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1.

INTRODUÇÃO

1. INTRODUÇÃO

1.1 Radiologia e sua aplicação em Medicina Dentária Forense

A descoberta dos raios X, por Wilhelm Röntgen, em Novembro de 1895 (Gruber e


Kameyama, 2001), ocorreu quase acidentalmente, quando trabalhava com raios catódicos, e
na sequência da realização de experiências de descargas eléctricas no interior de um tubo de
vidro com ar rarefeito (tubo de Crookes-Hittorf). Röntgen apercebeu-se que se colocasse
chapas fotográficas perto do tubo e cobertas com papel escuro, essas eram sensibilizadas.
A primeira radiografia efectuada por Röntgen foi à mão da sua esposa (Figura 1), posicionada
entre o tubo de vidro e a chapa fotográfica. Desde essa data e até aos dias de hoje que a
radiologia tem sido aplicada em diversas áreas, nomeadamente na Medicina, na Indústria, na
pesquisa científica e nas Ciências Forenses.

Figura 1 – Radiografia à mão da esposa de Röntgen (adaptado de http://www.prorad.com.br/pro/imag-1.pdf).

A primeira radiografia dentária foi efectuada pelo Dr. Otto Walkhoff a ele próprio (Figura 2),
com um tempo de exposição de 25 minutos e utilizando uma placa de vidro com emulsão
fotográfica, envolta em papel preto.

Figura 2 – Primeira radiografia dentária (adaptado de http://www.con.ufrj.br/MSc%20Dissertacoes/Sielso/Tese-


MSc-Sielso.pdf).

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Designa-se por radiografia, o registo fotográfico de uma imagem produzida pela passagem de
radiação electromagnética ionizante (Raios X) através de um objecto. Os raios X diferem dos
raios catódicos porque não sofrem desvios sob influência de um campo electromagnético.
Possuem ainda outras particularidades: são invisíveis; atravessam corpos opacos à luz;
produzem fluorescência em certos materiais; propagam-se em linha recta; impressionam
filmes fotográficos e não são reflectidos ou refractados por métodos experimentais (Tomás,
2005).

No âmbito forense, conhecem-se inúmeras situações em que tem sido necessário recorrer à
radiologia. Inicialmente, usou-se para demonstrar a presença de balas de chumbo na cabeça de
uma vítima. Em 1921, Schuller propôs a utilização de imagens radiológicas dos seios faciais
para fins de identificação. A primeira identificação radiológica completa foi relatada em 1927,
por Culbert e Law e foi aplicada por Singleton, em 1951, na identificação de cadáveres num
desastre de massa (Gruber e Kameyama, 2001).
Durante centenas de anos, Médicos Dentistas, Arqueólogos, Antropólogos e Paleontólogos
basearam-se na forma e condição de dentes encontrados em restos humanos para obter dados
importantes para a identificação relacionados com o sexo, a idade, a estatura, a afinidade
populacional e o estilo de vida.
Cerca de um ano após a descoberta dos raios X e ao longo do século XX, a utilização de
radiografias anteriores/ante-mortem e actuais/post-mortem como complemento da análise dos
registos dentários tornou-se um contributo fundamental no processo de identificação em
Medicina Dentária Forense (Gruber e Kameyama, 2001).
São diversas as aplicações das radiografias dentárias nos processos de identificação:
• São úteis na comparação directa entre radiografias anteriores/ante-mortem e
actuais/post-mortem;
• Revelam detalhes ocultos, eventualmente presentes nos maxilares e dentes do
indivíduo a identificar, dados esses que foram registados na ficha dentária original, mas
relativamente aos quais, não se encontram radiografias anteriores/ante-mortem. As
radiografias actuais/post-mortem podem revelar detalhes não visíveis na observação clínica,
ex.: obturações radiculares, apicectomias, raízes ou dentes inclusos. O conhecimento destes
detalhes pode ajudar no processo de exclusão;

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• Completam os registos anteriores/ante-mortem insuficientes. Ex.: determinadas


anomalias congénitas ou adquiridas podem visualizar-se nas radiografias anteriores/ante-
mortem e não terem sido registadas na ficha dentária.

As radiografias podem revelar vários detalhes importantes para a identificação (Cameron e


Sims, 1974):
a) Forma dentária – os dentes variam muito relativamente à forma, especialmente ao
nível das suas raízes, podendo estas ser curvas, em diversas direcções ou apresentar-se
alteradas devido à aposição de cemento ou à reabsorção. Por vezes, surgem algumas
inconsistências quando as raízes aparecem sobrepostas nas radiografias anteriores/ante-
mortem ou actuais/post-mortem, nesses casos é necessário repetir a radiografia, alterando a
sua angulação.
Anomalias dentárias congénitas ou adquiridas também podem ser detectadas, tais como o
dens-in-dente ou as hipoplasias.
Pode ocorrer perda de detalhe nas radiografias devido ao aumento da espessura dos tecidos
moles quando estes incham durante a decomposição. Quando os tecidos estiveram imersos
numa solução fixadora tornam-se mais radiopacos. Quando os maxilares perderam a matriz
óssea e o tecido mole podem visualizar-se, nas radiografias post-mortem, detalhes da estrutura
radicular, não visíveis nas radiografias ante-mortem.
b) Cáries e doença periodontal – estas doenças, como são progressivas, não são fiáveis
para a identificação. O mesmo já não acontece com os materiais de restauração dentários. Até
há bem pouco tempo, eram comuns as restaurações dentárias em amálgama metálica e, sendo
radiopacas, as suas características tornam-se bem visíveis nas radiografias convencionais.
Quando surgiram as primeiras resinas como material de restauração dentário, o seu
reconhecimento não era simples, podendo mesmo passar despercebidas porque apareciam
radiotransparentes nas radiografias. Essa dificuldade já foi ultrapassada pelo aparecimento de
resinas ou compósitos radiopacos.
c) Tratamentos radiculares – são visíveis as obturações radiculares normais, as
obturações retrógadas distinguem-se pelo seu padrão característico. Alguns materiais de
obturação canalar são reabsorvíveis. Muitos dentes com tratamento endodôntico possuem
espigões intracanalares, em metal, também distinguíveis nas radiografias. Por diversas vezes,
a colocação desses espigões é feita num falso canal, encontrando-se o material de obturação
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no canal verdadeiro e podendo ambos aparecer sobrepostos, levando ao aparecimento duma


inconsistência entre as radiografias anteriores/ante-mortem e actuais/post-mortem, que tem
que ser esclarecida.
d) Alvéolos – quando os dentes são extraídos em vida, ocorre remodelação óssea alveolar
com bordos lisos, se os dentes se perderam post-mortem, os alvéolos encontram-se vazios e
com os bordos agudos.
e) Dentes inclusos e não erupcionados – se tiver ocorrido uma grande remoção de osso
durante a sua extracção, o alvéolo surge radiotransparente. Se a tábua lingual ou vestibular
permanecerem intactas, o alvéolo pode permanecer indistinto, podendo passar despercebido.
f) Fracturas – os maxilares podem fracturar algum tempo antes da morte; durante uma
agressão que conduziu à morte; no momento da morte (acidente de aviação) ou após a morte.
A evidência radiológica da cura da fractura maxilar ocorre muito mais tarde (vários meses
depois) que a evidência clínica, podendo o traço de fractura ser identificado ainda um ano
depois. A determinação da data da fractura pode ser importante na identificação. Os parafusos
e placas de consolidação da fractura podem fornecer dados sobre o fabricante, país de origem
e até sobre o cirurgião.
g) Patologias – a detecção de determinadas patologias (displasia fibrosa, doença de
Paget, neoplasia) através das radiografias pode ser útil no estabelecimento da causa da morte e
no processo de identificação.
h) Designação dentária incorrecta – a atribuição de designações incorrectas a certos
dentes aquando do seu registo na ficha dentária é algo frequente (ex.: registar um segundo
prémolar como se fosse um primeiro prémolar). Este tipo de engano pode ocorrer porque após
a extracção dum determinado dente, o dente adjacente e distal tende a mesializar, ocupando
parcialmente o lugar do dente extraído, de tal forma que só a radiografia pode esclarecer de
que dente se trata.

Actualmente, o processo de identificação baseado na utilização de radiografias dentárias


convencionais tornou-se mais difícil devido ao aumento do número de tratamentos
profiláticos com a consequente redução da incidência de cáries.
Por outro lado, a evolução nas áreas da informática e da microelectrónica, aliada à diminuição
do custo dos computadores, permitiu o desenvolvimento de novas técnicas de comparação de
imagens radiológicas, mais fiáveis e com aplicação prática em medicina dentária no âmbito

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forense. Uma dessas técnicas foi a da radiografia digitalizada que permite efectuar a rotação,
translação e ajuste do tamanho das imagens, facilitando o correcto posicionamento da
radiografia actual/post-mortem em relação à anterior/ante-mortem e evitando as novas
exposições. Uma interessante aplicação militar desta técnica, financiada pela Marinha
Americana, foi descrita em 1986, por Southard e Pierce e consistiu no arquivo, em
computadores portáteis, de radiografias digitalizadas anteriores/ante-mortem, obtidas em
diversos consultórios dentários, e que após um desastre, foram transmitidas via “modem” para
a localidade do evento, para se proceder à análise forense (Gruber e Kameyama, 2001).

As radiografias podem ser extremamente úteis porque permitem a utilização de métodos


manuais ou computadorizados de medição das alterações degenerativas dentárias, e facilitam
o estudo do desenvolvimento dentário, obtendo-se, por vezes, uma estimativa da idade muito
próxima da idade real, especialmente em crianças, uma vez que os seus dentes são menos
susceptíveis às alterações nutricionais, hormonais e patológicas. Exemplos desses métodos
são (Gruber e Kameyama, 2001):
• a estimativa da idade em crianças, com base no estudo das fases de desenvolvimento
dentário, observadas em radiografias panorâmicas e classificadas de acordo com a tabela
cronológica da mineralização dentária;
• a estimativa da idade em adultos, por meio da determinação radiológica da
diminuição do tamanho da cavidade pulpar, devido ao depósito de dentina secundária que é
proporcional à idade do indivíduo.

Os métodos radiológicos têm que ser validados. Kogon e Maclean, em 1996, estudaram a
validação de radiografias intra-orais em função do tempo decorrido entre exposições
anteriores/ante-mortem e actuais/post-mortem. Os autores concluíram que após um intervalo
de 20 anos, a acuidade era reduzida significativamente. Nos casos de identificação, é
importante que se recorra a mais que um médico dentista com experiência forense para
validar as observações (Gruber e Kameyama, 2001).
No final dos anos 80, com um avanço tecnológico significativo, surge a radiografia digital que
é hoje muito utilizada e oferece maior acuidade nos processos de identificação, mesmo em
desdentados totais e na determinação da idade.

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A obtenção de radiografias intra-orais de boa qualidade em indivíduos vivos é geralmente


simples, mas existem algumas recomendações recentes aos médicos dentistas, propostas pela
ADA - American Dental Association que importa salientar (JADA, 2007): não realizar
radiografias orais por rotina, com intervalos pré-definidos, a todos os doentes; limitar a
irradiação às áreas necessárias para um diagnóstico e tratamento adequados; efectuar uma
avaliação consciente e responsável das necessidades do doente e da sua história clínica
dentária; realizar uma revisão da sua história clínica geral e um exame clínico com avaliação
da susceptibilidade para patologias orais. Em doentes de primeira vez ou reencaminhados
devem solicitar-se, aos médicos dentistas anteriores, as radiografias orais realizadas
recentemente e as mais antigas, quando se pretende efectuar uma avaliação comparativa.
Ao contrário do que acontece nos indivíduos vivos, a realização de radiografias orais em
cadáveres não é tão simples. Nestes, devido à perda de elasticidade dos tecidos moles, ou
existência de rigidez cadavérica (rigor mortis), surgem algumas dificuldades, quer na inserção
da película na cavidade oral, quer no seu correcto posicionamento e retenção. No entanto, o
uso da força para a introdução da película na cavidade oral está contra-indicado porque pode
destruir informações cruciais presentes na dentição. Se os cadáveres estiverem parcial ou
totalmente carbonizados, a referida tarefa torna-se ainda mais complicada, devido ao aumento
da fragilidade dos restos dentários.
Actualmente, já existem diversos protocolos de procedimentos a seguir na obtenção de
radiografias intra-orais, de modo a facilitar o acesso às estruturas, mantendo a sua integridade
e prevenindo a perda potencial de informação. Foram também desenvolvidos, modificados ou
adaptados suportes para o posicionamento e retenção de películas radiográficas intra-orais
com base em modelos já existentes, uma vez que há falta de dispositivos comerciais
específicos para a prática da medicina dentária no âmbito forense (Gruber e Kameyama,
2001).

1.1.1 Radiografias Periapicais versus Radiografias Panorâmicas

Com o intuito de se obter a identificação positiva de um determinado indivíduo, baseada nas


suas características dentárias, recorre-se, diversas vezes, a métodos radiográficos, utilizando
as radiografias intra-orais e/ou extra-orais.

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As radiografias intra-orais como as interproximais (bite-wings) (Figura 3), as oclusais (Figura


4) ou as periapicais (Figura 5) são constituídas por películas de formato relativamente
pequeno, para permitir, como o nome indica, a sua introdução no interior da cavidade oral.
Essas radiografias podem fornecer dados importantes relacionados com as características
anatómicas dos dentes e tecidos de suporte (tamanho e forma da coroa, raiz, polpa; formato da
crista óssea alveolar). A qualidade e aceitabilidade de diagnóstico das radiografias intra-orais
dependem das técnicas utilizadas e do treino prático do pessoal (Azrak et al., 2007).

Figura 3 – Exemplo de radiografias intra-orais: radiografias bite-wings.

Figura 4 – Exemplo de radiografias intra-orais: radiografias oclusais (adaptado de


http://www.inpro.com.br/radiografias_periapicial.html).

As alterações dentárias provocadas por cáries ou pelos tratamentos efectuados por médicos
dentistas (ex.: restaurações) também deixam marcas importantes, únicas e individuais,
visíveis nas radiografias.
No processo de identificação em cadáveres, é comum efectuar-se a comparação de
radiografias ante-mortem arquivadas nos consultórios dentários com radiografias post-
mortem, obtidas após a morte (Gruber e Kameyama, 2001). Recorre-se, frequentemente, a
status radiográficos (Figura 5), muito utilizados em Periodontologia, que englobam um
número variável de radiografias intra-orais (periapicais e bite-wings) e que fornecem uma
imagem mais abrangente de todos os dentes da cavidade oral.
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Figura 5 – Exemplos de radiografias intra-orais: status radiográfico constituído por 14 radiografias periapicais.

Como métodos radiográficos extra-orais, nos quais as películas são maiores e colocadas fora
da cavidade oral, recorre-se habitualmente às telerradiografias de perfil e frontais (Figura 6) e
às ortopantomografias, vulgarmente designadas por radiografias panorâmicas (Figura 7).

Figura 6 – Exemplos de radiografias extra-orais: telerradiografias de perfil e frontal (adaptado de


http://www.inpro.com.br/teleradiografia.html).

As radiografias panorâmicas tornaram-se populares no diagnóstico dentário porque têm


qualidade melhorada, baixa dose de radiação, efectuam-se facilmente (Ridao et al., 2007) e
fornecem uma visão mais abrangente da cavidade oral englobando, numa única película, além
dos dentes, as estruturas anexas: maxilares, seios maxilares, etc. (Gruber e Kameyama, 2001).
Este tipo de radiografias são muito úteis no diagnóstico de patologias orais em ambos os
maxilares, tais como: cáries, fracturas ou traumatismos dentários e ósseos, quistos, tumores,
reabsorções ósseas e radiculares, distúrbios das articulações temporomandibulares, agenésias
e inclusões dentárias, dentes supranumerários.
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Figura 7 – Exemplo de radiografias extra-orais: panorâmica digital.

A radiografia panorâmica tem algumas vantagens: a técnica é de execução simples e rápida,


standard e com elevada reproductibilidade (Azrak et al., 2007); é mais confortável para o
doente; permite um maior alinhamento vertical das estruturas do que as radiografias intra-
orais periapicais (Ridao et al., 2007); é mais abrangente na visualização de estruturas
tornando-se útil no diagnóstico precoce de doenças sistémicas com manifestações maxilares;
permite avaliar a presença e posição de dentes não erupcionados; a dose de radiação é baixa; a
sua utilização é mais simples em doentes deficientes ou com dificuldade de abertura da boca
ou intolerância intra-oral; o seu custo, tempo de exposição e revelação são inferiores aos dos
status radiográficos.
Os inconvenientes da radiografia panorâmica são: o custo elevado dos aparelhos; perda de
detalhe e nitidez; deformação e aumento da imagem conservando a forma; dificuldade de
localização de corpos estranhos no sentido vestibulo-lingual; visualização precária dos seios
maxilares e do terço médio da face (Tomás, 2005).
Efectuando a comparação de radiografias panorâmicas anteriores/ante-mortem com
radiografias panorâmicas actuais/post-mortem, é possível chegar-se à identificação positiva de
um determinado indivíduo. Quando não existem radiografias panorâmicas anteriores/ante-
mortem disponíveis e é necessário recorrer a métodos reconstrutivos para estabelecer o perfil
do indivíduo, as radiografias panorâmicas actuais/post-mortem podem contribuir para a
determinação da idade dentária em crianças (Gruber e Kameyama, 2001; Ridao-Sacie et al.,
2007).
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1.1.2 Radiografia Convencional versus Radiografia Digital

A informação colhida no doente através da utilização de raios X pode estar contida numa
radiografia convencional (em película), pode ser digitalizada – radiografia digital indirecta
(digitalização de radiografias convencionais por meio de digitalizadores (scanners) ou
câmaras digitais, para o computador), ou pode ser captada e analisada directamente em
sistemas radiográficos digitais.
Quando um feixe de fotões de raios X atravessa uma estrutura dentária, a sua intensidade é
reduzida, devido à absorção e dispersão de fotões, e o feixe remanescente contém informação
sobre a estrutura e composição da zona atravessada pelos raios X, informação essa que tem de
ser registada num receptor de imagem, de modo a tornar-se útil para diagnóstico.
A película radiográfica convencional, cuja emulsão é composta por um arranjo aleatório de
cristais de prata, é o receptor de imagem mais frequentemente utilizado e tem algumas
vantagens que assentam na sua grande versatilidade (Koch, 2003): 1) a radiografia em
película é a própria imagem; 2) serve de meio de registo, de visualização e de armazenamento
de imagens; 3) pode ser observável em qualquer lugar, necessitando apenas de um
negatoscópio para melhorar a observação; 4) é maleável, o que simplifica o seu
posicionamento na cavidade oral; 5) actualmente já existem sistemas de películas
autoreveláveis que reduzem o tempo de processamento.
Apresenta, no entanto, algumas limitações (Koch, 2003): 1) é pouco eficiente como detector
de radiação X; 2) requer doses de radiação relativamente elevadas para a sua exposição; 3) o
processamento químico é efectuado em soluções poluentes para o meio ambiente; 4) a
imagem é estática e dificilmente pode ser melhorada; 5) o arquivo e pesquisa da película no
mesmo são feitos manualmente, sendo processos morosos e propícios à perda da película; 6)
as películas degradam-se com o tempo.
Existem vários tipos de películas disponíveis para utilizar nas radiografias orais
convencionais, classificadas consoante a velocidade, da mais lenta para a mais rápida: D, E e
F. Utilizando películas mais rápidas consegue-se uma redução da exposição do doente de até
50%, sem comprometer a qualidade do diagnóstico.
Nas radiografias panorâmicas convencionais, a existência de écrans intensificadores é
necessária para reduzir a exposição dos doentes à radiação, até 50% .

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O feixe do raio X não deve exceder o receptor mais de 2% da distância foco-filme, para tal, a
dimensão do feixe deve ser colimada, limitando assim a quantidade de radiação primária e
reflectida a que o paciente é exposto. Nas radiografias periapicais e bite-wings deve usar-se
um colimador rectangular que reduz a dose de radiação até cinco vezes mais que um
colimador circular. Também se consegue uma redução da exposição de 10 a 25% usando
distâncias foco-pele iguais ou superiores a 40 cm (JADA, 2007).
Relativamente ao potencial de funcionamento dos aparelhos de raio X dentário, deve
seleccionar-se a kilovoltagem consoante os objectivos de diagnóstico que pretendemos atingir
com a radiografia. Quanto menor for a voltagem, maior será o contraste das imagens
produzidas, com maior penetração da dose na pele mas menor dose nos tecidos profundos e
na radiação reflectida. Voltagens maiores produzem imagens com menor contraste,
conseguindo-se uma melhor separação de objectos com densidades diferentes. O ideal é que a
potência média dos aparelhos de raios X dentário varie entre 50 a 100 kilovolts.
Os doentes devem ser protegidos da exposição à radiação reflectida utilizando aventais de
chumbo e colares de protecção da tiróide. Os profissionais de saúde oral expostos aos raios X
devem seguir à risca as medidas de protecção para minimizar a exposição ocupacional à
radiação ionizante, sendo que a dose anual máxima permitida a estes profissionais e
recomendada pela Comissão Internacional de Protecção Radiológica e prescrita pela
Comissão Nacional de Energia Nuclear é de 50 milisieverts (Sievert = Sv - é a unidade de
dose equivalente de radiação no sistema internacional; 1 milisievert = 1 mSv = 0,001 Sv).
Existem dosímetros pessoais que devem ser utilizados (ex.: pelas profissionais grávidas) de
modo a controlar os níveis de exposição (JADA, 2007).
Nas radiografias periapicais e bite-wings, recomenda-se o uso de suportes de película que
facilitem o posicionamento na cavidade oral e o alinhamento preciso do filme com o feixe
colimado. Os posicionadores intra-orais de películas radiográficas devem ser esterilizáveis a
quente ou descartáveis ou as películas utilizadas devem ser protegidas por barreiras para
evitar a contaminação e minimizar os procedimentos de controlo da infecção.

A qualidade da imagem radiográfica (nitidez, contraste, densidade, distorção) e


consequentemente o diagnóstico podem ser afectados por (JADA, 2007; Tomás, 2005):
• factores energéticos como a milamperagem (responsável pela densidade radiográfica)
e a kilovoltagem (responsável pelo contraste radiográfico);
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• regulação do tempo de exposição;


• técnicas de processamento da película - devem respeitar-se as normas do fabricante
relativamente ao tempo, temperatura e à manipulação química no processamento da película;
• filtragem e sensibilidade do filme;
• princípios geométricos - a distância foco/objecto deve ser a maior possível, a distância
objecto/filme deve ser a menor possível. A película radiográfica deve estar paralela ao longo
eixo do objecto e o feixe de raios X deve ser perpendicular ao objecto e à película.

Todas as unidades de cuidados de saúde oral devem possuir protocolos de garantia de


qualidade para os aparelhos de raios X, o receptor de imagem, o processamento das películas,
a câmara escura, e os aventais e colares de protecção. Todo o equipamento deve ser sujeito a
inspecções periódicas por peritos qualificados (JADA, 2007). A respeito desta matéria,
importa consultar o enquadramento legal português sobre o licenciamento de instalações de
radiodiagnóstico e protecção contra radiações ionizantes (Decreto-Lei n.º 348/89 de 12 de
Outubro com nova redacção pelo Decreto-Lei n.º 165/2002 e Decreto Regulamentar 9.90 de
19/04 com nova redacção pelo Decreto-Lei n.º 180/2002 de 08/08).

Para a visualização das radiografias deve optar-se por um sistema iluminado com intensidade
variável, com o mínimo de luz na sala e com possibilidade de aumento da imagem (Khocht et
al., 2004).

Durante o último século e após a descoberta dos raios X, tem-se verificado uma grande
evolução dos aparelhos produtores de raios X e das películas radiográficas, cujo detalhe e
sensibilidade permitiram uma melhoria na qualidade da imagem, reduzindo os efeitos
biológicos da radiação para o doente. Recentemente, o aparecimento da radiografia digital
veio revolucionar a imagiologia (Gallassini, 2005).
A decomposição de uma imagem convencional numa matriz de pontos chamados pixel
(picture x element = unidade elementar da imagem digital) origina uma imagem digital. É
atribuída uma sequência de 0 a 1 a cada ponto, correspondente a um valor de cinza de uma
escala pré-determinada e consoante a luminescência do sinal captado. A conversão dos pontos
em números digitais permite o arquivo da imagem como uma sequência de números.

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A unidade de memória do computador designa-se por byte (binary term). A quantidade de


informação presente em cada pixel depende do número de bits para cada byte. Num sistema
que opere com 8 bits por byte, cada pixel poderá ser representado por uma das 256 possíveis
combinações de 0 e 1 (28 = 256).
Em radiografias digitais trabalha-se, geralmente, com uma gama de 256 tons de cinza,
correspondendo o preto ao valor 0 e o branco ao valor 255, no entanto, apenas cerca de 32
tons são distinguidos pelo olho humano.
Cada pixel contém um tamanho que determina o padrão de resolução espacial e que é medido
em micrómetro (µm). Quanto menor for, melhor será a resolução (Gallassini, 2005; Koch,
2003).

O médico passou a dispor de uma nova forma de representação do objecto radiológico, a


representação digital que apesar dos avanços tecnológicos, ainda possui algumas limitações
(JADA, 2007): 1) a resolução espacial da imagem digital é pior que a da imagem analógica
porque a radiografia em película tem como limite de resolução o tamanho do cristal de prata
que é mais pequeno que o pixel; 2) as imagens digitais necessitam de um equipamento
compatível para serem observadas, que é dispendioso e pouco prático quando é necessário
observar a imagem em vários locais; 3) a área receptora é reduzida e por vezes requer
múltiplas exposições por região; 4) o posicionamento de alguns receptores pode ser
dificultado devido à sua espessura e rigidez; 5) é necessário utilizar barreiras nos sensores
para um controlo adequado da infecção devido à ausência de equipamento intra-oral resistente
ao calor; 6) a transferência electrónica e a acessibilidade da imagem digital pode estar
limitada pela existência de formatos patenteados de visualização de imagem.
Além das desvantagens referidas, o sistema digital apresenta diversas vantagens em relação à
película convencional (Gallassini, 2005; Koch, 2003; Versteeg et al., 1997): 1) permite a
aquisição, manipulação, armazenamento, reprocessamento e transmissão para locais distantes
sob um formato digital; 2) o meio de registo e o meio de visualização são entidades
independentes; 3) a imagem produzida é dinâmica, pode ser manipulada, após a sua aquisição,
e alterando a sua densidade e/ou o seu contraste é possível melhorar o diagnóstico ou corrigir
erros de exposição, diminuindo o número de radiografias que têm que ser repetidas; 4) a
facilidade com que se efectuam medições e cálculos de dimensões e variações de densidade;
5) o tempo de trabalho desde a exposição à visualização da imagem é consideravelmente
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reduzido, ou seja, o aparecimento da imagem é quase imediato; 6) a dose de radiação X


necessária para a obtenção da imagem é inferior à da radiografia convencional, como
resultado dum tempo de exposição mais curto e da elevada colimação permitida pelo sensor
pequeno; 7) não necessita de processamento químico nem de câmara escura de revelação,
eliminando-se, assim, os erros que levam à repetição de radiografias convencionais; 8)
desaparecem os custos das películas, líquidos e equipamento necessário ao processamento
laboratorial; 9) evitam-se os problemas ambientais da eliminação dos líquidos de
processamento; 10) é possível o armazenamento das imagens em papel ou em suporte
informático, reduzindo, neste caso, o espaço de arquivo; 11) o arquivo e identificação das
imagens nesse arquivo torna-se mais simples; 12) maior facilidade de comunicação entre os
profissionais; 13) com a evolução que os sistemas radiográficos digitais têm sofrido já é
possível efectuar todos os tipos de radiografias intra-orais, panorâmicas e cefalométricas,
simplificando e contribuindo para a informatização integral dos consultórios dentários.

Na radiologia intra-oral digital surgiram dois sistemas radiográficos digitais directos: em


1987, o sistema com sensores baseados nos dispositivos de carga acoplada (charge coupled
device - CCD) e em 1994, o sistema com sensores de fósforo estimulados por radiação
(Bóscolo et al., 2001). Em ambos, o sensor que substitui a película recebe a informação, o
computador trata-a e o monitor mostra a imagem, podendo cada uma destas entidades ser
optimizada separadamente.
O sistema CCD utiliza um sensor rígido de carga acoplada que consiste num chip de silicone
composto por circuitos electrónicos de alta tecnologia. Quando estes circuitos interagem com
os raios X, os microchips armazenam uma carga eléctrica, de seguida, as cargas são
electronicamente removidas, resultando um sinal analógico que é convertido numa imagem
digital, a qual é enviada para um computador através de um cabo USB (Universal Serial Bus)
e exibida num monitor (Khocht et al., 2004; Gallassini, 2005).
Nos sistemas CCD, a imagem aparece disponível no monitor quase imediatamente após a
exposição do sensor, esta característica, à partida considerada uma vantagem, pode tornar-se
numa desvantagem, encorajando o médico dentista a efectuar mais exposições. Este tipo de
sensores têm uma área sensível à radiação X menor que a da película convencional e para se
visualizar a totalidade da zona em estudo, será necessário um maior número de radiografias.
A repetição de uma imagem com sensor é mais frequente e simples do que com a película

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1. INTRODUÇÃO

porque o erro de posicionamento é imediatamente detectado. No entanto, apesar do número de


repetições ser maior, a dose de radiação total para o doente é menor (a dose de radiação na
radiografia digital é cerca de dez vezes menor que na radiografia convencional). Todos os
sensores de películas digitais intra-orais que não possam ser esterilizados a quente devem
revestir-se com barreiras de protecção (JADA, 2007).
Nos sistemas com sensores de fósforo, a dimensão e a espessura dos sensores são semelhantes
às da película. Essas características, aliadas à ausência do fio conector ao computador
constituem uma vantagem na realização de exames interproximais.
Estes sensores são placas cobertas de emulsão fosforescente que armazenam a energia de
radiação X, criando-se uma imagem latente. Posteriormente, através da estimulação com um
fino feixe laser, a energia é libertada sob a forma de luz, cuja intensidade numa dada área é
proporcional à quantidade de energia de radiação X absorvida nessa área. A luz emitida é
recolhida por um sistema óptico e transferida para um fotomultiplicador que gera um sinal
eléctrico, posteriormente transformado em digital (Koch, 2003).
O facto do sensor não estar ligado ao sistema de tratamento da informação é uma vantagem.
Depois da exposição à radiação tem que se proteger o sensor da luz ambiente até efectuar a
leitura, senão a informação contida pode desaparecer. Após a leitura da informação, esta é
apagada do sensor através da sua exposição a uma iluminação intensa com luz visível, e o
sensor pode ser reutilizado.
Comparando com a película, os sensores de fósforo têm uma faixa de exposição muito maior
e possuem uma grande latitude de detecção da radiação X. A leitura ocorre em duas fases:
uma pré-leitura e a leitura principal. Com a pré-leitura determina-se a faixa dinâmica do
fotomultiplicador para a leitura principal e disponibiliza-se todo o conjunto de 256 tons de
cinza para a imagem latente.
Ao contrário do que acontece com o sistema convencional, no qual a qualidade da imagem
diminui bastante com a diminuição da exposição, este sistema permite obter imagens
diagnósticas com o mesmo tempo de exposição das películas convencionais e com uma
redução da dose de radiação X (Koch, 2003).

As imagens digitais podem ser tratadas automaticamente, durante a sua aquisição ou durante a
sua observação, de forma a melhorar a qualidade da imagem para a sua correcta interpretação
e esse tratamento varia consoante o sistema digital em causa. Uma das formas de optimização

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15
1. INTRODUÇÃO

da imagem é a equalização do contraste com o intuito de obter imagens com densidade e


contrastes óptimos para o diagnóstico, especialmente nos sistemas com valores inferiores de
pixel. No entanto, é necessário ter presente que é complexo analisar a qualidade da imagem
porque essa análise será sempre subjectiva, dependendo das condições em que é feita e
estando directamente relacionada com a sensibilidade de cada observador, aliada à
importância que é atribuída ao objecto em questão. A capacidade de interpretação e
visualização da imagem radiográfica depende da conversão (meio físico-digital) utilizada,
sendo esta determinante da qualidade final da imagem obtida (Bóscolo et al., 2001;
Gallassini, 2005).
A observação das imagens digitais depende da sua forma de apresentação, podendo
visualizar-se em monitores de raios catódicos ou monitores de matriz activa ou passiva. A
redução do tamanho das imagens digitais que o sistema efectua quando o tamanho da imagem
ultrapassa o do monitor, pode levar à perda de informação.
As imagens são arquivadas para posterior utilização, de preferência comprimidas, para
ocuparem menos memória e para que a sua transmissão seja mais rápida. Existem dois tipos
de compressão: a compressão sem perda de dados (taxa de compressão de 50%) na qual os
dados são recalculados de forma a ocupar menos espaço na memória, mas quando se recupera
o arquivo, este apresenta todos os dados originais; a compressão com perda de dados
manifesta-se por perda aceitável de informação da imagem original, perda de detalhes e do
ruído da imagem (Koch, 2003).

Em medicina dentária, a imagem digital foi inicialmente aplicada em radiografias intra-orais.


Tendo em conta que a radiografia panorâmica é muito utilizada na clínica privada porque
fornece uma imagem adequada de todo o complexo maxilo-facial e suas estruturas adjacentes,
numa única película, e com uma dose baixa de radiação, a tecnologia digital poderia trazer
alguns benefícios (Gallassini, 2005; Ridao-Sacie et al., 2007): 1) 50-80% de redução da
exposição; 2) maior amplitude de exposição; 3) geração e manipulação imediata de imagem e
4) eliminação do processamento químico das radiografias. Continuam a existir, no entanto,
algumas desvantagens (Gallassini, 2005; Ridao-Sacie et al., 2007): 1) O tamanho, a forma e a
rigidez do sensor; 2) menor resolução de imagem 3) nem todos os médicos dentistas possuem
computador ou têm acesso à internet; 4) os fabricantes dos sistemas digitais não aceitam a
necessidade de armazenamento de imagens em formato standard de modo a facilitar a

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16
1. INTRODUÇÃO

comunicação entre sistemas; 5) uma imagem de boa qualidade num sistema pode deteriorar-se
quando aberta noutro sistema com outro software; 6) A comunicação ou troca de radiografias
digitais entre clínicas dentárias pode levantar questões quanto à preservação da privacidade e
segurança dos dados do doente, poderá ser necessário recorrer a cópias impressas para a
comunicação das imagens digitais entre os médicos dentistas.
De entre os diversos estudos efectuados sobre os sistemas digitais panorâmicos, Shulze et al.
(2000) demonstraram que as medidas verticais são menos reproduzíveis do que as horizontais.
Concluíram que a forma do objecto a ser medido determina precisão da medição, que as
medições mais fiáveis são as de objectos lineares no plano horizontal, que as medições
digitais são suficientemente precisas para uso clínico. Recomendaram a não realização de
medições digitais em imagens ampliadas. Em 2004, Molander et al. demonstraram que a
imagem das radiografias panorâmicas digitais é equivalente à imagem das radiografias
panorâmicas convencionais e havendo diferenças, a imagem convencional é superior à digital
(Gallassini, 2005).

Concluindo, a utilização da película convencional é geralmente considerada mais simples para


a obtenção da imagem, principalmente quando comparada com os sistemas digitais com
dispositivos acoplados por carga, enquanto que, após a exposição da radiografia, os sistemas
digitais estão mais favorecidos, designadamente no processamento da imagem, diagnóstico,
arquivo e manutenção do sistema. Apesar de alguns inconvenientes, quase todos os
utilizadores preferem continuar com os seus sistemas digitais do que voltarem a utilizar a
película radiográfica convencional (Koch, 2003).

1.1.3 Anatomia radiográfica dentária

O dente é constituído por duas porções: a coroa e a raíz. A coroa corresponde à porção
dentária que está coberta por esmalte e equivale a cerca de um terço do dente e a raiz
corresponde à porção dentária que está coberta por cemento e equivale a cerca de dois terços
do dente. A parte terminal da raiz designa-se por apex. A raiz pode ser única ou múltipla, e
neste caso, cada raiz possui um apex. A junção cemento-esmalte (JCE) corresponde à zona de
união/transição entre a coroa e a raiz. A dentina é o tecido que se encontra por baixo do
esmalte e do cemento. No interior do dente localiza-se a cavidade pulpar que contém a polpa.

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1. INTRODUÇÃO

A cavidade pulpar é constituída pela câmara pulpar, no interior da coroa e na região do colo, e
pelo canal radicular localizado no interior da raiz (Katchburian e Arana, 1999). Cada canal
radicular ou pulpar termina no apex por um orifício designado por foramen apical ou
foramina (Figura 8).

1
3
6
7

4
8 5
5
Figura 8 – Anatomia radiológica dentária: 1 – coroa; 2 – raízes; 3 – esmalte; 4 – cemento; 5 – apex; 6 – junção
cemento-esmalte; 7 – dentina; 8 – polpa.

Os dentes e os seus tecidos de suporte (periodonto) devido aos diferentes graus de densidade
dos seus componentes são, habitualmente, bem definidos radiograficamente. Os tecidos duros
possuem maior capacidade de absorção dos raios X que os tecidos moles, facilitando o registo
radiográfico. Tendo em consideração os diferentes graus de tonalidades variáveis entre o preto
e o branco que se podem encontrar nas radiografias, a imagem radiográfica pode classificar-se
em dois tipos: radiotransparente e radiopaca. As imagens radiotransparentes correspondem a
estruturas que absorvem pouco os raios X, apresentando-se mais escuras ou negras nas
radiografias. As imagens radiopacas correspondem a estruturas de maior poder de absorção
dos raios X, aparecendo, por essa razão, mais brancas ou claras nas radiografias (Freitas et al.,
1988).
Os diversos tecidos que constituem os dentes e o periodonto podem descrever-se da seguinte
forma, por ordem decrescente de radiopacidade (Freitas et al., 1988):
Esmalte
É o tecido dentário mais mineralizado do organismo (cerca de 96% do peso em material
inorgânico, essencialmente hidroxiapatite) (Ten Cate, 2003) e radiograficamente surge como

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1. INTRODUÇÃO

uma imagem radiopaca bem definida, cuja espessura vai diminuindo, à medida que se
aproxima da margem cervical, onde termina (junção cemento-esmalte). Recobre toda a coroa
e o seu grau de radiopacidade varia em função da sua espessura.

Cortical alveolar
Também designada por lâmina dura, representa a parede alveolar onde se inserem as
extremidades externas das fibras periodontais. Radiograficamente, representa-se por uma
linha radiopaca, uniforme que contorna perifericamente as raízes dentárias, sofrendo
variações de acordo com a morfologia dessas raízes. Continua-se de forma ininterrupta, com a
crista alveolar.

Dentina
Constitui a maior porção dos tecidos duros dentários, sendo também muito mineralizada
(cerca de 70% do peso em material inorgânico, essencialmente hidroxiapatite) (Ten Cate,
2003). É menos radiopaca que o esmalte sendo recoberta e protegida por ele.
Radiograficamente, o seu aspecto pode variar por questões de ordem fisiológica.

Cemento
O cemento apresenta-se, normalmente, como uma estrutura delgada, o que impossibilita a sua
diferenciação radiográfica da dentina, exceptuando os casos de hiperplasia. Dos tecidos
dentários mineralizados é o que apresenta menor percentagem de material inorgânico,
correspondendo este a cerca de 60% do peso do cemento (Ten Cate, 2003).

Osso alveolar
O osso é um tecido conjuntivo mineralizado, correspondendo cerca de 67% do seu peso a
material inorgânico, sobretudo hidroxiapatite (Ten Cate, 2003). A forma e dimensões das
trabéculas ósseas, bem como a sua distribuição arquitectónica estão sujeitas às forças que
actuam sobre os maxilares (Katchburian e Arana, 1999). O aspecto radiográfico mais
frequente corresponde a uma estrutura trabecular, radiopaca que delimita os espaços
medulares radiotransparentes. A maior ou menor mineralização óssea dependente da idade
produz alterações no aspecto radiográfico do osso alveolar.

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1. INTRODUÇÃO

Cavidade pulpar
Devido à sua elevada permeabilidade aos raios X, a cavidade pulpar surge como uma imagem
radiotransparente, no centro do dente, estendendo-se desde a coroa ao apex radicular e cuja
topografia varia consoante o dente em causa.

Espaço Periodontal
Corresponde ao espaço ocupado pelo periodonto e nas radiografias apresenta-se como uma
linha radiotransparente muito fina que contorna a raiz perifericamente.

Todas as estruturas descritas podem apresentar variações da morfologia, das dimensões e de


posição, quer no mesmo indivíduo, quer em indivíduos diferentes.

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20
1. INTRODUÇÃO

1.2 A Identificação em Medicina Legal

A Medicina Legal consiste na aplicação dos conhecimentos médicos e biológicos às questões


de direito. A identidade é o conjunto de características (físicas, funcionais ou psíquicas,
normais ou patológicas) que definem um determinado indivíduo (Cunha e Melo, 1984). A
identificação pode definir-se como o resultado positivo, de um conjunto de procedimentos
que visam restabelecer a identidade de um certo indivíduo, determinando os traços ou
conjunto de qualidades que o distinguem dos demais e fazem com que seja ele mesmo, ou
seja, que constituem a sua individualidade (França, 2005).
O reconhecimento da identidade de determinado indivíduo, vivo ou morto, é um problema tão
antigo quanto a espécie humana e constitui, em muitos casos, uma tarefa difícil,
especialmente quando se trata de uma necroidentificação, ou seja, de identificar positivamente
um cadáver. O cadáver pode apresentar um maior ou menor grau de destruição, devido ao
efeito da putrefacção ou da acção de agentes físicos ou químicos, devido a mutilações
produzidas intencionalmente pelo criminoso, com o objectivo de dificultar a acção da Justiça,
ou por instintos de malvadez.
Assim sendo, são diversos os casos de identificação que podem surgir na prática forense e
enquadram-se num dos seguintes tipos (Gisbert Calabuig, 1998; Mendonça e Pinto da Costa,
1994; Pereira, 1994; Moya Pueyo et al., 1994):
1. Indivíduos vivos – desaparecidos; investigações de paternidade; doentes do foro
psiquiátrico com estados patológicos de amnésia ou alterações da consciência; menores sem
família, amigos ou conhecidos; indivíduos sem documentos válidos de identificação;
criminosos.
2. Cadáveres recentes – vítimas de desastres de massa: acidentes aéreos ou ferroviários,
incêndios em locais públicos; vítimas de catástrofes naturais: inundações, sismos, erupções
vulcânicas; vítimas de actos terroristas e vítimas desfiguradas de difícil reconhecimento.
3. Esqueleto e restos cadavéricos – cadáveres mutilados; cadáveres em avançado estado
de putrefacção; restos arqueológicos; ossos isolados.

A necessidade de se proceder à identificação do cadáver assume uma importância


fundamental e comporta quatro vertentes (Prasad et al., 2003; Pretty e Sweet, 2001):

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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1. INTRODUÇÃO

• Criminal: a falta de identificação atrasa as investigações criminais, é o que se verifica


num caso de homicídio em que uma identificação positiva da vítima contribui para uma
investigação bem sucedida (Knight, 1991). A existência de cadáveres com falsas identidades
ou não identificados facilitam a obtenção ilegal de documentos de identificação e trocas de
identidade (Babar et al., 2007).
• Civil: a morte de um indivíduo altera o seu estado civil e jurídico, bem como o dos
seus familiares, acarretando para estes, assuntos económicos e financeiros por resolver de
atribuição de heranças, pagamento de pensões, seguros de vida ou apoio familiar. A atribuição
desses benefícios depende da confirmação da morte, identificação do cadáver e emissão da
respectiva certidão de óbito (Rougé, 1998).
Nalgumas religiões, os indivíduos não podem voltar a casar enquanto não se confirmar o
óbito dos seus cônjuges; noutras, exige-se a identificação positiva antes de se proceder ao
funeral e inumação dos cadáveres.
A identificação de indivíduos desaparecidos por longos períodos de tempo pode aliviar a dor
dos familiares e conduzir ao encerramento processual (Marjanovic et al., 2007).
• Social: é um dever da sociedade preservar os direitos humanos e a dignidade para além
da vida;
• Moral: é um dever do Estado entregar às famílias os cadáveres ou restos mortais de
familiares (Gojanovic e Sutlovic, 2007).

Como não podia deixar de ser, o processo de identificação passou a ser considerado parte
essencial da autópsia forense sendo muito frequentemente iniciado antes de se determinar a
causa da morte (Gruber e Kameyama, 2001).

1.2.1 Evolução histórica da Identificação

Os métodos de identificação humana têm evoluído ao longo da História. Em tempos muito


remotos, recorria-se à amputação da orelha, nariz, dedos ou mão para identificar os
criminosos. Posteriormente, utilizaram-se recursos verbais como o nome e apelidos, e mais
tarde foram utilizados recursos escritos como a assinatura e a filiação. O ferrete, as tatuagens
e sinais característicos da pele constituíram, em tempos, o método de identificação favorito,
sobretudo em determinados tipos de pessoas como marinheiros e delinquentes, entre outros
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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1. INTRODUÇÃO

(Moya Pueyo et al., 1994). Em França, antes da Revolução, era costume ferrarem os
criminosos com uma flor-de-lis no rosto. Essas formas desumanas foram desaparecendo e a
ciência foi criando meios e recursos para uma estruturação científica da identificação (França,
2005).
Em 1879, Alphonse Bertillon criou a marcação antropométrica e a fotografia sinalética (frente
e perfil). Esta foi reconhecida como recurso ideal nos processos de identificação, em finais do
século XIX e ambos os métodos ainda hoje são utilizados (Cunha, 1984).
Em 1881, foi implantada por Juan Vucetich e como sistema de identificação único, a
dactiloscopia, resultante da redução das diversas classificações existentes a apenas quatro
tipos fundamentais que utilizam as impressões dos dez dedos das mãos. Este método iniciou o
seu desenvolvimento científico em 1829, com Purkinje e espalhou-se por todo o mundo
civilizado, mantendo-se ainda actualmente como método válido, sempre que os dedos do
indivíduo a identificar permitam a obtenção das impressões digitais. São, no entanto,
inúmeras as situações em que a dactiloscopia é ineficaz: cadáveres em avançado estado de
putrefacção; vítimas de incêndios, explosões, acidentes aéreos ou marítimos em que a imersão
prolongada provoque o desaparecimento da pele; homicídios em que as vítimas tenham sido
mutiladas de forma a provocar o desaparecimento das partes moles (Moya Pueyo et al.,
1994).
Até aos anos 80, a ciência da identificação em casos criminais baseava-se apenas em análises
serológicas do polimorfismo proteico, dos grupos sanguíneos e de alguns marcadores
genéticos. A utilização dos grupos sanguíneos na identificação individual foi legalmente
aceite nos Estados Unidos, em 1935. Actualmente, já são poucos os casos em que se recorre a
esse tipo de análise (Silva et al., 2007).
Em 1985, Jeffreys et al. investigaram as sondas moleculares radioactivas que reconhecem
certas regiões do ADN (minisatelites no genoma humano) altamente sensíveis – ADN
fingerprint. Wyman e White, em 1980, descobriram o primeiro locus polimórfico no genoma
humano, utilizando uma sonda de ADN (ácido desoxirribonucleico). Essas sequências de
repetição encontram-se espalhadas pelo genoma humano e apresentam variabilidade
suficiente para serem usadas nos testes de identificação (Silva et al., 2007).
Actualmente, existe uma panóplia de diferentes técnicas ou métodos de identificação devido à
grande variabilidade de dados disponíveis que contribuem para a própria identificação.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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1. INTRODUÇÃO

1.2.2 Métodos não dentários de Identificação

Segundo Sassouni (1963), os métodos de identificação humana em indivíduos vivos, em


cadáveres e em restos esqueletizados podem ser de dois tipos (Gisbert Calabuig, 1998;
Pereira, 1994; Cameron e Sims, 1974):
• Comparativos – utilizam factores individualizantes de identificação (traumatismos,
perfil genético, patologias, sinais particulares, fotografias, radiografias, impressões digitais)
que serão comparados com dados anteriores (em indivíduos vivos) ou ante-mortem (em
cadáveres) para se chegar a uma identificação positiva. Requerem a existência de elementos
fiáveis, recolhidos anteriormente, que servem de referência na comparação com dados actuais
(em indivíduos vivos) ou post-mortem (em cadáveres);
• Reconstrutivos – Utilizam-se quando não existem dados anteriores/ante-mortem
disponíveis. Permitem esclarecer se um determinado indivíduo corresponde ou não a uma
dada descrição, estabelecendo apenas uma identificação provável. Baseiam-se na reconstrução
do perfil do indivíduo, através das suas características e factores genéricos de identificação
(sexo, idade, afinidade populacional, estatura, profissão, etc.). Uma vez obtidos estes
elementos, torna-se mais simples o acesso a dados anteriores, permitindo recorrer a métodos
comparativos para alcançar a identificação positiva.

