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FARMACOLOGIA
Módulo IV
Pós-graduando:
Curs
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Graduação la
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m
FA
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AC
COL
LOGIA
A
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2
ANESTÉSICOS GERAIS
HISTÓRIA DA ANESTESIA
3
Morton, que praticara com sucesso extrações dentárias sem dor, com
inalação de éter, antevira a possibilidade da cirurgia sem dor e obtivera autorização
para uma demonstração naquele Hospital. Ele não revelara a natureza química da
substância que utilizava, dando-lhe o nome de letheon (do grego - esquecimento).
Pressionado pela Associação Médica de Boston para que novas intervenções
pudessem ser realizadas sem dor, teve de revelar a composição do letheon, que era
apenas éter sulfúrico puro. A insensibilidade total durante o ato cirúrgico, até então,
era considerada uma utopia nos meios acadêmicos.
À exceção da China, onde se usava a milenar acupuntura, os recursos
utilizados para amenizar a dor no ato cirúrgico consistiam de extratos de plantas
dotadas de ação sedativa e analgésica, além da hipnose e bebidas alcoólicas, o que
não dispensava, evidentemente, a contenção do paciente.
Na Idade Média empregava-se um método
originário da Escola de Alexandria, cuja fórmula foi
encontrada no mosteiro de Monte Casino. Trata-se da
esponja soporífera, que se preparava com os seguintes
componentes: ópio, suco de amoras amargas, suco de
eufórbia, suco de meimendro, suco de mandrágora, suco
de hera, sementes de bardana, sementes de alface e
sementes de cicuta.
Modo de preparar e de usar: misturar bem,
colocar em um recipiente de cobre com uma esponja,
ferver até a evaporação total. Para usar, mergulhar a
esponja em água quente por uma hora; a seguir colocá-la sob as narinas do
paciente até que ele durma. Para despertar o paciente usar outra esponja embebida
em vinagre.
O primeiro passo para a anestesia geral foi dado por Joseph Priestley, ao
descobrir o dióxido de nitrogênio (NO2) em 1773. Coube a Humphry Davy, um
aprendiz de farmácia, na pequena cidade de
Penzance, na Inglaterra, em 1796, experimentar os
efeitos da inalação do NO2. Ele verificou que o gás
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produzia uma sensação agradável, acompanhada de um desejo incontido de rir
(donde o nome de gás hilariante). Certa noite estava com dor de dente e, ao inalar o
gás, notou que a dor desaparecera por completo. Deduziu que, se o NO2 suprimia a
dor, poderia ser empregado no tratamento de outros tipos de dor. Em um de seus
escritos, intitulado Vapores medicinais, sugeriu o emprego do NO2 em cirurgia: “Já
que o gás hilariante parece possuir a propriedade de acalmar as dores físicas, seria
recomendável empregá-lo contra as dores cirúrgicas”. A medicina oficial não tomou
conhecimento da sugestão.
Henry Hill Hickman, médico e cirurgião inglês, avaliou em animais a ação do
NO2, em que verificou que, sob a ação deste gás, podia realizar pequenas
operações nos animais, sem que estes demonstrassem o menor sinal de dor.
Tentou, sem êxito, obter autorização da Royal Society e da Associação Médica de
Londres para repetir suas experiências em seres humanos. Sua petição foi recebida
com frieza, a autorização negada e foi considerado um visionário. Como última
tentativa, escreveu ao rei da França, Carlos X, pedindo-lhe para submeter o seu
projeto à consideração da Academia de Paris. Em sessão de 28 de setembro de
1828, convocada especialmente para esse fim, a Academia deu seu parecer
contrário, com um único voto a favor, do cirurgião Dominique Jean Larrey, que
servira ao exército de Napoleão e conhecia o horror dos ferimentos de guerra e das
amputações. Velpeau, um dos mais eminentes cirurgiões da França, declarou na
ocasião que considerava uma quimera a obtenção da insensibilidade dolorosa
durante o ato cirúrgico. Desiludido, Hickman faleceu dois anos depois, com apenas
29 anos de idade, sem ver realizado o seu sonho da cirurgia sem dor.
Michael Faraday (1791-1867), físico inglês, estudando a liquefação dos
gases e os líquidos voláteis, descobrira que os vapores de éter possuíam efeitos
inebriantes semelhantes aos do dióxido de nitrogênio. Em uma nota publicada no
Journal of Art and Sciences chamou a atenção para o fato da inalação de éter
produzir insensibilidade total. Novamente, essa descoberta foi ignorada pelos meios
médicos.
