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ANESTESIOLOGIA

• Prof. Ms Adriano Prada Pratarotti


• Graduado USP 1993
• Esp Radiologia HGeSP
• Esp. Ortodontia e Ortopedia funcional dos
maxilares HGeSP
• Mestre e Especialista em Periodontia S.L
Mandic
Princípios da Anestesia Local na Prática Cirúrgica

Introdução:
A anestesia local obtida mediante agentes químicos e é atualmente o
método mais seguro e eficaz utilizado para controle da dor em Odontologia

Os primeiros registros de controle da dor foram descritos por Hipócrates


(450 a.C.) que empregava vapores de ervas (banguê) e obtinha a narcose de
seus pacientes. Esculápio (1200 a.C.) usava uma mistura de substâncias
(nepenthe) que, dentre outras, continha ópio.

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Princípios da Anestesia Local na Prática Cirúrgica

Introdução:
Nos últimos 200 anos, um grande número de substâncias foi utilizado em
anestesiologia, como éter, clorofórmio, ciclopropano etc., e estas
gradualmente foram substituídas por outras, de melhor desempenho

Em 1884, Carl Koller usou cocaína como anestésico local. A palavra


anestesia significa an = sem e aisthetos = sensação, e foi criada por Oliver W.
Holmes (1846) com o sentido de perda da sensibilidade.

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Introdução:
Todos os anestésicos locais, à exceção da
cocaína, são sintéticos. São eles:
➢Lidocaína: sintetizada em 1946 por Löfgren
Princípios da e Lundquist
Anestesia ➢Prilocaína: sintetizada em 1953 por Löfgren
e Tegner. Comercializada entre os anos 1980
Local na e 1990
Prática ➢Mepivacaína: sintetizada em 1956 por
Ekenstam e Egner. Comercializada nos anos
Cirúrgica 1960
➢Articaína: sintetizada em 1974 por
Muschawech e Rippel. Comercializada na
Alemanha e na Suíça no final dos anos 1970.

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DEFINIÇÃO
Princípios da A anestesia local foi definida por Stanley Malamed
Anestesia Local como a perda da sensibilidade em uma área circunscrita
do corpo, causada pela depressão da excitação das
na Prática terminações nervosas ou pela inibição do processo de
condução dos nervos periféricos. A anestesia local
Cirúrgica produz perda da sensibilidade sem induzir a
inconsciência.

Já anestesia geral é um estado reversível de


inconsciência produzido por agentes anestésicos com
abolição da sensibilidade dolorosa em todo o corpo.

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VANTAGENS DA ANESTESIA LOCAL EM RELAÇÃO À ANESTESIA
GERAL
Princípios da ➢ O paciente pode permanecer em alerta durante o efeito do
anestésico
Anestesia Local ➢ Pouca alteração da fisiologia normal

na Prática ➢ Baixa incidência de morbidade


➢ O paciente pode ter alta após o procedimento operatório clínico
Cirúrgica ou cirúrgico
➢ Fácil execução
➢ Pequeno índice de insucesso
➢ Não é necessário jejum
➢ Baixo custo
➢ Não há necessidade de internação hospitalar.

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DESVANTAGENS DA ANESTESIA LOCAL EM
RELAÇÃO À ANESTESIA GERAL
➢ O medo pode levar o paciente a refutar a sua
Princípios da aplicação
➢ A injeção no local a ser administrada a anestesia
Anestesia Local dificulta ou até impede o procedimento
na Prática ➢ Dependendo da localização do ato operatório, não
é possível obter bloqueio do impulso nervoso
Cirúrgica ➢ Dependendo da região ou da etiopatogenia da
lesão, pode não dar segurança ao paciente durante
o procedimento
➢ Não produz inconsciência
➢ Não obtém imobilidade
➢ As condições psicossomáticas do paciente podem
contraindicar a anestesia local
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FORMAS ATIVAS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

Princípios da ➢Os anestésicos locais injetáveis são do


grupamento farmacológico aminas
Anestesia ➢Sua molécula é formada por uma
extremidade lipofílica, responsável pela sua
Local na capacidade de penetrar na bainha de mielina,
estrutura rica em lipídios
Prática ➢Em outra extremidade hidrofílica,
Cirúrgica responsável por sua capacidade de se difundir
pelos tecidos, já que 60% do corpo humano
possui água em sua composição