São vários os métodos não dentários de identificação: identificação visual, por objectos
pessoais, pelas características corporais, pelas impressões digitais, métodos
osteoantropométricos, radiológicos e biológicos (Marjanovic et al., 2007). Apesar da
variedade, estes métodos não devem ser utilizados isoladamente, a fim de evitar erros de
identificação.

Na identificação de indivíduos vivos e de cadáveres recentes, o reconhecimento visual, por si


só, não é suficiente para o estabelecimento duma identificação positiva porque os factores
emocionais podem ser determinantes duma identificação falsa; porque se o cadáver se
encontra muito desfigurado a identificação por características corporais não é fiável e também
porque é comum os criminosos amputarem membros ou órgãos do cadáver para dificultarem
a identificação (Gisbert Calabuig, 1998).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

24
1. INTRODUÇÃO

Por essas razões, os resultados da identificação visual devem sempre ser corroborados por
métodos científicos e através de averiguações conduzidas pelas autoridades judiciárias
(Knight, 1991). No entanto, um exame sistematizado do indivíduo que se pretende identificar,
mesmo sem auxílio de técnicas especializadas, pode fornecer dados importantes para a
identificação (Pereira, 1994). Assim sendo, deve realizar-se a descrição detalhada e
sistemática das características do indivíduo e de todos os elementos que possam contribuir
para a individualização (Pickering e Bachman, 1997), efectuando um registo fotográfico.
São de referir: o peso que deve determinar-se com precisão, efectuando as correcções
necessárias, tendo em conta a desidratação cadavérica; a cor dos olhos e a pigmentação da
pele; as características das sobrancelhas e do cabelo: cor, tipo, forma de implantação, tintas,
calvície (Mukoyama, 1986); as marcas particulares, inclusive todos os sinais característicos
que podem, por si só, e devido à sua morfologia, localização e dimensões, identificar um
indivíduo. São exemplos disso: marcas profissionais, cicatrizes, defeitos congénitos ou
adquiridos, mutilações, tatuagens, manchas cutâneas e traços faciais particulares (Rougé,
1998). As tatuagens podem contribuir para a identificação porque resistem à maceração na
água e à putrefacção avançada e permitem retratar, duma forma precisa, o passado de um
determinado indivíduo, pondo a descoberto diversos aspectos do seu comportamento
(Dérobert et al., 1992). Podem classificar-se em vários tipos, consoante a motivação da
escolha do desenho: amorosas, religiosas, afectivas, patrióticas, políticas, profissionais,
históricas, imorais, atípicas e acidentais (França, 2005).

O sexo pode ser revelado apenas pela observação dos órgãos genitais externos que
geralmente, nos cadáveres recentes, permanecem reconhecíveis até uma fase tardia da
putrefacção, sendo necessária alguma precaução com o hermafroditismo.
A afinidade populacional pode obter-se através do reconhecimento de certas características,
como a pigmentação da pele no caso dos negróides, ou os olhos em bico dos mongólicos ou
através de análises de cortes do pêlo.
A estatura é um parâmetro biológico variável, no mesmo indivíduo, de população para
população, na mesma população, entre sexos e consoante a área geográfica. No indivíduo
vivo, a estatura pode variar ao longo do dia, sendo, habitualmente, maior de manhã que à
tarde, devido ao achatamento dos discos intervertrebais por desidratação. Com o
envelhecimento, ocorre uma diminuição da estatura por inclinação do fémur, curvatura da

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

25
1. INTRODUÇÃO

coluna vertebral e achatamento dos discos e corpos vertebrais. Num cadáver recente e intacto
é influenciada pelos estadios post-mortem. Quando inicialmente ocorre a flacidez do cadáver,
devido à perda do tónus muscular, as articulações encontram-se relaxadas e a estatura
aumenta cerca de 2 a 3 centímetros (cm), comparativamente ao indivíduo em vida. Após o
rigor mortis, o tónus muscular é restabelecido e a estatura diminui, aumentando novamente,
cerca de 2 a 5 cm, quando se iniciam os fenómenos cadavéricos tardios (Knight, 1991).
Através do exame visual, obtém-se uma estimativa da idade do indivíduo que deve ser
precisada, posteriormente, com outros dados. Nas crianças, podem utilizar-se as tabelas de
Quetelet, nas quais a idade é estabelecida em função do peso e da estatura. Nos adultos, com o
envelhecimento, verifica-se, por exemplo, o engrossamento das unhas dos dedos dos pés que
se tornam opacas e quebradiças (Gisbert Calabuig, 1998).
Em seguida, o vestuário e o calçado devem ser fotografados e descritos minuciosamente
quanto ao tipo de tecido, modelo, cor, dimensões e estado de conservação. As posições dos
objectos em relação ao cadáver devem representar-se num desenho. As mesmas regras se
aplicam a todos os objectos pessoais: carteira, documentos, jóias (verificar a existência de
inscrições como datas de acontecimentos, nomes), relógios, fotografias, cartões de visita,
agenda com registo de endereços e números de telefone (Rai e Anand, 2007). Todos estes
objectos encontrados no cadáver ou na sua proximidade, podem fornecer dados importantes
sobre a identidade da vítima, devendo, por isso, ser manuseados e guardados cuidadosamente
podendo vir a ser identificados por familiares ou amigos. No entanto, é necessário cautela na
identificação por objectos pessoais porque podem não se encontrar na posse do seu legítimo
proprietário, ou ter sido colocados, propositadamente, junto do cadáver para complicar a
acção da Justiça (Pereira, 1994).
Prossegue-se com o exame do cadáver, englobando: os dados revelados pela autópsia que
podem ajudar na identificação (alguma doença ou intervenção cirúrgica ante-mortem);
análises sanguíneas para obter o perfil genético (Moya Pueyo et al., 1994).

1.2.2.1 Dactiloscopia

Pode ser necessário recorrer a técnicas mais específicas e frequentemente utilizadas como a
dactiloscopia, ou identificação pelas impressões digitais. Estas, também designadas por
dactilogramas, correspondem às impressões, deixadas pelas polpas dos dedos, manchadas

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1. INTRODUÇÃO

com tinta, suor ou outro líquido, sobre o papel ou superfícies polidas. Formam desenhos,
constituídos por linhas salientes (sulcos e cristas) que originam múltiplas figuras, sempre
diferentes (Gisbert Calabuig, 1998) e cuja classificação as divide em três tipos fundamentais:
arcos, presilhas e turbilhões ou verticilos (Figura 9). O estudo de pormenor das cristas
individuais recebe o nome técnico de minúcia. Os diferentes tipos de minúcia das cristas
estudados por Galton são: cruzamento, espora, ilha, bifurcação, inclusão, extremidade e crista
independente e constituem a base do estudo de minúcia moderno. São necessários doze sinais
coincidentes para a identificação.

Figura 9 – Classificação dactiloscópica de Juan Vucetich (adaptado de


http://www.historycooperative.org/journals/ahr/109.2/rodriguez.html).

As impressões digitais apresentam quatro características fundamentais: são imutáveis,


formam-se aos 100-120 dias de vida intra-uterina e acompanham o indivíduo até um estado
muito avançado de putrefacção; são inalteráveis, mesmo em caso de doenças ou lesões,
exceptuando as que afectem as camadas profundas da derme, neste caso permanece uma
cicatriz que também pode ser identificadora; são variáveis de indivíduo para indivíduo
(Cunha, 1984), mesmo entre pais e filhos ou irmãos gémeos, não existem dois dactilogramas
iguais; podem classificar-se e ordenar-se em arquivos, facilitando a sua localização. Existe,
inclusive, uma fórmula dactiloscópica para facilitar o arquivo, cujo preenchimento se inicia
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27
1. INTRODUÇÃO

pela mão direita, seguida da mão esquerda, com o polegar em primeiro lugar e depois os
restantes dentes. É aconselhável a criação de dois arquivos, um com os dactilogramas de
todos os delinquentes e outro com os dactilogramas de todos os cidadãos quando requerem a
emissão do seu bilhete de identidade. Actualmente já se utilizam sistemas automáticos de
identificação dactiloscópica (Gisbert Calabuig, 1998).
Os dactilogramas podem obter-se: em indivíduos vivos, sendo normalmente competência da
polícia e exigindo a aplicação duma técnica correcta de colheita dactiloscópica, o que nem
sempre acontece; em cadáveres; ou sob a forma de impressões latentes, deixadas por um
criminoso em superfícies polidas como madeiras, vidros, armas e até papéis (Pereira, 1994).
As polpas digitais têm que estar íntegras (Gustafson, 1966), caso contrário, esta técnica
apresenta algumas limitações: a rigidez cadavérica dificulta a abertura dos dedos, a sujidade
(sangue, óleo), a exsicação post-mortem das polpas digitais, a desidratação após submersão
prolongada em água, a destruição por fenómenos de putrefacção ou carbonização podem
dificultar a obtenção das impressões digitais, impossibilitando a identificação dactiloscópica
(Rai e Anand, 2007). É necessário existir um registo anterior das impressões digitais para se
proceder ao estudo comparativo. Nos casos de incêndio, as extremidades dos dedos ficam
geralmente mais protegidas que as restantes partes do corpo porque a mão fecha-se e aplica-as
contra a região palmar (Gisbert Calabuig, 1998).

1.2.2.2 Antropologia física forense

A identificação de restos esqueléticos baseia-se num estudo morfológico, métrico e biológico


da amostra óssea de que se dispõe, entrando no âmbito da antropologia forense (Pickering e
Bachman, 1997).
Tal como com os cadáveres recentes, deve efectuar-se o estudo do lugar dos factos,
procurando objectos ou qualquer indício relacionado com os achados ósseos e fotografar o
cenário em geral (Moya Pueyo et al., 1994).

Para avaliar o tempo decorrido desde o óbito, que constitui uma questão médico-legal
relevante, tanto no âmbito do Direito Penal pela prescrição dos crimes, como no âmbito do
Direito Civil em questões do direito das sucessões, analisa-se a deterioração do vestuário e
acessórios, a textura óssea, efectuam-se estudos termogravimétricos, estudam-se os processos

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

28
1. INTRODUÇÃO

de putrefacção do cadáver e os factores que podem influenciar essa decomposição (Critérios


de Whiteford: circunstância da morte, condições preexistentes do cadáver e ambiente em que
se encontra, temperatura, humidade, insectos e outros animais) (Simpson, 2005; Ubelaker,
1997).
A primeira questão que se coloca relativamente aos ossos encontrados é se pertencem ou não
à espécie humana ou se existe mistura de várias espécies (Pickering e Bachman, 1997). A este
respeito importa ter presente que o osso animal é mais denso e mais pesado que o osso
humano, podendo este facto ser confirmado radiologicamente (Ubelaker, 1991). O índice
medular (calculado para ossos longos) que corresponde ao quociente entre o diâmetro mínimo
do canal medular e o diâmetro mínimo da diáfise é inferior a 0,50 no homem, sendo superior
no animal. Dispomos ainda de estudos imunológicos e histológicos do osso baseados em
medições do diâmetro dos canais de Havers (3 vezes maior no homem, aumentando com a
idade) (Gisbert Calabuig, 1998).
Quando o objecto de estudo são fragmentos ósseos, é necessário reconstruir o esqueleto. Para
se averiguar se os ossos pertencem todos ao mesmo esqueleto deve recorrer-se às tabelas de
Manouvrier e Rollet porque existe uma relação constante dos comprimentos dos ossos longos
(Gojanovic e Sutlovic, 2007).
A diagnose sexual do esqueleto ou dos restos ósseos é importante porque facilita também a
estimativa da idade, visto que a maturação do esqueleto é mais precoce no sexo feminino.
Embora em crianças, a determinação do sexo seja quase impossível, devido à imaturidade do
desenvolvimento dos seus caracteres secundários, do grau de fragmentação dos ossos e da
variabilidade biológica (Cameron e Sims, 1974). Nos adultos, o sexo pode ser determinado
com base na observação de traços ou características e a partir de medições de diversos ossos.
A pélvis masculina tem forma de coração e é mais maciça e robusta, mais alta e mais estreita
que a feminina, sendo esta mais circular ou elíptica, mais baixa, sem rugosidades e com maior
diâmetro transverso e sagital. No homem, o acetábulo e superfície auricular são maiores; o
corpo da púbis é triangular, sendo quadrangular na mulher; o buraco obturador é mais amplo e
oval, sendo triangular e estreito na mulher. A sínfise púbica é mais baixa e o sacro é mais
largo na mulher (Buikstra e Ubelaker, 1994; Ubelaker, 1991).
Relativamente ao crânio, e comparando com o do sexo feminino, o masculino é maior, mais
rugoso e robusto, com a glabela e a arcada supraciliar mais proeminentes (Reverte Coma,
1999), o rebordo das órbitas e a arcada zigomática são mais espessas. O homem possui o

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

29
1. INTRODUÇÃO

mento em forma de U, a mandíbula mais quadrada e robusta, as apófises mastóides maiores.


A diagnose sexual através dos ossos longos faz-se, principalmente, por medições do fémur e
do úmero e não tanto pela observação de características morfológicas. Esses ossos tendem a
ser maiores, mais maciços e com as inserções musculares mais marcadas nos homens (Cunha
e Melo, 1984).
O dimorfismo sexual pode ser influenciado por alterações na alimentação, na constituição
genética, no estatuto socio-económico e tecnológico e pela execução de determinadas tarefas
que contribuam para o aumento ou redução do desenvolvimento músculo-esquelético
(Pereira, 2005).
A afinidade populacional é o parâmetro mais difícil e menos preciso de determinar e
consideram-se três grupos principais: brancos ou caucasianos, negros ou negróides e amarelos
ou mongolóides (Pickering e Bachman, 1997) cujas diferenças se baseiam em alterações da
estrutura crânio-facial, fémur e pélvis.
Os caucasianos têm um perfil ortognático, com o crânio mais alto e largo e a face alta e
estreita; o nariz é longo e o palato é triangular, sendo ambos estreitos; a pélvis é larga. Os
negróides possuem o crânio mais longo, baixo e estreito; a face estreita e baixa; o nariz e a
abertura nasal mais largos; as órbitas e o palato rectangulares, com grande distância
interorbital e prognatismo alveolar (Gill, 1998); não possuem a curvatura do fémur e a pélvis
é mais estreita. Os mongolóides têm o crânio mais arredondado e a face larga com os ossos do
nariz também largos e planos; as órbitas são mais circulares e o palato é largo e em forma de
U (Ubelaker, 1991).
A estimativa da idade é um tema que será desenvolvido no capítulo seguinte.
A existência de uma marcada diferença sexual na determinação da estatura implica a
identificação inicial do sexo, sempre que possível (Mendonça, 2000).
Existem dois métodos de estimativa da estatura num cadáver esqueletizado: o anatómico que
se aplica directamente aos esqueletos completos, efectuando-se a sua medição após proceder à
sua articulação e obtendo-se um valor de estatura 4 a 8 cm menor que a sua estatura em vida
(Reverte Coma, 1999) e o matemático que além de ser aplicado nas circunstâncias descritas
anteriormente, também se aplica em esqueletos desarticulados ou incompletos, após a sua
reconstrução. Neste caso, usam-se todos os ossos disponíveis, sendo o fémur, tíbia, úmero e
rádio os que permitem a obtenção de melhores resultados (Pereira, 2005). Uma regra a ter em
conta é que a estatura é cerca de 5 vezes o comprimento do úmero. As fórmulas matemáticas

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

30
1. INTRODUÇÃO

baseiam-se na proporcionalidade da estatura e comprimento dos ossos longos, devendo


consultar-se as tabelas criadas para o efeito (Gojanovic e Sutlovic, 2007) e ter presente os
factores que podem influenciar os resultados (afinidade populacional, factores nutricionais,
amostra utilizada para a elaboração das tabelas, tipologia do indivíduo). Em 1998, Mendonça
construiu tabelas de estatura adaptadas à população portuguesa (Mendonça, 2000). Quando só
dispomos de fragmentos ósseos, a estimativa da estatura baseia-se na consulta das referidas
tabelas (Cunha e Melo, 1984).

Outros dados encontrados nos ossos, relativos a traumatismos (ex.: fractura óssea ante-
mortem), doenças prévias, robustez (existem tabelas que possibilitam a estimativa do peso a
partir das características ósseas), marcas de agressões (cortes por arma branca, orifícios
produzidos por bala) devem ser descritos porque caso existam registos ante-mortem, pode ser
possível estabelecer uma identificação positiva ou determinar a causa da morte (Pereira, 1994;
Gojanovic e Sutlovic, 2007).

1.2.2.3 Imagiologia forense

Os métodos radiográficos de identificação podem ser aplicados em indivíduos vivos, em


cadáveres recentes ou em putrefacção e em restos esqueléticos. Recorre-se habitualmente a
estes métodos em três situações:
1) identificação individual com base na antropometria radiográfica do crânio, púbis,
antebraço, mão e clavícula;
2) determinação do sexo baseada, fundamentalmente, nos dados radiográficos fornecidos
pela pélvis e pelo crânio. Nos indivíduos que não tenham ainda atingido a maturidade
sexual, constitui um problema difícil de resolver, exigindo preparação, meios
adequados e um especialista qualificado;
3) determinação da idade (Gisbert Calabuig, 1998).
Uma das características interessantes dos métodos radiográficos é que podem evidenciar
qualquer alteração óssea existente no indivíduo em questão. O inconveniente destes métodos
é que requerem, de forma imprescindível, a existência de uma radiografia prévia do indivíduo
a identificar.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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1. INTRODUÇÃO

1.2.2.4 Reconstrução facial

Outro método de identificação muito comum foi idealizado por Hugo Donald, polícia de Los
Angeles e designa-se por retrato robot. Consiste na configuração do rosto de um indivíduo,
com base nos seus dados fisionómicos, fornecidos por testemunhas presenciais, sob a forma
de colecções de desenhos, correspondentes às diferentes partes do corpo e especialmente da
face. Já existem programas específicos que simplificam e aceleram esta tarefa.
As limitações deste método são óbvias e prendem-se com o facto de que os desenhos, mesmo
em grande número, nunca cobrem todas as variedades possíveis que a natureza oferece e os
dados fornecidos pelas testemunhas podem ser contraditórios e deficientes (Gisbert Calabuig,
1998).
Também é possível recriar tri-dimensionalmente os tecidos moles da face do indivíduo
falecido à data da morte, tendo por base o seu crânio e com a ajuda de antropologistas
forenses (Smeets, 2001). A técnica da reconstrução facial tem evoluído desde o século XIX.
As principais alterações baseiam-se num conjunto de regras que permitem o correcto
posicionamento dos olhos, orelhas, nariz e boca, e em tabelas de profundidade tecidular para
estimar o contorno facial (Greef et al., 2006).

1.2.2.5 Sobreposição fotográfica

Glaister utilizou com êxito um método de identificação que consistia em sobrepor uma
radiografia do crânio e face com uma fotografia da suposta vítima, ambas com a mesma
ampliação.
Esta técnica emprega-se nos casos em que existe uma suspeita, não confirmada por outra
evidência, da identificação de determinados restos esqueléticos (McKenna et al., 1984;
Brown, 1984). Pode ser utilizada para estabelecer a identificação positiva, embora
habitualmente, se chegue à hipótese de exclusão, demonstrando que determinado crânio
recuperado não podia ser originário do indivíduo da fotografia (Clark, 1992).
A comparação/sobreposição pode efectuar-se manualmente ou informaticamente (Ubelaker,
2000).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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1. INTRODUÇÃO

1.2.2.6 Identificação pelo registo da voz

A identificação pelo registo da voz é um método actualmente reconhecido e utilizado que se


baseia no facto de que as características (frequência e amplitude) das vibrações das cordas
vocais são próprias de cada pessoa, mesmo que tentem dissimular a voz (França, 2005).
Através de um osciloscópio, registam-se as características da voz em questão e em seguida,
determinam-se os mesmos parâmetros na voz do indivíduo a identificar, fazendo-o pronunciar
as mesmas palavras. Se os gráficos vocais coincidirem, confirma-se a identidade das vozes
implicadas e do indivíduo suspeito (Gisbert Calabuig, 1998).

1.2.2.7 Identificação genética

Os progressos da investigação no âmbito da biomedicina permitiram a descoberta de novas


técnicas que podem ser aplicadas à problemática da identificação do indivíduo. Uma dessas
técnicas baseia-se na utilização do ácido desoxirribonucleico, o ADN, descoberto em 1953
por Watson e Crick, e existente nos cromossomas e nas mitocôndrias das células dos seres
vivos contendo toda a informação hereditária (Silva et al., 2007).
Ao longo da cadeia de ADN, encontram-se sequências de bases que se repetem várias vezes
(short tandem repeat – STR) e que são específicas para cada indivíduo (excepto nos gémeos
verdadeiros), permitindo identificá-lo (Marjanovic et al., 2007). Essas sequências também
apresentam semelhanças de pais para filhos.
O ADN pode obter-se, tanto em vida como após a morte do indivíduo, a partir de material
biológico em boas condições: sangue (glóbulos brancos), sémen, saliva, urina, pêlos, dentes,
osso e músculo. Em cenários de crime, é possível recolher ADN de outras fontes, menos
fidedignas, porque podem ser encontradas no local do crime e não pertencer ao suspeito, mas
a alguém que por ali passou, designadas de fontes móveis, como: pastilhas elásticas, beatas de
cigarros e superfícies que tenham sido tocadas pelo criminoso.
Em alguns países, como por exemplo, no Reino Unido, existe uma base de dados de ADN que
pode ser comparada com as amostras recolhidas em cenários de crime, com o intuito de
encontrar o suspeito (Bond, 2007). A aplicação desta técnica é ainda restrita a laboratórios
devidamente apetrechados para levar a cabo a manipulação do ADN com as devidas
garantias.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

33
1. INTRODUÇÃO

Quando o ADN genómico está degradado e não pode ser analisado, recorre-se ao ADN
mitocondrial (ADNmt) que está bem protegido, constituindo uma óptima fonte de ADN
(Mörnstad et al., 1999) e cuja principal vantagem é o facto de existirem muitas cópias, devido
ao elevado número de mitocôndrias existente em cada célula (Raeis et al., 1998). Este tipo de
ADN é de herança materna, o que significa que os parentes maternos vão possuir a mesma
sequência de ADNmt, excluindo as mutações, facilitando a identificação de indivíduos nos
casos em que não existam dados anteriores (Pretty e Sweet, 2001).
Embora possua um baixo poder de discriminação, a utilização do ADNmt permite a recolha
de amostras de familiares distantes, o que constitui uma vantagem de importância crescente,
já que a disponibilidade de amostras de referência, de familiares mais próximos, vai
diminuindo com o passar do tempo (Palo et al., 2007).
Através da determinação do gene da amelogenina nos cromossomas X e Y também é possível
estabelecer-se o sexo (Raeis et al., 1998).

1.2.3 Evolução da Medicina Dentária Forense como ciência

A Medicina Dentária Forense é uma ciência, no âmbito da Medicina Dentária, que utiliza a
evidência dentária no interesse da Justiça. Esta definição foi proposta em 1972, pela American
Society of Forensic Odontology.
Os objectivos da Medicina Dentária Forense dividem-se em três áreas fundamentais (Babar et
al., 2007): identificação; situações de litígio relacionadas com um tratamento inadequado dos
doentes (má prática) e casos de procedimento criminal em que é necessário realizar-se a
avaliação dum dano resultante de acidente ou agressão ou em que se verifica a possibilidade
de produção de evidência a partir do diagnóstico e da análise de marcas de mordedura.
A importância da Medicina Dentária Forense tem crescido nas últimas décadas, em
consequência dum aumento progressivo da criminalidade e da frequência das catástrofes
(Knight, 1991) que contribuem para o aumento do número de casos em que as vítimas ficam
de tal forma irreconhecíveis que se torna impossível e desaconselhada a identificação visual
por familiares ou por impressões digitais, apenas sendo possível a identificação pelos dentes
(Babar et al., 2007).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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1. INTRODUÇÃO

O recurso à evidência dentária para fins legais ou de identificação pessoal constitui prática da
mais remota antiguidade. A prova pericial de Medicina Dentária Forense mais antiga foi a
presença de um fio de ouro rodeando os molares de um crânio com cerca de 2500 anos a.C.,
encontrado na pirâmide de Gisa, no Egipto.

Existem referências na literatura a casos de identificação dentária do tempo do Antigo Egipto,


dos romanos e Idade Média. Um desses casos remonta ao ano 66, no tempo do imperador
romano Cláudio, quando a sua esposa, Agrippina, mandou matar a sua amante - Lollia
Paulina e pediu que lhe trouxessem a sua cabeça. Agrippina procedeu à identificação
examinando os dentes e confirmando a existência de um dente anterior com alteração da cor e
presença de uma má oclusão (Ortiz, 1997; Forensic odontology, 2006).

Em 1477, Charles the Bold faleceu na Batalha de Nancy e foi reconhecido e identificado
pelos seus seguidores, devido à ausência de determinados dentes superiores que lhe era
característica (Cameron e Sims, 1974). No entanto, nessa época, a identificação pelos dentes
baseava-se no reconhecimento de determinados traços mas não possuía uma base científica,
sendo que os factos mais relevantes para a evolução da Medicina Dentária Forense ocorreram
em épocas mais recentes.

Nos últimos anos do século passado a contribuição da Medicina Dentária Forense tornou-se
indispensável na resolução de diversos casos médico-legais e em processos de
necroidentificação.
O mais antigo caso de identificação dentária relatado remonta a 1776, quando Paul Revere,
considerado o primeiro dentista forense, contribuiu para a identificação de Joseph Warren
(líder revolucionário morto e queimado pelos ingleses) ao reconhecer uma ponte fixa em
prata, confeccionada por ele próprio dois anos antes (Luntz e Luntz, 1973).

Em 1836 e em 1844, foram publicados os primeiros trabalhos de Medicina Dentária Forense,


respectivamente por Taylor - Elements of Medical Jurisprudence e Guy - Principles of
Forensic Medicine.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

35
1. INTRODUÇÃO

Em 1855 e 1875, as legislações austríaca e prussiana referem, respectivamente, que no que diz
respeito a investigações jurídicas e autópsias deve dar-se atenção especial aos dentes, dada a
sua importância no estabelecimento da identidade.

No período de 1800 a 1900 surgiram vários casos que ficaram famosos pelo impacto que
causaram na opinião pública e nos quais a única identificação possível foi através dos dentes,
o que contribuiu para que os tribunais aceitassem, em 1849, a evidência dentária como
elemento de prova.
Concretamente, em 1850, o caso do homicídio Webster-Parkman, no qual o Dr. Keep,
dentista, confeccionou umas próteses dentárias em porcelana, para a vítima (Dr. George
Parkman), constitui um marco na história dentária judiciária, uma vez que é provavelmente o
primeiro caso de tribunal de que há memória, no qual a evidência dentária foi usada para
provar o corpus delicti (Luntz e Luntz, 1973).

Mais exemplos desses casos foram os incêndios que ocorreram na Ópera de Viena, ou no
Bazar de la Charité, em Paris, em Maio de 1897, nos quais a identificação dum grande
número de vítimas (cerca de 126, em Paris) só foi possível graças à intervenção de vários
dentistas, entre eles, Oscar Amoedo (Cunha e Melo, 1984) que foi considerado,
universalmente, o pai da Medicina Dentária Forense, a partir dessa data. Ainda nesse ano,
Amoedo participou num Congresso Médico Internacional em Rouen, em que apresentou um
trabalho intitulado “Função dos dentistas na identificação das vítimas da catástrofe do bazar
da Caridade” e concluiu pela necessidade de criação de um sistema internacional de
preenchimento de odontogramas e da existência de uma só nomenclatura (Tomás, 2005).
No ano seguinte, em 1898, Amoedo publicou a obra: “L’Art Dentaire em Médicine Légale” e
relatou diversos casos importantes em que a identificação das vítimas só pôde ser feita pelos
sinais dentários (Moya Pueyo et al., 1994).

A identificação do Príncipe Imperial Napoleão IV que foi morto pelos Zulus durante um
ataque à sua expedição foi outro caso que despertou grande interesse. A sua identificação foi
extremamente difícil porque foi golpeado 70 vezes tendo ficado muito desfigurado, e só foi
possível graças a quatro obturações em ouro feitas pelo seu cirurgião dentista.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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1. INTRODUÇÃO

Em 1931, Sydney Smith, professor de Medicina Dentária Forense da Universidade de


Edimburgo, publica o seu livro Textbook of Forensic Medicine, no qual o autor valoriza, para
efeitos de identificação médico-legal, o exame dentário completo: as obturações, os trabalhos
protéticos, as cáries, as extracções.

Entre 1900 e 1950, a identificação por métodos dentários revelou-se como a única possível
em diversos casos que tiveram grande impacto no plano internacional, tendo-se verificado
também que as marcas de mordedura deixadas pelo criminoso no corpo da vítima ou em
certas substâncias, como os alimentos, podiam ser úteis no processo de identificação.
A investigação na área da Medicina Dentária Forense começou a desenvolver-se a partir da
1950, com a publicação, mais frequente, de artigos e a fundação de diversas associações
científicas, nomeadamente a Scandinavian Society of Forensic Odontology, a Canadian
Society of Forensic Sciences, a American Society of Forensic Sciences, entre outras. E após o
ano de 1977, tornou-se fundamental o ensino da Medicina Dentária Forense nas Escolas de
Medicina Dentária.

Nos tempos modernos, o valor da identificação dentária é rapidamente reconhecido e a sua


utilização na justiça está a proliferar (Tabela 1). Com o progresso contínuo no conhecimento
dentário e as técnicas ao seu dispor, o médico dentista forense pode esperar desempenhar um
papel em expansão na ciência da identificação (Luntz e Luntz, 1973; Pereira, 1994).

Actualmente, a Medicina Dentária Forense tem vários campos de aplicação:

• Identificação positiva de indivíduos em desastres de massa abertos (sismos,


inundações) e fechados (acidentes de aviação), sendo crucial na identificação de
cadáveres mutilados e carbonizados;
• Identificação individual em situações de morte por acidente, homicídio ou suicídio;
• Identificação médico-legal de restos esqueletizados, por métodos reconstrutivos ou
comparativos.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

37
1. INTRODUÇÃO

IDENTIFICAÇÃO EM ACIDENTES AÉREOS


AUTORES VÍTIMAS A B
Keisser Nielsen, 1963 42 10 18
Salley, 1963 127 62 0
Fischer, 1963 81 3 13
Blair, 1964 23 3 10
Merli. 1964 44 5 4
Stevens, 1966 218 21 0
Harmeling, 1966 57 43 0
Haines, 1967 72 34 6
Van Wyk, 1969 123 6 25
Petersen, 1971 109 53 0
Haines,1972 78 50 0
Luntz y Luntz, 1972 28 25 0
Ashley, 1972 162 70 0
Ashley, 1972 64 10 0
Waaler, 1972 24 6 9
Beckemann, 1974 481 59 63
Hill, 1979 6 0 6
Barsley, 1985 154 93 23

Tabela 1 – Evolução temporal da casuística relativa ao número de acidentes aéreos que foram identificados
apenas com a ajuda da Medicina Dentária Forense (A) e aqueles que foram identificados por meio de técnicas de
Medicina Dentária Forense e outras (B) (adaptado de Moya Pueyo et al., 1994).

1.2.4 Métodos dentários de identificação

Com o aumento da criminalidade e violência na sociedade, são cada vez mais frequentes as
situações das quais resulta um grande número de vítimas e cuja identificação é imperativa por
motivos legais, sociais ou forenses. Com a maior facilidade dos cidadãos em circular pelos
vários países, o trabalho de identificação tem ganho complexidade.
Os conflitos bélicos aumentam a nível mundial e as armas utilizadas são cada vez mais
sofisticadas e mortíferas. A incidência de terramotos e outras catástrofes naturais tem
aumentado. O mesmo se verifica com a frequência de acidentes terrestres, aéreos ou
marítimos relacionada, provavelmente, com o aumento do tráfego internacional e de actos de
sabotagem ou terrorismo (Babar et al., 2007). Qualquer uma destas situações pode ainda

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

38
1. INTRODUÇÃO

complicar-se devido a um incêndio intenso e prolongado, contribuindo para o


irreconhecimento das vítimas. Nestas circunstâncias, os dentes ganham uma relevância
particular para efeitos de identificação pessoal, uma vez que a identificação por técnicas não
dentárias torna-se extremamente difícil ou mesmo impossível, especialmente quando as
vítimas ficam de tal forma desfiguradas que a identificação por um membro familiar é
desaconselhada por não ser credível nem desejável (Pereira, 1994; Pretty e Sweet, 2001).

Os dentes humanos constituem na actualidade um elemento fundamental na identificação em


investigações médico-legais, sobretudo as relacionadas com a identificação de cadáveres nos
desastres de massa (Sánchez Saravia e Colque Morales, 2004). O seu grande valor
identificativo deve-se a vários motivos (Cameron e Sims, 1974):

• Constituem a parte mais dura do esqueleto (Vandevoort et al., 2004) devido ao seu
elevado conteúdo em sais minerais (sobretudo hidroxiapatite) que conferem elevada dureza ao
esmalte. Esta deve-se também ao facto da sua composição química ser maioritariamente
constituída por substância inorgânica (> 98%);
• São os órgãos do corpo humano mais resistentes às influências externas, tais como
(Brown, 1984): putrefacção, agentes traumáticos, físicos e químicos (temperaturas extremas,
explosões) o que os torna disponíveis e em bom estado de conservação por longos períodos
post-mortem, especialmente quando permanecem “in situ” protegidos pelos lábios, bochechas
e língua;
• A morfologia dos dentes estabelece-se durante os estadios iniciais do seu
desenvolvimento, consequentemente, as eventuais alterações morfológicas que possam surgir
como resultado de pressões evolutivas, tendem a ser lentas;
• Apresentam diversas alterações estruturais e únicas ao longo da vida que os tornam bons
indicadores de determinadas características das pessoas (Silva et al., 2007). Essas alterações
dentárias são unidireccionais, por exemplo, a extracção de um dente exclui, obviamente, a
hipótese da sua futura presença na arcada (Babar et al., 2007);
• Não existem dois indivíduos com dentições iguais, dada a enorme variedade de
características individualizantes proporcionadas pelos dentes (Eastwood et al., 1984).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

39
1. INTRODUÇÃO

É importante salientar que quando um indivíduo morre por acção do fogo, os dentes ficam
móveis nos alvéolos, se for um cadáver a sofrer a incineração, os dentes permanecem fixos.
Os dentes que sofreram tratamento endodôntico também ficam mais firmes nos alvéolos.
Após a morte, e em condições que favorecem a putrefacção, os dentes adquirem uma
coloração rósea ou avermelhada na dentina próxima da polpa que se deve a fenómenos de
hemólise após a exsudação de derivados da hemoglobina através dos túbulos dentinários. Este
fenómeno ocorre normalmente cerda de 7 a 14 dias após a morte, podendo dar indicação do
tempo decorrido após o óbito (Babar et al., 2007). Isto observa-se nos casos em que o sangue
se acumula na cabeça, quer por congestão, quer pela posição baixa da cabeça após a morte
(ex.: submersão em água).
O grau de conservação dos dentes pode ser influenciado por factores como a consistência e
composição química dos solos. Em solos ácidos, pode ocorrer uma maior ou menor
descalcificação dentária que pode conduzir a um desaparecimento total do esmalte; em solos
arenosos e secos, os dentes podem permanecer intactos, durante séculos ou milénios (Pereira,
1994).

A identificação dentária permite determinar diversos parâmetros de interesse médico-legal:


espécie, afinidade populacional, sexo, idade, estatura e factores de individualização e
apresenta duas vertentes: a identificação comparativa e a identificação reconstrutiva (Knight,
1991).

1.2.4.1 Identificação comparativa

A identificação comparativa consiste na obtenção de um resultado positivo após a


comparação dos dados dentários actuais ou post-mortem, consoante são dados observados em
indivíduos vivos ou em cadáveres, com os dados anteriores ou ante-mortem de um indivíduo
desaparecido, provenientes do ficheiro de um Médico Dentista particular, de um hospital, da
polícia ou das Forças Armadas (Moya Pueyo et al., 1994). Neste tipo de identificação, a
referida comparação baseia-se nos seguintes dados estabelecidos anteriormente: fichas
dentárias, fotografias, radiografias, modelos de estudo, e todos os elementos que possam
ajudar a confirmar a identidade (Ciapparelli, 1992).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

40
1. INTRODUÇÃO

As fichas dentárias devem ser correctamente preenchidas, registando, não só, os actos
médico-dentários realizados como os tratamentos que já existiam na boca na altura da
consulta.
Cada ficha dentária deve conter os seguintes elementos (Moya Pueyo et al., 1994; Babar et
al., 2007):
• Identidade do doente (nome, data de nascimento, sexo, profissão, estado civil,
naturalidade, residência);
• Número e identificação dos dentes presentes (averiguar existência de
supranumerários), ausentes (averiguar qual o motivo: exodontias, traumatismos,
ausência congénita) e inclusos;
• Número e tipo de restaurações (directas ou indirectas – reabilitação fixa ou
removível), sua extensão, localização e material;
• Fracturas e cáries dentárias com registo do dente e localização da lesão;
• Anomalias dentárias morfológicas, do tamanho ou da posição, congénitas ou
adquiridas (patológicas ou relacionadas com a profissão);
• Tratamentos endodônticos, ortodônticos;
• Estado periodontal;
• Depósitos observados sobre os dentes e suas características;
• Alterações anatómicas ou patológicas ósseas e dos tecidos moles.

O conhecimento da profissão é importante porque esta pode afectar a prevalência de cáries, ou


provocar alterações dentárias, de natureza mecânica ou química, relevantes para a
identificação.
A referência à naturalidade é também fundamental porque a composição química dos dentes
depende de factores nutricionais e geográficos, cuja acção se exerce durante as fases de
odontogénese e mineralização. Níveis elevados de flúor podem condicionar diferentes graus
de hipoplasia do esmalte (fluorose dentária) (Pereira, 1994).
As fotografias dos dentes anteriores e posteriores constituem uma prática cada vez mais
comum e que se revela de grande importância para efeitos de identificação. É aconselhável
registar todas as características dentárias únicas, difíceis de descrever.
Devem efectuar-se radiografias crânio-faciais e dentárias (bite-wings, periapicais,
panorâmicas) registando objectivamente os dentes e zonas desdentadas observadas (Knight,
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

41
1. INTRODUÇÃO

1991) e arquivá-las junto com a ficha dentária durante, pelo menos, dez anos. No caso de se
tratar de militares ou de tripulação aérea devem ser guardadas até à sua morte e posterior
identificação.
Nas radiografias convencionais, ter atenção à degradação dos filmes, ao armazenamento e
documentação das radiografias. Embora actualmente, com as radiografias digitais, este
problema já não se coloque.
Os modelos dos maxilares obtêm-se recorrendo a materiais de impressão, de boa qualidade
reprodutiva, como o alginato ou elastómero e posteriormente o gesso pedra (Pereira, 1994).
O médico dentista forense efectua os registos actuais/post-mortem com a descrição de todas
as estruturas dentárias e radiografias. A seguir, é necessário averiguar se os registos
anteriores/ante-mortem estão disponíveis, realizar radiografias actuais/post-mortem,
semelhantes no tipo (Moya Pueyo et al., 1994), na angulação e zona irradiada e marcá-las
para não se confundirem. Por fim, comparam-se os dois tipos de registos. As discrepâncias
encontradas podem ser explicadas pelo tempo que decorreu entre um registo e outro, por
exemplo: aparecimento de dentes extraídos ou restaurados que não se encontravam nessas
condições no registo anterior/ante-mortem. Existem, no entanto, discrepâncias inexplicáveis,
é o exemplo de um dente que não estava presente no registo anterior/ante-mortem e aparece
no registo actual/post-mortem. Neste caso é feita a exclusão.

No final da comparação podem obter-se diversas conclusões (Forensic dentistry online - The
ABFO Identification Guidelines, 2008; Levine, 1984):
• Identificação positiva – os dados anteriores/ante-mortem e actuais/post-mortem
coincidem sem discrepâncias inexplicáveis, permitindo concluir que pertencem ao mesmo
indivíduo;
• Identificação possível – existem aspectos consistentes entre os dados anteriores/ante-
mortem e actuais/post-mortem mas não é possível estabelecer uma identificação positiva
devido à qualidade desses mesmos dados.
• Evidência insuficiente – a informação disponível é insuficiente para formar uma
conclusão;
• Exclusão – os dados anteriores/ante-mortem e actuais/post-mortem são claramente
inconsistentes, não pertencem à mesma pessoa (Pretty e Sweet, 2001). Uma identificação
dentária por exclusão é a que se faz num “acidente fechado” porque embora possa existir um
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

42
1. INTRODUÇÃO

grande número de vítimas irreconhecíveis, podem ser conhecidas as características de


determinados indivíduos dados como desaparecidos. Inicialmente faz-se um exame
comparativo entre essas características e as que se verificam nas diversas vítimas. Desta
forma, consegue limitar-se a investigação a um número de vítimas cada vez menor. Por
exemplo, quando se sabe que determinada vítima usava uma prótese total superior, o processo
da sua identificação limitar-se-á às vítimas desdentadas totais do maxilar superior. Depois há
que considerar outros factores como a idade dentária, a determinação da afinidade
populacional, o sexo.

1.2.4.2 Identificação reconstrutiva

A identificação reconstrutiva aplica-se nos casos em que não existem registos dentários
anteriores/ante-mortem disponíveis que possibilitem uma identificação positiva por métodos
comparativos e baseia-se na elaboração do perfil dentário actual/post-mortem, valorizando as
características individuais que estreitam a procura dos dados anteriores/ante-mortem e
limitando a população passível de coincidir com os restos actuais/post-mortem.
Um perfil dentário actual/post-mortem deve fornecer informações sobre: causa da morte,
sexo, estatura, idade, espécie, afinidade populacional, estatuto socio-económico, profissão,
hábitos alimentares, vícios e certas doenças dentárias ou sistémicas (Ciapparelli, 1992).

Espécie
Uma característica morfológica fundamental que diferencia os dentes humanos de quase todas
as outras espécies é possuírem a coroa e a raiz no mesmo plano.
Quando se tratam de dentes isolados ou fragmentos dentários recorre-se à análise
microscópica para detectar características exclusivas do dente humano (Babar et al., 2007): os
prismas de esmalte são ondulados, paralelos entre si e perpendiculares à dentina; têm uma
largura média de 5 µ (mícrons) e 2 mm (milímetros) de comprimento; apresentam estrias
escuras transversais com intervalos regulares de 4 µ e a união amelodentinária tem aspecto
festonado (Castilla Gonzalo e Valenzuela Garach, 1998). Pode ser necessário recorrer a
métodos imunológicos e de transiluminação.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

43
1. INTRODUÇÃO

Afinidade populacional

Determinadas características presentes nos incisivos e nos molares permitem diferenciar as


afinidades populacionais. Nos caucasianos e nos negróides, a face palatina dos incisivos
superiores é plana, enquanto que nos orientais ou mongolóides é escavada, em forma de pá
(shovel shaped teeth) (Figura 10) (Pretty e Sweet, 2001). Os caucasianos possuem as cúspides
disto-palatinas superiores mais pequenas que as mesio-palatinas e separadas por um sulco
principal. Apresentam, frequentemente, o tubérculo de Carabelli (Figura 11) que é raro nos
negróides e ausente nos mongolóides (Moya Pueyo et al., 1994; Rogers, 1988).

Figura 10 – Shovel shaped teeth Figura 11 - Tubérculo de Carabelli.


(adaptado de Pretty e Sweet, 2001).

O primeiro molar inferior conserva uma leve marca da cúspide posterior e os segundo e
terceiro molares não têm cúspide posterior. Os negróides têm cúspides disto-palatinas
superiores e cúspides póstero-inferiores bem diferenciadas. Nas faces oclusais dos primeiros
molares inferiores observam-se, geralmente, cinco cúspides, com o sistema fissurário em Y.
Possuem duas cúspides linguais nos segundos pré-molares inferiores (Castilla Gonzalo e
Valenzuela Garach, 1998).
Na mulher caucasiana, a diferença de tamanhos do incisivo lateral superior para o incisivo
central superior é mais notória que nas negróides e orientais.
Mediante a determinação de índices dentários (Índice de Flower) que resultam da aplicação de
fórmulas, é possível dividir os humanos em três grupos, por ordem crescente do referido
índice: microdontos (caucasianos ou brancos) com índice inferior a 42; mesodontos
(mongolóides ou amarelos) com valores do índice entre 42 e 44 e megadontos (negróides e
australianos) com índice superior a 44 (Moya Pueyo et al., 1994).
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

44
1. INTRODUÇÃO

Australianos, polinésios e certas tribos negras limam as coroas em forma de cunha (Reichart
et al., 2008) e incrustam-lhes pedras preciosas, características que podem contribuir para a
identificação.
A forma e as dimensões do palato também variam consoante a afinidade populacional
(Rogers, 1988). Por ordem decrescente de tamanho, consideram-se os negróides, os
caucasianos e os mongolóides (Olze et al., 2006). Relativamente à configuração, o palato
convergente (em ferradura ) é mais habitual nos mongolóides; o palato paralelo (em U) é
comum nos negróides; e o palato divergente (em V) é característico dos caucasianos.

