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raiz, dimensão tronco – raiz, extensão coronária do septo interdental e aspectos apicais
das raízes.
Vantagens das intra-bucais: altura da crista óssea tão precisa quanto possível, relação
da JEC com a crista óssea pode ser determinada com precisão.
Periapicais: são excelentes para determinar o nível ósseo periodontal, a relação coroa-
raiz, o espaço do ligamento periodontal, as condições periapicais, aposição de
estruturas anatômicas (seio maxilar, canal mandibular, cavidade nasal, forame incisivo
e mentoniano).
Septo interdental
A configuração da crista do septo interdental é determinada pela posição da
junção esmalte cemento (JEC).
O contorno do septo é influenciado por: forma e tamanho das coroas, posição dos
dentes,nível de erupção.
- Pré molares e molares: apresentam nas proximais formas mais convexas, assim o
septo será largo com cristas planas.
- Incisivos e caninos: apresentam nas proximais formas mais planas, assim o septo
será estreito e com “pico septal”.
Qualquer inclinação do longo eixo do dente, resulta na diferença do nível da JCE na mesial
e distal, produzindo uma crista alveolar inclinada, dando a impressão de um defeito ósseo
NÃO existente.
Uma linha deve ser traçadas entre as JCEs dos dentes adjacentes e a lamina dura
da crista deve estar paralela a esta linha (Ritchey e Orban).
Na doença periodontal (DP) observamos perda da arquitetura e/ou perda de altura do
septo interdental.
A medida que ocorre perda óssea, aumenta a distância entre a crista óssea e a
junção esmalte cemento (JEC).
JEC a ± 2 ou 3 mm da crista óssea.
Perda óssea
As imagens radiográficas subestimam significativamente os níveis ósseos
quando comparadas com as mensurações diretas durante cirurgia.(Eickholz-2000)
Podem ser:
Horizontal: É uma perda simétrica do osso, tanto nas superfícies mesiais como nas
distais dos dentes contíguos, deixando uma arquitetura óssea plana.
Molares inferiores: duas raízes (M e D) qualquer perda óssea é mais facilmente detectada.
Morfologia radicular
.
Limitações das Radiografias: não mostra bolsas periodontais, sugere a morfologia do
defeito ósseo, não mostra estruturas das faces V e L dos dentes, não mostra a relação
entre tecido mole e tecido duro, nem a mobilidade, a perda óssea pode estar mais
avançada do que indica na radiografia, não oferece sozinha evidências conclusivas, não
distingue entre casos tratados com sucesso e os não tratados.
As alterações clínicas são maiores que sua extensão observada nas radiografias
(Goodson (1984)).
Referências Bibliográficas:
1. Lindhe, J.et al. Tratado de Periodontia Clínica e Implantodontia Oral. 3rd
edição.Guanabara –Koogan, 1997.
2. Hallmon, W.W., Periodontal Literature Reviews, AAP,1996.
3. Rose,L.R. et al, Periodontia – Medicina, Cirurgia e Implante, 2007
4. Rateitschak, E. M., Color Atlas of Periodontology. Thieme, 1985.