Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Duas avaliações parciais valendo 1.5 cada. Tem uma prova prática.
Disciplina teórica e prática, só depois de dois meses de teoria que vamos para o centro cirúrgico.
Uso de pijama cirúrgico (não pode ser cor fluorescente), trazer luvas e máscaras.
Não é permitido gravar a aula.
As apresentações são passadas para o representante.
Ex: de aula práticas em cadáveres: Anestesia epidural, bloqueio de plexo braquial e outros.
O que significa o termo anestesia? Perda da sensibilidade, da sensação dolorosa de todo o corpo ou de
parte dela.
Anestesia aprendida deve ser induzida por: fármacos, anestésicos ou analgésicos que deprimem a
atividade local, regional ou geral do organismo.
A anestesia pode ser obtida por outras maneiras Ex: uso de temperatura (frio) que pode anestesiar uma
parte do corpo.
Na mesopotâmia os Deuses para punir ou salvar a sociedade provocava dor no individuo. Eles achavam
que a pessoa com dor estava tomada por maus espíritos. Apesar disso existem relatos de uso de ópio em
cerimonias religiosas na idade antiga.
Os egípcios realizavam algumas magias e rituais utilizando medicações e massagem na tentativa de
controle da dor.
Página 2 de 34
Hipócrates: Considerado "pai da medicina" ele praticava a trepanação no humano com dor, ele simplesmente abria
a região nasal do individuo (raspava o osso) na tentativa de tirar os maus espíritos. Ele foi condenado a morte porque
ele aliviou a dor de uma mulher no parto, ele ajudou ela dando um pouco de ópio.
Descartes: Descreveu toda a sinalização de dor do organismo. Ele começou a descreveu que quando encostamos
no braço de uma pessoa é disparado um potencial de ação que é captado pelo neurônio e vai até o encéfalo.
Antigamente a anestesia era feita com enforcamento, com saco plástico para provocar desmaio, bebida
alcóolica, compressão de grandes artérias (carótida) e narcóticos que são utilizados até hoje.
Paracelsus: Médico suíço que dizia que “a dose faz o veneno”. Existe fármacos que a margem de segurança
(dose terapêutica) é muito estreita Ex: Alguns determinados fármacos ao usar 1 mg por quilo é
considerado dose terapêutica, quando esse mesmo medicamento é dado 1,2 mg por quilo provoca
intoxicação ao paciente.
Ele quem desenvolveu o ÉTER e testou em galinha. Também quem deu nome ao elemento zinco.
Ele quem começou com a anestesia.
Horace Wells: Nos estados unidos era feito nas ruas apresentações do efeito do óxido nitroso. Horace
Wells, que era cirurgião-dentista, percebendo as propriedades anestésicas do ÓXIDO NITROSO e passou a
usa-lo nos seus pacientes.
Quando o individuo inala óxido nitroso causa inicialmente excitação e depois deprime a consciência/séda.
Quando tira a mascara o paciente volta ao estado de excitação.
Ele fez uma apresentação do efeito do óxido nitroso para maior entidade medida da época. Colocou a
mascara no paciente, fez a extração do dente e depois tirou a mascara do paciente. Só que esse paciente
voltou muito agitado e toda a comunidade médica achou que o paciente voltou com muita dor. Acharam
que o paciente não tinha sido anestesiado e por isso ficou desacreditado mesmo o paciente dizendo que
não tinha sentido nada durante a extração do dente.
William Thomas Green Morton: Era dentista e pupilo de Horace Wells. Tinha assistido a apresentação do
óxido nitroso e acreditou no potencial da anestesia, só que achava que deveria deixar o paciente por mais
tempo com óxido nitroso.
Um dia William conversando com Charles Jekson que era usuário de éter, foi incentivado por Charles a
utilizar o éter em seus pacientes.
William percebendo as propriedades anestésicas de éter quis fazer uma apresentação para toda
comunidade medida envolvida.
William administrou éter no paciente (Gilbert Abott) e fez com que ele dormisse, os cirurgiões conseguiram
extrair o tumor sem que ele não sentisse absolutamente nada. Quando acabou a cirurgia, William deixou o
paciente com um pouco mais de éter e depois de 15 minutos pós-cirurgia o paciente acordou dizendo que
não estava sentindo dor. Foi desde então que foi descoberta oficialmente a anestesia que era chamada na
época de eterização por causa do éter.
Edward mellor: Anestesia veterinária começou a ser utilizada em 1847 com uso de éter em cães e gatos.
Nessa época foi feita a primeira amputação de membro de um bovino.
Depois dessa época foram lançados outros fármacos como: pentobarbital, pentobarbital sódico e halotano
e etc.
Página 3 de 34
1940 – 1950 Foi desenvolvido os fármacos inalatórios que hoje é a base da anestesia humana e veterinária.
1940 no Brasil – Professor Matera fez o primeiro estudo do uso de tiopental e pentobarbital em cães.
1988 no Brasil – 1° livro lançado de anestesia para cavalos, ovelhas, suínos, cabras “Anestesiologia
Veterinária Farmacologia e Técnicas”.
2002 no Brasil – 1° Livro lançado de anestesia para cães e gatos por Denise Fantola.
Qual entidade que regulamenta a anestesiologia veterinária no Brasil? Colégio Brasileiro de Cirurgia
Anestesia Veterinário. Esse colégio congrega anestesistas e cirurgiões.
Anestesia local
1° anestesia local foi com uso de cocaína no globo ocular para anestesia tópica. Não deu certo porque
causou vicio.
1904 – Foi sintetizado a PROCAÍNA que é análoga da cocaína, mas com efeitos colaterais e toxidade bem
menores.
1943 – Foi descoberta a LIDOCAÍNA na Suécia sendo considerado atualmente como um grande anestésico
local.
Analgésico: É o fármaco capaz de abolir a sensação dolorosa. É o fármaco capaz de produzir a analgesia.
Sedação: Caracterizado como estado de depressão do sistema nervoso central. O indivíduo fica
extremamente sonolento e INDIFERENTE AO MEIO, não consegue andar, NÃO INTERAGE COM O
AMBIENTE ex: Ao passar no lado de um paciente sedado ele não percebe sua existência ali, não interage.
Aqui o paciente NÃO PERDEU A CONSCIÊNCIA e por isso não pode ser operado por que ele ainda NÃO ESTÁ
ANESTESIADO.
Na sedação é possível fazer: raio-X, ultrassom, coleta de sangue em gatos agitados.
Alguns fármacos sedativos também são analgésicos, por isso, dependendo do fármaco utilizado o paciente
pode ou não sentir dor.
Onde o paciente tem uma depressão um pouquinho maior do sistema nervoso central na tranquilização
ou Sedação? Resp: Sedação porque ele fica indiferente ao meio.
Uma das maneiras de provocar dor no paciente tranquilizado é pinçando a região interdigital, nessa hora o
cão responde rapidamente tentado morder e tirando a pata. No paciente sedado é diferente, na hora de
dar uma pinçada ele até responde, só que lentamente.
Ao pegar um paciente agitado que precisa ser anestesiado, a primeira coisa a fazer em termos
farmacológicos é a tranquilização e analgesia.
Antigamente só se pensava em tranquilizar e não tratava a dor do paciente.
Atualmente quase que 100% dos casos é associado um tranquilizante com um analgésico.
É ético promover a analgesia num paciente que vai ser submetido a qualquer procedimento
doloroso.