Sexo
A tarefa da determinação do sexo através de dentes isolados não é simples. Existem diversos
métodos odontométricos, aplicados a vários dentes, que não devem ser utilizados de forma
isolada. No caso de se tratar de cadáveres adultos, muito fragmentados, em que os outros
elementos de diagnose sexual são insuficientes, ou quando as características sexuais não estão
desenvolvidas, deve recorrer-se a esses métodos.
A afinidade populacional deve determinar-se antes da diagnose sexual, através das distâncias
odontométricas, já que estas são específicas para diferentes grupos populacionais. Num
estudo aplicado à população portuguesa, concluiu-se que o dente com maior poder de
discriminação sexual é o canino do primeiro quadrante (dente 13) (Pereira, 2005).
Segundo diversos estudos, efectuados por Ditch e Rose (1972), concluiu-se que, regra geral, a
mulher tem os dentes mais pequenos que o homem, mas atendendo à variabilidade, este único
traço não é suficiente para se estabelecer o sexo (Moya Pueyo et al., 1994).
No sexo feminino, a erupção dos dentes permanentes é mais precoce, em cerca de 4 meses,
que no sexo masculino.
O estudo do gene da amelogenina que está presente nos cromossomas X (106 pares de bases)
e Y (112 pares de bases) recolhidos a nível pulpar, também pode contribuir para a
determinação do sexo (Raeis et al., 1998; Gojanovic e Sutlovic, 2007).

Estatura
Carrea, professor argentino, elaborou um método matemático para o cálculo da estatura a
partir das dimensões dentárias, baseado na proporcionalidade entre ambas.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

45
1. INTRODUÇÃO

Bloise, também argentino estabeleceu a proporcionalidade de cada dente na arcada dentária,


baseando-se em tabelas de diâmetros mesio-distais, conseguindo calcular a estatura com a
medição de um único dente.
Ambos os métodos permitem o cálculo da estatura quando apenas se tem acesso aos dentes
(Castilla Gonzalo e Valenzuela Garach, 1998).

Idade
O cálculo da idade no período desde o nascimento até aos adultos jovens é feito, com bastante
precisão, com base na erupção e desenvolvimento dentários segundo a sua cronologia regular.
Nos adultos jovens, entre os dezasseis e os vinte e dois anos, a estimativa da idade baseia-se
nos estadios de desenvolvimento dos terceiros molares.
No adulto, a estimativa da idade assenta, essencialmente, no estudo das alterações
degenerativas dentárias. Este tema será desenvolvido no capítulo seguinte.

Individualidade
Cada indivíduo possui particularidades dentárias suficientes para se chegar a uma
identificação positiva. A probabilidade de se conseguir atingir este objectivo aumenta,
proporcionalmente ao aumento do número de dentes a que se consegue aceder. Para que a
identificação dentária se produza, são imprescindíveis os dados dentários anteriores/ante-
mortem com os quais serão comparados os elementos actuais/post-mortem obtidos pelo perito
forense. Não existe um número mínimo de pontos concordantes necessários para se chegar a
uma identificação positiva, mas um ou mais pontos discordantes excluem a identificação.
Recomenda-se, no entanto, como 6 a 7 pontos coincidentes o número ideal para estabelecer a
identidade. Em muitos casos, um único dente pode conter características únicas suficientes
para tal (Rai e Anand, 2007), e por vezes, o inverso também pode ser verdadeiro, um status
radiográfico completo pode não conter detalhes suficientes para se estabelecer a identificação
positiva (Reverte Coma, 1999).

São diversas as particularidades dentárias que permitem individualizar, ou os factores de


individualização dentários e podem subdividir-se em três tipos: anatómicos, patológicos e
terapêuticos.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

46
1. INTRODUÇÃO

a) Factores de individualização anatómicos

1) Elementos de natureza congénita


Inclui todas as anomalias dentárias individualizantes (Reverte Coma, 1999) relacionadas com
alterações do número - supranumerários ou agenesias; de tamanho - microdentes ou
macrodentes; da forma – dentes triangulares, quadrados, rectangulares, ovóides; do volume, e
da disposição particular na cavidade oral - apinhamento, diastemas, rotação; outras anomalias
hereditárias como a hipoplasia do esmalte, mesiodentes, taurodontismo, impactações e dentes
inclusos (Knight, 1991).
2) Marcas devido a profissões e hábitos
Determinadas profissões ou hábitos podem produzir marcas dentárias permanentes, por efeito
mecânico, que origina desgaste do esmalte, por traumatismos repetitivos, ou por efeito
químico (Reverte Coma, 1999).
Exemplos das marcas produzidas por efeito mecânico são as encontradas nos fumadores de
cachimbo, costureiros, sapateiros, carpinteiros, cabeleireiros e determinados músicos,
resultantes da preensão, com os dentes, do cachimbo, de agulhas, pregos, ganchos, e
instrumentos de sopro, respectivamente (Figuras 12 e 13) (Pretty e Sweet, 2001).

Figura 12 – Preensão de cachimbo pelos Figura 13 – Desgaste produzido por efeito


incisivos (adaptado de Forensic dentistry mecânico resultante da preensão de pregos
online - The ABFO Identification Guidelines 2008). (adaptado de Forensic dentistry online -
The ABFO Identification Guidelines, 2008).

Exemplos das marcas produzidas por efeito químico são a pigmentação dentária amarelada
devida ao fumo do tabaco (Forensic dentistry online - The ABFO Identification Guidelines,
2008), e outras colorações típicas do esmalte, como a cor esverdeada pelo cobre, a cor

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

47
1. INTRODUÇÃO

cinzenta pelo chumbo, no colo dos dentes e a cor escura dos bordos incisais pelo ferro. As
tetraciclinas também podem provocar alteração da cor dentária.
Os pasteleiros podem apresentar cáries características, de forma circular, de cor amarela ou
negra, localizadas no colo dentário.

b) Factores de individualização patológicos

3) Particularidades traumáticas
As mais comuns são as luxações, avulsões, intrusões ou fracturas dentárias. As fracturas
dentárias resultantes de traumatismos podem fornecer indicação sobre a sua antiguidade
porque os bordos da superfície de fractura tendem a arredondar, devido à usura.
4) Elementos de natureza patológica, não traumática
Certas doenças graves, ocorridas na infância (sífilis – dentes de Hutchinson; tuberculose,
doenças infecciosas) podem produzir alterações na formação dentária, provocando erosões
lineares, horizontais, quer no esmalte, quer na dentina. A distribuição dessas linhas (linhas de
Harris) reflecte o momento cronológico de aparecimento da doença, tanto nos dentes
decíduos, como nos permanentes (Castilla Gonzalo e Valenzuela Garach, 1998).
A presença de erosão dentária pode ser sugestiva de abuso de álcool, bebidas ácidas ou outras
substâncias, de alguma desordem alimentar ou de refluxo gástrico ou esofágico (Pretty e
Sweet, 2001).
Podem observar-se outras alterações infecciosas, como os quistos e granulomas, osteítes e
reabsorções radiculares.

c) Factores de individualização terapêuticos

5) Tratamentos dentários
Quanto maior for o número e a complexidade de tratamentos encontrados num indivíduo,
mais fácil será a sua identificação.
As cáries dentárias tratam-se mediante a restauração com materiais permanentes e inalteráveis
(amálgamas, resinas, metais) que também apresentam elevada resistência ao calor (amálgama
tem menor resistência) e que constituem outros elementos de identificação do indivíduo. O

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

48
1. INTRODUÇÃO

mesmo se pode dizer dos tratamentos endodônticos que preenchem os canais radiculares com
substâncias radiopacas, visíveis nas radiografias (Rai e Anand, 2007).
É também possível tirar algumas conclusões sobre o estatuto socio-económico ou o país de
residência de um determinado indivíduo com base na qualidade, quantidade, presença ou
ausência de tratamentos dentários (Pretty e Sweet, 2001; Forensic dentistry online - The
ABFO Identification Guidelines, 2008).
As próteses têm um papel importante na identificação, sejam elas coroas, pontes, implantes ou
próteses removíveis. Chegou a propor-se a inscrição do nome do doente ou de um número
específico nas próteses dentárias. Se os laboratórios de próteses guardarem os modelos, é
possível experimentar as próteses não marcadas nesses modelos e verificar a identificação de
determinado indivíduo. Os aparelhos ortodônticos removíveis constituem um bom elemento
identificativo (Castilla Gonzalo e Valenzuela Garach, 1998).

1.2.4.3 ADN dentário

A enorme resistência dentária às alterações ambientais favorece a utilização dos dentes como
fonte de material de ADN, recolhido da polpa dentária, onde se encontra protegido pelo
esmalte, dentina e cemento (Silva et al., 2007). No entanto, este ADN encontra-se muitas
vezes degradado ou contaminado, está disponível em pequena quantidade e sofre influência
das alterações post-mortem (Gojanovic e Sutlovic, 2007).
Com a técnica da cadeia de reacção polimerase (PCR – polimerase chain reaction) o ADN é
ampliado em regiões específicas, pré-seleccionadas. A taxa de sucesso da amplificação do
ADN extraído de restos esqueletizados depende de (Silva et al., 2007):
a) Métodos de extracção de ADN utilizados;
b) Grau de degradação do ADN – que depende, por sua vez, da localização da vítima, do
intervalo post-mortem, das condições e procedimentos de armazenamento, da
temperatura, água, sal e condições do solo;
c) Tipo de amostra analisada – os dentes e ossos longos são amostras melhores que, por
exemplo, as costelas e o crânio;
d) Percentagem de inibidores enzimáticos por reacção.
O ADN genómico encontra-se no núcleo de cada célula (excepto nos glóbulos vermelhos que
são anucleados) e representa a fonte de ADN principal para a maioria das aplicações forenses,

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

49
1. INTRODUÇÃO

facilmente obtido nos dentes (Silva et al., 2007). Para extrair este tipo de ADN dos tecidos
mineralizados de um indivíduo não identificado, recorre-se ao método criogénico e aplicando
a técnica PCR produz-se um perfil de ADN que pode ser comparado com amostras recolhidas
anteriormente (sangue armazenado, escova de cabelo, vestuário, biópsia, etc.) ou com ADN
parental, dependendo sempre essa comparação da existência das referidas amostras e sendo
possível chegar-se à identificação positiva ou estabelecer elos de ligação entre vítimas e
cenários de crime, ajudando nas investigações criminais em que o cadáver tenha sido
incinerado.

1.2.4.4 Identificação oral

Queiloscopia
Os sulcos e rugas labiais são pessoais e imutáveis ao longo da vida. A utilização das
impressões labiais na identificação humana foi inicialmente sugerida em 1950, continuando a
pesquisa nos anos 60 e 70, embora seja necessário efectuar mais estudos (Babar et al., 2007).
As impressões dos lábios são efectuadas com pintura ou batom nos mesmos sobre papel
branco (França, 2005). Referem-se duas classificações, embora existam mais: a de Suzuki e a
de Renard. Representam-se por uma fórmula queiloscópica para simplificar o arquivo e a
classificação.

Palatoscopia
A palatoscopia, método de identificação desenvolvido por Carrea, Silva e Lysell, consiste no
estudo sistemático das rugas palatinas, em relevo, no palato, através da sua reprodução com
material de impressão (França, 2005). Estas, diferem de indivíduo para indivíduo, e, segundo
Lysell e Sassouni, permanecem inalteráveis relativamente à forma, durante toda a vida e após
a morte do sujeito (Gustafson, 1966).
De acordo com a disposição das rugas, são-lhes atribuídas números e letras e depois de
impressas em material próprio, de acordo com cada fórmula, são arquivadas em fichas. Para
facilitar o seu estudo, Carrea sugeriu a criação de arquivos palatoscópicos, com fotografias do
palato (Castilla Gonzalo e Valenzuela Garach, 1998).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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1. INTRODUÇÃO

1.2.4.5 A peritagem em Medicina Dentária Forense

O primeiro passo para se chegar à identificação através da Medicina Dentária Forense é


efectuar o estudo detalhado dos dentes em questão, com o intuito de recolher o máximo de
informação possível, dentária e radiográfica (Rogers, 1988). Para se concretizar este objectivo
no caso de se tratar de um cadáver, pode ser necessário realizar a autópsia da cavidade oral
(Moya Pueyo et al., 1994), recorrendo à técnica de Luntz, que facilita o isolamento dos
maxilares, através de várias incisões. O passo seguinte consiste no registo de todos os dados
numa ficha dentária para a identificação forense que deve conter (Knight, 1991):
odontogramas - diagramas para anotação das particularidades morfológicas das coroas
dentárias com sistemas de numeração dos dentes - e espaço para registar outras características
dentárias de relevo para a identificação, tais como próteses, radiografias, etc.
Apesar de existirem vários sistemas de nomenclatura dentária (Universal, Palmer, Haderup e
o de dois dígitos) o mais utilizado é o sistema de numeração internacional ou binomial
desenvolvido, em 1970, pela Federação Dentária Internacional (FDI) (França, 2005), e que
permite o registo de informação sobre a situação de cada doente, a partilha de informação
entre profissionais de saúde oral e o fornecimento dessa informação, clara e precisa, quando
necessário (Ricordel, 1998). Também designado por sistema de dois dígitos, foi o sistema
escolhido como referência neste trabalho. O primeiro dígito corresponde ao quadrante e vai de
1 a 4 na dentição definitiva (Tabela 2) e de 5 a 8 na dentição decídua (Tabela 3). A numeração
dos quadrantes na dentição permanente e decídua inicia-se no quadrante superior direito e
segue o sentido dos ponteiros de relógio. O segundo dígito corresponde ao dente e vai de 1 a
8, desde o incisivo central ao terceiro molar permanente, e de 1 a 5, desde o incisivo central
ao segundo molar decíduo (Castilla Gonzalo e Valenzuela Garach, 1998).

DENTIÇÃO PERMANENTE DENTIÇÃO DECÍDUA


Superior direito Superior esquerdo Superior direito Superior esquerdo
18 17 16 15 14 13 12 11 21 22 23 24 25 26 27 28 55 54 53 52 51 61 62 63 64 65
48 47 46 45 44 43 42 41 31 32 33 34 35 36 37 38 85 84 83 82 81 71 72 73 74 75
Inferior direito Inferior esquerdo Inferior direito Inferior esquerdo

Tabela 2 – Notação de dois dígitos da FDI: dentição permanente Tabela 3 - Notação de dois dígitos da
FDI: dentição decídua.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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1. INTRODUÇÃO

Outro sistema de nomenclatura dentária que também é utilizado com alguma frequência é o
sistema Universal, adoptado pela American Society of Forensic Odontology. Atribui
algarismos de 1 a 32 para os dentes definitivos, correspondendo o 1 ao terceiro molar superior
direito e seguindo no sentido dos ponteiros do relógio, correspondendo o 32 ao terceiro molar
inferior direito (Tabela 4). Aos dentes decíduos atribui letras do alfabeto de A a T,
correspondendo a letra A ao segundo molar superior direito e seguindo no sentido dos
ponteiros do relógio, correspondendo a letra T ao segundo molar inferior direito (Tabela 5)
(Tomás, 2005).

DENTIÇÃO PERMANENTE DENTIÇÃO DECÍDUA


Superior direito Superior esquerdo Superior direito Superior esquerdo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 A B C D E F G H I J
32 31 30 29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 T S R Q P O N M L K
Inferior direito Inferior esquerdo Inferior direito Inferior esquerdo

Tabela 4 – Sistema Universal de nomenclatura dentária: Tabela 5 – Sistema Universal de


dentição permanente. nomenclatura dentária: dentição decídua.

Quanto aos diagramas, também existem diversos modelos que se reduzem a dois tipos
fundamentais, o sistema linear e o sistema em forma de arco. Em ambos se representam
esquematicamente todas as faces dentárias dos diferentes dentes das duas dentições (Castilla
Gonzalo e Valenzuela Garach, 1998).
Actualmente, já existem programas informáticos específicos de registo dentário que permitem
introduzir os dados anteriores/ante-mortem e actuais/post-mortem numa base de dados e
efectuar milhares de comparações, em apenas alguns segundos, obtendo-se uma lista de
possíveis candidatos, que serão posteriormente confirmados ou rejeitados por comparação
visual de evidências dentárias e radiográficas. Como exemplos destes programas, existem os
softwares CAPMI (Computer-Assisted Post-mortem Identification) (Ricordel, 1998) e WinID,
utilizados pela Interpol (Rai e Anand, 2007). Segundo Clark e Dykes, 1985, não cessam os
esforços para reunir os critérios que conduzam à realização de uma ficha dentária universal,
mas ainda não se conseguiu atingir este objectivo.
Importa motivar todos os profissionais de saúde oral, para o registo detalhado da ficha
dentária de todos os doentes observados diariamente nos seus postos de trabalho. Sem este
esforço colectivo, a identificação dentária pode resultar nula com consequências por vezes
graves.
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

52
1. INTRODUÇÃO

Análise e valorização médico-legal das mordeduras

As mordeduras são impressões deixadas pelos dentes humanos ou de animais na pele de


indivíduos vivos (Levine, 1984), cadáveres ou em objectos inanimados. Estas impressões
possuem características individualizantes que podem ajudar na identificação do indivíduo que
as provocou, já que a dentição humana é única para cada pessoa.

Na observação deste tipo de lesões, interessa investigar as seguintes questões (Babar et al.,
2007):
• Verificar se a mordedura é humana ou animal e neste caso averiguar se foi um animal
de pequeno ou de grande porte;
• Excluir a possibilidade de ter sido auto-infligida;
• Descrever ao pormenor a sua localização topográfica no corpo;
• Observar que arcadas dentárias e que dentes estão marcados;
• Verificar a violência com que foram produzidas (superficiais ou profundas);
• Verificar a existência de equimose compatível com sucção (mais frequente em delitos
sexuais).

A análise da mordedura inclui um exame cuidadoso e completo para a comparar com as


características dentárias do suspeito. A comparação de mordeduras deve desenvolver-se em
três fases (Pretty, 2006; Whittaker, 2001):
1) Reconhecimento da mordedura e análise da mesma no suporte que a recebeu (pele da
vítima ou objecto) através de exame visual, recolha e análise da saliva depositada na lesão,
realização de fotografias e execução de impressões da mordedura com materiais de impressão
de alta precisão. A partir dessa amostra de saliva é possível efectuar-se o estudo do perfil do
ADN (Corbett e Spence, 1984). A presença de amilase salivar na ferida confirma que se trata
de uma mordedura;
2) Recolha das amostras do suspeito mediante o seu consentimento prévio. A recolha de
saliva permite o estudo do ADN salivar e, mais recentemente, o estudo do genótipo das
bactérias orais, nomeadamente os streptococci, permitindo desenvolver uma “impressão
digital” bacteriana, devido à diversidade das populações;

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

53
1. INTRODUÇÃO

3) Comparação das impressões de mordedura com as amostras do suspeito, através da


análise métrica das impressões e da comparação física da forma da ferida com a dos dentes do
suspeito. A sobreposição (computadorizada ou não) é a técnica mais utilizada.
Esta avaliação médico-dentária forense da mordedura pode ajudar na resolução de outros
problemas judiciais, tais como agressões, abuso físico, sequência na produção das
mordeduras, recorrência, vitalidade ou não das lesões e antiguidade das mesmas (Castilla
Gonzalo e Valenzuela Garach, 1998; Babar et al., 2007).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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1. INTRODUÇÃO

1.3 A estimativa da Idade em Medicina Legal

Nas Ciências Forenses, um dos elementos que nos pode ajudar a estabelecer a identidade dos
restos humanos e que constitui um dos factores genéricos de identificação é a estimativa da
idade (Singh Amandeep et al., 2004). Utiliza-se o termo estimativa em vez de determinação
porque não se trata de uma avaliação exacta, em virtude das características individuais
relacionadas com o grau de desenvolvimento que varia com factores genéticos, metabólicos,
nutricionais e ambientais.
A estimativa da idade pode ser útil nas situações em que os corpos das vítimas se encontram
irreconhecíveis (corpos mutilados, ou em avançado estado de decomposição); em casos
individuais ou acidentes de massa; em áreas de conflito pós-guerra ou cenários de catástrofe;
em contextos arqueológicos (esqueletos com centenas ou milhares de anos), nos casos de
crimes contra menores; e em situações que envolvam indivíduos vivos. Nestes, a estimativa
da idade é fundamental em questões de paternidade (Ajmal et al., 2001); casos de adopção em
que não exista certidão de nascimento; questões de responsabilidade criminal em indivíduos
vivos, sem documentos válidos de identificação e nos quais é necessário conhecer a sua idade
actual para decidir sobre a sua imputabilidade (Cameriere et al., 2004); ou em indivíduos que
alegam incapacidade; reclamação de pensões de indivíduos mais velhos; ou pedidos de asilo
político (Prasad et al., 2003; Martrille e Baccino, 2005).
A estimativa da idade deve ser o mais aproximada possível da real, de modo a estreitar a
pesquisa nos ficheiros policiais de pessoas desaparecidas, ajudando a diminuir o tempo de
procura. Quando se tenta fazer coincidir restos mortais não identificados, com centenas de
indivíduos desaparecidos, a idade é o factor primário crucial para os procedimentos
preliminares de procura, constituindo um dos primeiros pedidos das autoridades judiciais
durante a descoberta do cadáver, especialmente se não existir informação ante-mortem
disponível e for necessário reconstruir o perfil pessoal.

Quando um indivíduo morre, a sua idade é um dado muito importante no processo de


identificação. Convém, por isso, compreender a diferença entre a idade cronológica e a idade
biológica ou esquelética. A idade cronológica ou idade real refere-se à idade do indivíduo,
medida em unidades de tempo, normalmente em meses ou anos, desde a concepção ou o
nascimento, e na maioria das sociedades, é importante determiná-la para resolver questões

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

55
1. INTRODUÇÃO

associadas à frequência escolar, a benefícios sociais, emprego e casamento (Willems, 2001).


A idade biológica ou esquelética refere-se à idade do indivíduo baseada no desenvolvimento e
saúde dos seus ossos, comparando com os padrões normais. Um indivíduo que tenha sofrido
várias doenças durante a vida e que não tenha tido acesso a tratamento médico regular pode
parecer, à morte, mais velho, biologicamente, do que a sua actual idade cronológica. Um
indivíduo que tenha sofrido má nutrição durante a infância pode exibir sinais de atraso na
maturação, aparentando uma idade biológica menor do que a sua idade cronológica actual
(Simpson, 2005). Com o exame do esqueleto obtém-se a idade biológica do sujeito que deve
ser precisada posteriormente pela observação dentária. A idade cronológica pode ser obtida
através dos dentes, já que estes persistem mesmo após a desintegração do esqueleto
(Valenzuela et al., 2002; Soomer et al., 2003). A idade dentária pode ser estimada com
razoável precisão, durante a infância e a adolescência, com base nos estadios de
desenvolvimento da dentição decídua e permanente. O mesmo já não acontece na idade
adulta, quando o desenvolvimento da dentição já terminou (Ashkinazi, 1985).

Existem três fontes de discrepância entre a idade óssea ou a idade dentária e a idade
cronológica (Martrille e Baccino, 2005):
1. Variabilidade inter e intraindividual do crescimento por influência de factores étnicos,
socio-económicos e patológicos (Garamendi e Landa, 2003);
2. Erros sistemáticos inerentes aos próprios métodos;
3. Variações inter e intra-individuais inerentes aos observadores.

A necessidade de encontrar técnicas precisas para a estimativa da idade nunca foi tão grande
como nas duas últimas décadas, por duas razões relacionadas com o desenvolvimento socio-
político actual. A primeira razão prende-se com o aumento do número de cadáveres não
identificados e restos humanos, a segunda razão prende-se com o aumento do número de
casos que requerem a estimativa da idade nos indivíduos vivos que não têm certidão de
nascimento (Azrak et al., 2007). Muitos países registaram um aumento no influxo de
indivíduos sem documentos de identificação válidos (refugiados, imigrantes ilegais)
(Garamendi e Landa, 2003). Isto resultou numa maior detenção de estrangeiros com falsa
documentação (Babar et al., 2007).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

56
1. INTRODUÇÃO

A necessidade de recorrer a métodos de estimativa da idade depende das circunstâncias de


cada caso individual. Existem diferenças fundamentais na estimativa da idade no cadáver e no
indivíduo vivo. No primeiro caso, a estimativa da idade obtida de forma rápida e imediata, por
pessoas treinadas e experientes, com base em características antropológicas e dentárias, pode
ser o suficiente para confirmar a identidade de um cadáver, em conjunto com outros achados.
No segundo caso, tratando-se de um indivíduo vivo, o diagnóstico da idade serve, por norma,
para determinar se o indivíduo atingiu o limite etário legal, pelo que terá que ser sempre mais
exacto, sendo no entanto mais limitado o número de métodos passível de aplicação (Prasad et
al., 2003). Além disso, deve considerar-se a origem genético-geográfica, o estatuto socio-
económico e as doenças que podem afectar o desenvolvimento do indivíduo, quando se
utilizam estudos com valores de referência, e é necessário cumprir os princípios éticos e legais
regulamentares (Schmeling et al., 2000). No caso dos cadáveres, factores como a quantidade e
qualidade dos restos cadavéricos que dependem das condições ambientais e do tempo
decorrido após a morte podem influenciar a estimativa da idade, tornando-se importante
averiguar que material pode ser analisado (Schmeling et al., 2006).

Existem também diferenças consideráveis na escolha dos métodos de estimativa da idade,


consoante se trate de uma criança ou de um adulto. Na infância, a idade pode ser estimada
através de métodos morfológicos porque existe um grande número de características
morfológicas, especialmente dentárias e esqueléticas, dependentes da idade, que podem ser
avaliadas. No final do crescimento e desenvolvimento esquelético, só algumas dessas
características podem ser usadas na estimativa da idade, sendo elas o desenvolvimento dos
dentes do siso e os ossos do punho e mão, verificando-se uma diminuição na exactidão da
estimativa com o aumento da idade. No adulto, a maior parte dos métodos morfológicos são
pouco precisos, sendo o método bioquímico baseado na racemização do ácido aspártico na
dentina um dos que oferece melhores resultados (Prasad et al., 2003).
Existem vários métodos à disposição, a sua escolha dependerá das circunstâncias específicas
de cada caso, dos custos, tempo e equipamento necessário, da exactidão que se pretende obter
e das qualificações do examinador (Ubelaker, 2000). Este deve ter treino e ensino especiais
para a aplicação de todos os métodos eficazes e recomenda-se uma adequada calibragem de
cada utilizador para evitar erros sistémicos (Aykroyd et al., 1999).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

57
1. INTRODUÇÃO

Embora existam métodos de estimativa da idade mais precisos que outros, é conveniente
consultar o máximo de indicadores de idade possível, especialmente no caso dos adultos.

Os estudos de referência usados para estimar a idade devem preencher os seguintes requisitos
(Schmeling et al., 2000):
• A amostra deve ter um tamanho adequado, tendo em conta o número de faixas etárias
e secções da população estudada;
• Idade comprovada dos indivíduos;
• Distribuição das idades;
• Avaliação separada dos sexos;
• Dados no momento do exame;
• Definição clara dos traços examinados;
• Descrição precisa dos métodos;
• Dados da população de referência, relativamente à sua origem genética/geográfica,
estatuto socio-económico, estado de saúde;
• Dados do tamanho da amostra, do seu significado, e grau de distribuição para cada
traço examinado.

Todos os métodos recomendados são representados por vários grupos científicos específicos,
cada um deles usando o seu protocolo metodológico próprio e diferentes procedimentos para
a avaliação do seu método. Isto conduz a várias limitações na compatibilidade,
reproductibilidade e verificação. Numa época em que o controlo de qualidade atingiu uma
enorme importância em todos os campos das ciências biomédicas, é surpreendente como
poucas tentativas foram feitas no sentido da uniformização, calibragem e avaliação dos
procedimentos para os métodos de estimativa da idade (Aykroyd et al., 1999). São
necessários esforços neste sentido, por forma a garantir padrões de qualidade e respostas
adequadas a esta importante questão legal e social que constitui a estimativa da idade na
Medicina Forense (Prasad et al., 2003).
O método seleccionado deve ser o mais preciso possível, o mais reproduzível e o menos
irradiante (no caso do indivíduo vivo) (Martrille e Baccino, 2005).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

58
1. INTRODUÇÃO

1.3.1 Métodos não dentários de estimativa da idade

Na estimativa da idade podemos considerar sete etapas de desenvolvimento (Simpson, 2005):


1. Fetal – vida intra-uterina, antes do nascimento;
2. Infantil – dos zero aos três anos;
3. Crianças – dos três aos doze anos;
4. Adolescentes – dos doze aos vinte anos;
5. Adultos jovens – dos vinte aos trinta e cinco anos;
6. Adultos de meia-idade – dos trinta e cinco aos cinquenta anos;
7. Adultos idosos – mais de cinquenta anos.

Estas etapas podem dividir-se, de acordo com os métodos de estimativa da idade existentes,
em dois grandes grupos: os sub-adultos (recém-nascidos, crianças e adolescentes) e os adultos
(acima dos vinte anos) (Ubelaker, 1991).

A estimativa da idade na vida intra-uterina (tempo de gestação) faz-se com base nas
características morfológicas do embrião (da segunda semana ao terceiro mês de vida intra-
uterina) ou do feto (do terceiro mês de vida intra-uterina ao nascimento) através do seu
comprimento, recorrendo a radiografias e utilizando as fórmulas de Balthazard e Dervieux
(1921) (Schmidt, 2004): Idade (em dias) = comprimento do feto (em centímetros) x 5,6.
Normalmente, crescem cerca de 6 cm por mês, do 1.º ao 3.º mês, do 4.º mês em diante
crescem mensalmente cerca de 5,5 cm (França, 2005).

São vários os critérios não dentários utilizados para a diagnose da idade no momento da
morte, em sub-adultos e com base no esqueleto: ossificação do crânio (fontanelas);
aparecimento e união das epífises e diáfises; comprimento das diáfises dos ossos longos
(Buikstra e Ubelaker, 1994; Nossintchouk, 1991).

As fontanelas são regiões de tecido conjuntivo localizadas entre dois ou três ossos que não
sofreram ossificação (Pickering e Bachman, 1997). O seu desaparecimento vai ocorrendo à
medida que a idade aumenta (Tabela 6) (Schmidt, 2004). A sutura metópica pode persistir
nalguns adultos (Slaus et al., 2007).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

59
1. INTRODUÇÃO

DESAPARECIMENTO DAS FONTANELAS


PRÉ-NATAL PÓS-NATAL
2 Meses 3 Meses 9 Meses < 12 Meses 1 Ano 2 Anos 2-4 Anos
Laterais Metades Laterais
Pequena ou Ala magna Grande ou Sutura
Sagital anteriores Mandibulares posteriores
lambdática Esfenóide bregmática metópica
(Ptéricas) pela sínfise (Astéricas)

Tabela 6 – Desaparecimento das fontanelas à medida que a idade aumenta.

A estimativa da idade nos sub-adultos inclui a fusão das epífises e a medição do comprimento
das diáfises dos ossos longos. Um osso longo tem, geralmente, três centros de ossificação, a
diáfise que constitui o centro primário de ossificação, e duas epífises, que constituem os
centros secundários de ossificação. Cada epífise possui uma cartilagem, designada por prato
epifisário e localizada entre a epífise e a diáfise. É nessa região que ocorre o crescimento dos
ossos longos. A paragem do crescimento ocorre com a união das epífises com a diáfise. A
idade em que ocorre essa fusão varia de acordo com a população, sexo e características
individuais. Convém ter presente que a fusão das epífises ocorre cerca de dois a três anos
mais cedo no sexo feminino que no masculino, pelo que é conveniente, sempre que possível,
determinar primeiro o sexo (Ubelaker, 1991).
Até perto dos vinte anos, o organismo sofre uma evolução biológica que se inicia com o
aparecimento dos núcleos de ossificação nas epífises, seguido do crescimento ósseo em
comprimento e progressiva união das epífises com as diáfises, ocorrendo a última fusão, por
volta dos 20-25 anos, ao nível da parte esternal da clavícula (Simpson, 2005).

No adulto, a estimativa da idade por métodos não dentários pode basear-se em métodos
microscópicos que requerem mais tempo, equipamento e conhecimento, implicam maior
destruição mas oferecem melhores resultados ou métodos macroscópicos que são mais
rápidos e não destrutivos. Estes últimos incluem o apagamento das suturas cranianas,
metamorfoses da sínfise púbica e alterações degenerativas esqueléticas na coluna, articulações
e crânio (Grévin e Bailet, 1998; Singh Pardeep et al., 2004).
O apagamento das suturas cranianas (sagital, coronal, lambdóide e temporo-parietal) vai
ocorrendo progressivamente, à medida que a idade avança e é classificado de acordo com uma
escala de quatro graus, sendo um critério cada vez menos utilizado na estimativa da idade,
devido à sua grande variabilidade individual (Buikstra e Ubelaker, 1994).
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

60
1. INTRODUÇÃO

As alterações esqueléticas degenerativas manifestam-se: nas vértebras, pelo aparecimento de


artroses e osteófitos por volta dos trinta anos; na quarta costela, cuja extremidade esternal vai
ficando mais profunda e com os bordos irregulares; na pélvis, pela erosão das facetas e bordos
articulares da sínfise púbica (Classificação de dez estadios de Todd) (Santos, 1995).

Outros métodos complementares

Após o nascimento, a estimativa da idade no indivíduo vivo, no cadáver e no esqueleto pode


efectuar-se com base nos seguintes elementos disponíveis (França G, 2005):

Aparência
É fácil distinguir um recém-nascido, de um jovem ou de um idoso. A dificuldade surge na
estimativa da idade nos períodos transitórios e quanto mais idosos forem os indivíduos, mais
difícil se torna. A aparência não oferece precisão na estimativa da idade.

Pele
A formação das rugas inicia-se por volta dos 25 a 30 anos de idade, localizando-se nas
comissuras palpebrais externas, estendendo-se depois para as regiões nasolabiais, pescoço e
fronte. A partir dos 30 anos, surgem, verticalmente, na parte anterior do trágus. Depois dos 40
anos, as rugas surgem aos pares.

Pêlos e puberdade
No sexo feminino, a puberdade ocorre entre os 8 e os 13 anos com o desenvolvimento
mamário, com o aparecimento dos pêlos púbicos (tabela de Tanner) aos 12-13 anos
(Garamendi e Landa, 2003) e os pêlos axilares que surgem, habitualmente, um a dois anos
depois. Por volta dos 13 anos surge a primeira menstruação, a transformação dos órgãos
genitais externos e dos órgãos reprodutores. Verifica-se também um aumento da estatura,
desenvolvimento muscular e depósito de gordura nas coxas e nas ancas.
No sexo masculino, a puberdade surge entre os 9 e os 15 anos, com o aparecimento dos
primeiros pêlos púbicos entre os 13 e os 15 anos, pêlos axilares aos 12-13 anos, pêlo facial
por volta dos 15 anos e com a transformação dos órgãos genitais externos. A alteração da voz

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

61
1. INTRODUÇÃO

surge por volta dos 13-14 anos. Verifica-se também um aumento do crescimento, alargamento
dos ombros e aumento da massa muscular.
Tanto a calvície, como o aparecimento de cabelos brancos surgem de forma imprevisível em
termos temporais. É necessário ter presente que a evolução da maturidade é influenciada por
factores genéticos, ambientais, psicológicos e doenças agudas (Martrille e Baccino, 2005).

Globo ocular
Com a idade, a córnea adquire uma faixa periférica e acinzentada, designada por arco senil
que constitui o elemento mais significativo do globo ocular externo, podendo fornecer
algumas indicações para a estimativa da idade, uma vez que está presente em cerca de 20%
dos quadragenários e em 100% dos octagenários (Knight, 1991).
O arco senil, também conhecido por arcus corneae, arcus senilis ou arco lipídico é
semitranslúcido e composto de colesterol, triglicéridos e fosfolípidos. Surge, de forma mais
constante, no sexo masculino e está associado a determinadas patologias como a diabetes, a
hipertensão arterial e carências vitamínicas.

Radiografias dos ossos


Quando ocorre a putrefacção e destruição dos tecidos moles, existem diversas referências
ósseas, já anteriormente referidas, que podem contribuir para a estimativa da idade: as suturas
crânio-faciais (aparecimento dos pontos de ossificação), a fusão das epífises com as diáfises,
as medições esqueléticas, o volume do crânio e os seios frontais e maxilares, tornando-se
necessário recorrer às radiografias do punho (da mão esquerda – métodos de Greulich e Pyle e
de Taner e Whitehouse), da clavícula, do cotovelo, do joelho, do tornozelo, da bacia e do
crânio (Martrille e Baccino, 2005; Rötzscher e Grundmann, 2005).
Comparando a mineralização dos ossos do carpo e utilizando, para o efeito, radiografias
padronizadas da mão e do punho, consegue obter-se uma estimativa da idade e pode concluir-
se que o trapezóide é o osso que apresenta melhor índice de segurança no cálculo dessa
estimativa. Aconselha-se a utilização de películas de tamanho 18 x 24 cm. O resultado obtém-
se através da medição de áreas, em mm2 (milímetro quadrado) dos ossos do carpo e do grau de
maturidade da sua ossificação, considerando o sexo do indivíduo.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

62
1. INTRODUÇÃO

Ângulo mandibular
A idade também pode ser estimada através da determinação do ângulo mandibular que vai
aumentando, com o aumento da idade, no adulto (Tabela 7) (Schmidt, 2004; Campos, 2006).

IDADE Feto Recém-nascido 0-10 anos 10-20 anos 20-30 anos 30-50 anos > 70 anos

ÂNGULO
150º 135º 130º 125º 123º 125º 130º
MANDIBULAR

Tabela 7 – Valores do ângulo mandibular consoante a idade do indivíduo.

Desde os anos 80, que os tradicionais métodos morfológicos têm sido complementados por
novos métodos: exame histológico e microradiográfico da estrutura óssea e análise do ADN
mitocondrial dos músculos esqueléticos.
A idade pode ser estimada histologicamente através da contagem do número de osteons e de
outros factores estruturais do osso compacto (o diâmetro dos canais de Havers aumenta com a
idade). No entanto, este método é destrutivo e só deve ser utilizado em último recurso
revelando, também, grande variabilidade na estrutura óssea devido à influência de factores
como: o estado nutricional, sexo, hormonas e carga mecânica.
A estimativa da idade com base no exame ósseo microradiográfico estabelece a correlação
entre o aumento da idade e a perda óssea através dos processos de remodelação. Embora não
seja um método destrutivo, a sua interpretação também é subjectiva devido aos mesmos
factores de variabilidade observados macroscopicamente no osso.
Os esqueletos parciais ou incompletos são restritivos na quantidade de informação que
fornecem para a estimativa da idade. A estimativa da idade baseada em esqueletos completos
é muito mais precisa (Simpson, 2005).

1.3.2 Métodos dentários de estimativa da idade

Os dentes formam-se num estadio precoce do desenvolvimento embrionário e traduzem na


sua estrutura histológica as evoluções do metabolismo do cálcio. São os órgãos do corpo
humano mais resistentes às influências externas (inclusive aos processos tafonómicos)
(Cameriere et al., 2007), o que os torna disponíveis por longos períodos post-mortem,
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

63
1. INTRODUÇÃO

constituindo também bons indicadores da idade das pessoas. Os dentes podem permanecer
íntegros mesmo após a desintegração dos ossos e, ao contrário destes, em indivíduos vivos, o
acesso aos dentes é mais simples (Kvaal et al., 1995). Além disso, na estimativa da idade, os
dados fornecidos pela cronologia do desenvolvimento dentário são mais fiáveis que os
fornecidos pelo desenvolvimento ósseo, pois no primeiro ocorrem menos variações. Devido a
todas essas características, os dentes humanos são frequentemente utilizados, com o apoio da
investigação anatómica e radiológica, para a estimativa da idade nas investigações forenses
(Soomer et al., 2003; Cunha e Melo, 1984).

Segundo Johansen, consideram-se três períodos distintos na vida dos indivíduos, no que
respeita à dentição (Pereira, 1994):
1.º - “in utero” até ao nascimento;
2.º - do nascimento até aos 14 anos – dentição decídua , mista e permanente;
3.º - dos 14 anos até à perda de todos os dentes ou até à morte do indivíduo.
Em alternativa, podemos considerar quatro etapas, sendo as duas primeiras idênticas às
descritas por Johansen, uma terceira que corresponde ao jovem dos 14 aos 20 anos e, por
último, uma quarta etapa que abrange os adultos acima dos 20 anos (Mendonça e Pinto da
Costa, 1994).

A estimativa da idade nos indivíduos até aos 20 anos (sub-adultos) abrange o período de
desenvolvimento dentário, sisos inclusive, e baseia-se na cronologia específica de formação,
mineralização e maturação dos dentes (Ajmal et al., 2001), obtendo-se uma estimativa da
idade com um intervalo de erro razoavelmente reduzido (aproximadamente mais ou menos
um ano) (Vystrcilová e Novotný, 2000). O mesmo não acontece quando se tenta estimar a
idade no adulto (maiores de 20 anos), baseando-se essa estimativa nas alterações
degenerativas dos dentes e obtendo-se um intervalo de erro maior (aproximadamente 10 a 12
anos) (Pretty e Sweet, 2001; Cameron e Sims, 1974). Este facto pode ser explicado porque o
envelhecimento e degeneração dentária sofrem maior influência dos factores de
comportamento individual (dieta, nutrição, cuidados dentários profissionais, aumento da
esperança média de vida e saúde geral) do que a formação dentária que é mais afectada por
factores genéticos (Ubelaker, 1991) e, tal como acontece com os ossos, os anos formativos ou
de desenvolvimento dos dentes fornecem uma melhor estimativa da idade do que os anos

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

64
1. INTRODUÇÃO

degenerativos. A própria mineralização dentária, quando comparada com a mineralização


óssea, é muito menos afectada pelas alterações nutricionais e endócrinas. Pelas razões que
foram referidas, as alterações dentárias degenerativas são tão diversas e adquirem tal
complexidade que a estimativa da idade no adulto se torna mais difícil (Burns, 1999;
Mendonça e Pinto da Costa, 1994).

Os métodos de estimativa da idade na criança são diversos, baseando-se, a maior parte deles,
na observação dos diferentes estadios morfológicos da mineralização dentária, tendo em conta
as variações étnicas consoante o tamanho do palato (mineralização mais rápida nos negróides,
média nos caucasianos e mais lenta nos mongolóides) (Olze et al., 2006) e sendo comum a
utilização de radiografias, para esse efeito. A título de exemplo, serão mencionados, de
seguida, os métodos disponíveis a que se pode recorrer.
A dentição decídua inicia a sua mineralização por volta do segundo ao quarto mês antes do
nascimento. A formação dentária continua até o segundo molar decíduo estar completamente
formado, o que acontece entre os 3,5-4 anos de idade. A mineralização da dentição
permanente inicia-se mesmo antes do nascimento e vai, progressivamente, substituindo a
dentição decídua dos 7 aos 14-15 anos, ficando completa entre os 20 e os 25 anos (Cameron e
Sims, 1974).
A erupção inicia-se quando termina a mineralização das coroas e após o início da
mineralização das raízes. As datas da cronologia da erupção são consideradas como médias e
referem-se, sempre, a crianças amamentadas com leite materno, porque o aleitamento
artificial pode atrasar a erupção dentária em meses (Campos, 2006).
O estudo da erupção dentária é menos fidedigno que o estudo da mineralização da dentição
porque neste, a maturação ao longo dos anos pode ser acompanhada através de radiografias
(Ubelaker, 1991). Como a erupção dentária ocorre, normalmente, num período de tempo
menor que aquele em que ocorre a mineralização, a erupção fornece informação menos
rigorosa e em menor quantidade (Tomás, 2005).
A erupção dos dentes decíduos é menos influenciada por factores externos (estado nutricional,
tipo de alimentação, deficiências e carências alimentares, agentes ambientais, alterações do
crescimento, doenças metabólicas, etc.) que a erupção dos dentes definitivos (Campos, 2006).
A ordem habitual de erupção dos dentes decíduos é a seguinte: incisivos centrais, incisivos
laterais, primeiros molares, caninos e segundos molares. Regra geral, primeiro erupcionam os

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

65
1. INTRODUÇÃO

dentes da mandíbula e depois os dentes da maxila. A dentição decídua apresenta-se completa


aos 2-3 anos de idade (Gisbert Calabuig, 1998). A sequência habitual de erupção dos dentes
permanentes é a seguinte: primeiros molares, incisivos centrais, incisivos laterais, primeiros
pré-molares, caninos, segundos pré-molares e segundos molares - no maxilar superior;
primeiros molares, incisivos centrais, incisivos laterais, caninos, primeiros pré-molares,
segundos pré-molares e segundos molares - no maxilar inferior.
O exame radiográfico é o que fornece elementos sobre o estudo de desenvolvimento de toda a
dentição e esses dados são depois comparados com as tabelas padrão dos estadios
cronológicos do desenvolvimento dentário, para idades inferiores a 14-15 anos. Quando o
estadio de desenvolvimento dentário, verificado na radiografia, não coincide com nenhuma
das ilustrações, a idade será considerada intermédia em relação às idades a que correspondem
as duas ilustrações consecutivas entre as quais se situa a imagem radiológica obtida (Pereira,
1994).

1.3.2.1 Métodos de estimativa da idade baseados no desenvolvimento dentário

a) Métodos que recorrem a tabelas

Schour e Massler (1940 - 1941)


Elaboraram tabelas que incluíam a descrição de 20 estadios cronológicos do desenvolvimento
de dentes decíduos e permanentes, desde o período pré-natal (4 meses antes do nascimento)
até à idade adulta (21 anos). Através da comparação do desenvolvimento dentário individual,
visualizado em radiografias, com essas tabelas, consegue obter-se uma estimativa da idade
cronológica (Willems, 2001). Uma das limitações do método é que não considera a distinção
entre os sexos (Ciapparelli, 1992).

Gleiser e Hunt (1955)


Tendo como referência o tipo de tabelas utilizadas para o crescimento ósseo, desenvolveram
vários estadios de mineralização dentária para os primeiros molares inferiores permanentes,
desde os 18 meses aos 10 anos de idade, aplicaram técnicas radiográficas e concluíram que o
desenvolvimento dentário ocorre mais cedo no sexo feminino que no masculino (Tomás,
2005; Cameron e Sims, 1974).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

66
1. INTRODUÇÃO

Nolla (1960)
Classificou o desenvolvimento dentário em dez estadios, observáveis radiologicamente,
correspondendo o primeiro estadio à fase inicial, com presença de cripta e o último estadio à
formação completa da raiz, com o encerramento do apex.
A tabela criada por Nolla permite averiguar se a mineralização está a ocorrer dentro da
normalidade e aplica-se à dentição permanente, fazendo corresponder a cada dente um estadio
de desenvolvimento com a respectiva pontuação.
O estudo de Nolla confirmou que o desenvolvimento da mineralização começava e acabava
mais cedo no sexo feminino, não se verificando diferenças na sequência do seu
desenvolvimento (Tomás, 2005).

Moorrees et al. (1963)


Dividiram a maturação dentária da dentição permanente em 14 estadios diferentes, desde a
formação inicial das cúspides até ao encerramento completo do apex e construíram tabelas
diferentes para o sexo feminino e masculino. A cada dente, é atribuída uma estimativa da
idade cronológica, com base na mineralização e estadio de desenvolvimento específicos desse
dente (Willems, 2001).

Anderson et al. (1976)


Desenvolveram o sistema de Moorrees et al. para todos os dentes, inclusive os terceiros
molares, efectuando um estudo longitudinal com radiografias cefalométricas. As tabelas por
eles criadas podem ser aplicadas a uma maior faixa etária de jovens (Willems, 2001;
Ciapparelli, 1992).

