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ANESTESIOLOGIA
RESUMO
@JOAOPAULOFROTA

DE

BONS ESTUDOS!
Licenciado para - Kenia Rafaela N de Almeida - 14302117680 - Protegido por Eduzz.com
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@JOAOPAULOFROTA

Anestesia local

 Anestesia em que apenas uma parte circunscrita do corpo é


privada de sensações pela depressão da excitação nas
terminações nervosas;
 O anestésico deve ter ação rápida e baixa toxicidade;
 O anestésico deve ser estéril e com relativa isenção de reações
alérgicas;
 O anestésico deve ter uma duração adequada para o
procedimento;
 O anestésico não deve ser irritante para os tecidos e ser
completamente reversível.

Ação
 Os anestésicos locais provocam o bloqueio dos canais iônicos na
membrana celular do neurônio e dessa forma impede o potencial
de ação.

Sais anestésicos
Componentes
 O sal do agente anestésico local;
 Vasoconstritor;
 Agente redutor ou conservante do vasoconstritor;
 Agente conservante da solução anestésica;
 Fungicida;
 Solução carreadora.

Classificação
Quanto a natureza química:
 ESTER: benzocaína, cloroprocaína, procaína, tetracaína;
 AMIDA: articaína, priloicaína, lidocaína, mepvacaína, bupvacaína.
Quanto a duração:
 RÁPIDA: anestésicos sem vaso constritor (lidocaína e mepivacaína
3%) e geralmente os anestésicos do grupo éster;

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 DE MEDIA DURAÇÃO: lidocaína, mepivacaína, prilocaína e


articaína (ambas com vasoconstritor);
 DE LONGA DURAÇÃO: bupivacaína.

Vasoconstritores
 Promovem a vasoconstrição que é a contração das paredes dos
vasos sanguíneos, que ocorre por conta da contração do musculo
liso presente na parede desses vasos;
 Vasoconstritores: adrenalina (epinefrina), noradrenalina
(noraepinefrina), levonordefrina (corbadrina), fenilefrina e
felipressima.

Lidocaína
 Anestésico local mais usado em todo o
mundo;
 Inicio de ação de 3 a 5 minutos;
 Duração média de 1 a 2 horas;
 Potencia moderada;
 Concentração mais comum é de 2%;
 Máximo de tubetes recomendada em adultos Figura 1Disponível em:
é 7. http://www.dentalmosaico.com.br/locais/16
-anestesico-lidostesim-3-caixa-com-50.html

Mepivacaína
 Extensamente utilizada na Odontologia;
 Tem duração intermediária;
 Início de ação de 3 a 5 minutos;
 Sua potência e sua toxicidade é duas vezes
maior que a lidocaína;
 Concentração com vasoconstritor é 2% e sem
vasoconstritor é 3%;
 É associada aos vasoconstritores 2Disponível
Norepinefrina, Adrenalina e Levonordrefina; em:https://www.dfl.com.br/produtos/me
 Utilização máxima de 7 tubetes. piadre/

Bupvacaína
 Tem início de ação de 6 a 10 minutos;
 Tem quatro vezes a potência da lidocaína e a
toxicidade quatro vezes menor;
 Dose máxima de 8 tubetes;
 Concentração de 0,5% com ou sem
vasoconstritor;
 A anestesia pode ter duração de 5 a 9 horas.
3Disponível
em:https://www.uniaoquimicacone
cta.com.br/bupstesic/

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Prilocaína
 Tem início de ação de 3 a 5 minutos;
 Sua toxicidade é duas vezes maior que a
lidocaína;
 Dose máxima de 6 tubetes;
 Concentração de 4%;
 Sua duração é semelhante à da lidocaína;
4Disponível
em:https://www.dfl.com.br/produto
s/prilonest/

Articaína
 Tem início de ação de 1 a 3 minutos;
 Concentração de 4%;
 Dose máxima de 6 tubetes;
 É menos tóxica e tem rápido início de ação.
5Disponível
em:https://www.dfl.com.br/produtos/ar
ticaine-200/

Como calcular a dose máxima do anestésico?


1- Calcular a quantidade de anestésico presente em cada tube
EX: LIDOCAÍNA 2%
A porcentagens é equivalente a quantas mg de anestésico há em 1
ml de solução.
Cada tubebe de anéstico possui 1,8 ml.
Então, se a lidocaína é 2%, então quer dizer que em 1 ml de solução
há 20 mg de lidocaína. Se há 20 mg em 1 ml, fazemos uma regra de
três para sabermos quantas mg há em 1,8 ml.