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FORMAS ATIVAS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
➢Os anestésicos locais são classificados como ésteres ou
amidas, de acordo com suas ligações químicas
➢A natureza da ligação é importante para definir inúmeras
Princípios da propriedades do anestésico local, incluindo o modo
básico de biotransformação
Anestesia ➢Os anestésicos do tipo ésteres são hidrolisados em
Local na solução aquosa e metabolizados pela colinesterase
plasmática, sendo eliminados pelos rins
Prática ➢Já os anestésicos do tipo amida são resistentes à
hidrólise, sendo biotransformados no fígado e
Cirúrgica eliminados inalterados pelos rins
➢Os anestésicos locais que não apresentam a porção
hidrofílica não são adequados para injeção, pois não se
difundem pelos tecidos. É o caso, por exemplo, da
benzocaína, que só tem sua aplicação para uso tópico
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CARACTERÍSTICAS DE UM ANESTÉSICO LOCAL IDEAL
➢Deve ser transitório e reversível
Princípios da ➢Não deve irritar os tecidos vivos
Anestesia ➢Deve ter toxicidade sistêmica pouco significativa
Local na ➢Deve ser eficaz em qualquer local de sua aplicação
➢Deve ter pequeno período de latência
Prática ➢Não deve produzir alergias
Cirúrgica ➢Deve ser estéril
➢Deve sofrer biotransformação rápida no organismo.

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CLASSIFICAÇÃO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
Princípios da
Anestesia Local ➢Ésteres
Ésteres do ácido benzoico
na Prática
Ésteres do ácido paraminobenzoico
Cirúrgica
➢Amidas

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Ésteres
CLASSIFICAÇÃO DOS Ésteres do ácido benzoico
ANESTÉSICOS ➢Butacaína
LOCAIS ➢Cocaína
➢Benzocaína
➢Hexilcaína
➢Piperocaína
➢Tetracaína

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Ésteres
CLASSIFICAÇÃO
DOS ANESTÉSICOS Ésteres do ácido paraminobenzoico
LOCAIS
➢Cloroprocaína
➢Procaína
➢Propoxicaína

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Amidas
➢Articaína
CLASSIFICAÇÃO DOS ➢Bupivacaína
ANESTÉSICOS ➢Dibucaína
LOCAIS ➢Etidocaína
➢Lidocaína
➢Mepivacaína
➢Prilocaína

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CLASSIFICAÇÃO
DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

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FARMACOCINÉTICA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

➢Os anestésicos locais, exceto a cocaína, quando injetados nos tecidos vivos
produzem vasodilatação

➢Essa vasodilatação pode ocorrer em variados níveis, que dependem da


concentração e da natureza da substância

➢Por isso geralmente se associa ao sal anestésico uma outra substância


vasoconstritora para se contrapor à vasodilatação

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FARMACOCINÉTICA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

Fatores que influenciam o efeito do anestésico local

➢ Concentração no local de ação


➢ Velocidade de absorção e distribuição nos tecidos
➢ Capacidade de excreção
➢ Via de administração
➢ Vascularização do tecido infiltrado
➢ PH tecidual

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FARMACOCINÉTICA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

Critérios para seleção do sal anestésico “ideal”

➢Duração esperada para o controle da dor maior que o


tempo do procedimento
➢Possibilidade de automutilação
➢Saúde do paciente

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FARMACOCINÉTICA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

A associação de um vasoconstritor a um sal anestésico tem os seguintes


objetivos:

➢Aumentar a duração do efeito anestésico, uma vez que o vasoconstritor


diminui a velocidade de absorção do sal
➢Como o vasoconstritor diminui o calibre dos vasos sanguíneos nos
procedimentos cirúrgicos, observar-se-á um campo operatório com menor
sangramento
➢Reduz a possibilidade de efeitos colaterais

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FARMACOCINÉTICA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

Critérios para seleção do vasoconstritor

➢Necessidade de se obter tempo maior ou menor de anestesia

➢Quando a hemostasia é necessária

➢Escolhe-se também o vasoconstritor de acordo com as condições sistêmicas do


paciente

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CONTEÚDO DAS SOLUÇÕES ANESTÉSICAS

Sal
anestésico

Cloreto de
sódio

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CONTEÚDO DAS SOLUÇÕES ANESTÉSICAS