Gustafson e Koch (1971)


Elaboraram uma tabela que engloba o desenvolvimento da dentição, desde os 8 meses antes
do nascimento até aos 16 anos (Gustafson, 1966). Estabeleceram quatro marcos no processo
de desenvolvimento de cada dente, representados graficamente na tabela, por triângulos
diferentes e que correspondem ao início da mineralização, à formação completa das coroas, à
erupção completa dos dentes e à formação completa da raiz (Perotta, 2003). Não efectuaram a
diferenciação sexual dos dados (Bowers, 1995).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

67
1. INTRODUÇÃO

Demirjian et al. (1973)


Actualmente, é um dos métodos mais utilizados para avaliação do desenvolvimento da
dentição permanente, por ser simples e facilmente reprodutível.
Com o intuito de simplificar a estimativa da idade cronológica, Demirjian et al. reduziram o
número de estadios do desenvolvimento dentário para oito (de “A” a “H”) (Olze et al., 2006),
confinando a análise aos primeiros sete dentes do terceiro quadrante. Utilizaram radiografias
panorâmicas e atribuíram uma pontuação de maturidade a cada um desses oito estadios de
desenvolvimento. A cada um desses dentes, atribuíram um estadio e estabeleceram a
diferenciação entre os sexos feminino e masculino. A análise estatística dos resultados
conduziu à criação de novas tabelas para ambos os sexos, com as pontuações de maturidade
expressas em anos. Adicionando essas pontuações, obtém-se a estimativa da idade
cronológica individual (Willems, 2001).
Este método não inclui o desenvolvimento dos terceiros molares e requer a existência de
dentes mandibulares que nem sempre são facilmente obtidos, uma vez que a mandíbula se
desarticula frequentemente do esqueleto e se perde (Ciapparelli, 1992).
Em 1976, Demirjian e Goldstein simplificaram o método inicialmente desenvolvido por
Demirjian e os seus colaboradores, passando a utilizar apenas quatro dentes (dois pré-molares
e dois molares) em vez de sete (Tomás, 2005).

b) Estimativa da idade a partir do peso da dentição em desenvolvimento

Stack, em 1960, descreveu um método de estimativa da idade baseado no aumento


progressivo do peso dos tecidos dentários em crescimento. Ele dissecou e pesou os dentes em
desenvolvimento, removidos de maxilares, de idade conhecida e efectuou uma análise de
regressão entre o peso e a idade (Cameron e Sims, 1974).

c) Estimativa da idade pelo exame do padrão incremental da formação dentária

A linha neo-natal é uma linha de crescimento, de aposição ou incremental, definida ao nível


do esmalte e da dentina, na altura do parto. No esmalte, designa-se por estria de Retzius e tem
um crescimento diário de ± 4µ. Na dentina, designa-se por linha de Owen e tem um
crescimento diário idêntico à estria de Retzius.
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

68
1. INTRODUÇÃO

O crescimento periódico das linhas incrementais pode observar-se, universalmente, nos


tecidos dentários dos animais, recorrendo ao microscópio óptico. A formação destas linhas
incrementais constitui um resultado visível das alterações morfológicas da estrutura dentária,
enquanto o dente se adapta às alterações dos parâmetros fisiológicos do organismo (Iinuma et
al., 2002).
Boyde, em 1963, desenvolveu um método que envolve o exame microscópico das linhas
incrementais encontradas em secções dentárias longitudinais e baseia-se na identificação da
linha neo-natal do dente em formação, na altura do nascimento (Bowers, 1995). Essa linha
pode estar presente em todos os dentes decíduos em desenvolvimento e nas cúspides
mesiovestibulares do primeiros molares permanentes e marca o processo de mineralização
antes e depois do nascimento (Ciapparelli, 1992). Começando nessa linha, e contando o
número de pequenas linhas incrementais que atravessam os prismas de esmalte, obtém-se a
idade do indivíduo, em dias, uma vez que cada linha equivale a um dia de adição de esmalte
(Bojarun et al., 2003).
Na investigação da morte de uma criança, tem grande importância médico-legal averiguar se
ela nasceu morta ou se morreu após o nascimento (determinação do crime de infanticídio).
Observando ao microscópio os cortes dentários, a presença da linha neo-natal revela que a
criança nasceu com vida (Babar et al., 2007).
A quantidade de dentina ou esmalte que se depositou a partir dessa linha fornece informações
sobre o intervalo de tempo que decorreu entre o nascimento e a morte da criança (Cameron e
Sims, 1974).

1.3.2.2 Desenvolvimento do terceiro molar

Após os 14-15 anos, o terceiro molar é o único dente em desenvolvimento e assume um


importante significado forense (Meinl et al., 2006). Nessa idade ou com idade superior, o
estadio de desenvolvimento desse dente deve ser sempre investigado (Ciapparelli, 1992).
O desenvolvimento das raízes do terceiro molar inicia-se por volta dos 14-15 anos e
completa-se aos 21, com um desvio standard de dois anos.
O terceiro molar desenvolve-se mais cedo nos homens que nas mulheres e na mandíbula
primeiro que na maxila.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

69
1. INTRODUÇÃO

No âmbito forense, se o terceiro molar está totalmente erupcionado, com os apexes


radiculares totalmente encerrados e com o periodonto bem adaptado ao dente, existe uma
elevada probabilidade da idade cronológica ser superior a 18 anos.
O exame radiográfico dos terceiros molares pode revelar: malformações, impactações,
ausência por extracções ou agenesia (Martrille e Baccino, 2005).
O critério do exame externo, baseado na erupção dos terceiros molares, é demasiado
impreciso devido à variabilidade elevada de aparecimento deste fenómeno fisiológico. É
preferível basear-se a estimativa da idade na evolução da maturação e mineralização dos
terceiros molares que é um fenómeno mais estável (Rötzscher e Grundmann, 2005). Para
quantificar esse grau de maturação existem vários métodos, entre eles o método gráfico
derivado do método original de Dermijian e o método numérico de Kullman (Garamendi e
Landa, 2003).
Diversos estudos mostraram que a mineralização do terceiro molar é específica de cada
população, não ocorrendo em todos os grupos étnicos na mesma idade. Por essa razão, deve
estudar-se cada população, no sentido de obter dados específicos (Meinl et al., 2006).

A estimativa da idade em indivíduos com mais de 20 anos constitui um grande desafio na


pesquisa forense. Desenvolveram-se vários métodos de estimativa da idade no adulto, alguns
são relativamente precisos, conservadores e preservam a estrutura dentária. No entanto, a
maior parte deles requerem a extracção dentária e outros requerem a preparação, em cortes
microscópicos de, pelo menos, um dente. Estes métodos são demorados, dispendiosos e uma
abordagem destrutiva nem sempre é a mais adequada, por razões éticas, religiosas, culturais,
científicas ou judiciais.
Os métodos mais invasivos, que envolvam, por exemplo, extracções dentárias, não podem ser
utilizados em indivíduos vivos (Azrak et al., 2007). Nesses, a estimativa da idade pode
basear-se na experiência clínica, através da observação da evidência de atrição, do
escurecimento da cor ou da recessão periodontal em dentes extraídos. Estes factores são
fortemente influenciados pelos hábitos e por processos patológicos, por isso, a estimativa da
idade baseada nesses factores é muitas vezes incerta (Kvaal et al., 1995).
O método mais simples é o visual, não sendo aceitável em Ciências Forenses por não ser
validado cientificamente.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

70
1. INTRODUÇÃO

Os restantes métodos podem classificar-se da seguinte forma (Valenzuela et al., 2002):

1.3.2.3 Métodos genéticos

Os telómeros são estruturas especializadas, localizadas nas extremidades dos cromossomas


eucarióticos e os telómeros humanos são sequências simples de repetições de seis bases,
TTAGGG. São, geralmente, replicados pela telomerase que mantém o comprimento dos
cromossomas. O encurtamento dos telómeros ocorre com cada divisão celular, e durante os
processos de envelhecimento ocorre em muitas células e tecidos, incluindo os fibroblastos,
células sanguíneas periféricas e da mucosa do cólon.
Takasaki et al., concluíram, através de um estudo, que a idade pode ser estimada recorrendo a
amostras de sangue periférico e com base na diminuição dos telómeros, sendo este método
útil quando a amostra forense não fornece qualquer tipo de informação morfológica para a
estimativa da idade. O ADN foi recolhido da polpa dentária que constitui uma boa fonte do
ADN de elevado peso molecular (Takasaki et al., 2003).

1.3.2.4 Métodos bioquímicos

A racemização consiste na conversão estéreo-isométrica da forma L dos aminoácidos na


forma D. Ohtani et al., em 1991, desenvolveram um método que se baseia na estimativa da
idade de um indivíduo por meio da medição da taxa de racemização do aminoácido ácido
aspártico, ou seja, dos teores das duas formas enantiométricas (L e D) desse aminoácido na
dentina (Ohtani, 1994; Ohtani et al., 2000).
A forma L dos aminoácidos é principalmente sintetizada nos organismos vivos, constituindo a
forma biológica. Quando os aminoácidos não são renovados (casos de morte do indivíduo ou
em tecidos calcificados) a forma D surge, até atingir um equilíbrio racémico (50% de cada
forma) (Figura 14). Os resultados podem ser influenciados pelo pH do meio, pela humidade e
por outros factores ambientais (Goulet et al., 1998).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

71
1. INTRODUÇÃO

Figura 14 – Taxa de racemização do aminoácido ácido aspártico.

A técnica consiste na realização de cortes longitudinais (de vestibular para lingual) da parte
central de cada dente, de modo a obter amostras de dentina em pó. Posteriormente, efectuam-
se estudos de cromatografia de fase gasosa e espectrometria de massa ou utiliza-se a técnica
de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC – High-performance liquid
chromatography) (Mörnstad et al., 1994; Raeis et al., 1998).
Os dentes que permitem obter melhores resultados são os incisivos inferiores e os pré-molares
que são dentes monorradiculares com um volume dentinário pequeno, o que facilita a colheita
de amostras (Ohtani et al., 2000).
O intervalo de erro é de cerca de quatro anos. A racemização do ácido aspártico na dentina
fornece os melhores resultados na estimativa da idade, com um coeficiente de correlação (r)
de 0,99. Seguem-se o cemento e por fim o esmalte, por ordem decrescente de eficácia para o
método em questão (Ohtani et al., 1995; Ohtani, 1995).
Este método apresenta, no entanto, algumas limitações por ser tecnicamente complexo,
demorado, dispendioso, destrutivo e requerer experiência em bioquímica laboratorial e
condições apropriadas (Valenzuela et al., 2002; Soomer et al., 2003).

1.3.2.5 Métodos histológicos

Surgiram, nas duas últimas décadas, diversos métodos histológicos tais como:

Altini e Fleming (1983)


Recorreram ao microscópio electrónico para efectuar um estudo comparativo das técnicas que
podem aplicar-se para medir a área ocupada pelos túbulos dentinários, área essa que está
relacionada com a idade dos indivíduos (Moya Pueyo et al., 1994).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

72
1. INTRODUÇÃO

Lopez (1993)
Desenvolveram um método que consiste na medição do diâmetro dos túbulos dentinários e da
transparência radicular através da análise de imagens, com microscópio electrónico.
Efectuaram análises de regressão linear múltipla e concluíram que a eficácia deste método é
limitada devido às variações individuais causadas por factores genéticos e determinados
hábitos como o de mascar pastilha elástica (Lopez Nicolas et al., 1993).

Micheletti (1998)
A quantidade de dentina radicular esclerótica aumenta com a idade, do apex para a coroa.
Ocorrem alterações ópticas no tecido, que se torna transparente (a dentina é normalmente
opaca). Assim, a esclerose da dentina radicular pode ser um verdadeiro indicador da idade em
estudos antropológicos dos restos humanos.
Em 1998, Micheletti realizou um estudo histológico da dentina esclerótica, efectuando cortes
longitudinais (70-140 µ) no plano vestibulo-lingual, de pré-molares descalcificados para
quantificar a esclerose dentinária. Para a quantificação, utilizou parâmetros lineares e de
superfície de modo a estabelecer a correlação com a idade nesses dentes e em dentes mais
antigos.
Os dentes são embebidos numa resina de poliéster (método frio), seccionados, analisados com
microscópio de luz polarizada e as medições são efectuadas em imagens digitais de duas
dimensões.
Este método permitiu obter bons resultados, poupando tempo e dinheiro e pode ser aplicado a
tecidos dentários recentes e mais antigos (Micheletti, 1998).

Amariti (2000)
Criaram um método baseado no aumento da dentina esclerótica radicular (translúcida), do
apex para a coroa e estabeleceram uma relação directamente proporcional entre o aumento da
dentina esclerótica e o aumento da idade.
Converteram uma imagem fotomicrográfica de um corte da dentina esclerótica numa escala
de 256 tons de cinzentos, reduzidos depois a branco e preto e lidos pelo computador, usando
software especialmente desenvolvido. Aplicaram a análise de regressão a uma amostra de 62
dentes, pertencentes a indivíduos com idades compreendidas entre os 17 e os 84 anos e
obtiveram a estimativa da idade com um erro máximo de 11 anos (Amariti et al., 2000).
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

73
1. INTRODUÇÃO

1.3.2.6 Métodos morfológicos

Baseiam-se em medições morfométricas das alterações dentárias relacionadas com a idade


(atrição, doença periodontal, deposição de dentina secundária, translucidez radicular, aposição
de cemento, reabsorção radicular e alterações da cor) aplicadas em modelos de regressão
matemática (Willems, 2001).
A atrição dentária é influenciada por vários factores externos: função mastigatória, tipo de
alimentação, espessura e dureza do esmalte, cronologia e sequência da erupção dentária,
forma e posição dentárias, predisposição para a hipoplasia do esmalte. A aposição de dentina
secundária é um processo regular e contínuo (Cameriere et al., 2007).
A maior parte destes métodos são demorados, dispendiosos e destrutivos, podendo não ser
aprovados por razões éticas, religiosas, culturais ou científicas (Vandevoort et al., 2004).

Gustafson (1950)
Desenvolveu um método baseado na medição da variabilidade das seguintes alterações
dentárias degenerativas que podem ser observadas em radiografias, dentes íntegros ou
seccionados (Figura 15) (Burns, 1999; Ashkinazi, 1985; Gustafson, 1966):

• Desgaste dentário (Atrição = A) – diminuição das faces incisais ou oclusais das coroas
dentárias devido à abrasão (mastigação);
A0 – não existe atrição.
A1 – atrição afecta o esmalte.
A2 – atrição afecta a dentina.
A3 – atrição afecta a polpa.

• Dentina secundária (S) – deposição de dentina na cavidade pulpar com consequente


diminuição do seu volume, em resposta à idade e a condições patológicas;
S0 – não existe dentina secundária.
S1 – a dentina secundária atinge a porção superior da câmara pulpar.
S2 – a dentina secundária atinge a metade da câmara pulpar.
S3 – a câmara pulpar está completamente preenchida por dentina secundária.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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1. INTRODUÇÃO

• Periodontite (P) – migração apical do nível de inserção periodontal;


P0 – não existe periodontite.
P1 – início de periodontite.
P2 – a periodontite afecta o 1/3 coronal da raiz.
P3 – a periodontite afecta mais de 2/3 coronais da raiz.

• Deposição de cemento (C) - na superfície radicular, começando no apex;


C0 – não existe aposição de cemento.
C1 – aposição maior que o normal.
C2 – aposição grande de cemento.
C3 – aposição de cemento é de grande consistência.

• Translucidez Radicular (T) - mineralização dos canais dentinários (formação de sais


de cálcio dentro e fora dos túbulos) com esclerose da dentina radicular, tornando-se
transparentes, começando no apex e progredindo em direcção à coroa. Este fenómeno, que se
inicia por volta dos trinta anos, pode ser observado histologicamente, o que implica a
destruição dentária através de cortes seccionais, ou macroscopicamente, de forma menos
invasiva, através da observação directa (Harms, 2004). É o critério mais fiável na estimativa
da idade em indivíduos de meia idade e mais velhos;
T0 – não se detecta dentina translúcida.
T1 – começa a evidenciar-se dentina translúcida.
T2 – a dentina translúcida alcança o 1/3 apical da raiz.
T3 – a dentina translúcida alcança os 2/3 apicais da raiz.

• Reabsorção Radicular (R) – na raiz encontram-se áreas de reabsorção do cemento e da


dentina por osteoclastos, sob influência de factores hormonais, nutricionais ou
psicossomáticos, é o critério menos fiável na estimativa da idade;
R0 – não existe reabsorção da raiz.
R1 – reabsorção em pontos isolados.
R2 – grande perda de substância.
R3 – existe uma grande área de cemento e dentina afectados.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

75
1. INTRODUÇÃO

Figura 15 – Medição de alterações dentárias degenerativas (adaptado de Gustafson, 1966).

A cada um destes parâmetros, Gustafson atribuiu uma pontuação de 0 a 3 (quanto mais severa
for a alteração, maior é a pontuação) e somando obteve uma pontuação total que foi
relacionada linearmente com a idade estimada. A fórmula de regressão linear que obteve foi a
seguinte (Moya Pueyo et al., 1994):

Idade = 11.43 + 4.56X

O X corresponde à pontuação total (A+D+P+C+T+R) (Lucy et al., 1996).


O facto da amostra ser pequena, apenas constituída por 40 dentes e a atribuição de igual
importância a todos os valores constituiriam desvantagens (Ajmal et al., 2001). Segundo
Gustafson, o erro médio obtido por este procedimento é de 3 a 6 anos (Reverte Coma, 1999).
Este método possui várias limitações, além de ser destrutivo, requer um grande conhecimento
da anatomia dentária, bem como um equipamento dispendioso para efectuar os cortes. A
atrição, um dos critérios escolhidos por Gustafson, varia bastante consoante a população em
que é observada (Ubelaker, 1991) e não é apenas fisiológica podendo ser acelerada pela
existência de bruxismo. A periodontite não depende só da idade, sofrendo influência da
higiene oral e hereditariedade. A dentina secundária é difícil de quantificar. A aposição do
cemento depende do desgaste dentário e do trauma oclusal e a reabsorção radicular de
processos inflamatórios ou oclusais.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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1. INTRODUÇÃO

Dalitz (1962)
Dividiu as alterações degenerativas observadas por Gustafson em cinco estadios (Lucy et al.,
1996). Utilizou a análise de regressão múltipla e considerou desnecessária a inclusão dos
parâmetros: aposição de cemento e reabsorção radicular, uma vez que não afectam a
estimativa da idade (Willems, 2001).

Miles (1963)
Estabeleceu a relação entre a idade e a extensão da dentina translúcida radicular (Cunha e
Melo, 1984), considerando esse critério o mais preciso dos seis que Gustafson utilizou, uma
vez que a área de transparência da raiz pode ser medida directamente, com a ajuda de uma
lupa binocular, eliminando, desta forma, o erro da estimativa visual (Reverte Coma, 1999).

Bang e Ramm (1970)


Desenvolveram um método, usando apenas uma das variáveis de Gustafson, que consistia na
medição do comprimento, em milímetros, da zona apical de dentina translúcida (Lucy et al.,
1996) em 1300 dentes (com raízes macroscopicamente dentro dos limites da normalidade) e
em indivíduos de idade superior a trinta anos.
A dentina radicular torna-se transparente durante a terceira década de vida, iniciando-se esse
processo na extremidade da raiz (apex) e avançando coronalmente com a idade (Harms, 2004;
Rai, 2007). Essa alteração deve-se a uma redução do diâmetro dos túbulos dentinários,
causada pelo aumento da mineralização intratubular (Bang, 1993) por precipitação química
passiva. A diferença nos índices de refracção entre o material intratubular orgânico e o
material extratubular inorgânico será igualado, resultando no aumento da translucidez
dentinária. A transparência fisiológica da dentina radicular distingue-se da transparência
patológica porque surge como um processo natural de envelhecimento, sem existência de
trauma ou cáries (Kinney et al., 2005).
Os autores do estudo diferenciaram a estimativa da idade para o tipo de dente, para o
quadrante e o tipo de substracto utilizado (dente intacto/dente seccionado). Posteriormente,
diferenciaram a estimativa da idade baseada no comprimento total da zona translúcida
(Solheim, 1984). Obtiveram duas fórmulas de regressão diferentes, uma para zonas
translúcidas inferiores ou iguais a 9 mm (A) e outra para zonas translúcidas superiores a 9 mm
(B): A) Idade = B0 + (B1*X) + (B2*X2) B) Idade = B0 + (B1*X)
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

77
1. INTRODUÇÃO

Concluíram que obtinham melhores resultados utilizando dentes seccionados. Não


observaram diferenças entre sexos ou entre dentes de indivíduos vivos ou de cadáveres e
verificaram a existência de uma forte correlação entre a extensão de dentina translúcida, das
raízes dos dentes contralaterais, do mesmo indivíduo (Cunha e Melo, 1984).

Johanson (1971)
Avaliou os mesmos 6 parâmetros de Gustafson (Solheim, 1984) mas diferenciou-os em sete
estadios diferentes (Singh Amandeep et al., 2004), em vez de quatro. Obteve uma fórmula de
regressão múltipla baseada nas seis variáveis, mas não foi capaz de diferenciar as posições
dentárias. Reduziu a diferença entre a idade real e a idade estimada de catorze (pelo método
de Gustafson) para cerca de dez anos. Obteve a seguinte fórmula (Lucy et al., 1996):

Idade = 11.02 +(5.14*A) + (2.3*S) + (4.14*P) + (3.71*C) + (5.57*R) + (8.98*T)

Maples (1978)
Tentou melhorar o método de Gustafson, utilizando uma amostra maior, incluindo um factor
de correcção para a posição dentária e recorrendo a apenas duas variáveis (dentina secundária
e dentina translúcida) (Lucy et al., 1996). No entanto, e embora tenha utilizado uma análise
de regressão múltipla, o método não resultou mais preciso.

Maples e Rice (1979)


Corrigiram a fórmula de regressão de Gustafson da seguinte forma (Willems, 2001):

Idade = 13.45 + 4.26X

Lamendin (1992)
Desenvolveu um método baseado em medições na face vestibular de dentes monorradiculares
extraídos, de três variáveis: a altura do ligamento periodontal (retracção gengival) desde a
junção cemento-esmalte, a translucidez radicular medida a partir do apex e o comprimento da
raiz desde a junção cemento-esmalte até ao apex (Megyesi et al., 2006; Sarajlic et al., 2006).
Obteve apenas uma fórmula para todos os tipos de dente, com um intervalo de erro de 8 a 10
anos e só aplicou a técnica na população francesa (Prince e Ubelaker, 2002).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

78
1. INTRODUÇÃO

Solheim (1989)
A zona apical de dentina translúcida sofre menor influência de processos patológicos e de
factores ambientais do que outras alterações degenerativas e está intimamente relacionada
com a idade. O mecanismo pelo qual se produz a dentina translúcida é incerto, no entanto,
sabe-se que o seu desenvolvimento ocorre a um ritmo mais lento em dentes não vitais, embora
exista mais translucidez apical nesse tipo de dentes, quando comparados com dentes vitais,
em qualquer idade (Thomas et al., 1994).
Solheim seleccionou 1000 dentes, 100 de cada tipo (ex.: segundos prémolares superiores)
excluindo os molares, duma população caucasiana. Efectuou medições em milímetros, do
comprimento da zona apical translúcida, em dentes íntegros, inicialmente húmidos e
removidos duma solução de formaldeído e posteriormente secos ao ar durante
aproximadamente 10 minutos. A seguir os dentes foram seccionados a meio, na zona da
polpa, e as superfícies seccionadas foram polidas. Efectuaram-se as medições nas zonas
polidas, em dentes húmidos e secos.
O comprimento da zona apical de dentina translúcida medido em dentes íntegros mostrou
uma correlação mais forte com a idade do que o comprimento medido em dentes seccionados.
Registaram-se zonas translúcidas maiores em dentes masculinos, em dentes mais escuros e
em dentes com uma espessura aumentada do cemento.
Verificou-se um aumento da zona translúcida quase linear com o aumento da idade e não
afectado pela destruição periodontal (Solheim, 1989).

Solheim (1993)
Mediu diferentes parâmetros relacionados com alterações degenerativas, em 1000 dentes
(extraídos e in situ) e escolheu, para cada dente, os parâmetros que demonstram melhor a forte
correlação com a idade. Obteve uma fórmula de regressão múltipla para cada dente, utilizando
a idade como variável dependente. Como o sexo do cadáver pode ser desconhecido e a cor do
dente pode ser influenciada por alterações pós-mortem, realizou análises de regressão para
cada dente individualmente, incluindo e excluindo ambos os parâmetros (variáveis
independentes). Os parâmetros dentários por ele utilizados foram os seguintes: atrição medida
segundo Johanson; área de atrição na face dentária oclusal e medida em milímetros; espessura
do cemento nas faces vestibular e lingual; área da câmara pulpar; cor da dentina radicular;
dentes extraídos por cáries; perda de inserção periodontal; diâmetro pulpar/diâmetro cervical

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

79
1. INTRODUÇÃO

da raiz; género do indivíduo; dentina secundária medida segundo Johanson; textura (aspereza)
radicular; soma dos diâmetros pulpares/soma dos diâmetros radiculares; translucidez radicular
e comprimento em milímetros da zona translúcida em dentes intactos secos (Willems, 2001).

Mornstad et al.
Desenvolveram um método que se baseia na medição da altura da coroa, da largura do apex e
do comprimento da raiz nos dentes permanentes do quarto quadrante. No caso dos molares,
calcula-se a média das medidas das larguras dos dois apexs (raízes mesial e distal). Para o
cálculo da idade utilizaram-se fórmulas de regressão múltipla (Perotta, 2003).

1.3.2.7 Métodos radiológicos

São métodos simples, não destrutivos ou não invasivos (conservadores) que não requerem a
extracção e secção de dentes e baseiam-se essencialmente em radiografias, sendo apropriados
para casos de estimativa da idade em indivíduos vivos ou casos em que os dentes não possam
ser removidos ou destruídos (Azrak et al., 2007). Apesar destas vantagens, possuem a
limitação inerente ao facto de que os dados obtidos a partir de radiografias são bidimensionais
e de baixa resolução (Vandevoort et al., 2004).

Kvaal & Solheim (1994)


Desenvolveram um método misto, que combina medições radiológicas e morfológicas para
estimar a idade de um indivíduo e que requer a utilização de dentes extraídos. Embora possua
ainda uma componente morfológica e destrutiva, é um método essencialmente radiológico, e
por esse motivo foi incluído nessa classificação.
Dependendo do tipo de dente, os parâmetros medidos são os seguintes:
Parâmetros medidos nos dentes:
• Comprimento da zona apical translúcida, medido em milímetros no dente;
• Retracção do ligamento periodontal, medida em milímetros na face mesial da raiz (P);
Parâmetros medidos nas radiografias:
• Comprimento da polpa (CP);
• Comprimento da raiz, medido na face mesial (CR);
• Largura da polpa na junção cemento-esmalte (LPJCE);
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

80
1. INTRODUÇÃO

• Largura da raiz na junção cemento-esmalte (LRJCE);


• Largura da polpa a meio da raiz (LPMR);
• Largura da raiz a meio da raiz (LRMR);
• FL (CP/CR);
• FWC (LPJCE/LRJCE);
• FWM (LPMR/LRMR).

Obtiveram 5 fórmulas de regressão múltipla, uma para cada grupo dentário, (Ex.: incisivos
centrais superiores) para o cálculo da estimativa da idade, incluindo o tamanho da câmara
pulpar medido em radiografias, retracção periodontal e translucidez apical como variáveis
independentes. Obtiveram uma fórmula separada que exclui a translucidez apical e que se
aplica a dentes in situ (Willems, 2001; Kvaal e Solheim, 1994).

Kvaal e os seus colaboradores (1995)


Verificaram que com o envelhecimento, ocorria uma deposição acelerada de dentina
secundária no interior da cavidade pulpar, conduzindo à redução do volume da mesma. O
complexo pulpodentinário sofre outras alterações, relacionadas com o aumento da idade, tais
como: aumento da mineralização da dentina primária; diminuição da circulação e da
inervação da polpa dentária caracterizada por uma marcada redução do número de células;
aumento do número de fibras; infiltração de gordura e calcificação. Todas estas alterações
contribuem para a redução do volume pulpar (Vandevoort et al., 2004).
Kvaal et al., desenvolveram então um método que se baseia em medições do tamanho da
polpa, observado em radiografias periapicais de seis tipos de dentes (in situ): incisivos
centrais, incisivos laterais e segundos prémolares superiores e incisivos laterais, caninos e
primeiros prémolares inferiores de 100 indivíduos, com idades compreendidas entre os 20 e
os 87 anos. Os dentes escolhidos pertenciam aos quadrantes do lado direito ou esquerdo das
arcadas e foram excluídos dentes inclusos, dentes com restaurações vestibulares radiopacas,
com coroas ou com processos patológicos apicais visíveis radiologicamente, raízes com
tratamento endodôntico e dentes rodados.
Este método exclui todos os parâmetros que tenham que ser medidos em dentes extraídos,
sendo, desta forma, um método simples, e não destrutivo, de estimativa da idade em adultos,
vivos ou mortos, em casos de identificação e investigações arqueológicas.
___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

81
1. INTRODUÇÃO

As medições efectuadas foram: o comprimento máximo do dente; o comprimento da polpa; o


comprimento da raiz medida na face mesial desde a junção cemento-esmalte (JCE) até ao
apex; larguras da raiz e da polpa na JCE (nível A), a um nível intermédio entre a JCE e o apex
(nível C) e a um nível intermédio entre a JCE e o nível C (nível B).
Calcularam, para cada dente, várias proporções de comprimentos e larguras para compensar
erros de magnitude e angulação da imagem original na radiografia:
• Comprimento da polpa/Comprimento da raiz (P);
• Comprimento da polpa/Comprimento do dente (R);
• Comprimento do dente/Comprimento da raiz (T);
• Largura da polpa/Largura da raiz na junção cemento-esmalte (A);
• Largura da polpa/Largura da raiz a meio do comprimento da raiz (C);
• Largura da polpa/Largura da raiz a meio entre o nível C e A (B);
• Valor médio de todas as proporções excluindo T (M);
• Valor médio das proporções de largura B e C (W);
• Valor médio das proporções de comprimento P e R (L).
Efectuaram uma análise de regressão múltipla com a idade como variável dependente e os
valores M e W-L (diferença entre W e L) e o género como variáveis independentes. O género
só foi incluído na fórmula dos incisivos laterais inferiores devido à elevada correlação desses
dentes com a idade (Homem: score 1, Mulher: score 0).
Concluíram que o coeficiente de determinação para a regressão é mais forte quando se
utilizam as proporções para todos os seis tipos de dentes de ambos os maxilares. Este
coeficiente diminui quando se usam apenas os dentes de um maxilar e é ainda mais fraco
quando apenas se usam os caninos mandibulares (Kvaal et al., 1995; Willems, 2001).

Bosmans e os seus colaboradores e Paewinsky e os seus colaboradores (2005)


Aplicaram o método da Kvaal a ortopantomografias ou panorâmicas digitais de adultos e
concluíram que não existem diferenças significativas entre a aplicação do método nesse tipo
de radiografias ou em radiografias periapicais, sendo o método da Kvaal reproduzível em
panorâmicas. Relataram que as medições verticais são menos fiáveis que as horizontais, isto
verifica-se porque o comprimento da câmara pulpar pode ser influenciado por diversos
factores individuais (ex.: hábito de mascar pastilha elástica) induzindo a produção de dentina

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

82
1. INTRODUÇÃO

terciária no tecto da câmara, impedindo a sua utilização na estimativa da idade (Bosmans et


al., 2005; Paewinsky et al., 2005).
A aplicação deste método depende da precisão das medições e da qualidade das
ortopantomografias. Os factores que podem intervir são a existência de cáries e/ou
restaurações e o erro interobservador.

Importa ter presente que existe uma grande variedade de métodos de estimativa da idade
disponíveis e que podem ser aplicados em humanos. Todos eles possuem as suas vantagens e
desvantagens e o ideal é aplicar sempre mais do que um método, repetindo medições e
cálculos de modo a estabelecer a máxima reproductibilidade (Willems et al., 2002). Nos
adultos, apesar da relativa exactidão da estimativa da idade, o desvio padrão ronda,
geralmente, os 10 a 12 anos (Willems, 2001).
Neste estudo, optei por testar o método de Kvaal, para estimativa da idade no adulto, em dois
tipos de radiografias, as panorâmicas e as periapicais, numa pequena amostra da população
portuguesa. Tem a vantagem de ser um método simples e não destrutivo que não requer a
extracção e secção de dentes, podendo ser aplicado em indivíduos vivos e em cadáveres.
Escolhi a idade adulta por ser aquela em que é mais difícil obter uma estimativa da idade com
um intervalo de erro reduzido, tornando o desafio maior (Paewinsky et al., 2005; Bosmans et
al., 2005; Kvaal et al., 1995).

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

83
1. INTRODUÇÃO

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

84
2. OBJECTIVOS

2. OBJECTIVOS

OBJECTIVO GERAL

Tendo como referência um dos inúmeros métodos dentários de estimativa da idade no adulto,
o de Kvaal et al. (1995), o objectivo geral deste estudo consistiu em aplicar esse método a
uma amostra da população portuguesa, baseado em medições do tamanho da polpa dentária
efectuadas em dois tipos de radiografias (panorâmicas e periapicais).

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

• Testar a aplicabilidade desse método a uma amostra da população adulta portuguesa,


utilizando radiografias panorâmicas;

• Testar a aplicabilidade do mesmo método a uma amostra da população adulta portuguesa,


utilizando, tal como Kvaal, radiografias periapicais;

• Averiguar com que dentes, ou conjunto de dentes, se obtêm melhores resultados na


estimativa da idade no adulto;

• Confirmando-se a aplicabilidade do método referido à população portuguesa, averiguar


com qual dos dois tipos de radiografias se consegue obter um menor intervalo entre a idade
real do indivíduo e a idade estimada;

• Verificar a maior ou menor prevalência de sobrestimativas ou subestimativas da idade


real;

• Averiguar se o sexo dos indivíduos interfere, de alguma forma, nos resultados obtidos na
estimativa da idade;

• Recolher dados da dentição da população portuguesa e respectivas medições que podem


vir a ser úteis para estudos futuros referentes à estimativa da idade no adulto.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

85
2. OBJECTIVOS

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

86
3. MATERIAL E MÉTODOS

3. MATERIAL E MÉTODOS

A estimativa da idade nos adultos é difícil de apurar, tornando-se necessário recorrer a


métodos mais precisos.
Os dentes fornecem dados importantes que nos permitem obter uma estimativa da idade dos
indivíduos. Com o envelhecimento, o complexo pulpodentinário sofre diversas alterações, tais
como: o aumento da mineralização da dentina primária; a deposição acelerada de dentina
secundária no interior da cavidade pulpar; a diminuição da circulação e da inervação da polpa
dentária caracterizada por uma marcada redução do número de células; um aumento do
número de fibras; infiltração de gordura e calcificação. Todas estas alterações conduzem à
diminuição do tamanho da polpa com consequente redução do seu volume. Estas alterações
degenerativas podem ser determinadas e medidas a partir de radiografias dentárias
(Paewinsky et al., 2005; Bosmans et al., 2005; Kvaal et al., 1995).
Foi realizado um estudo observacional dos dentes, com base em dois tipos de radiografias:
ortopantomografias e radiografias periapicais, aplicando o Método de Kvaal et al.(1995).

3.1 Amostra

A amostra populacional foi constituída por 200 indivíduos, de ambos os sexos, com idades
iguais ou superiores a 20 anos, dos quais, 100 frequentam o serviço de Medicina Dentária e
Estomatologia do Hospital Militar Principal (HMP), em Lisboa e os restantes frequentam a
clínica integrada da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMDUL).
A recolha dos dados dos indivíduos do HMP foi efectuada através de ortopantomografias
(radiografias panorâmicas) digitais, enquanto que na FMDUL recorreu-se à utilização de
radiografias periapicais convencionais, provenientes de status periodontais (Apêndice 2).
Foram consultados inúmeros processos, desde o ano de 1981 até ao ano de 2007, perfazendo
um total de cerca de 2750 processos, em ambas as instituições, de modo a conseguir reunir 20
ortopantomografias e 20 status radiográficos de indivíduos pertencentes a cada um dos cinco
escalões etários, independentemente do género (masculino ou feminino) (Tabela 8): 20-29
anos; 30-39 anos; 40-49 anos; 50-59 anos; maior ou igual a 60 anos.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

87
3. MATERIAL E MÉTODOS

A cada processo foi atribuído um número de código, com o intuito de simplificar consultas
posteriores eventualmente necessárias, e por forma a não divulgar dados que pudessem ser
identificativos dos indivíduos. Pela mesma razão, não foram divulgadas as datas de
nascimento e as datas de execução das radiografias.

PANORÂMICAS PERIAPICAIS
ESCALÕES
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
ETÁRIOS/ SEXO
20-29 anos 17 3 20 13 7 20
30-39 anos 15 5 20 8 12 20
40-49 anos 18 2 20 3 17 20
50-59 anos 12 8 20 9 11 20
≥ 60 anos 16 4 20 13 7 20
Total 78 22 100 46 54 100

Tabela 8 – Distribuição da amostra populacional por escalão etário e por sexo.

3.2 Critérios de exclusão

A selecção da amostra populacional baseou-se nos seguintes critérios de exclusão:


• Indivíduos com idade inferior a 20 anos;
• Indivíduos que não possuam os seguintes seis dentes: 11 ou 21, 12 ou 22, 15 ou 25, 32
ou 42, 33 ou 43 e 34 ou 44;
• Indivíduos que possuam, pelo menos, um desses seis dentes nas seguintes condições:
inclusos, com restaurações vestibulares radiopacas, com coroas protéticas, com processos
apicais patológicos visíveis radiograficamente, com obturação canalar, rodados ou com
grande sobreposição radiológica de esmalte.

3.3 Metodologia

As medições dentárias foram efectuadas manualmente, nas radiografias panorâmicas e nas


radiografias periapicais, em cada um dos seguintes 6 dentes:
• Um dos incisivos centrais maxilares (11, 21);
• Um dos incisivos laterais maxilares (12, 22);
• Um dos segundos pré-molares maxilares (15, 25);
• Um dos incisivos laterais mandibulares (32, 42);
___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

88
3. MATERIAL E MÉTODOS

• Um dos caninos mandibulares (33, 43);


• Um dos primeiros pré-molares mandibulares (34, 44).
A nomenclatura escolhida para designar os dentes foi a do sistema de dois dígitos da
Federação Dentária Internacional.
Foram efectuadas as seguintes medições (Apêndice 3) (Figura 16):
• Comprimento do dente (designado por CD);
• Comprimento da polpa (designado por CP);
• Comprimento da raiz (designado por CR) medido na face mesial, desde a junção
cemento-esmalte ao apex radicular;
• Largura da raiz na junção cemento-esmalte, correspondente ao nível A (designada por
LRA);
• Largura da raiz a meia distância entre a junção cemento-esmalte e o apex da raiz,
correspondente ao nível C (designada por LRC);
• Largura da raiz a meia distância dos dois níveis anteriores, correspondente ao nível B
(designada por LRB);
• Largura da polpa na junção cemento-esmalte, correspondente ao nível A (designada
por LPA);
• Largura da polpa a meia distância entre a junção cemento-esmalte e o apex da raiz,
correspondente ao nível C (designada por LPC);
• Largura da polpa a meia distância dos dois níveis anteriores, correspondente ao nível
B (designada por LPB).

Figura 16 – Esquema dentário das medições: CD = Comprimento do dente; CP = Comprimento da polpa;


CR = Comprimento da raiz; A, B e C = Níveis a que se mediram as larguras da raiz e da polpa (adaptado de
Kvaal, 1995).
___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

89
3. MATERIAL E MÉTODOS

Não se efectuou a análise de um número superior a 20 radiografias por dia, evitando, desta
forma, que um possível cansaço visual viesse a comprometer as observações. Pela mesma
razão, realizaram-se pequenos intervalos entre cada cinco radiografias.
As observações foram realizadas num ambiente com luz reduzida, de modo a realçar o
contraste das radiografias, usufruindo da luminosidade do negatoscópio.

3.4 Calibragem

Todas as medições foram efectuadas pelo mesmo observador, a autora do estudo, que passou
por um processo de calibragem para verificação do erro intra-examinador. Para testar a
reproductibilidade intra-observador, repetiram-se as medições em 25 radiografias
panorâmicas e em 25 status radiográficos periapicais, com um intervalo de três meses entre
ambas as observações e sem aceder aos valores das primeiras medições (Apêndice 4). Para
manter a uniformidade destas sub-amostras, foram seleccionados os primeiros cinco
indivíduos de cada escalão etário.

3.5 Análise estatística

Os valores obtidos nas medições foram arredondados até às décimas de milímetro e


introduzidos no computador acer travelmate 290 recorrendo, para o efeito, ao programa
informático Excel.
Para compensar diferenças de ampliação e angulação das radiografias foram calculadas, para
cada um dos dentes atrás referidos, seis proporções (Apêndice 3), utilizando o referido
programa:
• Comprimento do dente/raiz (CD/CR);
• Comprimento da polpa/raiz (CP/CR);
• Comprimento da polpa/dente (CP/CD);
• Largura da polpa/raiz nos três níveis diferentes: no nível A (LPA/LRA), no nível B
(LPB/LRB) e no nível C (LPC/LRC).
Efectuou-se a análise descritiva dos dados recolhidos que consiste na representação gráfica
dos mesmos. Posteriormente, os referidos dados foram importados para o software SPSS for
Windows, versão 16.0, onde foi realizada a restante análise estatística.
___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

90
3. MATERIAL E MÉTODOS

Aplicaram-se as fórmulas de regressão do método de Kvaal à amostra populacional


seleccionada, em ambos os tipos de radiografias (panorâmicas digitais e status periapicais
convencionais) para obter uma estimativa da idade e posteriormente foi aplicado o teste t de
Student para verificar se existiam diferenças significativas entre a idade real e a idade
estimada. Designa-se por idade real, a idade que os indivíduos tinham quando foram
efectuadas as radiografias. Para a obter, foi necessário calcular a diferença entre a data de
execução das radiografias e a data de nascimento de cada indivíduo.

3.6 Material

As radiografias panorâmicas foram realizadas pelo aparelho ortopantomógrafo convencional


Orthophos da marca Siemens, cuja kilovoltagem varia entre 60-90 kv e o tempo de exposição
é standard (Figura 17).

A B

Figura 17 – Ortopantomógrafo convencional Orthophos - A: Vista frontal ; B: Vista lateral.


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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

91
3. MATERIAL E MÉTODOS

Depois de efectuada a radiografia, a cassete é introduzida no digitalizador e de seguida a


imagem pode ser visualizada no computador, havendo a possibilidade de trabalhar a imagem
e de a imprimir em película (Figura 18).

A B C

Figura 18 – A: cassete; B: introdução da cassete no digitalizador; C: visualização da imagem no computador,


com a possibilidade de a imprimir em película.

As radiografias periapicais foram realizadas com o equipamento da marca Satelec, de


kilovoltagem correspondente a 70 kv, 8 mA (miliamperes) e tempo de exposição standard.
Recorreu-se à técnica do paralelismo de cone longo, utilizando películas intra-orais da marca
kodak insight – Ip22 – tamanho 2, velocidade F e um suporte porta filme de plástico (tipo rinn
ou identoflex). As películas foram reveladas numa máquina de revelação semi-automática, da
marca Dürrperiomat (Figura 19).

A B C

Figura 19 – A e B : equipamento radiográfico Satelec; C: máquina de revelação semi-automática Dürrperiomat.


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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

92
3. MATERIAL E MÉTODOS

Como medidas de protecção dos indivíduos, utilizaram-se o avental e o colar de chumbo


(Figura 20).

Figura 20 – Avental e colar de chumbo.

Para a observação das radiografias utilizou-se um negatoscópio, marca USU-Tech, série n.º
AE45425 33x26 cm. De modo a melhorar essa observação, utilizaram-se uns óculos da marca
Shesto, com lente graduada (2,5X). Para efectuar as medições recorreu-se ao uso de uma
craveira digital (Digital Caliper) que permite medir até à centésima de mm (0-150 mm)
(Figura 21).

A B

C D

Figura 21 – A: negatoscópio; B: óculos com lente graduada (2,5 X); C e D: craveira digital.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

93
3. MATERIAL E MÉTODOS

3.7 Considerações éticas e legais

Segundo os parágrafos 13 e 14 da Declaração de Helsínquia, de 1964, “todos os projectos de


investigação em seres humanos devem ser revistos e aprovados por uma comissão de ética
independente antes de poderem prosseguir”. Neste sentido, foi desenvolvido o projecto de
investigação deste estudo, no qual foram incluídos os objectivos e metodologia aplicada,
informação sobre o processo de selecção dos indivíduos da amostra, o modo de obtenção do
seu consentimento e de como a sua privacidade foi protegida (Williams, 2007).
Posteriormente, o projecto foi submetido à apreciação da Comissão do Conselho Científico da
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, tendo sido aprovado.

No decurso do desenvolvimento deste estudo e com o intuito de que a realização do mesmo


obedecesse a um enquadramento legal, foram tomadas algumas medidas no sentido da
respeitabilidade dos seguintes princípios que passo a transcrever:
• Art.º 21º, n.º 6 do código deontológico da Ordem dos Médicos Dentistas - “não é
considerada violação do sigilo profissional a divulgação, para fins académicos, científicos e
profissionais, de informação referida no número 1, desde que sem indicação da identidade do
doente” (OMD, 2006).
• Princípio da confidencialidade referido no manual de ética dentária da Federação
Dentária Internacional – “regra geral, a informação clínica dos doentes, quando utilizada para
fins de investigação em que pode ser necessário partilhá-la com a comunidade científica e
com o público em geral, deve ser não identificada” (Williams, 2007).
Previamente à consulta das radiografias panorâmicas no HMP e dos status periapicais na
FMDUL foi pedida autorização às respectivas Comissões de Ética e à Direcção dessas
instituições, tendo sido concedida.
Tendo em conta que não foi considerado necessário obter o consentimento informado, por
escrito, dos indivíduos que contribuíram com as suas radiografias para este estudo, uma vez
que estas foram seleccionadas dos arquivos já existentes, não tendo sido realizadas
propositadamente, procedeu-se à atribuição de um código numérico a cada panorâmica/status
periapical utilizados, de modo a não divulgar qualquer informação que pudesse identificar os
referidos indivíduos (ex.: número do processo). Pela mesma razão, não foram divulgadas as
datas de nascimento e as datas de execução das radiografias.
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

94
4. RESULTADOS

4. RESULTADOS

Utilizando os dados recolhidos de ambos os tipos de radiografias (panorâmicas e periapicais)


procedeu-se à análise descritiva dos mesmos, com a respectiva representação gráfica,
calibragem e posterior análise estatística, na qual se realizaram: o teste t de Student aplicado à
totalidade da amostra; o teste t de Student aplicado aos indivíduos com idade inferior a 50
anos e o cálculo do coeficiente de correlação de Pearson nos mesmos indivíduos.
Como complemento destes resultados, efectuaram-se mais duas análises estatísticas: o estudo
da sobrestimativa e subestimativa da idade real e o estudo das diferenças obtidas entre as
idades real e estimada segundo o género dos indivíduos.