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ESTÁGIOS DA ANESTESIA:
TIPOS DE ANESTESIA:
Anestesia Local;
Anestesia Regional;
Anestesia Geral.
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Anestesia Balanceada
Anestésicos Inalatórios:
• Halotano;
• Óxido Nitroso;
• Metoxiflurano;
• Enflurano;
• Isoflurano.
Anestésicos Intravenosos:
• Tiopental;
• Etomidato;
• Propofol;
• Quetamina.
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mecanismos de ação foram descritos em: orgânicos, celulares, e inibidores da
entropia. O nível macroscópico envolve os órgãos; o microscópico a estrutura dos
neurônios (fibras e sinapses) e o molecular o mecanismo molecular, que inibe os
potenciais de ação.
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Teoria dos Lipídios
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Ter alto grau de lipossolubilidade;
Ter coeficiente de solubilidade gás/sangue baixo - rápida recuperação;
Não ser inflamável nas concentrações usadas;
Estado físico líquido;
Estável na presença de ar, luz e em contato com metais;
Não possuir atividade convulsivante.
OXIDO NITROSO
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consequente aumento da pressão sobre a traqueia e lesão. Os sintomas vão desde
o aumento da dor local até lesões com ulcerações. Um efeito similar tem sido
observado no balão da máscara laríngea.
O N2O foi usado por mais de 100 anos antes que os primeiros efeitos
colaterais indesejáveis, como a depressão da medula óssea após a sedação de
longa duração, fossem publicados. Os pacientes com deficiência de vitamina B12,
hereditária ou adquirida, apresentam um risco aumentado ao uso do N2O. Este
diagnóstico nem sempre está disponível ou evidente na prática clínica diária. Filhos
de mães vegetarianas, fato comum na atualidade, em período de amamentação,
podem ter deficiência de vitamina B12.
Pelos seus efeitos na síntese do DNA e pelas evidências experimentais e
epidemiológicas de alterações sobre a reprodução muitos anestesiologistas
preconizam que o uso do N2O deve ser abolido nos dois primeiros trimestres da
gestação. O N2O não deve ser administrado a pacientes imunodeprimidos ou
aqueles que necessitarão de várias anestesias, por sua interferência com a
produção e função dos glóbulos brancos. Estudos em animais e humanos
demonstram que os sistemas: hematológico, imunológico, neurológico e reprodutivo
são alterados com o uso do N2O.
Efeitos Adversos:
9 Náuseas e vômitos;
9 Isquemia do miocárdio (aumento da homocisteína e da disfunção
endotelial);
9 Depressão da medula óssea;
9 Depressão da metionina sintetase;
9 Eritropoiese megaloblástica;
9 Alterações no DNA;
9 Perda da audição;
9 Cegueira e complicações visuais com o uso de gás intraocular;
9 Hipóxia de difusão;
9 Difusão para cavidades;
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9 Aumento da pressão do ouvido médio (náuseas e vômitos);
9 Distensão de alças intestinais (náuseas e vômitos);
9 Aumento do pneumotórax e embolismo aéreo;
9 Aumento de bolhas no espaço epidural;
9 Poluição no ambiente e na terra (0,05%) – vazamento no uso e
silencioso;
9 Custo de instalação e manutenção da rede e aparelhos de anestesia;
9 Necessidade do uso de sistema antipoluição.
HALOTANO
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Efeitos Adversos
• Ação dilatadora sobre os vasos sanguíneos, mais evidentes na pele,
pela presença das veias superficiais. A pressão sanguínea pode cair durante
indução ou manutenção da anestesia. Contanto que a reação hipotensiva não seja
em razão a uma perda do volume sanguíneo circulante (por exemplo, hemorragia,
desidratação), a mesma será diretamente proporcional à concentração e será
associada com bradicardia e finalmente com inotropismo negativo. Neste caso é
necessário diminuir a concentração de halotano ou interrompê-lo completamente e
corrigir a hipovolemia (por transfusão de sangue ou infusão de substitutos do plasma
ou outras soluções). Podem ocorrer arritmias principalmente se simpatomiméticos
forem usados concomitantemente.
