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Pedro Gabriel

Santos Albuquerque

04117282

ATIVIDADES
FARMAOLOGIA BASICA
UNAMA

Professor: Auriekson
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PESQUISA SOBRE TABP


O Transtorno Bipolar (TAB) é uma condição psiquiátrica caracterizada por
mudanças extremas de humor, alternando entre episódios de mania
(elevação do humor, energia aumentada) e depressão (tristeza profunda,
desinteresse). Pode impactar significativamente a vida diária e as relações
interpessoais. O diagnóstico e tratamento adequados, muitas vezes
envolvendo medicamentos estabilizadores de humor e terapia, são
cruciais para gerenciar essa condição complexa.

-PESQUISA SOBRE ESCETAMINA

A esketamina é um medicamento utilizado no tratamento da depressão


resistente ao tratamento convencional. Trata-se de um isômero do
cetamina, um anestésico dissociativo. A esketamina atua como um
antagonista do receptor NMDA, influenciando a liberação de
neurotransmissores. É administrada por via intranasal e geralmente em
ambientes controlados, devido aos potenciais efeitos colaterais, como
dissociação e sedação. Seu uso é restrito e requer supervisão médica
cuidadosa. É uma opção inovadora para casos específicos de depressão
grave, mas deve ser prescrita e administrada sob rigorosa orientação
profissional.

ANTIPSICÓTICOS
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RESUMO E TRATAMENTO SOBRE SÍNDROME


NEUROLÉPTICA MALIGNA

A síndrome neuroléptica maligna (SNM) é uma condição rara, mas


potencialmente grave, associada ao uso de medicamentos antipsicóticos.
Os sintomas incluem hipertermia, rigidez muscular, instabilidade
autonômica e alterações mentais. O tratamento geralmente envolve a
interrupção imediata do antipsicótico, suporte médico para controlar a
hipertermia e administração de medicamentos como bromocriptina ou
dantrolene para aliviar os sintomas neuromusculares. A monitorização
contínua e a gestão de complicações são essenciais para garantir a
recuperação do paciente. Consultar um profissional de saúde é crucial
para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

-RESUMO ESTABILIZANTES DO HUMOR

Medicamentos estabilizadores de humor são empregados no tratamento


de transtornos bipolares com o intuito de balancear flutuações
emocionais. O lítio, um estabilizador clássico, regula neurotransmissores.
Alternativas incluem anticonvulsivantes como ácido valproico e
carbamazepina, contribuindo para a estabilidade emocional. Esses
fármacos ajudam a prevenir episódios maníacos e depressivos,
promovendo um equilíbrio duradouro. O uso desses estabilizadores
demanda monitoramento médico regular devido a possíveis efeitos
colaterais, exigindo ajustes de dosagem conforme necessário.
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ANTICONVULSIVANTES

- LEVANTAMENTO

Alguns exemplos de fármacos anticonvulsivantes que atuam no Sistema Nervoso Central (SNC) incluem:

Ácido Valproico: Utilizado no tratamento de epilepsia e transtorno bipolar.

Carbamazepina: Eficaz contra crises epilépticas e também utilizado no tratamento de transtorno bipolar.

Lamotrigina: Prescrito para epilepsia e transtorno bipolar.

Fenitoína: Trata epilepsia, principalmente crises tônico-clônicas.

Topiramato: Indicado para epilepsia e enxaquecas.

Gabapentina: Utilizado para controle de convulsões e dor neuropática.

Pregabalina: Indicada para convulsões, dor neuropática e ansiedade.

Etossuximida: Principalmente prescrita para controle de crises de ausência em epilepsia.

Para prescrição de anticonvulsivos, utiliza-se receituário de controle especial em duas vias, C1. A
quantidade e o período de tratamento com Antiparkinsonianos e Anticonvulsivantes de o suficiente para
180 dias. A receita é válida por 30 dias contados a partir da data de sua emissão e em todo o território
nacional (art. 52, § 1º).

- MECANISMOS E EFEITOS

-Mecanismos Farmacodinâmicos de Anticonvulsivantes:


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Aumento da Inibição GABAérgica: Muitos anticonvulsivantes, como o ácido valproico e o


benzodiazepínico clonazepam, aumentam a neurotransmissão inibitória mediada pelo ácido gama-
aminobutírico (GABA), reduzindo a excitabilidade neuronal.

Bloqueio de Canais de Sódio: Fármacos como a carbamazepina e a lamotrigina bloqueiam os canais de


sódio neuronais, inibindo a propagação excessiva de sinais elétricos.

Modulação de Canais de Cálcio: Medicamentos como a gabapentina e a pregabalina atuam na modulação


dos canais de cálcio, reduzindo a liberação de neurotransmissores excitatórios.

-Efeitos da Interação com Álcool:

Aumento do Risco de Sedação: Tanto anticonvulsivantes quanto álcool podem causar depressão do
sistema nervoso central, aumentando o risco de sedação e comprometimento cognitivo.

Diminuição da Eficácia do Anticonvulsivante: O álcool pode reduzir a eficácia dos anticonvulsivantes,


interferindo nos mecanismos de ação.

-Efeitos da Interação com Nicotina:

Metabolismo Acelerado: A nicotina, um indutor enzimático, pode acelerar o metabolismo de alguns


anticonvulsivantes, potencialmente reduzindo seus níveis no organismo.

Potencialização de Efeitos Colaterais: A interação pode aumentar a incidência de efeitos colaterais, como
tonturas ou náuseas.

-Efeitos da Interação com Ativos da Maconha:

Potencialização de Efeitos Sedativos: A maconha pode potencializar os efeitos sedativos dos


anticonvulsivantes, aumentando o risco de sonolência e diminuição da coordenação.

Variação nos Níveis Sanguíneos: Alguns compostos da maconha podem interagir com as enzimas
hepáticas, potencialmente afetando os níveis sanguíneos de anticonvulsivantes.
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