4.1 Análise descritiva

Após efectuar as medições dos diferentes parâmetros (CD, CP, CR, LRA, LRB, LRC, LPA,
LPB e LPC) (Apêndice 3) procedeu-se ao cálculo dos valores médios de cada um desses
parâmetros, para cada tipo de dente e de escalão etário (Apêndice 5), em ambos os tipos de
radiografias, obtendo-se os seguintes gráficos:

4.1.1 Panorâmicas

Nos dentes mandibulares, os valores médios calculados do comprimento dentário (CD)


apresentam uma maior variabilidade, quando observados em cada tipo de dente isolado. No
entanto, ao analisar os valores obtidos para o conjunto dos três dentes mandibulares, verifica-
se que se localizam, aproximadamente, entre os 24 e os 26 mm, não existindo um padrão
uniforme, relativamente ao aumento ou diminuição desse parâmetro de acordo com a idade,
contrariamente ao que se verifica com o conjunto dos três dentes maxilares cujo valor médio
do comprimento dentário tende a diminuir com o aumento da idade (Gráfico 1).

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

95
4. RESULTADOS

Valor Médio do CD (mm)


35
30
25
20
15
10
5
0

Mandibulares
Maxilares

6 Dentes
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44
Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 1 - Valor médio do Comprimento do Dente (CD), por escalão etário e tipo de dente.

Relativamente ao valor médio do comprimento da polpa (CP), e analisando apenas os valores


correspondentes aos conjuntos de dentes maxilares e mandibulares, verifica-se que o gráfico
se assemelha ao do valor médio do comprimento do dente. No entanto, os valores obtidos são
inferiores, localizando-se entre os 20-22 mm para os dentes maxilares, e entre os 19-21 mm
para os dentes mandibulares, aproximadamente (Gráfico 2).

25
Valor Médio do CP (mm)

20

15

10

0
Mandibulares

6 Dentes
Maxilares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 2 - Valor médio do Comprimento da Polpa (CP), por escalão etário e tipo de dente.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

96
4. RESULTADOS

Os valores médios do comprimento da raiz (CR) dos seis tipos de dentes localizam-se no
intervalo entre os 17,5-18,5 mm, não se registando grande variabilidade entre os dentes
maxilares e mandibulares e verificando-se uma certa uniformidade relativamente ao padrão de
aumento ou diminuição desse parâmetro entre os diversos escalões etários (Gráfico 3).

25
Valor Médio do CR (mm)

20

15

10

Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes
Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 3 - Valor médio do Comprimento da Raiz (CR), por escalão etário e tipo de dente.

Os valores médios da largura da raiz no nível A (LRA) para o conjunto dos seis dentes
situam-se no intervalo de 5,5-6 mm, verificando-se uma largura superior nos três dentes
maxilares quando comparado com o conjunto dos dentes mandibulares.
Os dentes com maior diâmetro radicular no nível A são os incisivos centrais e os segundos
pré-molares superiores (Gráfico 4).

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

97
4. RESULTADOS

8
Valor Médio da LRA (mm)

7
6
5
4
3
2
1
0

Mandibulares

6 Dentes
Maxilares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44
Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 4 - Valor médio da Largura da Raiz no nível A (LRA), por escalão etário e tipo de dente.

Os valores médios da largura da raiz no nível B (LRB) foram semelhantes aos de LRA, apesar
de serem relativamente inferiores (4,8-5,4 mm) quer para o conjunto dos seis dentes, quer
para os três dentes maxilares e três dentes mandibulares.
Os dentes 33/43 e 11/21, isolados, registam os maiores valores médios de LRB, localizando-
se entre 5,5-6,1 mm em todos os escalões etários (Gráfico 5).
Valor Médio da LRB (mm)

7
6
5
4
3
2
1
0
Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes

Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 5 - Valor médio da Largura da Raiz no nível B (LRB), por escalão etário e tipo de dente.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

98
4. RESULTADOS

Os valores médios da largura da raiz no nível C (LRC) são, em todos os dentes, semelhantes
aos de LRB relativamente ao padrão de aumento ou diminuição entre os diversos escalões
etários, mas situam-se entre os 4-4,6 mm. Os dentes 32/42 apresentam o menor diâmetro
radicular em C (Gráfico 6).
Valor Médio da LRC (mm)

6
5
4
3
2
1
0

Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes
Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 6 - Valor Médio da Largura da Raiz no nível C (LRC), por escalão etário e tipo de dente.

De um modo geral, verifica-se um decréscimo do valor médio da largura da polpa no nível A


(LPA) ao longo dos diversos escalões etários e em quase todos os dentes (0,8-1,3 mm), à
excepção dos dentes 15/25 e 33/43 que registam alguma variabilidade, com aumento e
diminuição de LPA à medida que a idade avança (Gráfico 7).
Valor Médio da LPA (mm)

0
Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes

Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 7 - Valor Médio da Largura da Polpa no nível A (LPA), por escalão etário e tipo de dente.
___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

99
4. RESULTADOS

Para a largura da polpa no nível B (LPB), os resultados foram semelhantes a LPA, embora
menores (0,6-1 mm), sendo os dentes 12/22 e 33/43 os que apresentam maior variabilidade
com o aumento da idade (Gráfico 8).

2
Valor Médio da LPB (mm)

Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes
Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 8 - Valor Médio da Largura da Polpa no nível B (LPB), por escalão etário e tipo de dente.

Os valores médios da largura da polpa no nível C (LPC) para os seis dentes, para os três
dentes maxilares e para os três dentes mandibulares localizam-se entre os 0,5-0,7 mm.
Verifica-se um decréscimo dos valores de LPC em quase todos os dentes e à medida que se
avança no escalão etário, excepto nos dentes 15/25 e 33/43 (Gráfico 9).

1
Valor Médio da LPC (mm)

0
Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes

Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 9 - Valor Médio da Largura da Polpa no nível C (LPC), por escalão etário e tipo de dente.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

100
4. RESULTADOS

4.1.2 Periapicais

Os valores médios do comprimento dos três dentes maxilares, dos três dentes mandibulares e
do conjunto dos seis dentes são muito homogéneos, situando-se no intervalo de 23,2-24,2 mm
e verificando-se um decréscimo dos valores com o aumento da idade. Esse decréscimo não se
verifica quando se utilizam os dentes 15/25 e 33/43 isoladamente, apresentando estes maior
variabilidade de resultados (Gráfico 10).

30
Valor Médio do CD (mm)

25
20
15
10
5
0

Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes
Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 10 – Valor Médio do Comprimento do Dente (CD), por escalão etário e tipo de dente.

O comprimento da polpa registou valores médios para o conjunto dos seis dentes, para o
grupo dos três dentes maxilares e para os três dentes mandibulares, localizados entre os 17,3-
19 mm. Os dentes 15/25 registaram um aumento desse comprimento com o avanço da idade,
facto inverso ao que se verificou com a maioria dos outros dentes. Os dentes 33/43 registaram
os valores de CP mais elevados (Gráfico 11).

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

101
4. RESULTADOS

25
Valor Médio do CP (mm)

20

15

10

Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes
Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 11 – Valor Médio do Comprimento da Polpa (CP), por escalão etário e tipo de dente.

Os valores médios do comprimento da raiz localizam-se entre os 15,2-16,2 mm para todos os


conjuntos de dentes. Quando usados isoladamente, os dentes 33/43 registam os valores
médios de CR mais elevados, ultrapassando o intervalo referido.
Observou-se grande variabilidade de resultados na transição entre os vários escalões etários
(Gráfico 12).

20
Valor Médio do CR (mm)

15

10

0
Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes

Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 12 – Valor Médio do Comprimento da Raiz (CR), por escalão etário e tipo de dente.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

102
4. RESULTADOS

Quando utilizados em conjunto, os dentes registaram valores médios da largura da raiz no


nível A localizados entre os 5,2-6 mm. Quando utilizados isoladamente, os dentes 11/21 e
33/43 ultrapassaram os 6 mm em praticamente todos os escalões etários (Gráfico 13).
Valor Médio da LRA (mm)

Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes
Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 13 – Valor Médio da Largura da Raiz no nível A (LRA), por escalão etário e tipo de dente.

Os vários conjuntos de dentes registaram valores médios da largura da raiz no nível B


situados entre os 4,7-5,3 mm. Os dentes 11/21 e 33/43 ultrapassaram esse intervalo e os
dentes 32/42 ficaram aquém (Gráfico 14).
Valor Médio da LRB (mm)

0
Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes

Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 14 – Valor Médio da Largura da Raiz no nível B (LRB), por escalão etário e tipo de dente.
___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

103
4. RESULTADOS

Quase todos os dentes registaram valores médios da largura da raiz no nível C localizados
entre os 3,7-4,4 mm, tendo os dentes 11/21 e 33/43 superado este intervalo e os dentes 32/42
registaram valores abaixo do mesmo intervalo (Gráfico 15).
Valor Médio da LRC (mm)

Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes
Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 15 – Valor Médio da Largura da Raiz no nível C (LRC), por escalão etário e tipo de dente.

Nos dentes maxilares verificou-se uma diminuição dos valores médios da largura da polpa no
nível A, à medida que a idade aumenta, enquanto que nos dentes mandibulares se observou
maior variabilidade. Os dentes 11/21 registaram valores médios de LPA superiores aos dos
restantes dentes, tendo mesmo ultrapassado o intervalo de 0,6-1,4 mm (Gráfico 16).
Valor Médio da LPA (mm)

0
Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes

Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 16 – Valor Médio da Largura da Polpa no nível A (LPA), por escalão etário e tipo de dente.
___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

104
4. RESULTADOS

Os valores médios da largura da polpa no nível B localizam-se entre os 0,5-1 mm, excepto os
dentes 11/21 que registaram valores superiores e os dentes 32/42 que registaram valores
inferiores. Duma forma geral, observa-se uma diminuição de LPB com o aumento da idade
para os dentes usados em conjunto (Gráfico 17).

2
Valor Médio da LPB (mm)

Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes
Dentes

20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos >= 60 anos

Gráfico 17 – Valor Médio da Largura da Polpa no nível B (LPB), por escalão etário e tipo de dente.

Finalmente, a maioria dos valores médios da largura da polpa no nível C localizam-se entre os
0,4-0,7 mm. Apenas os dentes 32/42 ficam um pouco aquém desse intervalo. De uma forma
geral, observou-se um decréscimo dos valores médios com o aumento da idade (Gráfico 18).

1
Valor Médio da LPC (mm)

0
Maxilares

Mandibulares
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

6 Dentes

Dentes

20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >= 60

Gráfico 18 – Valor Médio da Largura da Polpa no nível C (LPC), por escalão etário e tipo de dente.
___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

105
4. RESULTADOS

4.2 Calibragem da amostra

Para testar a reproductibilidade intra-observador, repetiram-se as medições, em 25


radiografias panorâmicas e 25 status radiográficos periapicais (Apêndice 4), com um intervalo
de três meses entre ambas as observações e sem aceder aos valores das primeiras medições.

Para manter a uniformidade destas sub-amostras, foram seleccionados os primeiros cinco


indivíduos de cada um dos escalões etários.

Aplicou-se o coeficiente de Pearson para verificar a existência de correlação entre as duas


observações (designadas por 1 e 2) e para cada uma das nove medições (Tabela 9).

Panorâmicas (r) Periapicais (r)


CD1 e CD2 0,969 0,989
CP1 e CP2 0,909 0,976
CR1 e CR2 0,925 0,977
LRA1 e LRA2 0,952 0,967
LRB1 e LRB2 0,956 0,973
LRC1 e LRC2 0,925 0,959
LPA1 e LPA2 0,836 0,934
LPB1 e LPB2 0,835 0,938
LPC1 e LPC2 0,809 0,894

Tabela 9 – Coeficiente de correlação de Pearson entre as duas medições.

Como se pode verificar pela análise da tabela, os coeficientes de correlação obtidos são
elevados em todas as medições, quer nas panorâmicas, quer nas periapicais, pelo que se
conclui que existe reproductibilidade entre ambas as observações efectuadas pela autora do
estudo.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

106
4. RESULTADOS

4.3 – Análise estatística

Para a amostra seleccionada procedeu-se ao cálculo da estimativa da idade aplicando as


fórmulas de regressão desenvolvidas por Kvaal et al., tanto nas radiografias panorâmicas
como nas periapicais. Posteriormente, calcularam-se as diferenças entre a idade real e a idade
estimada (Apêndice 6).

No seu estudo, Kvaal e os seus colaboradores obtiveram 9 fórmulas, uma para cada dente
utilizado, uma para os três dentes maxilares, outra para os três dentes mandibulares e
finalmente, uma para o conjunto dos seis dentes:

• Dente 11/21: Idade = 110,2 – 201,4(M) – 31,3(W-L)


• Dente 12/22: Idade = 103,5 – 216,6(M) – 46,6(W-L)
• Dente 15/25: Idade = 125,3 – 288,5(M)- 46,3(W-L)
• Dente 32/42: Idade = 106,6 – 251,7(M) – 61,2(W-L) – 6,0(G)
• Dente 33/43: Idade = 158,8 – 255,7(M)
• Dente 34/44: Idade = 133,0 – 318,3(M) – 65,0(W-L)
• Dentes maxilares: Idade = 120,0 – 256,6(M) – 45,3(W-L)
• Dentes mandibulares: Idade = 135,3 – 356,8(M) – 82,5(W-L)
• Seis dentes: Idade = 129,8 – 316,4(M) – 66,8(W-L)

As variáveis M, W, L e W-L foram seleccionadas por Kvaal et al. no estudo realizado em


1995. O M corresponde à média de todas as proporções, excluindo a proporção comprimento
do dente/raiz , o W corresponde ao valor médio das proporções da largura da polpa/raiz nos
níveis B e C, o L equivale ao valor médio das proporções do comprimento da polpa/raiz e da
polpa/dente, o W-L corresponde à diferença entre o W e o L (Apêndice 3).
O género foi designado pela letra G adquirindo o valor 1 (um) quando se trata de um
indivíduo do sexo masculino e 0 (zero) quando é um indivíduo do sexo feminino.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

107
4. RESULTADOS

4.3.1 Panorâmicas

Os valores obtidos no cálculo da idade, bem como as diferenças entre a idade real e a idade
estimada, podem ser visualizados no apêndice 6.
Em seguida, aplicou-se o teste t de Student, com um nível de significância estatística de 5%
(α = 0,05), para averiguar a existência de diferenças significativas entre a idade real e a idade
estimada (Apêndice 7).

Para cada dente isolado, para os conjuntos dos três dentes maxilares, dos três dentes
mandibulares e dos seis dentes, foram testadas as seguintes hipóteses:
• H0: não existe diferença significativa entre os valores médios das idades real e
estimada;
• H1: existe diferença significativa entre os valores médios das idades real e estimada.

Consultando a tabela t de Student, para 99 graus de liberdade (subtracção de uma unidade à


dimensão da amostra = 100 – 1 = 99) e um valor de significância de 0,05, obteve-se o valor
crítico de t ≅ 1,99. Comparando este valor com os valores obtidos no teste aplicado aos
diferentes dentes e conjuntos de dentes acima mencionados, observou-se que estes são sempre
superiores ao valor crítico de t, pelo que rejeitou-se a hipótese H0 e aceitou-se a hipótese H1,
concluindo-se que existem diferenças significativas entre as idades real e estimada.
De facto, efectuando a análise gráfica da diferença entre as idades real e estimada, observou-
se que o valor absoluto dessa diferença vai aumentando à medida que se verifica também o
aumento da idade real, qualquer que seja o dente utilizado (Apêndice 8).

Posteriormente, estabeleceram-se seis grupos, consoante o valor absoluto (em anos) da


diferença entre as idades real e estimada: < 5 anos, 5 a 9 anos, 10 a 14 anos, 15 a 19 anos, 20 a
24 anos e ≥ 25 anos. Quantificaram-se percentualmente o número de indivíduos que se
enquadram em cada um desses grupos, para cada tipo de dente e em cada escalão etário.
Atendendo a que nos diversos métodos de estimativa da idade se consideram aceitáveis
diferenças entre as idades real e estimada inferiores ou iguais a 10 anos, verificou-se a
aplicabilidade desse facto neste estudo, tendo-se observado o seguinte:

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

108
4. RESULTADOS

No gráfico 19, verifica-se que no escalão etário dos 20-29 anos e recorrendo ao conjunto dos
seis dentes ou aos três dentes mandibulares, obtêm-se diferenças entre a idade real e a idade
estimada, inferiores a 5 anos em mais de 50% dos indivíduos.
Utilizando o conjunto dos seis dentes maxilares ou cada dente isolado, obtêm-se diferenças
entre as idades real e estimada, inferiores a 10 anos em mais de 50% dos indivíduos.

6 Dentes 60% 35% 5%


mandibulares 75% 15% 10%
maxilares 30% 40% 15% 10% 5%

34 e 44 30% 20% 30% 5% 15%


Dentes

33 e 43 15% 40% 25% 10% 5% 5%


32 e 42 30% 25% 35% 10%

15 e 25 30% 35% 20% 5% 5% 5%

12 e 22 40% 40% 15% 5%

11 e 21 30% 40% 30%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição das diferenças entre as idades real e estim ada
< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Gráfico 19 – Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada por tipo de dente, no escalão etário
dos 20 aos 29 anos.

No escalão etário dos 30-39 anos, com excepção dos dentes 34/44 e 15/25 com os quais se
obtiveram diferenças entre as idades real e estimada inferiores a 10 anos em 45% dos
indivíduos, recorrendo a qualquer um dos outros dentes isoladamente ou em grupo,
registaram-se diferenças inferiores a 10 anos entre a idade real e a idade estimada, em mais de
70% dos indivíduos.
Os dentes que oferecem melhores resultados são os 11/21 e 33/43, uma vez que proporcionam
a obtenção de diferenças entre as idades real e estimada inferiores a 10 anos em cerca de 90%
dos indivíduos (Gráfico 20).

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

109
4. RESULTADOS

6 Dentes 45% 35% 15% 5%

mandibulares 45% 25% 25% 5%

maxilares 35% 45% 15% 5%

34 e 44 10% 35% 35% 10% 10%


Dentes

33 e 43 50% 40% 10%

32 e 42 50% 35% 5% 10%

15 e 25 25% 20% 25% 15% 10% 5%

12 e 22 45% 40% 15%

11 e 21 50% 40% 10%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição das diferenças entre as idades real e estimada
< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Gráfico 20 – Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada por tipo de dente, no escalão etário
dos 30 aos 39 anos.

No escalão etário dos 40-49 anos começam a verificar-se diferenças entre as idades real e
estimada inferiores a 10 anos em apenas 40% de indivíduos quando se utilizam os seis dentes,
os três dentes maxilares ou os três dentes mandibulares.
Recorrendo aos dentes 33/43 e 11/21 ainda se obtêm bons resultados em cerca de 55% dos
indivíduos (Gráfico 21).

6 Dentes 15% 25% 15% 15% 20% 10%

mandibulares 10% 30% 15% 30% 10% 5%

maxilares 15% 25% 15% 10% 15% 20%

34 e 44 25% 20% 15% 5% 5% 30%


Dentes

33 e 43 35% 20% 15% 15% 5% 10%

32 e 42 30% 20% 20% 10% 20%

15 e 25 15% 10% 10% 10% 20% 35%

12 e 22 30% 15% 20% 20% 10% 5%

11 e 21 25% 30% 25% 15% 5%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição das diferenças entre as idades real e estimada
< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Gráfico 21 – Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada por tipo de dente, no escalão etário
dos 40 aos 49 anos.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

110
4. RESULTADOS

No escalão etário dos 50-59 anos, as diferenças entre a idade real e estimada são superiores a
10 anos em mais de 85% dos indivíduos, qualquer que seja o dente utilizado (Gráfico 22).

6 Dentes 5% 35% 25% 35%

mandibulares 15% 20% 30% 35%

maxilares 5% 10% 30% 25% 30%

34 e 44 5% 5% 5% 35% 25% 25%


Dentes

33 e 43 10% 30% 25% 35%

32 e 42 5% 15% 20% 15% 45%

15 e 25 15% 25% 60%

12 e 22 15% 25% 15% 20% 25%

11 e 21 5% 10% 15% 30% 25% 15%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição das diferenças entre as idades real e estim ada
< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Gráfico 22 – Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada por tipo de dente, no escalão etário
dos 50 aos 59 anos.

Na grande maioria dos indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, a diferença entre as
idades real e estimada foi sempre superior a 20 anos (Gráfico 23).

6 Dentes 5% 95%

mandibulares 10% 90%

maxilares 20% 80%

34 e 44 20% 20% 60%


Dentes

33 e 43 5% 20% 75%
32 e 42 5% 15% 80%

15 e 25 100%

12 e 22 15% 85%

11 e 21 15% 25% 60%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição das diferenças entre as idades real e estimada
< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Gráfico 23 – Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada por tipo de dente no escalão etário
≥ 60 anos.
___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

111
4. RESULTADOS

Face a estas observações, resolveu aplicar-se o teste t de Student, com um nível de


significância estatística de 5% (α = 0,05), apenas aos três primeiros escalões etários
considerados neste estudo (20-49 anos), equivalentes a uma sub-amostra de 60 indivíduos
(Apêndice 9), testando as seguintes hipóteses, para cada dente isolado, para o conjunto dos
três dentes maxilares, para o conjunto dos três dentes mandibulares e para o total dos seis
dentes:
• H0: não existe diferença significativa entre os valores médios das idades real e
estimada;
• H1: existe diferença significativa entre os valores médios das idades real e estimada.

Para os dentes 11/21, 12/22 e 33/43 apuraram-se valores de t inferiores ao valor crítico de t (t
≅ 2,01), obtido na tabela t de Student, para 59 graus de liberdade (subtracção duma unidade à
dimensão da sub-amostra = 60 – 1 = 59) e um valor de significância de 0,05. Assim sendo,
não se rejeita a hipótese H0, concluindo-se que não existem diferenças significativas entre as
idades real e estimada para indivíduos com menos de 50 anos.
Para os restantes dentes isolados e conjuntos de dentes, rejeita-se a hipótese H0 e aceita-se H1.

A tabela 10 resume o que já foi dito, relativamente aos dentes que permitem a obtenção de
melhores resultados, ou seja, menores diferenças (em anos) entre as idades real e estimada,
utilizando as radiografias panorâmicas de indivíduos com idade inferior a 50 anos.

11 e 21 12 e 22 15 e 25 32 e 42 33 e 43 34 e 44 maxilares mandibulares 6 Dentes


< 5 anos 35% 38% 23% 27% 33% 22% 27% 43% 40%

5 a 9 anos 37% 32% 22% 30% 33% 25% 37% 23% 32%
10 a 14 anos 22% 17% 18% 20% 17% 27% 15% 17% 10%
15 a 19 anos 5% 8% 10% 13% 8% 7% 8% 12% 8%
20 a 24 anos 2% 3% 12% 3% 3% 10% 7% 3% 7%
>= 25 anos 0% 2% 15% 7% 5% 10% 7% 2% 3%
Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Tabela 10 – Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada, por tipo de dente e em indivíduos
com idades inferiores a 50 anos, utilizando as panorâmicas.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

112
4. RESULTADOS

Finalmente, foi calculado, para indivíduos com idade inferior a 50 anos, o coeficiente de
correlação de Pearson entre a idade real e as proporções/variáveis (CD/CR, CP/CR, CP/CD,
LPA/LRA, LPB/LRB, LPC/LRC, M, W, L e W-L) para os 6 dentes isolados e conjuntos de
dentes (Apêndice 10).
Obtiveram-se correlações mais expressivas nos dentes 11/21, 12/22 e no conjunto dos 3
dentes maxilares.

4.3.2 Periapicais

Tal como com as radiografias panorâmicas, procedeu-se ao cálculo da idade e das diferenças
entre a idade real e a idade estimada cujos resultados podem ser visualizados no apêndice 6.
Em seguida, aplicou-se o teste t de Student, com um nível de significância estatística de 5%
(α = 0,05), para averiguar a existência de diferenças significativas entre a idade real e a idade
estimada (Apêndice 7).

Para cada dente isolado, para os conjuntos dos três dentes maxilares, dos três dentes
mandibulares e dos seis dentes, foram testadas as seguintes hipóteses:
• H0: não existe diferença significativa entre os valores médios das idades real e
estimada;
• H1: existe diferença significativa entre os valores médios das idades real e estimada.

Consultando a tabela t de Student, para 99 graus de liberdade (subtracção duma unidade à


dimensão da amostra = 100 – 1 = 99) e um valor de significância de 0,05, obteve-se o valor
crítico de t ≅ 1,99. Comparando este valor com os valores obtidos no teste aplicado aos
diferentes dentes e conjuntos de dentes acima mencionados, observou-se que estes são sempre
superiores ao valor crítico de t, pelo que rejeitou-se a hipótese H0 e aceitou-se a hipótese H1,
concluindo-se que existem diferenças significativas entre as idades real e estimada.
De facto, efectuando a análise gráfica dessas diferenças, observou-se que o seu valor absoluto
aumenta à medida que se verifica o aumento da idade real, qualquer que seja o dente utilizado
(Apêndice 8).

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

113
4. RESULTADOS

Posteriormente, estabeleceram-se seis grupos, consoante o valor absoluto (em anos) da


diferença entre as idades real e estimada: < 5 anos, 5 a 9 anos, 10 a 14 anos, 15 a 19 anos, 20 a
24 anos e ≥ 25 anos. Quantificaram-se percentualmente o número de indivíduos que se
enquadram em cada um desses grupos, para cada tipo de dente e em cada escalão etário.
Tal como nas panorâmicas, também com as radiografias peripaicais se consideraram
aceitáveis diferenças entre as idades real e estimada inferiores ou iguais a 10 anos,
verificando-se a aplicabilidade desse facto neste estudo, e observando-se o seguinte:

No escalão etário dos 20-29 anos, na maioria dos indivíduos registaram-se diferenças entre as
idades real e estimada inferiores a 10 anos, qualquer que fosse o dente ou grupo de dentes
analisado (Gráfico 24).

6 Dentes 60% 35% 5%

mandibulares 45% 40% 15%

maxilares 55% 35% 10%

34 e 44 35% 30% 20% 15%


Dentes

33 e 43 15% 40% 25% 10% 5% 5%

32 e 42 40% 25% 35%

15 e 25 35% 35% 15% 5% 10%

12 e 22 35% 45% 15% 5%

11 e 21 25% 55% 15% 5%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição das diferenças entre as idades real e estimada
< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Gráfico 24 – Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada por tipo de dente, no escalão etário
dos 20 aos 29 anos.

No escalão etário dos 30-39 anos, na maioria dos indivíduos continuaram a registar-se
diferenças entre as idades real e estimada inferiores a 10 anos, qualquer que fosse o dente ou
grupo de dentes analisado.
De salientar que nos dentes 11/21, 12/22 e 33/43 as diferenças entre as idades real e estimada
foram inferiores a 5 anos em mais de 50% dos indivíduos (Gráfico 25).

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

114
4. RESULTADOS

6 Dentes 30% 50% 20%

mandibulares 35% 60% 5%

maxilares 45% 30% 20% 5%

34 e 44 20% 60% 10% 10%

33 e 43 50% 40% 10%


Dentes

32 e 42 40% 50% 10%

15 e 25 45% 20% 20% 5% 5% 5%

12 e 22 65% 30% 5%

11 e 21 55% 30% 15%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição das diferenças entre as idades real e estimada
< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Gráfico 25 – Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada por tipo de dente, no escalão etário
dos 30 aos 39 anos.

No escalão etário dos 40-49 anos, observaram-se diferenças entre as idades real e estimada
inferiores a 10 anos em 50-70% dos indivíduos, recorrendo aos dentes 34/44, 12/22, 33/43,
11/21 e 32/42 (Gráfico 26).

6 Dentes 10% 15% 40% 20% 15%

mandibulares 10% 20% 25% 10%

maxilares 45% 10% 25% 10% 10%

34 e 44 20% 30% 20% 20% 5% 5%


Dentes

33 e 43 35% 20% 15% 15% 5% 10%

32 e 42 30% 40% 15% 5% 10%

15 e 25 15% 30% 25% 15% 15%

12 e 22 20% 30% 15% 30% 5%

11 e 21 20% 40% 30% 5% 5%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição das diferenças entre as idades real e estimada
< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Gráfico 26 – Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada por tipo de dente, no escalão etário
dos 40 aos 49 anos.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

115
4. RESULTADOS

No escalão etário dos 50-59 anos, observaram-se diferenças entre as idades real e estimada
iguais ou superiores a 15 anos em mais de 50% dos indivíduos, excepto quando se utilizaram
os dentes 32/42, 12/22 e 11/21 (Gráfico 27).

6 Dentes 20% 25% 45% 10%

mandibulares 5% 35% 45% 15%

maxilares 15% 15% 20% 30% 20%

34 e 44 5% 25% 15% 40% 5% 10%


Dentes

33 e 43 10% 30% 25% 35%

32 e 42 15% 20% 30% 25% 5% 5%

15 e 25 10% 15% 30% 20% 25%

12 e 22 5% 15% 40% 35% 5%

11 e 21 10% 5% 40% 40% 5%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição das diferenças entre as idades real e estimada
< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Gráfico 27– Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada por tipo de dente, no escalão etário
dos 50 aos 59 anos.

Na grande maioria dos indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, a diferença entre as
idades real e estimada foi sempre superior a 20 anos, qualquer que fosse o dente utilizado
(Gráfico 28).

6 Dentes 15% 15% 20% 50%

mandibulares 5% 35% 10% 50%

maxilares 10% 10% 10% 10% 60%

34 e 44 5% 10% 5% 10% 70%

33 e 43 5% 20% 75%
Dentes

32 e 42 10% 10% 15% 25% 40%

15 e 25 5% 10% 15% 70%

12 e 22 15% 15% 30% 40%

11 e 21 5% 10% 30% 10% 45%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição das diferenças entre as idades real e estimada
< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Gráfico 28 – Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada por tipo de dente, no escalão etário
≥ 60 anos.
___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

116
4. RESULTADOS

Face a estas observações, resolveu aplicar-se o teste t de Student, com um nível de


significância estatística de 5% (α = 0,05), apenas aos três primeiros escalões etários
considerados neste estudo (20-49 anos), equivalentes a uma sub-amostra de 60 indivíduos
(Apêndice 9), testando as seguintes hipóteses, para cada dente isolado, para os conjuntos dos
três dentes maxilares, dos três dentes mandibulares e para o total dos seis dentes:
• H0: não existe diferença significativa entre os valores médios das idades real e
estimada;
• H1: existe diferença significativa entre os valores médios das idades real e estimada.

Para os dentes 11/21, 12/22, 32/42 e 33/43 apuraram-se valores de t inferiores ao valor crítico
de t (t ≅ 2,01), obtido na tabela t de Student, para 59 graus de liberdade (subtracção duma
unidade à dimensão da sub-amostra = 60 – 1 = 59) e um valor de significância de 0,05. Assim
sendo, não se rejeitou a hipótese H0, concluindo-se que não existem diferenças significativas
entre as idade real e estimada para indivíduos com idades inferiores a 50 anos.
Para os restantes dentes isolados e conjuntos de dentes, rejeitou-se a hipótese H0 e aceitou-se
H1.

A tabela 11 resume o que já foi dito, relativamente aos dentes que permitem a obtenção de
melhores resultados, ou seja, menores diferenças (em anos) entre as idades real e estimada,
utilizando as radiografias periapicais de indivíduos com idade inferior a 50 anos.

11 e 21 12 e 22 15 e 25 32 e 42 33 e 43 34 e 44 maxilares mandibulares 6 Dentes


< 5 anos 33% 40% 27% 37% 33% 25% 33% 30% 33%

5 a 9 anos 42% 35% 23% 38% 33% 40% 37% 40% 33%
10 a 14 anos 20% 12% 22% 20% 17% 17% 13% 17% 22%
15 a 19 anos 2% 12 12% 2% 8% 15% 10% 10% 7%
%
20 a 24 anos 3% 2% 10% 0% 3% 2% 3% 3% 5%
>= 25 anos 0% 0% 7% 3% 5% 2% 3% 0% 0%
Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Tabela 11 – Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada, por tipo de dente e em indivíduos
com idades inferiores a 50 anos, utilizando as periapicais.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

117
4. RESULTADOS

Finalmente, foi calculado, para indivíduos com idade inferior a 50 anos, o coeficiente de
correlação de Pearson entre a idade real e as proporções/variáveis (CD/CR, CP/CR, CP/CD,
LPA/LRA, LPB/LRB, LPC/LRC, M, W, L e W-L) para os 6 dentes isolados e conjuntos de
dentes (Apêndice 10).
De um modo geral, os coeficientes de correlação obtidos são baixos, apesar de não
invalidarem os resultados obtidos no teste t.

4.4 – Análise estatística complementar

Aproveitando os resultados obtidos anteriormente, decidiu efectuar-se mais dois tipos de


análises complementares: o estudo da sobrestimativa e subestimativa da idade real e o estudo
das diferenças obtidas entre as idades real e estimada segundo o género dos indivíduos, em
cada um dos seis dentes isolados e em cada conjunto de dentes.

4.4.1 - Estudo da sobrestimativa e subestimativa da idade real

Considera-se que ocorreu sobrestimativa da idade real quando no cálculo da idade se obteve
um valor superior, fazendo com que a diferença entre as idades real e estimada fosse negativa.
De modo inverso, considera-se que ocorreu subestimativa da idade real quando no cálculo da
idade se obteve um valor inferior, fazendo com que a diferença entre as idades real e estimada
fosse positiva.

4.4.1.1 – Panorâmicas

Pela observação do gráfico 29, pode concluir-se que nos escalões inferiores (até aos 40 anos)
e utilizando os dentes 11/21, a tendência foi obter-se uma sobrestimativa da idade real, com a
idade estimada a ultrapassar a idade real, fazendo com que a diferença entre a segunda e a
primeira fosse negativa. Essa tendência decresceu com o aumento da idade e inverteu-se a
partir dos 40 anos, verificando-se a existência de uma subestimativa da idade real.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

118
4. RESULTADOS

28%
20 a 29 anos 80% 20%

30 a 39 anos 50% 50%

40 a 49 anos 10% 90%

50 a 59 anos 100%
72%
>= 60 anos 100%

Negativ o Pos itiv o

Gráfico 29 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para o dente 11/21.

Utilizando os dentes 12/22 isoladamente, os resultados obtidos são, em tudo, semelhantes aos
obtidos com os dentes 11/21, sendo ligeiramente superior (31% contra 28%) o total de
indivíduos em que se registou uma sobrestimativa da idade real (Gráfico 30).

20 a 29 anos 95%
31%
30 a 39 anos 45% 55%

40 a 49 anos 15% 85%

50 a 59 anos 100%

69% >= 60 anos 100%

Negativo Positivo

Gráfico 30 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para o dente 12/22.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

119
4. RESULTADOS

Relativamente ao gráfico 31, verificou-se que utilizando os dentes 15/25, obteve-se uma
subestimativa da idade em cerca de 90% dos indivíduos, prevalecendo essa tendência em
todos os escalões etários.

10%
20 a 29 anos 35% 65%

30 a 39 anos 15% 85%

40 a 49 anos 100%

50 a 59 anos 100%

>= 60 anos 100%

90%
Negativo Positivo

Gráfico 31- Sobrestimativa e subestimativa da idade real para o dente 15/25.

Quando se utilizaram os dentes 32/42 e no escalão etário dos 20-29 anos, obteve-se uma
sobrestimativa da idade em 55% dos indivíduos.
No escalão seguinte, as diferenças entre as idades real e estimada foram positivas em 80% dos
indivíduos, chegando aos 100% nos três últimos escalões (Gráfico 32).

15%
20 a 29 anos 55% 45%

30 a 39 anos 20% 80%

40 a 49 anos 100%

50 a 59 anos 100%

>= 60 anos 100%

85%
Negativo Positivo

Gráfico 32 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para o dente 32/42.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

120
4. RESULTADOS

Utilizando os dentes 33/43 obteve-se um valor de idade estimada superior ao da idade real em
100% dos indivíduos com 20-29 anos e em 70% dos indíviduos com 30-39 anos, o que
significa que a idade real foi sobrestimada. Em 90% dos indivíduos com 40-49 anos essa
tendência inverteu-se e a idade real foi subestimada. O mesmo se verificou em 100% dos
indivíduos das faixas etárias superiores (Gráfico 33).

20 a 29 anos 100%

36% 30 a 39 anos 70% 30%

40 a 49 anos 10% 90%

50 a 59 anos 100%
64%
>= 60 anos 100%

Negativo Positivo

Gráfico 33 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para o dente 33/43.

Com os dentes 34/44, em cerca de 25% dos indivíduos obteve-se uma sobrestimativa da idade
real. Nos restantes 75% registou-se uma subestimativa da idade real com maior incidência a
partir do escalão etário dos 40-49 anos (Gráfico 34).

20 a 29 anos 65% 35%

25% 30 a 39 anos 45% 55%

40 a 49 anos 10% 90%

50 a 59 anos 95%

>= 60 anos 100%

75%
Negativo Positivo

Gráfico 34 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para o dente 34/44.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

121
4. RESULTADOS

Utilizando os três dentes maxilares obteve-se uma subestimativa da idade em 100% dos
indivíduos com 40 anos ou mais. Nos indivíduos com menos de 40 anos obteve-se uma
sobrestimativa da idade, representando cerca de 19% da totalidade da amostra populacional
(Gráfico 35).

19% 20 a 29 anos 65% 35%

30 a 39 anos 30% 70%

40 a 49 anos 100%

50 a 59 anos 100%

>= 60 anos 100%


81%
Negativo Positivo

Gráfico 35 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para os dentes maxilares.

Utilizando os três dentes mandibulares obteve-se uma subestimativa da idade real em 79%
dos indivíduos e uma sobrestimativa em 21% dos indivíduos, pertencendo estes úlitmos aos
escalões etários dos 20-29 e dos 30-39 anos (Gráfico 36).

21% 20 a 29 anos 70% 30%

30 a 39 anos 35% 65%

40 a 49 anos 100%

50 a 59 anos 100%

>= 60 anos 100%


79%

Negativo Positivo

Gráfico 36 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para os dentes mandibulares.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

122
4. RESULTADOS

Quando se utilizam todos os seis dentes, em 55% dos indivíduos com 20-29 anos e em 30%
dos indivíduos com 30-39 anos, obtiveram-se estimativas da idade superiores à idade real, ou
seja, as diferenças entre as idades real e estimada foram negativas. Em 83% da totalidade dos
indivíduos essas diferenças foram positivas (Gráfico 37).

17% 55%
20 a 29 anos 45%

30 a 39 anos 30% 70%

40 a 49 anos 100%

50 a 59 anos 100%

>= 60 anos 100%

83%
Negativo Positivo

Gráfico 37 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para os 6 dentes.

4.4.1.2 – Periapicais

No cálculo da idade de 72% de indivíduos através dos seus dentes 11/21 obteve-se uma
subestimativa em relação à idade real com maior prevalência a partir dos 40 anos (Gráfico
38).

20 a 29 anos 90% 10%


28%
30 a 39 anos 40% 60%

40 a 49 anos 10% 90%

50 a 59 anos 100%

>= 60 anos 100%


72%

Negativo Positivo

Gráfico 38 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para o dente 11/21.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

123
4. RESULTADOS

A idade estimada recorrendo aos dentes 12/22 foi superior à idade real em cerca de 26% dos
indivíduos com idades compreendidas entre os 20-49 anos (Gráfico 39).

26% 20 a 29 anos 80% 20%

30 a 39 anos 40% 60%

40 a 49 anos 10% 90%

50 a 59 anos 100%

>= 60 anos 100%


74%

Negativo Positivo

Gráfico 39 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para o dente 12/22.

Utilizando os dentes 15/25 obteve-se uma sobrestimativa da idade real em 17% dos
indivíduos com idades compreendidas entre os 20-39 anos. Nos restantes 83% dos indivíduos
registou-se uma subestimativa da idade real, indivíduos esses distribuídos por todos os
escalões etários, embora com maior prevalência acima dos 40 anos (Gráfico 40).

17%
20 a 29 anos 65% 35%

30 a 39 anos 20% 80%

40 a 49 anos 100%

50 a 59 anos 100%

>= 60 anos 100%

83%
Negativo Positivo

Gráfico 40 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para o dente 15/25.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

124
4. RESULTADOS

Em 30% dos indivíduos e recorrendo aos seus dentes 32/42, obteve-se uma estimativa da
idade superior à idade real, originando uma diferença negativa entre as idades real e estimada,
observada essencialmente no escalão etário dos 20-29 anos mas ainda com alguma
prevalência nos indivíduos dos 30-49 anos (Gráfico 41).

20 a 29 anos 95%
30%
30 a 39 anos 45% 55%

40 a 49 anos 10% 90%

50 a 59 anos 100%

70% >= 60 anos 100%

Negativo Positivo

Gráfico 41 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para o dente 32/42.

Relativamente à utilização dos dentes 33/43, em 27% dos indivíduos distribuídos pelos três
primeiros escalões (20-49 anos) obteve-se uma sobrestimativa da idade real (Gráfico 42).

27% 20 a 29 anos 80% 20%

30 a 39 anos 50% 50%

40 a 49 anos 95%

50 a 59 anos 100%

>= 60 anos 100%


73%

Negativo Positivo

Gráfico 42 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para o dente 33/43.

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

125
4. RESULTADOS

Observando o gráfico 43, verifica-se a existência de uma subestimativa da idade real,


estimada através dos dentes 34/44, em 78% dos indivíduos. Nos restantes 22% obteve-se uma
sobrestimativa da idade real com prevalência no escalão etário dos 20-29 anos, diminuindo,
consideravelmente, essa prevalência nos dois escalões seguintes.

20 a 29 anos 70% 30%


22%
30 a 39 anos 20% 80%

40 a 49 anos 20% 80%

50 a 59 anos 100%

>= 60 anos 100%

78%
Negativo Positivo

Gráfico 43 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para o dente 34/44.

Em apenas 18% dos indivíduos, distribuídos pelos três primeiros escalões etários (20-49 anos)
e recorrendo aos seus dentes maxilares, se obteve uma sobrestimativa da idade real (Gráfico
44).

18%
20 a 29 anos 70% 30%

30 a 39 anos 15% 85%

40 a 49 anos 95%

50 a 59 anos 100%

>= 60 anos 100%

82%
Negativo Positivo

Gráfico 44 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para os dentes maxilares.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

126
4. RESULTADOS

Recorrendo ao conjunto dos três dentes mandibulares, os resultados obtidos foram muito
idênticos aos obtidos com o conjunto dos três dentes maxilares, tendo-se verificado uma
sobrestimativa da idade real em 19% dos indivíduos e uma subestimativa em 81% dos
indivíduos (Gráfico 45).

19% 20 a 29 anos 65% 35%

30 a 39 anos 20% 80%

40 a 49 anos 10% 90%

50 a 59 anos 100%

>= 60 anos 100%


81%
Negativo Positivo

Gráfico 45 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para os dentes mandibulares.

Utilizando todos os seis dentes verificou-se a obtenção de uma subestimativa da idade real em
84% dos indivíduos, distribuídos por todos os escalões etários mas com maior incidência a
partir dos 30 anos (Gráfico 46).

16% 20 a 29 anos 60% 40%

30 a 39 anos 15% 85%

40 a 49 anos 95%

50 a 59 anos 100%

>= 60 anos 100%

84%
Negativo Positivo

Gráfico 46 - Sobrestimativa e subestimativa da idade real para os 6 dentes.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

127
4. RESULTADOS

4.4.2 - Estudo das diferenças obtidas entre as idades real e estimada segundo o género
dos indivíduos

Como a amostra inicial, recolhida do HMP (radiografias panorâmicas) foi constituída por 100
indivíduos, dos quais, apenas 22 pertencem ao sexo feminino, foi este o número que serviu de
base para a constituição das sub-amostras deste estudo complementar, por ser o menor
número de indivíduos seleccionados de um dos géneros.
Assim sendo, o estudo das diferenças obtidas entre as idades real e estimada, segundo o
género, incidiu numa sub-amostra de 44 indivíduos, 22 de cada sexo, tanto nas panorâmicas
como nas periapicais (Apêndice 11).
A distribuição desses indivíduos por escalões etários baseou-se na distribuição dos 22
elementos do sexo feminino do HMP, de modo que os restantes grupos de ambos os sexos
possuíssem o mesmo número de indivíduos de cada escalão etário que esse grupo possuía.

4.4.2.1 – Panorâmicas

De um modo geral, e recorrendo ao conjunto dos seis dentes, ou aos dentes 12/22
isoladamente, não se verificaram diferenças entre ambos os sexos, obtendo-se diferenças entre
as idades real e estimada inferiores a 10 anos em cerca de 36% e 41% dos indivíduos,
respectivamente.
Utilizando o conjunto dos três dentes mandibulares ou os dentes 34/44, 32/42 e 11/21
isoladamente, registaram-se melhores resultados nos indivíduos do sexo masculino.
Utilizando os dentes 15/25, 33/43 ou o conjunto dos três dentes maxilares obtiveram-se
melhores resultados nos indivíduos do sexo feminino (Gráfico 47).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

128
4. RESULTADOS

Masculino

6 dentes 18% 18% 9% 18% 5% 32%

mandibulares 14% 23% 9% 14% 5% 36%

maxilares 18% 9% 23% 9% 14% 27%

Dente 34 e 44 14% 23% 9% 18% 14% 23%

Dente 33 e 43 18% 18% 18% 14% 9% 23%

Dente 32 e 42 9% 23% 14% 9% 14% 32%

Dente 15 e 25 5% 18% 5% 27% 45%

Dente 12 e 22 23% 18% 23% 5% 14% 18%

Dente 11 e 21 27% 18% 14% 9% 23% 9%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Fem inino

6 Dentes 18% 18% 9% 5% 18% 32%

Mandibulares 9% 18% 18% 9% 18% 27%

Maxilares 23% 14% 9% 5% 23% 27%

Dente 34 e 44 18% 5% 14% 27% 9% 27%

Dente 33 e 43 14% 27% 9% 14% 27% 9%

Dente 32 e 42 14% 9% 27% 18% 32%

Dente 15 e 25 14% 18% 14% 14% 41%

Dente 12 e 22 9% 32% 14% 18% 5% 23%

Dente 11 e 21 18% 18% 14% 14% 9% 27%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Gráfico 47 – Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada por tipo de dente e sexo dos
indivíduos, utilizando as panorâmicas.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

129
4. RESULTADOS

4.4.2.2 – Periapicais

De um modo geral, com as radiografias periapicais, obtiveram-se melhores resultados (maior


percentagem de indivíduos com diferenças entre as idades real e estimada inferiores a 10
anos) nos indivíduos do sexo feminino, à excepção dos dentes 11/21 em que o sexo masculino
registou melhores resultados. Para os dentes 15/25 os resultados foram idênticos em ambos os
sexos (Gráfico 48).

