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Tomografia Odontologica

(R) Existem dois tipos de tomografia computadorizada: a de feixe em leque (fan


beam) e a de feixe cônico (cone beam). Na fan beam (utilizada principalmente na
Medicina), os raios-X saem em forma de leque e captam imagens “fatiadas”,
geralmente no plano axial, que serão empilhadas para a construção do volume.
Já na tomografia cone beam, a transmissão de raio-X tem o formato de um cone e,
faz uma varredura única no local rotacionando em 360º. Ele já obtém as imagem em
formato tridimensional, que pode ser trabalhada e segmentada em qualquer plano.
Além disso, permite  reconstruções de radiografias em 2D. O tempo
de escaneamento varia de 10 a 70 segundos, mas a exposição chega a ser 15 vezes
menor que a de uma radiografia convencional, com exposição de 3 a 6 segundos.
Para a Odontologia, a Cone Beam foi uma revolução. Ela permite a captura de
imagens com profundidade e é útil para diversas áreas: diagnóstico por imagens,
Periodontia e Implantodontia, por exemplo, mas é mais conhecido por sua promissora
importância na Ortodontia.
Para conseguir as imagens, o aparelho conta com um feixe cônico de radiação e um
receptor, que giram em 360° um única vez na região de interesse.Durante o giro,
inúmeros registros, com informações necessárias para a criação da imagem em
3D, são enviados ao computador. Lá, a imagem será formada por meio de um
software. A partir daí, o paciente já está liberado: os cortes axiais, coronais e sagitais
podem ser tranquilamente feitos por meio da montagem criada virtualmente./

(M)A cone Beam é uma tecnologia ainda recente na odontologia seus primeiros
relatos literários aparecem apenas na década de 1990, quando pesquisadores
italianos  apresentaram os resultados preliminares de um novo aparelho de tomografia
computadorizada volumétrica para imagens odontológicas.Ela foi uma solução para as
especialidades que precisavam de uma tomografia computadorizada, mas a tecnologia
da época (feixe fan beam) não trazia especificidade para a Odontologia.  A Cone
Beam surge em 1998 como fruto de pesquisas simultâneas no Japão (Nihon) e na
Itália (Verona).O primeiro tomógrafo computadorizado para a técnica foi o Newton
9000./

Carcteristicas do tomógrafo

(E)Por ser voltado exclusivamente a arcada dentaria e contar com uma tecnologia
mais avançada o tomógrafo de Cone Beam gera imagens muito mais detalhadas,
incluindo:

 lâmina dura (osso compacto adjacente ao ligamento periodontal);


 cortical óssea compacta e medular;
 tecidos dentários;
 câmara pulpar;
 periodonto.
Dependendo do aparelho, as variações de cinza podem ser de 6 a 14 bites.O
tomógrafo de feixe cônico também permite a criação de:

 réplicas das radiografias convencionais utilizadas na Odontologia, como a


panorâmica;
 telerradiografias lateral e frontal
 imagens bidimensionais.
O volume total da área escaneada apresenta um formato cilíndrico e que varia de
acordo com a marca do aparelho, e compõe-se unitariamente pelo voxel, ou seja,  pela
menor unidade da imagem na espessura do corte. Um voxel pode variar de 0,5 a
20mm, dependendo da região do corpo que vai ser escaneada e da qualidade da
imagem. Em regiões maiores, a qualidade acaba diminuindo.
Quando se deseja imagens muito precisas como a face, ajusta-se o aparelho para
adquirir cortes dfe 1 milímetro de espessura. Na tomografia computadorizada Cone
Beam, o voxel é chamado de isométrico: tanto altura quanto largura têm dimensões
iguais. Cada lado apresenta dimensão submilimétrica (menor que 1mm, geralmente de
0,119 a 0,4mm), por isso a resolução tem qualidade acima da média.

Por ser uma tecnologia ainda muito recente, existem poucos estudos relacionados à
tomografia Cone Beam . Mais pesquisas sobre  sua precisão e especificidade ainda
são necessários.

Para que serve

(F e A) A tomografia Cone Beam é muito utilizada na Odontologia, principalmente na


Ortodontia e na Implantodontia. Suas principais aplicações são:

 medições do exato diâmetro mesiodistal de dentes permanentes não


irrompidos para avaliação da discrepância dente-osso na dentadura mista;
 análise quantitativa e qualitativa do osso alveolar para colocação de mini-
implantes de ancoragem ortodôntica;
 avaliação do posicionamento tridimensional de dentes retidos e sua relação
com os dentes e estruturas vizinhas;
 avaliação da movimentação dentária para região de osso atrésico ou com
invaginação do seio maxilar;
 avaliação das dimensões transversas das bases apicais e das dimensões
das vias aéreas superiores;
 visualização das tábuas ósseas vestibular e lingual e sua remodelação após
movimentação dentária;
 avaliação do grau de reabsorção radicular de dentes adjacentes a caninos
retidos;
 avaliação de defeitos e enxerto ósseo na região de fissuras nos lábios e no
palato;
 avaliação do grau de reabsorção radicular de dentes adjacentes a caninos
retidos;
 determinação de quantidade, qualidade e inclinação do rebordo ósseo
alveolar;
 relação entre diâmetro das raízes e as tábuas ósseas vestibulares e
linguais;
 determinação da quantidade de osso para tracionamento ortodôntico;
 avaliação da relação de dentes inclusos com acidentes anatômicos;
 visualização de tamanho, forma e número de canais radiculares;
 observação de anomalias da articulação temporomandibular;
 localização de pequenas trincas e fraturas dento-alveolares;
 auxílio no diagnóstico e delimitação das lesões patológicas;
 avaliação de fraturas radiculares;
 planejamento cirúrgico virtual;
 avaliações cefalométricas;
 avaliação de patologias;
 fendas palatinas.
A tomografia Cone Beam é extremamente importante para o planejamento de
implantes porque as imagens permitem cortes precisos do osso alveolar
remanescente, além da medição de altura e espessura, da distância entre o osso e
das estruturas vitais.

Posionamento do paciente (patrícia)


.....

cuidados necessários com paciente e técnico para realização do exame (Ursulino)

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