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Principais doenças: Malária, hepatite virais (principalmente b e c),

hanseníase, tuberculose, febre amarela, gastrenterites, doença de


chagas, leishmaniose tegumentar americana, oncocercose,
ouropoche, Toxoplasmose, Amebíase, Giardíase, Tricomoníase, Meningite,
Poliomielite, Raiva, Micose.

www.sucen.sp.gov.br/doencas/malaria/texto_malaria_pro.htm

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Em relação aos indicadores epidemiológicos regionais, a Amazônia


apresenta algumas diferenças importantes se comparada com o resto do
país (Sudam, 2000). Para o ano de 1996, a região apresentou alto índice de
internação hospitalar por doenças infecciosas e parasitárias (12,7%), bem
acima da média nacional (8,3%). Embora tenha havido uma redução na
morbidade por esse tipo de agravo, na Amazônia, o mesmo não pode ser
dito das nas taxas de mortalidade por essas doenças.

A região concentra a grande maioria dos casos de malária do país (98%),


cerca de 35% dos casos de hanseníase (1996) e a segunda maior taxa de
tuberculose dentre as regiões do país. É também uma área hiperendêmica
para hepatites virais de caráter freqüentemente fulminante, especialmente
na Amazônia ocidental (Bensabath e Soares, 2004).

Algumas doenças reemergentes surgiram na Amazônia, como o cólera, em


1991, e a febre da dengue, em meados dos anos de 1990.

O perfil de mortalidade por doenças crônico-degenerativas é similar ao resto


do país. Deve ser destacada ainda a alta proporção regional de óbitos por
causas mal definidas (27,6% em 1995), o que reflete deficiências do sistema
de saúde.

Na paisagem natural, encontram-se, principalmente, doenças infecciosas


e parasitárias. O que resulta na aquisição de doenças por meio da
exposição humana em atividades de subsistência, ou, simplesmente, pela
proximidade e contato direto com os elementos do meio natural. Com a
freqüente devastação dessas áreas florestais, podemos acabar
disseminando doenças que antes estavam isoladas e adormecidas nesta,
causando grandes surtos.
Destas são mais comuns:
1. infecções por arbovírus silvestres (febre amarela,
Oropouche, Mayaro etc.);
2. oncocercose (endêmica entre os indígenas Yanomami);
3. acidentes por insetos peçonhentos, como a pararamose e
contatos comlarvas de Lonomia sp;
4. blastomicose queloideana de Jorge Lobo;
5. gastroenterites de veiculação hídrica;
6. ictismo (contacto com peixes venenosos e peçonhentos);
7. doença de Chagas;
8. hepatites virais no sudeste Amazônico;
9. helmintoses como a hidatidose policística e a
lagoquilascaríase;
10. leishmaniose tegumentar americana;
11. malária.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
40142005000100014&script=sci_arttext&tlng=pt

Uma é a da Amazônia como região Norte do Brasil, compreendendo cinco estados:


Amazonas, Pará, Amapá, Roraima, Acre e Rondônia, o que soma em seus limites
políticos 3.581.180km2 (42% da extensão territorial do país); outra é a denominada
Amazônia Legal, criada pela lei n 5.173, de 27 de outubro de 1966, para fins de
planejamento: alcança, além da área acima, a maior parte do Maranhão, o norte de
Mato Grosso e o estado do Tocantins, totalizando 5.033.072km2 (59,1% do Brasil).

http://www.emdiv.com.br/pt/brasil/geografia/311-fauna-e-flora-da-
amazonia.html

Após uma queda entre 1999 e 2002, os casos de malária na Amazônia


Legal, região que concentra 99% da ocorrência da doença no Brasil, vêm
aumentando nos últimos três anos. Entre 2004 e 2005, esse crescimento foi
de 29,4%, passando de cerca de 464,3 mil doentes diagnosticados para
aproximadamente 600,9 mil novos casos.

As maiores incidências de malária estão no Amazonas, Pará e Rondônia.


Apenas Manaus e Porto Velho (RO) concentram 21% dos casos da doença.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=28143

O Brasil está entre os 30 países com maior incidência de malária do mundo,


segundo dados divulgados na quinta-feira (18) pela OMS (Organização
Mundial da Saúde). O relatório afirma ainda que, somente em 2006, 1,4
milhão de brasileiros foram contaminados pela doença.

De acordo com o médico e diretor da divisão científica do Instituto de


Infectologia Emílio Ribas, Marcos Vinicius da Silva, o clima brasileiro é
propício para a disseminação do mosquito. “As condições climáticas do
Brasil são as mais favoráveis à proliferação do mosquito. O transmissor
adora áreas com calor e chuva, e o território brasileiro é assim na sua maior
parte”, afirmou.