Masculino

6 Dentes 18% 23% 18% 23% 5%

Mandibulares 27% 18% 14% 23% 5% 14%

Maxilares 18% 18% 18% 36% 5% 5%

Dente 34 e 44 14% 27% 14% 27% 5% 14%

Dente 33 e 43 18% 14% 32% 18% 5% 14%

Dente 32 e 42 14% 18% 36% 9% 9% 14%

Dente 15 e 25 14% 18% 23% 18% 14% 14%

Dente 12 e 22 27% 9% 23% 27% 9% 5%

Dente 11 e 21 23% 23% 18% 27% 0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Fem inino

6 Dentes 27% 18% 9% 32% 14%

Mandibulares 32% 18% 18% 9% 9% 14%

Maxilares 27% 14% 14% 23% 14% 9%

Dente 34 e 44 18% 36% 5% 18% 5% 18%

Dente 33 e 43 32% 18% 14% 18% 5% 14%

Dente 32 e 42 18% 41% 18% 14% 5% 5%

Dente 15 e 25 23% 9% 18% 14% 9% 27%

Dente 12 e 22 23% 27% 9% 14% 14% 14%

Dente 11 e 21 23% 18% 27% 23% 9%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

< 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos >= 25 anos

Gráfico 48 – Distribuição das diferenças entre a idade real e a idade estimada por tipo de dente e sexo dos
indivíduos, utilizando as periapicais.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

130
5. DISCUSSÃO

5. DISCUSSÃO

A estimativa da idade em indivíduos adultos, com idade igual ou superior a 20 anos, constitui
um grande desafio médico-legal. Têm sido desenvolvidos e aplicados diversos métodos,
relacionados com a morfologia dentária, com a dentição ou com a bioquímica do dente, no
entanto, a maior parte desses métodos são destrutivos, só podendo ser aplicados em cadáveres
(Paewinsky et al., 2005). Por outro lado, o exame radiográfico de dentes completamente
desenvolvidos é um método simples e não destrutivo que pode ser aplicado em indivíduos
vivos e em cadáveres, em casos de identificação ou em investigações arqueológicas (Kvaal et
al., 1995).
A maior parte dos métodos de estimativa da idade no adulto centra-se nas alterações
degenerativas dentárias, sendo o depósito da dentina secundária no interior da cavidade pulpar
um dos parâmetros mais eficazes, depósito esse que aumenta com a idade, conduzindo à
redução do tamanho da polpa. Estas alterações podem ser avaliadas nas radiografias dentárias
(Paewinsky et al., 2005).

Tendo como referência o método de Kvaal et al. (1995), o objectivo geral deste estudo
consistiu em aplicar esse método a uma amostra de indivíduos adultos da população
portuguesa, baseado em medições do tamanho da polpa dentária efectuadas em dois tipos de
radiografias (panorâmicas e periapicais).
Para concretizar esse objectivo, seleccionaram-se 200 indivíduos, dos quais 100 frequentam o
serviço de Medicina Dentária e Estomatologia do Hospital Militar Principal tendo-se
observado as suas ortopantomografias ou radiografias panorâmicas, digitais, e os outros 100
frequentam a clínica integrada da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
tendo-se observado as suas radiografias periapicais convencionais, provenientes de status
periodontais. O facto dos indivíduos não terem sido todos seleccionados do mesmo
estabelecimento, contribui para o aumento da representatividade da amostra.
Relativamente aos escalões etários escolhidos para fazerem parte da amostra, optou-se por
seleccionar apenas cinco (20-29, 30-39, 40-49, 50-59 e ≥ 60 anos) menos um que no estudo
de Kvaal et al., eliminando o escalão dos indivíduos com idade igual ou superior a 70 anos, e
partindo do princípio que seria mais difícil encontrar, nas suas radiografias, o número e tipo
de dentes necessários para o estudo. Quanto à distribuição dos indivíduos pelos vários
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

131
5. DISCUSSÃO

escalões etários, entendeu-se que a amostra deveria ser homogénea, ou seja, ser constituída
pelo mesmo número de indivíduos (20) em cada escalão etário, por forma a não enviesar os
resultados. Não foi este, no entanto, o procedimento seguido por diversos autores de estudos
semelhantes, como Bosmans et al. (2005), Paewinsky et al. (2005) e inclusive Kvaal e os seus
colaboradores, que constituíram amostras com um número elevado de indivíduos mais novos
(20-39 anos) podendo, por esse motivo, obter resultados mais enviesados.
Quanto ao sexo dos indivíduos, a escolha foi aleatória, tendo sido prevalecente o sexo
masculino (78 ♂:22 ♀) nos indivíduos provenientes do HMP, provavelmente por ser um meio
militar, enquanto que na FMDUL, a amostra resultou mais equilibrada (46 ♂:54 ♀).

Surgiram diversas dificuldades na pesquisa das radiografias, quer no acesso aos ficheiros,
(horário de funcionamento dos arquivos, colaboração por parte dos funcionários,
obrigatoriedade de realização das medições nos estabelecimentos onde foi efectuada a
consulta das radiografias) quer na selecção de processos que contivessem as radiografias
necessárias, pertencentes a indivíduos que se enquadrassem nos escalões etários
estabelecidos, e que, por sua vez, possuíssem os seis dentes (11/21, 12/22, 15/25, 32/42, 33/43
e 34/44 – independentemente de serem direitos ou esquerdos) em que se efectuariam as
medições. Além de todas estas exigências, esses seis tipos de dentes foram escolhidos de
acordo com alguns critérios de exclusão que tiveram que ser respeitados (Bosmans et al.,
2005; Kvaal et al., 1995): dentes inclusos, rodados, com restaurações vestibulares radiopacas,
com coroas, com processos patológicos apicais visíveis radiograficamente e dentes com
obturação de canais não puderam fazer parte do estudo, pelo que o processo de selecção do
número de radiografias necessárias que cumprissem todos estes requisitos constituiu uma
tarefa altamente laboriosa.
O número de processos consultados em ambos os locais de recolha ultrapassou os dois mil,
atendendo ao número de indivíduos que tiveram que ser excluídos devido à falta de dentes ou
à existência de tratamentos endodônticos e restaurações nos dentes pretendidos. Os escalões
etários em que essas condições mais se verificaram, foram os dos 30-39 e dos ≥ 60 anos.
Observou-se que os indivíduos desse primeiro escalão não frequentam habitualmente estes
estabelecimentos e daqueles que frequentam, uma grande percentagem possui diversos dos
dentes pretendidos por tratar ou já tratados. Relativamente aos indivíduos do segundo escalão

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

132
5. DISCUSSÃO

referido, a dificuldade prendeu-se com a frequência da ausência dos dentes necessários,


possivelmente devido ao factor idade.
No caso dos status periodontais, as condições em que se encontravam muitas das suas
radiografias também dificultaram a selecção das mesmas. Talvez por terem sido elaborados
pelos alunos (maior inexperiência) foi comum encontrar películas deterioradas, status
incompletos, má revelação das radiografias e falta de pontaria do cone radiográfico,
dificultando a visualização dos dentes na íntegra.
Tal como no estudo de Kvaal et al., a história médica dos indivíduos seleccionados não foi
tida em conta, não tendo sido excluídos indivíduos com certas patologias sistémicas ou a
efectuar medicação corticosteróide, condições essas que podem influenciar a morfologia
pulpar, activando mecanismos de defesa fisiológicos (Bosmans et al., 2005).
Este estudo foi desenvolvido com base em radiografias de dentes presentes nas arcadas, não
tendo sido necessário efectuar extracções para radiografar os dentes fora da cavidade oral. As
vantagens de se aplicar um método conservador e simples de executar, opõem-se às
desvantagens de poderem surgir sobreposições dos dentes com outras estruturas da cavidade
oral, como o osso que, ao provocar sombra no terço dentário apical, pode dificultar a medição
precisa da largura dessa região. A própria curvatura dos maxilares pode causar alguma
distorção nas medições efectuadas nessa zona, normalmente coincidente com os incisivos
laterais (Kvaal et al., 1995).

Inicialmente ponderou-se recorrer a um programa informático específico, para efectuar as


medições, em ambos os tipos de radiografias. No entanto, embora se reconheça que as
medições computadorizadas teriam algumas vantagens, uma vez que as imagens radiográficas
poderiam ser ampliadas e o seu grau de luminosidade e contraste ajustados (Bosmans et al.,
2005; Bóscolo et al., 2001), diversos autores concluíram que as proporções calculadas com
base em medições lineares do dente/polpa mostraram uma correlação mais fraca com a idade
quando se utilizava um programa de análise de imagem do que com as medições
convencionais dos mesmos parâmetros. A principal fonte de erro nas medições
(principalmente de comprimentos) parece ser a dificuldade em reconhecer os pontos de
referência nas radiografias, quando visualizadas no monitor, de modo a definir a linha a ser
medida (Bosmans et al., 2005; Azrak et al., 2007).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

133
5. DISCUSSÃO

Por estas razões e devido a dificuldades logísticas relacionadas com a aquisição do referido
programa informático, cujo requisito fundamental era permitir efectuar medições inferiores a
1 mm e à necessidade de se digitalizarem os status periapicais convencionais, tarefa
dificultada pelo facto dos mesmos não poderem ser retirados do local da consulta, optou-se
por medir manualmente todas as radiografias, por forma a uniformizar a metodologia,
evitando a introdução de outra componente diferencial que poderia dificultar ainda mais a
comparação da aplicabilidade do método de Kvaal et al. a ambos os tipos de radiografias.
Seria interessante, em estudos futuros, testar as medições computadorizadas, em alternativa às
manuais, nessas mesmas radiografias.
Durante a realização das medições manuais, importa ter presente que a precisão do método de
Kvaal et al., aplicado a dois tipos de radiografias, depende da qualidade das mesmas e da
exactidão dessas medições. A ortopantomografia é uma técnica standard, com uma elevada
reproductibilidade, permitindo a avaliação de todos os dentes na íntegra, bem como das
estruturas anexas e a realização de diversas medições numa única radiografia. A qualidade das
periapicais, sendo radiografias intra-orais, depende das técnicas utilizadas e da experiência de
quem as efectua (Azrak et al., 2007). As dificuldades que podem surgir e os erros de medição
eventualmente introduzidos prendem-se com as diferentes interpretações das áreas cinzentas
visíveis radiologicamente, em vez de linhas objectivas, tendo que se decidir onde se inicia a
medição, se no início, se a meio, se no fim dessa zona (Paewinsky et al., 2005).
Para minimizar a introdução de erro nas observações devido a um possível cansaço visual,
não se realizaram mais de 20 por dia, fazendo pequenos intervalos entre cada cinco. Ainda
assim, em estudos futuros, o número de observações diárias deveria ser, idealmente, mais
reduzido.

Da análise descritiva realizada, e embora as panorâmicas e as periapicais pertençam a


diferentes indivíduos, conclui-se que, dum modo geral, os valores médios obtidos para cada
um dos parâmetros (CD, CP, CR, LRA, LRB, LRC, LPA, LPB e LPC) em cada escalão etário
e para cada tipo de dente, foram superiores utilizando as ortopantomografias digitais,
comparativamente às periapicais convencionais, sobretudo nas medições dos comprimentos.
Este facto coincide com as conclusões de diversos autores, relatadas na literatura, relativas à
exactidão e precisão das medições digitais, retiradas da observação de diferentes métodos de
medição de parâmetros morfológicos nas radiografias dentárias. Em 1999, Schulze et al.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

134
5. DISCUSSÃO

investigaram a precisão e exactidão de medições em radiografias panorâmicas digitais e


relataram que as medições verticais são menos reproduzíveis e menos exactas que as
medições horizontais. Outro factor que pode afectar a qualidade da imagem das radiografias,
no caso das panorâmicas digitais, é a má posição dos indivíduos relativamente ao tubo de
raios X do aparelho, provocando distorção dos dentes e falta de rigor da imagem e afectando a
qualidade das medições e a precisão da estimativa da idade (Bosmans et al., 2005). Para
compensar essas diferenças de ampliação e angulação das radiografias, foram calculadas 6
proporções para cada dente.
No entanto, a análise da qualidade da imagem radiográfica é subjectiva e complexa, por se
encontrar directamente relacionada com a sensibilidade de cada um, aliada à importância
atribuída ao objecto em análise. Como o tempo de exposição ideal não se pode fixar, pois
depende do biotipo e idade do doente, do objecto a ser radiografado e da anatomia da região,
depreende-se que os equipamentos que sofrem menor influência de variações de exposição,
tendem a oferecer maior regularidade na qualidade da imagem fornecida (Bóscolo et al.,
2001).

Para testar a reproductibilidade intra-observador, a autora repetiu as medições em 25


panorâmicas e 25 periapicais (de sub-amostras uniformes, com 5 indivíduos de cada escalão
etário) com um intervalo de três meses entre ambas as observações e sem aceder aos valores
das primeiras medições. Aplicando, em seguida, o coeficiente de Pearson, verificou-se a
existência de um elevado grau de correlação (r varia entre 0,809-0,989) entre as duas
observações, podendo concluir-se que existe reproductibilidade entre elas quando efectuadas
em ambos os tipos de radiografias, o que permitiu prosseguir com o estudo.

Com o intuito de concretizar três dos objectivos específicos deste estudo, nos quais se
propunha: testar a aplicabilidade do método de Kvaal et al. (1995), a uma amostra da
população portuguesa, utilizando ambos os tipos de radiografias e averiguar com que dentes
se obtêm melhores resultados na estimativa da idade no adulto, prosseguiu-se com a análise
estatística. Neste sentido, efectuou-se o cálculo da idade, aplicando as fórmulas de regressão
desenvolvidas por Kvaal et al. e, posteriormente, o cálculo das diferenças entre as idades real
e estimada.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

135
5. DISCUSSÃO

Através da aplicação do teste t de Student, com um nível de significância estatística de 5% (α


= 0,05) confirmou-se a existência de diferenças significativas entre as idades real e estimada,
qualquer que fosse o dente utilizado e em ambos os tipos de radiografias. Quantificando essas
diferenças e considerando aceitáveis as diferenças (em valor absoluto) inferiores ou iguais a
10 anos (Cunha e Melo, 1984; Gustafson, 1966), verificou-se que nos escalões etários mais
baixos (20-39 anos) eram esses os resultados obtidos em mais de 50% dos indivíduos e para
qualquer tipo de dente. À medida que a idade aumenta, começaram a registar-se diferenças
entre as idades real e estimada inferiores a 10 anos numa menor percentagem de indivíduos,
concretamente 55% no escalão etário dos 40-49 anos, apenas em alguns dentes (11/21 e
33/43) e em ambos os tipos de radiografias. Nos escalões etários seguintes, a tendência
inverte-se, registando-se diferenças entre as idades real e estimada superiores a 10 anos, em
mais de 50% dos indivíduos com 50-59 anos, e superiores a 20 anos na maioria dos
indivíduos com idades iguais ou superiores a 60 anos.
Sendo os dois primeiros escalões etários (20-29 e 30-39 anos), os que garantem melhores
resultados (maior percentagem de indivíduos com diferenças entre as idades real e estimada
inferiores a 10 anos) e os dois últimos escalões (50-59 e ≥ 60 anos), os que registam piores
resultados, o facto de se terem seleccionado o mesmo número de indivíduos de cada escalão
etário resulta numa amostra homogénea, sem enviezamento. Este facto, apesar de tornar o
método mais fiável, implica que não se tenham obtido resultados finais tão bons como os
registados em estudos semelhantes de outros autores (Bosmans et al., Paewinsky et al.) uma
vez que estes incluíram, maioritariamente, indivíduos mais novos (< 40 anos).

Face a estas observações, resolveu aplicar-se novamente o teste t de Student, com um nível de
significância estatística de 5% (α = 0,05) apenas aos três primeiros escalões etários
considerados neste estudo (20-49 anos) equivalentes a uma sub-amostra de 60 indivíduos, por
forma a averiguar se existem ou não diferenças significativas entre as idades real e estimada,
quaisquer que sejam o tipo de radiografias e de dentes utilizados.
Após a realização do teste t, concluiu-se que, no caso das panorâmicas, não existem
diferenças significativas entre as idades real e estimada para indivíduos menores que 50 anos,
quando se utilizam os dentes 11/21, 12/22 e 33/43, isoladamente, confirmando-se a
aplicabilidade do método de Kvaal et al.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

136
5. DISCUSSÃO

No caso das periapicais, concluiu-se que também não existem diferenças significativas entre
as idades real e estimada para indivíduos com menos de 50 anos, quando se utilizam,
isoladamente, os dentes 11/21, 12/22, 32/42 e 33/43, confirmando-se, de igual modo, a
aplicabilidade do método de Kvaal et al.

Para ambos os tipos de radiografias, os dentes citados são os que permitem a obtenção de
melhores resultados, ou seja, uma maior percentagem de indivíduos abaixo dos 50 anos
registaram uma diferença entre as idades real e estimada inferior a 10 anos.
Nas radiografias periapicais convencionais ao maxilar superior, a dificuldade em aplicar
correctamente a técnica do paralelismo em doentes com o palato baixo, ou a extensão da
parede anterior do seio maxilar sobrepondo-se aos pré-molares (facto também verificado nas
panorâmicas) pode justificar o facto dos dentes 15/25 serem mais difíceis de avaliar (Ridao et
al., 2007) tendo registado piores resultados. Os caninos são os dentes monorradiculares com a
maior área pulpar, sendo mais facilmente analisada (Cameriere et al., 2007) e permitindo, por
isso, a obtenção de bons resultados.

Finalmente, foi calculado, para os mesmos indivíduos (< 50 anos) o coeficiente de correlação
de Pearson entre a idade real e as proporções/variáveis, para todos os dentes e em cada tipo de
radiografia. Com as panorâmicas, registaram-se correlações mais expressivas nos dentes
11/21, 12/22 e no conjunto dos 3 dentes maxilares. De um modo geral, os coeficientes de
correlação obtidos com as periapicais são baixos, apesar de não invalidarem os resultados
obtidos no teste t.

Num estudo futuro seria necessário averiguar a existência de outras variáveis que melhor se
adaptassem à população portuguesa, de modo a construir novas fórmulas de regressão, por
forma a garantir a obtenção de melhores resultados, já que neste estudo se utilizaram as
variáveis (M, W, L e W-L) e as próprias fórmulas de regressão desenvolvidas por Kvaal e os
seus colaboradores e adaptadas à população norueguesa. Sendo a amostra deste estudo
constituída por indivíduos da população portuguesa, ao aplicar fórmulas adaptadas a outra
população, é provável que os resultados obtidos não sejam muito rigorosos. Por outro lado,
tendo em conta que ambas as populações são caucasianas, a divergência entre as suas idades
cronológicas não deverá ser muito grande (Bosmans et al., 2005).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

137
5. DISCUSSÃO

Confirmando-se a aplicabilidade do método de Kvaal et al. à população portuguesa, nos


indivíduos com idade inferior a 50 anos, e utilizando os dentes referidos atrás, outro dos
objectivos deste estudo consistia em averiguar com qual dos dois tipos de radiografias se
conseguia obter um menor intervalo entre a idade real do indivíduo e a idade estimada.
Idealmente, para atingir esse objectivo, a amostra deveria ser constituída por indivíduos que
possuíssem ambos os tipos de radiografias de modo a facilitar a comparação. No entanto, para
que isso fosse exequível sem sobrecarregar radiologicamente os indivíduos, a sua selecção
inicial teria que ser efectuada pela observação da cavidade oral, com o intuito de verificar se
estariam presentes todos os seis dentes necessários. Dessa forma, não se sujeitariam a
radiação os indivíduos que não possuíssem os referidos dentes, ficando logo excluídos do
estudo. Por outro lado, sem efectuar previamente as radiografias, também não se
conseguiriam detectar, por exemplo, lesões apicais nalgum desses dentes, que seriam,
igualmente, um critério de exclusão.
Por estas razões e por ser muito discutível submeter indivíduos a radiação sem ser para fins de
diagnóstico, optou-se por seleccionar ambos os tipos de radiografias de arquivos já existentes
e pertencentes a diferentes indivíduos.
Comparando, em ambos os tipos de radiografias, a percentagem de indivíduos menores de 50
anos que registaram diferenças entre as idades real e estimada inferiores a 10 anos, verificou-
se que foi mais elevada quando se utilizaram as periapicais (Tabela 11) para qualquer tipo de
dente usado isoladamente (excepto 33/43) e para os conjuntos dos 3 dentes maxilares e dos 3
dentes mandibulares. No caso das panorâmicas (Tabela 10) apenas se registou uma
percentagem superior quando se recorreu ao conjunto dos 6 dentes. O dente 33/43 apresentou
resultados idênticos em ambos os tipos de radiografias.

Como complemento dos resultados obtidos anteriormente, e em resposta a mais dois


objectivos, efectuaram-se mais duas análises estatísticas, uma no sentido de verificar a maior
ou menor prevalência de sobrestimativas ou subestimativas da idade real e outra para
averiguar se o sexo dos indivíduos interfere, de alguma forma, nos resultados obtidos no
cálculo da idade.

Na primeira análise estatística complementar, estudou-se a tendência das diferenças entre as


idades real e estimada serem mais positivas (idade real > idade estimada = subestimativa da

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

138
5. DISCUSSÃO

idade real) ou mais negativas (idade real < idade estimada = sobrestimativa da idade real) para
cada tipo de dente, nos diversos escalões etários e em ambos os tipos de radiografias.
Depreendeu-se, da observação dos gráficos 29 a 46, e considerando a amostra como um todo
que, na grande maioria dos indivíduos, se registou uma maior ocorrência de subestimativas da
idade real, quer com as panorâmicas, quer com as periapicais. Verificou-se ainda que as
sobrestimativas surgem, principalmente, no primeiro escalão etário (20-29 anos) começando
essa tendência a inverter-se logo no escalão seguinte, sendo que, nos dois últimos escalões só
se registou a ocorrência de subestimativas. Analisando as tabelas e os gráficos dos apêndice 6
e 8, respectivamente, é possível quantificar, em anos, essas subestimativas, verificando-se que
acima dos 60 anos, a idade estimada fica aquém da idade real, em cerca de 20 anos, qualquer
que seja o tipo de radiografias e de dentes utilizados.

Na segunda análise estatística complementar realizada, criaram-se duas sub-amostras


constituídas, respectivamente, por panorâmicas de 44 indivíduos (22♀:22♂) e por periapicais
de 44 indivíduos (22♀:22♂).
Da análise dos gráficos 47 e 48 verificou-se que nas panorâmicas ocorreu uma ligeira
tendência para se registarem melhores resultados no sexo masculino, uma vez que se
obtiveram diferenças entre as idades real e estimada inferiores a 10 anos, numa maior
percentagem de homens, ao utilizar os 3 dentes mandibulares ou os dentes 34/44, 32/42 e
11/21 isoladamente. Nas periapicais registaram-se, claramente, melhores resultados nos
indivíduos do sexo feminino, uma vez que se verificou a existência de diferenças entre as
idades real e estimada inferiores a 10 anos, numa maior percentagem de mulheres, em todos
os dentes, excepto nos dentes 11/21 em que se verificaram melhores resultados nos homens e
nos dentes 15/25 em que não se registaram diferenças nos resultados relativamente aos sexos
e considerando apenas o intervalo inferior a 10 anos entre as idades real e estimada.
Da análise efectuada a ambos os sexos, poderia afirmar-se que o sexo feminino influenciou
positivamente os resultados, no caso das periapicais, tendo o sexo masculino influenciado os
resultados de forma positiva, embora pouco significativa, no caso das panorâmicas. No
entanto é arriscado tirar tais conclusões, uma vez que as sub-amostras recolhidas foram muito
pequenas e até algo tendenciosas por não possuírem, cada uma delas, o mesmo número de
indivíduos de cada escalão etário.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

139
5. DISCUSSÃO

Importa ter sempre presente que existe uma grande variedade de métodos de estimativa da
idade disponíveis que podem ser aplicados ao Homem. Todos eles possuem vantagens e
desvantagens mas o ideal será aplicar, sempre que possível, mais do que um método,
repetindo medições e cálculos de modo a estabelecer a máxima reproductibilidade (Willems
et al., 2002).

Finalmente, e em resposta ao último objectivo proposto, a recolha de todas as medições e


cálculos, efectuados em radiografias panorâmicas e periapicais, das dentições de uma amostra
da população portuguesa, poderá servir para a constituição de uma base de dados
representativa desta população, sendo útil para estudos futuros, referentes à estimativa da
idade no adulto.
Uma vez que no presente estudo, apenas se pretendeu testar, na população portuguesa, um
método já existente, utilizando, para o efeito, as fórmulas respectivas, considerou-se, neste
caso, prematuro o desenvolvimento de novas fórmulas.
Um estudo futuro poderá passar pela análise de diversas variáveis possíveis, decidindo quais
as que melhor se adaptam à população portuguesa. Posteriormente, poderão desenvolver-se
novas fórmulas de regressão, de modo a que o cálculo da estimativa da idade dos indivíduos
adultos dessa população resulte mais preciso e, quem sabe, mais abrangente, ou seja, válido
para todos os escalões etários, já que a população portuguesa é envelhecida, com cerca de 1/3
dos indivíduos com idade igual ou superior a 50 anos (segundo dados do INE – estimativas
demográficas de 2006).
Futuramente, devem utilizar-se amostras ainda maiores, por forma a reduzir os erros standard,
para além da possibilidade de se efectuar a investigação do efeito da afinidade populacional e
da cultura (Cameriere et al., 2007).

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

140
6. CONCLUSÕES

6. CONCLUSÕES

No presente estudo, a idade de 200 indivíduos adultos (≥ 20 anos) constituintes de uma


amostra da população portuguesa, foi estimada, aplicando o método de Kvaal et al. (1995) a
dois tipos de radiografias (panorâmicas e periapicais), tendo-se obtido as seguintes
conclusões:
• Tanto nas radiografias panorâmicas, como nas radiografias periapicais da amostra dos
200 indivíduos estudados, verificou-se que existem diferenças significativas entre as
idades real e estimada, qualquer que seja o dente/conjunto de dentes utilizado.
• Utilizando as radiografias panorâmicas de indivíduos com idade inferior a 50 anos,
não existem diferenças significativas entre as idades real e estimada quando se
utilizam, isoladamente, os dentes 11/21, 12/22 e 33/43, confirmando-se a
aplicabilidade do método de Kvaal et al.
• Utilizando as radiografias periapicais de indivíduos com idade inferior a 50 anos, não
existem diferenças significativas entre as idades real e estimada quando se utilizam,
isoladamente, os dentes 11/21, 12/22, 32/42 e 33/43, confirmando-se, de igual modo, a
aplicabilidade do método de Kvaal et al.
• Para a mesma sub-amostra de indivíduos (< 50 anos), com as panorâmicas registaram-
se, de um modo geral, correlações entre a idade real e as proporções/variáveis mais
expressivas que com as periapicais, embora todas relativamente fracas, apesar de não
invalidarem os resultados obtidos no teste t.
• Num estudo futuro devem analisar-se outras variáveis mais adaptadas à população
portuguesa, de modo a construir novas fórmulas de regressão.
• Com as radiografias periapicais, a percentagem de indivíduos abaixo dos 50 anos que
registou diferenças entre as idade real e estimada inferiores a 10 anos foi mais elevada
que com as panorâmicas, na maior parte dos dentes/conjuntos de dentes utilizados.
• Considerando a amostra como um todo e quaisquer que sejam os dentes/conjunto de
dentes e radiografias utilizadas, verificou-se uma maior ocorrência de subestimativas
da idade real, sobretudo nos dois últimos escalões etários. Nos indivíduos com mais de
60 anos, essas subestimativas são quantificadas em 20 anos. A ocorrência de
sobrestimativas é fraca e surgem, essencialmente, nos indivíduos mais novos.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

141
6. CONCLUSÕES

• Da análise efectuada a ambos os sexos: nas periapicais, o sexo feminino parece


influenciar positivamente os resultados; nas panorâmicas, o sexo masculino parece
influenciar os resultados de forma positiva, mas pouco significativa. Considera-se, no
entanto, arriscado tirar tais conclusões, uma vez que as sub-amostras recolhidas foram
muito pequenas e não homogéneas relativamente à distribuição dos indivíduos por
cada escalão etário.
• Para minimizar a introdução de erro nas medições, devido a um possível cansaço
visual, em estudos futuros, o número de observações diárias deveria ser, idealmente,
mais reduzido (inferior a 20 por dia) e seria interessante testar as medições
computadorizadas, em alternativa às manuais, nas mesmas radiografias.
• Em indivíduos adultos, devido à enorme variedade de métodos de estimativa da idade
disponíveis, e atendendo à complexidade dessa estimativa, o ideal é aplicar, sempre
que possível, mais do que um método.
• A recolha de todas as medições e cálculos, efectuados em radiografias panorâmicas e
periapicais, das dentições de uma amostra de 200 indivíduos da população
portuguesa, poderá servir para a constituição de uma base de dados representativa
desta população, sendo aconselhável em estudos futuros, referentes à estimativa da
idade no adulto, usar amostras com maior dimensão e efectuar uma investigação do
efeito da afinidade populacional e cultura.

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

156
8. APÊNDICES

8. APÊNDICES

Apêndice 1 - Lista de abreviaturas, siglas e códigos de registo dos dados do estudo

Abreviaturas e siglas

Ácido desoxirribonucleico - ADN


ADN mitocondrial - ADNmt
American Dental Association - ADA
Antes de Cristo - a.C.
Alfa - α
Aproximadamente igual - ≅
Atrição - A
Charge coupled device - CCD
Centímetro - cm
Coeficiente de correlação - r
Computer-Assisted Post-mortem Identification - CAPMI
Dentina secundária – S
Deposição de cemento - C
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa - FMDUL
Federação Dentária Internacional – FDI
High-performance liquid chromatography – HPLC
Hospital Militar Principal - HMP
Junção cemento-esmalte - JCE
Kilovolt - Kv
Micrómetro - µm
Mícron - µ
Milímetro - mm
Milímetro quadrado - mm2
Milisievert - mSv
Periodontite - P
Picture x element - pixel
Polimerase chain reaction – PCR
Raios X - Rx
Reabsorção Radicular - R
Short tandem repeat - STR
Sievert – Sv
Translucidez radicular - T
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

157
8. APÊNDICES

Universal Serial Bus - USB

Códigos de registo dos dados do estudo

Comprimento do dente - CD
Comprimento do dente/raiz - CD/CR
Comprimento da polpa – CP
Comprimento da polpa/dente - CP/CD
Comprimento da polpa/raiz - CP/CR
Comprimento da raiz – CR
Diferença entre o W e o L – W-L
Género - G
Idade Estimada - IE
Idade Real - IR
Igual - =
Largura da polpa no nível A – LPA
Largura da polpa no nível B - LPB
Largura da polpa no nível C - LPC
Largura da polpa/raiz no nível A - LPA/LRA
Largura da polpa/raiz no nível B - LPB/LRB
Largura da polpa/raiz no nível C - LPC/LRC
Largura da raiz no nível A – LRA
Largura da raiz no nível B - LRB
Largura da raiz no nível C – LRC
Maior - >
Maior ou igual - ≥
Mandíbula - Mand
Maxila - Max
Máximo – Máx.
Média de todas as proporções, excluindo a proporção CD/CR - M
Menor - <
Menor ou igual - ≤
Mínimo – Mín.
Percentagem ou Por cento - %
Sexo feminino – ♀

Sexo masculino - ♂
Valor médio das proporções da largura da polpa/raiz nos níveis B e C - W
Valor médio das proporções do comprimento da polpa/raiz e da polpa/dente - L
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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

158
8. APÊNDICES

Apêndice 2 - Amostras populacionais relativas às radiografias panorâmicas e aos status radiográficos


periapicais

30 A 39 ANOS PANORÂMICAS

30 A 39 ANOS

30 A 39 ANOS
20 A 29 ANOS

40 A 49 ANOS

20 A 29 ANOS

40 A 49 ANOS

20 A 29 ANOS

40 A 49 ANOS
50 a 59 ANOS

50 a 59 ANOS

50 a 59 ANOS
NÚMEROS

≥ 60 ANOS

NÚMEROS

≥ 60 ANOS

NÚMEROS

≥ 60 ANOS
IDADE

IDADE

IDADE
SEXO

SEXO

SEXO
1 ♂ 1 56 35 ♂ 1 32 69 ♂ 1 48

2 ♂ 1 49 36 ♂ 1 45 70 ♂ 1 22

3 ♂ 1 61 37 ♂ 1 38 71 ♂ 1 47

4 ♂ 1 30 38 ♂ 1 64 72 ♂ 1 25

5 ♂ 1 40 39 ♀ 1 36 73 ♂ 1 30

6 ♂ 1 73 40 ♂ 1 26 74 ♂ 1 57

7 ♂ 1 33 41 ♂ 1 67 75 ♂ 1 46

8 ♂ 1 64 42 ♂ 1 24 76 ♂ 1 38

9 ♀ 1 44 43 ♂ 1 28 77 ♂ 1 57

10 ♀ 1 63 44 ♂ 1 68 78 ♀ 1 55

11 ♂ 1 35 45 ♂ 1 23 79 ♂ 1 52

12 ♂ 1 75 46 ♂ 1 50 80 ♂ 1 21

13 ♂ 1 58 47 ♂ 1 47 81 ♂ 1 44

14 ♂ 1 27 48 ♀ 1 55 82 ♀ 1 30

15 ♂ 1 66 49 ♂ 1 22 83 ♂ 1 41

16 ♂ 1 54 50 ♀ 1 32 84 ♂ 1 57

17 ♀ 1 61 51 ♂ 1 29 85 ♂ 1 41

18 ♂ 1 31 52 ♂ 1 21 86 ♀ 1 59

19 ♂ 1 59 53 ♂ 1 21 87 ♂ 1 42

20 ♀ 1 75 54 ♂ 1 45 88 ♂ 1 45

21 ♀ 1 49 55 ♂ 1 41 89 ♂ 1 39

22 ♂ 1 27 56 ♂ 1 71 90 ♀ 1 51

23 ♀ 1 58 57 ♂ 1 25 91 ♂ 1 30

24 ♂ 1 76 58 ♂ 1 72 92 ♂ 1 36

25 ♂ 1 33 59 ♂ 1 49 93 ♀ 1 29

26 ♀ 1 60 60 ♂ 1 67 94 ♀ 1 20

27 ♂ 1 25 61 ♀ 1 25 95 ♂ 1 51

28 ♂ 1 62 62 ♂ 1 49 96 ♀ 1 55

29 ♂ 1 66 63 ♂ 1 67 97 ♂ 1 32

30 ♀ 1 39 64 ♂ 1 21 98 ♀ 1 35

31 ♂ 1 39 65 ♂ 1 22 99 ♂ 1 42

32 ♂ 1 71 66 ♂ 1 52 100 ♀ 1 50

33 ♀ 1 54 67 ♂ 1 50 TOTAL 20 20 20 20 20

34 ♂ 1 41 68 ♂ 1 38

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

159
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

30 A 39 ANOS

30 A 39 ANOS

30 A 39 ANOS
20 A 29 ANOS

40 A 49 ANOS

20 A 29 ANOS

40 A 49 ANOS

20 A 29 ANOS

40 A 49 ANOS
50 a 59 ANOS

50 a 59 ANOS

50 a 59 ANOS
NÚMEROS

≥ 60 ANOS

NÚMEROS

≥ 60 ANOS

NÚMEROS

≥ 60 ANOS
IDADE

IDADE

IDADE
SEXO

SEXO

SEXO
101 ♂ 1 56 137 ♂ 1 24 173 ♂ 1 22

102 ♀ 1 49 138 ♀ 1 60 174 ♂ 1 48

103 ♀ 1 33 139 ♀ 1 23 175 ♀ 1 27

104 ♂ 1 71 140 ♀ 1 31 176 ♂ 1 35

105 ♂ 1 58 141 ♀ 1 39 177 ♀ 1 73

106 ♀ 1 40 142 ♀ 1 63 178 ♀ 1 38

107 ♂ 1 65 143 ♀ 1 75 179 ♂ 1 55

108 ♂ 1 23 144 ♂ 1 74 180 ♂ 1 26

109 ♂ 1 38 145 ♂ 1 33 181 ♀ 1 37

110 ♀ 1 29 146 ♂ 1 57 182 ♂ 1 65

111 ♂ 1 56 147 ♀ 1 49 183 ♀ 1 41

112 ♀ 1 41 148 ♂ 1 53 184 ♀ 1 54

113 ♀ 1 47 149 ♀ 1 29 185 ♂ 1 72

114 ♀ 1 38 150 ♀ 1 41 186 ♀ 1 54

115 ♂ 1 34 151 ♀ 1 60 187 ♀ 1 51

116 ♂ 1 35 152 ♂ 1 67 188 ♀ 1 62

117 ♀ 1 48 153 ♀ 1 29 189 ♀ 1 50

118 ♀ 1 44 154 ♂ 1 37 190 ♂ 1 66

119 ♀ 1 58 155 ♂ 1 25 191 ♂ 1 40

120 ♀ 1 34 156 ♀ 1 33 192 ♀ 1 54

121 ♀ 1 59 157 ♀ 1 36 193 ♀ 1 54

122 ♂ 1 27 158 ♀ 1 60 194 ♀ 1 47

123 ♀ 1 29 159 ♀ 1 38 195 ♀ 1 46

124 ♂ 1 25 160 ♂ 1 61 196 ♂ 1 66

125 ♀ 1 44 161 ♂ 1 50 197 ♀ 1 56

126 ♂ 1 25 162 ♂ 1 26 198 ♂ 1 42

127 ♂ 1 34 163 ♀ 1 40 199 ♂ 1 28

128 ♀ 1 46 164 ♀ 1 44 200 ♀ 1 43

129 ♂ 1 61 165 ♂ 1 77 TOTAL 20 20 20 20 20

130 ♂ 1 56 166 ♀ 1 33

131 ♂ 1 68 167 ♀ 1 50

132 ♀ 1 40 168 ♀ 1 51

133 ♀ 1 37 169 ♂ 1 75

134 ♂ 1 22 170 ♂ 1 56

135 ♂ 1 25 171 ♀ 1 28

136 ♂ 1 29 172 ♂ 1 35

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

160
8. APÊNDICES

Apêndice 3 - Registo das medições e do cálculo das proporções e das variáveis nas radiografias
panorâmicas e nas radiografias periapicais

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
21 27,1 19,8 17,0 5,7 5,5 4,1 1,3 1,0 0,6 1,59 1,16 0,73 0,23 0,18 0,15 0,49 0,16 0,95 -0,78

22 25,9 21,3 17,7 4,8 4,5 3,9 0,9 0,8 0,5 1,46 1,20 0,82 0,19 0,18 0,13 0,50 0,15 1,01 -0,86

25 24,7 18,5 16,2 5,3 4,4 3,4 0,9 0,7 0,5 1,52 1,14 0,75 0,17 0,16 0,15 0,47 0,15 0,95 -0,79
1 56 ♂
42 18,6 14,9 11,9 4,5 4,3 4,2 1,0 0,8 0,6 1,56 1,25 0,80 0,22 0,19 0,14 0,52 0,16 1,03 -0,86

43 24,5 20,0 17,4 6,7 6,4 5,4 0,9 0,8 0,6 1,41 1,15 0,82 0,13 0,13 0,11 0,47 0,12 0,98 -0,86

44 20,7 16,5 15,6 6,2 4,9 3,7 1,0 0,8 0,6 1,33 1,06 0,80 0,16 0,16 0,16 0,47 0,16 0,93 -0,76

21 21,7 15,9 12,5 4,1 3,6 3,1 0,7 0,6 0,4 1,74 1,27 0,73 0,17 0,17 0,13 0,49 0,15 1,00 -0,85

12 19,6 16,8 12,5 4,1 3,7 3,4 0,8 0,7 0,6 1,57 1,34 0,86 0,20 0,19 0,18 0,55 0,18 1,10 -0,92

25 23,8 18,4 16,1 4,9 4,1 3,3 0,7 0,6 0,5 1,48 1,14 0,77 0,14 0,15 0,15 0,47 0,15 0,96 -0,81
2 49 ♂
42 16,7 12,8 11,4 3,4 2,7 2,3 0,7 0,5 0,4 1,46 1,12 0,77 0,21 0,19 0,17 0,49 0,18 0,94 -0,77

33 23,3 19,2 14,9 4,4 4,1 3,5 0,9 0,7 0,5 1,56 1,29 0,82 0,20 0,17 0,14 0,53 0,16 1,06 -0,90

34 22,6 19,3 15,4 4,3 3,5 3,2 1,0 0,7 0,5 1,47 1,25 0,85 0,23 0,20 0,16 0,54 0,18 1,05 -0,88

11 25,8 21,1 17,0 6,9 5,2 4,6 0,8 0,7 0,5 1,52 1,24 0,82 0,12 0,13 0,11 0,48 0,12 1,03 -0,91

12 22,4 19,1 16,1 4,4 4,0 3,6 0,9 0,7 0,5 1,39 1,19 0,85 0,20 0,18 0,14 0,51 0,16 1,02 -0,86

15 28,3 24,3 21,5 5,1 4,0 3,6 1,0 0,7 0,6 1,32 1,13 0,86 0,20 0,18 0,17 0,51 0,17 0,99 -0,82
3 61 ♂
32 28,1 25,0 21,8 5,4 4,8 4,1 0,7 0,5 0,3 1,29 1,15 0,89 0,13 0,10 0,07 0,47 0,09 1,02 -0,93

33 29,6 24,6 21,5 8,2 7,9 7,3 1,5 1,7 1,2 1,38 1,14 0,83 0,18 0,22 0,16 0,51 0,19 0,99 -0,80

34 25,0 20,0 17,4 6,6 5,9 5,1 1,2 0,9 0,8 1,44 1,15 0,80 0,18 0,15 0,16 0,49 0,15 0,97 -0,82

21 28,3 21,1 19,0 7,7 6,6 6,0 1,1 0,9 0,8 1,49 1,11 0,75 0,14 0,14 0,13 0,45 0,13 0,93 -0,79

22 26,7 21,1 17,7 6,5 6,2 5,2 1,0 0,8 1,0 1,51 1,19 0,79 0,15 0,13 0,19 0,49 0,16 0,99 -0,83

15 26,4 20,9 17,7 7,5 5,7 4,8 2,2 0,9 0,6 1,49 1,18 0,79 0,29 0,16 0,13 0,51 0,14 0,99 -0,84
4 30 ♂
32 24,7 21,5 17,8 5,7 4,6 3,7 1,1 0,8 0,6 1,39 1,21 0,87 0,19 0,17 0,16 0,52 0,17 1,04 -0,87

33 30,5 27,7 20,8 7,1 6,8 5,8 1,1 0,8 0,9 1,47 1,33 0,91 0,15 0,12 0,16 0,53 0,14 1,12 -0,98

34 24,4 19,9 16,4 6,6 5,7 4,7 1,6 1,0 0,7 1,49 1,21 0,82 0,24 0,18 0,15 0,52 0,16 1,01 -0,85

11 26,1 14,9 14,1 5,7 5,3 4,2 1,2 0,9 0,6 1,85 1,06 0,57 0,21 0,17 0,14 0,43 0,16 0,81 -0,66

12 28,5 19,2 18,5 5,0 4,8 5,1 0,7 0,5 0,4 1,54 1,04 0,67 0,14 0,10 0,08 0,41 0,09 0,86 -0,76

25 29,4 22,1 19,5 6,5 5,3 4,3 1,3 1,2 0,6 1,51 1,13 0,75 0,20 0,23 0,14 0,49 0,18 0,94 -0,76
5 40 ♂
32 22,2 17,3 15,8 3,8 3,4 2,8 0,7 0,5 0,4 1,41 1,09 0,78 0,18 0,15 0,14 0,47 0,14 0,94 -0,79

33 26,1 22,6 20,0 5,9 5,5 3,7 0,8 0,6 0,5 1,31 1,13 0,87 0,14 0,11 0,14 0,48 0,12 1,00 -0,88

34 24,7 18,8 16,5 6,1 5,0 3,9 1,0 0,9 0,6 1,50 1,14 0,76 0,16 0,18 0,15 0,48 0,17 0,95 -0,78

11 30,4 22,4 19,0 6,9 6,5 4,7 0,5 0,6 0,4 1,60 1,18 0,74 0,07 0,09 0,09 0,43 0,09 0,96 -0,87

12 25,4 19,1 18,5 5,4 5,2 5,0 0,5 0,4 0,3 1,37 1,03 0,75 0,09 0,08 0,06 0,40 0,07 0,89 -0,82

15 27,1 18,8 17,4 6,2 5,1 4,8 0,6 0,5 0,4 1,56 1,08 0,69 0,10 0,10 0,08 0,41 0,09 0,89 -0,80
6 73 ♂
32 26,4 19,2 20,8 5,2 4,0 3,3 0,4 0,4 0,2 1,27 0,92 0,73 0,08 0,10 0,06 0,38 0,08 0,83 -0,74

33 30,4 25,6 20,3 7,7 7,1 6,6 1,8 1,6 0,6 1,50 1,26 0,84 0,23 0,23 0,09 0,53 0,16 1,05 -0,89

34 27,3 20,5 19,4 5,8 4,7 3,7 1,0 0,7 0,4 1,41 1,06 0,75 0,17 0,15 0,11 0,45 0,13 0,90 -0,78

21 32,0 25,1 21,1 6,5 6,5 6,1 2,3 1,5 0,8 1,52 1,19 0,78 0,35 0,23 0,13 0,54 0,18 0,99 -0,81

22 29,9 24,1 20,8 5,3 4,7 4,2 1,7 1,1 0,6 1,44 1,16 0,81 0,32 0,23 0,14 0,53 0,19 0,98 -0,79

25 30,6 25,0 22,9 7,4 6,2 5,0 2,1 1,4 0,8 1,34 1,09 0,82 0,28 0,23 0,16 0,52 0,19 0,95 -0,76
7 33 ♂
32 24,6 20,9 18,6 5,1 4,4 3,6 2,2 0,8 0,4 1,32 1,12 0,85 0,43 0,18 0,11 0,54 0,15 0,99 -0,84

33 30,5 25,4 23,1 7,2 6,6 5,9 1,4 0,9 0,7 1,32 1,10 0,83 0,19 0,14 0,12 0,48 0,13 0,97 -0,84

34 27,6 23,1 20,9 6,9 5,9 4,8 1,5 1,3 0,8 1,32 1,11 0,84 0,22 0,22 0,17 0,51 0,19 0,97 -0,78

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

161
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
11 24,6 22,0 16,8 7,1 6,3 5,1 1,3 1,0 0,7 1,46 1,31 0,89 0,18 0,16 0,14 0,54 0,15 1,10 -0,95

12 22,1 18,8 15,9 4,8 4,5 3,8 1,2 0,8 0,5 1,39 1,18 0,85 0,25 0,18 0,13 0,52 0,15 1,02 -0,86

25 25,5 20,3 17,3 6,6 5,8 5,3 1,4 1,1 0,6 1,47 1,17 0,80 0,21 0,19 0,11 0,50 0,15 0,98 -0,83
8 64 ♂
32 22,1 18,5 16,3 4,6 4,3 4,1 0,9 0,5 0,4 1,36 1,13 0,84 0,20 0,12 0,10 0,48 0,11 0,99 -0,88

33 27,0 21,9 19,8 7,2 7,0 6,3 1,0 1,5 0,8 1,36 1,11 0,81 0,14 0,21 0,13 0,48 0,17 0,96 -0,79

34 22,8 17,7 16,2 5,9 4,8 4,3 0,7 0,5 0,4 1,41 1,09 0,78 0,12 0,10 0,09 0,44 0,10 0,93 -0,84

21 26,9 19,8 17,4 6,0 5,6 5,0 1,2 1,0 0,7 1,55 1,14 0,74 0,20 0,18 0,14 0,48 0,16 0,94 -0,78

22 28,1 22,8 20,5 4,9 4,3 4,0 1,1 0,9 0,6 1,37 1,11 0,81 0,22 0,21 0,15 0,50 0,18 0,96 -0,78

