) 1, 2, 3, 4
d) 4, 1, 2, 3

004. (UFMT/POLITEC/2017) Na natureza nada existe isoladamente. A paisagem natural é


o resultado da interação de vários elementos da natureza, como estrutura geológica, relevo,
clima, hidrografia, solo e vegetação. Assim, pode-se dizer que, no estado de Mato Grosso, a
combinação desses elementos resultou numa paisagem natural diversificada que:
a) tem sua maior área territorial representada por áreas planas em que predominam três tipos
de vegetação: o cerrado, a floresta amazônica e o complexo do pantanal.
b) possui relevo muito acidentado, o que torna a limpeza do terreno para a prática agrícola
muito onerosa e dificulta a prática do reflorestamento nas áreas de transição.
c) na maioria das áreas planas, predomina o clima equatorial e a floresta tropical latifoliada, a
que sofreu maior desmatamento desde a ocupação da fronteira agrícola.
d) tem a região geológica mais antiga do país, o pantanal mato-grossense, local onde se en-
contra a maior diversidade da flora e fauna do Brasil.

005. (UFMT/POLITEC/2017) Em muitas cidades mato-grossenses, observa-se a existência


da segregação urbana que está relacionada também à crescente violência urbana. Sobre o
assunto, marque V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas.

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I – Um aspecto referente à segregação urbana é a existência da cidade planejada e servida de


todos os serviços urbanos, onde mora a população rica e a criminalidade não existe.
II – A violência urbana apresenta índices de criminalidade que ocorrem somente no espaço
ocupado pela cidade não planejada e periférica, onde vive a população mais pobre.
III – A segregação espacial é provocada pela segregação econômica tendo em vista que as
classes menos favorecidas habitam, em sua maioria, na periferia, em que a infraestrutura deixa
a desejar.
IV – Quanto mais avança a violência urbana, mais se observam investimentos do setor imo-
biliário na construção de condomínios privados, pois vendem a “imagem” de tranquilidade e
segurança.
Assinale a sequência correta.
a) F, V, F, V.
b) V, V, F, F.
c) F, F, V, V.
d) V, F, F, V.

006. (UFMT/DETRAN-MT/2015) As características naturais do estado de Mato Grosso são


constantemente impactadas pelas atividades econômicas desenvolvidas. Sobre o assunto, as-
sinale a afirmativa INCORRETA.
a) O Bioma Cerrado é composto por árvores baixas com troncos retorcidos, folhas e cascas
grossas, além de uma vasta vegetação rasteira formada por capins nativos e arbustos; a ocor-
rência de incêndios devido às técnicas de manejo agropecuário pode ocasionar múltiplos da-
nos à vegetação, à fauna e à saúde humana.
b) Há no estado nascentes das três maiores bacias hidrográficas do país, cujas principais fon-
tes de poluição resultam, entre outros fatores, dos esgotos domésticos, despejos industriais e
das águas do retorno de irrigação.
c) A planície mato-grossense é formada por chapadões com a função de divisores de águas
de importantes bacias hidrográficas cujas Áreas de Preservação Permanentes encontram-se
intocadas.
d) O Bioma Pantanal é recoberto por uma vegetação característica com predominância do
Cerrado cujo desmatamento para estabelecimento de pastagens cultivadas pode levar à perda
de áreas nativas e da biodiversidade.

007. (UFMT/DETRAN/2015) Mato Grosso é um estado com grande parte da população pro-
cedente de outros estados do país. Sobre o assunto, marque V para as assertivas verdadeiras
e F para as falsas.
I – A abertura dos grandes eixos rodoviários, especialmente a BR-163, Cuiabá-Santarém, foi um
marco representativo da efetiva implantação dos projetos de colonização. Como consequên-
cia, ocorreu a multiplicação de novos municípios nas áreas de fronteira agrícola.

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II – Na década de 90 do século XX, na microrregião de Colíder, predominou a emigração de


nordestinos seduzidos principalmente pelo enriquecimento fácil que o garimpo prometia.
III – Durante o processo de expansão da fronteira agrícola, o estado poderia ser dividido, gros-
so modo, em duas porções: o norte, compondo uma área de maior dinamismo demográfico, e
o sul, formando uma área mais consolidada e com menores taxas de incremento demográfico.
IV – Enquanto a população de localidades no extremo sul, como Alta Floresta e Alto Araguaia,
cresceu a taxas elevadíssimas nos anos 90, nas regiões mais ao norte isso não ocorreu, com
exceção de Cáceres e Campo Verde, que cresceram a taxas superiores a 2% ao ano.
a) V, V, F, F.
b) F, F, V, V.
c) V, F, V, F.
d) F, V, F, V.

008. (UFMT/DETRAN/2015) Sobre os aspectos econômicos do estado de Mato Grosso, assi-


nale a afirmativa correta.
a) O maior contingente populacional reside nas áreas rurais, onde se encontra a maior oferta
de emprego, o que reflete as consequências do estilo de desenvolvimento adotado.
b) A agropecuária é a principal atividade econômica e se caracteriza pela alta rentabilidade na
exportação de commodities e liderança na produção de grãos.
c) Devido à alta produtividade e à moderna tecnologia, o setor industrial lidera as exportações
direcionadas ao mercado asiático.
d) O rebanho bovino do Estado é pouco expressivo com a utilização de mão de obra especiali-
zada em larga escala.

009. (UFMT/DETRAN/2015) As áreas urbanas do estado de Mato Grosso se consolidaram


de diferentes formas durante o processo de expansão da fronteira agrícola. Sobre o assunto,
marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Até o início dos anos 1970, o perímetro urbano de Cuiabá não tinha sofrido alterações signi-
ficativas; apenas nas décadas seguintes, e para suportar a explosão demográfica e a pressão
da população residente e migrante, o poder público delimitou áreas urbanas e de expansão.
( ) A transformação do aspecto urbano de Várzea Grande, nos anos 1970 e 1980, foi possível
em face da disponibilização de lotes urbanos, antigas terras devolutas municipais e do aumen-
to do número de loteamentos.
( ) Cáceres se destacou durante os anos 80 do século XX, pelos avanços na produção de grãos
na fronteira agrícola e pelo expressivo aumento da área urbana, o que acarretou demandas na
infraestrutura como saneamento básico e habitação.
Assinale a sequência correta.
a) V, F, V.
b) V, V, F.
c) F, F, V.
d) F, V, F.

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010. (UFMT/DETRAN/2015) O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães é um dos princi-


pais atrativos turísticos do estado de Mato Grosso. Sobre esse local, analise as afirmativas.
I – Integra a Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai, protegendo as cabeceiras do rio Cuiabá, um
dos principais formadores do Pantanal Mato-grossense, apresenta cachoeiras e cavernas que
atraem turistas para o local.
II – No parque predomina a vegetação de florestas e as principais atrações resultam do relevo
da região, de baixa altitude e elevada latitude, que forma atrativos como o canyon denominado
Portão do Inferno.
III – O córrego da Salgadeira está localizado na parte baixa dos contrafortes da Chapada, sua
denominação deve-se aos antigos viajantes que ali salgavam a carne e expunham ao sol para
secar; a carne de sol integra a tradição cultural mato-grossense até os dias atuais.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II e III.

011. (UFMT/DETRAN/2015) Sobre aspectos da Geografia Física do estado de Mato Grosso,


assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Há três grandes biomas: Amazônia, Cerrado e Pantanal. A norte, o estado é coberto por flo-
resta equatorial, a Floresta Amazônica.
b) O principal divisor de águas de Mato Grosso é o Planalto dos Parecis que divide as águas
que correm para três bacias hidrográficas: Amazônica, Platina e do Araguaia-Tocantins.
c) De maneira geral, o relevo é composto por chapadas e planaltos na região central, planícies
a oeste, planaltos residuais ao norte e depressões ao sul do estado.
d) O clima no estado caracteriza-se como temperado com variações na direção sul, chegan-
do a atingir temperaturas elevadas devido às massas de ar frequentes nos meses de agosto
e setembro.

012. (UFMT/DETRAN/2015) A vegetação do estado de Mato Grosso varia de acordo com a


localização geográfica. Sobre o assunto, analise as assertivas.
I – Ao sul da capital, Cuiabá, a vegetação encontrada originalmente era o cerrado, com carac-
terísticas e biodiversidade próprias. Porém, com o avanço da agricultura, grande parte da área
antes coberta pelo cerrado transformou-se em plantações principalmente de soja ou algodão.
II – Ao norte do Estado, encontra-se o Pantanal, com predominância de vegetação com árvores
altas e raízes profundas, sendo utilizado pela pecuária intensiva.
III – No sudoeste do Estado, predomina a vegetação de transição caracterizada pela presença
de gramíneas. A prática da queimada otimiza a produção de feijão e algodão em larga escala.

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Está correto o que se afirma em:


a) II e III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, apenas.
d) III, apenas.

013. (SELECON/CÂMARA DE CUIABÁ/2021) Mato Grosso tem o maior Valor Bruto da Produ-
ção Agropecuária (VBP) de 2020 do país com mais de R$ 134 bilhões, conforme estatísticas
que foram divulgadas pelo Governo Federal no dia 15 de janeiro de 2021. Conforme o levan-
tamento, o país alcançou a cifra de R$ 871,3 bilhões, tornando-se o maior da série histórica
desde 1989. O crescimento real foi de 17%. O segundo melhor resultado ocorreu em 2015, com
R$ 759,6 bilhões.
Dentre os principais responsáveis pela pujança do setor agropecuário na economia do es-
tado estão:
a) algodão, milho e morango
b) milho, soja e frutas vermelhas
c) soja, girassol e criação de gado
d) criação de gado, soja e frutas cítricas

014. (SELECON/PREFEITURA DE CUIABÁ/2019) PIB de Mato Grosso salta 118% e chega a R$


123,8bi em 6 anos.
O Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso mais que dobrou em 6 anos. A evolução foi de
118% entre 2010 e 2016, ao saltar de R$ 56,601 bilhões para R$ 123,834 bilhões. No período, a
participação de Mato Grosso na economia do país cresceu, passando de 1,9% para 2%. Já na
região Centro-Oeste, a participação foi de 15,9% em 2010 para 19,5% em 2016.
Disponível em: <https:/Amww.cenariomt.com.br/2018/11/18/pibde-mato-grosso-salta-118-e-chega-a-r-1238-bi-
-em-6-anos/>. Acesso em: 01 ago. 2019.