A analgesia deve ser feita antes da cirurgia, no trans-operatório e no pós- operatório. Se não der
um analgésico ao paciente antes da cirurgia ele vai acordar com muita dor.
Ex: Se for fazer um raio-x em um cão com displasia, ao tentar esticar a pata desse animal ele sentirá
uma dor insuportável. Por isso é indicado promover a analgesia antes do procedimento.
Anestesia locorregional: É a perda da sensibilidade numa parte localizada ou numa área limitado do corpo
Loco: local (parte extremamente localizada).
Ex: Tumor em determinado local não precisa anestesiar completamente para tirar o tumor. É só fazer uma
anestesia local na região.
Regional: regional
Página 5 de 34
Ex1: Fratura de fêmur basta fazer uma anestesia eperidural que vai anestesiar toda região retro-umbilical
para baixo.
Ex2: Amputação de membro torácico pode fazer uma anestesia de plexo braquial.
Anestesia balanceada: É baseada no conceito da associação de vários anestésicos em doses diferentes. Essa
associação reúne vantagens.
Usa-se uma série de fármacos em doses baixas e com isso se consegue maior beneficio desses fármacos, evitando
maiores efeitos colaterais.
Ex: Associar um anestésico geral com um analgésico.
Uma dose baixa de anestésico geral causa amnésia e perda de consciência. Já a analgesia não é fácil de conseguir, o
paciente precisa estar profundo em anestesia; para conseguir só com analgésico inalatório.
O anestésico geral não é analgésico, só em doses muito altas que ele deprime toda a sensação dolorosa que chega
até o encéfalo. Também não é um bom relaxante muscular, tendo que deixar o paciente mais profundo em anestesia
para conseguir obter relaxamento muscular.
Com a anestesia geral a primeira coisa que o paciente perde é a memória e depois a consciência, conforme for
aprofundando o indivíduo em anestesia ele perde a sensação dolorosa e relaxamento muscular, só que para deixar o
paciente profundo em anestesia tem um preço que é causar depressão cardiovascular, cardiorrespiratória, pressão
muito baixa. Devido a esses fatores é que se torna mais fácil manter em anestésico geral e associar um analgésico
antes da anestesia geral, assim não precisa manter o paciente profundo em anestesia.
Dando um relaxante muscular, que são inúmeros de ação central e periférica, também se consegue promover
relaxamento muscular sem precisar aprofundar a anestesia.
Toda faculdade de medicina e hospitais que fazem qualquer experimento em animal deve ter obrigatoriamente um
médico veterinário responsável. Maior campo de trabalho para anestesistas veterinários.
Anestesia dissociativa: Anestesia que dissocia o córtex cerebral de maneira seletiva, causando uma analgesia
somática, ou seja, analgesia só em pele e músculo, não causa analgesia visceral e acaba desligando o paciente do
ambiente, só que ele não perde os reflexos protetores (óculo palpebral, deglutição, tônus mandibular, anal e etc).
Essa anestesia não é uma anestesia geral, porque o sistema nervoso central não é formado apenas pelo córtex
cerebral. Essa anestesia só não deixa a informação chegar até o córtex, mas a informação chega ao encéfalo.
O paciente fica desligado porque o córtex cerebral é responsável por desligar o paciente do ambiente, mas não está
com perda de consciência e amnésia. O paciente lembra muito bem de tudo que aconteceu depois que tomou o
fármaco.
Humanos toma CETAMINA sentados, ficam conscientes de tudo só não conseguem se mexer.
Ex: CETAMINA de uso: oral, subcutâneo, intramuscular e intravenosa.
A CETAMINA (anestésico dissociativo) + XILAZINA (sedativo): é muito comum dar os dois juntos para fazer uma
castração. A xilazina promove um pouco de analgesia visceral.
Anestesia inalatória é uma anestesia geral que deprime todo o sistema nervoso central com doses baixas. A principal
via de eliminação desse anestésico é através dos pulmões.
Página 6 de 34
Hoje são utilizados anestésicos inalatórios que tem uma biotransformação hepática de 0,2% isso os torna mais
seguros, principalmente para os nefropatas e hepatopatas.
Anestesia inalatória é usada até em pacientes que tem problemas respiratórios. Só não é usada em algumas espécies
selvagens.
DOR: É uma experiência sensorial e emocional desagradável que está associada a lesões reais ou lesões potenciais.
LESÃO REAL: Machucado no braço e sinto dor.
LESÃO POTENCIAL: Tenho um machucado no braço e só sinto dor se alguém encostar ou apertar o braço.
Avaliação pré-anestésica: O principal objetivo é diminuir a mortalidade e morbidade cirúrgica. Aqui você
avalia as condições físicas do paciente para saber se vai partir para anestesia ou não, pode ser que aquele dia
não seja o dia para o paciente ser anestesiado, às vezes o paciente precisa ser estabilizado, pois pode estar
com uma septicemia grave, pressão muita alta ou baixa, anêmico e outros.
Selecionar os fármacos de acordo com o tipo de anestesia a ser feita, isso é chamado de protocolo
anestésico que consiste em separar a medicação usada na pré-anestesia, na indução anestésica e na
manutenção anestésica.
Estimar o risco anestésico cirúrgico do paciente ao proprietário, pois eles sempre perguntam o risco. O risco
da anestesia inalatória para um paciente hígido que vai para uma cirurgia eletiva é de ordem de 0,01%, isso
significa que a cada mil pacientes anestesiados um morre. Já o injetável chega à ordem de 8% de risco.
Fazer o exame físico: auscultar o coração, auscultar pulmão, medir a temperatura, PA, coloração de mucosa,
hidratação, TPC, palpação de linfonodos, palpação abdominal e de coluna, ver exames laboratoriais e de
imagem.
Pergunta de sala: É necessário chamar o anestesista sempre? Resp: Geralmente quando se faz uma anestesia
local simples não se faz necessário chamar o anestesista, mas vai muito da consciência de cada um.
O cirurgião geralmente já faz toda essa triagem, mas é a aconselhável repetir, perguntar tudo novamente
porque pode acontecer do cirurgião esquecer algo.
ASA I –
Paciente hígido.
Paciente novo que vai ser submetido a procedimentos seletivos.
ASA II –
Paciente hígido que tem uma doença sistêmica leve.
Paciente idoso.
Paciente pediátrico com até 8 meses de idade.
Paciente cardiopata muito bem compensado que nunca fez edema pulmonar, não cansa fácil.
Paciente obeso.
Paciente com infecção localizada.
Paciente epilético compensado.
ASA III –
Paciente com doença sistêmica moderada.
Paciente com anemia.
Paciente com caquexia.
Paciente com desidratação moderada.
Paciente com hipovolemia moderada.
Paciente epilético descompensado.
ASA IV –
Paciente com doença sistêmica grave.
Paciente com desidratação grave.
Paciente politraumatizado que está consciente ex: paciente atropelado.
Paciente cardiopatia e nefropata descompensado.
Síndrome cólica em cavalo (cólica).
Página 8 de 34
ASA V –
Paciente moribundo que não tem expectativa de vida mesmo operando ou não. Considerado o semi-morto.
Paciente com trauma craniano.
Paciente politraumatizado que chegou inconsciente.
ASA E -
Emergência é quando precisa entrar logo em cirurgia.
Quando se pede para colocar a classificação ASA é para colocar: I, II, III, IV,V.