• Como outros anestésicos de inalação, o halotano em altas
concentrações pode deprimir a respiração; neste caso, é necessária ventilação
assistida ou controlada. Aumento na pressão do liquor pode ocorrer. Por essa razão,
uma elevação preexistente da pressão intracraniana deve ser corrigida antes do
halotano ser empregado (tratamento medicamentoso para eliminação do edema
cerebral).
• Na prática obstétrica deve ser considerado que o halotano pode causar
relaxamento do útero, especialmente em anestesia profunda. Entretanto, nos
Estágios 1-2 da escala de Guedel este efeito pode ser revertido por agentes
uterotônicos tais como Ocitocina. O relaxamento uterino não persiste após o
halotano ser eliminado do organismo e por isso, não há perigo de subsequente
hemorragia atônica. Durante curetagem uterina, a ação vasodilatadora do halotano
pode causar aumento do sangramento.
• As reações hepáticas devem ser esperadas em certa proporção de
pacientes anestesiados com halotano, entre 1: 9000 e 1: 30000 aproximadamente.
Elas geralmente começam dentro de 10 a 14 dias e são assinalados por um súbito e
não compreendido aumento de temperatura, o qual pode ser seguido por icterícia
transitória ou necrose hepatocelular. Após anestesia repetida com halotano,
especialmente se o intervalo for somente de poucas semanas, a probabilidade da
"hepatite do Halotano" é maior que após uma única administração. Mulheres,
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especialmente obesas, parecem ser mais frequentemente afetadas que homens.
Não há relação entre a dose ou concentração do anestésico e esta forma de dano
hepatocelular.
• Náusea e vômito ocorrem em cerca de 5 % dos pacientes.
• Hipertermia maligna. Nesse caso, além das medidas convencionais de
emergência o uso de Dantroleno sódico por via intravenosa é recomendado.
Contraindicações:
9 Qualquer episódio de hepatite causada por exposição prévia ao
halotano;
9 Hipersensibilidade aos anestésicos de inalação halogenados ou timol.
Porfiria hepática. História de hipertermia pós-operatória inexplicada e icterícia após
administração de anestésicos de inalação halogenados;
9 Aumento da pressão intracraniana antes da abertura da dura-máter;
9 Deve-se ter cuidado em caso de uso repetido dentro de três meses;
9 Durante o primeiro trimestre da gestação, o produto não deve ser
usado a menos que seja absolutamente necessário;
9 Deve-se ter cuidado na utilização do halotano em pacientes com
função cardiovascular descompensada e quando se pretende repetir a sua
administração em três meses;
9 Em pacientes com histórico de glaucoma de ângulo aberto crônico, pré-
medicação com atropina parenteral pode ser administrada na dose normal, visto que
tais pacientes geralmente estão recebendo tratamento antiglaucoma local
(parassimpatomiméticos) e o próprio halotano reduz a pressão intraocular. Se
houver alguma dúvida em relação ao tipo de glaucoma (abertura do ângulo
iridocorneal), deve ser consultado um oftalmologista. Em pacientes com glaucoma
de ângulo fechado que não tenha sido operado, qualquer agente midriático pode
precipitar um ataque agudo de glaucoma e isto pode não ser inteiramente evitável
pelo tratamento local com agentes indutores de miose.
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Interações Medicamentosas
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Observação importante para a equipe do centro cirúrgico:
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ENFLURANO
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da sofrida pelos citados agentes. Tal fato tem sido atribuído à grande estabilidade
química da molécula do enflurano e ao seu coeficiente de distribuição sangue/gás,
relativamente baixo.
O enflurano é indicado na indução de anestesia geral em adultos e crianças.
O produto pode ser usado em anestesias gerais, em obstetrícia. Pode ser utilizado
como analgésico em partos vaginais. Frequentemente se empregam outros
medicamentos para indução ou suplementação anestésica.