Com base na variação do PIB do estado de Mato Grosso, à época da reportagem, a principal
atividade econômica responsável por essa variação foi:
a) a mineração, com destaque para a extração de bauxita.
b) a produção de grãos, com destaque para a produção de soja.
c) a fruticultura, com destaque para a produção de manga e abacaxi.
d) o turismo rural, com destaque para os roteiros nas antigas fazendas de café.

015. (SELECON/PREFEITURA DE CUIABÁ/2019) O mapa a seguir mostra os rios e bacias


que cortam o território nacional.

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Fonte: <https://pt.wikipedia.orgAviki/Hidrografia do Brasil>. Acesso em: 27 jul. 2019.

O maior divisor de águas da América do Sul está em Mato Grosso. Estende-se no sentido oes-
te-leste, separando as bacias fluviais opostas, vertentes umas para o norte e outras para o sul.
Toda a extensa rede hidrográfica que serve o estado de Mato Grosso abrange grande parte
das duas maiores bacias hidrográficas do Brasil - Amazônica e Platina -, cujas águas se acham
separadas pela Chapada dos Parecis e pela Serra Azul. Destaca-se também uma terceira bacia
hidrográfica, cujo tributário mais importante, em terras mato-grossenses, é o Rio Araguaia.
Essa bacia hidrográfica é a do:
a) São Francisco
b) Paraguai
c) Tocantins
d) Paraná

016. (PREFEITURA DE ARENÁPOLIS/2021) No estado de Mato Grosso, é possível encontrar


três tipos de biomas. Marque a alternativa que indica as paisagens vegetais existentes no ter-
ritório mato-grossense.
a) Caatinga, Mata dos Cocais e Mata Atlântica.
b) Mata de Araucárias, Zona Litorânea e Manguezal.
c) Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal.
d) Floresta Amazônica, Pantanal e Caatinga.
e) Nenhuma das alternativas dadas.

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017. (IDCAP/PREFEITURA DE SÃO ROQUE DO CANAÃ/2019) Queimadas atingiram quase


toda terra indígena Areões, no município de Nova Nazaré - MT, segundo o Instituto Brasileiro de
Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) - um território de 219 mil hectares.
(Fonte adaptada: <https://g1.globo.com/>. Acesso em 28 ago. 2019)

Com base na notícia acima e utilizando seus conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar
que o estado do Mato Grosso está localizado em qual região brasileira?
a) Região Noroeste.
b) Região Norte.
c) Região Sudeste.
d) Região Sul.
e) Região Centro-oeste.

018. (QUADRIX/CREA-TO/2019) Os governos do Tocantins e do Mato Grosso rejeitaram, me-


ses atrás, a proposta de construção de rodovia que cortaria a ilha do Bananal, ligando ambos
os estados, dado o impacto socioambiental da obra.

019. (IADES/CAU-MT/2019) O Mato Grosso é um estado peculiar nos respectivos aspectos fí-
sicos e ganha grande destaque no cenário nacional. Com relação a tais aspectos e a assuntos
correlatos, assinale a alternativa correta.
a) O relevo mato-grossense é bastante homogêneo, apresentando áreas de planalto e de planí-
cie, com destaque para a Chapada dos Parecis.
b) O clima predominante é o tropical seco, com temperaturas acima de 26 °C, e o índice pluvio-
métrico nunca ultrapassa 1.000 mm/ano.
c) A vegetação, mesmo sendo diversificada, é considerada pobre e homogênea. O Pantanal é o
grande destaque, porém ocupa uma área ínfima, não sendo representativa na região.
d) O cerrado é a vegetação predominante, possui um elevado grau de preservação e não é afe-
tado pelos avanços do setor agropecuário.
e) É um estado interiorano, ou seja, não possui saída para o mar e se limita ao norte com o
Pará, a nordeste com o Tocantins, a leste com Goiás, ao sul com o Mato Grosso do Sul, a noro-
este com o Amazonas e a oeste com Rondônia e Bolívia.

020. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA/2018) Analise o trecho a seguir e assinale


a alternativa que completa corretamente a lacuna:
“O _______________________ nasce na Chapada dos Parecis, no Mato Grosso. Ao longo do seu
percurso rumo ao sul, recebe vários afluentes importantes como o Cuiabá, o São Lourenço, o
Taquari, o Miranda e o Negro.”
a) Rio Amazonas.
b) Rio São Francisco.
c) Rio Araguaia.
d) Rio Paraguai.
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021. (CIEE/TJDFT) Complete corretamente a frase: O ________________ ocupa aproximadamen-


te 2% do território nacional e abrange parte dos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Constitui-se na maior superfície inundável interiorana do mundo. As tipologias de vegetação
___ ___________são predominantes neste bioma.
a) Bioma Pantanal / do Cerrado
b) Bioma Pampa / da região litorânea
c) Bioma Amazônia / da região litorânea
d) Bioma Amazônia / do Pantanal

022. (IBADE/SEJUDH/2018) O Mato Grosso é um dos lugares com maior volume de água
doce no mundo por conta dos seus inúmeros rios, aquíferos e nascentes. O planalto dos Pare-
cis é o principal divisor de águas do Estado e ocupa toda porção centro-norte do território. Ele
reparte as águas das três bacias hidrográficas mais importantes do Brasil, que são:
a) Bacia Amazônica, Bacia do Xingu e Bacia do Peres.
b) Bacia do Guaporé, Bacia do Tocantins e Bacia do Xingu.
c) Bacia Amazônica. Bacia Platina e Bacia do Tocantins.
d) Bacia Corumbá, Bacia do Xingu e Bacia do Peres.
e) Bacia do Juruena-Arinos, Bacia Planiina e Bacia do Tocantins.

023. (IBADE/SEJUDH/2018) A capital está localizada exatamente no meio do caminho entre


o Atlântico e o Pacífico, ou seja, em linha reta é o ponto mais central do continente. O local
exato foi calculado por Marechal Rondon durante suas expedições pelo estado e é marcado
com um monumento, o obelisco da Câmara dos Vereadores. A região do Brasil em que está
localizado o Estado do Mato do Grosso é denominada:
a) sudeste.
b) norte.
c) sul.
d) centro-oeste
e) nordeste.

024. (IBADE/SEJUDH/2018) Com o agronegócio consolidado, o Estado de Mato Grosso é


considerado o celeiro do país. De terreno fértil para as indústrias que atuam antes e depois da
porteira, o estado possui um agronegócio consolidado. Nesse contexto, analise as seguintes
afirmativas sobre Estado de Mato Grosso:
I – Possui cinco setores com grande potencial de crescimento na região (agroindústria, turis-
mo, piscicultura, economia criativa e polo joalheiro).
II – É o maior produtor de pescado de água doce do Brasil, responsável por 20% da produ-
ção do país.

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III – Atualmente 72% do pescado produzido no Estado são destinados ao consumo externo e
exportado para China, de acordo com dados de 2014 do Instituto Mato-Grossense de Econo-
mia Agropecuária (IMEA).
IV – O segundo maior consumidor do peixe produzido no Estado é o Maranhão (9,71 %) e de-
pois o Piauí (2,35%).
Assim, estão corretas apenas as alternativas:
a) I, II e IV.
b) I e II.
c) II e IV.
d) I e IV.
e) II e III.

025. (IBFC/SEDUC-MT/2018) O estado do Mato Grosso possui uma extensão territorial de


903.202,446 km² (quilômetros quadrados), segundo o Instituto Brasileiro de Geografa e Esta-
tística (IBGE). Considerando seus conhecimentos geográficos, assinale a alternativa correta a
respeito dos estados com os quais Mato Grosso faz fronteira:
a) Rondônia, Amazonas, Pará, Tocantins, Goiás e Matogrosso do sul
b) Paraguai, Bolívia e Goiás
c) Goiás, Roraima, Matogrosso do Sul, Tocantins e Pará
d) Rondônia, Amazonas, Mato grosso do Sul e Pará
e) Amazonas, Tocantins, Rondônia e Goiás

026. (IBFC/SEDUC-MT/2018) Bioma pode ser definido como: “uma unidade biológica ou es-
paço geográfico cujas características específicas são definidas pelo macroclima, a fitofisiono-
mia, o solo e a altitude, dentre outros critérios. São tipos de ecossistemas, habitats ou comuni-
dades biológicas com certo nível de homogeneidade.”
A partir dessas informações e de seus conhecimentos, assinale a alternativa que melhor carac-
teriza os biomas mato grossenses.
a) Pantanal, Pampa e Amazônia
b) Pantanal e Amazônia
c) Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga
d) Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica
e) Cerrado, Pantanal e Amazônia

027. (IBADE/SEJUDH/2018) O Mato Grosso é um dos lugares com maior volume de água
doce no mundo por conta dos seus inúmeros rios, aquíferos e nascentes. O planalto dos Pare-
cis é o principal divisor de águas do Estado e ocupa toda porção centro-norte do território. Ele
reparte as águas das três bacias hidrográficas mais importantes do Brasil, que são:
a) Bacia do Guaporé, Bacia do Tocantins e Bacia do Xingu.
b) Bacia Amazônica, Bacia do Xingu e Bacia do Peres.
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c) Bacia Amazônica, Bacia Platina e Bacia do Tocantins.


d) Bacia do Juruena-Arino, Bacia Platina e Bacia do Tocantins.
e) Bacia Corumbá, Bacia do Xingu e Bacia do Peres.

028. (DÉDALUS CONCURSOS/LEMEPREV-SP/2018/ADAPTADA) Julgue o item.


Na região centro-oeste o maior estado em extensão é o Mato Grosso.