O paciente pode ser um ASA menor que V ou III e ser uma emergência? Resp: Sim
Ex: Um lhasa apso com perfuração ocular com 2 anos de idade e hígido é considerado ASA I, porém ele
precisa entrar rapidamente em emergência.
Por causa da classificação é alterado o protocolo anestésico. O protocolo de ASAI é uma coisa, o de ASA II é
outra.
Se o animal é atendido numa emergência e você não sabe nada sobre ele, a classificação é ASA II.
Paciente de ASAI e ASAII pode ter, sim, problema durante anestesia.
Identificação do paciente:
Perguntar se a fêmea é castrada e se está no cio, porque pode sangrar mais no momento da anestesia por causa do
aumento dos hormônios.
Perguntar para o proprietário do cão se o animal já fez transfusão de sangue antes. Como os cães não tem anticorpo
contra hemácia de outros cães, quando é feito a 1° transfusão no cão seu organismo passa a formar anticorpos
contra o sangue que ele adquiriu, devido a isso, a 2° transfusão pode ser muito perigosa se não for feito o teste de
compatibilidade. Já em gatos (espécie evoluída), na primeira transfusão tem que fazer o teste de compatibilidade.
PERGUNTAS:
Animal de 16 anos vai ser submetido a uma cirurgia de vasectomia parcial. Apresenta exame físico e complementar sem
alteração? Resp: ASA II porque o animal está bem e só é idoso.
Animal 12 anos, com piometra grave (infecção uterina)? Resp: ASA III
Animal 12 anos, tratamento para linfoma, anorexia, caquética, piometra grave (infecção uterina), sepse (infecção
generalizada)? Resp: ASA IV
Animal 12 anos, tratamento para linfoma, anorexia, caquética, piometra grave, sepse e irresponsiva? Resp: ASA V
PROPOFOL
Pode induzir o sono (hipnose)
PROPOFOL em cão
Sem MPA Com MPA
10mg/Kg IV 05mg/Kg IV
Se for injetar
PROPOFOL na veia
do paciente sem
antes fazer a MPA.
O que é mais fácil, usar analgésico no pré ou no pós-operatório? Usar o opióide/analgésico na medicação pré-
anestésica (antes de ocorrer a cirurgia) proporciona um conforto ao paciente. No pós-operatório é muito difícil de
tratar a dor: às vezes o paciente toma tanto analgésico que o paciente passa a sofrer efeitos adversos do uso do
opióide como: depressão respiratória, depressão do nível de consciência e muito mais.
Ex: cirurgia de mastectomía
Objetivos da MPA:
Tranquilização (não está indiferente ao meio)
Sedação (está indiferente ao meio)
Analgesia
Relaxamento muscular
Obs: Dependendo do grupo de fármaco em MPA pode causar tranquilização ou sedação.
Página 10 de 34
Potencialização das ações dos anestésicos Quando utilizamos MPA são potencializado os fármacos utilizados na anestesia. Por
isso que conseguimos reduzir a dose dos anestésicos.
Diminui os reflexos autonômicos Ex: Diminui a chance de o paciente ter um aumento inesperado de frequência cardíaca e
respiratória durante a cirurgia.
Ex: Numa mastectomía se antes não for feita MPA, na hora da incisão cirúrgica a frequência cardíaca que estava 80 vai para 160. Não será um problema se o
paciente for jovem, mas se for um idoso ou ASA III ou ASA IV isso não pode acontecer.
Reduzir o estresse
Tomar muito cuidado, pois às vezes o animal chega à clinica estressado/ agitado e isso pode indicar uma dor ou doença, por isso
antes de mais nada, é importante fazer uma avaliação pré-anestésica para não complicar ainda mais o quadro do paciente.
Em medicina humana o Midazolam/ diazepam/clonazepam são classificados como MPA, mas isso só funciona em humanos, já
nos animais eles não funcionam como MPA, porém podem ser usados como indução anestésica.
Esses fármacos são muito usados nos casos de emergência em que o animal chegue na clinica convulsionando.
Presença de dor pré e pós-operatória Ex: Tumor no osso, o animal já está com muita dor, ao submetê-lo a uma biópsia vai gerar
ainda mais dor, isso significa que essa dor moderada pós-operatória será intensa/torturante.
Doenças intercorrentes podem gerar efeitos cardiovasculares importantes, os tranquilizantes não são fármacos de eleição que
podemos utilizar em todos Ex: Cardiopata super grave talvez não dê para utilizar um tranquilizante porque ele tem efeito
cardiovascular.
ANTICOLINERGICOS -
OPIÓIDES -
BENZODIAZEPÍNICOS
É um grupo de fármacos que quase não tem efeito colateral, precisa errar muito na dose para ter um problema. Por isso é
considerado um fármaco muito seguro.
TRANQUILIZANTES
Promovem a tranquilização, deixam o animal mais calmo, reduzem a excitabilidade e irritabilidade do paciente.
OBS: Não ocorre desligamento do ambiente, o paciente continua interagindo com o ambiente.
Digamos que ao dar um tranquilizante ocorreu o desligamento do paciente, isso significa que você usou o tranquilizante no
paciente errado.
Paciente ASA IV: quando você dá um tranquilizante a chance dele se desligar é muito grande, pois ele já está muito debilitado.
O tranquilizante tem o efeito teto, isso significa que acima de uma determinada dose, não aumenta o efeito da tranquilização,
nesse caso só vai aumentar o efeito colateral do fármaco Ex: A dose de acepromazina num cão é de 0,1mg/kg essa é a dose
máxima para promover a tranquilização. Se aumentar a dose para 0,20mg/kg você não consegue aumentar a tranquilização do
animal.
Efeito teto é o efeito máximo que o fármaco pode chegar, se aumentar a dose descrita na literatura você não aumenta a
tranquilização.
O efeito dos tranquilizantes dura no máximo entre 2 a 3 horas.
Diminuem a agressividade dos animais e NÃO TEM EFEITO ANALGÉSICO.
Potencializam o efeito dos hipnóticos, anestésicos gerais e dos opióides.
BUTIROFENONAS
Azaperone - Usado em suínos (Suicalm®)
Droperidol – Caiu em desuso
Eles agem inibindo o centro termorregulador, ou seja, o centro regulador perde a capacidade de
regular a temperatura e com isso a temperatura diminui (fica mais frio) deixando o animal hipotenso
e hipotérmico.
Eles têm efeito antiemético pequeno, porque bloqueiam receptores da região do bulbo, esses
receptores quando acionados pela dopamina pode promover náusea e vômito.
Diminui o tempo de esvaziamento gástrico, ou seja, se tiver algum conteúdo alimentar no estômago,
esse conteúdo permanecerá por mais tempo no estômago. Também diminui o tônus do esfíncter do
esôfago. Existe uma possibilidade maior de o conteúdo gástrico voltar, principalmente na indução
anestésica.
Acepromazina (Acepran®):
Serve para tranquilização e contenção química (não é analgésico e nem anestésico geral).