3.Preservativo do
1.Sal anestésico 2.Vasoconstritor
vasoconstritor

Prontas para
comercialização
4.Cloreto de sódio 5.Água destilada
(tubetes com 1,8
mℓ)
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CONTEÚDO DAS SOLUÇÕES ANESTÉSICAS

1.Sal anestésico

➢Os tubetes podem conter qualquer sal anestésico, tanto do grupo


farmacológico éster como do tipo amida

➢Nos dias de hoje, os sais mais utilizados são os do tipo amida (lidocaína,
mepivacaína, prilocaína, bupivacaína e articaína)

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CONTEÚDO DAS SOLUÇÕES ANESTÉSICAS

2.Vasoconstritor
➢É associado ao sal anestésico uma substância vasoconstritora (epinefrina,
norepinefrina, levonordefrina, fenilefrina, felipressina etc.)
➢Que tem como objetivos diminuir a velocidade de absorção da solução
➢Aumentando o tempo de anestesia, consequentemente diminuindo sua
concentração plasmática e a possibilidade de desenvolver doses tóxicas
➢Assim como visa-se obter pouco sangramento e boa hemostasia

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CONTEÚDO DAS SOLUÇÕES ANESTÉSICAS

3.Preservativo do vasoconstritor
➢Uma vez contendo vasoconstritor é necessário adicionar estabilizador
químico, porque os vasoconstritores são instáveis quimicamente

➢Existem vários preservativos, o mais utilizado nos países da América do Norte e


da Europa é o bissulfito de sódio

➢Outro preservativo é o metilparabeno, substância que acreditamos ter um


potencial maior de produzir alergias

➢Os autores recomendam que se deve dar preferência a soluções anestésicas


que contenham o bissulfito de sódio

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CONTEÚDO DAS SOLUÇÕES ANESTÉSICAS

4.Cloreto de sódio

➢Utilizado para manter a isotonia da solução com relação aos fluidos


corporais

5.Água destilada

➢Usada como veículo de diluição

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CARACTERISTICAS DAS SOLUÇÕES ANESTÉSICAS

Benzocaína (Ester)

➢Usada apenas topicamente


➢Pouca solubilidade em água
➢Pequena absorção para o sistema cardiovascular
➢Inadequada para injeção
➢Inibe a ação antibacteriana das sulfas
➢Usada nas concentrações de 10 a 20%

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Prilocaína ( citanest)

➢ Excreção: rins
➢ Vasodilatação: produz menor vasodilatação que
a lidocaína, porém maior do que a mepivacaína. CARACTERISTICAS DAS
➢ pH sem vasoconstritor: 4,5
➢ pH com vasoconstritor: 3 a 4
SOLUÇÕES
➢ Início de ação: 2 a 4 minutos ANESTÉSICAS
➢ Concentração eficaz: 3 a 4%
➢ Meia-vida: 1,6 por hora
➢ Dose máxima: 6 mg/kg, com máximo de 400 mg

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Lidocaína (alphacaine)
➢ Introdução: em 1948
➢ Potência: 2 (procaína = 1)
➢ Toxicidade: 2 (procaína = 1)
➢ Metabolismo: fígado
➢ Excreção: rins
➢ Propriedade vasodilatadora: menor que a da
procaína e maior do que a da mepivacaína e
CARACTERISTICAS DAS
da prilocaína
➢ pH sem vasoconstritor: 6,5
SOLUÇÕES
➢ pH com vasoconstritor: 5 a 5,5 ANESTÉSICAS
➢ Início da ação: 2 a 3 min
➢ Concentração eficaz: 2%
➢ Meia-vida: 1,6 por hora
➢ Dose máxima: 4,4 mg/kg, máximo 300 mg

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Mepivacaína (mepiadre)
➢ Potência: 2 (procaína = 1 e lidocaína = 2)
➢ Metabolismo: fígado
➢ Excreção: rins
➢ Propriedade vasodilatadora: muito pequena
➢ pH sem vasoconstritor: 4,5
CARACTERISTICAS DAS
➢ pH com vasoconstritor: 3 a 3,5 SOLUÇÕES
➢ Início de ação: 1,5 a 2 minutos ANESTÉSICAS
➢ Concentração eficaz: 3% sem vasoconstritor e 2%
com vasoconstritor
➢ Meia-vida: 1,9 por hora
➢ Dose máxima: 4,4 mg/kg, com máximo 300 mg