É também pelo fator climático que a região brasileira com maior incidência
de casos é a Amazônia, onde, segundo a OMS, de 10% a 15% da população
corre risco de contaminação. Apesar disso, a população litorânea das
regiões sudeste e sul também é afetada.

http://www.metodista.br/rronline/ciencia-e-saude/brasil-esta-entre-os-30-
paises-com-maior-incidencia-de-malaria/

Sabemos que a região tem um potencial grande para desenvolver epidemias da doença por
causa das grandes obras”, disse, lembrando que Rondônia chegou a ter 50% dos casos da
doença no país na década de 1990 – o Brasil registrava então mais de 600 mil casos na
região amazônica, uma das maiores zonas malarígenas do mundo.
A situação foi controlada, mas em 2005 o numero de infectados ultrapassou novamente a
marca dos 600 mil casos. “Só em Rondônia foram 120 mil naquele ano. A periferia de Porto
Velho apresentava uma densidade anofélica de 30 picadas do mosquito transmissor por
hora, ou mais de 200 por noite”, contou o pesquisador durante palestra na quinta-feira
(12/4)
Comportamento do IPA no período de 1994-1996

Local 1994 1995 1996 (Variação 94/96)

Amazônia 30,1 30,0 23,5 - (6,6)

Acre 59,5 79,2 28,7 - (30,8)

Amapá 38,6 52,2 50,2 + 11,6

Amazonas 30,1 22,7 29,3 - (0,8)

Maranhão 5,5 6,3 3,9 - (1,6)

Mato Grosso 44,1 25,5 16,8 - (27,3)

Pará 29,2 34,1 26,6 - (2,6)

Rondônia 103,6 100,2 78,5 - (25,1)

Roraima 99,1 150,9 143,5 + 44,4

Tocantins 2,1 3,7 2,2 + 0,1

○ Os dados apresentados
foram obtidos junto à
GT/Malária da Fundação
Nacional de Saúde/FNS.
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb1998/fqd02_5.htm

A Amazônia tem hoje a maior taxa de prevalência de infecção por hepatite C (VHC) do
Brasil e uma das maiores do mundo. Seus índices se assemelham a algumas regiões da
Ásia, África e Europa Ocidental. Dos nove Estados da região, o Acre é o que concentra
os índices mais elevados da doença: 5,9%. Excluindo o Acre, o Rio de Janeiro aparece
na segunda posição, com 2,66% de taxa de prevalência da doença.
Na Amazônia, a maior prevalência é a dos tipos B e C. Segundo o infectologista Noaldo
Lucena, no Amazonas, os casos do tipo B apresentam incidência de 2% em Manaus,
chegando a 10% na região do Javari, a segunda maior área indígena do país. Os casos
do tipo C, acrescentou, apresentam índices que variam até 3%.

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/11/08/materia.2007-11-
08.7911680548/view

Estima-se que no Brasil há três milhões de infectados pela doença e, apesar da recente notificação da
interrupção da transmissão pelo vetor Triatoma infestans no país, outras espécies de vetores e de
transmissão continuam a afetar brasileiros.

Doenças tropicais

• Tripanossomíase africana
• Dengue
• Leishmaníase
• Malária
• Esquistossomose
• Tuberculose
• Doença de Chagas
• Lepra
• Filariose linfática
• Oncocercíase
Fonte: pt.wikipedia.org

Malária
Um estudo realizado na Amazônia Ocidental revela que para cada 1% a mais de área
desmatada, há um aumento de 8% na quantidade do mosquito Anopheles. Cesario
explica que “o desmatamento, seja para projetos de infra-estrutura, criação de gado, ou
agricultura, além de facilitar poças de água da chuva que propiciam a reprodução do
mosquito transmissor, e de resultar em perda de biodiversidade e conseqüente quebra da
cadeia alimentar, diminuindo os predadores naturais destes mesmos vetores, também
coloca pessoas susceptíveis, artrópodes vetores e reservatórios silvestres em áreas
sobrepostas, ajudando a emergência de doenças infecciosas”.
http://www.unifran.br/site/canais/salaDeImprensa/printNoticia.php?id=1271
A Amazônia Legal, que conta com 807 municípios, concentra 99,9% dos
casos de malária registrados no Brasil. Cerca de 60 municípios dessa região
são os responsáveis pela notificação de 80% dos casos contabilizados no
país. Os dados foram divulgados pelo secretário-adjunto da Secretaria de
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Fabiano Pimenta.

