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Profª Enfª Glecieli A.

Zanon
DEFINIÇÃO.
• A anestesia é um procedimento médico que tem como objetivo bloquear
temporariamente a capacidade do cérebro de reconhecer um estímulo
doloroso.

•Anestesia geral (Inalatória, intravenosa e balanceada).


•Anestesia Regional (peridural, espinhal ou epidural e bloqueio de plexos
nervosos).
•Anestesia Combinada (geral e regional)
•Anestesia local.
DOR.
A dor é um dos mecanismos de defesa do nosso organismo, sendo ativada
toda vez que um tecido nosso esteja sofrendo algum tipo de estresse ou
injúria.

Para que haja dor, é preciso de receptores para identificar lesões dos
tecidos e nervos sensitivos especializados em transportar a sensação de
dor. Nossa pele, por exemplo, é totalmente inervada por nervos sensitivos
capazes de reconhecer eventos traumáticos mínimos.
Tipos de anestesia:
Existem diferentes tipos de anestesia que podem ser
usados em procedimentos cirúrgicos e médicos para aliviar
a dor e permitir a realização de intervenções de forma
segura e confortável.
A escolha do tipo de anestesia é baseada no tipo, na
duração e no posicionamento necessário durante o
procedimento cirúrgico, considerando as condições clínicas
e psicológicas do paciente.
Objetivo:
Os objetivos da anestesia, de acordo com o tipo de
procedimento, englobam: analgesia, supressão da consciência,
redução da ansiedade e relaxamento muscular para a
execução do procedimento cirúrgico.
AÇÃO DE BLOQUEIO EM 3 PONTOS.
1.No local exato onde a injúria está ocorrendo, através do bloqueio dos
receptores da dor presentes na pele.
2. Na medula espinhal, bloqueando um sinal doloroso vindo de um nervo
periférico, impedindo que o mesmo continue seu trajeto e chegue ao cérebro.
3.No cérebro, impedindo que o mesmo reconheça os sinais dolorosos que
chegam a si.
Anestesia Geral

A anestesia geral é utilizada em cirurgias onde há necessidade de se


manter o paciente em estágio de inconsciência, relaxamento
muscular e analgesia. Pode ser venosa, inalatória ou combinada,
depende de cada caso.
TIPOS DE ANESTESIA GERAL.

➢ Anestesia geral inalatória

➢ Anestesia geral intravenosa

➢ Anestesia geral balanceada


Inalatória
Os fármacos anestésicos voláteis são administrados sob pressão e o
estado de anestesia é alcançado quando o agente inalado atinge a
concentração adequada no cérebro, provocando anestesia,
inconsciência e amnésia.
Endovenosa
A infusão dos fármacos é executada por um acesso venoso e tem
como meta atingir os quatro componentes da anestesia (hipnose,
analgesia, relaxamento muscular e bloqueio neurovegetativo),
proporcionando boas condições cirúrgicas.
FASES DA ANESTESIA GERAL
Fase de Indução: Corresponde ao período entre a administração de
agentes anestésicos até o início do procedimento cirúrgico.
Fase da Manutenção: Corresponde ao período entre o início do
procedimento cirúrgico até o seu término.
Fase da Emergência ou do Despertar: Corresponde à reversão da
anestesia ou quando o paciente começa a acordar da anestesia,
normalmente quando ele chega à sala de recuperação pós
anestésicos.
ANESTESIA REGIONAL

➢Definido como perda reversível da sensibilidade, devido a


administração de um agente anestésico para bloquear ou anestesiar
a condução nervosa a uma extremidade ou região do corpo.
TIPOS DE ANESTESIA REGIONAL

➢ Anestesia Raquidiana

➢ Anestesia Peridural

➢ Bloqueio de Nervos Periféricos.