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Articaína (articaine)
Potência: 1,5 vez a 1,9 vez a da procaína
➢ Toxicidade: semelhante à da lidocaína
➢ Metabolismo: plasma e fígado
➢ Excreção: rins
➢ Propriedade vasodilatadora: igual à da lidocaína
➢ pH com vasoconstritor: 4,6 a 5,4
CARACTERISTICAS DAS
➢ Início de ação: 1 a 3 minutos SOLUÇÕES
➢ Concentração ideal: 4% ANESTÉSICAS
➢ Meia-vida: 1,25 por hora
➢ Dose máxima: 7 mg/kg, máximo de 500 mg e 5 mg/kg
de peso em crianças de 4 a 12 anos

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FARMACOLOGIA DOS VASOCONSTRITORES

Para contrapor esses efeitos indesejáveis (vasodilatadores)


a indústria associa ao sal anestésico uma substância
vasoconstritora, que terá as seguintes finalidades:
➢ Reduzir o fluxo sanguíneo da região
➢ Diminuir a velocidade de absorção do anestésico local
➢ Aumentar o tempo de anestesia
➢ Melhor hemostasia devido à redução do sangramento no
local de administração dos anestésicos

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TEORIA DOS RECEPTORES
ADRENÉRGICOS

✓ Alquist, em 1948, identificou dois tipos de receptores


adrenérgicos, chamados de alfa (a) e beta (b), de acordo
com ações inibidoras ou de estimulação de catecolaminas
no músculo liso
✓ Principais vasoconstritores
Epinefrina
Norepinefrina
Levonordefrina
Felipressina (octapressina)
Fenilefrina
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FARMACOLOGIA DOS
VASOCONSTRITORES

Epinefrina
➢ A epinefrina está disponível na forma sintética e também é
obtida da medula adrenal dos animais
➢ Atua diretamente nos receptores alfa e beta-adrenérgicos,
estimulando-os
➢Pode promover aumento da frequência
cardíaca, do fluxo sanguíneo coronariano e
da pressão arterial. Causa também
vasoconstrição
➢ Promove, ainda, broncodilatação e pobre estímulo ao
sistema nervoso central

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FARMACOLOGIA DOS
VASOCONSTRITORES
Epinefrina
➢ Pacientes saudáveis podem receber 0,2 mg de epinefrina por
consulta, equivalente a 11 tubetes na concentração de 1:100.000
(esta quantidade de tubetes anestésicos não é utilizada, pois excede
as doses máximas recomendadas de qualquer sal anestésico)
➢ Pacientes com deficiência cardiovascular podem receber até 0,04 mg
de epinefrina por consulta, na concentração de 1:100.000, equivalente
a 2,2 tubetes
➢ Vale ressaltar que devemos limitar o uso de vasoconstritores em
pacientes com comprometimento cardíaco, dentre outros problemas
sistêmicos; o estado físico do paciente deverá ser determinado
mediante classificação instituída pela Sociedade Americana de
Anestesiologistas (ASA)

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FARMACOLOGIA DOS
ANESTÉSICOS LOCAIS

Para o cálculo correto das doses de anestésicos


locais para cada um dos pacientes é necessário
saber:

➢ O peso do paciente
➢ A concentração de cada anestésico nos tubetes
➢ A concentração de cada vasoconstritor nos
tubetes
➢ As doses máximas para cada um deles
em mg/kg (miligramas por quilograma
de peso corporal)

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EXIGÊNCIAS
CLÍNICAS
PARA
ANESTESIA
LOCAL

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EXIGÊNCIAS
CLÍNICAS
PARA
ANESTESIA
LOCAL

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EXIGÊNCIAS CLÍNICAS PARA
ANESTESIA LOCAL
ANESTESIA TÓPICA PARA PRÉ-INJEÇÃO
➢ Devemos, sempre que possível, distender a área a ser
anestesiada topicamente
➢ Secar a área com um dos lados do cotonete estéril e aplicar
anestésico tópico com o outro lado, fazendo fricção. Pode-se
também utilizar gaze estéril para secar e aplicar o anestésico
tópico
➢ Os anestésicos tópicos em spray devem ser evitados, pois
o controle da quantidade aplicada é muito difícil,
aumentando as chances de superdosagem