Ptose palpebral (olho fica meio fechado);
Protrusão da membrana nictante;
Abaixamento de cabeça;
Ataxia/cambaleia;
Ação antiemética;
Página 13 de 34
Leve ação arrítmica (porque bloqueiam os receptores de noradrenalina, por isso as chances do paciente ter uma arritmia
em uso de acepromazina são menores);
Aplicação dolorosa;
Leve efeito anti-histamínico (porque bloqueia levemente receptores histaminérgicos. A acepromazina é prima da
prometazina (fenergan). A prometazina já tranquiliza paciente humano sem provocar tremor, mas em cão, gato e cavalo não
tem nenhum efeito tranquilizante);
Prolapso peniano em garanhões/machos (porque bloqueia a inervação do músculo retrator do pênis. Teve casos que
teve que amputar o pênis do animal porque o pênis ficou garroteado por 3 horas). Pode ser usado em macho castrado, menos
em garanhões.
Latência 5 a 10 minutos via IM;
Duração de ação 2 a 3 horas (pode perdurar o efeito por 8 horas, porque vai depender do fígado para ser metabolizado e
dos rins para ser eliminado. Nos casos de pacientes idosos, a duração do efeito perdura);
Efeito Teto.
Importante:
Jamais deve ser dado para qualquer cão a dose de Acepromazina superior a 0,1mg,
independente de seu peso ex: Cão pesa 100 kg calculando 0,1mg /kg resultaria em 10 mg.
Mesmo o cão pesando 100 k ou 200 kg será dado no máximo 0,1mg.
Levomepromazina e clorpromazina:
São fármacos que não tranquilizam bem nenhuma espécie animal, caiu em desuso.
Prometazina (Fenergan®):
Potente ação anti-histamínica (utiliza principalmente nas reações anafiláticas de hipersensibilidade);
Efeito discreto na tranquilização (porque não bloqueia bem receptores α1 Adrenérgicos);
Obs: Para não ter problemas em aplicações IV, fazer de forma lenta e diluída.
BENZODIAZEPÍNICOS
Na medicina veterinária não são utilizados benzodiazepínicos em MPA com exceção aos coelhos,
aves, suínos;
Pode associar Acepromazina associado com Benzodiazepínico;
Benzodiazepínico é um fármaco que pode ser usado com tranquilidade nas espécies coelhos, aves,
suínos, pois não promove efeito paradoxal. Já os midazolam/ diazepam/clonazepam em cães, gatos
e equinos promove efeito paradoxal (excitação).
O midazolam/ diazepam é utilizado principalmente na indução da anestesia associado ao propofol
ou quetamina, porque eles são bons relaxantes musculares de ação central. Além disso, eles
causam amnésia, na recuperação o animal não vai se lembrar de nada que ocorreu durante o efeito
do fármaco.
É ansiolítico, diminui a ansiólise, principalmente em primatas.
Se tiver um macaco para anestesiar, o midazolam pode ser usado como MPA, porque ele funciona
bem em humanos e nos macacos não é diferente, visto que ambos são primatas.
Causa hipnose, por isso que é utilizado na indução anestésica.
Efeito miorrelaxante, como é um bom relaxante muscular, vai relaxar a musculatura nasofaríngea e
laríngea.
Não causa depressão acentuada do sistema nervoso central, ele é seletivo.
MPA em: coelhos, aves, suínos;
Indução anestésica em: cães e gatos;
Onde os benzodiazepínicos agem:
Agem em sistema nervoso central em receptores GABAérgicos promovendo uma leve depressão do
sistema nervoso central.
O principal aminoácido inibitório do sistema nervoso central é GABA (ácido gama- aminobutírico).
Diazepam:
Não é bem absorvido via intramuscular, a absorção é irregular. Para anestesia é feito IV, em
situações em que não é anestesia, como nos casos em que o animal esta convulsionando é utilizada
a via retal;
Eles atravessam a barreira hematoencefálica e placentária;
Página 15 de 34
Em cavalo é usado cetamina porque com o propofol fica muito caro devido às elevadas doses de
propofol, é interessante usar um benzodiazepínico junto com a cetamina porque ela causa
contração na musculatura, já o benzodiazepínico é relaxante muscular.
Midazolam:
Ótimo sedativo para coelhos, suínos e aves. Se quiser usar em animal muito debilitado, as chances
de não acontecer excitação é maior devido ao estado do paciente.
Parada sinusal de 30 segundos, bloqueio atrioventricular de 3º grau, ou seja, para colocação de
marca-passo.
Diminui a pressão arterial porque diminui a resistência vascular periférica. Se for feita a aplicação
lenta e diluído possivelmente isso não ocorra;
Pode ocorrer apneia transitória se aplicado de maneira rápida;
Metabolização hepática e eliminação renal;
Pode causar excitação e euforia em animais hígidos, não tranquilizados.
Pode ser feito intramuscular.
Diazepam x Midazolam:
Midazolam tem maior potencia hipnótica, causa mais sono e tem meia vida mais curta 1,7 horas.
AGONISTA DE RECEPTORES α2
Causa sedação;
Causa analgesia visceral de pequena duração (não contar com ela em procedimentos cirúrgicos em cães e gatos, mas para
equino é uma boa analgesia);
Potencializa o efeito dos anestésicos;
Pode ser usado isoladamente ou em associação;
Possui antagonista (por isso pode ser usado com tranquilidade);
Administração é parenteral (IV, IM ou subcutânea);
Esse grupo de fármacos é anestésico geral? Não, porque ele só atua em sinapses noradrenérgica,
ele não deprime todo o sistema nervoso central. Mesmo associando a cetamina, xilazina não
promove inconsciência e hoje é muito utilizado de maneira errada.
Em equinos, como não tem como fazer a tranquilização, sendo necessário realmente sedar o animal
para garantir que ele caia de maneira segura e serena, esse grupo de fármaco vai muito bem, além
disso gera analgesia visceral importante para os equinos (cólicas).
Os equinos são espécies que são sedados de primeira, porque o manejo do animal é muito difícil
e inseguro de controlar um animal desse porte.
Em prova as perguntas são bem pontuais, a professora disse que não pede doses Ex:
Cão em choque, hemorrágico, inconsciente pode ser usado acepromazina, sedativo? Não
Cardiopata gravíssimo pode ser usado acepromazina? Não
Xilazina:
É um sedativo;
Muito usados em pequenos animais e equinos;
Em espécie que vomita (cavalo não vomita), ela pode causar mais vômito, porque ela relaxa o esfíncter
gastresofágico.
É utilizada de maneira indiscriminada, para fazer coisas que não devem ser feitas com ela, como querer abrir
o abdômen do animal. Ela não é padrão de anestesia geral;
Pode ser usado xilazina num cão e depois induzir a anestesia com propofol? Sim
Pode utilizar a xilazina com opióide para posicionar no raio-x uma animal com displasia? Sim
Tem no Brasil;
Não se usa em humanos desde 1960;
Pode ser administrado via IM, IV;
Analgesia dura pouco tempo em cão e gato. É boa em equinos;
Sedação de 1 a 2 horas
Bovinos são muito mais sensíveis que cães:
Cão Bovino
Começa em 0,1 mg/kg Dose máxima 0,1 mg/kg
Detomidina:
Tem no Brasil;
Promove sedação, analgesia e relaxamento muscular em equinos;
Seda muito bem Ex: Dá para fazer uma anestesia local permitindo fazer a cirurgia com o animal em pé;
100 vezes mais potente que a xilazina;
Abaixamento de cabeça e boa analgesia em equinos;
Administração IV e IM;
Diminui a FR, PA e DC;
Pode associar a opióide
Romifidina:
Sedativo menos intenso que a Detomidina em equinos;
Causa maior ataxia (cambaleia);
Pode associar a opióide;
Tem no Brasil;
Dexmedetomidina:
Nova e cara;
Clonidina:
Difícil de comprar;
Página 18 de 34
Medetomidina:
Não tem no Brasil;
ANTICOLINÉRGICOS
Antigamente os anticolinérgicos eram muito utilizados como MPA universal, porque a droga
utilizada no passado era o éter que causava o aumenta da secreção em via aérea. Por isso
antigamente se usava muito os anticolinérgicos com a finalidade de reduzir secreção;
Hoje em dia é usado basicamente para tratar a bradicardia, pois causa taquicardia.
