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FARMACOLOGIA
Pós-graduando:
FARMACOLOGIA
Módulo IV
Farmacologia do
Sistema Nervoso Central
2
1 INTRODUÇÃO
1.1 PSICOFÁRMACOS
3
1.2.1 Convulsivantes ou Analépticos
4
FIGURA 1
FIGURA 2
5
• Picrotoxina
o Isolada de Anamirta cocculus (Figura 3).
o Apresenta ação em todas as partes do Sistema Nervoso Central.
o Apresenta ação antagonista dos receptores do GABA (ácido γ - amino-
butírico).
o Mistura de duas substâncias: Picrotoxinina e Picrotina.
o Não apresenta emprego clínico.
• Ácido 3-mercaptopropiônico
o O GABA (ácido gama aminobutírico) é o principal neurotransmissor
inibitório do SNC. Apresenta efeito modulador da atividade de vários
neurotransmissores, incluindo serotonina, dopamina e noradrenalina.
o O ácido 3-mercaptopropiônico age inibindo a glutamato
descarboxilase, enzima responsável pela síntese do GABA, produzindo convulsões.
6
1.2.2 Drogas Inibidoras do Apetite ou Anorexígenas
FIGURA 4 FIGURA 5
FIGURA 6 FIGURA 7
7
1.2.3 Drogas Estimulantes da Vigília
FIGURA 8 FIGURA 9
8
FIGURA 10 FIGURA 11
o Catinona
9
FIGURA 12
FIGURA 13
10
1.2.6 Drogas Antidepressivas
Fenelzina
Moclobemida
Antidepressivos Bicíclicos
Caroxazona
Oxitriptan
Oxitriptan
11
Antidepressivos Tricíclicos (ADTs)
Imipramina Amitriptilina
Antidepressivos Tetracíclicos
Metralindol Mianserina
Fluoxetina Fluvoxamina
12
2 PSICOLÉPTICOS OU DEPRESSORES DA ATIVIDADE DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
2.1 Neurolépticos
Clorpromazina Clozapina
13
2.2 Hipnóticos
FIGURA 14 FIGURA 15
Diazepam Fenobarbital
FIGURA 15
Prometazina
14
2.3 Ansiolíticos
FIGURA 16 FIGURA 17
FIGURA 18 FIGURA 19
Propranolol Clorfeniramina
15
2.4 Analgésicos opioides
FIGURA 20 FIGURA 21
FIGURA 22 FIGURA 23
16
2.5 Anticonvulsivantes
FIGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
17
• Nova Geração – progabida (Figura 28), lamotrigina (Figura 29), entre
outros.
FIGURA 28 FIGURA 29
18
4 PARAPSICOTRÓPICOS
19
FIGURA 30 FIGURA 31
FIGURA 32 FIGURA 33
FIGURA 34
20
5 ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
21
FONTE: OSBORNE, et al. 2004.
22
FISIOLOGIA DO NEURÔNIO
23
6 HIPNÓTICOS E ANSIOLÍTICOS - BENZODIAZEPÍNICOS
6.1 HISTÓRICO
FIGURA 35 FIGURA 36
24
A introdução do clordiazepóxido na medicina clínica deu início a chamada
“Era dos Benzodiazepínicos”.
A maioria dos benzodiazepínicos chegou ao mercado devido às suas
propriedades ansiolíticas elevadas em relação à sua ação depressora do SNC.
Entretanto, todos os benzodiazepínicos apresentam propriedades hipnótico-
sedativas, em graus variados, sendo usados para facilitar o sono. Estes agentes
substituíram os barbitúricos como hipnóticos sedativos.
25
6.2.1 Principais Representantes
Alprazolam Clonazepam
Diazepam Clordiazepóxido
Lorazepam Oxazepam
Prazepam Triazolam
Temazepam Flurazepam
Midazolam Quazepam
Mitrazepam Lormetazolam
Loprazolam Clozabam
Flunitrazepam Brotizolam
26
FIGURA 37 - RECEPTORES DE GABA
27
6.2.3 Ações Farmacológicas
FIGURA 39 FIGURA 40
28
FIGURA 41 FIGURA 42
FIGURA 43
29
As vantagens destes fármacos de apresentar meia-vida longa sobre os de
meia-vida curta incluem: uso de doses menos frequentes, menores concentrações
plasmáticas e síndrome de abstinência menos grave.