029. (IBFC/SEDUC-MT/2018) O Brasil apresenta grande riqueza em termos hidrográficos,


possuindo seis (6) bacias hidrográficas e extensos aquíferos. Assinale a alternativa correta
acerca da hidrografia no território mato-grossense.
a) O Mato grosso possui em seu território duas das seis bacias hidrográficas brasileiras, Bacia
do Amazonas e bacia Platina
b) No território do Mato Grosso, rico em águas, encontram-se três, das seis bacias hidrográfi-
cas brasileiras: bacia do Amazonas, bacia do Tocantins e bacia Platina
c) Duas das três bacias que compõem o território mato-grossense são: bacia do Atlântico Nor-
te e bacia do Uruguai
d) Apesar de possuir em seus domínios três das principais bacias hidrográficas do Brasil, o
Mato Grosso não apresenta grandes proporções de rios fluviais em seu território
e) É sabido que mesmo com inúmeros rios no território mato-grossense, estes são de peque-
nas escalas e pouco importantes na região, servindo em sua maioria para o abastecimento da
pecuária do Estado

030. (CEBRASPE/PJC-MT/2017) O Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvol-


vimento dos Cerrados (PRODECER), implantado no estado de Mato Grosso em 1985, objetivava:
a) desenvolver tecnologias para a produção de grãos como o milho e a soja no cerrado brasileiro.
b) construir usinas hidrelétricas para garantir a autonomia energética do estado e da região
Centro-Oeste.
c) compor malha rodoviária de integração de Mato Grosso com os estados e países vizinhos.
d) criar polos industriais no Centro-Oeste brasileiro como alternativa para o desenvolvimento
econômico.
e) preservar a biodiversidade do bioma cerrado.

031. (CEBRASPE/PJC-MT/2017)

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O território do estado de Mato Grosso é composto por três biomas, representados no mapa
anterior pelos algarismos 1, 3 e 5. Esses biomas são denominados, respectivamente,
a) floresta de terra firme, savana e pantanal.
b) mata atlântica, pantanal e cerrado.
c) amazônia, cerrado e complexo do pantanal.
d) amazônia, cerrado e mata atlântica.
e) floresta tropical do interior, pantanal e cerrado.

032. (CEBRASPE/PJC-MT/2017) Embora não comporte ainda nenhuma cidade com mais de
um milhão de habitantes, a rede urbana do estado de Mato Grosso tem passado por transfor-
mações, como, por exemplo, o processo de conurbação da capital Cuiabá com o município de
Várzea Grande e a emergência de cidades médias. Nesse contexto, a relação entre a popula-
ção e a rede de cidades do estado se evidencia:
a) na ocupação de média densidade demográfica do território, característica que faz do estado
o mais populoso da região Centro-Oeste.
b) na migração de sulistas, resultando em uma população de maioria étnica branca (60%), se-
guida por indígenas (20%) e afrodescendentes (10%).
c) no elevado índice de desenvolvimento humano (IDH) (0,925), justificado pelos altos índices
de escolaridade, de renda e de expectativa de vida.
d) na permanência de grande parte da população (48%) em áreas rurais, que compreendem
52% do território, apesar das transformações urbanas em curso.
e) nos consideráveis fluxos migratórios em direção ao território mato-grossense, resultantes
da expansão da fronteira agrícola.

033. (IBADE/SEJUDH/2017) O Brasil é um país com grande extensão territorial que determi-
na diferenças entre os horários das unidades da federação. Sendo assim, não considerando
o período do horário de verão, quando for cinco horas da tarde (17:00) no Mato Grosso será,
respectivamente, os seguintes horários no Distrito Federal, Pará e Rondônia:
a) 16:00; 16:00 e 17:00
b) 16:00; 17:00 e 18:00
c) 18 00; 17:00 e 16:00
d) 17:00; 18:00 e 16:00
e) 18:00: 18:00 e 17:00

034. (FCC/PGE-MT/2016) Considere o gráfico da Composição do PIB − Produto Interno Bruto


− 2012 do Estado do Mato Grosso.

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As porções 1 e 2 do gráfico correspondem, aos setores econômicos, respectivamente,


a) da indústria e de serviços.
b) de serviços e da indústria.
c) da agropecuária e da administração pública.
d) de serviços e da agropecuária.
e) da administração pública e da agropecuária.

035. (FCC/PGE-MT/2016) Segundo o Censo 2010, realizado e divulgado pelo Instituto Brasi-
leiro de Geografia e Estatística − IBGE, a população mato-grossense era constituída por 51,05%
de homens e 48,95% de mulheres. Estes dados revelam:
a) a importância dos migrantes, predominantemente homens.
b) a maior expectativa de vida do grupo masculino em relação ao feminino.
c) o aumento da migração das mulheres em direção ao Sul e Sudeste.
d) característica semelhante à encontrada em outros Estados brasileiros.
e) a melhoria das condições de vida que se reflete na taxa de mortalidade geral.

036. (FCC/PGE-MT/2016) Considere o gráfico abaixo.

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A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre o contexto socioeconômico mato-grossense


permitem afirmar que:
a) com a urbanização a população do Estado tornou-se melhor distribuída pelo espaço
geográfico.
b) o êxodo rural e as migrações inter-regionais foram fatores importantes para o aumento da
urbanização.
c) o aumento da população urbana deve-se, principalmente, à expansão do processo de indus-
trialização.
d) o crescimento da população urbana foi seletivo e áreas como o sudeste e o centro-sul não
foram contempladas.
e) o aumento da população urbana deveu-se ao crescimento de cidades com mais de 500 mil
habitantes.

037. (FCC/PGE-MT/2016) Sobre os climas do Mato Grosso, é correto afirmar que:


a) em áreas elevadas do sudoeste mato-grossense, o clima é tropical continental e a média
anual atinge os 25 ºC, podendo chegar a 35ºC nos meses de verão.
b) as baixas latitudes do Estado impedem a presença de massas de ar polares e continentais,
o que torna o clima sujeito a pequenas variações de temperatura.
c) no extremo sul do Estado a pluviosidade é alta devido à presença de serras e chapadas que
provocam chuvas orográficas, principalmente no verão e outono.
d) ao norte o clima é equatorial com elevada temperatura média anual, alta pluviosidade e pre-
domínio da massa de ar equatorial no verão.
e) no centro-leste do Estado, nas áreas de baixa altitude, há predomínio do clima tropical úmi-
do com fracos períodos de seca nos meses de inverno.

038. (FCC/PGE-MT/2016) Toda a extensa rede hidrográfica que serve o Estado de Mato Gros-
so, abrange grande parte das duas maiores bacias hidrográficas do Brasil − Amazônica e Pla-
tina, cujas águas se acham separadas pelas:
a) Chapada dos Parecis e Serra Azul.
b) Chapada dos Guimarães e Serra Formosa.
c) Serra de Santa Bárbara e Serra do Roncador.
d) Serra Formosa e Chapada dos Parecis.
e) Serra do Roncador e Serra dos Apiacás.

039. (FCC/PGE-MT/2016)
a) O cultivo da soja no Mato Grosso, caracteriza-se pelo emprego de moderna tecnologia, in-
cluindo o tipo de maquinário envolvido, o uso de biotecnologia, a pesquisa da transgênese e
outros investimentos que tornaram o Brasil o maior produtor mundial.
b) teve notável crescimento nas últimas décadas do século XX, sendo o produto agrícola que
mais se expandiu em âmbito nacional, mas atualmente sofre uma crise resultante da concor-
rência oferecida por novos países produtores, como o Canadá.
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c) iniciou-se concomitantemente às primeiras levas de assentamento de migrantes do sul na


região, favorecendo a economia familiar, a descentralização de recursos e somando, com a
produção gaúcha, o mais alto volume de exportações de grãos do Brasil.
d) continua em franca expansão em direção ao Norte e ao Nordeste, em função das grandes
demandas de importação existentes por parte de países como Argentina, China e Estados Uni-
dos, os principais compradores desse produto brasileiro.
e) ocupa a maior área plantada do Estado, tem parte da produção destinada à fabricação de
rações para animais e conta com certo crescimento de seu consumo nos hábitos de alimenta-
ção do brasileiro, ainda que existam polêmicas sobre os benefícios desse grão à saúde.

040. (FCC/PGE-MT/2016) Considere o mapa do Estado do Mato Grosso.

A linha que une Cuiabá e São Felix do Araguaia atravessa área de predomínio
a) de clima tropical úmido, com médias de temperatura anual superiores a 25 ºC, a vegetação
de cerrado e serra dos Apiacás.
b) de clima tropical, com 6 meses de seca, os biomas de cerrado e caatinga, em acelerado
desmatamento, e a serra do Tombador.
c) de clima equatorial semi-úmido, vegetação original de cerrados entremeados com áreas
antropomizadas e serra Formosa.
d) de clima tropical, com seca no inverno, vegetação original de cerrado, em processo de des-
matamento e a serra do Roncador.
e) dos climas tropical úmido e equatorial, com elevadas temperaturas durante o ano, os bio-
mas do cerrado e campos e a serra das Araras.
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041. (FCC/PGE-MT/2016) Sobre o agronegócio em Mato Grosso, considere.


I – O espaço rural mato-grossense, que já nasce diferenciado, sente os efeitos do agronegócio
que se manifesta através do crescimento da renda no campo sobre a indústria e os serviços.
II – A expansão do agronegócio tem possibilitado a reformulação da histórica estrutura fundi-
ária, pois tem sido observada a redução do número e extensão dos latifúndios.
III – Uma das críticas ao agronegócio é a degradação ambiental, tanto com a utilização de mo-
noculturas e de químicas para a correção da acidez do solo, característico do cerrado, como
com o uso dos defensivos agrícolas.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e III.
b) I e II.
c) I.
d) II e III.
e) III.

042. (FCC/PGE-MT/2016) Considere as afirmações sobre a população mato-grossense.