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TÉCNICAS ANESTÉSICAS

➢ Devemos conhecer todos os músculos

➢ Ligamentos

➢ Disposição anatômica dos sistemas vascular arterial e


venoso da face

➢ Evitando assim transtornos como dor, miosites, fraturas


de agulha, hemorragias e injeções intravenosas dos
anestésicos

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TÉCNICAS
ANESTÉSICAS
➢ Com base na anatomia topográfica
regional foram desenvolvidas as técnicas
anestésicas

➢ Que apresentam particularidades


importantes a serem observadas para que
se possa atingir áreas anatômicas
favoráveis à injeção anestésica

➢ Respeitando a integridade tecidual e


obtendo eficiente efeito anestésico

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.
Nervo Trigêmeo
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PRINCÍPIOS BÁSICOS
PARA A ANESTESIA
LOCAL
➢O bisel da agulha deverá estar
voltado para o tecido ósseo

➢ A injeção da solução anestésica deverá ser


lenta, utilizando-se seringa anestésica que
permita a realização de aspiração ou refluxo

➢ Durante toda a injeção o profissional


deve manter-se atento a qualquer
possível reação do paciente,
interrompendo de imediato a anestesia e
estipulando, se necessário, tratamento
imediato das alterações

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PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A
ANESTESIA LOCAL
Existem vários métodos para se obter alívio da dor com
anestésicos locais. O local da infiltração da substância em
relação à área de intervenção determina o tipo de injeção
administrada. Pode-se dividir em três principais categorias:
➢ Infiltração local

➢ Bloqueio de campo

➢ Bloqueio do nervo

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO
MAXILAR
Injeção supraperiosteal
➢ Esta técnica está indicada para protocolos de tratamento limitados a
uma área relativamente circunscrita, podendo envolver poucos dentes e
tecidos moles adjacentes

➢ É a técnica mais utilizada para anestesia pulpar dos dentes maxilares

➢ O sucesso da técnica de injeção supraperiosteal depende da difusão


anestésica através do periósteo e estruturas ósseas adjacentes para
entrar em contato com as terminações nervosas locais,
apresentando assim melhor eficácia em osso poroso, como a
maxila, do que em ossos compactos, como a mandíbula

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO MAXILAR

Injeção Supraperiosteal
Técnica
➢ Introduzir a agulha lentamente e em uma única direção até
que atinja a região apical ou supra-apical do elemento dental
a ser anestesiado
➢ Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou
aspiração) na quantidade de aproximadamente 0,6 mℓ ou 1/3
do tubete anestésico
➢ Retirar a agulha cuidadosamente
➢ Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico
Sinais e sintomas
➢ O paciente apresentará sensação de dormência na área
da administração e ausência de dor durante o tratamento

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO MAXILAR

Injeção do ligamento periodontal


(intraligamentar)
➢ Recomendada para auxiliar outras técnicas ou em casos de
tratamentos limitados, podendo ser realizada na maxila ou
mandíbula. Seringas especiais foram desenvolvidas para
permitir que a solução seja injetada do tubete sob pressão
elevada, mas podemos utilizá-la com carpule convencional,
tomando-se cuidado para não realizar pressão excessiva
para não ocorrer quebra da agulha ou do tubete anestésico
de vidro.
➢ A agulha deverá ser introduzida através do sulco gengival e
ligamento periodontal e, então, injeta-se sob pressão
pequena quantidade da solução anestésica
➢ Resultados de estudos mostram que pode haver
extrusão de dentes, causada pela aplicação de pressão
excessiva e, principalmente, grandes quantidades
exageradas de solução anestésica

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO
MAXILAR
Bloqueio do nervo alveolar superior posterior (ASP)
Técnica
➢ A profundidade da injeção da agulha é de aproximadamente 16 mm
(adulto de tamanho normal)
➢ Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na
quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,8 mℓ de solução anestésica
➢ Retirar a agulha cuidadosamente
➢ Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico
Sinais e sintomas
➢ O paciente tem dificuldades em relatar sintomas de anestesia local,
a eficácia da anestesia é aferida por meio de ausência de dor
durante o tratamento.