20mg---1ml
x-------1,8 ml
x=20.1,8
x=36
Descobrimos então que em um tubete de anestésico lidocaína 2%
há 36mg de lidocaína, guardamos esse valor para depois.

2- Agora vamos calcular qual é a dose máxima de anestésico em mg,


que o paciente pode receber, levando em consideração seu peso
Para esse cálculo pegamos a dose máxima por kg que um paciente
pode receber desse anestésico.

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6MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

Um paciente pode receber a dose máxima de 7 mg por kg de


lidocaína, então quantas mg um paciente de 65kg (por exemplo)
pode receber?

65kg.7=455 mg
OBS: Sempre verifique se esse valor está abaixo da dose máxima
do anestésico que é 500mg.
3- Agora vamos calcular quantos tubetes de anestésico o paciente
pode receber
Pegamos a dose máxima e dividimos pela quantidade de anestésico
que há no tubete.
455/36=12,6
Como sempre diminuímos os números decimais, então significa que
o máximo de tubetes de anestésico que esse paciente pode receber
é 12 tubetes.

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Técnicas anestésicas
Infiltração local
 A incisão ou tratamento, é realizado na mesma área em que o
anestésico foi infiltrado.

7MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

Bloqueio de campo
 O anestésico é administrado próximo aos ramos nervosos terminais
maiores, dessa forma a área anestesiada será circunscrita,
impedindo a passagem de impulsos do dente para o sistema
nervoso central. O tratamento é realizado em área distante do local
da injeção do anestésico. OBS: Injeções administradas acima do
ápice do dente a ser tratado são apropriadamente denominadas de
bloqueios de campo (embora o uso comum as identifique como
infiltrações ou supraperiosteais).

8MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

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Bloqueio de nervo
 O anestésico local é administrado próximo a um tronco nervoso
principal, distante do local de incisão ou tratamento.

9MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

Técnicas Maxilares
Injeção Supraperiosteal
 Mais comumente chamada de infiltração local, é a técnica
anestésica local usada com maior frequência para anestesia pulpar
de dentes superiores. Muitas vezes são necessárias múltiplas
infiltrações locais, levando a administração de maior volume de
anestésico.

Nervos anestesiados
 Grandes ramos terminais do plexo dentário.

Áreas anestesiadas
 Toda a região inervada dessa área: polpa e área da raiz do dente,
periósteo vestibular, tecido conjuntivo e mucosa.

Técnica
 A área de introdução é na altura da prega mucovestibular acima do
ápice do dente que deseja anestesiar;
 Bisel voltado para o osso;
 Introduzir a agulha até que o bisel esteja na região apical do dente
alvo ou acima desta.

Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Posteior


Outros nomes comuns
 Bloqueio da tuberosidade, bloqueio do zigomático.

Nervos anestesiados
 Alveolar superior posterior e seus ramos.

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Áreas anestesiadas
 Polpas do terceiro, segundo e primeiro molares superiores (raiz
mesiovestibular do primeiro molar não é anestesiada), tecido
periodontal, vestibular e osso sobrejacente a esses dentes.

Técnica
 Indicação de agulha curta calibre 27;
 Introduzir a agulha na altura de prega mucovestibular do segundo
molar superior;
 Bisel voltado para o osso;
 Avançar a agulha de forma lenta para cima, para dentro e para trás
num só movimento;
 Angulação de aproximadamente 45º;
 Inserir a agulha até a profundidade de 16mm aproximadamente
para um adulto normal.

10MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Médio


 Este nervo está presente em apenas aproximadamente 28% da
população. É indicada a utilização desta técnica quando o bloqueio
do nervo infraorbitário não produz anestesia do pré-molares.

Nervos anestesiados
 Nervo alveolar superior médio e ramos terminais.

Áreas anestesiadas
 Polpas do primeiro e segundo pré-molares superiores, raiz
mesiovestibular do primeiro molar superior, tecidos periodontais
vestibulares e osso sobre estes dentes.

Técnica
 Recomendada agulha curta ou longa de calibre 27;
 Área de introdução da agulha é a prega mucovestibular acima do
segundo pré-molar superior;

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 Bisel voltado para o osso;


 Penetrar a agulha e avançar lentamente até que sua extremidade
esteja acima do ápice do segundo pré-molar superior.

11MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Anterior (Bloqueio do Nervo


Infraorbitário)
Nervos anestesiados
 Alveolar superoanterior
 Alveolar superior médio
 Nervo infraorbitário (Palpebral inferior, Nasal lateral, Labial
superior)

Áreas anestesiadas
 Polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado
onde foi feita a injeção;
 Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pré-molares
superiores e a raiz mesiovestibular do primeiro molar;
 Periodonto vestibular (labial) e osso destes mesmos dentes;
 Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior.