Atropina:
Diminui o tônus do esfíncter esofágico (conteúdo gástrico pode refluir para o esôfago e causar uma esofagite)
Diminui a motilidade TGI (não para equinos);
Promove midríase, que pode perdurar até o pós-operatório;
OBS: Coelhos e ratos tem a enzima atropinaesteraze, portanto a atropina não funciona bem nessas
espécies, mesmo que usando doses altas.
Página 19 de 34
Escopolamina (buscopan®):
Se for tentar tratar uma bradicardia em equinos, desde que seja de extrema gravidade em último
caso, pode se usar escopolamina;
Último caso por que ela reduz a motilidade do TGI;
Glicopirrulato:
Não tem no Brasil e é caro;
É o melhor que os outros dois;
Em se tratando de injetáveis temos o Cloridrato de quetamina que dissocia o córtex cerebral da medula,
que é o canal de condução entre os estímulos de dor, ele realiza o desligamento por amnésia, ou seja, o
animal não lembra do desconforto ou dor, não é uma analgesia completa (geral ou visceral e sim
somática). A perda de memória também será seletiva, não será total, diminui a resposta mas todos ficarão
presentes (palpebral, laringo-traqueal, que é importante para não haver vômitos, corneal, não ajuda na
intubação porque não suprime este reflexo.)
Animal continua respirando via diafragmática e toráxica, então teremos a perda de reflexo por diminuição
mas não total, é bom porque protege o indivíduo que comeu, não fez jejum e utilizamos em emergências
(evita refluxo), a não ser que a sonda ocupe a traquéia e não permita que passe a salivação ou vômito.
Haverá estágno do globo ocular (movimento lateral do globo ocular – olho mexendo), no cavalo é muito
nítido e o grau de semiconsciência. Se usar isolado, ele tem uma ação de rigidez muscular, o animal fica
com a exposição da unha, tensão na mão, membro esticado, olho arregalado, uivar, defecar , vômito se
não usar a medicação pré anestésica para evitar alguns problemas como esses falados, então usar estes
medicamentos associados é muito importante como por exemplo a XILAZINA, que é uma medicação pré-
anestésica, relaxante muscular, faz analgesia visceral e complementa a analgesia somática da cetamina
(músculo, pele etc,) mas não é suficiente, às vezes o animal não mexe, mas não quer dizer que ele não
tenha ou esteja tendo estímulos relativos à manipulação ou atração visceral à ligadura do pendículo
Página 20 de 34
ovariano como respostas simpáticas como o aumento da frequência cardíaca/respiratória, sem no entanto
se movimentar, então eles se complementam.
Mas há que se pensar no complemento da analgesia por via epidural, uso de opióides na medicação pré
anestésica, etc. então a somatória dos efeitos vai otimizar o relaxamento muscular da XILAZINA – OS 2
JUNTOS FUNCIONAM MUITO BEM – LEMBRAR DE JUNTO COM A XILAZINA USAR A ATROPINA PORQUE FAZ
BRADICARDIA, BLOQUEIO ATRIO VENTRICULAR, ARRITMIA CARDÍACA.
Ele dá o exemplo dos equinos que ele costuma usar Xilazina com cetamina mas avisa que tem que usar
também Eter Gliceril guaiacol junto para o cavalo ir a decúbito, para junto com os demais conseguir um
bom tempo de decúbito, conseguir uma analsegia somática, analgesia visceral, dependendo do
procedimento até outro opióide e analgésico. Diazepan para relaxamento muscular.
Anestesia total é diferente da geral por que na total não entra inalatória é só intravenosa,
Presença e ausência de reflexo de controle associado à estabilidade dos reflexos autonômicos como
arterial, cardíaca e respiratória são as formas de indiretamente avaliar a ausência da dor - Aprofunda a
depressão do sistema nervoso central – não há qualquer tipo de sensibilidade.
RECALL: Se houver resposta autonômica, o animal com certeza sentiu por que é pós estímulo.
Fala dos barbitúricos: é uma hipnose sem analgesia suficiente para o procedimentos cirúrgico, sabe que o
animal sente dor, mas se fizermos uma hipnose com depressão central a tal ponto. Que ponto que terá um
coma barbitúrico, até que ponto o cérebro consegue registrar uma dor mesmo sem analgesia?
Porque a analgesia é uma depressão do sistema nervoso central em que você desliga o paciente da
resposta, não percebe o limiar de dor, se não percebe, não responde. Se a hipnose é a tal ponto, não
responde. Fala do filme AWAKE, que está sob miorrelaxamento completo e se exagerar ele terá coma e
óbito.
O óxido nitroso não usa mais, que é o gás do riso, efeito analgésico geral, usa como diluente com o
oxigênio na inalatória. Os dentistas começam a utilizar para deixar o paciente mais calmo na cadeira.
Então utilizamos os opióides para melhorar a analgesia e fazer que ela tenha um componente geral com
vísceras, mais analgesia para periósteo.
Opióides têm muito pouca tendência para apneias e arritimias, a tendência da CETAMINA é o aumento da
frequência cardíaca, porque faz vasoconstricção periférica e aumenta o débito, e resposta cardiovascular,
Página 21 de 34
já que chega mais sangue, tenho que mandar para frente, então tenho que mandar mais rápido e aumenta
a freuência. – cuidado com a hipertensão neste caso. Faz salivação. Lacrimejamento pode acontecer.
Aumento da pressão intraocular tem a ver com cirurgias oculares – Se fizer uma “facamulssificação” do
cristalino por exemplo, terá que esperar 20 minutos para baixar os níveis de dissociativo, iniciar a fase de
metabolismo e eliminação para entrar no olho, porque haverá aumento da pressão intraocular.
Metabolismo hepático e excreção renal inalterado.
Os FENOTIAZÍNICOS:
Diminuem a salivação, aumentam o PH, aumenta o período hábil de PH, analgesia e relaxamento muscular.
Utilizamos então cetamina, a xilazina e o fenotiazínico (no lugar o prof prefere aos benzodiazepínicos –
midazolan e diazepan) por que os benzodiazepínicos potencializam o efeito relaxante muscular da Xilazina,
não alteram o cardiovascular dos animais, não há analgesia, mas aumenta o relaxamento muscular e
contribui para o protocolo, temos portanto que pensar ainda na analgesia completa do indivíduo.
Anestesia é isso, balancear os efeitos de diversas medicações, sempre tentando buscar o melhor. Menor
dose possível, conseguir o melhor efeito possível. Um paciente quase acordando para analgesiar o
próximo...
Os dissociativos tem uma associação muito conhecida chamada Tiletamina com zolazepam, a Tiletamina é
um tipo de dissociativo, parente da quetamina e o Zolazepan é um tipo de Benzodiazepínico parente do
diazepan, então esta associação Zolazepan junto com a Tiletamina é o que chamamos de telosol, zoletil,
etc, pronto para uso. Algumas vantagens em animais silvestres porque posso escolher a concentração final
do produto e usar volumes pequenos – o menor possível (menos diluente e volume é menor).