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO
MAXILAR

Bloqueio do nervo alveolar superior médio (ASM)


➢ Este tipo de anestesia tem uma utilidade clínica limitada,
pelo fato de o nervo alveolar superior médio estar
presente em apenas 28% da população.
Nervo anestesiado
➢ Alveolar superior médio.
Áreas anestesiadas
➢ Primeiro e segundo pré-molares, raiz mesiovestibular
do primeiro molar superior, tecidos periodontais, osso,
periósteo e mucosa vestibular adjacente à região
anestesiada.

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO
MAXILAR
Bloqueio do nervo alveolar superior anterior (ASA)
➢ Este tipo de anestesia tem uma utilidade clínica indicada
para procedimentos que envolvam dentes anteriores
maxilares (incisivo central, incisivo lateral e canino)
Nervo anestesiado
➢ Alveolar superior anterior.
Áreas anestesiadas
➢ Incisivo central, incisivo lateral e canino, maxilar, tecidos
periodontais, osso, periósteo, mucosa vestibular
adjacente à região anestesiada e lábio superior

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO
MAXILAR
Bloqueio do nervo infraorbital
➢ O nervo infraorbital é o ramo terminal do nervo maxilar
superior
➢ Que caminha em direção à face, depois de percorrer o canal
infraorbital
➢ De onde saem seus ramos alveolares médio e anterior
➢ O nervo infraorbital emerge pelo forame de mesmo
nome e divide-se em ramos palpebral inferior, nasal
lateral e labial superior

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO
MAXILAR
Bloqueio do nervo infraorbital
➢ Para que ocorra o bloqueio de todos os ramos
mencionados é necessário que a solução anestésica seja
depositada na entrada do forame infraorbital e caminhe
para o seu interior
➢ Anestesiando desta forma os ramos alveolar
superior anterior e médio.
➢ Quando a solução não penetra dentro do canal
infraorbital ocorre bloqueio apenas dos ramos nervosos
terminais do nervo infraorbital (palpebral inferior, nasal
lateral e labial superior)
➢ Dando a sensação de anestesia dos tecidos moles locais,
porém sem o bloqueio pulpar dos incisivos, canino e
pré-molares

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO
MAXILAR
Bloqueio do nervo infraorbital
Técnica
➢ Paciente colocado na cadeira de modo que seu
plano oclusal forme 45° com o plano horizontal
(solo)
➢ Localização do forame infraorbital
➢ Para a localização do forame infraorbital existem
algumas técnicas conhecidas
➢ O paciente deve estar olhando para frente
enquanto palpamos a região do rebordo
infraorbital.
➢ Uma linha reta imaginária é traçada
verticalmente, passando pelo centro
pupilar, forame infraorbital, pré-molares
e forame mentoniano

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO
MAXILAR
Bloqueio do nervo infraorbital
Técnica
➢ Manter pressão firme com o dedo sobre
o local da injeção de forma a aumentar a
difusão da solução anestésica para o
forame infraorbital
➢ Manter a pressão digital direta sobre o
local da injeção durante 1 a 2 minutos
após a aplicação do anestésico
➢ Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito
anestésico

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO MAXILAR
Bloqueio do nervo infraorbital
Sinais e sintomas
➢ Paciente relata anestesia, mediante a sensação de dormência do
lábio superior, pálpebra inferior e asa do nariz
➢ Anestesia dos dentes maxilares (incisivos até a raiz
mesiovestibular do primeiro molar), osso, periósteo e mucosa
vestibular do lado anestesiado.
➢ A possibilidade de complicações pode ocorrer, nos casos de
penetração insuficiente ou exagerada da agulha
➢ Quando a penetração da agulha torna-se insuficiente, pode não
haver a penetração da solução anestésica no interior do canal
infraorbital e, consequentemente, a inadequada anestesia pulpar
dos dentes maxilares da região

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO
MAXILAR
Bloqueio do nervo palatino maior
➢ A anestesia da porção posterior do palato duro é
necessária para procedimentos odontológicos que
envolvam a manipulação dos tecidos palatinos,
como exemplo, as exodontias
➢ Outro nome utilizado para esta técnica é o
bloqueio do nervo palatino anterior
➢ As injeções na região palatina são
procedimentos traumáticos para muitos
pacientes, sendo imperativo que o profissional
utilize técnicas para que este procedimento
torne-se o mais atraumático possível e diminua
o desconforto do paciente

