A procaína (C13H20N2O2) é um anestéisco local do amino grupo do éster.

Foi criado
pelo químico alemão Alfred Einhorn (1857-1917) que deu ao produto químico o nome
comercial de "Novocaína", do latim "Novus" (novo) mais "caine" como na "cocaína".
Foi introduzido no uso médico pelo cirurgião Heinrich Braun (1862-1934). A partir da
década de 50, a procaína passou a ser usada no tratamento de problemas que surgem
com o envelhecimento , com base em estudos da forma benzóica estabilizada
(Procaína Benzoíca estabilizada ou Gero-Vita, cloridrato de procaína Gerovital,
Gerovital H3, GH-3, KH-3), efetuados pela médica romena Anna Aslan, que após ter
reparado que pacientes que tomavam doses do anestésico manifestavam uma melhora
no bem-estar, começou a desenvolver a sua fórmula que prometia a beleza e a felicidade
dos que tivessem acesso ao produto (Famosos como Charlie Chaplin, Salvador
Dali, Marlene Dietrich e Pablo Picasso teriam experimentado a novidade,
nenhum deles chegou aos 80 com corpinho de 20. Nem mesmo a própria Anna
Aslan que morreu com 91 anos).
O GH3-Procaína limpa as artérias sanguíneas,melhorando o funcionamento geral do
organismo; inibe o homônimo Cortisol e a enzima MAO,que são ligados à depressão a
ao estresse. Como atua nas células,tem a capacidade de influenciar tanto o corpo quanto
o cérebro.
A procainoterapia (como é conhecida tem como base a aplicação da Procaína
Benzóica Estabilizada como agente terapêutico antienvelhecimento) e auxilia no
tratamento de doenças como Lúpus Eritematoso, Ricketsioses, Síndrome de Raunaud,
Acroesclerose e Escleroderma, possuindo ainda uma excelente eficácia nos processos
degenerativos como Artrite, Artrose e Osteoporose.
Pode ser administrada em comprimidos ou injeção. A injeção tem um resultado mais
imediato, pois atravessa a barreira sanguínea em segundos; os comprimidos têm efeito
mais prolongado, apesar da assimilação ser mais lenta. A sua utilização é recomendada,
sem interrupções, de três a seis meses, com algumas paradas periódicas. Segundo alguns
especialistas, a procaína pode ser utilizada após os 20 anos de idade, pois o organismo
já fabrica 100% de hormônio de crescimento.
Seu uso hoje em dia se dá por anestesia da injeção intra-muscular da penicilina, e
também na odontologia devido a reações alérgicas vem sido substituído por outros
anestésicos locais tais como o lidocaína (xilocaína). Antes da descoberta do procaína, a
cocaína era o anestésico local mais usado. A procaína (como a cocaína) tem a vantagem
de causar a contração das vias sangüíneas, o que reduz o sangramento, ao contrário de
outros anestésicos locais como a lidocaína, mas sem causar a sensação de euforia e
provocar dependência, como a cocaína.
A procaína, é um anestésico local com caraterização química "ester" e que é
metabolizada no plasma pela enzima pseudocolinesterase (ou bitirilcolinesterase) a
ácido p-aminobenzóico (PABA), que é excretado depois pelos rins, na urina. As reações
alérgicas à procaína não são geralmente decorrentes da procaína por si só, mas da
PABA.
O hidrocloreto de procaina é na realidade o hidrocloreto de 4-aminobenzoato de
2-(dietilamino)etila (C13H20N2O2.HCl), cujo peso molecular é 272.77, é
solúvel em água e tem um ponto de fusão de 154-158 gráus centígrados.