Para fazer um comparativo do que tem Tiletamina e cetamina com Zolazepan e diazepan:
Tiletamina e quetamina
Rigidez muscular;
Manutenção de reflexos;
Analgesia somática;
Recuperação agitada;
Taquicardia e
Sialorréia.
Zolazepan e diazepan:
Ansiolítico (miorrelaxamento) – Quando o animal tem potencial para convulsão;
Anticonvulsivante;
Hipnótico não total – Não suprime efeito reflexo protetor, então colabora para manutenção
do efeito reflexo protetor que é o que a Tilamina já faz, então as vantagem de manter os
efeitos reflexo protetores é manter o paciente com mais segurança no protocolo (Se não
conseguimos pesar – ex. macaco na árvore com dardo, evitar erros ou efeito não suficiente.
– então podemos nos dar ao luxo de exagerar, margem de segurança dela e da quetamina
deve ser distante da dose terapêutica – dose letal: DL 50: Dose Letal que mata 50% dos
pacientes testados: O exemplo acima é uma DL 50 de uma medicação, se é 10 mg mata 50%
Página 22 de 34
dos pacientes que foram testados na indústria, e a dose terapêutica dele é 9mg, esse
medicamento não é uma boa alternativa, pois está muito próximo do limiar de óbito dele.
Porque o efeito que quero dele é 9mg e a DL de é 10 mg, esse cara pode ser excelente mas
está próximo ao óbito e 50% dos pacientes testados) Então quando a DL 50 é longe da dose
terapêutica tipo 10mg é a DL 50, a dose terapêutica é 1mg , está longe do limiar, temos
portanto grande limiar para o erro – ou morte de 50% dos pacientes.
Pouca alteração cardíaca: Bom para os cardíacos. – Se por exemplo colocar um fenotiazínico
junto: Acepromazina com Zolazepan e tiletamina: Diminuimos um pouco a salivação, mas
piora a taquicardia, se o paciente é taquicárdico, temos que pensar no seu uso. Ajudo na
recuparação.
Os indutores não intravenosos seriam os Halogenados, ou inalatórios, que entram por via
respiratória, de quem não fuma, quem não tem enfisema pulmonar, etc (problemas no pulmão).
Se não tiver pulmão competente e bem perfundido por uma boa PA, não funcionará.... Então a PA
vai entrar na resposta (Anestesia com boa pressão arterial é melhor do que com baixa).
Então sempre que houver algum problema dos órgãos adjacentes ao pulmão que o impeçam de se
dilatar, também temos que levar em consideração. Halogenados são anestésicos gerais, então
fazem as 4 coisas:
MIORRELAXAMENTO,
HIPNOSE CONTROLADA,
Página 23 de 34
Superficilizou, sente dor; aprofundou, para de respirar – devemos procurar o plano estável.
Para ajudar na analgesia, se faz uma anestesia que comtempla com analgésicos por outra via, como
por exemplo epidural, anestésico local com uso de opióides na medicação pré anestésica – Então
faço um protocolo que contemple a mesma coisa que eu quero sempre! A ANALGESIA DO
PACIENTE! E VOU COMPLEMENTAR ISSO COM A PRESENÇA DO INALATÓRIO.
Se eu usar o inalatório como única fonte, único objetivo, vou ter animal acordando no meio da
cirurgia porque sentiu dor. ENTÃO ANESTESIA INALATÓRIA NÃO É ANALGÉSICO! QUEM É
ANALGÉSICO É A DEPRESSÃO CENTRAL!
Então a hipnose depende do plano de quantidade de anestésico que ele está inalando, analgesia é
por causa da depressão central, o miorrelaxamento depende do plano induzido pela absorção do
anestésico, a depressão central. a proteção neuro vegetativa acaba sendo dependente disso
também, porque se eu exagerar, faço apnéia e para de respirar, se continuar exagerando a pa
continua cainda cada vez mais e uma hora para o coração – e acaba causando eutanásia ética (altas
doses de anestésico inalatório) – parada cardíaca e consequente respiratória.
Para ASA V OU EMERGÊNCIA, A INDUÇÃO DIRETA É BEM ÚTIL, encostar a máscara, ver se dá para
intubar, abre a boca e intuba, manter o tórax e pulmão em condição de receber o ar melhor, mas aí
já passei a sonda esofágica (ex. torção – alivia rapidamente o paciente – estabiliza e envia para
cirurgia).
Solubilidade do sangue: como o anestésico chega ao SNC? PELO PULMÃO E ATRAVÉS DO SANGUE,
ENTÃO PRECISA DE SANGUE! HEMÁCIA PARA TRANSPORTE DE O2 – ENTÃO SOLUBILIZA NO
SANGUE (Quanto melhor solubilizar no sangue melhor, e chega no SNC mais rápido). O cara que
demora muito para solubilizar vai ter um problema no começo e no fim para sair. (Gás diluído no
líquido).
Página 24 de 34
O que faz ele rotacionar o globo ocular? É a alteração do tônus muscular dos músculos que
coordenam o movimento do globo ocular – fazendo tração para baixo, lado, cima, etc... o
miorrelaxamento faz com que isso não ocorra.
Os estímulos vão desde os mais superficiais ao mais profundo à medida que eu comecei a anestesia
e vou aprofundando a anestesia e vão sumindo alguns reflexos, até o ponto em que some tudo. No
retorno avalio o reaparecimento dos estímulos. O primeiro que some é o palpebral e o último é a
respiração diafragmática, quando o diafragma parar de funcionar o coração também para, PA lá em
baixo, vamos perdendo tudo: some o palpebral, depois o corneal, depois a rotação do globo, aí o
globo centraliza de novo, respiração passa de toráxica para abdominal, coração faz bradicardia, PA
cai, respiração que era abdominal passa para abdomino-costal etc.... isso varia de espécie para
espécie, o gato é mais tardio para perder os reflexos, no cavalo o palpebral está presente, mas está
em plano cirúrgico, etc....
Página 25 de 34
Após o 4 plano é morte! Plano III que é o plano cirúrgico, ele é subdividido em 4 estágios. Avaliar a
respiração toráxica e abdominal, reflexo pupilar, posição do globo ocular, reflexo palpebral,
corneal, laringotraqueal, interdigital, tônus muscular, salivação e batimentos cardíacos.
Medicamentos dissociativos e pré anestésicos não seguem o protocolo acima, estamos falando de
anestésicos inalatórios, que servem para a manutenção da anestesia, então o anestesista fica
checando o quadro acima.
Então comecei a aplicação da primeira medicação de hipnose – Propofol (exemplo), tinha uma
respiração toráxica com abdominal juntas (ver o quadro), minha pupila (tem 3 acima porque mostra
as diferentes pupilas para cada espécie animal) fato é que se comportam da mesma forma. A
primeira coisa que acontece então com a aplicação dos hipnóticos (injetáveis), é uma excitação do
SNC porque ele se “rebela contra o medicamento” - aumentam todos os reflexos, fase de excitação
ou delírio que se deixar a dose por alí, o paciente pode convulsionar, saliva, defeca, uiva, etc...
