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ENFERMAGEM - UNIVILLE
Objetivos da Anestesia:
Estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos reflexos, de forma
parcial ou total, provocada pela ação de drogas anestésicas, é evitar a
dor e facilitar o ato operatório pela equipe cirúrgica.
https://www.youtube.com/watch?v=uvzyiCVhWxc
História...
➢ Em 1845 Wells fracassou em sua tentativa de demonstrar publicamente uma extração dentária sem dor com
o uso do óxido nitroso. Tal fracasso o perturbou profundamente culminando com seu suicídio em 1848.
➢ Na verdade o óxido nitroso é uma droga mais analgésica do que anestésica (é um fraco anestésico).
https://www.youtube.com/watch?v=uvzyiCVhWxc
Em 16 de Outubro de 1846 a anestesiologia tem seu marco inicial com William Thomas
Green Morton, realizando uma anestesia baseada em éter no paciente Edward Gilbert Abbott
para que o cirurgião John Collins Warren retirasse um tumor que lhe tomava a glândula sub-
maxilar e uma parte da língua. Foi no Hospital Geral de Massachussets.
Depois de perder a consciência e “deixar cair a cabeça”, Morton se vira para Warren e diz:
'Seu paciente está a sua espera Dr!'. Warren fez a excisão do tumor com a rapidez habitual e o
paciente não desferiu nenhum grito de dor. Depois de terminar, Warren, emocionado, fala
para a plateia incrédula: 'Isso, senhores, não é nenhum embuste'. Desde esse dia a
humanidade venceu a dor.
Em 4 de Novembro de 1847 James Young Simpson, obstetra
em Edinburgh, Escócia utilizou, como sugerido por David Waldie,
clorofórmio para alívio da dor do parto vaginal. Tal fato suscitou
diversos debates médicos e religiosos acerca da dor do parto
como um castigo divino. John Snow (João das Neves), inglês,
administrou clorofórmio à Rainha Vitória para alívio das dores do
parto. Tal fato serviu de endosso à analgesia de parto
minimizando as discussões de cunho religioso.
Anestésicos locais
▪ Em 1884 Sigmund Freud estudava os efeitos estimulantes da cocaína no sistema nervoso central.
▪ Carl Koller percebeu que a amostra de cocaína recebida de seu amigo Freud, ao entrar em contato com a
língua, a deixava anestesiada. Percebeu ali a possibilidade de utilização de uma solução de cocaína para
aplicação tópica em cirurgias oftalmológicas.
▪ Koller conduziu então, juntamente com Gustav Gartner estudos com sucesso em olhos de sapos, coelhos e
cachorros.
▪ Em 1884, Willian H. e Richard Hall realizaram bloqueios de nervos periféricos bem como do plexo braquial.
Anestésicos locais
August Bier utilizando-se da técnica descrita por Heinrich Quincke
realizou a primeira cocainização deliberada da medula espinhal.
Permitiu inclusive que seu assistente realizasse uma punção lombar
nele mesmo. Em seguida os papéis se inverteram e Bier realizou uma
punção em Hildebrandt. Ambos apresentaram cefaléia após a
experiência. A cefaléia inicialmente fora atribuída às comemorações
pelo sucesso em obter anestesia com a técnica empregada. Mais tarde
ficou mais claro que a cefaléia pós punção da dura-máter relacionava-
se à perda de líquor pelo orifício realizado. August Bier e Theodor
Tuffier dividem o mérito do início da então chamada raquianestesia.
No Brasil
# Em 1847 Roberto Lobo e Domingos Azevedo Marinho realizaram
a primeira anestesia baseada em éter que se tem relato no Brasil.
• PERIDURAL
• RAQUIDIANA
REGIONAL • BLOQUEIO DE PLEXOS
NERVOSOS
• GERAL
COMBINADA
• REGIONAL
LOCAL
Medicamento Pré-Anestésico:
▪Consiste na administração de uma ou mais drogas antes do ato anestésico;
2. Inconsciência (hipnose)
4. Relaxamento muscular
https://www.youtube.com/watch?v=u9UYaknSOLQ
Vídeo de anestesia geral:
https://www.youtube.com/watch?v=v65zbUg7QNE
https://www.youtube.com/watch?v=I7vnZ5Sm91k
https://www.youtube.com/watch?v=1ckI7z4GFT4&feature=youtu.be
Fases da Anestesia Geral:
1. Indução: inicia-se com a administração de agentes anestésicos e prolonga-se até o
momento da incisão cirúrgica. A intubação ocorre no início desta fase.