Segundo a Agência Brasil, os dados do ministério apontam que, de 2006


para 2007, os casos de malária aumentaram 5,7% na Amazônia. O número
passou de 185.747 para 196.327 registros da doença. O estado também
registrou o maior número de internações em decorrência da malária, 44.543
casos em 2006 e 35.403 registros em 2007. Atualmente, cerca de 43.280
agentes de saúde atuam na Amazônia Legal.
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL384523-5598,00-
AMAZONIA+LEGAL+CONCENTRA+DOS+CASOS+DE+MALARIA+DO+PAIS.ht
ml
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL265422-5598,00-
CONHECA+AS+PRINCIPAIS+DOENCAS+ATIVAS+NO+PAIS+ANTES+DE+SEG
UIR+VIAGEM.html

As doenças gastrointestinais de origem infecciosa são as mais comuns.


Paradoxalmente, em um mundo tão cheio de água (a bacia amazônica contém 25% da
água doce no planeta), os habitantes se infectam basicamente através da água
contaminada, pois nesta cidade praticamente não existe tratamento de água, e o
mesmo rio onde são lançados os dejetos é aquele que fornece a água para beber.

A floresta abriga doenças assustadoras, como a dengue, o ouropoche (uma espécie


de dengue), a leishmaniose, a hanseníase, a malária e a febre amarela. Algumas
doenças febris e hemorrágicas, como a Febre de Lábrea, são tão mortais como o virus
de Ebola, e são causadas por arborvirus, que se hospedam em animais da floresta,
como macacos. Por isso, Manaus e Belém possuem dois dos mais renomados
institutos de pesquisa em doenças tropicais do mundo, a Fundação de Medicina
Tropical e o Instituto Evandro Chagas, respectivamente.

Para completar a desgraça, os índios, que eram imunes à muitas dessas doenças
encontradas em seu habitat natural, entraram em contato com as doenças dos
civilizados, para as quais têm pouca imunidade, como é o caso da gripe, herpes,
doenças diarréicas, tifo, sarampo, catapora, etc. Sem falar das doenças sexualmente
transmissíveis (DSTs), inclusive a AIDS, as quais desconheciam totalmente, e para as
quais não têm nenhuma espécie de defesa, inclusive devido à cultura sexual das
tribos. Evidentemente,estão em alta, pois muitas índias empobrecidas se dedicam à
prostituição e levam de volta à tribo as doenças que pegam de garimpeiros, motoristas
de caminhão e que tais.

http://www.renato.sabbatini.com/correio/medicina/cp000728.html

Diarréia, anemia e hepatite são algumas das doenças mais comuns entre os
moradores. O motivo, apontado por especialistas, é a poluição da água do rio,
principal fonte de sobrevivência dos ribeirinhos.

Como não há água de boa qualidade, a alternativa é consumir a do rio. Ela é usada
tanto para beber, quanto para cozinhar e fazer a higiene da casa e pessoal. Isso é
um problema, indica a especialista, porque a água do rio é poluída e, além da
diarréia, provoca outros tipos de doença, como gastroenterites (infecção no sistema
digestivo provocada por bactérias, vírus e parasitas) e infecções urinárias.
http://www.amazonia.org.br/noticias/print.cfm?id=276619

Entre as doenças endêmicas da Amazônia (isto é, mais comuns na região)


estão a Tuberculose, as doenças causadas por Escherichia coli, Salmonella
sp, Shigella sp e Staphylococcus aureus e as Dermatomicoses (lesões de
pele ocasionadas por fungos).

http://www.brasilmedicina.com.br/noticias/pgnoticias_det.asp?
AreaSelect=4&Codigo=1104
Malária, Leishmaniose, Toxoplasmose, Amebíase, Giardíase, Tricomoníase, Hanseníase,
Tuberculose, Meningite, Hepatites (B e C), Poliomielite, Raiva, Micose
Entrar:
http://www.exercito.gov.br/03ativid/Amazonia/doetropi/endemias.htm
http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2006000200005&lng=es&nrm=iso&tlng=es
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142005000100014&script=sci_arttext&tlng=pt
http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16731999000300003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2001000200004
http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=355&sid=6&tpl=printerview
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302007000600013
http://74.125.47.132/search?q=cache:BQJj-
YO0XtsJ:www2.desenvolvimento.gov.br/arquivo/sti/publicacoes/futAmaDilOportunidades/futAmazonia_0
7.pdf+as+maiores+incid%C3%AAncias+de+doen%C3%A7as+da+regi%C3%A3o+amaz
%C3%B4nica&cd=28&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

,TODAS AS FONTES:14/03

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