I – Embora a densidade demográfica média do Estado seja de pouco mais de 3 hab/km2, é
possível se encontrar vários Municípios com densidade demográfica superior a 30 hab/km2.
II – Com uma esperança média de vida de 73,9 anos, observa-se que o grupo feminino apre-
senta maior longevidade.
III – Nos últimos recenseamentos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
− IBGE tem-se observado redução contínua da população com idade superior a 60 anos.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e III.
b) I e II.
c) II.
d) II e III.
e) III.

043. (FCC/PGE-MT/2016) Considere as afirmações a seguir.


I – Há um crescente aumento do percentual de população na faixa etária entre 0 e 14 anos.
II – Desde a década de 1980 a população urbana passou a ser predominante no Estado.
III – Cerca de 35% da população do Estado é formada de migrantes, com destaque para os
paranaenses.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) III.
b) I.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
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044. (FCC/PGE-MT/2016) Sobre o processo de urbanização do Estado do Mato Grosso,


considere.
I – O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, duran-
te o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento
da agropecuária na porção central do Brasil.
II – O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, contro-
le e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX.
III – A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não
foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e III.
b) I.
c) I e II.
d) II e III.
e) III.

045. (EMP CONCURSOS/CGE-MT/2015) Sobre o mapa físico e político do estado do Mato


Grosso, assinale a afirmativa correta.
a) O mapa político do Mato Grosso conta, atualmente, com 182 municípios.
b) O Mato Grosso limita-se ao norte com os estados de Rondônia, Amazonas e Pará.
c) O estado do Mato Grosso funciona como um divisor de águas das bacias do Amazonas, do
Tocantins –Araguaia e do Paraná-Paraguai.
d) A criação do estado do Mato Grosso ocorreu com a promulgação da Constituição de 1988.
e) O Pantanal mato-grossense localiza-se no sudeste do Mato Grosso.

046. (EMP CONCURSOS/CGE-MT/2015) O estado do Mato Grosso insere-se no domínio mor-


foclimático em que predominam verões chuvosos e invernos secos. A vegetação dominante
é composta por dois estratos: um arbóreo-arbustivo e outro herbáceo-arbustivo. O estado do
Mato Grosso pertence ao domínio morfoclimático conhecido como:
a) das pradarias.
b) das florestas tropicais.
c) dos cerrados.
d) das floretas caducifólias.
e) dos campos.

047. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/2021/ADAPTADA) A crise ambiental no Brasil,


principalmente nos biomas da Amazônia e do Pantanal, foi severamente afetada em 2020 de-
vido incêndios expansivos provocados pela ação humana.

048. (INÉDITA/2022) As queimadas no Pantanal geraram diversas consequências, entre elas


à extinção de pragas agrícolas nos cultivos de soja nas áreas de planície.

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GABARITO
1. b 37. d
2. c 38. a
3. a 39. e
4. a 40. d
5. c 41. a
6. c 42. b
7. c 43. e
8. b 44. d
9. b 45. c
10. c 46. c
11. d 47. C
12. c 48. E
13. c
14. b
15. c
16. c
17. e
18. E
19. e
20. d
21. a
22. c
23. d
24. b
25. a
26. e
27. c
28. C
29. b
30. a
31. c
32. e
33. e
34. d
35. a
36. b

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GABARITO COMENTADO
001. (UFMT/CÂMARA DE SORRISO/2016) Observe a evolução da população do município de
Sorriso apresentada abaixo.

Fonte: IBGE/ wikipedia (adaptada)

A partir da análise dessas informações, pode-se afirmar corretamente:


a) De 2000 até 2010, o crescimento populacional estagnou tendo em vista o forte êxodo rural.
b) Na década de 1990 até o ano de 2000 a população apresentou crescimento acelerado, mais
que dobrando sua população.
c) O crescimento populacional do município de Sorriso no período de 2012 a 2015 foi igual ao
do período de 1991 a 2000.
d) As taxas de crescimento populacional oscilaram em médias anuais abaixo de 0,5 %.

Uma questão totalmente analítica. Ao analisar a tabela e confrontar os dados, você chega a
uma resposta. Logo, observa-se que entre 1990 e 2000 a a população cresceu de forma acele-
rada, mais que o dobro da população.
Letra b.

002. (UFMT/PREFEITURA DE RONDONÓPOLIS/2019) Leia a charge abaixo:

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A charge refere-se a duas questões fundamentais para a história recente do Estado de Mato
Grosso. Quais são essas questões?
a) A demarcação de terras indígenas e os incentivos fiscais para instalação de indústrias.
b) O crescimento do rebanho bovino e a instalação da indústria moveleira.
c) A expansão do agronegócio e a preservação ambiental.
d) O uso de agrotóxicos e o aumento do reconhecimento de comunidades quilombolas.

Mais uma questão interpretativa. A charge enfatiza o avanço do agronegócio (representado


pelo boi) e a preservação do meio ambiente.
Letra c.

003. (UFMT/PREFEITURA DE CÁCERES/2015) O Estado de Mato Grosso possui planaltos,


planícies e depressões na classificação de seu relevo por Jurandir Ross (2001). Esse fator
influencia os tipos de atividades econômicas que se desenvolvem em cada uma dessas uni-
dades geomorfológicas. Sobre essa realidade, numere a coluna da direita de acordo com a
da esquerda.
1 – Planalto dos Parecis
2 – Planície do Guaporé
3 – Depressão Cuiabana
4 – Planície Pantaneira
( ) Região de atividade industrial e concentração populacional.
( ) Região de produção bovina, turismo de pesca e ecoturismo.
( ) Região de intensa produção agrícola de grãos, em especial a soja.
( ) Região de produção bovina e produção leiteira.
Marque a sequência correta.
a) 3, 4, 1, 2
b) 2, 3, 4, 1
c) 1, 2, 3, 4
d) 4, 1, 2, 3

Planalto dos Parecis - Região de intensa produção agrícola de grãos, em especial a soja.
Planície do Guaporé - Região de produção bovina e produção leiteira.
Depressão Cuiabana - Região de atividade industrial e concentração populacional.
Planície Pantaneira - Região de produção bovina, turismo de pesca e ecoturismo.
Letra a.

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004. (UFMT/POLITEC/2017) Na natureza nada existe isoladamente. A paisagem natural é


o resultado da interação de vários elementos da natureza, como estrutura geológica, relevo,
clima, hidrografia, solo e vegetação. Assim, pode-se dizer que, no estado de Mato Grosso, a
combinação desses elementos resultou numa paisagem natural diversificada que:
a) tem sua maior área territorial representada por áreas planas em que predominam três tipos
de vegetação: o cerrado, a floresta amazônica e o complexo do pantanal.
b) possui relevo muito acidentado, o que torna a limpeza do terreno para a prática agrícola
muito onerosa e dificulta a prática do reflorestamento nas áreas de transição.
c) na maioria das áreas planas, predomina o clima equatorial e a floresta tropical latifoliada, a
que sofreu maior desmatamento desde a ocupação da fronteira agrícola.
d) tem a região geológica mais antiga do país, o pantanal mato-grossense, local onde se en-
contra a maior diversidade da flora e fauna do Brasil.

No estado de Mato Grosso são encontrados os três tipos de vegetação, sendo o norte cober-
to pela Floresta Amazônica, com a presença de árvores de grande porte. Na área sudeste do
estado temos a vegetação de cerrado, com características e biodiversidade únicas. E no sul
do estado, encontra-se parte da maior área alagada do mundo, o nosso famoso Pantanal, que
desde 2001 é considerado Patrimônio Natural da Humanidade.
Letra a.

005. (UFMT/POLITEC/2017) Em muitas cidades mato-grossenses, observa-se a existência


da segregação urbana que está relacionada também à crescente violência urbana. Sobre o
assunto, marque V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas.
I – Um aspecto referente à segregação urbana é a existência da cidade planejada e servida de
todos os serviços urbanos, onde mora a população rica e a criminalidade não existe.
II – A violência urbana apresenta índices de criminalidade que ocorrem somente no espaço
ocupado pela cidade não planejada e periférica, onde vive a população mais pobre.
III – A segregação espacial é provocada pela segregação econômica tendo em vista que as
classes menos favorecidas habitam, em sua maioria, na periferia, em que a infraestrutura deixa
a desejar.
IV – Quanto mais avança a violência urbana, mais se observam investimentos do setor imo-
biliário na construção de condomínios privados, pois vendem a “imagem” de tranquilidade e
segurança.
Assinale a sequência correta.
a) F, V, F, V.
b) V, V, F, F.
c) F, F, V, V.
d) V, F, F, V.

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Uma dica, quando a questão for referente à urbanização, é que o processo e as características
urbanas de Mato Grosso são similares a todo território brasileiro. Podemos marcar o primeiro
item como errado, pois afirma que a criminalidade não existe em cidades planejadas. O item II
está, pois afirma que a criminalidade só existe em espaços ocupados pela cidade não planeja-
da e periférica. Os itens III e IV descrevem perfeitamente aspectos urbanos existentes.
Letra c.

006. (UFMT/DETRAN-MT/2015) As características naturais do estado de Mato Grosso são


constantemente impactadas pelas atividades econômicas desenvolvidas. Sobre o assunto, as-
sinale a afirmativa INCORRETA.
a) O Bioma Cerrado é composto por árvores baixas com troncos retorcidos, folhas e cascas
grossas, além de uma vasta vegetação rasteira formada por capins nativos e arbustos; a ocor-
rência de incêndios devido às técnicas de manejo agropecuário pode ocasionar múltiplos da-
nos à vegetação, à fauna e à saúde humana.
b) Há no estado nascentes das três maiores bacias hidrográficas do país, cujas principais fon-
tes de poluição resultam, entre outros fatores, dos esgotos domésticos, despejos industriais e
das águas do retorno de irrigação.
c) A planície mato-grossense é formada por chapadões com a função de divisores de águas
de importantes bacias hidrográficas cujas Áreas de Preservação Permanentes encontram-se
intocadas.
d) O Bioma Pantanal é recoberto por uma vegetação característica com predominância do
Cerrado cujo desmatamento para estabelecimento de pastagens cultivadas pode levar à perda
de áreas nativas e da biodiversidade.

