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Através de seu impacto direto sobre a saúde e seus efeitos indiretos em fatores como
desenvolvimento econômico, migração e conflitos militares, a malária tem sido um sério
problema na história da humanidade desde a antiguidade. Acredita-se que a malária
tenha sido a principal causa de morte entre os primatas precursores do Homo sapiens,
como os Australopithecus.9 Há várias referências na literatura antiga e das civilizações
modernas que relatam febres malignas intermitentes e calafrios consistentes com os
sintomas da malária. Em 2.700 a.C. o Cânon Chinês de medicina, o Nei Ching, já
discutia sintomas da malária e as relações entre febres e melancolias prolongadas. 2 Da
mesma forma, manuscritos do século VI a.C. escavados da biblioteca real de
Assurbanapoli em Nineve (hoje Iraque) mencionam febres mortais semelhantes à
malária que afligiam a população da antiga Mesopotâmia. 2
No entanto, apesar do número ainda elevado de casos, tanto a incidência global, como
a sua mortalidade têm vindo a decrescer consistentemente na última década, graças
aos esforços globais no sentido da sua erradicação. Não obstante, a população
pediátrica permanece um dos grupos de maior risco, particularmente em regiões
endémicas, merecendo um enfoque especial. Crianças com idade inferior a 5 anos são
consideradas o grupo mais vulnerável, correspondendo a 67% da mortalidade em 2018
(272.000 crianças, em número absoluto) onde a anemia severa (52%), considera-se
uma das complicações e causa de morte em estas idades. 1,3
1
Em África entre 2019 e 2020, os casos estimados de malária aumentaram de 213
milhões para 228 milhões e as mortes de 534.000 para 602.000 na Região Africana da
OMS. Africa foi responsável por cerca de 95% dos casos e 96% das mortes em todo o
mundo; 80% de todas as mortes nesta região ocorrem entre crianças menores de 5
anos.4
Em 2020, a taxa de incidência foi de 37,5%. Cerca de 80% total de casos de paludismo
fueron reportados em 72 municípios (dos 164 totais). Os níveis de endemicidade ou
estratos epidemiológicos da malária foi de 254 casos/1.000hab. a nível nacional. 4
Esta doença continua a ser o principal desafio para a saúde pública e para o
desenvolvimento sustentável em Huambo. Apesar dos esforços empreendidos pelo
governo provincial na luta contra Malária, além do impacto directo na saúde da
população, ainda exerce um peso socioeconómico enorme na população em geral,
perpetuando desta forma o ciclo vicioso de doença/pobreza sobretudo nas
comunidades mais desfavorecidas e vulneráveis.6
2
No Huambo constitue um problema de saúde sendo rgistrados 751 óbitos por malária
durante o primeiro trimestre deste ano na província, onde no mesmo período foram
diagnosticados 203 mil 793 casos representando um aumento significativo em relação
aos anos passados devido às constantes chuvas que se abatem sobre a província e a
concentração de grandes focos de lixos, sendo a população mais afectada as crianças
menores de 5 anos contribuindo para 40% dos casos. 5
No Huambo não existem, publicações que abordem esta importante questão, apesar
de ser uma doença frequente no serviço pediátrico do nosso hospital o que nos motivou
a realizar este trabalho. Colocando o seguinte problema científico
Problema Científico
Quais são as principais características clínicas que apresentam os pacientes
pediatricos com diagnóstico de malária complicada com anemia internados no Hospital
de Cambiote de setembro a dezembro do 2021.