Técnica
 É recomendado usar agulha longa
de calibre 25 ou 27, mas pode
também ser usada agulha curta de
calibre 27, em crianças e adultos
menores;
 O local de introdução é a altura da
prega mucovestibular logo acima
do segundo pré-molar superior;
12MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São
Paulo: Elsevier, 2004.

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 Localizar o forame e manter o dedo sobre ele ou marcar a pele


neste ponto;
 Inserir a agulha com o bisel voltado para o osso;
 A profundidade de penetração da agulha é em média 16 mm.

Bloqueio de Nervo Palatino Maior


Nervos anestesiados
 Nervo palatino maior.

Áreas anestesiadas
 A parte posterior do palato duro e os tecidos moles sobrejacentes,
anteriormente até o primeiro pré-molar e medialmente até a linha
média.

Técnica
 É recomendada agulha curta de calibre 27;
 Área de introdução: tecidos moles pouco anteriores ao forame
palatino maior (entre o segundo e terceiro molar);
 Direcionar a seringa para a boca a partir do lado oposto;
 A profundidade de penetração da agulha é aproximadamente 5 mm.

13MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

Bloqueio do Nervo Nasopalatino


Outros nomes
 Bloqueio do nervo incisivo, bloqueio do nervo esfenopalatino.

Nervos anestesiados
 Nervos nasopalatinos bilateralmente;

Áreas anestesiadas
 Porção anterior do palato duro bilateralmente (desde a face mesial
do primeiro pré-molar direito à face mesial do primeiro pré-molar
esquerdo;
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Técnica 1 – injeção única no palato


 Recomendado agulha curta de calibre 27;
 Área de introdução: mucosa palatina imediatamente ao lado da
papila incisiva;
 Trajeto de introdução: aproximar o local de injeção em um ângulo
de 45 graus em direção à papila incisiva;
 Não injetar mais que um quarto ou um terço de um tubete;
 Profundidade de inserção de aproximadamente 5mm.

14MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

Técnica 2 - Múltiplas Perfurações da Agulha


 Recomendada agulha curta de calibre 27;
 Área de introdução: freio labial, entre incisivos centrais superiores,
papila interdentária entre incisivos centrais superiores e caso
necessário os tecidos moles lateralmente à papila incisiva;

15MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

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Infiltração Local do Palato


Nervos Anestesiados
 Ramos terminais do nervo nasopalatino e nervo palatino maior.

Áreas anestesiadas
 Tecidos moles vizinhos imediatos a injeção.

Técnica
 Recomendada agulha curta calibre 27;
 Área de introdução: gengiva inserida, de 5 a 10 mm da margem livre
da gengiva;
 Aproximar-se do local da injeção em um ângulo de 45 graus.

16MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Médio Anterior


Outro nome comum
 Abordagem palatina do nervo alveolar superior médio anterior.

Nervos anestesiados
 Nervo alveolar superior anterior;
 Nervo alveolar superior médio
 Plexo nervoso dentário subneural dos nervos alveolar
superoanterior e médio.

Áreas anestesiadas
 Anestesia pulpar dos incisivos, caninos e pré-molares superiores;
 Gengiva inserida vestibular destes mesmos dentes;
 Tecidos palatinos inseridos desde a linha média até a margem
gengival livre dos dentes associados.

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Técnica
 É recomendada agulha curta de calibre 27;
 Área de introdução: no palato duro, na metade do caminho ao longo
de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à
margem gengival livre (no ponto de contato entre o primeiro e o
segundo pré-molar).

17MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

Abordagem Palatina-Alveolar Superoanterior


Outro nome comum
 Abordagem palatina do nervo ASA ou abordagem palatina do
bloqueio de campo maxilar anterior.

Nervos anestesiados
 Nervo nasopalatino;
 Ramos anteriores do nervo alveolar superior anterior

Áreas anestesiadas
 Polpas dos incisivos centrais, laterais e caninos (em menor grau);
 Tecidos periodontais vestibulares associados a estes mesmos
dentes;
 Tecidos periodontais palatinos associados a estes mesmos dentes.

Técnica
 Recomendado agulha curta de calibre 27;
 Área de introdução: imediatamente lateral à papila incisiva no sulco
papilar;
 Bisel com base voltada para baixo em direção ao epitélio e agulha
com ângulo aproximadamente de 45º com uma tangente ao palato.

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18MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

Bloqueio do Nervo Maxilar


 Essa técnica anestésica é útil em procedimentos odontológicos que
envolvem quadrantes e em procedimentos extensos.