Contraindicações:
Interações medicamentosas:
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reduzindo ainda a capacidade de resposta aos estímulos simpáticos beta-
adrenérgicos. Caso seja necessário reverter os efeitos dos beta-bloqueadores, pode-
se usar agonistas adrenérgicos como dopamina, isoprenalina ou noradrenalina, mas
com extrema cautela;
9 A levodopa aumenta a concentração endógena de dopamina e deve
ser suspensa de 6 a 8 horas antes da anestesia. A metildopa pode diminuir as
necessidades do anestésico;
9 Medicamentos nefrotóxicos podem aumentar os riscos de
nefrotoxicidade severa, não se recomendando o uso simultâneo ou sequencial ao
enflurano;
9 A resposta uterina aos ocitócicos sofre uma redução que é dose
dependente do enflurano (concentrações maiores que 1,5%), podendo ocorrer
hemorragias;
9 O uso simultâneo com suxametônio pode aumentar os riscos de
hipertermia maligna e bradicardia enquanto que as xantinas aumentam os riscos de
arritmias cardíacas;
9 A administração simultânea com óxido nitroso reduz os requerimentos
deste e por isso pode atenuar, de certa forma, seus efeitos cardiovasculares.
Efeitos Adversos:
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ISOFLUORANO
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Indicações:
Contraindicações:
Efeitos Adversos:
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Agente Farmacocinética Indicações Efeitos Adversos
Metabolismo Excreção
Halotano > 20% 60-80% Anestesia Hipotermia, depressão
fígado inalterado geral cardiovascular,
pulmonar; hipotermia, depressão
restante renal respiratória, hipertermia
maligna, e delírios;
Metoxiflura ≅ 50% 35% inalterado Obstetrícia Idem Halotano
no fígado pulmonar;
restante renal
Enflurano ≅ 2,5% 85% inalterado Anestesia Idem Halotano
fígado pulmonar; geral
restante renal
Isofluorano < 1% fígado Quase Anestesia Idem Halotano
totalmente geral
inalterado
pulmonar; <1%
renal
Desflurano < 0,2% Praticamente Rápida Idem Halotano
fígado pulmonar indução
emergênci
a
Classificação:
Barbitúricos
Compostos Imidazólicos:
Etomidato;
Propofol.
Derivados da Fenciclidina:
Quetamina;
Tiletamina.
KETAMINA ou CETAMINA
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A cetamina é um derivado do cloridrato de fenciclidina, sintetizado por
Stevens em 1965 e tendo como principal uso a anestesia em humanos e animais. É
referida na literatura como “anestésico dissociativo”, devido a uma perda sensorial
marcante e analgesia, assim como amnésia e paralisia do movimento, sem perda
real da consciência, ocorrendo intensa sensação de dissociação do meio.
A cetamina é usada no trauma e em procedimentos cirúrgicos de
emergência, bem como na medicina. A principal desvantagem da droga é a
ocorrência de delírios e comportamentos irracionais durante a recuperação, por isso
seu uso é indicado em conjunção com um benzodiazepínico.
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O bloqueio do receptor NMDA induzido pela cetamina também inibe a
somação temporal de estímulos elétricos e mecânicos repetidos. Portanto,
evidências clínicas sugerem que a cetamina inibe a sensibilização central. Além
disso, estudos controlados também demonstraram que tal droga inibe de forma
significativa a dor espontânea de pacientes com diferentes tipos de dor crônica,
incluindo dor neuropática central e periférica, fibromialgia e dor isquêmica crônica.
Essa droga também reduz alodinia em pacientes com dor neuropática.
A cetamina não interfere com os reflexos da faringe e laringe e o tônus
muscular permanece praticamente inalterado. Ocorre estimulação respiratória e
cardiovascular e pode eventualmente haver depressão respiratória leve e de curta
duração. O aumento da pressão intracraniana pode ser observado com seu uso.
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Salivação excessiva, vermelhidão transitória e visão dupla.
Atenção: reações psiquiátricas de emergência ocorrem em cerca de
12% dos pacientes
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Uso da Cetamina como droga de abuso
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PROPOFOL
Mecanismo de Ação
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O propofol possui mais de um mecanismo de ação proposto. Ele potencializa
a ação inibitória central do ácido gama-aminobutírico (GABA) em seu receptor tipo A,
bloqueia o canal iônico no tecido cortical cerebral e nos receptores nicotínicos
centrais, e exerce efeito inibitório sobre a sinalização intracelular em receptores de
mediadores lipídicos.
Efeitos Farmacológicos
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Precauções quanto ao uso do Propofol
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do uso de Propofol em mulheres que estejam amamentando, não foi estabelecida.
Efeitos Adversos
I. Reações Gerais:
Interações Medicamentosas:
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sedativos (p. ex., benzodiazepínicos, barbitúricos, hidrato de cloral, droperidol, etc.).