Então a respiração toráxica ficou entrecortada, taquipnéica, a pupila dilatou, mas o olho continua
no meio, o reflexo palpebral ficou hiper reflexivo, etc... batimentos cardíacos aumentaram (leia-se
até aqui estágio II – excitação). A partir daí começa a depressão. Então no primeiro plano começa a
depressão, tudo que estava excitado, começa a deprimir – ou estabilizar - a pupila faz miose, a
Página 26 de 34
rotação do globo começa (equinos não rotacionam). Observem que tudo começa a cair devagar em
cada plano, a boca seca rápido, assim como a ocular. TAQUICARDIA COMECA A CAIR, E ASSIM POR
DIANTE MAIS E MAIS A CADA PLANO. No plano 2 ainda não dá para entubar. No 3º plano do III
estágio, é o plano cirúrgico. Na fase 3 pouco movimento toráxico, pupila mais dilatada, então o
anestésico (Anestesiologista) deve manter o paciente de cirurgia sempre no plano 3. No 4º plano é
morte ou quase morte, observem o quadro que quase tudo sumiu. (Lembra que é possível voltar –
para propofol, agente inalatório, etc), professor sugere rever a apresentação que enviou pois a aula
foi baseada no quadro acima.
Aula de 19/09/13_
Esta aula trata de intercorrências que podem ocorrer durante a anestesia, mas também contempla
algumas situações que podem ser encontradas na terapia intensiva ou em clínica, um paciente pode
chegar, por exemplo, com edema de glote, por picada de abelha, ou ingestão de algum veneno,
intoxicação, alergia. Uma vez ela teve um paciente com reação alérgica ao propofol na veia, para induzir a
anestesia. Na hora ele fez edema de glote. O erro estava em ela não ter feito uma boa anamnese. Ela não
perguntou ao proprietário se o animal era alérgico a alguma coisa.
Página 27 de 34
Emergências Respiratórias
Relacionadas a:
Cardiopatia aumenta o risco de anestesia. A nefropatia também e inclusive o nefropata corre risco no pós-
operatório.
Trauma
Sangramento
Sangramento aumenta muito o risco de anestesia (trauma induz a sangramento). O sangramento maciço
(muito grande) faz hipotensão, tem chance de parada cardiorrespiratória, pois as coronárias
hipoperfundem, o miocárdio começa a ficar isquêmico (sem oxigênio) e para.
Decúbito
Importante principalmente para equinos. Um cavalo de 600 kg deitado em decúbito lateral direito sem
almofada. Todo este peso sobre um lado só do cavalo. Imagine que este cavalo fique hipotenso durante a
anestesia (na cirurgia mantém-se a PA média do cavalo a no mínimo 70 mmHg, pois já há compressão de
músculo e nervo só pelo peso em cima de um lado do corpo, se este animal ficar hipotenso vai diminuir
toda a perfusão para a região muscular e nervosa deste lado). Este paciente pode não levantar da
anestesia, por neuropatia, por ter uma lesão muscular e nervosa por conta da hiperperfusão. Anestesiar
com droga vasoativa na mão para uso IMEDIATO.
Aumento da pressão intra-abdominal
Um paciente com um grande tumor no abdomen, ou um paciente bem obeso, ou ainda uma gestante, que
por algum motivo precisa ser anestesiada: a pressão intra-abdominal já está aumentada, pois tanto o
tumor, como a gordura ou o feto ficam comprimindo todas as vísceras, inervação e vasos desta região. Se
comprime víscera, comprime o fígado: pode diminuir a perfusão hepática por compressão. Se comprime
rim, pode diminuir a perfusão renal por compressão. Pode comprimir pulmão: causa um problema
respiratório. Durante a anestesia, se o pulmão não insuflar adequadamente, ele colaba (fecha, grudam-se
as paredes) – atelectasia pulmonar (de uma parte do pulmão ou do pulmão inteiro).
Obesidade
Os fármacos são altamente lipossolúveis (a esmagadora maioria dos fármacos anestésicos). Depois de
agirem, vão para a gordura. Pode haver ação prolongada por conta da recirculação destes fármacos no
organismo.
Falha humana:
O anestesista está cansado, anestesiou o dia inteiro, vai entrar na 10ª anestesia – deve passar para um
colega mais descansado. O maior índice de falha na anestesiologia humana (não há dados na vet) acontece
a partir das 18 hs, quando o anestesista já está cansado.
Importante saber com que paciente se está lidando? ASA I?? ASA IV? Ter isso sempre em mente.
Intercorrências respiratórias
Hipoxemia
É a diminuição da pressão parcial de O2 no sangue arterial (PaO2). Paciente cianótico, roxo = paciente
hipoxêmico.
Como saber se o paciente está hipoxêmico? Monitorar durante a anestesia uma variável chamada
saturação periférica de O2 na hemoglobina = oximetria. Basicamente, com essa saturação entende-se se o
paciente está oxigenando bem ou não. O oxímetro fornece este valor. O normal da oximetria é acima de
Página 29 de 34
94%. O ar ambiente que respiramos está a 21%. Colocar o paciente cianótico no oxigênio aumenta a fração
de oxigênio que ele inspira (cilindro verde – contém O2 a 100%).
(A gasometria é um exame que fornece o valor da PaO2 do sangue arterial (precisa fazer a coleta de
sangue).
Quando um paciente está respirando oxigênio a 21% (ambiente) tem que estar saturando 93 – 94%,
porque isso gera uma pressão parcial do sangue de 80 a 100 mmHg (pressão excelente). Quando o
paciente está respirando oxigênio a 100%, ele tem que saturar mais do que 94%.
Laringoespasmos
Laringoespasmo é a contração sustendada da laringe. Ela fecha e não abre mais.
Boncoespasmos
Em algumas pneumonias e em algumas reações anafiláticas. O brônquio fecha.
Edema pulmonar:
Acúmulo de água no tecido intersticial entre os alvéolos pulmonares – a água começa a ocupar o espaço
dos alvéolos, que não vão poder distender adequadamente.
Embolia pulmonar:
Acúmulo de tecido gorduroso, ou tecido oncológico, ou trombos (coágulos) em artéria pulmonar, ou ar na
região pulmonar.
Afecções pulmonares:
Paciente com pneumonia, bronquite, asma tem chance de ter diminuição da pressão parcial de O 2 no
sangue arterial – hipoxemia.
Atelectasias:
Colabamento pulmonar.
Dor:
Respiração muito rápida, por dor: não dá tempo de ter troca gasosa. Reduz a PaO 2.
Na respiração rápida, se o pulmão não está enchendo adequadamente (não dá tempo), pode colabar na
expiração. Combater a dor. Sempre. O paciente acorda ofegante da anestesia: tratar a dor.
Ex.: Cirurgias de fibrossarcoma no tórax: o cirurgião vai remover e deixar uma BOA margem de segurança.
Pelo tecido (pele) retirado, o tórax não vai mais poder expandir tanto. No trans o animal estará intubado e
com O2 a 100%. No pós operatório pode complicar: o paciente será extubado e com oxigênio a 21% não vai
ter reserva funcional para conseguir se acostumar a esta nova condição. Este paciente, depois de
extubado, vai precisar ser mantido um pouco na máscara e monitorado, para saber se sua saturação está
boa. Se a oximetria continuar boa depois de uma ou duas horas, começar a pensar se tira o paciente da
máscara. É um paciente que requer a atenção do anestesista, principalmente no pós-operatório.
Como avaliar se o paciente está hipoxêmico? Pela oximetria. Não se deve esperar o animal ficar cianótico,
a oximetria dele já está em 74%, ou seja, é péssimo. Ele vai parar. É mais fácil monitorar durante todo o
período para isso não chegar a acontecer.