3
OBJECTIVOS
OBJECTIVO GERAL
4
MARCO TEORICO
MALÁRIA
Malaria ou paludismo é uma doença infeciosa,febril,parasitaria,aguda,ou cronica,
causada por um protozóario unicelular do genero plasmodium. 6
Cerca de 40% da população mundial vive em áreas com transmissão de malária,
distribuídas em 91 países da África, da Ásia, da Oceania e das Américas. Desses, 21
compõem a lista de países próximos de eliminar a malária, incluindo Cabo Verde e sete
países latino-americanos (Belize, Costa Rica, Equador, El Salvador, México, Paraguai e
Suriname). No outro extremo, mais de 80% da carga global da doença concentra-se em
15 países, dos quais 14 são africanos. Entre estes, encontram-se a Nigéria (com 27%
dos casos de malária registrados no mundo), a República Democrática do Congo
(10%), a Índia (6%) e Moçambique (4%). O Brasil, que contribui com 39% dos casos de
malária registrados no continente americano, tem suas principais áreas endêmicas na
Amazônia Legal. Registram-se no país quase 200.000 novos casos a cada ano. 3,4,5
Em Angola, a malária está distribuída por todo o país, sendo endémica nas 18
Províncias. Considera-se que as províncias do Norte são as mais afetadas (Cabinda,
Uíge, Zaire, Cuanza Norte, Cuanza Sul Malanje, Lundas Norte e Sul), devido às suas
características geográficas e climáticas, tornando-se na principal causa de morte por
doença.4
ETIOLOGIA
1- P. falciparum
2- P. vivax,
4- P. malariae,
5- P. knowlesi 3
5
FISIOPATOLOGIA
6
Figura 1 Ciclo de vida do Plasmodium.10
QUADRO CLINICO
8
Em crianças com malária, muitas vezes perdem paroxismos típicos e sintomas
inespecíficos aparecem, incluindo desde febre baixa e dor de cabeça até temperaturas
acima de 40°C com cefaleias, sonolência, anorexia, náuseas, vómitos e diarreia. Entre
os sinais físicos podem ser esplenomegalia (comum), hepatomegalia e palidez da
anemia. Os achados laboratoriais típicos incluem anemia, trombocitopenia e contagem
normal ou baixa de glóbulos brancos, a velocidade de hemossedimentação é
frequentemente elevada.8
COMPLICAÇÕES DA MALÁRIA
Malária cerebral(coma)
Disfunção cerebral
Anemia severa
Hiperparasitemia(maior de 100.000 p/mm3
Hipertermia
Disfunção hepatica
Acidose metabolica
Insuficiencia Renal
Hipoglicemia
A complicação mais grave e comum é a anemia severa, que também é está associada
a outras espécies de malária. As sérias complicações que aparecem apenas na malária
por P. falciparum incluem malária acidente vascular cerebral, insuficiência renal aguda,
9
dificuldade respiratória devido a acidose doença metabólica, malária álgida e diátese
hemorrágica.8,15
Tratamento da Malária
OBJECTIVOS DO TRATAMENTO DA MALÁRIA
Reduzir a mortalidade
Prevenir as complicações
Reduzir a morbilidade
Eliminar a parasitémia para minimizar a transmissão
Limitar a emergência e a expansão de resistência medicamentosa 4
10
Artemeter ou Quinino. O uso da via parenteral deve ser SEMPRE administrado no
mínimo durante 24h.4,14,16
ANEMIA
11
referência do referência do referência da
recém-nascido bebê até 1 ano criança
Hemoglobina 13.5 a 19.6 g/dL 11.0 a 13.0 g/Dl 11.5 a 14.8 g/Dl
12
homem, o Plasmodium vivax e Plasmodium ovale invadem apenas reticulócitos;
Plasmodium malariae invade células maduras e Plasmodium falciparum invade
eritrócitos de todas as idades.17
Palidez cutâneo-mucosa
Sintomas gerais tais como: astenia, dispnea, fadiga muscular
Transtornos cárdio-circulatórios: palpitações, taquicardia, podendo levar a um
quadro de insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência coronária.
Transtornos neurológicos: cefaleia, zumbido no ouvido, debilidade, irritabilidade
parestesias estupor etc.5,17
DIAGNÓSTICO POSITIVO:
5-Hemoglobina
TRATAMENTO:
14
O concentrado de hemácias deve ser indicado na dose de 10 a 20 ml/kg peso. Malária
grave em situações especiais na presença de comorbilidade como:
desnutrição;
anemia falciforme;
e cardiopatias;
Para indicação deve ser indicado dose de 10 ml /kg, evitando a sobrecarga hídrica e
consequente risco de complicações congestivas.3,4
15
DISENHO METODOLÓGICO
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
Critérios de Inclusão:
Todos os pacientes menores de 14 anos com diagnóstico clinico e laboratorial (P.P e
TDR) de malária complicada com a hemoglobina de ambos os sexos, internados no
Hospital Municipal do Huambo, no período de Outubro a Dezembro de 2021.