No Pantanal Mato-Grossense encontra-se a baixada (planície) da porção centro-ocidental, logo


não tem a presença de chapadões e as áreas de Preservação Permanentes não se encontram
intocadas.
Letra c.

007. (UFMT/DETRAN/2015) Mato Grosso é um estado com grande parte da população pro-
cedente de outros estados do país. Sobre o assunto, marque V para as assertivas verdadeiras
e F para as falsas.
I – A abertura dos grandes eixos rodoviários, especialmente a BR-163, Cuiabá-Santarém, foi um
marco representativo da efetiva implantação dos projetos de colonização. Como consequên-
cia, ocorreu a multiplicação de novos municípios nas áreas de fronteira agrícola.
II – Na década de 90 do século XX, na microrregião de Colíder, predominou a emigração de
nordestinos seduzidos principalmente pelo enriquecimento fácil que o garimpo prometia.
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III – Durante o processo de expansão da fronteira agrícola, o estado poderia ser dividido, gros-
so modo, em duas porções: o norte, compondo uma área de maior dinamismo demográfico, e
o sul, formando uma área mais consolidada e com menores taxas de incremento demográfico.
IV – Enquanto a população de localidades no extremo sul, como Alta Floresta e Alto Araguaia,
cresceu a taxas elevadíssimas nos anos 90, nas regiões mais ao norte isso não ocorreu, com
exceção de Cáceres e Campo Verde, que cresceram a taxas superiores a 2% ao ano.
a) V, V, F, F.
b) F, F, V, V.
c) V, F, V, F.
d) F, V, F, V.

O item II está errado, pois não predominou a emigração, e sim a imigração. E o item IV está
errado devido as taxas de crescimento do Norte, que tiveram várias cidades com altas taxas
de crescimento.
Letra c.

008. (UFMT/DETRAN/2015) Sobre os aspectos econômicos do estado de Mato Grosso, assi-


nale a afirmativa correta.
a) O maior contingente populacional reside nas áreas rurais, onde se encontra a maior oferta
de emprego, o que reflete as consequências do estilo de desenvolvimento adotado.
b) A agropecuária é a principal atividade econômica e se caracteriza pela alta rentabilidade na
exportação de commodities e liderança na produção de grãos.
c) Devido à alta produtividade e à moderna tecnologia, o setor industrial lidera as exportações
direcionadas ao mercado asiático.
d) O rebanho bovino do Estado é pouco expressivo com a utilização de mão de obra especiali-
zada em larga escala.

Mato Grosso é responsável por quase 28% da produção nacional de grãos, sendo aproxima-
damente 241,3 milhões de toneladas, e por 61,15% do total para a região Centro-Oeste, que se
refere a 110,2 milhões de toneladas. Ou seja, o estado mantém a liderança nacional não só na
produção de soja, mas também no milho e algodão.
Letra b.

009. (UFMT/DETRAN/2015) As áreas urbanas do estado de Mato Grosso se consolidaram


de diferentes formas durante o processo de expansão da fronteira agrícola. Sobre o assunto,
marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Até o início dos anos 1970, o perímetro urbano de Cuiabá não tinha sofrido alterações signi-
ficativas; apenas nas décadas seguintes, e para suportar a explosão demográfica e a pressão
da população residente e migrante, o poder público delimitou áreas urbanas e de expansão.

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( ) A transformação do aspecto urbano de Várzea Grande, nos anos 1970 e 1980, foi possível
em face da disponibilização de lotes urbanos, antigas terras devolutas municipais e do aumen-
to do número de loteamentos.
( ) Cáceres se destacou durante os anos 80 do século XX, pelos avanços na produção de grãos
na fronteira agrícola e pelo expressivo aumento da área urbana, o que acarretou demandas na
infraestrutura como saneamento básico e habitação.
Assinale a sequência correta.
a) V, F, V.
b) V, V, F.
c) F, F, V.
d) F, V, F.

O item III está errado, pois, na região de Cáceres, se destacou a produção pecuária.
Letra b.

010. (UFMT/DETRAN/2015) O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães é um dos princi-


pais atrativos turísticos do estado de Mato Grosso. Sobre esse local, analise as afirmativas.
I – Integra a Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai, protegendo as cabeceiras do rio Cuiabá, um
dos principais formadores do Pantanal Mato-grossense, apresenta cachoeiras e cavernas que
atraem turistas para o local.
II – No parque predomina a vegetação de florestas e as principais atrações resultam do relevo
da região, de baixa altitude e elevada latitude, que forma atrativos como o canyon denominado
Portão do Inferno.
III – O córrego da Salgadeira está localizado na parte baixa dos contrafortes da Chapada, sua
denominação deve-se aos antigos viajantes que ali salgavam a carne e expunham ao sol para
secar; a carne de sol integra a tradição cultural mato-grossense até os dias atuais.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II e III.

O item II está errado, pois na região predomina o domínio do Cerrado e não de floresta. Além
de apresentar elevadas altitudes.
Letra c.

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011. (UFMT/DETRAN/2015) Sobre aspectos da Geografia Física do estado de Mato Grosso,


assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Há três grandes biomas: Amazônia, Cerrado e Pantanal. A norte, o estado é coberto por flo-
resta equatorial, a Floresta Amazônica.
b) O principal divisor de águas de Mato Grosso é o Planalto dos Parecis que divide as águas
que correm para três bacias hidrográficas: Amazônica, Platina e do Araguaia-Tocantins.
c) De maneira geral, o relevo é composto por chapadas e planaltos na região central, planícies
a oeste, planaltos residuais ao norte e depressões ao sul do estado.
d) O clima no estado caracteriza-se como temperado com variações na direção sul, chegan-
do a atingir temperaturas elevadas devido às massas de ar frequentes nos meses de agosto
e setembro.

O clima predominante no estado do Mato Grosso é o Tropical. Por tanto, o item está errado ao
afirmar que o estado se caracteriza como temperado.
Letra d.

012. (UFMT/DETRAN/2015) A vegetação do estado de Mato Grosso varia de acordo com a


localização geográfica. Sobre o assunto, analise as assertivas.
I – Ao sul da capital, Cuiabá, a vegetação encontrada originalmente era o cerrado, com carac-
terísticas e biodiversidade próprias. Porém, com o avanço da agricultura, grande parte da área
antes coberta pelo cerrado transformou-se em plantações principalmente de soja ou algodão.
II – Ao norte do Estado, encontra-se o Pantanal, com predominância de vegetação com árvores
altas e raízes profundas, sendo utilizado pela pecuária intensiva.
III – No sudoeste do Estado, predomina a vegetação de transição caracterizada pela presença
de gramíneas. A prática da queimada otimiza a produção de feijão e algodão em larga escala.
Está correto o que se afirma em:
a) II e III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, apenas.
d) III, apenas.

O item II está errado, pois ao norte está a Floresta Amazônica. E na região pantaneira não
temos a otimização da agricultura por meio das queimadas, mas temos o desenvolvimento
da pecuária.
Letra c.

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013. (SELECON/CÂMARA DE CUIABÁ/2021) Mato Grosso tem o maior Valor Bruto da Produ-
ção Agropecuária (VBP) de 2020 do país com mais de R$ 134 bilhões, conforme estatísticas
que foram divulgadas pelo Governo Federal no dia 15 de janeiro de 2021. Conforme o levan-
tamento, o país alcançou a cifra de R$ 871,3 bilhões, tornando-se o maior da série histórica
desde 1989. O crescimento real foi de 17%. O segundo melhor resultado ocorreu em 2015, com
R$ 759,6 bilhões.
Dentre os principais responsáveis pela pujança do setor agropecuário na economia do es-
tado estão:
a) algodão, milho e morango
b) milho, soja e frutas vermelhas
c) soja, girassol e criação de gado
d) criação de gado, soja e frutas cítricas

A produção de algodão, milho, soja e girassol e a criação de gado são os principais responsá-
veis pela pujança do setor na economia do estado.
Letra c.

014. (SELECON/PREFEITURA DE CUIABÁ/2019) PIB de Mato Grosso salta 118% e chega a R$


123,8bi em 6 anos.
O Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso mais que dobrou em 6 anos. A evolução foi de
118% entre 2010 e 2016, ao saltar de R$ 56,601 bilhões para R$ 123,834 bilhões. No período, a
participação de Mato Grosso na economia do país cresceu, passando de 1,9% para 2%. Já na
região Centro-Oeste, a participação foi de 15,9% em 2010 para 19,5% em 2016.
Disponível em: <https:/Amww.cenariomt.com.br/2018/11/18/pibde-mato-grosso-salta-118-e-chega-a-r-1238-bi-
-em-6-anos/>. Acesso em: 01 ago. 2019.

Com base na variação do PIB do estado de Mato Grosso, à época da reportagem, a principal
atividade econômica responsável por essa variação foi:
a) a mineração, com destaque para a extração de bauxita.
b) a produção de grãos, com destaque para a produção de soja.
c) a fruticultura, com destaque para a produção de manga e abacaxi.
d) o turismo rural, com destaque para os roteiros nas antigas fazendas de café.

Mato Grosso se mantém como o maior produtor de grãos do Brasil, apresentando mais de 30
milhões de toneladas a mais que o segundo colocado, o Paraná. Assim, Mato Grosso é respon-
sável por quase 28% da produção nacional de grãos, sendo aproximadamente 241,3 milhões
de toneladas, e por 61,15% do total para a região Centro-Oeste, que se refere a 110,2 milhões
de toneladas. Ou seja, o estado mantém a liderança nacional não só na produção de soja, mas
também no milho e algodão.
Letra b.
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015. (SELECON/PREFEITURA DE CUIABÁ/2019) O mapa a seguir mostra os rios e bacias


que cortam o território nacional.

Fonte: <https://pt.wikipedia.orgAviki/Hidrografia do Brasil>. Acesso em: 27 jul. 2019.

