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Anestesiologia

O peso do paciente determina a quantidade de anestésico que iremos aplicar


no paciente, deve ser feito o cálculo.
Quando o paciente tem alterações ou problemas sistêmicos (diabete…), temos
que diminuir essa quantidade anestésica pela metade, ou seja, se eu usaria 10
tubetes, irei aplicar apenas 5 tubetes.

Obrigação do cirurgião dentista saber qual anestesia pode ser aplicada em


determinados procedimentos.
Ex.:

Mepivacaina 3%: sal anestésico muito utilizado, responsável pelo bloqueio da


pulsão do impulso nervoso, ela age no vaso sanguíneo (veia e artérias) como
um dilatador na região injetada o anestésico, bloqueia ação do impulso
nervoso, mas sua função é provocar vasodilatação.
Porém existem os anestésicos com presença de vasoconstritor, que tem como
função diminuir o calibre do vaso sanguíneo.
Irá acontecer processo de captação pela corrente sanguínea muito rápido. São
anestésico que pode até mesmo ser utilizado para tratar arritmia cardíaca, pois
o objetivo seria trabalhar como um anti arrítmico, diminuindo a percepção/
estímulo do músculo cardíaco.
Dose máxima da mepivacaina é de 4,4 mg por kg.

A dose em excesso pode causar uma parada cardio respiratória

No exemplo do slide a criança em que estava realizando o procedimento


acabou sofrendo uma parada cardíaca pois os cinco tubetes de anestésico, após
passar da quantidade necessária para criança, acabou indo para a corrente
sanguínea causando uma parada cardíaca no mesmo.

DOR
A boa parte dos procedimentos odontológicos significa a lesão e a
manipulação de tecidos vascularizados, de tecidos inervamos, então
isso significa que esses tecidos quando são manipulados irão
responder causando dor, e com dor não conseguimos realizar o
procedimento necesserario, por isso necessidade da anestesia.
Nas sociedades antigas, a dor, sem outra causa aparente como o
traumatismo, era atribuída à invasão do corpo por maus espíritos e
como punição dos deuses..
A dor continua sendo uma das grandes preocupações da Humanidade.
Desde os primórdios do ser humano, o homem busca meios para
aliviar a dor.
A expressão da dor varia não somente de um indivíduo para outro, mas
também de acordo com as diferentes culturas.
A dor é sempre subjetiva.
Disciplina de Anestesiologia

Dentro da disciplina procuramos através da utilização de medicamentos,


soluções anestésicas, amenizar a dor e o desconforto de pacientes,
principalmente na realização de procedimentos mais invasivos.
-

HISTÓRIA DA ANESTESIA
-

CONTENÇÃO
CONCUSSÃO
ESTRANGULAMENTO
DORMIDEIRA
BEBIDA ALCOOLICA
INALATORIA
* Contenção: 2 nos braços, 2 nas pernas e 1 na cabeça anestesistas.
* Concussão : O anestesista era treinado para golpear a tigela com força
suficiente para quebrar uma amêndoa deixando o crânio intacto.

*Estrangulamento: luta
* Dormideira: A espécie mais conhecida e mais cultivada é a Papaver
somniferum, também conhecida como papoula dormideira, que é usada
para obter o ópio.
*Bebedeira: Muito usada
ÁSIA - papoula + ópio
ROMA – mandrágora +vinho
GRÉCIA - gotas de papoula Bebida alcoólica muito usada
Filadélfia – Álcool para relaxar a musculatura e reduzir fraturas Vinho
o mais usado.
* Inalatória: Surgiu por volta de 1.830 a 1.850.
Através da inalação de Éter e Clorofórmio

Considerações Gerais e Histórico da Anestesiologia


Anestesia é a perda do sentido ou sensação

-
DEFINIÇÃO

✔ Anestesia Geral
✔ Anestesia Raquidiana e
Peridural
✔ Anestesia local
✔ Sedação
ANESTESIA GERAL
É um termo utilizado para designar uma técnica anestésica que
promove inconsciência (hipnose) total, abolição da dor (analgesia /
anestesia) e relaxamento do paciente, possibilitando a realização de
qualquer intervenção cirúrgica conhecida. Pode ser obtida com
agentes inalatórios e/ou endovenosos.

ANESTESIA RAQUIDIANA ANESTESIA PERIDURAL


É um tipo de anestesia em que se busca a insensibilização da região
inferior ao abdomem.
ANESTESIA LOCAL
A anestesia local é o procedimento anestésico mais comum, sendo
usado para bloquear a dor em pequenas regiões do corpo,
habitualmente na pele.
Ao contrário das anestesias geral e regional, que devem ser
administradas por um anestesiologista, a anestesia local é usada
por quase todas as especialidades.
A anestesia local, é portanto o método pelo qual a insensibilidade
local é produzida.