Esses agentes podem aumentar o efeito anestésico ou sedativo de Propofol,
podendo também resultar em reduções mais acentuadas nas pressões arteriais
sistólica, diastólica e média e no débito cardíaco.
PROPOFOL:
• Não é analgésico;
• Alto custo.
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SÍNDROME DA INFUSÃO DO PROPOFOL
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ETOMIDATO
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ANESTÉSIC
COS LOCAIS
Histó
órico:
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Séc. XIX: observação
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O primeiro anestésico
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Kollar intro
oduziu a cocaína na
a clínica offtalmológicca como anestésico
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ocular tópico;
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9 Anestésicos locais são agentes capazes de interromper a dor em
uma região específica do corpo sem induzir perda de concernência.
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Representação Esquemática dos Mecanismos de Ação dos
Anestésicos Locais
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Os Anestésicos Locais:
Potência
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• Quanto maior a fração não ionizada, maior é a facilidade de penetração
na membrana, logo, maior potência (menor latência);
Efeito do pKa
Efeito do pH
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Coeficiente de partição
Coloca-se o anestésico num meio com duas fases: aquosa e lipofílica; agita-
se e mede-se a quantidade dissolvida. Este coeficiente vai nos informar sobre a
maior, ou menor lipossolubilidade do anestésico. Quanto maior for à
lipossolubilidade, mais curto será o período de latência (tempo decorrido entre
administração e efeito).
Duração
anestésica
Agente (minutos)
Lidocaína 2% 60-120
1:100.000 120-240
Prilocaína 240-600
1:200.000 120-300
Mepivacaína 3%
1:20.000
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Relação Estrutura Atividade dos Anestésicos Locais
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• Amida: metabolismo hepático - metabólitos ativos, drogas com meia
vida mais longa.
Ésteres:
Incluem: cocaína, procaína, tetracaína e cloroprocaína;
São hidrolisados no plasma pela pseudocolinesterase;
Um dos subprodutos do metabolismo é o ácido para-aminobenzoico
(PABA), que pode comumente causar reações alérgicas;
Interação com antibióticos (Sulfas).
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Amidas:
o Inclui: lidocaína, mepivicaína,
prilocaína, bupivacaína e etidocaína;
o São metabolizados no fígado,
gerando compostos inativos;
o Reações alérgicas são raras
(especialmente com a lidocaína)
Cocaína
Benzocaína
Tetracaína
ÉSTERES
Procaína
Cloroprocaína
Propoxicaína
Lidocaína
Mepivacaína
Bupivacaína
AMIDAS Ropivacaína
Etidocaína
Prilocaína
Articaína
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A estrutura dos anestésicos locais e suas propriedades físico-químicas são
determinantes para sua potência e toxicidade. A solubilidade aquosa, por exemplo, é
essencial para o transporte e ionização dos anestésicos locais, enquanto a
lipossolubilidade garante que moléculas suficientes permaneçam nos axônios,
mantendo a anestesia. Os anestésicos locais de uso clínico apresentam, em geral,
toxicidade proporcional a sua potência, o que se interpõe na busca de compostos
mais potentes. O desenvolvimento de novas formas farmacêuticas para os
anestésicos locais é um desafio atual em odontologia. Em relação à anestesia
tópica, formulações que facilitem a absorção dos anestésicos locais pelas mucosas,
proporcionando anestesia mais profunda, maior intensidade e duração da anestesia
são também de grande interesse clínico, pois procedimentos que demandam a
anestesia infiltrativa poderiam ser realizados administrando-se um produto tópico,
reduzindo-se o risco de traumas associados à anestesia injetável. Lipossomas são
interessantes sistemas para a liberação controlada para anestésicos locais porque
aumentam a biodisponibilidade dos compostos, reduzem sua toxicidade sistêmica e
aumentam sua meia-vida in vivo. Vantagens semelhantes foram relatadas para o
uso de ciclodextrinas, com anestésicos locais de baixa solubilidade aquosa e
também com outras formulações como géis de uso tópico e, mais recentemente,
polímeros. Atualmente projetos visam o desenvolvimento de formulações
anestésicas de liberação controlada para uso clínico odontológico em carreadores
como lipossomas, ciclodextrinas, géis e polímeros. O objetivo é o de aumentar a
atividade farmacológica e reduzir a toxicidade sistêmica dos anestésicos locais, por
intermédio do desenvolvimento de produtos finais aplicáveis em odontologia clínica.