O maior divisor de águas da América do Sul está em Mato Grosso. Estende-se no sentido oes-
te-leste, separando as bacias fluviais opostas, vertentes umas para o norte e outras para o sul.
Toda a extensa rede hidrográfica que serve o estado de Mato Grosso abrange grande parte
das duas maiores bacias hidrográficas do Brasil - Amazônica e Platina -, cujas águas se acham
separadas pela Chapada dos Parecis e pela Serra Azul. Destaca-se também uma terceira bacia
hidrográfica, cujo tributário mais importante, em terras mato-grossenses, é o Rio Araguaia.
Essa bacia hidrográfica é a do:
a) São Francisco
b) Paraguai
c) Tocantins
d) Paraná

A terceira bacia a que o trecho se refere é a do Tocantins.


Letra c.

016. (PREFEITURA DE ARENÁPOLIS/2021) No estado de Mato Grosso, é possível encontrar


três tipos de biomas. Marque a alternativa que indica as paisagens vegetais existentes no ter-
ritório mato-grossense.
a) Caatinga, Mata dos Cocais e Mata Atlântica.
b) Mata de Araucárias, Zona Litorânea e Manguezal.
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c) Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal.


d) Floresta Amazônica, Pantanal e Caatinga.
e) Nenhuma das alternativas dadas.

No estado de Mato Grosso, são encontrados os três tipos de vegetação, sendo o norte cober-
to pela Floresta Amazônica, com a presença de árvores de grande porte. Na área sudeste do
estado temos a vegetação de cerrado, com características e biodiversidade únicas. E no sul
do estado, encontra-se parte da maior área alagada do mundo, o nosso famoso Pantanal, que
desde 2001 é considerado Patrimônio Natural da Humanidade.
Letra c.

017. (IDCAP/PREFEITURA DE SÃO ROQUE DO CANAÃ/2019) Queimadas atingiram quase


toda terra indígena Areões, no município de Nova Nazaré - MT, segundo o Instituto Brasileiro de
Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) - um território de 219 mil hectares.
(Fonte adaptada: <https://g1.globo.com/>. Acesso em 28 ago. 2019)

Com base na notícia acima e utilizando seus conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar
que o estado do Mato Grosso está localizado em qual região brasileira?
a) Região Noroeste.
b) Região Norte.
c) Região Sudeste.
d) Região Sul.
e) Região Centro-oeste.

O estado de Mato Grosso encontra-se na região Centro-Oeste.


Letra e.

018. (QUADRIX/CREA-TO/2019) Os governos do Tocantins e do Mato Grosso rejeitaram, me-


ses atrás, a proposta de construção de rodovia que cortaria a ilha do Bananal, ligando ambos
os estados, dado o impacto socioambiental da obra.

A Transbananal (BR-242) contempla um trecho de 84,1 km que corta a Ilha do Bananal e liga
os municípios de Formoso do Araguaia (TO) a São Félix do Araguaia (MT). A implantação da
rodovia é considerada estratégica para o escoamento da produção agrícola do Tocantins, do
Mato Grosso e do Centro do Brasil.
Disponível em: < https://estradas.com.br/ministerio-da-infraestrutur a-ira-apoiar-implantacao-da-rodovia-transba-
nanal-br-242/>. Acesso em: 03 fev. 2022.

Errado.

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019. (IADES/CAU-MT/2019) O Mato Grosso é um estado peculiar nos respectivos aspectos fí-
sicos e ganha grande destaque no cenário nacional. Com relação a tais aspectos e a assuntos
correlatos, assinale a alternativa correta.
a) O relevo mato-grossense é bastante homogêneo, apresentando áreas de planalto e de planí-
cie, com destaque para a Chapada dos Parecis.
b) O clima predominante é o tropical seco, com temperaturas acima de 26 °C, e o índice pluvio-
métrico nunca ultrapassa 1.000 mm/ano.
c) A vegetação, mesmo sendo diversificada, é considerada pobre e homogênea. O Pantanal é o
grande destaque, porém ocupa uma área ínfima, não sendo representativa na região.
d) O cerrado é a vegetação predominante, possui um elevado grau de preservação e não é afe-
tado pelos avanços do setor agropecuário.
e) É um estado interiorano, ou seja, não possui saída para o mar e se limita ao norte com o
Pará, a nordeste com o Tocantins, a leste com Goiás, ao sul com o Mato Grosso do Sul, a noro-
este com o Amazonas e a oeste com Rondônia e Bolívia.

As fronteiras de Mato Grosso são formadas pelo Amazonas e Pará ao norte, Tocantins e Goiás
a leste, Mato Grosso do Sul ao sul, Rondônia e Bolívia ao oeste.
Letra e.

020. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA/2018) Analise o trecho a seguir e assinale


a alternativa que completa corretamente a lacuna:
“O _______________________ nasce na Chapada dos Parecis, no Mato Grosso. Ao longo do seu
percurso rumo ao sul, recebe vários afluentes importantes como o Cuiabá, o São Lourenço, o
Taquari, o Miranda e o Negro.”
a) Rio Amazonas.
b) Rio São Francisco.
c) Rio Araguaia.
d) Rio Paraguai.

O Rio Paraguai nasce na Chapada dos Parecis, no estado de Mato Grosso.


Letra d.

021. (CIEE/TJDFT) Complete corretamente a frase: O ________________ ocupa aproximadamen-


te 2% do território nacional e abrange parte dos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Constitui-se na maior superfície inundável interiorana do mundo. As tipologias de vegetação
___ ___________são predominantes neste bioma.

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a) Bioma Pantanal / do Cerrado


b) Bioma Pampa / da região litorânea
c) Bioma Amazônia / da região litorânea
d) Bioma Amazônia / do Pantanal

Os biomas que melhor se encaixam nos espaços vazios são Pantanal e Cerrado.
Letra a.

022. (IBADE/SEJUDH/2018) O Mato Grosso é um dos lugares com maior volume de água
doce no mundo por conta dos seus inúmeros rios, aquíferos e nascentes. O planalto dos Pare-
cis é o principal divisor de águas do Estado e ocupa toda porção centro-norte do território. Ele
reparte as águas das três bacias hidrográficas mais importantes do Brasil, que são:
a) Bacia Amazônica, Bacia do Xingu e Bacia do Peres.
b) Bacia do Guaporé, Bacia do Tocantins e Bacia do Xingu.
c) Bacia Amazônica. Bacia Platina e Bacia do Tocantins.
d) Bacia Corumbá, Bacia do Xingu e Bacia do Peres.
e) Bacia do Juruena-Arinos, Bacia Planiina e Bacia do Tocantins.

Devido a sua grande extensão territorial, Mato Grosso é drenado por rios pertencentes a três
bacias hidrográficas brasileiras, são elas: a Amazônica, a do Tocantins e a Platina.
Letra c.

023. (IBADE/SEJUDH/2018) A capital está localizada exatamente no meio do caminho entre


o Atlântico e o Pacífico, ou seja, em linha reta é o ponto mais central do continente. O local
exato foi calculado por Marechal Rondon durante suas expedições pelo estado e é marcado
com um monumento, o obelisco da Câmara dos Vereadores. A região do Brasil em que está
localizado o Estado do Mato do Grosso é denominada:
a) sudeste.
b) norte.
c) sul.
d) centro-oeste
e) nordeste.

O estado de Mato Grosso é uma das 27 unidades federativas pertencentes ao Brasil e locali-
za-se a região Centro-Oeste.
Letra d.

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024. (IBADE/SEJUDH/2018) Com o agronegócio consolidado, o Estado de Mato Grosso é


considerado o celeiro do país. De terreno fértil para as indústrias que atuam antes e depois da
porteira, o estado possui um agronegócio consolidado. Nesse contexto, analise as seguintes
afirmativas sobre Estado de Mato Grosso:
I – Possui cinco setores com grande potencial de crescimento na região (agroindústria, turis-
mo, piscicultura, economia criativa e polo joalheiro).
II – É o maior produtor de pescado de água doce do Brasil, responsável por 20% da produ-
ção do país.
III – Atualmente 72% do pescado produzido no Estado são destinados ao consumo externo e
exportado para China, de acordo com dados de 2014 do Instituto Mato-Grossense de Econo-
mia Agropecuária (IMEA).
IV – O segundo maior consumidor do peixe produzido no Estado é o Maranhão (9,71 %) e de-
pois o Piauí (2,35%).
Assim, estão corretas apenas as alternativas:
a) I, II e IV.
b) I e II.
c) II e IV.
d) I e IV.
e) II e III.

Os itens I e II descrevem características verdadeiras em relação ao Mato Grosso. O item III está
errado, pois, atualmente, 72% do pescado produzido no estado são destinados ao consumo in-
terno. E o item IV está errado, pois o segundo maior consumidor do peixe produzido no estado
é o Pará (9,71%), seguido do Tocantins (2,35%).
Letra b.

025. (IBFC/SEDUC-MT/2018) O estado do Mato Grosso possui uma extensão territorial de


903.202,446 km² (quilômetros quadrados), segundo o Instituto Brasileiro de Geografa e Esta-
tística (IBGE). Considerando seus conhecimentos geográficos, assinale a alternativa correta a
respeito dos estados com os quais Mato Grosso faz fronteira:
a) Rondônia, Amazonas, Pará, Tocantins, Goiás e Matogrosso do sul
b) Paraguai, Bolívia e Goiás
c) Goiás, Roraima, Matogrosso do Sul, Tocantins e Pará
d) Rondônia, Amazonas, Mato grosso do Sul e Pará
e) Amazonas, Tocantins, Rondônia e Goiás

As fronteiras de Mato Grosso são formadas pelo Amazonas e Pará ao norte, Tocantins e Goiás
a leste, Mato Grosso do Sul ao sul, Rondônia e Bolívia ao oeste.
Letra a.