FIGURA 44 FIGURA 45
FIGURA 46 FIGURA 47
30
As desvantagens destes medicamentos de meia-vida longa incluem:
acúmulo destes no organismo, aumento do comprometimento psicomotor diurno e
aumento da sedação diurna o que não acontece com os de meia-vida curta.
Efeitos como a insônia de rebote e amnésia são mais evidentes com os
medicamentos de meia-vida curta.
31
Receptor de GABA
FONTE: Disponível em: <www.homepage.psy.utexas.edu>. Acesso em: 10 jul. 2009.
FIGURA 48
32
Mecanismo de Ação dos Agonistas Benzodiazepínicos e do
Antagonista Benzodiazepínico – Flumazenil
33
III. Ligação do Benzodiazepínico (BZD) no receptor (STHAL, S., 2002).
34
6.2.5 Indicações
• Insônia;
• Transtornos da Ansiedade Generalizada;
• Transtorno de Pânico;
• Fobia Social;
• Transtorno misto de ansiedade-depressão;
• Transtorno bipolar;
• Acatisia.
35
6.2.7 Reações Adversas
36
6.2.9 Flumazenil – Antagonista dos Receptores Benzodiazepínicos
FIGURA 49
37
convulsivos ou que são dependentes fisicamente e que tenham ingerido grande
quantidade de benzodiazepínicos.
Quando usado de forma isolada pode haver comprometimento da memória
de evocação.
Para o manejo inicial de uma overdose de benzodiazepínico conhecida ou
suspeitada recomenda-se a dose inicial de 0.2 mg (2 mL) administrado por via
intravenosa durante o tempo de 30 segundos.
Se a consciência desejada não for obtida após 30 segundos, recomenda-se
a administração de uma dose adicional de 0.3 mg (3.0 mL) no mesmo intervalo de
tempo.
H 3C
N CH3
H 3C
N
CH3
N
ZOLPIDEM
Estes compostos não apresentam estrutura química semelhante aos
benzodiazepínicos, mas compartilham o mesmo mecanismo de ação, ou seja, a sua
38
eficácia terapêutica se deve a efeitos agonistas sobre os locais dos
benzodiazepínicos no receptor de GABAA.
A Zaleplona e o Zolpidem são eficazes em aliviar a insônia ocasionada pela
incapacidade de conciliar o sono. São aprovadas, segundo o FDA, para uso durante
o período de 7 a 10 dias.
Apresenta uma eficácia hipnótica prolongada sem que haja ocorrência de
insônia de rebote quando interrompidos de forma abrupta.
Zolpidem
• Meia-vida curta (Figura 50).
• Cobre a maior parte de um período típico de 8 horas de sono.
• Aprovado apenas para uso ao deitar.
• Quando administrado muito tarde à noite, pode haver ocorrência
de sedação matutina.
FIGURA 50
39
Zaleplon
• Meia-vida mais curta que o Zolpidem.
• Oferece a possibilidade de uma dose segura mais tarde à
noite, até 4 horas previstas antes de levantar.
• Cobre a maior parte de um período típico de 8 horas de
sono. Aprovado para uso imediato ao deitar.
Eszopiclone
• Isômero estereosseletivo da Zopiclone.
• Apresenta rápida absorção e meia-vida de 6 horas sendo indicado
tanto para iniciar o sono como para sua manutenção.
• Menor probabilidade de ocorrência de sonolência residual diurna e
problemas de memória quando comparado com o Zopiclone.
• Único hipnótico aprovado para uso em longo prazo.