Outro nome comum


 Bloqueio da segunda divisão, bloqueio do nervo V².

Nervos anestesiados
 Divisão maxilar do nervo trigêmeo.

Áreas anestesiadas
 Anestesia pulpar dos dentes superiores no lado do bloqueio;
 Periodonto vestibular e osso sobrejacente a estes dentes;
 Tecidos moles e osso do palato duro e parte do palato mole,
medialmente à linha média;
 Pele da pálpebra inferior, lateral do nariz, bochecha e lábio
superior.

Técnica 1 – abordagem da tuberosidade alta


 Recomendada agulha longa de
calibre 25;
 Área de introdução: altura da
prega mucovestibular acima da
face distal do segundo molar
superior;
 Avançar a agulha lentamente
para cima, para dentro e para
trás, conforme descrito para o
bloqueio do nervo alveolar 19MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São
superior posterior; Paulo: Elsevier, 2004.

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 Avançar a agulha numa profundidade aproximada de 30mm;


 Não deve ser encontrada resistência na inserção da agulha.

Técnica 2 – abordagem do canal palatino maior


 Recomendada agulha longa de calibre 27;
 Área de introdução: tecidos moles palatinos diretamente sobre o
forame palatino maior;
 Após localizar o forame, avançar a agulha muito lentamente no
canal palatino maior até uma profundidade de 30 mm;
 Aproximadamente 5% a 15% dos canais palatinos maiores
apresentam obstruções que podem impedir a passagem da agulha.

20MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

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Técnicas Mandibulares

Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior

Outros nomes comuns


 Bloqueio mandibular;

Nervos anestesiados
 Alveolar inferior, um ramo da divisão posterior da divisão
mandibular do nervo trigêmeo (V3);
 Nervo incisivo;
 Nervo mentual;
 Nervo lingual.

Áreas anestesiadas
 Dentes mandibulares até a linha média;
 Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula;
 Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame
mentual;
 Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral;
 Periósteo e tecidos moles linguais.

Técnica
 Como preferência usar agulha longa de calibre 25;
 Área de inserção: trigono retromolar, na rafe pterigomandibular;
podendo ser localizada colocando o polegar acima dos molares;
 Colocar o corpo da seringa no canto da boca do lado contralateral;
 Avançar a agulha devagar até poder sentir que ela encontra uma
resistência óssea;
 Ao fazer contato com o osso, retrair aproximadamente 1 mm;
 A profundidade apropriada de 20 a 25 mm.

21MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

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Bloqueio do Nervo Bucal

Outros nomes
 Bloqueio do nervo bucal longo, bloqueio do nervo bucinador.

Nervo anestesiado
 Bucal.

Área anestesiada
 Tecidos moles e periósteo dos dentes molares mandibulares.

Técnica
 Recomendada agulha longa de calibre 25 ou 27;
 Área de inserção: membrana mucosa distal e bucal em relação ao
dente molar mais distal no arco;
 Profundidade de penetração é geralmente de apenas 1 ou 2 mm.

22MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

Bloqueio mandibular: Técnica Gow-Gates

Outros nomes comuns


 Técnica de Gow-Gates, bloqueio nervoso da terceira divisão,
bloqueio nervoso V3.

Nervos anestesiados
 Alveolar inferior;
 Mentual;
 Incisivo;
 Lingual;
 Milo-hióideo;
 Auriculotemporal;
 Bucal (em 75% dos pacientes).

Áreas anestesiadas
 Dentes mandibulares até a linha média;
 Mucoperiósteo e membranas mucosas bucais do lado da injeção;
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 Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral;


 Tecidos moles e periósteo da língua;
 Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula;
 Pele sobre o zigoma, parte posterior da bochecha e regiões
temporais.

Técnica
 Recomendada agulha longa de calibre 27;
 Área de inserção: membrana mucosa na parte mesial do ramo da
mandíbula, numa linha da incisura intertrágica até o canto da boca,
imediatamente distal ao segundo molar maxilar.

23MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.


 Introduzir a agulha delicadamente imediatamente distal ao
segundo molar maxilar, na parte alta de sua cúspide mesiolingual
(mesiopalatina);
 Alinhar a agulha com o plano que se estende do canto da boca do
lado oposto à incisura intertrágica do lado da injeção, paralela ao
ângulo entre o ouvido e a face;

24MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.


 O corpo da seringa se situa no canto da boca sobre os pré-molares;
 Avançar a agulha devagar até fazer contato com o osso e recuar
1mm para injetar;

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 A profundidade média de penetração do tecido mole até o osso é de


25 mm.

