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Medicina interna

Tema: ENFERMIDADES DO SISTEMA


CARDIOVASCULAR.

Temática: FEBRE REUMÁTICA.

Actividad : Conferencia

Dr. Román Savón plutin.


SUMARIO
1- conceitos, classificação e etiologia da Febre
Reumática.
2 - Diagnóstico clínico.

3- Exámens auxiliares para confirmar o


diagnostico.

4- Tratamento geral e especifico da Febre


Reumática
Objetivos:
1--Que o estudante seja capaz de realizar o
diagnóstico.

2- Indicar e interpretar os exames complementares


que se utilizam no estudos desta enfermidade.

3-Que o estudante seja capaz de definir qual ou quais


das modalidades terapêuticas utilizar neste caso.
Conceito
• É uma enfermidade inflamatória que afeta a
quase todo o organismo e em especial ao
coração , articulações , sistema nervoso , pele
e malha celular subcutaneo e aparece como
seqüela tardia de uma infeccion faringea por
estreptococo beta hemolitico do grupo A.
Epidemiología

É conhecida a relação entre a Febre Reumatica (FR) e as condições de vida desfavoráveis, tais
como a aglomeração e insalubridade, que favorecem a trasmissão das infecções
estreptocócicas.

Afeta principalmente e tende a ser recurrente em meninos de 5-15 anos de idade.

É a causa mais comum de cardiopatias em pessoas entre os 5-30 anos de idade em países
subdesenvolvidos, onde também é a principal causa de morte por doenças cardíacas em
menores de 45 anos.

 Ao redor de 3% das pessoas com infecções causadas por estreptococos e


sin tratamiento desarrollan febre reumática.

A mortalidade diminuiu nos últimos anos, mas ainda é causa de incapacidade em meninos e
adolescentes, sobre tudo nos países subdesenvolvidos.

A desnutrição é um fator de risco na aparição de uma febre reumática post-estreptocócica.


Etiopatogenia
 Existe uma primeira infecção faringea por
esterptococo B hemolítico do grupo A.
 No segundo contato com o estreptococo se
desencadeia uma reação antígeno- anticorpo que
vai dirigida contra a proteína M da cápsula do
estreptococo a qual tem similitude antigénica com
a membrana sarcolémica e com a miosina cardíaca.
 Ocorre uma reação cruzada que tem como organo
diana o coração e o mesénquima articular.
Quadro Clinico

1 - Cardite Reumática
• É comum sua aparição a forma Endocardite y valvulite. Há toma
valvular com predileção sobre a válvula mitral em forma de
estenose mitral e em 2do lugar a aórta com insuficiência.
• Pericardite. As manifestações clínicas puras de pericardite indicam
que o paciente sofre de uma forma grave de cardiopatia reumática
• Miocardite. Seu sinais mais precoce é a mudança de tom do
primeiro ruído cardíaco manifesta-se por insuficiência cardíaca e
arritmias.

• É comum sua aparição a forma do PANCARDITE


2- Artrite
- Tem predileção pelas grandes articulações.
- Afeta dois ou mais articulações, entre estas os
joelhos, os tornozelos e os cotovelos são mais
afetados.
- Estão pressentem os sinais de inflamação aguda.
- Tem caracter migratório.
- Não produz seqüela articular.
- Responde bem aos salicilatos.
3- Corea de Sydenham
É uma manifestação da FR que observa-se com
preferência nos meninos como expressão única da
enfermidade.
- Tem um período de latencia de 1 a 6 meses.
• Clinicamente caracteriza-se por movimentos
musculares incoerentes, incoordinados e
constantes que cessam durante o sonho e se
acompanham de hipotonia generalizada e
labilidade emocional (mal de São Veto).
4 - Eritema marginalizado
- Também chamado circinado.

- Constitui um tipo multiforme de eritema e consiste


em lesões circulares que podem distribuir-se pelo
tronco e as extremidades superiores em forma
circunscritas, não relacionadas com a evolução da
enfermidade nem com o tratamento.
5 - Nódulos subcutâneos
- Encuentra-se situados debaixo da pele e são
pequenos, duros, não aderidos, indolores e
asintomáticos.
- Localizam-se na parte posterior do cotovelo,
eminências ósseas do dorso da mão ou do pé,
rótulas, espinho da escápula e vértebras.
- Observam-se mais freqüentemente nos casos do
febre reumática com intensa participação cardíaca.
Febre
- Apresenta-se como um síndrome Febril
Prolongado.

- A temperatura pode alcançar até 38°C.

- Estranha vez dura mais de 4 ou 5 semanas.


Complementares
1- Hemograma: Pode existir a anemia geralmente
é normocítica e normocrómica. A leucocitose é
um reflexo da inflamação, mais sua presença não
é obrigada.
2- Eritrosedimentação: Acelerada e constitui um
reactante de fase aguda; pode ser normal se o
paciente tiver sido tratado com esteroides ou
salicilatos, ou nos casos da Coréia pura.
3- Proteína C reativa: Geralmente É positiva e
constitui também um reactante de fase aguda;
não É específica de um processo inflamatório.
4- Exsudado faríngeo:Permite isolar o
Estreptococo, embora esteja acostumado a ser
negativo mas estou não exclui a existência dá
enfermidade.
5- Eletroforese de proteínas:Pode haver
aumento dá alfa-2 globulinas, beta e
gammaglobulinas.
6- Detecção de anticorpos contra o estreptococos B hemolíticos
- Título da Antiestreptolisina O (TASO). Começa a elevar-se a partir
da segunda semana depois da faringite e alcança o máximo
durante a quarta e sexta semanas. eleva-se no 80 % dos casos.