Sua potencialidade pode ser avaliada pela dimensão do mercado de anestésicos
locais no Brasil, que movimenta cerca de R$ 30.000.000,00/ano segundo dados da
Indústria Farmacêutica Nacional (2005). Destes, a venda de anestésicos locais de
uso tópico, representa uma parcela de cerca de R$ 5 bilhões/ano, segundo
estimativas sobre dados do IMS-Health-PMB de julho de 2004. Considerando que
procedimentos odontológicos sejam responsáveis por 10-15% destes valores totais,
é evidente que existe aplicabilidade para inovação neste setor. O desenvolvimento
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de novas formulações farmacêuticas requer uma abordagem multidisciplinar, devido
às diferentes etapas de formulação: preparo, caracterização, avaliação de
estabilidade, escalonamento, ensaios pré-clínicos e clínicos, necessários até que se
consiga utilizar uma nova formulação na terapêutica odontológica.
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Em 1970, Lofstrom reportou numerosos casos fatais envolvendo
superdosagem de anestésicos locais. Os casos envolvendo pequenas doses
administradas durante tratamento odontológico eram, todavia, exceções. Em 1979,
Albright demonstrou correlação entre toxicidade e longo tempo de ação e
anestésicos locais altamente lipossolúveis (bupivacaína, etidocaína). De 49 casos
fatais, 43 % envolviam a bupivacaína. Logo depois, o FDA (Food and Drug
Administration, EUA) retirou de uso a bupivacaína a 0,75% e passou a recomendar
administração mais cuidadosa desta droga. Desde então, a mortalidade associada
ao uso deste fármaco declinou sensivelmente.
Um dos principais mecanismos envolvidos na toxicidade dos AL é a
elevação da concentração plasmática dessas drogas em um período de tempo curto.
Isto pode ocorrer por injeção intravascular inadvertida, absorção maior do que a
esperada em certas vias, como nos bloqueios peridural e intercostal ou por doses
excessivas.
A via de administração, condições clínicas preexistentes (como a
insuficiência hepática), condições fisiológicas (gravidez), idade, alterações do
equilíbrio ácido-básico, alterações no estado de hidratação, etc., também podem
predispor à intoxicação.
Resumindo, sintomas de intoxicação por anestésicos locais geralmente
ocorrem por um ou mais dos seguintes fatores:
K Dose excessiva;
K Absorção inesperadamente rápida;
K Injeção intravascular inadvertida;
K Queda de metabolização.
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Lipossolubilidade
Ligação proteica
Idade do Paciente
48
Entretanto, autores sugerem que crianças jovens teriam um limiar para intoxicação
por bupivacaína maior do que adultos.
Gravidez
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Deficiência na Pseudocolinesterase
Doenças Preexistentes
Interações Medicamentosas
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Além das drogas que alteram as funções das colinesterases, outras
medicações que alteram as funções do sistema nervoso central e do sistema
cardiovascular podem também abaixar o limiar de toxicidade dos anestésicos locais.
Anestésicos locais, como lidocaína e procainamida, são administrados como
antiarrítmicos em certos protocolos de reanimação cardiopulmonar (RCP). Pacientes
que recebem esta classe de medicamentos e outros que são cardiodepressores têm
uma diminuição da condução do impulso nervoso no tecido cardíaco. Assim sendo,
uso concomitante de altas doses de anestésicos locais pode ter efeito aditivo no
coração. Estas medicações incluem digitálicos (ex.: digoxina), Beta-bloqueadores
(ex.: atenolol e propranolol), bloqueadores de canal de cálcio (ex.: nifedipina,
diltiazen e verapamil), mexiletina e amiodarona).
Outra observação deve ser feita em usuários de bloqueadores H2,
especialmente no caso da cimetidina, que compete com os anestésicos locais pelo
mesmo sítio de metabolização no fígado. O uso concomitante de cimetidina e
anestésico local pode determinar diminuição da velocidade de metabolização
hepática das amidas.
Drogas depressoras do sistema nervoso central, como anticonvulsivantes e
benzodiazepínicos diminuem a incidência de convulsões relacionadas a anestésicos
locais, entretanto não alteram o limiar tóxico dos anestésicos locais sobre o sistema
cardiovascular. Retardam ou eliminam o aparecimento de sinais e sintomas que
normalmente nos alertam para níveis plasmáticos elevados de anestésicos locais;
assim sendo, em pacientes pré-medicados com estes tipos de drogas, o risco de que
o primeiro sinal de intoxicação por anestésicos locais seja um colapso cardiovascular
severo é maior.