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026. (IBFC/SEDUC-MT/2018) Bioma pode ser definido como: “uma unidade biológica ou es-
paço geográfico cujas características específicas são definidas pelo macroclima, a fitofisiono-
mia, o solo e a altitude, dentre outros critérios. São tipos de ecossistemas, habitats ou comuni-
dades biológicas com certo nível de homogeneidade.”
A partir dessas informações e de seus conhecimentos, assinale a alternativa que melhor carac-
teriza os biomas mato grossenses.
a) Pantanal, Pampa e Amazônia
b) Pantanal e Amazônia
c) Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga
d) Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica
e) Cerrado, Pantanal e Amazônia

No estado de Mato Grosso são encontrados os três tipos de vegetação, sendo o norte cober-
to pela Floresta Amazônica, com a presença de árvores de grande porte. Na área sudeste do
estado temos a vegetação de cerrado, com características e biodiversidade únicas. E no sul
do estado, encontra-se parte da maior área alagada do mundo, o nosso famoso Pantanal, que
desde 2001 é considerado Patrimônio Natural da Humanidade.
Letra e.

027. (IBADE/SEJUDH/2018) O Mato Grosso é um dos lugares com maior volume de água
doce no mundo por conta dos seus inúmeros rios, aquíferos e nascentes. O planalto dos Pare-
cis é o principal divisor de águas do Estado e ocupa toda porção centro-norte do território. Ele
reparte as águas das três bacias hidrográficas mais importantes do Brasil, que são:
a) Bacia do Guaporé, Bacia do Tocantins e Bacia do Xingu.
b) Bacia Amazônica, Bacia do Xingu e Bacia do Peres.
c) Bacia Amazônica, Bacia Platina e Bacia do Tocantins.
d) Bacia do Juruena-Arino, Bacia Platina e Bacia do Tocantins.
e) Bacia Corumbá, Bacia do Xingu e Bacia do Peres.

Devido a sua grande extensão territorial, Mato Grosso é drenado por rios pertencentes a três
bacias hidrográficas brasileiras, são elas: a Amazônica, a do Tocantins e a Platina.
Letra c.

028. (DÉDALUS CONCURSOS/LEMEPREV-SP/2018/ADAPTADA) Julgue o item.


Na região centro-oeste o maior estado em extensão é o Mato Grosso.

O tamanho do Mato Grosso é de aproximadamente 903.500 Km², tornando-se o maior do


Centro-Oeste.
Certo.

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029. (IBFC/SEDUC-MT/2018) O Brasil apresenta grande riqueza em termos hidrográficos,


possuindo seis (6) bacias hidrográficas e extensos aquíferos. Assinale a alternativa correta
acerca da hidrografia no território mato-grossense.
a) O Mato grosso possui em seu território duas das seis bacias hidrográficas brasileiras, Bacia
do Amazonas e bacia Platina
b) No território do Mato Grosso, rico em águas, encontram-se três, das seis bacias hidrográfi-
cas brasileiras: bacia do Amazonas, bacia do Tocantins e bacia Platina
c) Duas das três bacias que compõem o território mato-grossense são: bacia do Atlântico Nor-
te e bacia do Uruguai
d) Apesar de possuir em seus domínios três das principais bacias hidrográficas do Brasil, o
Mato Grosso não apresenta grandes proporções de rios fluviais em seu território
e) É sabido que mesmo com inúmeros rios no território mato-grossense, estes são de peque-
nas escalas e pouco importantes na região, servindo em sua maioria para o abastecimento da
pecuária do Estado

Devido a sua grande extensão territorial, Mato Grosso é drenado por rios pertencentes a três
bacias hidrográficas brasileiras, são elas: a Amazônica, a do Tocantins e a Platina.
Letra b.

030. (CEBRASPE/PJC-MT/2017) O Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvol-


vimento dos Cerrados (PRODECER), implantado no estado de Mato Grosso em 1985, objetivava:
a) desenvolver tecnologias para a produção de grãos como o milho e a soja no cerrado brasileiro.
b) construir usinas hidrelétricas para garantir a autonomia energética do estado e da região
Centro-Oeste.
c) compor malha rodoviária de integração de Mato Grosso com os estados e países vizinhos.
d) criar polos industriais no Centro-Oeste brasileiro como alternativa para o desenvolvimento
econômico.
e) preservar a biodiversidade do bioma cerrado.

O PRODECER (Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento Agrícola dos


Cerrados), foi instituído em 1979. O programa foi constituído pela cooperação financeira e
cooperação técnica e teve como objetivo tornar a região dos Cerrados produtiva, aproveitando
todo seu potencial. (Fonte: www.jica.go.jp)
Letra a.

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031. (CEBRASPE/PJC-MT/2017)

O território do estado de Mato Grosso é composto por três biomas, representados no mapa
anterior pelos algarismos 1, 3 e 5. Esses biomas são denominados, respectivamente,
a) floresta de terra firme, savana e pantanal.
b) mata atlântica, pantanal e cerrado.
c) amazônia, cerrado e complexo do pantanal.
d) amazônia, cerrado e mata atlântica.
e) floresta tropical do interior, pantanal e cerrado.

No estado de Mato Grosso são encontrados os três tipos de vegetação, sendo o norte cober-
to pela Floresta Amazônica, com a presença de árvores de grande porte. Na área sudeste do
estado temos a vegetação de cerrado, com características e biodiversidade únicas. E no sul
do estado, encontra-se parte da maior área alagada do mundo, o nosso famoso Pantanal, que
desde 2001 é considerado Patrimônio Natural da Humanidade.
Letra c.

032. (CEBRASPE/PJC-MT/2017) Embora não comporte ainda nenhuma cidade com mais de
um milhão de habitantes, a rede urbana do estado de Mato Grosso tem passado por transfor-
mações, como, por exemplo, o processo de conurbação da capital Cuiabá com o município de
Várzea Grande e a emergência de cidades médias. Nesse contexto, a relação entre a popula-
ção e a rede de cidades do estado se evidencia:
a) na ocupação de média densidade demográfica do território, característica que faz do estado
o mais populoso da região Centro-Oeste.
b) na migração de sulistas, resultando em uma população de maioria étnica branca (60%), se-
guida por indígenas (20%) e afrodescendentes (10%).

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c) no elevado índice de desenvolvimento humano (IDH) (0,925), justificado pelos altos índices
de escolaridade, de renda e de expectativa de vida.
d) na permanência de grande parte da população (48%) em áreas rurais, que compreendem
52% do território, apesar das transformações urbanas em curso.
e) nos consideráveis fluxos migratórios em direção ao território mato-grossense, resultantes
da expansão da fronteira agrícola.

É evidente que a população e a rede de cidades estão relacionadas ao intenso fluxo migratório
e à expansão agrícola.
Letra e.

033. (IBADE/SEJUDH/2017) O Brasil é um país com grande extensão territorial que determi-
na diferenças entre os horários das unidades da federação. Sendo assim, não considerando
o período do horário de verão, quando for cinco horas da tarde (17:00) no Mato Grosso será,
respectivamente, os seguintes horários no Distrito Federal, Pará e Rondônia:
a) 16:00; 16:00 e 17:00
b) 16:00; 17:00 e 18:00
c) 18 00; 17:00 e 16:00
d) 17:00; 18:00 e 16:00
e) 18:00: 18:00 e 17:00

Lembre-se de que o Mato Grosso está um fuso a menos que o horário oficial de Brasília. Por-
tanto, se em Mato Grosso for 17 horas, em Brasília será uma hora a mais (18 horas). Lembre-se
de que o Pará está no mesmo fuso de Brasília, logo também será 18 horas. E Rondônia está no
mesmo fuso que Mato Grosso, sendo 17 horas.
Letra e.

034. (FCC/PGE-MT/2016) Considere o gráfico da Composição do PIB − Produto Interno Bruto


− 2012 do Estado do Mato Grosso.

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As porções 1 e 2 do gráfico correspondem, aos setores econômicos, respectivamente,


a) da indústria e de serviços.
b) de serviços e da indústria.
c) da agropecuária e da administração pública.
d) de serviços e da agropecuária.
e) da administração pública e da agropecuária.

O de maior participação é o setor terciário e, posteriormente, o setor AGROPECUÁRIO.


Letra d.

035. (FCC/PGE-MT/2016) Segundo o Censo 2010, realizado e divulgado pelo Instituto Brasi-
leiro de Geografia e Estatística − IBGE, a população mato-grossense era constituída por 51,05%
de homens e 48,95% de mulheres. Estes dados revelam:
a) a importância dos migrantes, predominantemente homens.
b) a maior expectativa de vida do grupo masculino em relação ao feminino.
c) o aumento da migração das mulheres em direção ao Sul e Sudeste.
d) característica semelhante à encontrada em outros Estados brasileiros.
e) a melhoria das condições de vida que se reflete na taxa de mortalidade geral.

Essa questão gerou muita discussão, pois muitas pessoas não conseguem ver a relação de
um maior quantitativo de homens com as migrações. Porém, a questão enfatiza que devido
aos movimentos migratórios, majoritariamente realizado por homens, faz com que o estado
tenha um número maior de homens do que de mulheres.
Letra a.

036. (FCC/PGE-MT/2016) Considere o gráfico abaixo.

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A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre o contexto socioeconômico mato-grossense


permitem afirmar que:
a) com a urbanização a população do Estado tornou-se melhor distribuída pelo espaço
geográfico.
b) o êxodo rural e as migrações inter-regionais foram fatores importantes para o aumento da
urbanização.
c) o aumento da população urbana deve-se, principalmente, à expansão do processo de indus-
trialização.
d) o crescimento da população urbana foi seletivo e áreas como o sudeste e o centro-sul não
foram contempladas.
e) o aumento da população urbana deveu-se ao crescimento de cidades com mais de 500 mil
habitantes.

A urbanização foi motivada por vários fatores, entre eles podemos destacar o êxodo rural e as
migrações inter-regionais.
Letra b.