- Tem valor positivo um título maior de 250 unidades em adultos e


330 em meninos.

- O descida da taxa não parece ter relação com o tratamento e


carece de valor prognóstico. Os pacientes com a Coréia podem
ter valores normais ou baixos.
Diagnóstico positivo
Critérios do Jones, modificados pela American
Heart Association: Critérios maiores e menores:
CRITÉRIOS MAIORES :
• Cardite
• Poliartrites migratórias
• Coréia Sydenham
• Eritema marginalizado
• Nódulos subcutâneos
CRITÉRIOS MENORES :
Clínicos :
- Febre maior de 38°C e artralgias (dor articular sem sinais
flogísticos).
Paraclínicos:
- Reatentes de fase aguda (Eritrosedimentação acelerada e proteína C reativa
positiva).
- Prolongação do intervalo PR no eletrocardiograma.
- Como dados de apoio da existência do estreptococo beta hemolítico:
encontram-se um cultivo faríngeo positivo a estreptococo e TASO positivo.
Fazem-se diagnóstico com:
- Presença de dois sinais maiores
- um sinais maior e dois menores apoiados por dados de infecção
prévia por estreptococos do grupo .
Tratamento
Tratamento profilático.
- Manter uma vigilância epidemiológica estrita em coletividades
fechadas ante a presença de casos ou brotos de faringite
estreptocócica, melhorar as condições de vida e saúde da
população, evitar a aglomeração.
Prevenção primária.
• Compreende o tratamento correto das infecções
estreptocócicas faringoamigdalares com penicilina procaínica
(Bb 1milhão de unidades) dose: 1 Bb por via IM, em injeção
diária durante 10 dias.
• Em caso de alergia à penicilina, utilizar a eritromicina, 500
mg cada 6 h por via oral.
Prevenção secundária
1.Profilaxis de reinfeção por estreptococo:
• Penicilina benzatínica (Bb=1 200 000 unidades) 1 Bb por via IM uma vez ao
mês, durante 5 ânus depois do último ataque, ou ate os 25 ânus de idade.
• Se houver lesão valvular ou ataque recorrentes na vida adulta, deverá
utilizar--se indefinidamente.
• Em caso de alergia À penicilina, recomenda--se a eritromicina em dose de
250 mg cada 12 h ou sulfadiazina(480mg)1 g/dia; ambas por via oral.

2. Profilaxia de endocardite infecciosa:


• Aos pacientes portadores de cardiopatia valvular que vão ser submetidos
a cirurgia na boca, nariz, faringe ou extrações dentarias, deve fazê-a
profilaxia contra ou estreptococo com:
• Amoxicillina, 3 g por via oral, tomada 1 h antes da intervenção e seguido de
1,5 g 6 h depois.
  Forma poliarticular pura
1- Repouso por 2 ou 3 semanas.
2 - Vigilância estreita do sistema cardiovascular.
3 - Penicilina procaínica, 1Bb diário por via IM durante 10 dias.
4 - Penicilina benzatínica, 1Bb uma vez ao mês por via IM
como profilaxia contra o estreptococo.

5 - Aspirina, 80 mg/kg/día, em dose fracionadas a cada 6 h


durante 2 semanas.
Deve continuar-se durante 4 a 6 semanas, à dose de 60 mg/kg/
dia..
Corea
Sem Cardite nem artralgias, o tratamento consistirá em:
 
1 - Repouso físico e mental enquanto se mantenham as manifestações da enfermidade.
2 - Apoio emocional ao paciente e a sua família.
3 - Tratamento sintomático:
- Fenobarbital( comp de 15 e 100 mg) dose: de 3 a 5 mg/kg/día, em três tomadas
diárias. ou
- Clorpromacina( comp de 15 e 100 mg) dose: 25 a 100mg/kg/día em dose
fracionadas, de igual forma ao anterior. podem-se utilizar as benzodiacepinas.

- Os salicilatos e os esteroides têm pouco ou nulo efeito sobre esta variedade do FR.

- Recordar que a Coréia habitualmente é uma enfermidade autolimitada, que não


deixa seqüelas neurológicas. 
 
Cardites 
1 - Repouso absoluto durante 4 a 6 semanas.
2 - Dieta hiposódica, diuréticos e digitálicos se o paciente apresentar insuficiência
cardíaca.
3 - Administração de penicilina procaínica e benzatínica, na mesma forma que
os anteriores.
4 - Aspirina, da mesma maneira que na forma poliarticular pura. Deve manter-se 3
ou 4 semanas depois da suspensão dos esteroides.
5 - Esteroides:
• Prednisona (comp de 5 e 20 mg) , utiliza-se em pacientes com iminência de
falha cardíaca ou com cardiomegalia, à dose:
1 a 2 mg/kg/día, em uma dose única, durante 2 ou 3 semanas.

• Em casos graves se poderá utilizar a metilprednisolona (amp 40


mg/2ml e Bulbo 500 mg) dose:, 10 a 40 mg por via EV diario. 
BIBLIOGRAFIA

- Temas de Medicina Interna .R. Roca Tomo l

- Propedéutica Clínica y Semiología Médica


(edición 2005) Raimundo Llanio.

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