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ANESTESIA GERAL

ANESTESIA GERAL
Estado inconsciente reversível caracterizado
por amnésia (sono, hipnose), analgesia
(ausência de dor) e bloqueio dos reflexos
autônomos, obtidos pela inalação, ou via
endovenosa.
Anestésicos Líquidos – vapores são inalados,
juntamente com O2 e, usualmente, com óxido
nitroso.
Anestésicos Gasosos – administrados
através da inalação e sempre associados ao
O 2.
OS QUATRO ESTÁGIOS DA
ANESTESIA GERAL
Primeiro: no início da anestesia onde o paciente
respira a mistura anestésica na qual pode
experimentar sensação de: calor, tontura,
formigamento e o cliente consegue
movimenta-se.
Segundo: caracterizada por agitação
psicomotora, gritos, falas, risos, ou mesmo choro,
o pulso torna-se rápido e respiração irregular,
pode ser frequentemente evitado através da
administração suave e rápida do anestésico.
Terceiro: obtida através da administração
contínua do vapor ou gás, onde o cliente
encontra-se inconsciente.
Quarto: é atingido quando for administrada
uma quantidade excessiva de anestésico.

❖ Esse tipo de anestesia é administrada


em cirurgias de grande porte.
PARA REALIZAÇÃO DE UMA ANESTESIA
GERAL, UTILIZA-SE:
Hipnóticos – inconsciência, amnésia.
Opióides – analgesia e proteção contra os reflexos
autonômicos.
Bloqueadores Neuromusculares –imobilidade.
Bloqueio Regionais Associados – analgesia e proteção
autonômica.
Fármacos Adjuvantes – efeitos diversos como: controle da
PA, FC, tratamento de intercorrências (como: alergia entre
outras).
A inconsciência pode não ocorrer nos casos em
que se deseje algum grau de proteção ao paciente
ou em situações de extremo risco de morte, como:
gravidez, traumatizado, multi-sistêmico, idosos e
pacientes com algum grau de choque, seja ele
hipovolêmico, séptico ou cardiogênico.

Quanto maior a profundidade da anestesia, maior o grau de inconsciência.


PROCEDIMENTO
1º - O anestesiologista instala o SF 0,9% e
injeta medicamentos que induzem o sono.
2º - Através de um tubo na laringe ou uma
máscara, a pessoa passa a receber O2.
3ª - a) O anestésico pode ser aplicado junto com O2 (anestesia
inalatória), na forma gasosa. Ao chegar ao pulmão, é absorvido
e entra na corrente sanguínea. b) Outra maneira é aplica-lo em
forma líquida, por meio de doses repetidas na veia da pessoa
(anestesia venosa).
ANESTESIA LOCAL
ANESTÉSICOS LOCAIS
Substância química que, quando aplicadas
localmente, determinam bloqueio temporário
da passagem de impulsos nervosos, tanto de
origem sensitiva, quanto de origem motora.
Anestésicos Locais mais empregados
(lidocaína, prilocaína e bupivacaína) – são
solúveis em água e possuem pH fracamente
ácido.
Baseia-se na infiltração de anestésicos locais nas
proximidades da área a ser operada, usualmente
empregada em cirurgias de superfície de pequeno ou
médio porte. Auxilia no tratamento da dor
pós-operatória quando utilizada sozinha ou em
associação com outras técnicas anestésicas.
PROCEDIMENTO
1º - A aplicação é feita na região onde a pequena
cirurgia será efetuada.
2º - A agulha penetra na pele, indo até a camada
subcutânea.
3º - O anestésico não atinge o nervo propriamente
dito, mas terminações nervosas da pele.
Área de atuação: torna insensíveis pequenas áreas
em qualquer parte do corpo.
ANESTESIA EPIDURAL
ANESTESIA EPIDURAL / PERIDURAL
Aplicação de anestésico em um espaço virtual
entre o ligamento amarelo e a dura-máter.
❖ VANTAGENS
• Menor incidência de cefaleia
• Realização de bloqueios mais restritos (dermátomos)
• Facilidade com utilização de cateter (contínua).
❖ DESVANTAGENS
• Tempo de início da ação
• Menor intensidade de bloqueio sensitivo e motor
• Maior possibilidade de toxidade por anestésico local.
O anestésico é administrado no espaço peridural.
Neste caso não há perfuração da dura-máter.
RAQUIANESTESIA
Anestesias Raquianestesia
Também chamada de raquianestesia, anestesia
intra-tecal e anestesia subaracnóidea. Baseia-se
na administração de anestésico local
diretamente no líquor.
❖ VANTAGENS
• Início rápido de ação
• Curta latência
• Boa intensidade de bloqueio sensitivo e motor
❖ DESVANTAGENS
• Ocorrência de cefaleia
• Limitada duração da anestesia (sem
colocação de cateter)
Peridural e Raquianestesia
Indicadas para operações nas pernas,
abdômen inferior (apendicite, útero, ovário,
bexiga) e cesarianas.
O paciente pode receber a aplicação deitado,
de lado ou sentado.
Área de atuação: o anestésico deprime as
funções da cintura para baixo da pessoa
Procedimento
1º - É dada uma anestesia local
2º - A agulha penetra na pele, no tecido
subcutâneo e nos ligamentos espinhosos.
Peridural
3º - O anestésico é injetado no espaço
peridural.
Raquianestesia
3º - A agulha ultrapassa a dura-máter, mas
não atinge a medula.
ANESTESIA CAUDAL
Fisiologicamente semelhante à anestesia peridural,
realizada a punção do Hiato Sacral, podendo ser uma
alternativa ao bloqueio epidural para procedimentos
cirúrgicos e obstétricos das regiões perineal e
anorretal.(Comum em anestesia pediátrica)
OBSERVAÇÕES:
✔ Toda injeção deve ser lentamente aplicada
✔ O nível de sensibilidade do paciente pode
variar.
✔ O anestesiologista junto com a equipe cirúrgica
é quem decide qual a melhor anestesia a ser
aplicada no cliente.
DÚVIDAS???

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