40
7 HIPNÓTICOS E ANSIOLÍTICOS: BARBITÚRICOS E OUTROS COMPOSTOS
Ácido Barbitúrico
41
7.2 ESTRUTURAS E PRINCIPAIS INDICAÇÕES DOS DERIVADOS DO ÁCIDO
BARBITÚRICO
H
O N O
NH
Ácido Barbitúrico
42
Pentobarbital Oral Insônia, sedação pré-operatória e
Intramuscular conduta de emergência nas convulsões.
Intravenosa
Retal
43
FIGURA 51 FIGURA 52
FIGURA 53 FIGURA 54
44
7.3.1.1 Mecanismo de Ação
45
FONTE: Disponível em: <www.idt.pt>. Acesso em: 10 jul. 2009.
7.3.3.1 Eletroconvulsoterapia
46
7.3.3.2 Convulsões
7.3.3.3 Sono
47
7.3.3.4 Narcoanálise
Alguns dos efeitos adversos dos barbitúricos são similares aos dos
benzodiazepínicos, incluindo disforia, hiperatividade e perturbação cognitiva.
Efeitos adversos raros associados à utilização dos barbitúricos são:
• Síndrome de Steven Johnson;
• Anemia Megaloblástica;
• Neutropenia
48
Intoxicação por Barbitúricos
o Sinais Clínicos:
• Confusão;
• Sonolência;
• Irritabilidade;
• Hiporreflexia ou Arreflexia;
• Ataxia;
• Nistagmo.
49
Os medicamentos que podem ter seu metabolismo aumentado pela
administração de barbitúricos são:
• Opioides
o Morfina e seus derivados
• Agentes Antiarrítmicos
o Digitálicos
Cuidado
o Lidocaína com as
o Mexiletina Interações
• Antibióticos
o Cloranfenicol
o Metronidazol
o Rifampicina
o Tetraciclina
o Griseofulvina
• Anticoagulantes
o Varfarina
• Anticonvulsivantes
o Carbamazepina
o Fenitoína
• Antidepressivos
o Amitriptilina
o Desipramina
o Paroxetina
o Protriptilina
50
• Antagonistas dos Receptores β-Adrenérgicos.
o Labetalol
o Propranolol
7.4 Outros Medicamentos de Ação Similar aos Barbitúricos
o Metoprolol
7.4.1 Paraldeído
• Antagonistas dos Receptores de Dopamina
o Haloperidol.
o Tioridazina
• Anticoncepcionais Orais.
o Todos contendo Estrógenos.
• Imunossupressores.
o Corticosteróides
o Ciclosporina
o Ciclofosfamida
• Xantinas
o Aminofilina
o Cafeína
o Teofilina
• Benzodiazepínicos
o Clonazepam
o Diazepam
• Anti-hipertensivos
o Metildopa
• Analgésicos
o Acetaminofeno
o Fenoprofeno
51
7.4. Outros Medicamentos de ação similar aos barbitúricos
7.4.1 PARALDEÍDO
Trata-se de um éter cíclico usado pela primeira vez em 1882, devido à sua
ação hipnótica. Também foi usado para o tratamento da epilepsia, para sintomas de
abstinência do álcool e para delirium tremens.
Apresenta baixo índice terapêutico e foi substituído pelos benzodiazepínicos.
52
7.4.1.3 PRECAUÇÕES E REAÇÕES ADVERSAS
7.4.2 MEPROBAMATO
53
Foi introduzido um pouco antes dos benzodiazepínicos para o tratamento da
ansiedade. Também é usado devido aos seus efeitos músculos-relaxantes.
54
7.4.2.4 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
55
7.4.3.3 INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
• Indução do sono e não deve ser usado por mais de dois a três dias
devido ao aumento da incidência e de gravidade dos efeitos adversos.
• Pode haver desenvolvimento de tolerância após duas semanas de
tratamento.