Critérios de Exclusão:
-Todos pacientes menores de 14 anos internados com malária com outras
complicações que não seja anemia
Realizou-se uma revisão bibliográfica da dita doença para poder determinar os factores
próprios de cada variável e analizar seu comportamento; avaliando tanto as
características próprias da enfermidade, sua patogenia e complicações mais comuns;
assim como seu comportamento a nível mundial mediante valores estatísticos que
permitiram reafirmar em alguns casos e determinar em outros, os factores a analizar,
tendo em conta, igualmente, as características da área populacional estudada.
Com os dados obtidos criou-se uma base de dados no Microsoft Excel que permitiu
uma rápida e contínua actualização dos mesmos. Calcularam-se as frequências
absolutas e relativas percentuais (estatística descritiva).
CONSIDERAÇÕES ÉTICAS
Esta investigação foi realizada cumprindo com os princípios da ética médica para o qual
a faculdade de medicina humana do Huambo elaborou um documento que nos
permitira ter acesso aos dados dos processos (anexo 1), comprometendo-nos a garantir
a confidencialidade das informações fornecidas.
20
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADO
Como já referido, este grupo etário de maior risco é definido com base no
desenvolvimento de imunidade parcial à infeção por Plasmodium, que costuma ocorrer
após os 5 anos em crianças sistematicamente expostas ao parasita (sendo ainda
possível o desenvolvimento de doença grave, por não se tratar de imunidade total).
Neste sentido, é possível que esta imunidade se comece a desenvolver
tendencialmente mais tarde, com necessidade de expandir o grupo de risco.
Tabela nº 1- Distribuição dos pacientes segundo grupo de idade e sexo
Feminino Masculino
N° % N° % N° %
21
Este resultado difere dos encontrados por Mateus Goncalves (2019), onde observou-se
150 indivíduos dos quais 63,3% (95) foram do sexo feminino. Ainda outro estudo
(Roberto Lecca, Brasilia 2009) teve como idade predominante a de 5 a 14 anos de
forma geral com 27.8%, este dado condiz com os nossos resultados, que difere de
Suzana Nery (Bengo, 2011) que teve como predomínio o grupo etário de 0 a 5 anos
com 18,4%, e do Programa nacional de controlo da malaria (Mocambique, 2007), onde
os grupos mais vulneráveis ou de maior risco, sobretudo porque para eles a doença
torna-se mais grave, são as crianças menores de 5 anos.
Na tabela 2 observa-se que a procedência predominante foi são José canjaia com 41
pacientes para um 23.1%.
Tabela nº 2- Distribuição dos pacientes segundo a procedência
Procedência N° %
São José canjaia 41 23.1
Cambiote 22 17.7
Sambo 13 10.5
São Tarciso 7 5.6
Cuando 8 6.5
Correa 10 8.1
Bomba alta 3 2.4
Bomba baixa 8 6.5
Cruzeiro 7 5.6
Santo amaro 5 4.0
Total 124 100
Fonte: Processos dos pacientes internados no hospital do Cambiote.
22
comparado com 5% e 3% nos dois quintiles mais altos , o que coincide com nossa
pesquisa, uma vez que o maior número de pacientes se concentra na zona rural.
Critério Nº %
Urgente 78 63
Electivo 46 37.0
Total 124 100
Fonte: Processos dos pacientes internados no hospital do Cambiote.
Estes resultados divergem dos realizados por Claudia Vumbi (2016), que teve como
sintomas predominantes a cefaleia com 77,6% e a febre alta com 67,6%. De igual
modo, David Neves (parasitologia Humana, 2011) obteve como sintomas
predominantes a cefaleia com 42%, astenia com 27,2% e febre com 15,4%. Esta
divergência pode dever-se ao facto desse considerar pacientes tanto de consulta
quanto de rastreio, que em zonas hiperendemicas podem ser assintomáticos.
23
Tabela nº 4- Distribuição Clínica dos Pacientes segundo os sinais e sintomas de
entrada
Motivo de Consulta Nº %
24
Tabela nº 5- Distribuição dos Pacientes segundo as enfermidades associada a
malária com anemia.