037. (FCC/PGE-MT/2016) Sobre os climas do Mato Grosso, é correto afirmar que:


a) em áreas elevadas do sudoeste mato-grossense, o clima é tropical continental e a média
anual atinge os 25 ºC, podendo chegar a 35ºC nos meses de verão.
b) as baixas latitudes do Estado impedem a presença de massas de ar polares e continentais,
o que torna o clima sujeito a pequenas variações de temperatura.
c) no extremo sul do Estado a pluviosidade é alta devido à presença de serras e chapadas que
provocam chuvas orográficas, principalmente no verão e outono.
d) ao norte o clima é equatorial com elevada temperatura média anual, alta pluviosidade e pre-
domínio da massa de ar equatorial no verão.
e) no centro-leste do Estado, nas áreas de baixa altitude, há predomínio do clima tropical úmi-
do com fracos períodos de seca nos meses de inverno.

Na região norte é comum encontrar o clima tropical super úmido (equatorial). Caracterizado
por ser tipicamente amazônico, apresenta o calor (26º C em média) e umidade em abundância
(2000mm anuais).
Letra d.

038. (FCC/PGE-MT/2016) Toda a extensa rede hidrográfica que serve o Estado de Mato Gros-
so, abrange grande parte das duas maiores bacias hidrográficas do Brasil − Amazônica e Pla-
tina, cujas águas se acham separadas pelas:

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a) Chapada dos Parecis e Serra Azul.


b) Chapada dos Guimarães e Serra Formosa.
c) Serra de Santa Bárbara e Serra do Roncador.
d) Serra Formosa e Chapada dos Parecis.
e) Serra do Roncador e Serra dos Apiacás.

Os principais divisores de águas em Mato Grosso são o Planalto dos Parecis e o Planalto dos
Guimarães, ambos repartindo rios das bacias Amazônica, do Tocantins e Platina. Na região do
Planalto dos Parecis, diversas serras isoladas funcionam como divisores de águas entre rios
que pertencem à Bacia Amazônica, como é o caso da Serra Formosa (rios Xingu e Teles Pires),
Serra dos Caiabis e Apiacás (rios Teles Pires e Arinos), Serra do Tombador (rios Arinos e Jurue-
na) e Serra do Norte (rios Juruena e Aripuanã).
Letra a.

039. (FCC/PGE-MT/2016) A) O cultivo da soja no Mato Grosso, caracteriza-se pelo emprego


de moderna tecnologia, incluindo o tipo de maquinário envolvido, o uso de biotecnologia, a pes-
quisa da transgênese e outros investimentos que tornaram o Brasil o maior produtor mundial.
b) teve notável crescimento nas últimas décadas do século XX, sendo o produto agrícola que
mais se expandiu em âmbito nacional, mas atualmente sofre uma crise resultante da concor-
rência oferecida por novos países produtores, como o Canadá.
c) iniciou-se concomitantemente às primeiras levas de assentamento de migrantes do sul na
região, favorecendo a economia familiar, a descentralização de recursos e somando, com a
produção gaúcha, o mais alto volume de exportações de grãos do Brasil.
d) continua em franca expansão em direção ao Norte e ao Nordeste, em função das grandes
demandas de importação existentes por parte de países como Argentina, China e Estados Uni-
dos, os principais compradores desse produto brasileiro.
e) ocupa a maior área plantada do Estado, tem parte da produção destinada à fabricação de
rações para animais e conta com certo crescimento de seu consumo nos hábitos de alimenta-
ção do brasileiro, ainda que existam polêmicas sobre os benefícios desse grão à saúde.

O item que melhor descreve a produção de soja no estado é a alternativa E. O cultivo ocupa a
maior área plantada do estado, destinando a produção para fabricação de ração animal. Atual-
mente, teve um aumento no consumo por parte dos brasileiros.
Letra e.

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040. (FCC/PGE-MT/2016) Considere o mapa do Estado do Mato Grosso.

A linha que une Cuiabá e São Felix do Araguaia atravessa área de predomínio
a) de clima tropical úmido, com médias de temperatura anual superiores a 25 ºC, a vegetação
de cerrado e serra dos Apiacás.
b) de clima tropical, com 6 meses de seca, os biomas de cerrado e caatinga, em acelerado
desmatamento, e a serra do Tombador.
c) de clima equatorial semi-úmido, vegetação original de cerrados entremeados com áreas
antropomizadas e serra Formosa.
d) de clima tropical, com seca no inverno, vegetação original de cerrado, em processo de des-
matamento e a serra do Roncador.
e) dos climas tropical úmido e equatorial, com elevadas temperaturas durante o ano, os bio-
mas do cerrado e campos e a serra das Araras.

Basta analisar a imagem e observar que o percurso inicia na região central (clima tropical típi-
co), local onde vivenciamos uma intensa degradação ambiental.
Letra d.

041. (FCC/PGE-MT/2016) Sobre o agronegócio em Mato Grosso, considere.


I – O espaço rural mato-grossense, que já nasce diferenciado, sente os efeitos do agronegócio
que se manifesta através do crescimento da renda no campo sobre a indústria e os serviços.
II – A expansão do agronegócio tem possibilitado a reformulação da histórica estrutura fundi-
ária, pois tem sido observada a redução do número e extensão dos latifúndios.
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III – Uma das críticas ao agronegócio é a degradação ambiental, tanto com a utilização de mo-
noculturas e de químicas para a correção da acidez do solo, característico do cerrado, como
com o uso dos defensivos agrícolas.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e III.
b) I e II.
c) I.
d) II e III.
e) III.

Na questão apenas o item II está errado, pois o agronegócio não está reformulando a estrutura
fundiária. Na verdade, ele está aumentando a desigualdade na distribuição de terras e concen-
trando a posse de terras nas mãos dos latifundiários.
Letra a.

042. (FCC/PGE-MT/2016) Considere as afirmações sobre a população mato-grossense.


I – Embora a densidade demográfica média do Estado seja de pouco mais de 3 hab/km2, é
possível se encontrar vários Municípios com densidade demográfica superior a 30 hab/km2.
II – Com uma esperança média de vida de 73,9 anos, observa-se que o grupo feminino apre-
senta maior longevidade.
III – Nos últimos recenseamentos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
− IBGE tem-se observado redução contínua da população com idade superior a 60 anos.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e III.
b) I e II.
c) II.
d) II e III.
e) III.

O item III está errado, pois nos últimos anos foi detectado um aumento na população com ida-
de superior a 60 anos, devido principalmente ao aumento da expectativa de vida.
Letra b.

043. (FCC/PGE-MT/2016) Considere as afirmações a seguir.


I – Há um crescente aumento do percentual de população na faixa etária entre 0 e 14 anos.
II – Desde a década de 1980 a população urbana passou a ser predominante no Estado.
III – Cerca de 35% da população do Estado é formada de migrantes, com destaque para os
paranaenses.

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Está correto o que se afirma APENAS em:


a) III.
b) I.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.

O item I está errado, pois não está ocorrendo um aumento na população jovem. Se você verifi-
car na nossa pirâmide etária, perceberá que a base dela está reduzindo.
Letra e.

044. (FCC/PGE-MT/2016) Sobre o processo de urbanização do Estado do Mato Grosso,


considere.
I – O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, duran-
te o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento
da agropecuária na porção central do Brasil.
II – O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, contro-
le e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX.
III – A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não
foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e III.
b) I.
c) I e II.
d) II e III.
e) III.

O item I está errado, pois a urbanização do Mato Grosso ocorreu a partir da década de 1970 e
foi motivado principalmente durante o governo militar e sua política de investimento no campo.
Letra d.

045. (EMP CONCURSOS/CGE-MT/2015) Sobre o mapa físico e político do estado do Mato


Grosso, assinale a afirmativa correta.
a) O mapa político do Mato Grosso conta, atualmente, com 182 municípios.
b) O Mato Grosso limita-se ao norte com os estados de Rondônia, Amazonas e Pará.
c) O estado do Mato Grosso funciona como um divisor de águas das bacias do Amazonas, do
Tocantins –Araguaia e do Paraná-Paraguai.
d) A criação do estado do Mato Grosso ocorreu com a promulgação da Constituição de 1988.
e) O Pantanal mato-grossense localiza-se no sudeste do Mato Grosso.

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Os principais divisores de águas em Mato Grosso são o Planalto dos Parecis e o Planalto dos
Guimarães, ambos repartindo rios das bacias Amazônica, do Tocantins e Platina.
Letra c.

046. (EMP CONCURSOS/CGE-MT/2015) O estado do Mato Grosso insere-se no domínio mor-


foclimático em que predominam verões chuvosos e invernos secos. A vegetação dominante
é composta por dois estratos: um arbóreo-arbustivo e outro herbáceo-arbustivo. O estado do
Mato Grosso pertence ao domínio morfoclimático conhecido como:
a) das pradarias.
b) das florestas tropicais.
c) dos cerrados.
d) das floretas caducifólias.
e) dos campos.

Lembre-se, candidato, de que pertence somente ao Cerrado, mas tem um predomínio des-
se domínio.
Letra c.

047. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/2021/ADAPTADA) A crise ambiental no Brasil,


principalmente nos biomas da Amazônia e do Pantanal, foi severamente afetada em 2020 de-
vido incêndios expansivos provocados pela ação humana.

Lembre-se de que as queimadas, tanto na Amazônia como no Pantanal, foram uma das prin-
cipais formas de degradação ambiental no Brasil no ano de 2020. Não podemos afirmar que
foram as únicas maneiras, mas se destacaram devido aos altos índices de destruição que dei-
xaram nas regiões que ocorreram. Portanto, o item está correto.
Certo.

048. (INÉDITA/2022) As queimadas no Pantanal geraram diversas consequências, entre elas


à extinção de pragas agrícolas nos cultivos de soja nas áreas de planície.

Atenção candidato(a), existiu realmente a morte de vários seres vivos, entre eles as pragas agrí-
colas. Porém, sempre que houver um cultivo, essas pragas voltarão a aparecer nas plantações.
Errado.

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fev. 2022.

MENDES, M. A. Geografia de Mato Grosso. 1. ed. Ebook, 2020.

Cleber Monteiro
Pós-graduado em Coordenação e Orientação Pedagógica. Professor do Colégio Militar Dom Pedro II (CM-
DPII) e de cursinhos preparatórios para PAS, Enem e concursos públicos (sistema EaD e presencial).

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