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02/04/2018

Radiologia em Endodontia
Escola Superior da Amazônia
Curso de Odontologia
Disciplina de Endodontia I

Radiologia em Endodontia
TÉCNICAS E MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE IMAGENS
RADIOGRÁFICAS DE INTERESSE EM ENDODONTIA

Professora Larissa Martel

Radiografias Periapicais em Endodontia


1) Diagnóstico
2) Planejamento do tratamento Radiografia
3) Tratamento endodôntico: Inicial
• Reconhecimento da anatomia dental
• Odontometria
• Preparo biomecânico
• Obturação do canal radicular - Prova do cone
- Qualidade da obturação
• Final do tratamento
4) Proservação de casos finalizados

Procedimentos Técnicos do tratamento Radiografias realizadas durante


endodôntico Tratamento Endodôntico convencional
1. Cirurgia de acesso coronário
2. Preparo biomecânico: - RADIOGRAFIA INICIAL
• Exploração/cateterismo - RADIOGRAFIA PARA ODONTOMETRIA
• Preparo dos terços cervical e médio - RADIOGRAFIA PARA PROVA DO CONE
• Odontometria - RADIOGRAFIA DE QUALIDADE DE OBTURAÇÃO
• Instrumentação - RADIOGRAFIA FINAL
3. Obturação
4. Reabilitação restauradora do elemento

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Radiografia Inicial Radiografia Inicial


• Diagnóstico
• Planejamento do tratamento Volume da Calcificações e atresia Reabsorção radicular
• Reconhecimento da anatomia dental cavidade pulpar câmara Canais Externa Interna
pulpar radiculares

Radiografia Inicial Radiografia Inicial


Número de canais radiculares
Cáries e Fraturas Lesão Tamanho aproximado Canal radicular único
Curvatura Periapical
restaurações do dente
Canal radicular – imagem radiolúcida
• Centralizada
• Visibilidade em toda a extensão radicular
• Estreitamento uniforme e progressivo
• Manutenção de proporção M-D e m toda
extensão

Radiografia Inicial Técnicas Radiográficas de interesse


Número de canais radiculares em Endodontia
Bifurcação de canais radiculares Variação do ângulo vertical do feixe de RX:
• Técnica do Paralelismo
Canais radiculares – imagem radiolúcida
• Técnica da Bissetriz
• Imagem de 2 ápices
• Técnica de Le Master
• Imagem descentralizada
• Perda de nitidez em determinado terço • Variação de ângulo vertical para visualizar ápices, fraturas e pinos
• Estreitamento abrupto
• Proporção M-D alterada na bifurcação Variação do ângulo horizontal do feixe de RX:
• Técnica de Clark

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Técnica do paralelismo Técnica do Paralelismo


O objeto a ser radiografado está paralelo ao filme • Posicionadores radiográficos
• Evita distorções
O feixe de Rx É perpendicular ao longo eixo de dente e ao filme
• Evita enquadramento errado
• Utilização na radiografia inicial

Técnica da Bissetriz Técnica da Bissetriz


Feixe de rx incide perpendicular à bissetriz do ângulo formado entre o longo • Paciente segura o filme
eixo do dente e o longo eixo do filme
• Maior chance de Distorções
• Maior chance de enquadramento errado

Técnica de Le Master Variação de ângulo vertical


• Evitar a sobreposição do processo zigomático com o ápice dos
molares superiores Visualização do ápice de caninos/pré molares superiores
• Diminuição do ângulo vertical
• Feixe de rx perpendicular ao filme • Aumento do ângulo vertical = encurtamento da imagem
• Rolete de algodão no filme na altura da coroa/asa do grampo

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Variação de ângulo vertical Variação de ângulo vertical


Visualização de linha de fratura Visualização de pino intra canal
Diminuição do ângulo vertical= alongamento da imagem

Técnica de Clark
A
Princípio de Paralaxe
1. Quando 2 objetos, A e B, estão
alinhados em relação ao
observador, o objeto mais próximo B

Mesial Distal
vai encobrir o mais distante
2. Se o observador se desloca pra A B
qualquer lado:
a) O objeto mais próximo se B
desloca para o lado contrário ao
do observador.
b) O objeto mais distante se
desloca para o mesmo lado do A
observador
• O + próximo fica + distante
• O + distante fica + próximo

Técnica de Clark Técnica de Clark


• Variação do ângulo horizontal do feixe de RX
• Dissociação da imagem de objetos sobrepostos pela vestibular e
pela palatina/lingual P P P
• Objetos= canais ou raízes

D M D M D M

V V V

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Técnica de Clark Técnica de Clark


Ortorradial: o feixe central de raio X incide paralelo às Ortorradial
faces interproximais e perpendicularmente ao dente

Indicações:
• Dentes Unirradiculares
• Molares superiores 3 canais
• PM superiores 3 canais
distal mesial

Técnica de Clark Técnica de Clark


Mesiorradial:
Mesiorradial: o feixe central de raio X incide por mesial
mesial distal
e perpendicularmente ao dente P
V

distal mesial Indicações: V


• PM superiores 2 canais
• PM inferiores 2 canais
• Molar inferior 3 raízes (raiz
L L
acessória pela distal
ML MV DL DV
ML MV DL DV
L V

Técnica de Clark Técnica de Clark


Distorradial: o feixe central de raio X incide por distal e Distorradial:
perpendicularmente ao dente
MV ML DV P

distal mesial
mesial distal
Indicações:
• Molares superiores 4 canais
• Molares inferiores 3 canais

DV DL D

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Técnica de Clark Técnica de Clark


Distorradial Distorradial
MV ML DV P MV ML DV P MV ML D

M D distal
mesial
V
mesial distal MV ML D

LIMITAÇÕES RADIOGRÁFICAS

IMAGENS SUGESTIVAS
Leonardo, 2008.