56
FIGURA 55
8.1.1 EPILEPSIAS
57
8.1.2 DEFINIÇÃO DE CONVULSÃO
• Epilepsias Parciais
o Surgem de regiões localizadas do córtex cerebral
• Epilepsias de Início Generalizado – Crises de Ausência
o Originam-se do disparo recíproco do tálamo (Figura 56) e do córtex
cerebral.
o Entre as diversas formas de convulsões generalizadas, as crises de
ausência têm sido estudadas mais intensamente.
58
FIGURA 56
59
Quando o paciente apresenta dois ou mais tipos de convulsões, a politerapia
se faz necessária.
Carbamazepina
Oxcarbazepina
8.1.4.2.1.1 CARBAMAZEPINA
8.1.4.2.1.2 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
60
A carbamazepina foi usada inicialmente para o tratamento da epilepsia de
início parcial ou generalizado e neuralgia trigemial.
Agente de primeira linha para o tratamento agudo e de manutenção do
transtorno bipolar.
Um análogo da carbamazepina, a oxcarbazepina, tem sido usada no
tratamento da epilepsia pediátrica.
Estudos têm sugerido que a oxcarbamazepina possa ter propriedades
estabilizadoras do humor.
61
Uma formulação, o Tegretol XR, necessita dos alimentos
para assegurar um tempo normal de trânsito gastrintestinal.
62
8.1.4.2.1.5 INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
63
8.1.4.2.1.6 TOXICIDADE DA CARBAMAZEPINA
64
FONTE: OSBORNE et al., 2004.
65
8.1.4.2.1.7 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
66
Importante!
Monitorar as funções
hepáticas quando usar a
carbamazepina e seu
análogo, a oxcarbamazepina!
8.1.4.2.3 SUCCINIMIDAS
8.1.4.2.3.1 Etossuximida
67
8.1.4.2.3.1.2 Mecanismo de Ação
FIGURA 57
Etossuccimida
68
Sua concentração no líquido cefalorraquidiano é semelhante à plasmática.
Urina
69
8.1.4.2.3.1.4 Toxicidade
• Queixas Gastrintestinais:
o Náuseas;
o Vômitos;
o Anorexia.
• Efeitos no Sistema Nervoso Central:
o Sonolência;
o Letargia;
o Euforia;
o Tontura;
o Cefaleia;
o Soluços;
o Parkinson símile;
o Fotofobia;
o Inquietude;
o Agitação;
70
o Ansiedade;
o Agressividade;
o Incapacidade de concentração.
71
8.1.4.2.4.2 Mecanismo de Ação
Semelhante à etossuximida.
8.1.4.2.4.3 Toxicidade
• Sintomas gastrintestinais:
o Náuseas;
o Vômitos.
• Sistema Nervoso Central:
o Sedação;
o Ataxia;
o Tremores.
• Exantema, alopecia e aumento do apetite.
• Ganho ponderal de peso sob tratamento crônico.
• Vários efeitos sobre a função hepática – elevação das transaminases
hepáticas.
• Complicação rara: hepatite fulminante.
72
FONTE: OSBORNE et al., 2004.
8.1.4.2.5 BENZODIAZEPÍNICOS
8.1.4.2.6 BARBITÚRICOS
73
8.1.4.2.7.1 LAMOTRIGINA
Figura 58
74
8.1.4.2.7.1.3 Farmacocinética
8.1.4.2.7.1.5 Toxicidade
75
8.1.4.2.7.2 GABAPENTINA
FIGURA 59
76
Aprovada pelo Food Drug and Administration (FDA) para o tratamento da
neuralgia pós-herpética.
Outras condições dolorosas que respondem a este medicamento incluem
neuralgia trigeminal, síndromes de dor central e neuropatias por compressão, como
a Síndrome do Túnel do Carpo.
Importante!
Curiosidades!
Análogo da Gabapentina – Pregabalina foi aprovada
limitada.
77
8.1.4.2.7.2.3 Toxicidade
8.1.4.2.7.3 TOPIRAMATO
FIGURA 60
78
8.1.4.2.7.3.2 Indicações Terapêuticas
8.1.4.2.7.3.3 Toxicidade
Lentidão psicomotora
Problemas de fala e linguagem, especialmente dificuldade de encontrar
palavras.