SEDAÇÃO INALATÓRIA ÓXIDO NITROSO SEDAÇÀO POR


VIA ORAL SEDAÇÃO POR VIA PARENTERAL
- Injetável - ansiolítico na veia do paciente
O que é sedação?
Referente a sedativo, medicamento capaz de produzir efeito
calmante.
Não viabiliza, não significa que não deve ser feito a anestesia local,
terá que realizar os dois procedimentos, realizando também o
bloqueio local.
Sedação por via oral, quando o paciente toma um medicamento por
via oral (remédios).
Se aprofundar muito a sedação o paciente começa a ter dificuldade
respiratória.
✔ ✔

A ANESTESIA LOCAL
A anestesia local, é portanto o método pelo qual a insensibilidade
local é produzida

E
Anestesia
Diferenciar Paralisia


Parestesia
Analgesia

Efeito paradoxal: o efeito contrário do medicamento


Exemplo: o medicamento era para acalmar o paciente, o efeito acaba
sendo agitação no mesmo.

* Anestesia suspensão geral ou parcial da sensibilidade


* Paralisia perda da capacidade de movimento - anestesia em um
nervo motor, bloqueado um nervo sentido e motor.
* Parestesia sensação anormal e desagradável sobre a pele que
assume diversas formas (p.ex., queimação, dormência, coceira etc.),
bloqueio de um nervo sensitivo.
* Analgesia perda ou ausência de sensibilidade à dor.
-
As principais características de um anestésico
Deve ter potencial suficiente para proporcionar anestesia completa
- proporcionar um conforto ao paciente para realizarmos o
procedimento sem que o paciente sinta dor;
Sua ação deve ser reversível - o momento em que o sal anestésico
for metabolizado/absorvido deve passar o efeito anestésico e voltar à
normalidade, anestesia por um certo período de tempo;
Baixa toxicidade
Não deve ser irritante nem produzir qualquer
reação secundária - ideal que não provoque alterações sistêmicas,
reações alérgicas, alterações cardiovasculares;
Deve ter rápido efeito e suficiente duração
Deve ter propriedades de penetração suficientes
✔✔ ✔ ✔
Não deve produzir reações alérgicas
Deve ser estável - tempo de qualidade por exemplo;
Deve ser estéril e tubetes devem ser de fácil esterilização ou
desinfecção - desinfecção porque o tubete não é estéril, é realizada
essa desinfecção com solução de iodo e álcool
Ausência de contaminação
Coloração normal
Não deve ser ácido - A solução anestésica com vasoconstritor é
mais ácida, fazendo com que cause um pouco mais de dor a hora que
começa a injetar, diferente da solução anestésica sem vasoconstritor;
I

Ausência de qualquer granulação - muitas vezes a presença desses


grânulos significa que a solução anestésica está entrando em estado de
-

decomposição, está sofrendo um processo de contaminação (como por


exemplo abrir um pacote de bolacha e a bolacha está com boloro).
Causas de falhas anestésicas

Tentativa de anestesiar na presença de inflamação - o tecido inflamado


apresenta um pH muito ácido, e isso dificulta a ligação da solução anestésica
com o tecido nervoso, então o anestésico não consegue se ligar ao tecido
nervoso pois possui um processo infeccioso/inflamatório; então muitas vezes
irá ter uma dificuldade muito grande de proporcionar uma anestesia em uma
área com um processo infeccioso ou inflamatório, nesses casos onde tem uma
infecção instalada optamos por fazer uma anestesias por bloqueios, que é a
anestesia na origem do nervo, quando há uma infecção onde o paciente está
sentindo muita dor (convulsão de impulso doloroso, está sensível na área);
Falha no local da deposição da solução anestésica(por incompetência do
profissional ou por anomalia anatômica;
(ROSA, 1991) Stress exerce influência muito grande sobre o resultado de
uma anestesia.
DIVISÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS ANESTÉSICAS

* Superficiais - superfície do tecido,


Anestesias Terminais da mucosa, por exemplo, benzotop
* Infiltrativas - deposição do
anestésico no ápice do dente
Anestesias locais
* Regionais - exemplo: alveolar
Anestesias por Bloqueio inferior; alveolares superior anterior.
* Troncular - maxilar (forame
redondo) ou mandibular (forame
Superficial (somente na superfície da mucosa)

E
ovalado)

Obs: Forame redondo é na maxila e forame oval na mandíbula.


DIVISÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS ANESTÉSICAS

S Anestesias superficiais só irá anestesiar a superfície


da região, basicamente são anestesias
* Fricção preparatórias a anestesia utilizando uma agulha,
preparação para buscar uma certa insensibilidade
* Vaporização da região onde iremos realizariam perfuração
com a utilização da agulha
Superficiais * Refrigeração
e * Compressão

Anestesias Terminais

E * Supraperiostal Subperiostal
* Intra pulpar
Infiltrativas * Intra óssea
* Intra ligamentar Submucosa

Anestesias por Bloqueio


- São nomeadas como regional pois irá proporcionar a
insensibilidade apenas de uma região, muito maior que a
infiltrativa por exemplo, que as vezes irá anestesiar apenas um ou
Regionais: dois dentes, na regional irá anestesiar uma região, a sensibilidade
é da periferia para o centro, (nervo mentoniano (que inerva a
mucosa vestibular) sai do osso, nervo inciso é intraósseo por
exemplo) conseguindo anestesiar todos os dentes de um n arcada.

