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Introdução à Anestesiologia
Termos e definições
Droga
Toda matéria-prima de origem animal, vegetal ou material que contém
um ou mais fármacos
Fármaco
Substância de estrutura definida que, quando em contato ou introduzida
em um sistema biológico, modifica uma ou mais de suas funções
Introdução à anestesiologia
Termos e definições
Anestesiologia
Estudo relacionado à anestesia
Anestesia
Termo genérico, uma vez que todo fármaco capaz de suprimir
temporariamente a dor, tanto para fins exploratórios quanto para fins
cirúrgicos, com ou sem narcose pode ser considerado anestésico
Introdução à anestesiologia
Fluxograma da anestesia
Avaliação do paciente
Medicação pré-anestésica
Preparo do animal
Indução da anestesia
Manutenção da anestesia
Recuperação da anestesia
Introdução à anestesiologia
Termos e definições
Anestesia geral
Todo ato anestésico, reversível, que cumpre os seguintes requisitos
básicos:
• Perda da consciência ou sono artificial (exemplo: narcose);
• Supressão temporária da percepção dolorosa (exemplo: analgesia);
• Proteção neurovegetativa;
• Relaxamento muscular ligado à ausência de reação de defesa contra
uma agressão (exemplo: anestesia cirúrgica).
Introdução à anestesiologia
Termos e definições
Anestesia local
Todo ato que visa ao bloqueio reversível dos impulsos nervosos aferentes
Analgesia
Insensibilidade à dor, porém sem perda da consciência
Anestesia dissociativa
Todo ato anestésico capaz de, seletivamente, dissociar o córtex cerebral,
causando analgesia e “desligamento” do paciente, sem perda dos
reflexos protetores
Introdução à anestesiologia
CONDUTAS ANESTÉSICAS
ESTADO DO PACIENTE
ESPÉCIE ANIMAL
DURAÇÃO DA INTERVENÇÃO
CUSTO OPERACIONAL
Introdução à anestesiologia
Vantagens da MPA:
• Facilitação do manejo do paciente;
• Promoção de analgesia e miorrelaxamento;
• Sinergismo por potencialização de fármacos indutores anestésicos;
• Indução suave à anestesia geral;
• Redução da resposta autonômica reflexa.
Introdução à anestesiologia
Anticolinérgicos
• Bloqueio competitivo dos receptores muscarínicos do sistema parassimpático;
• Doses adequadas não alteram o SNC;
• Empregados em situações pontuais em que realmente haja necessidade de bloqueio parassimpático;
• Principal representante: atropina;
• Muito utilizada para reverter a bradicardia ou em procedimentos de reanimação, bloqueando o
sistema parassimpático;
• TOTALMENTE CONTRAINDICADA EM GRANDES ANIMAIS:
• timpanismo em ruminantes;
• hipomotilidade prolongada em equinos, culminando em cólica.
Introdução à anestesiologia
Benzodiazepínicos
• Ansiolíticos (tranquilizantes);
• Ativação dos receptores gabaérgicos, em locais específicos para os benzodiazepínicos;
• Aumento da ação do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA), promovendo inibição do
sistema reticular e consequente depressão do SNC e efeito anticonvulsivante;
• Sedação mínima em mamíferos fora homem e primatas;
• Principais representantes: Midazolam e Diazepam;
• Promovem mínimas alterações cardiovasculares e respiratórias.
Introdução à anestesiologia
Fenotiazínicos
• Acepromazina, clorpromazina e levomepromazina;
• Tranquilização por bloqueio das vias dopaminérgicas, catecolaminérgicas e histaminérgicas;
• Exposição peniana persistente em equinos: pode perdurar até 10h;
• Equinos machos e não castrados: usar agonistas alfa-2 adrenérgicos.
Introdução à anestesiologia
Butirofenonas
• Neurolépticos (antipsicóticos) com efeito depressor menos marcante que os fenotiazínicos;
• Usados na diminuição de estresse de animais em situações de confinamento e de translocação de
animais selvagens ou domésticos;
• Exemplos: azaperona, droperidol e haloperidol;
• Azaperona: tranquilização e relaxamento muscular sem efeito analgésico (efeito por redução da
neurotransmissão de dopamina)
Introdução à anestesiologia
Introdução à anestesiologia
Opioides
• Amplamente utilizados em MPA;
• Possui ação analgésica, diferentemente dos demais citados;
• Neuroleptoanalgesia: opioide + neuroléptico: suprime dor e irritabilidade, levando a sono;
• Substâncias sintéticas derivadas da morfina;
• Além da analgesia, promovem efeitos cardiovasculares, pulmonares, digestórios, entre outros;
• Dependendo da afinidade com os receptores os opioides podem ser: agonistas totais, agonistas
parciais, agonistas-antagonistas e antagonistas.