BLOQUEIO MANDIBULAR DE BOCA FECHADA DE VAZIRANI-


AKINOSI

Outros nomes comuns


 Técnica de Akinosi, bloqueio nervoso mandibular de boca fechada,
técnica da tuberosidade.

Nervos anestesiados
 Alveolar inferior;
 Incisivo;
 Mentual;
 Lingual;
 Milo-hióideo.

Áreas anestesiadas
 Dentes mandibulares até a linha média;
 Corpo da mandíbula e parte inferior do ramo mandibular;
 Mucoperiósteo e membrana mucosa bucais anteriores ao forame
mentual;
 Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo
lingual);
 Tecidos moles e periósteo linguais (nervo lingual).

Técnica
 Recomendada agulha longa de calibre 25;
 Área de inserção: tecidos moles sobrejacentes à borda medial
(lingual) do ramo mandibular diretamente adjacente à tuberosidade
maxilar, na parte alta de junção mucogengival circunvizinha ao
terceiro molar maxilar;
 O bisel deve estar orientado em direção oposta ao osso do ramo da
mandíbula;
 O corpo da seringa é mantido paralelo ao plano oclusal maxilar,
com a agulha ao nível da junção mucogengival do terceiro (ou do
segundo) molar maxilar;
 Dirigir a agulha posteriormente e um pouco lateralmente, de modo
que ela avance numa tangente ao processo alveolar maxilar
posterior e paralela ao plano oclusal maxilar;
 Avançar a agulha 25 mm para dentro do tecido;
 Após a injeção, fazer o paciente retornar a uma posição ereta ou
semiereta.

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25MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

Bloqueio do Nervo Mentual


Nervo anestesiado
 Mentual, um ramo terminal do nervo alveolar inferior.

Áreas anestesiadas
 Membrana mucosa bucal, anteriormente ao forame mentual (em
torno do segundo pré-molar) até a linha média e a pele do lábio
inferior e do queixo.

Técnica
 É recomendada agulha curta calibre 25 ou 27;
 Área de inserção: prega mucobucal no forame mentual ou
imediatamente anterior ao mesmo;
 Bisel dirigido ao osso;
 Local de penetração da injeção: no canino ou no primeiro pré-
molar, dirigindo a seringa ao forame mentual;
 Avançar a agulha bem devagar até chegar ao forame. A
profundidade de 5 a 6 mm.

26MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

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Bloqueio do Nervo Incisivo

Nervos anestesiados
 Mentual e incisivo.

Áreas anestesiadas
 Membrana mucosa bucal anterior ao forame mentual, geralmente
do segundo pré-molar até a linha média;
 Lábio inferior e pele do queixo;
 Fibras nervosas pulpares aos pré-molares, ao canino e aos
incisivos;

Técnica
 É recomendada uma agulha curta de calibre 27;
 Área de inserção: prega mucobucal no forame mentual ou
imediatamente anterior a ele;
 Penetrar a agulha na membrana mucosa no canino ou no primeiro
pré-molar, dirigindo a agulha ao forame mentual;
 A profundidade de penetração é de 5 a 6 mm;
 Não há nenhuma necessidade de se entrar no forame mentual.

27MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

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Outras técnicas

Injeção do Ligamento Periodontal


Outros nomes comuns
 Injeção peridental, injeção intraligamentar.

Nervos anestesiados
 Extremidade das terminações nervosas no local de injeção e no
ápice do dente.

Áreas anestesiadas
 Osso, tecidos moles e tecidos apicais e pulpares na área da injeção.

Técnica
 Recomendada agulha curta calibre 27;
 Área de inserção: eixo longo do dente a ser tratado ou em sua raiz
mesial ou distal (dente com uma raiz única) ou nas raízes mesial e
distal (de dentes com múltiplas raízes) interproximalmente;
 Com o bisel sobre a raiz, avançar a agulha em sentido apical até
encontrar resistência;

28MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

Injeção intrapulpar

Nervos anestesiados
 Extremidades nervosas terminais no local
da injeção na câmara e nos canais da
polpa do dente envolvido.

Áreas anestesiadas
 Tecidos dentro do dente injetado.
 Inserir uma agulha curta ou longa de 29MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5.
calibre 25 ou 27 na câmara da polpa ou no ed. São Paulo: Elsevier, 2004.
canal da raiz, conforme a necessidade.

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 Essa técnica tem a desvantagem de ser traumática;


 A agulha pode ser entortada para facilitar a injeção.

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Referências Bibliográficas

MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo:


Elsevier, 2004.
RODRIGUES, Jonathan Cardoso Gomes. Farmacologia dos
Anestésicos Locais. 15 nov. 2015. Power Point.

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