Bloqueio regional dos nervos alveolar inferior, lingual e bucal


Bloqueio regional do nervo mentoniano e incisivo
Bloqueio regional do nervo A.S.A., A.S.M., A.S.P.
Bloqueio regional do nervo nasopalatino
Bloqueio regional do nervo palatino maior

Tronculares:

Anestesia por bloqueio troncular do nervo maxilar


Anestesia por bloqueio troncular do nervo mandibular
Possíveis questões de prova comentadas em sala de aula:

Quais são as áreas inervaras pelos Ramos terminais


do ramo infraorbital?

Inerva apenas tecidos moles, pálpebra inferior, asa do nariz, lábio


superior, gengiva vestibular dos incisivos, caninos e pré molares
superiores.

Para extrair o elemento 42, quais nervos devem ser


anestesiados?

Nervo incisivo, que inerva o dente, mas não é o suficiente para extração,
para o paciente não sentir dor, temos que anestesiar também o nervo
mentoniano que inerva a mucosa vestibular da região, e também terei
que anestesiar o nervo lingual que inerva a mucosa lingual da região.

Para bloqueio do elemento 23 é necessário depositar


anestésico em qual forame?

Próximo ao forame infraorbital, porque logo após o forame infraorbital


está o o nervo alveolar superior anterior, então por difusão o anestésico é
injetado no forame conseguindo bloquear o nervo alveolar superior
anterior que é o nervo responsável pela inervação pulpar do canino (e
incisivos) com isso foi bloqueado na origem do nervo, então a condição
de impulso doloroso para.

Lembrar que: O nervo alveolar inferior é um nervo calibroso, é um nervo


próximo as raizes dos molares principalmente, então demora para difundir
o anestésico e bloquear o impulso nervoso, muito mais que a maxila.
Aula prática 01:

Diferenciação do anestésico com vaso


Os anestésicos podem provocar reaçõ
muito rápido ele irá chegar muito ráp
concentração, então temos que dimin
solução anestésica para também ela p
que está sendo aplicada a solução, en
solução anestésica (dilatação do vaso
com isso diminui o calibre dos vasos
fornecendo efeito anestésico por um t
no braço, irá sair x de sangue, se aplic
local irá sair dois x de sangue, ou seja
os vasos sanguíneos estariam sofrendo
porque o sal anestésico tem essa funç
durar pouco, porque junto com o san
Então utilizamos vasoconstritor para
anestésico proporciona, e diminuir o

Muito importante fazer o refluxo ao injetar a solução anestésica, para


buscar identificar se estamos com a agulha dentro de um vaso sanguíneo,
queremos administrar anestésico ao redor do tecido nervoso e não dentro
do vaso sanguíneo, então utilizamos o refluxo, para isso temos o refluxo
passivo e ativo.

Passivo Ativo
Passivo: empurramos o êmbolo e paramos, observamos dentro do tubete
para ver se volta sangue, caso volte sangue é sinal que está dentro de um
vaso sanguíneo, sendo necessário o reposicionamento da agulha.
Esse sistema de refluxo passivo tem uma projeção metálica que quando
encaixa a borracha do tubete na rolha da cárpule ele cria uma pressão
com o tubete, cria um vácuo dentro do tubete, e a hora que tiramos a
pressão do êmbolo ele “puxa” um pouco lá de dentro, e se volta sangue
é porque está dentro do vaso sanguíneo, se não voltar sangue não está
dentro do vaso sanguineo então continua aplicando nesse mesmo local,
sendo necessário fazer isso uma ou duas vezes por tubete.
Nunca mudar de posição com a agulha lá dentro, pois pode fraturar a
agulha dentro do tecido do paciente.

Ativo:
Êmbolo é diferente, possui um arpão, então esse dispositivo que faz o
sistema de refluxo ativo, sendo necessário colocar o tubete com o
(carregamento lateral da cárpule), temos que empurrar o arpão para furar
a rolha (dispositivo preto) do tubete, injetamos uma pequena quantidade
de solução anestésica, e puxamos o êmbolo para trás para observar se
está voltando sangue ou não.

O paciente não consegue identificar qual agulha dói mais, se é a mais fina
ou mais grossa, o sangue é mais grosso que a solução anestésica (solução
anestesia possui a mesma de acidade da água) então eventualmente se
formos realizar o refluxo com uma agulha muito fina ela pode acabar
entupindo, obstruindo a agulha e não voltar sangue, por isso é mais um
motivo para utilizar uma agulha mais grossa do que uma agulha mais fina.

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