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO
MAXILAR

Bloqueio do nervo palatino maior


Técnica
➢ Posicionar a agulha de forma a que faça um
ângulo reto com a região palatina; para isto é
importante que o corpo da seringa esteja
direcionado do lado oposto ao que será
anestesiado
➢ Introduzir a agulha lentamente na profundidade
média de 4 mm
➢ Bisel orientado em direção aos tecidos palatinos
➢ Injeta-se a solução lentamente na quantidade
de 0,25 a 0,5 mℓ de anestésico

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TÉCNICAS DE INJEÇÃO
MAXILAR

Bloqueio do nervo nasopalatino


➢ Pode ser também denominado de bloqueio do nervo incisivo
ou bloqueio do nervo esfenopalatino
➢ Esta técnica está indicada quando da necessidade de
manipulação dos tecidos palatinos da região anterior
maxilar durante, como nas exodontias de canino incluso e
colagem de botão para tracionamento de canino
Nervos anestesiados
➢ Nervos nasopalatinos bilaterais
Áreas anestesiadas
➢ Porção anterior do palato duro desde a face medial
do primeiro pré-molar superior esquerdo ao
primeiro pré-molar superior direito

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TÉCNICAS DE ANESTESIA MANDIBULAR

➢O bloqueio anestésico da mandíbula apresenta índices de sucesso menores que as


técnicas anestésicas maxilares
➢Um exemplo deste fato constata-se em que as taxas de sucesso para a anestesia
maxilar chegam a 95% enquanto as taxas de sucesso para o bloqueio do nervo
alveolar inferior estão em torno de 80%
➢As razões para o maior insucesso das técnicas mandibulares incluem vários
fatores, como:
➢Maior densidade da lâmina óssea vestibular, que impede assim a injeção
supraperiosteal, o acesso limitado ao nervo alveolar inferior e a grande variação
anatômica entre os pacientes

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TÉCNICAS DE ANESTESIA
MANDIBULAR
Bloqueio do nervo alveolar inferior
➢ O bloqueio do nervo alveolar inferior ou
também chamado bloqueio mandibular é a
técnica de injeção mais usada e,
possivelmente, a mais importante em
Odontologia
➢ Esta técnica está indicada quando se deseja a
analgesia de uma hemiarcada inferior, em
intervenções cirúrgicas nos dentes inferiores
e tecidos moles anteriores ao primeiro molar
➢ Esta técnica pode ser suplementada pela
anestesia dos nervos lingual e bucal quando
houver necessidade de analgesia da mucosa
vestibular de primeiro a terceiro molares, ou
tecidos moles da região lingual,
respectivamente

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TÉCNICAS DE ANESTESIA
MANDIBULAR
Bloqueio do nervo alveolar inferior
Nervos anestesiados
➢ Nervo alveolar inferior e seus ramos terminais (incisivo e
mentoniano) e, comumente, o nervo lingual
Áreas anestesiadas
➢ Dentes mandibulares até a linha média
➢ Corpo da mandíbula e porção inferior do ramo
➢ Mucoperiósteo vestibular anterior ao primeiro molar mandibular
(nervo mentoniano)
➢ Dois terços anteriores da língua e soalho da cavidade oral (nervo lingual)
➢ Tecidos moles linguais e periósteo (nervo lingual)

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TÉCNICAS DE
ANESTESIA
MANDIBULAR
Bloqueio do nervo alveolar inferior
Técnica
➢ Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar
anestésico tópico
➢ Introduzir a agulha seguindo os parâmetros
anteriores até tocar o osso, então recuá-la 1
mm para que não ocorra injeção subperióstea
➢ Injetar lentamente a solução anestésica,
realizando refluxo ou aspiração,
aproximadamente 1 mℓ do anestésico durante,
no mínimo, 60 segundos
➢ Recuar 1/3 da agulha e injetar mais 0,5 mℓ,
para anestesia do nervo lingual
➢ Retirar a agulha cuidadosamente
➢ Aguardar 3 a 5 minutos, para o efeito anestésico

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TÉCNICAS DE ANESTESIA
MANDIBULAR