25 23,0 16,2 15,0 5,6 5,2 5,1 0,8 0,5 0,3 1,53 1,08 0,70 0,14 0,10 0,06 0,42 0,08 0,89 -0,81
9 44 ♀
42 17,1 12,9 11,2 4,0 3,6 3,3 0,9 0,6 0,4 1,53 1,15 0,75 0,23 0,17 0,12 0,48 0,14 0,95 -0,81

43 21,7 17,6 14,5 5,8 5,4 4,9 0,8 0,6 0,5 1,50 1,21 0,81 0,14 0,11 0,10 0,48 0,11 1,01 -0,91

44 22,3 17,9 15,5 6,1 5,6 4,9 0,9 0,9 0,7 1,44 1,15 0,80 0,15 0,16 0,14 0,48 0,15 0,98 -0,83

11 20,9 17,7 13,8 4,1 3,5 3,1 0,5 0,6 0,4 1,51 1,28 0,85 0,12 0,17 0,13 0,51 0,15 1,06 -0,91

12 25,5 21,6 19,1 3,3 3,1 2,7 0,8 0,6 0,4 1,34 1,13 0,85 0,24 0,19 0,15 0,51 0,17 0,99 -0,82

15 24,2 17,6 14,7 4,8 4,3 3,7 1,0 0,6 0,4 1,65 1,20 0,73 0,21 0,14 0,11 0,48 0,12 0,96 -0,84
10 63 ♀
42 22,6 16,8 15,0 2,6 2,0 1,6 0,3 0,2 0,1 1,51 1,12 0,74 0,12 0,10 0,06 0,43 0,08 0,93 -0,85

43 24,0 20,1 17,4 4,1 4,6 4,3 0,4 0,2 0,1 1,38 1,16 0,84 0,10 0,04 0,02 0,43 0,03 1,00 -0,96

34 23,5 18,0 14,1 4,1 3,6 2,7 1,0 0,7 0,5 1,67 1,28 0,77 0,24 0,19 0,19 0,53 0,19 1,02 -0,83

11 27,1 22,7 17,9 6,9 6,3 5,0 1,6 1,0 0,8 1,51 1,27 0,84 0,23 0,16 0,16 0,53 0,16 1,05 -0,89

12 30,1 24,2 20,7 6,0 5,4 4,4 1,1 1,0 0,8 1,45 1,17 0,80 0,18 0,19 0,18 0,50 0,18 0,99 -0,80

15 26,1 20,8 16,2 6,1 4,9 4,2 1,4 1,0 0,7 1,61 1,28 0,80 0,23 0,20 0,17 0,54 0,19 1,04 -0,86
11 35 ♂
42 24,5 19,8 17,7 5,2 4,3 3,6 1,1 0,6 0,5 1,38 1,12 0,81 0,21 0,14 0,14 0,48 0,14 0,96 -0,82

43 28,8 23,0 21,1 5,9 5,4 4,2 1,2 1,1 0,8 1,36 1,09 0,80 0,20 0,20 0,19 0,50 0,20 0,94 -0,75

44 25,9 20,4 17,1 6,3 5,4 4,5 1,6 1,4 0,8 1,51 1,19 0,79 0,25 0,26 0,18 0,53 0,22 0,99 -0,77

21 25,8 20,2 16,9 5,9 5,6 4,9 1,0 0,7 0,5 1,53 1,20 0,78 0,17 0,13 0,10 0,47 0,11 0,99 -0,88

22 26,7 21,9 16,8 6,1 5,6 5,0 1,4 1,2 0,7 1,59 1,30 0,82 0,23 0,21 0,14 0,54 0,18 1,06 -0,88

25 27,2 20,9 18,7 5,7 4,8 3,9 1,4 1,1 0,7 1,45 1,12 0,77 0,25 0,23 0,18 0,51 0,20 0,94 -0,74
12 75 ♂
32 23,2 19,4 17,5 5,8 6,0 6,5 1,2 1,0 0,7 1,33 1,11 0,84 0,21 0,17 0,11 0,49 0,14 0,97 -0,84

33 26,5 22,2 18,1 6,6 5,9 4,9 0,9 0,4 0,5 1,46 1,23 0,84 0,14 0,07 0,10 0,47 0,08 1,03 -0,95

34 21,7 17,2 15,3 6,8 5,8 5,2 1,5 1,3 0,9 1,42 1,12 0,79 0,22 0,22 0,17 0,51 0,20 0,96 -0,76

21 25,8 20,9 19,0 6,8 6,5 5,5 1,1 0,9 0,6 1,36 1,10 0,81 0,16 0,14 0,11 0,46 0,12 0,96 -0,83

22 27,3 22,9 21,0 4,5 4,4 3,7 0,9 1,0 0,8 1,30 1,09 0,84 0,20 0,23 0,22 0,51 0,22 0,96 -0,74

25 26,2 20,6 19,1 5,5 4,0 3,5 0,7 0,5 0,5 1,37 1,08 0,79 0,13 0,13 0,14 0,45 0,13 0,93 -0,80
13 58 ♂
32 24,6 19,8 18,0 4,7 3,6 2,7 0,7 0,6 0,4 1,37 1,10 0,80 0,15 0,17 0,15 0,47 0,16 0,95 -0,80

33 28,2 22,7 21,5 5,4 4,5 3,5 1,0 0,7 0,6 1,31 1,06 0,80 0,19 0,16 0,17 0,47 0,16 0,93 -0,77

34 25,9 20,3 19,1 5,5 4,1 2,9 0,5 0,6 0,7 1,36 1,06 0,78 0,09 0,15 0,24 0,47 0,19 0,92 -0,73

11 31,6 23,7 20,6 8,3 8,4 6,9 2,4 2,0 1,3 1,53 1,15 0,75 0,29 0,24 0,19 0,52 0,21 0,95 -0,74

12 28,0 22,7 18,8 6,5 5,6 5,0 1,4 1,1 1,0 1,49 1,21 0,81 0,22 0,20 0,20 0,53 0,20 1,01 -0,81

25 28,2 21,9 19,0 7,3 5,4 4,5 0,9 0,4 0,4 1,48 1,15 0,78 0,12 0,07 0,09 0,44 0,08 0,96 -0,88
14 27 ♂
42 23,1 18,4 15,0 5,7 5,1 4,7 1,3 1,0 0,7 1,54 1,23 0,80 0,23 0,20 0,15 0,52 0,17 1,01 -0,84

43 27,6 22,1 19,0 6,8 6,6 5,8 1,0 0,6 0,5 1,45 1,16 0,80 0,15 0,09 0,09 0,46 0,09 0,98 -0,89

44 26,2 21,2 18,8 6,9 6,3 4,6 1,5 1,1 0,6 1,39 1,13 0,81 0,22 0,17 0,13 0,49 0,15 0,97 -0,82

15 66 ♂ 11 24,9 20,7 17,6 6,7 6,0 5,1 0,8 0,5 0,5 1,41 1,18 0,83 0,12 0,08 0,10 0,46 0,09 1,00 -0,91

12 22,8 19,5 16,3 4,4 4,3 3,8 1,0 0,7 0,5 1,40 1,20 0,86 0,23 0,16 0,13 0,51 0,15 1,03 -0,88

15 23,4 18,5 15,4 5,9 4,8 3,7 0,8 0,7 0,5 1,52 1,20 0,79 0,14 0,15 0,14 0,48 0,14 1,00 -0,86

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

162
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
32 24,1 20,6 17,9 4,6 4,1 3,5 0,8 0,6 0,4 1,35 1,15 0,85 0,17 0,15 0,11 0,49 0,13 1,00 -0,87

33 27,4 21,5 19,4 7,7 8,0 7,3 0,9 1,2 0,8 1,41 1,11 0,78 0,12 0,15 0,11 0,45 0,13 0,95 -0,82

34 23,6 18,3 15,9 6,5 6,3 5,0 0,8 0,6 0,6 1,48 1,15 0,78 0,12 0,10 0,12 0,45 0,11 0,96 -0,86

21 25,7 18,8 17,1 5,2 4,7 4,3 0,9 0,5 0,5 1,50 1,10 0,73 0,17 0,11 0,12 0,45 0,11 0,92 -0,80

22 24,1 18,1 17,4 4,5 4,2 3,6 0,9 0,6 0,5 1,39 1,04 0,75 0,20 0,14 0,14 0,45 0,14 0,90 -0,75

25 23,7 16,7 15,5 6,8 6,0 5,2 1,3 0,8 0,6 1,53 1,08 0,70 0,19 0,13 0,12 0,44 0,12 0,89 -0,77
16 54 ♂
42 17,7 14,5 13,6 4,2 3,5 2,9 0,8 0,5 0,3 1,30 1,07 0,82 0,19 0,14 0,10 0,46 0,12 0,94 -0,82

43 22,4 17,9 16,8 4,9 4,3 3,6 0,8 0,5 0,4 1,33 1,07 0,80 0,16 0,12 0,11 0,45 0,11 0,93 -0,82

44 22,6 18,0 16,1 5,4 4,8 3,9 0,7 0,7 0,6 1,40 1,12 0,80 0,13 0,15 0,15 0,47 0,15 0,96 -0,81

11 25,1 19,0 16,4 4,9 4,0 4,0 1,1 0,8 0,6 1,53 1,16 0,76 0,22 0,20 0,15 0,50 0,18 0,96 -0,78

22 24,2 19,4 16,6 3,8 3,5 3,1 0,5 0,4 0,4 1,46 1,17 0,80 0,13 0,11 0,13 0,47 0,12 0,99 -0,86

25 24,4 18,4 16,2 5,9 5,6 4,6 1,1 0,6 0,5 1,51 1,14 0,75 0,19 0,11 0,11 0,46 0,11 0,94 -0,84
17 61 ♀
32 24,1 20,0 18,0 3,6 2,7 2,3 0,5 0,4 0,4 1,34 1,11 0,83 0,14 0,15 0,17 0,48 0,16 0,97 -0,81

33 27,1 21,8 20,0 4,5 3,4 3,0 0,6 0,4 0,5 1,36 1,09 0,80 0,13 0,12 0,17 0,46 0,14 0,95 -0,81

34 24,8 18,8 17,1 4,6 4,1 3,6 0,8 0,6 0,5 1,45 1,10 0,76 0,17 0,15 0,14 0,46 0,14 0,93 -0,79

11 27,7 20,5 18,5 6,3 5,0 4,6 1,4 1,3 0,8 1,50 1,11 0,74 0,22 0,26 0,17 0,50 0,22 0,92 -0,71

12 29,6 25,2 21,3 4,5 3,9 3,0 0,8 0,7 0,5 1,39 1,18 0,85 0,18 0,18 0,17 0,51 0,17 1,02 -0,84

15 26,0 20,4 17,9 5,9 4,7 3,9 1,2 1,0 0,6 1,45 1,14 0,78 0,20 0,21 0,15 0,50 0,18 0,96 -0,78
18 31 ♂
42 25,4 19,7 18,4 4,4 3,7 3,5 0,9 0,7 0,5 1,38 1,07 0,78 0,20 0,19 0,14 0,48 0,17 0,92 -0,76

43 32,1 26,9 23,6 5,6 4,8 4,2 1,3 0,8 0,6 1,36 1,14 0,84 0,23 0,17 0,14 0,50 0,15 0,99 -0,83

44 24,6 19,8 16,7 4,4 3,9 3,5 1,0 0,7 0,5 1,47 1,19 0,80 0,23 0,18 0,14 0,51 0,16 1,00 -0,83

21 28,2 21,6 18,8 7,0 6,7 6,1 1,3 1,1 0,7 1,50 1,15 0,77 0,19 0,16 0,11 0,48 0,14 0,96 -0,82

22 25,8 19,1 17,0 6,0 6,2 5,4 0,9 0,6 0,6 1,52 1,12 0,74 0,15 0,10 0,11 0,44 0,10 0,93 -0,83

25 25,3 19,0 16,8 6,8 6,3 5,5 0,9 1,0 0,7 1,51 1,13 0,75 0,13 0,16 0,13 0,46 0,14 0,94 -0,80
19 59 ♂
32 25,7 21,1 19,5 5,1 4,3 3,7 0,9 0,6 0,4 1,32 1,08 0,82 0,18 0,14 0,11 0,47 0,12 0,95 -0,83

33 27,6 22,1 20,7 6,4 5,7 4,8 0,6 0,5 0,5 1,33 1,07 0,80 0,09 0,09 0,10 0,43 0,10 0,93 -0,84

34 25,9 20,4 18,7 6,4 5,5 4,4 0,5 0,8 0,7 1,39 1,09 0,79 0,08 0,15 0,16 0,45 0,15 0,94 -0,79

11 25,3 19,9 17,1 5,9 4,7 3,7 1,3 0,7 0,5 1,48 1,16 0,79 0,22 0,15 0,14 0,49 0,14 0,98 -0,83

12 23,4 19,4 16,2 5,0 4,5 4,0 0,7 0,6 0,4 1,44 1,20 0,83 0,14 0,13 0,10 0,48 0,12 1,01 -0,90

15 24,4 19,3 17,3 5,5 5,0 3,4 0,5 0,5 0,4 1,41 1,12 0,79 0,09 0,10 0,12 0,44 0,11 0,95 -0,84
20 75 ♀
42 22,1 18,3 15,8 4,7 4,0 3,4 0,7 0,5 0,4 1,40 1,16 0,83 0,15 0,13 0,12 0,48 0,12 0,99 -0,87

43 26,6 21,7 19,1 5,8 5,7 5,0 1,0 0,8 0,4 1,39 1,14 0,82 0,17 0,14 0,08 0,47 0,11 0,98 -0,87

44 23,9 18,9 16,9 6,3 6,0 4,6 1,2 1,0 0,7 1,41 1,12 0,79 0,19 0,17 0,15 0,48 0,16 0,95 -0,80

21 25,2 19,0 16,2 7,2 7,3 6,4 1,0 0,8 0,6 1,56 1,17 0,75 0,14 0,11 0,09 0,45 0,10 0,96 -0,86

22 24,2 19,3 16,6 5,3 5,3 4,6 0,9 0,6 0,4 1,46 1,16 0,80 0,17 0,11 0,09 0,47 0,10 0,98 -0,88

15 26,6 19,6 18,2 6,3 4,4 3,4 0,9 0,7 0,5 1,46 1,08 0,74 0,14 0,16 0,15 0,45 0,15 0,91 -0,75
21 49 ♀
32 13,9 10,4 8,9 5,1 4,8 4,6 0,8 0,7 0,5 1,56 1,17 0,75 0,16 0,15 0,11 0,47 0,13 0,96 -0,83

33 20,4 16,5 13,6 6,7 6,7 5,9 1,2 0,9 0,6 1,50 1,21 0,81 0,18 0,13 0,10 0,49 0,12 1,01 -0,89

34 24,2 20,5 16,4 7,7 7,2 6,4 1,3 0,9 0,7 1,48 1,25 0,85 0,17 0,13 0,11 0,50 0,12 1,05 -0,93

11 34,6 30,5 24,6 9,0 7,8 6,8 1,9 1,4 1,1 1,41 1,24 0,88 0,21 0,18 0,16 0,53 0,17 1,06 -0,89

12 31,7 27,2 23,6 6,7 6,4 5,8 1,7 1,4 0,8 1,34 1,15 0,86 0,25 0,22 0,14 0,52 0,18 1,01 -0,83

15 28,1 22,7 19,3 6,2 4,7 4,0 0,6 0,5 0,3 1,46 1,18 0,81 0,10 0,11 0,08 0,45 0,09 0,99 -0,90
22 27 ♂
42 27,1 22,9 18,4 6,4 5,2 4,5 1,6 1,0 0,8 1,47 1,24 0,85 0,25 0,19 0,18 0,54 0,19 1,04 -0,86

43 29,9 26,0 21,8 7,0 6,6 6,6 1,1 0,8 0,7 1,37 1,19 0,87 0,16 0,12 0,11 0,49 0,11 1,03 -0,92

44 30,4 24,5 21,7 6,8 5,6 4,5 1,3 1,2 1,0 1,40 1,13 0,81 0,19 0,21 0,22 0,51 0,22 0,97 -0,75

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

163
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
21 26,8 19,9 16,8 6,6 6,0 5,0 1,3 1,0 0,7 1,60 1,18 0,74 0,20 0,17 0,14 0,49 0,15 0,96 -0,81

22 28,4 22,3 19,0 5,7 5,0 4,0 1,3 1,0 0,5 1,49 1,17 0,79 0,23 0,20 0,13 0,50 0,16 0,98 -0,82

25 23,5 16,9 13,9 7,6 6,7 5,4 0,9 0,7 0,6 1,69 1,22 0,72 0,12 0,10 0,11 0,45 0,11 0,97 -0,86
23 58 ♀
42 25,1 20,3 17,7 5,1 4,2 3,6 1,0 0,7 0,6 1,42 1,15 0,81 0,20 0,17 0,17 0,50 0,17 0,98 -0,81

43 28,8 23,3 20,2 6,9 5,7 4,5 1,1 0,8 0,6 1,43 1,15 0,81 0,16 0,14 0,13 0,48 0,14 0,98 -0,84

44 27,8 22,5 19,9 6,1 5,3 4,6 0,9 0,6 0,5 1,40 1,13 0,81 0,15 0,11 0,11 0,46 0,11 0,97 -0,86

11 26,6 22,9 18,2 5,1 4,0 3,8 0,7 0,5 0,4 1,46 1,26 0,86 0,14 0,13 0,11 0,50 0,12 1,06 -0,94

12 27,2 23,1 19,9 3,5 3,2 3,1 0,5 0,4 0,3 1,37 1,16 0,85 0,14 0,13 0,10 0,47 0,11 1,01 -0,89

25 25,7 19,5 17,6 5,2 4,4 3,4 0,7 0,5 0,4 1,46 1,11 0,76 0,13 0,11 0,12 0,45 0,12 0,93 -0,82
24 76 ♂
32 20,8 17,7 15,5 3,5 3,1 2,9 0,5 0,5 0,3 1,34 1,14 0,85 0,14 0,16 0,10 0,48 0,13 1,00 -0,86

33 25,1 21,1 19,9 5,1 4,5 4,3 0,7 0,6 0,4 1,26 1,06 0,84 0,14 0,13 0,09 0,45 0,11 0,95 -0,84

34 23,1 18,6 16,9 5,4 5,0 4,3 0,9 0,6 0,5 1,37 1,10 0,81 0,17 0,12 0,12 0,46 0,12 0,95 -0,83

21 28,2 20,9 17,4 6,4 5,5 4,6 1,7 1,4 0,8 1,62 1,20 0,74 0,27 0,25 0,17 0,53 0,21 0,97 -0,76

22 23,8 19,4 16,9 4,7 4,1 3,3 0,9 0,6 0,5 1,41 1,15 0,82 0,19 0,15 0,15 0,49 0,15 0,98 -0,83

25 25,8 18,8 15,8 5,9 5,3 4,6 1,6 1,1 1,0 1,63 1,19 0,73 0,27 0,21 0,22 0,52 0,21 0,96 -0,75
25 33 ♂
42 21,6 17,4 15,6 5,3 4,6 3,4 1,1 0,6 0,5 1,38 1,12 0,81 0,21 0,13 0,15 0,48 0,14 0,96 -0,82

43 26,4 20,7 17,4 7,3 6,6 5,3 1,1 0,8 0,6 1,52 1,19 0,78 0,15 0,12 0,11 0,47 0,12 0,99 -0,87

44 26,3 20,5 18,4 6,4 5,6 4,0 1,4 1,2 0,7 1,43 1,11 0,78 0,22 0,21 0,18 0,50 0,19 0,95 -0,75

11 26,7 21,8 18,3 5,8 5,6 4,4 1,5 1,2 0,9 1,46 1,19 0,82 0,26 0,21 0,20 0,54 0,21 1,00 -0,79

12 25,6 21,8 19,1 4,8 4,5 4,0 0,9 0,8 0,7 1,34 1,14 0,85 0,19 0,18 0,18 0,51 0,18 1,00 -0,82

25 23,0 17,3 15,0 6,0 4,8 3,7 1,2 0,8 0,6 1,53 1,15 0,75 0,20 0,17 0,16 0,49 0,16 0,95 -0,79
26 60 ♀
32 20,9 17,2 14,7 4,2 3,7 3,5 1,1 0,6 0,5 1,42 1,17 0,82 0,26 0,16 0,14 0,51 0,15 1,00 -0,84

33 23,1 19,5 16,6 5,8 5,5 4,6 0,9 0,8 0,6 1,39 1,17 0,84 0,16 0,15 0,13 0,49 0,14 1,01 -0,87

34 23,7 19,9 17,5 5,9 5,5 4,0 0,7 0,6 0,5 1,35 1,14 0,84 0,12 0,11 0,13 0,47 0,12 0,99 -0,87

11 28,6 23,6 19,2 7,0 5,5 4,3 1,2 0,9 0,7 1,49 1,23 0,83 0,17 0,16 0,16 0,51 0,16 1,03 -0,86

12 28,5 24,2 21,5 6,3 5,1 4,6 1,1 0,8 0,7 1,33 1,13 0,85 0,17 0,16 0,15 0,49 0,15 0,99 -0,83

15 25,1 18,8 14,4 6,4 5,9 5,4 1,1 0,8 0,7 1,74 1,31 0,75 0,17 0,14 0,13 0,50 0,13 1,03 -0,89
27 25 ♂
42 20,7 17,0 15,5 5,0 4,2 3,5 1,1 0,5 0,4 1,34 1,10 0,82 0,22 0,12 0,11 0,47 0,12 0,96 -0,84

43 26,6 22,3 19,0 6,9 6,2 5,2 1,0 0,6 0,5 1,40 1,17 0,84 0,14 0,10 0,10 0,47 0,10 1,01 -0,91

44 26,1 20,5 17,3 6,4 6,1 5,5 1,4 1,2 0,8 1,51 1,18 0,79 0,22 0,20 0,15 0,51 0,17 0,99 -0,81

21 24,4 19,1 16,6 8,3 8,9 7,9 1,2 1,0 0,7 1,47 1,15 0,78 0,14 0,11 0,09 0,46 0,10 0,97 -0,87

22 22,7 17,9 15,9 7,0 6,8 6,3 1,1 0,7 0,6 1,43 1,13 0,79 0,16 0,10 0,10 0,45 0,10 0,96 -0,86

25 27,6 21,1 19,3 8,5 7,5 6,6 1,2 1,0 0,7 1,43 1,09 0,76 0,14 0,13 0,11 0,45 0,12 0,93 -0,81
28 62 ♂
42 23,8 19,2 16,8 4,4 3,8 3,4 0,7 0,5 0,4 1,42 1,14 0,81 0,16 0,13 0,12 0,47 0,12 0,97 -0,85

43 27,6 22,6 20,2 6,2 6,0 5,1 1,2 0,7 0,5 1,37 1,12 0,82 0,19 0,12 0,10 0,47 0,11 0,97 -0,86

44 24,3 19,4 17,5 5,3 4,7 3,8 1,0 0,5 0,4 1,39 1,11 0,80 0,19 0,11 0,11 0,46 0,11 0,95 -0,85

11 27,5 20,5 18,3 7,3 6,8 6,2 0,9 0,7 0,5 1,50 1,12 0,75 0,12 0,10 0,08 0,43 0,09 0,93 -0,84

12 26,0 19,9 18,5 5,5 5,1 4,0 1,0 0,8 0,6 1,41 1,08 0,77 0,18 0,16 0,15 0,47 0,15 0,92 -0,77

25 26,2 20,5 16,5 6,7 5,9 4,6 0,7 0,6 0,4 1,59 1,24 0,78 0,10 0,10 0,09 0,46 0,09 1,01 -0,92
29 66 ♂
42 18,4 13,8 11,5 5,1 4,3 3,9 0,7 0,6 0,5 1,60 1,20 0,75 0,14 0,14 0,13 0,47 0,13 0,98 -0,84

43 24,2 19,1 17,0 7,2 7,2 6,6 1,3 0,9 0,8 1,42 1,12 0,79 0,18 0,13 0,12 0,47 0,12 0,96 -0,83

44 22,8 18,2 16,1 6,4 5,8 5,1 0,8 0,7 0,5 1,42 1,13 0,80 0,13 0,12 0,10 0,45 0,11 0,96 -0,85

30 39 ♀ 11 28,0 22,2 17,8 6,6 6,5 6,1 2,3 1,1 0,7 1,57 1,25 0,79 0,35 0,17 0,11 0,53 0,14 1,02 -0,88

12 29,6 24,7 21,2 4,9 4,4 3,2 1,4 0,8 0,4 1,40 1,17 0,83 0,29 0,18 0,13 0,52 0,15 1,00 -0,85

15 26,8 21,4 18,6 5,1 4,0 3,1 1,0 0,6 0,5 1,44 1,15 0,80 0,20 0,15 0,16 0,49 0,16 0,97 -0,82

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

164
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
32 27,2 22,4 19,5 5,6 4,9 3,9 0,8 0,6 0,5 1,39 1,15 0,82 0,14 0,12 0,13 0,47 0,13 0,99 -0,86

33 28,5 22,8 20,4 6,7 5,7 4,8 1,0 0,8 0,6 1,40 1,12 0,80 0,15 0,14 0,13 0,47 0,13 0,96 -0,83

34 27,8 23,5 20,2 5,3 4,2 3,5 0,9 0,8 0,7 1,38 1,16 0,85 0,17 0,19 0,20 0,51 0,20 1,00 -0,81

21 25,0 18,7 14,4 7,7 7,5 7,2 1,8 1,4 1,1 1,74 1,30 0,75 0,23 0,19 0,15 0,52 0,17 1,02 -0,85

22 24,1 19,3 15,0 6,2 6,0 5,5 1,1 0,8 0,7 1,61 1,29 0,80 0,18 0,13 0,13 0,51 0,13 1,04 -0,91

25 27,3 21,3 18,8 7,1 6,0 5,0 1,2 0,8 0,5 1,45 1,13 0,78 0,17 0,13 0,10 0,46 0,12 0,96 -0,84
31 39 ♂
42 24,4 19,5 17,2 5,5 5,0 4,2 0,9 0,7 0,4 1,42 1,13 0,80 0,16 0,14 0,10 0,47 0,12 0,97 -0,85

43 31,0 24,6 22,3 7,6 6,8 5,4 0,8 0,6 0,5 1,39 1,10 0,79 0,11 0,09 0,09 0,44 0,09 0,95 -0,86

44 27,7 22,3 20,5 5,8 4,8 4,4 0,9 0,5 0,4 1,35 1,09 0,81 0,16 0,10 0,09 0,45 0,10 0,95 -0,85

11 23,6 19,1 16,7 6,1 4,9 3,5 0,9 0,8 0,6 1,41 1,14 0,81 0,15 0,16 0,17 0,49 0,17 0,98 -0,81

12 20,2 15,9 13,8 4,3 4,0 2,8 0,8 0,7 0,6 1,46 1,15 0,79 0,19 0,18 0,21 0,50 0,19 0,97 -0,78

15 24,4 19,5 16,8 7,4 6,2 5,8 1,6 1,4 0,6 1,45 1,16 0,80 0,22 0,23 0,10 0,50 0,16 0,98 -0,82
32 71 ♂
42 22,6 19,0 16,7 4,6 3,9 3,1 0,8 0,7 0,5 1,35 1,14 0,84 0,17 0,18 0,16 0,50 0,17 0,99 -0,82

43 23,2 18,5 17,3 6,1 5,8 5,3 1,1 0,6 0,5 1,34 1,07 0,80 0,18 0,10 0,09 0,45 0,10 0,93 -0,83

44 23,7 18,4 16,5 5,5 4,9 4,3 0,7 0,6 0,4 1,44 1,12 0,78 0,13 0,12 0,09 0,45 0,11 0,95 -0,84

21 24,9 20,0 16,6 5,2 4,9 4,6 1,0 0,7 0,6 1,50 1,20 0,80 0,19 0,14 0,13 0,49 0,14 1,00 -0,87

22 24,5 19,9 17,0 4,9 4,3 3,7 1,3 1,1 0,7 1,44 1,17 0,81 0,27 0,26 0,19 0,54 0,22 0,99 -0,77

15 26,0 20,8 17,1 7,3 5,8 4,8 2,0 1,3 0,9 1,52 1,22 0,80 0,27 0,22 0,19 0,54 0,21 1,01 -0,80
33 54 ♀
32 18,1 14,4 13,2 5,3 4,9 3,6 1,2 0,8 0,7 1,37 1,09 0,80 0,23 0,16 0,19 0,49 0,18 0,94 -0,76

33 21,9 18,6 15,1 6,8 6,7 5,7 0,9 0,7 0,7 1,45 1,23 0,85 0,13 0,10 0,12 0,49 0,11 1,04 -0,93

34 23,8 19,2 17,6 6,2 5,5 4,0 0,9 0,8 0,7 1,35 1,09 0,81 0,15 0,15 0,18 0,47 0,16 0,95 -0,79

11 26,6 21,5 16,9 5,1 4,7 4,0 1,4 0,9 0,6 1,57 1,27 0,81 0,27 0,19 0,15 0,54 0,17 1,04 -0,87

12 22,7 19,0 15,1 4,3 3,7 3,1 0,7 0,6 0,4 1,50 1,26 0,84 0,16 0,16 0,13 0,51 0,15 1,05 -0,90

25 25,1 20,7 16,8 6,4 5,7 4,9 1,5 1,2 0,8 1,49 1,23 0,82 0,23 0,21 0,16 0,53 0,19 1,03 -0,84
34 41 ♂
32 25,6 21,9 19,0 4,6 3,8 3,3 1,0 0,7 0,6 1,35 1,15 0,86 0,22 0,18 0,18 0,52 0,18 1,00 -0,82

33 28,0 24,7 18,3 4,8 4,5 4,1 1,1 0,9 0,7 1,53 1,35 0,88 0,23 0,20 0,17 0,57 0,19 1,12 -0,93

34 23,7 20,4 16,6 5,0 3,8 3,4 0,7 0,5 0,4 1,43 1,23 0,86 0,14 0,13 0,12 0,50 0,12 1,04 -0,92

21 21,8 15,4 13,7 5,6 4,3 3,6 1,0 0,8 0,6 1,59 1,12 0,71 0,18 0,19 0,17 0,47 0,18 0,92 -0,74

12 21,0 16,1 13,7 3,6 3,0 2,8 0,6 0,5 0,4 1,53 1,18 0,77 0,17 0,17 0,14 0,48 0,15 0,97 -0,82

25 21,0 13,8 11,3 7,0 6,3 5,3 1,4 1,2 0,9 1,86 1,22 0,66 0,20 0,19 0,17 0,49 0,18 0,94 -0,76
35 32 ♂
42 20,3 16,3 14,9 3,7 3,6 3,3 0,7 0,6 0,5 1,36 1,09 0,80 0,19 0,17 0,15 0,48 0,16 0,95 -0,79

43 25,6 20,0 18,5 4,8 4,0 3,7 0,7 0,6 0,5 1,38 1,08 0,78 0,15 0,15 0,14 0,46 0,14 0,93 -0,79

44 23,1 18,1 16,1 4,9 4,8 3,7 0,8 0,6 0,5 1,43 1,12 0,78 0,16 0,13 0,14 0,47 0,13 0,95 -0,82

21 29,3 23,7 21,2 7,2 6,3 5,5 1,4 1,2 0,7 1,38 1,12 0,81 0,19 0,19 0,13 0,49 0,16 0,96 -0,80

22 26,5 22,0 20,7 4,6 4,4 3,8 0,8 0,6 0,4 1,28 1,06 0,83 0,17 0,14 0,11 0,46 0,12 0,95 -0,83

25 27,1 22,0 20,0 6,2 5,4 4,2 1,4 1,1 0,6 1,36 1,10 0,81 0,23 0,20 0,14 0,50 0,17 0,96 -0,78
36 45 ♂
32 24,9 20,4 17,8 5,0 4,4 3,6 0,7 0,6 0,4 1,40 1,15 0,82 0,14 0,14 0,11 0,47 0,12 0,98 -0,86

33 25,9 20,6 18,5 6,1 5,5 4,3 0,8 0,7 0,5 1,40 1,11 0,80 0,13 0,13 0,12 0,46 0,12 0,95 -0,83

34 24,8 20,1 17,1 5,7 5,1 3,9 0,7 0,5 0,5 1,45 1,18 0,81 0,12 0,10 0,13 0,47 0,11 0,99 -0,88

21 23,8 18,6 16,3 6,3 5,4 4,3 1,3 0,9 0,7 1,46 1,14 0,78 0,21 0,17 0,16 0,49 0,16 0,96 -0,80

22 21,9 16,5 14,8 5,2 4,1 3,4 0,9 0,6 0,6 1,48 1,11 0,75 0,17 0,15 0,18 0,47 0,16 0,93 -0,77

25 27,1 21,1 18,7 7,8 7,0 5,7 1,7 1,1 0,9 1,45 1,13 0,78 0,22 0,16 0,16 0,49 0,16 0,95 -0,80
37 38 ♂
32 19,7 16,0 14,0 4,3 3,6 3,2 0,6 0,5 0,5 1,41 1,14 0,81 0,14 0,14 0,16 0,48 0,15 0,98 -0,83

33 28,7 22,7 20,6 6,4 6,1 6,0 0,9 0,8 0,6 1,39 1,10 0,79 0,14 0,13 0,10 0,45 0,12 0,95 -0,83

34 24,8 20,7 18,5 6,9 5,2 4,4 1,4 1,2 0,7 1,34 1,12 0,83 0,20 0,23 0,16 0,51 0,19 0,98 -0,78

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

165
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
21 27,6 18,8 18,1 7,3 6,8 6,1 1,2 1,0 0,6 1,52 1,04 0,68 0,16 0,15 0,10 0,43 0,12 0,86 -0,74

22 30,8 23,0 22,8 6,2 5,4 4,9 1,1 1,0 0,8 1,35 1,01 0,75 0,18 0,19 0,16 0,46 0,17 0,88 -0,70

25 25,1 18,5 14,8 7,2 6,1 5,5 1,6 1,3 0,9 1,70 1,25 0,74 0,22 0,21 0,16 0,52 0,19 0,99 -0,81
38 64 ♂
42 25,7 19,7 18,0 5,1 4,8 4,2 0,7 0,4 0,3 1,43 1,09 0,77 0,14 0,08 0,07 0,43 0,08 0,93 -0,85

43 32,0 26,6 24,3 6,8 6,9 5,6 1,0 0,7 0,9 1,32 1,09 0,83 0,15 0,10 0,16 0,47 0,13 0,96 -0,83

44 28,3 23,2 19,7 5,8 5,4 4,8 0,8 0,7 0,6 1,44 1,18 0,82 0,14 0,13 0,13 0,48 0,13 1,00 -0,87

21 28,4 20,5 18,3 6,7 6,3 4,7 1,1 1,2 0,6 1,55 1,12 0,72 0,16 0,19 0,13 0,46 0,16 0,92 -0,76

12 26,3 22,4 19,7 5,4 4,3 4,1 1,2 0,9 0,7 1,34 1,14 0,85 0,22 0,21 0,17 0,52 0,19 0,99 -0,80

25 22,5 15,5 14,1 6,2 5,1 3,6 0,9 0,8 0,4 1,60 1,10 0,69 0,15 0,16 0,11 0,44 0,13 0,89 -0,76
39 36 ♀
32 21,3 17,7 14,4 5,4 4,9 4,1 1,2 0,6 0,5 1,48 1,23 0,83 0,22 0,12 0,12 0,51 0,12 1,03 -0,91

33 24,8 20,7 15,8 7,6 7,9 7,2 1,2 1,4 1,1 1,57 1,31 0,83 0,16 0,18 0,15 0,53 0,16 1,07 -0,91

34 22,4 16,7 14,7 5,4 5,0 3,8 1,0 0,6 0,7 1,52 1,14 0,75 0,19 0,12 0,18 0,47 0,15 0,94 -0,79

11 27,9 24,6 19,6 5,6 4,6 4,1 1,2 1,0 0,7 1,42 1,26 0,88 0,21 0,22 0,17 0,55 0,19 1,07 -0,87

12 27,0 23,4 19,0 5,5 4,6 3,9 1,1 0,7 0,5 1,42 1,23 0,87 0,20 0,15 0,13 0,52 0,14 1,05 -0,91

15 27,3 21,3 18,5 6,2 5,2 4,2 1,4 1,0 0,7 1,48 1,15 0,78 0,23 0,19 0,17 0,50 0,18 0,97 -0,79
40 26 ♂
32 22,1 19,4 15,8 4,0 3,2 2,9 1,0 0,7 0,5 1,40 1,23 0,88 0,25 0,22 0,17 0,55 0,20 1,05 -0,86

33 29,7 25,0 21,5 5,7 4,5 4,0 1,2 0,7 0,6 1,38 1,16 0,84 0,21 0,16 0,15 0,50 0,15 1,00 -0,85

34 22,2 17,0 15,2 5,8 4,8 4,4 0,9 0,9 0,6 1,46 1,12 0,77 0,16 0,19 0,14 0,47 0,16 0,94 -0,78

21 26,2 22,5 18,8 5,5 5,3 4,4 1,4 1,1 0,8 1,39 1,20 0,86 0,25 0,21 0,18 0,54 0,19 1,03 -0,83

22 24,6 22,1 18,7 4,7 4,4 3,8 1,1 0,8 0,7 1,32 1,18 0,90 0,23 0,18 0,18 0,54 0,18 1,04 -0,86

25 28,8 22,7 19,1 7,1 6,7 5,9 2,0 1,5 1,9 1,51 1,19 0,79 0,28 0,22 0,32 0,56 0,27 0,99 -0,72
41 67 ♂
32 25,2 22,0 17,4 4,1 3,8 3,3 0,8 0,6 0,4 1,45 1,26 0,87 0,20 0,16 0,12 0,52 0,14 1,07 -0,93

33 31,4 28,1 22,6 5,9 5,9 4,7 1,2 1,0 0,8 1,39 1,24 0,89 0,20 0,17 0,17 0,54 0,17 1,07 -0,90

34 28,6 24,7 21,3 6,0 5,8 4,5 0,6 0,4 0,3 1,34 1,16 0,86 0,10 0,07 0,07 0,45 0,07 1,01 -0,94

11 30,6 25,4 18,4 8,1 8,4 8,2 1,6 1,5 1,3 1,66 1,38 0,83 0,20 0,18 0,16 0,55 0,17 1,11 -0,94

12 28,0 21,9 18,8 6,9 5,9 5,2 1,3 1,3 0,9 1,49 1,16 0,78 0,19 0,22 0,17 0,51 0,20 0,97 -0,78

15 27,3 22,0 16,9 6,2 5,2 4,3 0,8 0,6 0,4 1,62 1,30 0,81 0,13 0,12 0,09 0,49 0,10 1,05 -0,95
42 24 ♂
32 19,0 15,2 11,9 5,8 5,1 4,7 1,3 1,1 0,2 1,60 1,28 0,80 0,22 0,22 0,04 0,51 0,13 1,04 -0,91

33 27,9 25,1 21,3 6,7 5,8 5,4 1,2 1,0 0,7 1,31 1,18 0,90 0,18 0,17 0,13 0,51 0,15 1,04 -0,89

34 24,4 19,0 16,4 7,0 6,2 4,9 1,2 0,9 0,7 1,49 1,16 0,78 0,17 0,15 0,14 0,48 0,14 0,97 -0,82

21 31,4 22,9 18,0 6,7 6,5 5,3 2,0 1,2 0,9 1,75 1,27 0,73 0,30 0,18 0,17 0,53 0,18 1,00 -0,82

12 27,2 18,9 17,5 5,7 4,9 4,1 1,2 0,9 0,5 1,55 1,08 0,69 0,21 0,18 0,12 0,46 0,15 0,89 -0,73

15 24,7 17,8 16,4 5,4 4,5 3,5 1,0 0,5 0,4 1,51 1,09 0,72 0,19 0,11 0,11 0,44 0,11 0,90 -0,79
43 28 ♂
42 22,1 15,3 14,6 5,3 4,6 3,6 0,9 0,6 0,4 1,51 1,05 0,69 0,17 0,13 0,11 0,43 0,12 0,87 -0,75

33 28,9 22,0 20,0 7,2 6,1 5,4 1,2 0,9 0,7 1,45 1,10 0,76 0,17 0,15 0,13 0,46 0,14 0,93 -0,79

34 25,0 18,6 17,0 6,3 5,4 3,9 0,6 0,5 0,4 1,47 1,09 0,74 0,10 0,09 0,10 0,43 0,10 0,92 -0,82

21 24,5 18,5 15,4 6,5 5,8 5,2 1,2 0,7 0,4 1,59 1,20 0,76 0,18 0,12 0,08 0,47 0,10 0,98 -0,88

22 24,6 19,4 16,8 4,4 4,2 3,4 0,6 0,5 0,4 1,46 1,15 0,79 0,14 0,12 0,12 0,46 0,12 0,97 -0,85

25 27,9 22,3 19,2 6,2 5,1 4,4 0,9 1,2 0,9 1,45 1,16 0,80 0,15 0,24 0,20 0,51 0,22 0,98 -0,76
44 68 ♂
42 26,5 22,1 20,5 4,2 3,9 3,6 0,6 0,5 0,4 1,29 1,08 0,83 0,14 0,13 0,11 0,46 0,12 0,96 -0,84

33 29,2 23,0 20,4 7,0 6,7 5,7 1,0 1,0 0,7 1,43 1,13 0,79 0,14 0,15 0,12 0,47 0,14 0,96 -0,82

34 24,5 20,1 17,8 6,0 5,3 4,8 0,8 0,7 0,6 1,38 1,13 0,82 0,13 0,13 0,13 0,47 0,13 0,97 -0,85

45 23 ♂ 21 24,9 20,9 16,7 5,2 4,5 4,1 1,0 0,8 0,7 1,49 1,25 0,84 0,19 0,18 0,17 0,53 0,17 1,05 -0,87

22 26,7 23,0 21,4 4,7 4,0 3,5 1,0 0,9 0,7 1,25 1,07 0,86 0,21 0,23 0,20 0,51 0,21 0,97 -0,76

25 26,6 20,2 16,6 5,7 4,6 3,7 1,6 1,0 0,5 1,60 1,22 0,76 0,28 0,22 0,14 0,52 0,18 0,99 -0,81

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

166
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
32 24,1 21,9 18,3 3,1 2,4 2,2 0,8 0,6 0,5 1,32 1,20 0,91 0,26 0,25 0,23 0,57 0,24 1,05 -0,81

33 24,5 20,1 16,8 5,0 4,2 3,5 0,9 0,7 0,6 1,46 1,20 0,82 0,18 0,17 0,17 0,51 0,17 1,01 -0,84

34 28,1 22,8 19,8 5,6 4,5 3,8 1,2 1,1 0,7 1,42 1,15 0,81 0,21 0,24 0,18 0,52 0,21 0,98 -0,77

11 22,4 17,7 13,8 5,7 5,7 5,0 0,9 0,7 0,5 1,62 1,28 0,79 0,16 0,12 0,10 0,49 0,11 1,04 -0,92

22 28,0 21,5 19,3 4,8 4,5 4,0 1,0 0,7 0,6 1,45 1,11 0,77 0,21 0,16 0,15 0,48 0,15 0,94 -0,79

15 26,1 21,8 17,7 6,0 4,6 4,2 1,3 0,8 0,5 1,47 1,23 0,84 0,22 0,17 0,12 0,52 0,15 1,03 -0,89
46 50 ♂
32 20,5 17,0 16,0 3,8 3,5 3,0 0,6 0,4 0,3 1,28 1,06 0,83 0,16 0,11 0,10 0,45 0,11 0,95 -0,84

33 29,5 24,1 20,4 6,2 5,3 4,6 0,9 0,7 0,5 1,45 1,18 0,82 0,15 0,13 0,11 0,48 0,12 1,00 -0,88

34 27,5 23,4 19,9 5,6 4,8 3,6 1,1 0,7 0,5 1,38 1,18 0,85 0,20 0,15 0,14 0,50 0,14 1,01 -0,87

11 26,6 22,5 17,6 5,5 5,1 4,5 1,4 1,1 0,9 1,51 1,28 0,85 0,25 0,22 0,20 0,56 0,21 1,06 -0,85

12 26,2 23,5 19,6 3,9 3,9 3,4 0,7 0,6 0,6 1,34 1,20 0,90 0,18 0,15 0,18 0,52 0,17 1,05 -0,88

25 23,6 18,6 14,0 6,1 5,6 5,1 1,2 0,9 0,5 1,69 1,33 0,79 0,20 0,16 0,10 0,51 0,13 1,06 -0,93
47 47 ♂
32 25,0 21,9 19,4 4,2 3,3 3,0 0,8 0,6 0,5 1,29 1,13 0,88 0,19 0,18 0,17 0,51 0,17 1,00 -0,83

33 26,5 22,4 19,4 5,3 4,9 4,4 1,1 1,0 0,9 1,37 1,15 0,85 0,21 0,20 0,20 0,52 0,20 1,00 -0,80

34 26,3 21,0 17,5 4,9 4,6 4,4 1,1 1,0 0,7 1,50 1,20 0,80 0,22 0,22 0,16 0,52 0,19 1,00 -0,81

21 31,2 23,3 21,4 7,0 6,7 5,4 2,0 2,1 0,8 1,46 1,09 0,75 0,29 0,31 0,15 0,52 0,23 0,92 -0,69

22 30,0 22,5 20,7 7,1 6,5 5,2 1,4 0,9 0,7 1,45 1,09 0,75 0,20 0,14 0,13 0,46 0,14 0,92 -0,78

15 24,6 17,9 16,6 8,3 6,9 5,6 1,1 0,8 0,5 1,48 1,08 0,73 0,13 0,12 0,09 0,43 0,10 0,90 -0,80
48 55 ♀
32 26,9 18,9 15,6 5,3 3,9 3,5 0,7 0,4 0,3 1,72 1,21 0,70 0,13 0,10 0,09 0,45 0,09 0,96 -0,86

33 32,8 26,8 23,9 7,5 6,4 5,3 1,3 1,2 0,9 1,37 1,12 0,82 0,17 0,19 0,17 0,49 0,18 0,97 -0,79

34 27,6 21,8 19,1 7,1 5,6 4,9 1,3 0,7 0,5 1,45 1,14 0,79 0,18 0,13 0,10 0,47 0,11 0,97 -0,85

11 30,4 26,4 19,5 6,9 6,3 5,5 2,2 1,5 1,1 1,56 1,35 0,87 0,32 0,24 0,20 0,60 0,22 1,11 -0,89

12 27,9 23,6 17,4 5,6 5,1 4,8 1,5 1,0 0,7 1,60 1,36 0,85 0,27 0,20 0,15 0,56 0,17 1,10 -0,93

15 27,0 21,6 18,3 6,3 5,5 4,3 1,2 0,8 0,6 1,48 1,18 0,80 0,19 0,15 0,14 0,49 0,14 0,99 -0,85
49 22 ♂
42 19,4 14,7 12,1 5,5 5,2 4,5 0,9 0,8 0,8 1,60 1,21 0,76 0,16 0,15 0,18 0,49 0,17 0,99 -0,82

43 27,7 22,1 18,4 6,8 6,7 5,5 1,3 1,2 1,2 1,51 1,20 0,80 0,19 0,18 0,22 0,52 0,20 1,00 -0,80