Local de Administração
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que a metabolização (hepática ou plasmática) reduza o risco de intoxicação. Outros
sítios muito vascularizados também trazem maior risco de intoxicação, como por
exemplo, as mucosas, região sublingual e a via intercostal. Portanto, recomenda-se
muito cuidado quando anestesiamos estas áreas.
Velocidade de administração
Metahemoglobinemia
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administração endovenosa de azul de metileno, na esperança de deslocar a
ortotoluidina da molécula de hemoglobina.
A condição ganha importância com o uso de EMLA em pediatria. A mistura,
que traz a prilocaína em sua fórmula, pode causar metahemoglobinemia, caso não
se respeite as doses recomendadas.
Toxicidade no SNC
53
Potência Relativa - Toxicidade SNC
Bupivacaína 4
L-Bupivacaína 2,9
Lidocaína 1,0
Ropivacaína 2,9
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cardiovasculares anestésico-induzidos foram relatados em seres humanos. A
maioria desses achados ocorre com anestésicos locais potentes, altamente
lipossolúveis e com ligação proteica alta.
A bupivacaína, a etidocaína, e a tetracaína produziram efeitos depressores
maiores em concentrações mais baixas do que lidocaína, mepivacaína ou prilocaína.
Além disso, a bupivacaína é mais arritmogênica do que a lidocaína. A bupivacaína
bloqueia o nodo sinoatrial (SA); prolonga o intervalo PR e induz um tipo mais
reentrante de arritmia. Isto é devido ao fato de que a bupivacaína está ligada mais
fortemente ao sítio do receptor dentro dos canais de sódio (fast in, slow out) do que
a lidocaína (fast in, fast out); especialmente quando observamos o músculo
cardíaco.
Alguns experimentos mostram que a neurotoxicidade central dos
anestésicos locais aumenta o tônus simpático sobre o coração, o que poderia ser a
principal causa de arritmias cardíacas no indivíduo acordado e intoxicado por
anestésicos locais.
Pesquisadores estudaram a toxicidade cardiovascular relativa de
anestésicos locais em cães e mostraram que a letalidade tinha correlação direta com
as potências relativas das drogas. Demonstrou que a bupivacaína produziu o maior
grau de hipotensão e colapso cardiovascular com dose letal mais baixa, seguido
pela tetracaína e pela etidocaína. Lidocaína foi a mais segura, considerada a menos
provável de induzir efeitos inotrópicos e cronotrópicos negativos.
Ao contrário dos efeitos inotrópicos, o mecanismo exato da ação
cronotrópica negativa é desconhecido. Especula-se, entretanto, que a diminuição na
contratilidade miocárdica pode ser em razão ao bloqueio dos canais de sódio ou à
liberação aumentada do cálcio. Estudos relataram que o efeito inotrópico negativo
maior da bupivacaína está relacionado à quantidade da droga que se liga ao
miocárdio. A lipossolubilidade menor da lidocaína impede uma concentração
intracelular mais elevada da medicação e diminui desse modo, seu potencial
inotrópico negativo.
A ropivacaína é mais segura do ponto de vista cardiovascular do que a
bupivacaína e também menos potente. Provoca alterações hemodinâmicas similares
às causadas pela bupivacaína, mas altera menos a condução do impulso nervoso no
55
cora
ação (QRS
S e Ventrícculo). Entre
etanto, há
á relatos de
e paradass cardiorres
spiratóriass
provvocadas po
or este ane
estésico lo
ocal na lite
eratura, com evoluçã
ão melhor do que ass
caussadas com
m bupivacaíína.
TIMIA e AN
LIPOT NESTÉSIC
COS LOCA
AIS
Muitass complica
ações, obsservadas na
n
prátiica odontológica são
o de base psicogênic
p ca,
emb
bora indiquem ser interpreta
adas com
mo
efeittos tóxico
os. A lip
potimia é o efeito
psico
ogênico mais comum d
de orige
em
vaso
omotor, e se consstitui na complicaçã
c ão
maiss frequen
nte da a
anestesia local em
e
conssultórios.
A lipottimia é tam
mbém con
nhecida po
or:
desm
maio, sín
ncope psicogênica
a, síncop
pe
neurrogênica e bradicardia atrial.