Sonolência.
Tonturas, ataxia, nistagmo e parestesias.
Fadiga e nervosismo.
Dificuldade de concentração e confusão.
Depressão
Anorexia e ansiedade.
Transtornos do Humor.
Perda de peso e tremor.
Desenvolvimento de cálculos renais. Portanto, os pacientes com risco para
cálculos devem ser orientados a ingerir bastante líquido.
79
8.1.4.3 HIDANTOÍNAS
8.1.4.3.1 Fenitoína
8.1.4.3.1.1 Importância
80
Não são detectadas quaisquer alterações da atividade espontânea de GABA
ou Glutamato.
8.1.4.3.1.4 Toxicidade
Alterações do comportamento.
Sintomas Gastrintestinais.
Hiperplasia Gengival.
Osteomalacia.
Anemia megaloblástica.
8.2.1 Química
Clorfentermina
Dietilpropiona
81
Efedrina
Fenfluramina
Fenilefrina
Feniprazina
Femproporex
Fentermina
Metanfetamina
82
8.2.2 Farmacocinética
83
FIGURA 61
84
A tolerância aos efeitos anorexígenos das anfetaminas e
derivados é profunda e rápida, sendo considerada a ocorrência
da taquifilaxia, ou seja, diminuição da sensibilidade do
organismo frente à ação do medicamento. Geralmente ocorre
com a primeira dose ingerida de anfetamina e derivados.
85
8.2.5 Intoxicação por anfetaminas e seus derivados
Atenção!
Cuidado!
Alerta!
Manifestações clínicas Severidade
Agitação, irritabilidade, +
e rubor.
Hiperatividade, confusão, ++
hipertensão, taquipneia,
fraca e sudorese.
autoescoriações, hipertensão
autoescoriações, hipertensão
86
pronunciada, arritmia, hiperpirexia,
morte.
9 Neurolépticos
87
9.2 Base da Esquizofrenia
88
Via Dopaminérgica mesolímbica hiperativa na Esquizofrenia – medeia
os Sintomas Positivos da Esquizofrenia. (Adaptado de Stahl, S.S., 2002).
89
Via Dopaminérgica Mesocortical – medeia os Sintomas Negativos da
Esquizofrenia. (Adaptado de Stahl, S.S., 2002).
90
9.2.2.2 Anormalidades do Neurodesenvolvimento na Esquizofrenia
91
célula; migração reduzida de neurônios durante o desenvolvimento cerebral do feto;
seleção de sinapses inadequadas; inervação recebida de outros neurônios
ineficiente (Adaptado de Stahl, S.S., 2002).
92
9.3.1 Mecanismo de Ação dos Antipsicóticos
Bloqueadores dos
Receptores D2
FIGURA 64
93
9.3.2 Principais Antipsicóticos
Antipsicóticos Antipsicóticos
Convencionais Convencionais
Acetofenazina Carfenazina
Clorpromazina Clorprotixeno
Trifluopromazina Flufenazina
Haloperidol Loxapina
Mesoridazina Molindona
Perfenazina Pimozida
Piperacetazina Proclorperazina
Tioridazina Tiotixeno
Trifluoperazina
94
FONTE: Stahl, S.S., 2002.
95
O bloqueio dos receptores de dopamina na via nigroestriatal causa sintomas
tipo Parkinson indesejado, tais como: distonias, acatisia e discinesia tardia, isso
ocorre com o tratamento crônico. Os neurolépticos atípicos demonstram menor
incidência desses sintomas.
Clozapina Risperidona
Olanzapina Quetiapina
Ziprasidona
96
FONTE: Stahl, S.S., 2002.
97
10 ANTIDEPRESSIVOS E ESTABILIZADORES DO HUMOR
98
FONTE: STAHL, S.S., 2002.
99
FONTE: STAHL, S.S., 2002.
100
Fonte: Stahl, S.S., 2002
101
FONTE: STAHL, S.S., 2002.