❑ Inalatória:
❑Por aspiração de anestésico gasoso como óxido nitroso;
❑Quando se suspende a administração anestésica, o vapor ou gás é eliminado por meio dos pulmões;
❑Intravenosa:
❑Injeção de várias drogas;
“os anestésicos deprimem temporariamente as terminações nervosas periférica sensitivas sem afetar outro
tecido, com perda da sensibilidade e da dor”
TRONCULARES:
Coloca anestésico em contato com determinado tronco nervoso em varias
regiões do corpo. Ex: Bloqueio do nervo radial, cubital.
Anestesia tronculares:
PLEXULARES:
O Anestésico injetado em troncos nervosos de um plexo
(interconexão de nervos, vasos sanguíneos ou linfáticos).
Ex: Bloqueio do Plexo Braquial, para cirurgias de ombro e
membros superiores; Bloqueio Intravenoso de Bier para
cirurgias rápidas de membros superiores e eventualmente
dos membros inferiores (utiliza-se torniquete).
ANESTESIA PLEXO BRAQUIAL
Anestesia plexo braquial
Técnica executada pelo anestesista:
3. Introduz-se a agulha;
Ecogiado
https://www.youtube.com/watch?v=kS6lO0mPYus
Espinhais: raquidianas (intradural) e peridural (epidural)
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
ANESTESIA EPIDURAL
RAQUIANESTESIA
Bloqueio anestésico:
anestesia local antes da anestesia regional
Raquidiana
(raquianestesia, anestesia intra-tecal e anestesia subaracnoídea).
Enfermagem
no pré e trans coluna em arco,
anestesia
regional queixo no tórax,
https://www.youtube.com/watch?v=itTelHUiSWc
Anestesia local
✓ Anamnese;
✓ Exame físico;
✓ Avaliação do prontuário;
✓ Preparo do paciente;
Avaliação Pré-anestésica
■ HF e HP;
■ Sistema cardiovascular: HAS Estágio 3, especialmente descompensada pode levar adiamento da
cirurgia;
■ Gasto metabólico e capacidade funcional estimada;
■ Estratificação do Risco Cardiovascular;
■ Índice de Risco Cardíaco de Goldman – Risco I = Risco Muito Baixo .... Risco IV = Risco Excessivo;
■ Risco Pulmonar: as complicações pulmonares são as mais frequentes neste processo,
especialmente em pacientes com histórico de pneumopatias;
■ Possíveis indicadores de dificuldade para intubação: pescoço curto, distância tireomentoniana,
palato estreito, distância entre os incisivos, etc...;
■ Sistema Endócrino: DM, hipo/hipertireoidismo, paratireoide e suprarenais;
■ Doenças renais, hepáticas, coagulopatias, entre outras;
■ Histórico de eventos anestésicos;
■ Medicamentos com efeito neurológico
RISCO ANESTÉSICO: Utiliza-se a classificação do estado físico proposta
pela American Society of Anesthesiologists (ASA), para estratificação do risco com base
no estado clínico.
Exames mínimos necessários:
ASA 1
< 60anos HT e HB
ASA 2
Qualquer idade HT e HB mais exames de acordo com a doença
Com Doença Cardiovascular HT, HB, ECG, Rx Torax, creatinina, Sódio e Potássio {se usar diuréticos}
ASA 3,4,5
Hb/Htc, ECG, RX de tórax, creatinina, glicemia, Na+, K+ e exames de acordo
com a doença
Jejum pré-operatório
A orientação sobre o jejum deve ser
clara. Pacientes adultos, sem fatores
que alterem o esvaziamento
gástrico, devem seguir as seguintes
orientações: jejum de 8 horas após
refeição completa, 6 horas após
refeição leve e 2 horas após
ingestão de água ou líquidos sem
resíduos.
Tempo do jejum:
Medicação Pré-anestésica
A medicação pré-anestésica ideal deve proporcionar diminuição da
apreensão e da ansiedade, tornando o paciente capaz de enfrentar o
estresse anestésico-cirúrgico com calma e confiança. Também deve
reduzir a atividade reflexa e produzir amnésia, para que a recuperação
seja suave e sem lembranças desagradáveis.
Profilaxia para Tromboembolismo
Determinadas condições clínicas, como fumantes, idade avançada,
câncer, uso de quimioterápicos, imobilidade, obesidade, insuficiência
venosa periférica, disfunção cardíaca, diabetes, doença inflamatória
gastrintestinal, gravidez e uso de estrógenos, estão associadas a maior
risco de tromboembolismo venoso no período pós-operatório. Esse risco
também depende do tipo do procedimento (alto grau de invasão,
trauma e imobilização). Nessas situações, esquemas de profilaxia
farmacológica são necessários.
Transfusão de Concentrado de Hemácias
Há indicação quando o nível de hemoglobina no pré-operatório:
■ Ausência de sangramento não só da ferida operatória, como tambem dos drenos e sondas;
■ O paciente precisa ser capaz de ingerir liquido e de se locomover como antes, se a cirurgia
permitir;
OBRIGADA!