Etiologia:
Trata-sse de um
m choque ênico caussado por isquemia
e neurogê a cerebrall
secu
undária e vasodilataç
v ção ou aumento da rede vasccular perifé
érica, com queda da
a
presssão sangu
uínea corre
espondentte. Na cadeira odonttológica o cérebro do
o paciente
e
está em posiição supe
erior, send
do mais suscetível
s a uma rredução do
d volume
e
sang
guíneo.
Fatore
es predisp
ponentes:
Psicog
gênicos: medo, ansiedade,
a , estresse
e, situaçõ
ões desag
gradáveis,
sustos, decepções, dor de qualqu
uer naturez
za, visão de sangue
e e de ins
strumentoss
odon
ntológicos (especialm
mente os cirúrgicos).
c
56
Não psicogênicos: cadeira odontológica com encosto ereto, hipoglicemia,
excesso de temperatura, debilidade orgânica.
Fase pré-sincopal:
Pupilas dilatadas.
Face cadavérica.
Podem surgir movimentos convulsivos.
A bradicardia progride, chegando até 50 batimentos por minutos.
Queda de pressão arterial
Relaxamento muscular generalizado, podendo ocorrer obstrução das
vias aéreas.
57
Prevenção da lipotimia:
Tratamento da lipotimia:
58
Ao buscarmos sinais de intoxicação por anestésicos locais, devemos ter em
mente o quadro neurológico precoce e dar atenção a sinais/sintomas mais
específicos, como alterações gustativas (gosto metálico na boca), alterações
auditivas (tinitus) e visuais (diplopia), normalmente ausentes de quadros como
distúrbios neurovegetativos que podem ser causados por dor, desconforto, medo e
ansiedade.
59
Algumas observações, entretanto, devem ser feitas:
60
Finalmente, a cardioversão ou a desfibrilação podem ser necessárias.
Resumindo..
61
ASSOCIAÇÃO DE ANESTÉSICOS LOCAIS A AGENTES
VASOCONSTRITORES
adversos e toxicidade;
62
&Auxiliam no controle da hemorragia durante procedimentos
cirúrgicos.
63
Fatalidades ocorrem com doses acima de 4 mg (400 ml da solução
1:100.000).
64
Recomenda-se sempre que a menor dose seja preferida, para maior
segurança do paciente e tranquilidade do profissional. Porém, cabe ao profissional a
escolha baseada nas características do paciente como peso, idade e condição
sistêmica. Doenças hepáticas e renais favorecem maior toxicidade, assim como a
desnutrição e o alcoolismo devido à redução de proteínas plasmáticas.
Também deve ser ressaltada a possibilidade de combinação de diferentes
sais anestésicos num mesmo procedimento o que, algumas vezes, é utilizado para
resposta terapêutica mais adequada. Nestes casos, quando se associa um
anestésico de menor latência (por exemplo, a lidocaína) a um de longa duração
(bupivacaína), a dose máxima deve ser calculada em função da somatória dos
tubetes, ou seja, a dose total de ambos os anestésicos locais não deve exceder a
menor das doses máximas dos sais empregados.
As doses máximas são recomendadas em função da toxicidade dos
anestésicos sobre o sistema nervoso central (SNC) e em doses maiores sobre o
sistema cardiovascular (SCV). Os sinais de superdosagem podem aparecer
inicialmente como parestesia da região perioral (independente da técnica utilizada),
tremor, fala “arrastada” (como se estivesse alcoolizado), podendo evoluir para a
convulsão. Em seguida a essas reações de estimulação (que ocorrem por inibição
dos neurônios reguladores), segue uma fase de depressão, podendo ocasionar
depressão respiratória. O sistema cardiovascular pode ser afetado com
vasodilatação periférica e diminuição da excitabilidade elétrica do coração, da
velocidade de condução e da força de contração, podendo resultar em parada
cardíaca.
65
Alergia a an
nestésicos locais
A concen
As ntrações ge
eralmente utilizadas de adrena
alina são d
de 1:50.00
00
o 1:100.000.
ou
P
Para a no
oradrenalin
na, são utilizadas
u concentraç
c ções de 1
1:30.000 ou
o
1
1:50.000.
66
Métodos de administração, usos e efeitos adversos dos Anestésicos
Locais (AL)
67
longitudinal do AL ser
reduzida.
68
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69
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70