Introdução à anestesiologia
Opioides agonistas-antagonistas
• Atividade intrínseca a um tipo de receptor e pouca ou nenhuma atividade, podendo inclusive reverter algum efeito promovido
por um opioide agonista total;
• Butorfanol e nalbufina;
Fentanila: 100 vezes mais potente que a morfina, mas com efeito pouco duradouro (30 minutos);
Buprenorfina: agonista parcial, analgesia menor que da morfina (efeitos até 12h);
Tramadol: opioide agonista de ação parcial, 10% da analgesia da morfina (efeitos em torno de 8h);
ANESTESIA
DISSOCIATIVA
Introdução à anestesiologia
Anestesia dissociativa
Tiletamina-zolazepam
• Anestésico dissociativo + benzodiazepínico;
• Associação para reduzir efeitos adversos da tiletamina;
• Zolazepam: hipnose, relaxamento muscular, ação anticonvulsionante, depressor
cardiovascular;
• Empregado na contenção química em diversas espécies, principalmente em animais
selvagens
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ANESTESIA
GERAL
BARBITÚRICA E
NÃ0
BARBITÚRICA
Introdução à anestesiologia
Anestesia barbitúrica
Anestesia barbitúrica
• Desvantagens:
• Inviabilidade de pacientes cardiopatas, hepatopatas, nefropatas ou em choque;
• Desaconselhado para idosos;
• Metabolização lenta;
• Riscos de delírio ou excitação;
• Repercussão tardia (Efeito cumulativo de doses complementares);
• Lesões extravasculares (pH);
• Não proporcionam bom relaxamento muscular (ortopédicas);
• Depressão cardiorrespiratória acentuada;
• Contraindicado em cesarianas (pentobarbital = mortalidade de 100% dos fetos).
Introdução à anestesiologia
Propofol
SEDAÇÃO
Introdução à anestesiologia
Sedação
Sedativos
Sedativos: ação
• Efeitos no SNC:
• Sedação;
• Hipnose (sono artificial induzido por fármaco);
• Relaxamento muscular;
• Ataxia;
• Analgesia, principalmente visceral;
• Efeitos Cardiocirculatórios:
• Diminuição da frequência cardíaca;
• Bloqueio atrioventricular;
• Redução de débito cardíaco;
• Aumento seguido de queda de pressão arterial;
• Efeitos respiratórios:
• Depressão respiratória dose-dependente;
Introdução à anestesiologia
INDUÇÃO
Introdução à anestesiologia
INDUÇÃO
INDUÇÃO
ANESTESIA
INALATÓRIA
Introdução à anestesiologia
Anestesia inalatória
• Obtida por meio de absorção de um princípio ativo pela via respiratória, passando
para a corrente circulatória e atingindo o sistema nervoso central (SNC);
• Promove a anestesia geral (inconsciência ou hipnose, analgesia, relaxamento
muscular e proteção neurovegetativa);
• Vantagens:
• controle da profundidade anestésica que permite o aprofundamento ou
superficialização do plano anestésico, de acordo com a necessidade da situação
clínica;
• baixas taxas de metabolização e de eliminação da maioria dos agentes inalatórios
que, em parte, podem ser eliminados pela própria via respiratória;
• Desvantagens:
• aquisição de equipamentos específicos;
• alterações fisiológicas, especialmente cardiovasculares, que advêm do uso de
alguns anestésicos inalatórios.
Introdução à anestesiologia
Introdução à anestesiologia
Canister (Cal
Paciente
sodada)
Válvula de
Alívio
Balão
Reservatório
Cilindro de O2
Introdução à anestesiologia
MANUTENÇÃO ANESTÉSICA
• Se não for usada nenhuma anestesia inalatória, porém forem administrados apenas
fármacos por via intravenosa, a anestesia é denominada anestesia intravenosa total
(AIVT), ou total intravenous anesthesia (TIVA);
• O objetivo da AIVP consiste em proporcionar analgesia e reduzir a necessidade de
anestésicos inalatórios;
• Espera-se que, com a anestesia balanceada, a função cardiopulmonar e a
antinocicepção intraoperatória sejam melhores, e a dor no pós-operatório, reduzida;
• Estudos demonstram que a AIVP é, na maioria das circunstâncias, melhor do que o
uso de anestesia inalatória apenas;
• Uma exceção envolve cirurgias nas quais o campo cirúrgico pode ser anestesiado
localmente (locorregional);
• Em situação em que se usa anestesia inalatória, deve-se lembrar que o CAVALO NÃO
RESPIRA SOZINHO, PRECISANDO SER USADO RESPIRADOR AUTOMÁTICO.
Introdução à anestesiologia
ANESTESIA
LOCAL E
REGIONAL
Introdução à anestesiologia
Anestesia locorregional
Anestesia locorregional
Anestesia intra-articular
• anestésicos locais, opioides, esteroides e outros adjuvantes são comumente administrados em conjunto, como um meio de
proporcionar analgesia intra-articular;
• Recentemente, a atenção voltou-se para os possíveis efeitos tóxicos dos anestésicos locais sobre os condrócitos.
Dúvidas?