Bloqueio do nervo alveolar inferior


Técnica
➢ Pontos de reparo: incisura coronoide (maior
concavidade da borda anterior do ramo),
rafe pterigomandibular e plano oclusal dos
dentes posteriores mandibulares
➢ Parâmetros a serem observados durante a
introdução da agulha:
➢ Altura da injeção
➢ Posição anteroposterior da agulha
➢ Profundidade de penetração da agulha

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TÉCNICAS DE ANESTESIA
MANDIBULAR

Bloqueio do nervo alveolar inferior


Sinais e sintomas
➢ Dormência do lábio inferior e borda lateral
da língua do lado anestesiado e ausência de
dor durante o tratamento odontológico
Falhas na anestesia
➢ Injeção do anestésico abaixo do forame
mandibular
➢ Injeção do anestésico anterior e lateralmente
ao ramo. Esta falha é diagnosticada pela
ausência de anestesia

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TÉCNICAS DE ANESTESIA
MANDIBULAR
Bloqueio do nervo bucal
➢ Introduzir a agulha no fundo de vestíbulo da
região vestibular do último molar. A profundidade
de penetração deve ser de 2 a, no máximo, 4 mm
Injetar o anestésico lentamente (realizando
refluxo ou aspiração) na quantidade de
aproximadamente 0,3 mℓ de solução anestésica
➢ Retirar a agulha cuidadosamente
➢ Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico.
Sinais e sintomas
➢ Geralmente o paciente não apresenta nenhum sinal e
sintoma subjetivo; apenas a manipulação local sem dor
indicará analgesia satisfatória

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TÉCNICAS DE ANESTESIA
MANDIBULAR
Bloqueio do nervo mentoniano
Técnica
➢ Recomenda-se o uso de agulha curta calibre no 25 ou 27

➢ Área de introdução da agulha na prega mucojugal na direção de


pré-molares inferiores, sendo a área-alvo o nervo mentoniano
(situado entre os ápices dos pré-molares mandibulares)

➢ Bisel da agulha voltado para o osso

➢ Paciente posicionado em decúbito dorsal ou em semidecúbito

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SEDAÇÃO CONSCIENTE

➢ O tratamento odontológico, seja ele clínico ou cirúrgico, sempre


despertou o medo e a ansiedade a quem a ele se submete

➢ Com a evolução técnica da profissão surgiram os anestésicos


locais, que nos dias de hoje, quando utilizados de forma adequada,
constituem um método seguro e eficiente de proporcionar o
controle da dor

➢ Porém muitos pacientes ainda relatam medo ou fobia ao


tratamento
Objetivos da sedação
consciente

➢Diminuir a ansiedade e o medo sem provocar


sonolência excessiva
➢Amnésia do período transoperatório
➢Manter cooperação do paciente
➢Reduzir reflexos indesejáveis
➢Potencializar o efeito anestésico
SEDAÇÃO
CONSCIENTE

➢ Os pacientes submetidos à anestesia local odontológica com sedação


consciente venosa podem se beneficiar com sonolência durante os
procedimentos, porém seus reflexos e consciência não são removidos e
se necessário pode ser obtida amnésia do período transoperatório
➢A anestesia local odontológica com sedação
consciente venosa ou inalatória já vem sendo
utilizada há muitos anos em países como os EUA,
o Canadá e países da Europa
Sedação consciente
inalatória
➢ Durante os últimos 150 anos vários agentes inalatórios têm sido
utilizados na prática de anestesiologia, dentre eles o éter, o
clorofórmio, gradualmente substituídos por outros mais eficazes.
➢ O óxido nitroso (N2O), o primeiro desses agentes a ser utilizado
para alívio da dor e da ansiedade, ainda é o mais utilizado para
analgesia em Odontologia.
➢ De fato, a sedação consciente inalatória é muito utilizada nos
países desenvolvidos, principalmente em odontopediatria e nas
doses recomendadas. Não se trata de anestesia geral, pois o
paciente permanece colaborativo e com seus reflexos de
proteção mantido
Sedativos benzodiazepínicos por via oral
PRADO, Roberto. Cirurgia bucomaxilofacial. 2.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
Livro digital/recurso online [Minha Biblioteca].
REFERÊNCIAS Cirurgia bucomaxilofacial : diagnóstico e
BIBLIOGRÁFICAS tratamento / Roberto Prado, Martha Salim. -
2. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,
2018. Capitulo 4

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