REGISTRO EM 2 DIMENSÕES

POSSIBILIDADE DE DISTORÇÃO

AUSÊNCIA DE REGISTRO DE TECIDOS MOLES

cuidados para obter radiografias de qualidade cuidados para obter radiografias de qualidade
Enquadrar a área a Posicionar Tempo de exposição e
ser radiografada Ângulo vertical e horizontal
corretamente o feixe Processamento adequados
central de RX

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Momento da Odontometria PREPARO DOS TERÇOS CERVICAL E MÉDIO

APÓS PREPARO DOS


TERÇOS CERVICAL E MÉDIO

Ombro palatino

PREPARO DOS TERÇOS CERVICAL E MÉDIO PREPARO DOS TERÇOS CERVICAL E MÉDIO
Desgaste anti-curvatura

Projeção dentinária mesial

ODONTOMETRIA

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Comprimento do Comprimento de Cavidade Pulpar


canal radicular Trabalho
Câmara Pulpar:
porção coronária

Acesso coronário

Canal radicular:
porção radicular

Preparo Biomecânico

Canal radicular- Morfologia Apical Morfologia apical


LIMITE CDC = limite de instrumentação
polpa

dentina

cemento
Canal
dentinário instrumentação

Limite CDC ~ 1 mm
aquém vértice
radiográfico Coto pulpar

Forame Canal
apical Cementário
Distância de aprox. 1 mm da junção CDC ao ápice
Seta vermelha junção CDC, seta azul
dentário - vértice anatômico/radiográfico
forame apical

ODONTOMETRIA ODONTOMETRIA
MÉTODOS RADIOGRÁFICOS

INGLE PAIVA GROSSMAN BEST E BREGMAN

MÉTODO ELETRÔNICO
Localizadores Foraminais

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Método radiográfico MÉTODO DE INGLE


Visualização dos detalhes anatômicos do canal radicular 1) Estabelecimento do plano de referência

• DENTES ANTERIORES: BORDA INCISAL


• DENTES POSTERIORES: PLANO OCLUSAL – borda da
cúspide referente ao canal em questão

DENTE REFERENCIA CAD CTP X CRD CRT


NO./
CONDUTO
11-ÚNICO BORDA
INCISAL

MÉTODO DE INGLE MÉTODO DE INGLE


2) Determinar Comprimento aparente do dente (CAD) 3) Determinar Comprimento Real do instrumento (CRI)
RX diagnóstico Comprimento aparente do dente ou Comprimento de Trabalho Provisório (CTP)
CRI OU CTP = CAD – 3mm

MÉTODO DE INGLE MÉTODO DE INGLE


3) Levar lima compatível com diâmetro do canal no 4) Calcular valor de X
interior do dente até o CTP e radiografar
• Distância entre a ponta da lima e o vértice radiográfico

• Exploração inicial
• Radiografia de odontometria

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MÉTODO DE INGLE MÉTODO DE INGLE


5) Calcular Comprimento Real do Dente (CRD) 6) Calcular Comprimento real de Trabalho (CRT)
CRD = CTP ± X CRT = CRD – 1mm
+X 0 -X 7) Radiografia de Confirmação de Odontometria
IAI = Instrumento apical inicial

Odontometria radiográfica
MÉTODO DE INGLE
NOMENCLATURAS
CAD – COMPRIMENTO APARENTE DO DENTE
CTP – COMPRIMENTO DE TRABALHO PROVISORIO (CRI)
X – DISTANCIA ENTRE A PONTA DO INSTRUMENTO E O VÉRTICE RADIODRÁFICO
CRD – COMPRIMENTO REAL DO DENTE
CRT – COMPRIMENTO REAL DE TRABALHO

DENTE NO./ REFERÊNCIA CAD CTP X CRD CRT


CONDUTO

11-ÚNICO BORDA INCISAL 23mm 20mm 2mm 22mm 21mm

CAD= 20 mm CTP + 2 mm = 17+ 2 = 19 mm


Exemplos
CTP= 17 mm
X = 2mm
CRD = 19 mm CAD= 20 mm
CTP= 17 mm
CTP =CRD
CRD = 17 mm
CRT = 18
CRT = ? CRT = ? CRT = 16 mm

DENTE NO./ REFERENCIA CAD CTP X CRD CRT


DENTE REFERENCIA CAD CTP X CRD CRT CONDUTO
NO./
CONDUTO
11-ÚNICO BORDA INCISAL 20mm 17mm
11-ÚNICO BORDA 2Omm 17mm 2
INCISAL

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Dificuldades operacionais
dos métodos radiográficos
CAD= 20 mm CRD = CTP - X= 17- 2 = 15 mm
CTP= 17 mm CRD = 15 mm Pequena abertura de boca
X = 2mm CRT = 14
CRT = ? Errosno posicionamento do filme
Angulagem
Interposição das imagens do
DENTE
NO./
REFERENCIA CAD CTP X CRD CRT
processo zigomático
Assoalho do seio maxilar
CONDUTO

DV CÚSP. DV 20mm 17mm 2 MM

DL CÚSP. DL 20mm 17mm 2 MM

Canal radicular- Morfologia Apical MÉTODO ELETRÔNICO


Forame apical não coincide com o vértice radiográfico/radicular
Localizador apical

LOCALIZADOR APICAL - MODO DE OPERAR

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Dúvidas???

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