ENFERMIDADES Nº %
Broncopneumonia 3 2.4
Febre tifoide 4 3.2
Parasitismo Intestinal 5 4.0
Desnutrição aguda severa 12 9.8
Nenhum 100 80.6
Total 124 100
Fonte: Processos dos pacientes internados no hospital do Cambiote.
Na tabela 6 pode-se observa que o método de diagnóstico para o diagnóstico que mais
insidio foi o teste de diagnóstico rápido e pesquisa de plasmódio com 70 pacientes
diagnosticados para um 56.5%.
EXAMES Nº %
T.D.R 32 25.8
P.P 22 17.7
T.D.R & P.P 70 56.5
Total 124 100
25
A malária pode ser diagnosticada com a identificação de parasitas em exame
microscópico de amostras de sangue em esfregaços espessos ou finos. Identificam-se
as espécies infectantes (que determinam a terapia e o prognóstico) pelos aspectos
característicos nos esfregaços. De facto e sob o ponto de vista epidemiológico, os
casos devem ser passíveis de ser rastreados através de métodos que permitam uma
deteção ativa e frequente (T.D.R & P.P), aportando benefícios aos sistemas de saúde,
através de um tratamento precoce e consequente redução da morbilidade e
mortalidade, visando um utilização racional de medicamentos e reduzindo o progresso
de resistência às drogas antimaláricas.
Dos 124 crinças tratados com malária complicada por anemia, 54% desenvolveram a
forma grave de anemia(tabela nº 7) o que reflete a gravidade desses casos e o risco
que essas crianças têm de morrer.
Tipo de anemia Nº %
Ligeira 18 14.5
Moderada 38 30.7
Severa 68 54.8
Total 124 100
Cunha Soares, num estudo que realizou em crianças com malária complicada, obteve
como resultado que entre as principais complicações que tinham estava a anemia, que
em todos os casos era grave, a anemia grave
parece ainda ter uma incidência estável entre zonas com diferentes graus de
transmissão, embora nestas crianças seja presumivelmente multifatorial em muitos
26
casos, pela elevada carga de desnutrição. o que coincide com nossos resultados,
contudo em Angola não existem investigações que aprofundem neste assunto.
Os dados apontam para a importância da anemia nas crianças menores de cinco anos
com malária fcomplicada, sugerem a necessidade da monitorização do nível
hemoglobina com o objetivo de diminuir a morbidade pela doença, além das
orientações já estabelecidas em relação à importância do acesso rápido ao tratamento
adequado na prevenção das formas graves da doença
27
A anemia como complicação comum da malária é habitualmente secundária à hemólise
dos eritrócitos parasitados e não parasitados através de mecanismos autoimunes. A
sua intensidade nem sempre está associada à parasitémia, podendo ser devido a uma
infecção bacteriana secundária.
A tabela 9 observa-se que o tratamento anti-paludico que predominou foi por meio de
artesanato com 56 pacientes para 45.2%, cumprimento do protocolo de tratamento para
malária grave indicado em Angola
Tratamento anti- Nº %
paludico
Artesunato 56 45.2
Arthemeter 31 25.0
Quinino 3 2.4
Artesunato e arthemeter 34 27.4
Total 124 100
Fonte: Processos dos pacientes internados no hospital do Cambiote.
Mornand et al. em um dos estudos feitos em Francia maioria das crianças que analiso,
realizarom terapêutica endovenosa com quinino, enquanto uma minoria recebeu
artesunato endovenoso ou apenas terapêutica oral. Entretanto no estudo de maiores
dimensões, realizado em Kingdom , apenas 26,6% dos doentes realizaram quinino EV,
com os restantes a receber halofantrina ou mefloquina PO.
28
Na tabela 10 pode-se observar que Acordo ao tempo de Estadia Hospitalar dos
pacientes internados predominou tempo menor de 5 dias com 58 pacientes para um
46.8 %.
Critério Nº %
5 a 9 dias 48 38.7
29
Tabela nº 11- Distribuição dos pacientes de acordo ao estado de saída ao sair do
ambiente hospitalar
Estado de saída Nº %
Melhorado 93 75.0
Alta a pedido 7 5.6
Transferido 5 4.0
Falecido 8 6.5
Fuga 11 8.9
Total 124 100
Fonte: Processos dos pacientes internados no hospital do Cambiote.
30
Conclusão
31
RECOMENDAÇÕES
32
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