102
FONTE: STAHL, S.S., 2002.
103
FONTE: STAHL, S.S., 2002.
104
Atualmente os inibidores da MAO são agentes terapêuticos usados em
determinados transtornos de ansiedade, pânico e fobia social.
Os IMAO podem ser classificados em:
Inibidores Clássicos da Monoamina oxidase irreversíveis e não
seletivos.
o Fenelzina.
o Tranilcipromina.
o Isocarboxazida.
IMAO
105
Interação dos IMAO com alimentos que contêm Tiramina
Clomipramina
Imipramina Drogas
Amitriptilina Sujas!
Nortriptilina
Protriptilina
Maprotilina
Amoxapina
Doxepina
Desipramina
Trimipramina
106
10.2.2.1 Mecanismo de Ação
107
FONTE: STAHL, S.S., 2002.
108
FONTE: Stahl, S.S., 2002.
Depressão grave.
Alguns distúrbios do pânico.
109
10.2.3 Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (5-HT)
Fluoxetina
Sertralina
Mecanismo
Paroxetina
de Ação!
Fluvoxamina
Citalopram
Depressão.
Distúrbio obsessivo compulsivo.
Pânico.
Ansiedade generalizada.
Distúrbio disfórico pré-menstrual e bulimia nervosa.
110
10.2.3.3 Farmacocinética
111
10.2.4.1 Ações Farmacológicas
112
10.2.5 Inibidores da Recaptação de Serotonina-Norepinefrina
Duloxetina Venlafaxina
10.2.5.1 Indicações
o Depressão;
o Transtorno da Ansiedade Generalizada;
o Transtorno de Fobia Social;
o Transtorno Obsessivo-compulsivo;
o Transtorno do Pânico;
o Agorafobia;
o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade;
o Dependentes de Cocaína.
113
Parestesias;
Insônia.
Atenção!
Pacientes que fazem uso de Venlafaxina devem ser
monitorados pelo Oftalmologista!
A Venlafaxina pode produzir midríase em pacientes com
Glaucoma.
114
Você sabia abia?
115
10.3 ESTABILIZADORES DO HUMOR
10.3.1 Histórico
116
Lítio
o Administrado na forma de carbonato de lítio.
o Em concentrações terapêuticas penetram nas células por meio dos
canais de sódio.
o Possui o potencial de afetar quaisquer proteínas e transportadores
que necessitam de cofatores.
o Mecanismo de Ação
Os receptores acoplados à proteína G ativam a fosfolipase
C que cliva o fosfatidilinositol 4,5-difosfato nas moléculas de
sinalização, o Diacilglicerol (DAG) e o inositol 1, 4, 5-
trifosfato (IP3)
A sinalização do IP3 é interrompida pela sua conversão em
inositol 4,5-trifosfato (IP2) diretamente.
117
10.3.3 Indicações do Lítio
Transtorno Bipolar
o Episódios Maníacos
o Depressão Bipolar
Transtorno Depressivo Maior
Transtorno Esquizoafetivo e Esquizofrenia.
Trato Gastrintestinal
o Náuseas, redução do apetite, vômitos e diarreia que são minimizados
com a ingestão juntamente com alimentos.
Efeitos Neurológicos.
o Tremores e feitos cognitivos.
Efeitos renais proeminentes – polidipsia e poliúria.
Efeitos cardiovasculares – deprime a atividade do marca-passo do
nodo sinusal levando a arritmias sinusais e episódios de síncope.
10.3.5 Toxicidade
Os principais sintomas são:
o Convulsões generalizadas;
o Oligúria e insuficiência renal;
o Morte.
118
11. OPIOIDES
119
11.1 Tipos de Receptores Opioides
120
Euforia.
Sedação.
Dependência Física.
11.4.2 δ (delta)
Importantes na periferia.
Contribuem também para a analgesia (espinhal).
Efeitos colaterais
o Depressão respiratória.
o Motilidade do TGI reduzida.
11.4.3 K (kappa)
Analgesia ao nível espinhal e periférica.