Anestesia Raquidiana
Anestesia Raquidiana (espinhal) é realizada mediante
a aplicação do anestésico local no espaço
subaracnóide no espaço intervertebral lombar de L2 e
L3 ou L3 e L4 que contém o liquido cefalorraquidiano
(LCR), resultando em bloqueio simpático, bloqueio
motor, analgesia, insensibilidade aos estímulos.
Normalmente realizada em procedimentos abaixo da
cicatriz umbilical.
Anestesia Raquidiana
Ex: correção de hérnia umbilical e inguinal,
cirurgias urológicas, ginecológicos, vasculares e
ortopédicas.

O posicionamento adequado é o decúbito


lateral na posição fetal.
Anestesia Raquidiana
Dentre as complicações existem cefaleia pós-raquianestesia ocorre
quando o paciente assume a posição ortostática e ocorre o
extravasamento de LCR, normalmente quando utilizado agulhas de
calibre maior. Ocorre normalmente no 2º dia de pós-operatório,
podendo ocorrer entre o 5º e o 7º dia após a punção. O tratamento
inclui hidratação, analgésicos e cafeína.
Anestesia Raquidiana
Retenção urinária; lesão das raízes nervosas devido a punção; sintomas
neurológicos transitórios (dor na região lombar irradiada para as nádegas
iniciando 24 horas após a punção e pode se estender até 3 dias.);
hipotensão causada pelo bloqueio dos nervos simpáticos; parada
respiratória como consequência de um bloqueio alto; hematoma
espinhal; meningites sépticas; síndrome da cauda equina.
POSICIONAMENTO.
Anestesia Peridural
A anestesia peridural (epidural) é realizada mediante aplicação de
agente anestésico no espaço peridural (entre a dura-máter e o
espaço aracnoide) bloqueando a condução nervosa e causa
insensibilidade aos estímulos.

O posicionamento é o mesmo da raquianestesia, assim como as


complicações
Bloqueio de Nervos Periféricos.
Ocorre em uma determinada região através de um anestésico
local, provocando a perda da sensibilidade no local a ser
manipulado. Seu inicio e duração depende da droga a ser
utilizada, sua concentração e volume.

As complicações dessa modalidade consistem em injeção


acidental intravascular, superdose do anestésico, lesão do nervo
devido trauma da agulha, compressão do nervo devido o
volume do anestésico.
ANESTESIA LOCAL
Consiste na infiltração de um anestésico local que atuam
bloqueando a condução de impulsos nos tecidos
nervosos, sendo essa ação reversível. Pode ser tópica
com o uso de anestésico em mucosas (oral, nasal,
esôfago, geniturinário); e também pode ser infiltrativa na
qual é administrado por via intra e/ou extravascular
atingindo as terminações nervosas.
ANESTESIA LOCAL.
Mesmo a técnica sendo simples, de baixo custo, e não apresentar
quase nenhuma incidência de complicações, elas ainda sim existem;
os pacientes podem apresentar reações tóxicas e sistêmicas como
hipotensão, bradicardia, pulso irregular, palidez, sudorese e arritmias
podendo evoluir para uma parada cardíaca, depressão respiratória,
ansiedade, tontura e convulsões
SEDAÇÃO
Independente da anestesia que foi programa, a sedação é comum
em ser realizada. Realizado pela administração de drogas como
Propofol, Midazolam, Fentanil, Cetamina ou a combinação delas. A
sedação tem o efeito amnésico, sedativo, relaxante muscular e
anticonvulsivante, porém sem ação analgésica podendo desencadear
agitação no paciente.
SEDAÇÃO.
Em todos os casos, sendo em procedimento anestésico ou em sedação, o
paciente deve ser observado e acompanhado de perto, devemos verificar
e anotar em prontuário os sinais vitais e qualquer alteração fisiológica
apresentada de 15 em 15 minutos inicialmente e aumentando o intervalo
conforme o mesmo for recobrando a consciência, retornando a
sensibilidade nos membros e/ou locais anestesiados.
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
▪Avaliar condições clinicas e psicológicas
A American Society of Anesthesiologists (ASA) definiu uma
▪Exame físico
classificação para os pacientes cirúrgicos de acordo com hábitos
▪Planejar a técnica anestésica de vida e estado físico, categorizando em seis classes:

▪Orientar o paciente

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