Tratamento para a hipoxia: ventilação do paciente (apertar o balão) – quando a causa for atelectasia.
Checagem das causas mais comuns de hipoxemia. Quando for edema de glote, por exemplo: tratar
primeiro o edema, antes de intubar e de ventilar. Se o paciente tiver um laringoespasmo, a laringe vai estar
fechada e não vai dar para intubar.
Tumor de nasofaringe. O animal não respira, pela importância do padrão de obstrução que tem. Antes de
anestesiar este paciente (propofol na veia – faz depressão respiratória), para melhorar a condição dele,
coloca-se máscara com oxigênio a 100%. Isto se chama pré-oxigenação: ato de oxigenar antes de se induzir
a anestesia com anestésico injetável.
Página 31 de 34
O problema é aquele momento entre induzir a anestesia (propofol) e intubar. Pré-oxigenar sempre. Se
tiver uma complicação, há mais tempo para intubar, pois o animal vai ter um ar por mais tempo para
dessaturar. A saturação está a 98%, por exemplo, se o animal fizer uma parada, já que pré-oxigenou, o
anestesista vai ter praticamente 4 minutos para resolver, até mesmo partir para uma traqueostomia. Sem
a pré-oxigenação, se não conseguir intubar, o anestesista tem cerca de um minuto e vinte para tomar
alguma atitude. Existem pacientes que não aceitam bem a máscara: colocar a saída de oxigênio na narina.
Ela ressalta que mentalmente se deve fazer um check-list de tudo que pode acontecer de errado e
trabalhar nesta prevenção. Todos os erros que ela viu e teve até hoje foram por falta de prevenção.
Língua
Coelhos têm a língua muito grossa. Quando se anestesia, não se consegue ver a laringe.
Pode haver um tumor sublingual, pode atrapalhar a intubação.
Como se trata edema de glote? Inalação com adrenalina. É o tratamento de eleição. Faz vasoconstricção
de via aérea superior e vasodilatação do pulmão. Dosagem: no inalador (não é no aparelho de
anestesia): 1 ml adrenalina em 50 ml de solução fisiológica. Injetável dá taquicardia.
Antes do insulto cirúrgico (em cirurgias cervicais, que tendem a fazer edema de glote), verificar com o
cirurgião se pode aplicar corticóide, que age muito bem preventivamente.
Página 32 de 34
Conformações anatômicas
Braquiocefálicos: bulldog, pug, boxer, gato persa. Têm traqueia estreita, narina estreita, prolongamento de
pálato, às vezes epiglote espessada. Pacientes que requerem pré-oxigenação antes da anestesia (pré-
oxigenar todas as raças antes da anestesia, mas PRINCIPALMENTE ESTAS).
Borda ventral do palato mole fica em contato com a língua (intubação).
Laringoespasmos
Fechamento sustentado das laringe (cordas vocais) por estímulo dos nervos faríngeos superiores. Comum
em gatos, coelhos, suínos e humanos. O gato perde o reflexo laringotraqueal quando está em planos mais
profundos de anestesia. Quando faz o propofol, espera-se o gato perder o reflexo laringotraqueal, quando
está sem tônus mandibular, pode intubar. Mas tem que respeitar muito isso. Ele precisa perder
completamente o reflexo oculo-palpebral, tanto lateral quanto o medial. Os animais perdem primeiro o
lateral. Então, para se pensar em intubar, o gato precisa ter perdido o reflexo medial, pois se puser uma
sonda em um gato meio acordado (não completamente induzido), na hora ele pode ter um
laringoespasmo.
Se tentar intubar, não conseguir e ele formar secreções (gato forma muita secreção em via aérea em
resposta à tentativa de intubação), essas secreções podem induzir um laringoespasmo. O SNC do paciente
entende que deve fechar porque pode entrar alguma secreção na traqueia e ir para o pulmão.
Vômito durante a indução da anestesia: se esse vômito entra em contato com a laringe também pode
acontecer o laringoespasmo.
O que fazer para não acontecer em gatinhos: faz MPA, pré-oxigena, faz o propofol, deixa mais profundo
para fazer a intubação, verifica reflexos oculo-palpebrais lateral e medial e antes de intubar joga lidocaína
na laringe (0,1 ml – gatos > 3kg) com seringa de 1ml. Vai fazer uma anestesia local na laringe, ela vai
relaxar. Isso é preventivo. Mas, e se acontecer? E se fechou a laringe, fez laringoespasmo (não abre e o
paciente não respira)? Tratamento: antes da traqueostomia tem algo que se pode tentar: relaxante
muscular de ação periférica - miorrelaxante. Faz na veia (metade da dose), em 30 – 60 segundos ele relaxa
a laringe e se consegue intubar e ventilar rápido. O problema do miorrelaxante é parar a musculatura
intercostal (o diafragma). Mas o animal vai ser intubado: fazer ventilação, respirar por ele, até passar o
efeito (a duração do efeito depende do fármaco usado, vai desde 20 minutos a 2 horas). Isto não é ruim,
pois em anestesia o relaxamento muscular é necessário, vai ajudar, por exemplo, em cirurgia abdominal,
torácica.
Apneia
Se o paciente está em apneia, se está intubado: ventilar (apertar o balão).
Se está em apneia e não está intubado: intubar, conectar o aparelho de anestesia e apertar o balão.
Capnografia
Página 33 de 34
Hipercapnia:
É o aumento da pressão parcial de CO2 no sangue arterial. Principais causas:
Depressão respiratória: a inspiração do paciente está insuficiente, logo, sua oxigenação está ruim. A
expiração também está ruim, não sai o CO2 adequadamente. Fica retido, acumulado.
Normal de CO2 um paciente durante a anestesia: de 35 – 45 mmHg.
Paciente com CO2 de 60: está com hipercapnia. Se ele começar a hipoventilar por depressão
respiratória, o CO2 vai aumentar.
Pneumotórax
Página 34 de 34
Não deve haver nada entre o pulmão e a caixa torácica, somente espaço para o pulmão inflar. Se tem ar
entre a caixa torácica e o pulmão, ele não vai expandir nem retrair adequadamente.
Afecção pulmonar
Nas pneumonias. Depois que se anestesia o paciente com pneumonia, ele tem muita chance de ficar
hipoxêmico e acumular CO2.
Por que a hipercapnia é ruim? Porque a capnografia aumentada aumenta o SN Simpático e o paciente
pode fazer arritmia. O coração se nutre de sangue na diástole. Se está taquicárdico, não tem tempo de
fazer uma boa diástole. Fica isquêmico.
Como avaliar? Através da capnografia – é o gráfico. Capnometria – é o número. Também pode ser avaliado
através da hemogasometria. Coleta de sangue arterial e analisar com o aparelho de gasometria (caro).
Tratamento
Ventilar o paciente. Ventilação assistida ou controlada. Além disso, considerar a troca da cal sodada.
Ela ressalta que mentalmente se deve fazer um check-list de tudo que pode acontecer de errado e
trabalhar nesta prevenção. Todos os erros que ela viu e teve até hoje foram por falta de prevenção.
Ela ressalta que mentalmente se deve fazer um check-list de tudo que pode acontecer de errado e
trabalhar nesta prevenção. Todos os erros que ela viu e teve até hoje foram por falta de prevenção.
Aula de 10/10/13_Prática