Efeitos colaterais
o Motilidade do TGI reduzida.
o Disforia.
o Sedação.
o Não contribuem para a dependência.
121
o Série semissintética da tebaína – etorfina (agonista parcial) e
buprenorfina.
o Loperamida – não penetra no cérebro e não possui atividade
analgésica; inibe a peristalse e é usado para controlar a diarreia.
11.6 Ações
o Morfina
Analgesia
• Menos úteis em dores neuropáticas.
• Úteis em dores associadas a lesões teciduais, inflamação ou
crescimento tumoral.
• Euforia (mediada por receptores µ e equilibrada pela disforia
associada com a ativação de receptores k).
• Sensação poderosa de bem-estar e contentamento.
• Por via IV – “orgasmo abdominal”.
• Em pacientes angustiados – efeito da euforia é pronunciado.
• Codeína, pentazocina e nalorfina em doses suficientes para causar
analgesia produz disforia.
• Depressão respiratória
• Aumento na pressão parcial de dióxido de carbono – ocorre com uma
dose normal analgésica de morfina.
• Ocorre diminuição na sensibilidade do centro respiratório à PCO2.
• Os neurônios no centro respiratório bulbar não parecem estar
deprimidos.
• Quando aplicados na superfície ventral – efeito depressor sobre a
respiração.
• Depressão respiratória não é acompanhada pela depressão dos
centros bulbares que controlam a função cardiovascular.
• Ocorre com doses normais a depressão respiratória.
• Náuseas e vômitos
122
• Ocorrem em até 40% dos pacientes que fazem uso pela primeira vez
de morfina.
• Local de ação – zona de gatilho – Área Postrema.
• São transitórios e desaparecem com a administração repetida.
• Constrição Pupilar
• Mediada pelo µ e k.
• Pupilas puntiformes.
• Efeitos no TGI
• Reduz a motilidade do TGI, resultando em constipação que pode ser
severa e incômoda.
• Aumento da pressão no sistema biliar, por causa da contração da
vesícula biliar e da constrição do esfíncter biliar.
• Devem ser evitados em pacientes que sofrem de cólica biliar – piora
da dor.
11.7 Dependência Física
123
o Analgésico para dor pós-operatório.
o Agonista fraco dos receptores μ.
124
Insônia.
Ropirinol e Pramipexol.
Agonistas dopaminérgicos tipo não ergot.
Efeitos colaterais.
Confusão Mental.
Tonturas.
Insônia.
Confusão mental.
Selegilina.
Aumenta os níveis de dopamina no cérebro.
IMAO-B.
Inibidores da COMT.
Tolcapone.
Entacapone.
Adjuvantes à levodopa-carbidopa
São inibidores seletivos e reversíveis da COMT, a principal enzima
metabolizadora da Levodopa, em presença do inibidor da descarboxilase como a
carbidopa.
Altera a farmacocinética da Levodopa.
Ocasiona níveis plasmáticos duradouros de Levodopa.
Administrado em pacientes que apresentam sintomas de desgaste ao
final de um intervalo de administração.
Quando usados isoladamente – não tem efeito antiparkinsoniano.
125
Efeitos colaterais dos Inibidores da COMT
Náuseas e vômitos.
Diaforese.
Diarreia.
Coloração castanha - alaranjada na urina (Entacapone).
Fadiga.
Constipação Intestinal.
Dor abdominal, dores nas costas e boca seca.
126
Numerosos estudos relacionaram a perda progressiva de neurônios
colinérgicos e, presumidamente, da transmissão colinérgica no córtex com
a perda da memória que é o sintoma característico da doença de
Alzheimer. (HOWLAND, R. D. 2007, p.100).
127
Fonte: Stahl, S.S., 2002
128
FONTE: STAHL, S.S., 2002.
129
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
RANG, H. P. et al. RANG & DALE Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
130
RIBEIRO, A. B.; PLAVNIK, F. L. Atualização em Hipertensão Arterial Clínica,
Diagnóstica e Terapêutica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
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