44 24,9 19,6 16,8 7,1 5,8 4,8 1,2 1,0 0,9 1,48 1,17 0,79 0,17 0,17 0,19 0,50 0,18 0,98 -0,80

21 24,5 19,1 16,9 7,1 6,8 5,9 1,9 1,1 0,8 1,45 1,13 0,78 0,27 0,16 0,14 0,49 0,15 0,95 -0,81

22 23,5 18,4 16,0 5,4 5,3 4,3 0,8 0,7 0,6 1,47 1,15 0,78 0,15 0,13 0,14 0,47 0,14 0,97 -0,83

25 26,3 19,6 17,6 7,1 6,6 6,2 1,5 1,2 0,6 1,49 1,11 0,75 0,21 0,18 0,10 0,47 0,14 0,93 -0,79
50 32 ♀
32 25,0 20,2 17,4 4,3 3,4 2,6 0,8 0,3 0,2 1,44 1,16 0,81 0,19 0,09 0,08 0,46 0,08 0,98 -0,90

33 25,0 20,1 17,6 6,3 5,9 4,9 1,1 0,9 0,7 1,42 1,14 0,80 0,17 0,15 0,14 0,48 0,15 0,97 -0,83

34 24,1 18,4 17,4 5,5 4,8 4,1 0,6 0,6 0,5 1,39 1,06 0,76 0,11 0,13 0,12 0,44 0,12 0,91 -0,79

21 27,8 22,4 16,8 6,6 5,5 4,8 1,3 1,1 0,9 1,65 1,33 0,81 0,20 0,20 0,19 0,54 0,19 1,07 -0,88

22 28,1 24,1 18,4 5,8 5,0 4,4 1,3 0,8 0,7 1,53 1,31 0,86 0,22 0,16 0,16 0,54 0,16 1,08 -0,92

15 24,2 17,8 15,3 7,2 6,7 4,9 1,7 0,8 0,6 1,58 1,16 0,74 0,24 0,12 0,12 0,48 0,12 0,95 -0,83
51 29 ♂
32 24,1 17,6 16,6 5,2 4,1 3,3 1,0 0,7 0,5 1,45 1,06 0,73 0,19 0,17 0,15 0,46 0,16 0,90 -0,73

33 25,3 20,5 17,7 7,1 6,8 6,2 1,2 1,0 0,7 1,43 1,16 0,81 0,17 0,15 0,11 0,48 0,13 0,98 -0,85

34 24,9 20,2 18,1 6,1 5,2 4,2 0,9 0,7 0,5 1,38 1,12 0,81 0,15 0,13 0,12 0,47 0,13 0,96 -0,84

11 28,5 20,8 16,4 6,9 6,3 5,3 1,5 1,3 0,8 1,74 1,27 0,73 0,22 0,21 0,15 0,51 0,18 1,00 -0,82

12 26,3 18,4 17,3 5,8 4,9 4,3 1,1 0,9 0,6 1,52 1,06 0,70 0,19 0,18 0,14 0,46 0,16 0,88 -0,72

15 24,8 17,9 14,4 7,3 5,5 4,2 1,0 0,8 0,5 1,72 1,24 0,72 0,14 0,15 0,12 0,47 0,13 0,98 -0,85
52 21 ♂
32 23,0 18,2 16,0 4,9 4,3 3,5 1,2 0,5 0,4 1,44 1,14 0,79 0,24 0,12 0,11 0,48 0,12 0,96 -0,85

33 25,8 19,5 18,2 6,9 6,2 4,8 0,6 0,7 0,5 1,42 1,07 0,76 0,09 0,11 0,10 0,43 0,11 0,91 -0,81

34 24,5 18,6 16,1 6,2 5,3 4,3 0,8 0,6 0,4 1,52 1,16 0,76 0,13 0,11 0,09 0,45 0,10 0,96 -0,85

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

167
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
21 25,1 21,5 14,7 6,7 5,3 4,2 1,1 0,9 0,7 1,71 1,46 0,86 0,16 0,17 0,17 0,56 0,17 1,16 -0,99

22 27,6 20,5 16,5 5,5 5,1 4,4 1,2 0,9 0,7 1,67 1,24 0,74 0,22 0,18 0,16 0,51 0,17 0,99 -0,82

25 29,0 22,3 18,0 7,8 7,0 5,7 1,2 1,3 1,0 1,61 1,24 0,77 0,15 0,19 0,18 0,50 0,18 1,00 -0,82
53 21 ♂
32 20,5 15,6 14,0 4,8 4,4 3,6 0,7 0,6 0,6 1,46 1,11 0,76 0,15 0,14 0,17 0,46 0,15 0,94 -0,79

33 30,3 23,6 21,1 7,0 6,7 5,6 1,5 1,1 0,8 1,44 1,12 0,78 0,21 0,16 0,14 0,48 0,15 0,95 -0,80

34 26,0 20,2 18,3 6,6 5,1 4,4 1,2 0,9 0,6 1,42 1,10 0,78 0,18 0,18 0,14 0,48 0,16 0,94 -0,78

11 27,9 22,1 18,7 5,8 5,5 4,8 1,4 0,9 0,7 1,49 1,18 0,79 0,24 0,16 0,15 0,50 0,15 0,99 -0,83

12 26,8 21,1 18,5 4,9 4,4 3,8 0,9 0,6 0,4 1,45 1,14 0,79 0,18 0,14 0,11 0,47 0,12 0,96 -0,84

15 28,5 22,4 19,5 6,4 6,8 5,5 1,4 1,1 0,7 1,46 1,15 0,79 0,22 0,16 0,13 0,49 0,14 0,97 -0,82
54 45 ♂
32 24,5 19,0 17,3 4,6 4,3 3,3 0,6 0,5 0,4 1,42 1,10 0,78 0,13 0,12 0,12 0,45 0,12 0,94 -0,82

33 30,6 24,7 23,1 6,7 5,8 5,1 1,4 0,7 0,6 1,32 1,07 0,81 0,21 0,12 0,12 0,46 0,12 0,94 -0,82

34 30,0 23,3 21,7 6,8 5,8 5,1 0,9 0,5 0,3 1,38 1,07 0,78 0,13 0,09 0,06 0,43 0,07 0,93 -0,85

21 23,6 17,6 14,8 5,3 4,8 4,2 0,9 0,6 0,5 1,59 1,19 0,75 0,17 0,13 0,12 0,47 0,12 0,97 -0,85

22 22,9 20,2 15,6 5,0 5,2 3,6 0,8 1,0 0,8 1,47 1,29 0,88 0,16 0,19 0,22 0,55 0,21 1,09 -0,88

25 23,4 17,0 13,1 7,2 6,4 4,1 2,2 1,1 0,7 1,79 1,30 0,73 0,31 0,17 0,17 0,53 0,17 1,01 -0,84
55 41 ♂
42 21,0 17,2 14,4 3,6 3,0 2,8 0,8 0,5 0,4 1,46 1,19 0,82 0,22 0,17 0,14 0,51 0,15 1,01 -0,85

43 23,9 19,0 16,1 6,0 5,9 5,7 0,9 1,3 1,0 1,48 1,18 0,79 0,15 0,22 0,18 0,50 0,20 0,99 -0,79

44 23,2 18,5 15,7 6,2 5,6 5,1 1,4 1,3 1,1 1,48 1,18 0,80 0,23 0,23 0,22 0,53 0,22 0,99 -0,76

11 31,8 24,8 21,6 7,5 7,4 6,4 0,9 0,7 0,6 1,47 1,15 0,78 0,12 0,09 0,09 0,45 0,09 0,96 -0,87

12 29,1 23,4 20,8 6,3 6,6 6,1 1,0 0,7 0,6 1,40 1,13 0,80 0,16 0,11 0,10 0,46 0,10 0,96 -0,86

15 24,5 17,3 14,7 7,2 6,4 5,6 1,1 0,9 0,4 1,67 1,18 0,71 0,15 0,14 0,07 0,45 0,11 0,94 -0,84
56 71 ♂
32 26,3 22,2 19,4 5,7 4,6 4,0 0,6 0,5 0,4 1,36 1,14 0,84 0,11 0,11 0,10 0,46 0,10 0,99 -0,89

33 32,6 26,1 22,4 6,9 6,0 4,8 0,8 0,5 0,4 1,46 1,17 0,80 0,12 0,08 0,08 0,45 0,08 0,98 -0,90

34 26,7 19,9 18,6 7,2 6,3 4,2 0,5 0,6 0,4 1,44 1,07 0,75 0,07 0,10 0,10 0,42 0,10 0,91 -0,81

11 25,6 19,3 15,8 6,2 5,0 4,8 1,0 0,8 0,7 1,62 1,22 0,75 0,16 0,16 0,15 0,49 0,15 0,99 -0,83

12 24,1 21,2 17,6 5,3 4,6 3,8 1,0 0,8 0,6 1,37 1,20 0,88 0,19 0,17 0,16 0,52 0,17 1,04 -0,88

15 26,1 20,0 16,8 5,7 4,7 4,4 1,4 1,2 0,7 1,55 1,19 0,77 0,25 0,26 0,16 0,52 0,21 0,98 -0,77
57 25 ♂
42 20,9 14,3 12,8 3,5 2,7 2,5 0,9 0,7 0,4 1,63 1,12 0,68 0,26 0,26 0,16 0,50 0,21 0,90 -0,69

33 26,5 19,8 17,8 4,8 4,1 3,6 0,9 0,6 0,5 1,49 1,11 0,75 0,19 0,15 0,14 0,47 0,14 0,93 -0,79

34 24,2 17,8 15,9 5,0 3,8 3,6 1,2 0,9 0,6 1,52 1,12 0,74 0,24 0,24 0,17 0,50 0,20 0,93 -0,73

11 24,0 19,5 14,7 6,1 5,2 4,4 1,3 1,1 0,9 1,63 1,33 0,81 0,21 0,21 0,20 0,55 0,21 1,07 -0,86

12 21,8 17,6 14,2 4,7 4,4 4,0 0,8 0,7 0,5 1,54 1,24 0,81 0,17 0,16 0,13 0,50 0,14 1,02 -0,88

15 21,2 16,2 12,6 6,0 5,6 4,5 0,8 0,7 0,5 1,68 1,29 0,76 0,13 0,13 0,11 0,48 0,12 1,02 -0,91
58 72 ♂
42 22,9 18,7 17,5 4,4 4,2 3,5 0,8 0,5 0,5 1,31 1,07 0,82 0,18 0,12 0,14 0,47 0,13 0,94 -0,81

43 26,1 22,8 19,6 5,4 4,5 4,1 1,1 0,8 0,7 1,33 1,16 0,87 0,20 0,18 0,17 0,52 0,17 1,02 -0,84

44 23,5 17,5 15,3 6,1 5,2 3,9 1,2 1,0 0,7 1,54 1,14 0,74 0,20 0,19 0,18 0,49 0,19 0,94 -0,76

21 21,4 17,5 15,0 5,8 4,9 4,1 1,0 0,8 0,9 1,43 1,17 0,82 0,17 0,16 0,22 0,51 0,19 0,99 -0,80

22 19,1 16,1 14,8 3,8 4,0 3,5 0,6 0,5 0,5 1,29 1,09 0,84 0,16 0,13 0,14 0,47 0,13 0,97 -0,83

25 27,8 22,2 20,1 7,2 6,0 5,2 1,7 0,9 0,7 1,38 1,10 0,80 0,24 0,15 0,13 0,48 0,14 0,95 -0,81
59 49 ♂
32 24,4 21,8 18,4 3,5 2,6 2,2 0,7 0,6 0,5 1,33 1,18 0,89 0,20 0,23 0,23 0,55 0,23 1,04 -0,81

33 28,8 23,2 21,4 5,5 4,1 3,3 0,9 0,7 0,5 1,35 1,08 0,81 0,16 0,17 0,15 0,48 0,16 0,94 -0,78

34 27,0 22,1 19,8 5,1 4,1 3,2 1,2 0,9 0,6 1,36 1,12 0,82 0,24 0,22 0,19 0,52 0,20 0,97 -0,76

60 67 ♂ 21 26,9 22,0 16,9 6,0 5,6 4,8 0,8 0,6 0,4 1,59 1,30 0,82 0,13 0,11 0,08 0,49 0,10 1,06 -0,96

22 25,8 22,3 18,4 5,8 5,3 4,5 0,8 0,6 0,5 1,40 1,21 0,86 0,14 0,11 0,11 0,49 0,11 1,04 -0,93

25 26,0 20,5 17,6 6,7 5,8 4,6 1,0 0,7 0,7 1,48 1,16 0,79 0,15 0,12 0,15 0,48 0,14 0,98 -0,84

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

168
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
32 22,8 20,4 16,4 5,6 5,0 4,6 0,8 0,6 0,5 1,39 1,24 0,89 0,14 0,12 0,11 0,50 0,11 1,07 -0,95

33 28,1 22,9 20,7 6,8 6,2 5,6 0,7 0,6 0,5 1,36 1,11 0,81 0,10 0,10 0,09 0,44 0,09 0,96 -0,87

34 25,9 20,8 17,8 6,6 5,5 4,2 1,1 0,8 0,6 1,46 1,17 0,80 0,17 0,15 0,14 0,49 0,14 0,99 -0,84

11 31,2 23,5 19,9 6,4 6,0 5,1 1,4 1,2 0,6 1,57 1,18 0,75 0,22 0,20 0,12 0,49 0,16 0,97 -0,81

12 25,7 22,0 16,8 5,2 4,7 4,0 1,1 0,9 0,5 1,53 1,31 0,86 0,21 0,19 0,13 0,54 0,16 1,08 -0,92

25 27,3 20,0 19,0 6,3 5,5 4,1 1,6 1,5 0,5 1,44 1,05 0,73 0,25 0,27 0,12 0,49 0,20 0,89 -0,70
61 25 ♀
42 22,3 17,6 15,2 4,4 3,7 2,9 0,6 0,5 0,3 1,47 1,16 0,79 0,14 0,14 0,10 0,46 0,12 0,97 -0,85

43 26,0 21,7 18,7 6,1 5,8 4,9 0,9 0,9 0,9 1,39 1,16 0,83 0,15 0,16 0,18 0,50 0,17 1,00 -0,83

44 24,9 19,4 19,0 7,1 6,1 4,6 1,1 1,5 0,8 1,31 1,02 0,78 0,15 0,25 0,17 0,47 0,21 0,90 -0,69

11 29,0 23,8 20,6 6,9 5,0 4,7 1,5 1,1 0,8 1,41 1,16 0,82 0,22 0,22 0,17 0,52 0,20 0,99 -0,79

22 27,8 21,9 20,7 5,2 4,5 4,2 1,2 1,0 0,7 1,34 1,06 0,79 0,23 0,22 0,17 0,49 0,19 0,92 -0,73

25 25,2 19,8 18,4 8,3 7,2 5,6 1,1 1,0 0,7 1,37 1,08 0,79 0,13 0,14 0,13 0,45 0,13 0,93 -0,80
62 49 ♂
42 24,1 20,3 16,2 4,1 3,5 3,2 0,8 0,7 0,4 1,49 1,25 0,84 0,20 0,20 0,13 0,52 0,16 1,05 -0,89

43 27,1 23,3 20,2 5,6 5,2 4,4 0,9 0,8 0,7 1,34 1,15 0,86 0,16 0,15 0,16 0,50 0,16 1,01 -0,85

44 26,0 22,7 19,6 4,9 4,4 3,7 0,8 0,5 0,4 1,33 1,16 0,87 0,16 0,11 0,11 0,48 0,11 1,02 -0,90

21 26,6 22,0 18,3 4,2 3,9 3,4 0,9 0,7 0,6 1,45 1,20 0,83 0,21 0,18 0,18 0,52 0,18 1,01 -0,84

22 24,3 20,0 16,8 4,2 3,7 3,2 0,8 0,7 0,5 1,45 1,19 0,82 0,19 0,19 0,16 0,51 0,17 1,01 -0,83

15 24,6 20,0 18,3 4,7 4,5 3,9 0,8 0,5 0,4 1,34 1,09 0,81 0,17 0,11 0,10 0,46 0,11 0,95 -0,85
63 67 ♂
42 22,3 19,9 17,5 3,0 2,6 2,6 0,8 0,5 0,4 1,27 1,14 0,89 0,27 0,19 0,15 0,53 0,17 1,01 -0,84

43 27,0 21,5 19,1 4,5 4,3 4,3 0,7 0,6 0,4 1,41 1,13 0,80 0,16 0,14 0,09 0,46 0,12 0,96 -0,84

44 24,4 19,6 18,4 4,3 3,8 3,3 1,0 0,7 0,6 1,33 1,07 0,80 0,23 0,18 0,18 0,49 0,18 0,93 -0,75

21 26,1 21,8 18,0 5,4 3,8 3,3 1,0 0,7 0,6 1,45 1,21 0,84 0,19 0,18 0,18 0,52 0,18 1,02 -0,84

22 23,3 17,5 14,7 4,4 3,2 3,2 1,0 0,8 0,6 1,59 1,19 0,75 0,23 0,25 0,19 0,52 0,22 0,97 -0,75

25 22,9 17,0 12,7 6,1 5,8 5,2 1,5 1,0 0,7 1,80 1,34 0,74 0,25 0,17 0,13 0,53 0,15 1,04 -0,89
64 21 ♂
32 25,8 22,0 19,7 3,6 3,0 2,5 0,9 0,6 0,4 1,31 1,12 0,85 0,25 0,20 0,16 0,52 0,18 0,98 -0,80

33 30,0 25,4 21,4 5,3 4,7 4,4 0,9 0,7 0,6 1,40 1,19 0,85 0,17 0,15 0,14 0,50 0,14 1,02 -0,87

34 21,7 16,1 13,7 4,9 4,2 3,4 0,9 0,6 0,5 1,58 1,18 0,74 0,18 0,14 0,15 0,48 0,14 0,96 -0,81

11 28,5 24,0 17,8 5,6 4,6 4,0 0,9 1,1 0,7 1,60 1,35 0,84 0,16 0,24 0,18 0,55 0,21 1,10 -0,89

22 29,8 24,4 22,8 4,5 3,6 3,0 1,0 0,7 0,6 1,31 1,07 0,82 0,22 0,19 0,20 0,50 0,20 0,94 -0,75

25 22,4 21,6 19,5 7,4 6,4 4,7 1,4 1,0 0,7 1,15 1,11 0,96 0,19 0,16 0,15 0,51 0,15 1,04 -0,88
65 22 ♂
32 19,3 16,0 12,9 5,9 5,0 4,7 1,1 0,7 0,5 1,50 1,24 0,83 0,19 0,14 0,11 0,50 0,12 1,03 -0,91

33 27,9 22,8 20,0 6,1 5,1 4,4 0,7 0,5 0,5 1,40 1,14 0,82 0,11 0,10 0,11 0,46 0,11 0,98 -0,87

34 25,7 19,0 18,3 6,2 4,9 4,4 0,9 0,7 0,4 1,40 1,04 0,74 0,15 0,14 0,09 0,43 0,12 0,89 -0,77

21 27,1 21,0 17,7 7,6 6,7 6,2 1,7 1,4 1,1 1,53 1,19 0,77 0,22 0,21 0,18 0,51 0,19 0,98 -0,79

22 26,7 21,1 16,8 5,1 4,9 4,1 0,7 0,5 0,4 1,59 1,26 0,79 0,14 0,10 0,10 0,48 0,10 1,02 -0,92

25 30,4 22,4 19,1 6,0 4,5 4,0 1,0 0,5 0,3 1,59 1,17 0,74 0,17 0,11 0,08 0,45 0,09 0,95 -0,86
66 52 ♂
32 22,6 19,3 16,8 4,2 3,7 2,8 0,7 0,5 0,3 1,35 1,15 0,85 0,17 0,14 0,11 0,48 0,12 1,00 -0,88

33 27,4 21,0 17,9 6,9 5,5 4,3 1,2 1,2 0,9 1,53 1,17 0,77 0,17 0,22 0,21 0,51 0,21 0,97 -0,76

34 26,8 21,0 18,5 6,0 5,1 3,3 0,7 0,5 0,4 1,45 1,14 0,78 0,12 0,10 0,12 0,45 0,11 0,96 -0,85

21 30,0 23,4 21,5 7,5 7,0 5,4 1,0 0,7 0,5 1,40 1,09 0,78 0,13 0,10 0,09 0,44 0,10 0,93 -0,84

22 29,1 23,6 20,2 5,6 5,2 4,5 0,8 0,6 0,4 1,44 1,17 0,81 0,14 0,12 0,09 0,47 0,10 0,99 -0,89

25 29,5 22,6 20,4 6,6 5,4 4,1 1,1 0,9 0,6 1,45 1,11 0,77 0,17 0,17 0,15 0,47 0,16 0,94 -0,78
67 50 ♂
32 21,0 17,4 14,6 5,1 4,7 4,0 0,8 0,5 0,4 1,44 1,19 0,83 0,16 0,11 0,10 0,48 0,10 1,01 -0,91

33 29,8 25,1 22,4 7,4 6,5 5,6 0,7 0,8 0,6 1,33 1,12 0,84 0,09 0,12 0,11 0,46 0,12 0,98 -0,87

34 27,7 22,7 20,5 6,8 5,9 4,3 0,6 0,5 0,3 1,35 1,11 0,82 0,09 0,08 0,07 0,43 0,08 0,96 -0,89

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

169
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
21 29,4 22,9 20,3 6,7 5,7 4,6 1,2 1,1 0,8 1,45 1,13 0,78 0,18 0,19 0,17 0,49 0,18 0,95 -0,77

22 30,0 25,2 23,0 4,7 4,1 4,0 1,1 0,8 0,6 1,30 1,10 0,84 0,23 0,20 0,15 0,50 0,17 0,97 -0,80

25 29,3 22,8 18,9 5,8 4,8 3,9 1,0 0,8 0,7 1,55 1,21 0,78 0,17 0,17 0,18 0,50 0,17 0,99 -0,82
68 38 ♂
32 21,7 18,9 16,1 4,4 4,0 3,5 0,7 0,5 0,4 1,35 1,17 0,87 0,16 0,13 0,11 0,49 0,12 1,02 -0,90

33 28,5 23,9 20,5 4,9 4,9 4,3 0,8 0,5 0,5 1,39 1,17 0,84 0,16 0,10 0,12 0,48 0,11 1,00 -0,89

34 25,6 21,1 18,0 6,0 5,2 4,4 1,2 1,0 0,6 1,42 1,17 0,82 0,20 0,19 0,14 0,51 0,16 1,00 -0,83

21 31,0 23,5 21,1 6,5 5,9 5,2 2,1 1,2 0,9 1,47 1,11 0,76 0,32 0,20 0,17 0,51 0,19 0,94 -0,75

22 27,2 22,6 18,6 5,9 5,6 5,0 0,8 1,1 0,8 1,46 1,22 0,83 0,14 0,20 0,16 0,51 0,18 1,02 -0,84

25 27,1 20,6 18,8 6,0 5,0 4,0 0,7 0,4 0,3 1,44 1,10 0,76 0,12 0,08 0,08 0,43 0,08 0,93 -0,85
69 48 ♂
32 25,8 20,5 18,9 4,5 3,6 3,1 0,7 0,6 0,5 1,37 1,08 0,79 0,16 0,17 0,16 0,47 0,16 0,94 -0,78

33 25,7 18,6 16,8 7,1 7,2 6,5 1,3 1,3 0,9 1,53 1,11 0,72 0,18 0,18 0,14 0,47 0,16 0,92 -0,76

44 28,0 21,2 19,1 5,7 4,5 3,5 0,9 0,4 0,3 1,47 1,11 0,76 0,16 0,09 0,09 0,44 0,09 0,93 -0,85

21 24,7 18,6 15,4 6,0 4,3 3,8 1,2 1,0 0,7 1,60 1,21 0,75 0,20 0,23 0,18 0,52 0,21 0,98 -0,77

22 29,0 23,8 19,4 4,5 3,8 3,3 1,2 1,0 0,6 1,49 1,23 0,82 0,27 0,26 0,18 0,55 0,22 1,02 -0,80

25 24,3 17,5 12,4 6,3 5,6 5,3 1,5 1,1 0,8 1,96 1,41 0,72 0,24 0,20 0,15 0,54 0,17 1,07 -0,89
70 22 ♂
32 29,1 25,2 19,8 4,3 3,2 2,4 0,7 0,6 0,5 1,47 1,27 0,87 0,16 0,19 0,21 0,54 0,20 1,07 -0,87

33 32,9 28,6 24,7 6,4 5,5 4,9 1,2 0,9 0,7 1,33 1,16 0,87 0,19 0,16 0,14 0,50 0,15 1,01 -0,86

34 27,2 22,2 18,6 6,6 5,5 4,0 1,9 1,4 0,9 1,46 1,19 0,82 0,29 0,25 0,23 0,56 0,24 1,00 -0,77

21 28,6 22,6 19,9 7,1 7,1 5,5 1,6 1,3 0,7 1,44 1,14 0,79 0,23 0,18 0,13 0,49 0,16 0,96 -0,81

22 25,1 20,5 18,1 6,3 5,2 4,7 1,5 1,1 0,9 1,39 1,13 0,82 0,24 0,21 0,19 0,52 0,20 0,97 -0,77

25 29,1 23,3 21,2 7,5 6,4 4,6 1,5 1,2 0,6 1,37 1,10 0,80 0,20 0,19 0,13 0,48 0,16 0,95 -0,79
71 47 ♂
32 26,2 21,1 18,3 4,5 3,7 3,0 0,7 0,5 0,4 1,43 1,15 0,81 0,16 0,14 0,13 0,48 0,13 0,98 -0,84

33 27,4 22,4 18,9 6,5 5,2 4,0 0,7 0,6 0,5 1,45 1,19 0,82 0,11 0,12 0,13 0,47 0,12 1,00 -0,88

34 27,3 22,6 19,4 6,9 5,7 4,2 1,7 1,3 0,9 1,41 1,16 0,83 0,25 0,23 0,21 0,54 0,22 1,00 -0,78

21 26,5 22,1 15,5 4,3 3,9 3,8 1,3 1,0 0,8 1,71 1,43 0,83 0,30 0,26 0,21 0,61 0,23 1,13 -0,90

22 26,6 22,6 18,2 3,9 3,4 3,2 0,8 0,6 0,5 1,46 1,24 0,85 0,21 0,18 0,16 0,53 0,17 1,05 -0,88

15 25,8 20,5 15,1 5,8 5,2 4,4 1,0 0,8 0,6 1,71 1,36 0,79 0,17 0,15 0,14 0,52 0,15 1,08 -0,93
72 25 ♂
42 16,3 13,7 11,3 4,9 4,5 4,2 1,0 0,8 0,7 1,44 1,21 0,84 0,20 0,18 0,17 0,52 0,17 1,03 -0,85

43 24,0 19,4 16,4 6,6 6,3 5,7 0,8 1,1 0,7 1,46 1,18 0,81 0,12 0,17 0,12 0,48 0,15 1,00 -0,85

44 25,7 20,6 17,0 7,5 6,8 5,9 1,3 1,1 0,9 1,51 1,21 0,80 0,17 0,16 0,15 0,50 0,16 1,01 -0,85

11 31,7 25,6 22,8 7,4 6,2 5,7 2,4 1,7 1,2 1,39 1,12 0,81 0,32 0,27 0,21 0,55 0,24 0,97 -0,72

12 32,5 27,5 24,1 6,7 6,0 5,5 1,6 1,4 1,0 1,35 1,14 0,85 0,24 0,23 0,18 0,53 0,21 0,99 -0,79

15 32,9 25,0 22,6 6,3 5,3 5,0 1,1 0,7 0,4 1,46 1,11 0,76 0,17 0,13 0,08 0,45 0,11 0,93 -0,83
73 30 ♂
32 20,4 15,7 14,5 5,1 4,4 4,1 1,1 0,9 0,6 1,41 1,08 0,77 0,22 0,20 0,15 0,48 0,18 0,93 -0,75

33 28,6 23,2 20,0 6,4 6,4 5,9 0,9 0,7 0,9 1,43 1,16 0,81 0,14 0,11 0,15 0,47 0,13 0,99 -0,85

34 28,4 22,7 21,4 6,5 5,8 4,9 0,8 0,9 0,7 1,33 1,06 0,80 0,12 0,16 0,14 0,46 0,15 0,93 -0,78

11 24,9 21,7 17,8 6,6 5,9 5,6 1,0 1,4 0,6 1,40 1,22 0,87 0,15 0,24 0,11 0,52 0,17 1,05 -0,87

12 26,7 23,4 19,8 4,8 3,9 3,8 0,9 0,6 0,5 1,35 1,18 0,88 0,19 0,15 0,13 0,51 0,14 1,03 -0,89

15 24,9 19,4 17,2 6,7 5,4 4,8 1,5 0,9 0,6 1,45 1,13 0,78 0,22 0,17 0,13 0,48 0,15 0,95 -0,81
74 57 ♂
32 18,6 15,8 13,0 4,0 3,6 3,3 1,1 0,6 0,5 1,43 1,22 0,85 0,28 0,17 0,15 0,53 0,16 1,03 -0,87

33 26,2 22,6 20,3 6,2 5,6 4,7 1,1 0,6 0,4 1,29 1,11 0,86 0,18 0,11 0,09 0,47 0,10 0,99 -0,89

34 26,1 21,0 18,5 5,7 5,1 4,6 1,1 0,6 0,5 1,41 1,14 0,80 0,19 0,12 0,11 0,47 0,11 0,97 -0,86

75 46 ♂ 21 32,9 25,0 22,8 7,3 7,0 5,3 1,5 1,1 0,9 1,44 1,10 0,76 0,21 0,16 0,17 0,48 0,16 0,93 -0,76

22 31,3 24,8 22,8 6,1 5,4 4,9 0,9 0,7 0,5 1,37 1,09 0,79 0,15 0,13 0,10 0,45 0,12 0,94 -0,82

25 28,4 20,8 18,4 6,2 4,8 3,9 0,7 0,6 0,4 1,54 1,13 0,73 0,11 0,13 0,10 0,44 0,11 0,93 -0,82

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

170
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
32 25,7 21,9 18,2 4,9 4,5 4,1 0,8 0,7 0,6 1,41 1,20 0,85 0,16 0,16 0,15 0,50 0,15 1,03 -0,88

33 30,6 25,9 22,6 6,6 5,7 4,4 0,7 0,5 0,4 1,35 1,15 0,85 0,11 0,09 0,09 0,46 0,09 1,00 -0,91

34 27,5 22,9 20,7 6,5 5,0 4,1 0,9 0,6 0,4 1,33 1,11 0,83 0,14 0,12 0,10 0,46 0,11 0,97 -0,86

11 29,1 23,8 19,8 7,1 6,2 5,3 1,0 0,8 0,6 1,47 1,20 0,82 0,14 0,13 0,11 0,48 0,12 1,01 -0,89

12 27,0 22,9 20,4 5,5 4,1 3,8 0,8 0,6 0,5 1,32 1,12 0,85 0,15 0,15 0,13 0,48 0,14 0,99 -0,85

25 32,5 25,2 22,1 6,5 5,3 4,9 0,6 0,6 0,4 1,47 1,14 0,78 0,09 0,11 0,08 0,44 0,10 0,96 -0,86
76 38 ♂
32 24,3 19,9 17,3 5,4 4,7 4,2 0,8 0,6 0,4 1,40 1,15 0,82 0,15 0,13 0,10 0,47 0,11 0,98 -0,87

33 35,1 28,4 25,2 7,3 7,1 5,6 0,8 0,7 0,6 1,39 1,13 0,81 0,11 0,10 0,11 0,45 0,10 0,97 -0,87

34 32,8 28,2 24,4 7,1 6,1 4,4 1,5 1,0 0,8 1,34 1,16 0,86 0,21 0,16 0,18 0,51 0,17 1,01 -0,83

21 26,4 22,0 16,2 5,9 5,6 4,4 1,3 1,1 0,8 1,63 1,36 0,83 0,22 0,20 0,18 0,56 0,19 1,10 -0,91

22 25,4 22,2 17,7 4,0 3,7 3,2 0,7 0,6 0,6 1,44 1,25 0,87 0,18 0,16 0,19 0,53 0,17 1,06 -0,89

15 25,4 18,0 15,4 8,4 7,7 6,2 1,3 1,5 1,1 1,65 1,17 0,71 0,15 0,19 0,18 0,48 0,19 0,94 -0,75
77 57 ♂
32 23,9 19,8 17,6 5,9 5,4 5,4 0,9 0,8 0,6 1,36 1,13 0,83 0,15 0,15 0,11 0,47 0,13 0,98 -0,85

33 28,6 22,3 20,8 6,1 5,5 4,8 0,7 0,6 0,5 1,38 1,07 0,78 0,11 0,11 0,10 0,44 0,11 0,93 -0,82

34 23,1 17,3 15,9 5,7 4,8 4,2 1,0 0,7 0,6 1,45 1,09 0,75 0,18 0,15 0,14 0,46 0,14 0,92 -0,77

11 26,8 22,8 17,3 5,0 4,6 4,1 0,8 0,9 0,7 1,55 1,32 0,85 0,16 0,20 0,17 0,54 0,18 1,08 -0,90

12 25,8 22,0 19,3 4,4 3,7 3,6 0,6 0,5 0,6 1,34 1,14 0,85 0,14 0,14 0,17 0,49 0,15 1,00 -0,85

25 26,0 20,3 15,8 7,2 6,3 5,9 1,5 0,9 0,8 1,65 1,28 0,78 0,21 0,14 0,14 0,51 0,14 1,03 -0,89
78 55 ♀
42 17,6 12,7 11,7 3,3 2,7 2,5 0,7 0,6 0,5 1,50 1,09 0,72 0,21 0,22 0,20 0,49 0,21 0,90 -0,69

43 20,6 15,9 13,4 4,5 4,4 4,2 0,8 0,7 0,5 1,54 1,19 0,77 0,18 0,16 0,12 0,48 0,14 0,98 -0,84

44 22,7 18,5 16,2 4,3 3,7 3,1 0,8 0,7 0,5 1,40 1,14 0,81 0,19 0,19 0,16 0,50 0,18 0,98 -0,80

21 29,6 24,5 20,8 6,8 5,9 4,9 0,8 0,7 0,5 1,42 1,18 0,83 0,12 0,12 0,10 0,47 0,11 1,00 -0,89

22 28,4 23,4 21,9 6,0 5,1 4,4 0,9 0,7 0,5 1,30 1,07 0,82 0,15 0,14 0,11 0,46 0,13 0,95 -0,82

25 27,5 20,4 18,7 7,3 6,3 5,6 1,4 0,7 0,6 1,47 1,09 0,74 0,19 0,11 0,11 0,45 0,11 0,92 -0,81
79 52 ♂
42 21,8 17,9 14,9 3,8 3,5 3,2 0,6 0,5 0,4 1,46 1,20 0,82 0,16 0,14 0,13 0,49 0,13 1,01 -0,88

43 31,6 25,7 21,1 6,6 6,2 4,6 1,0 0,8 0,7 1,50 1,22 0,81 0,15 0,13 0,15 0,49 0,14 1,02 -0,88

44 26,3 21,9 19,2 6,7 5,8 4,8 1,2 1,0 0,7 1,37 1,14 0,83 0,18 0,17 0,15 0,49 0,16 0,99 -0,83

21 23,6 18,3 15,4 5,4 4,7 4,0 1,0 0,8 0,7 1,53 1,19 0,78 0,19 0,17 0,18 0,50 0,17 0,98 -0,81

22 23,0 19,3 16,6 4,5 4,2 3,3 1,0 0,8 0,6 1,39 1,16 0,84 0,22 0,19 0,18 0,52 0,19 1,00 -0,81

25 24,9 18,7 13,4 6,9 6,0 4,8 1,8 1,6 1,3 1,86 1,40 0,75 0,26 0,27 0,27 0,59 0,27 1,07 -0,80
80 21 ♂
42 20,8 16,9 15,0 3,2 2,9 2,3 0,7 0,6 0,5 1,39 1,13 0,81 0,22 0,21 0,22 0,52 0,21 0,97 -0,76

43 28,6 23,5 20,1 5,5 5,7 5,3 1,0 1,1 0,9 1,42 1,17 0,82 0,18 0,19 0,17 0,51 0,18 1,00 -0,81

44 27,4 22,0 19,5 5,8 4,8 3,7 1,3 1,2 1,0 1,41 1,13 0,80 0,22 0,25 0,27 0,54 0,26 0,97 -0,71

21 33,8 26,0 23,2 7,9 7,6 6,7 2,1 1,2 0,9 1,46 1,12 0,77 0,27 0,16 0,13 0,49 0,15 0,94 -0,80

22 31,3 25,2 23,4 5,8 5,5 4,8 0,8 0,7 0,5 1,34 1,08 0,81 0,14 0,13 0,10 0,45 0,12 0,94 -0,83

25 29,1 22,5 20,3 6,2 5,6 3,9 0,8 0,6 0,5 1,43 1,11 0,77 0,13 0,11 0,13 0,45 0,12 0,94 -0,82
81 44 ♂
32 24,8 19,9 17,6 5,3 4,6 3,9 0,7 0,6 0,4 1,41 1,13 0,80 0,13 0,13 0,10 0,46 0,12 0,97 -0,85

33 31,0 24,8 23,0 6,5 5,8 5,2 1,1 0,6 0,5 1,35 1,08 0,80 0,17 0,10 0,10 0,45 0,10 0,94 -0,84

34 29,0 23,0 19,6 6,5 5,3 4,3 0,8 0,6 0,5 1,48 1,17 0,79 0,12 0,11 0,12 0,46 0,11 0,98 -0,87

11 28,8 21,9 18,4 5,3 4,7 4,2 0,9 0,7 0,6 1,57 1,19 0,76 0,17 0,15 0,14 0,48 0,15 0,98 -0,83

12 30,3 25,0 22,5 4,3 3,7 3,1 0,6 0,6 0,5 1,35 1,11 0,83 0,14 0,16 0,16 0,48 0,16 0,97 -0,81

15 24,3 20,0 16,1 6,5 5,6 4,8 0,8 0,8 0,5 1,51 1,24 0,82 0,12 0,14 0,10 0,49 0,12 1,03 -0,91
82 30 ♀
42 21,2 16,7 15,1 4,4 3,9 3,6 0,6 0,4 0,3 1,40 1,11 0,79 0,14 0,10 0,08 0,44 0,09 0,95 -0,85

43 27,4 23,1 20,6 5,8 5,2 5,0 0,9 0,7 0,5 1,33 1,12 0,84 0,16 0,13 0,10 0,47 0,12 0,98 -0,86

44 28,4 23,2 21,0 5,6 4,9 4,0 0,9 0,7 0,6 1,35 1,10 0,82 0,16 0,14 0,15 0,48 0,15 0,96 -0,81

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

171
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
21 26,2 21,1 17,3 6,8 7,1 6,0 1,5 1,2 0,9 1,51 1,22 0,81 0,22 0,17 0,15 0,51 0,16 1,01 -0,85

22 23,8 19,1 15,2 5,6 5,0 4,5 1,1 0,9 0,7 1,57 1,26 0,80 0,20 0,18 0,16 0,52 0,17 1,03 -0,86

25 25,0 19,1 16,5 7,1 6,0 5,4 1,9 1,2 0,6 1,52 1,16 0,76 0,27 0,20 0,11 0,50 0,16 0,96 -0,81
83 41 ♂
42 24,2 20,4 17,2 5,0 4,6 3,8 0,9 0,6 0,5 1,41 1,19 0,84 0,18 0,13 0,13 0,49 0,13 1,01 -0,88

43 26,6 22,5 18,5 6,9 6,6 4,5 1,3 0,8 0,7 1,44 1,22 0,85 0,19 0,12 0,16 0,51 0,14 1,03 -0,89

44 25,2 20,8 18,0 6,6 5,7 4,4 1,4 1,1 0,9 1,40 1,16 0,83 0,21 0,19 0,20 0,52 0,20 0,99 -0,79

21 22,8 18,0 15,1 7,7 6,9 5,6 1,1 1,0 0,6 1,51 1,19 0,79 0,14 0,14 0,11 0,48 0,13 0,99 -0,86

22 23,8 20,7 16,8 5,5 4,8 3,8 0,9 0,8 0,9 1,42 1,23 0,87 0,16 0,17 0,24 0,53 0,20 1,05 -0,85

25 22,0 16,5 13,5 5,8 4,3 3,7 0,9 0,6 0,5 1,63 1,22 0,75 0,16 0,14 0,14 0,48 0,14 0,99 -0,85
84 57 ♂
32 20,3 16,1 12,9 4,8 4,1 3,3 0,7 0,6 0,5 1,57 1,25 0,79 0,15 0,15 0,15 0,50 0,15 1,02 -0,87

33 21,5 16,8 14,3 5,3 4,4 3,5 0,9 0,5 0,4 1,50 1,17 0,78 0,17 0,11 0,11 0,47 0,11 0,98 -0,86

34 21,5 15,9 15,1 5,6 4,4 3,9 0,7 0,6 0,4 1,42 1,05 0,74 0,13 0,14 0,10 0,43 0,12 0,90 -0,78

21 28,4 23,1 19,8 7,8 6,9 6,6 1,4 1,2 0,7 1,43 1,17 0,81 0,18 0,17 0,11 0,49 0,14 0,99 -0,85

12 31,1 24,7 22,4 6,1 6,2 5,9 0,8 1,0 0,4 1,39 1,10 0,79 0,13 0,16 0,07 0,45 0,11 0,95 -0,83

25 26,7 20,1 17,6 5,5 4,3 3,6 0,6 0,4 0,3 1,52 1,14 0,75 0,11 0,09 0,08 0,44 0,09 0,95 -0,86
85 41 ♂
42 26,1 20,4 18,9 4,4 3,7 3,1 0,8 0,5 0,4 1,38 1,08 0,78 0,18 0,14 0,13 0,46 0,13 0,93 -0,80

43 31,6 26,2 23,3 6,7 5,4 4,4 1,0 0,6 0,5 1,36 1,12 0,83 0,15 0,11 0,11 0,47 0,11 0,98 -0,86

44 26,6 21,0 18,7 7,1 6,1 5,0 1,3 0,9 0,7 1,42 1,12 0,79 0,18 0,15 0,14 0,48 0,14 0,96 -0,81

21 25,0 19,5 16,8 6,3 5,3 4,2 0,8 0,8 0,6 1,49 1,16 0,78 0,13 0,15 0,14 0,47 0,15 0,97 -0,82

22 22,9 18,6 17,0 4,6 4,0 3,7 0,5 0,5 0,4 1,35 1,09 0,81 0,11 0,13 0,11 0,45 0,12 0,95 -0,84

25 23,7 18,7 17,0 5,3 4,2 3,6 0,9 0,6 0,5 1,39 1,10 0,79 0,17 0,14 0,14 0,47 0,14 0,94 -0,80
86 59 ♀
32 19,5 16,0 14,2 4,2 3,4 2,9 0,6 0,4 0,4 1,37 1,13 0,82 0,14 0,12 0,14 0,47 0,13 0,97 -0,85

33 21,9 18,8 16,5 5,5 4,8 4,3 0,6 0,7 0,6 1,33 1,14 0,86 0,11 0,15 0,14 0,48 0,14 1,00 -0,86

34 22,4 16,8 14,9 5,6 5,0 4,0 0,8 0,5 0,6 1,50 1,13 0,75 0,14 0,10 0,15 0,45 0,13 0,94 -0,81

11 33,1 26,5 23,5 7,8 7,1 5,9 1,4 1,2 0,7 1,41 1,13 0,80 0,18 0,17 0,12 0,48 0,14 0,96 -0,82

12 29,9 24,2 21,4 6,3 5,5 4,7 1,3 0,9 0,5 1,40 1,13 0,81 0,21 0,16 0,11 0,48 0,14 0,97 -0,84

15 31,8 24,6 22,5 6,7 5,3 4,4 0,9 0,7 0,5 1,41 1,09 0,77 0,13 0,13 0,11 0,45 0,12 0,93 -0,81
87 42 ♂
42 27,3 21,9 18,8 5,2 4,3 3,4 0,6 0,5 0,4 1,45 1,16 0,80 0,12 0,12 0,12 0,46 0,12 0,98 -0,87

43 31,5 24,7 21,9 6,6 5,2 4,5 0,7 0,5 0,4 1,44 1,13 0,78 0,11 0,10 0,09 0,44 0,09 0,96 -0,86

44 30,0 24,0 21,8 7,5 6,5 5,1 2,0 1,8 0,7 1,38 1,10 0,80 0,27 0,28 0,14 0,52 0,21 0,95 -0,74

21 27,1 22,2 17,9 5,7 5,4 4,5 0,9 0,8 0,7 1,51 1,24 0,82 0,16 0,15 0,16 0,50 0,15 1,03 -0,88

22 25,3 21,0 16,8 5,1 4,8 4,0 1,1 1,4 1,2 1,51 1,25 0,83 0,22 0,29 0,30 0,58 0,30 1,04 -0,74

25 29,9 23,4 20,1 6,1 4,5 4,0 1,4 1,2 0,8 1,49 1,16 0,78 0,23 0,27 0,20 0,53 0,23 0,97 -0,74
88 45 ♂
32 25,6 22,0 19,2 4,1 3,5 3,1 1,3 1,0 0,7 1,33 1,15 0,86 0,32 0,29 0,23 0,57 0,26 1,00 -0,75

33 27,0 24,0 20,5 6,3 5,9 5,0 1,2 1,1 0,8 1,32 1,17 0,89 0,19 0,19 0,16 0,52 0,17 1,03 -0,86

34 29,0 23,0 21,5 6,4 4,6 3,5 1,0 0,8 0,6 1,35 1,07 0,79 0,16 0,17 0,17 0,47 0,17 0,93 -0,76

11 33,0 27,8 23,1 7,3 5,9 4,8 0,8 0,9 0,6 1,43 1,20 0,84 0,11 0,15 0,13 0,49 0,14 1,02 -0,88

22 27,6 23,0 21,4 6,0 5,8 5,2 0,9 0,7 0,6 1,29 1,07 0,83 0,15 0,12 0,12 0,46 0,12 0,95 -0,84

25 26,5 20,7 17,9 9,8 8,9 7,6 1,8 1,1 0,8 1,48 1,16 0,78 0,18 0,12 0,11 0,47 0,11 0,97 -0,85
89 39 ♂
32 27,5 23,0 20,8 6,5 5,0 4,4 0,9 0,6 0,7 1,32 1,11 0,84 0,14 0,12 0,16 0,47 0,14 0,97 -0,83

33 34,2 28,2 24,1 8,1 7,0 5,6 1,2 0,7 0,5 1,42 1,17 0,82 0,15 0,10 0,09 0,47 0,09 1,00 -0,90

34 30,0 23,5 20,6 7,3 6,4 5,7 0,8 0,6 0,5 1,46 1,14 0,78 0,11 0,09 0,09 0,44 0,09 0,96 -0,87

90 51 ♀ 11 24,7 20,6 17,1 6,8 6,7 6,1 1,7 1,2 1,0 1,44 1,20 0,83 0,25 0,18 0,16 0,53 0,17 1,02 -0,85

12 24,8 21,0 16,7 5,7 5,3 4,8 1,2 1,0 0,8 1,49 1,26 0,85 0,21 0,19 0,17 0,53 0,18 1,05 -0,87

15 20,4 15,4 12,5 6,4 5,7 4,3 1,7 0,5 0,3 1,63 1,23 0,75 0,27 0,09 0,07 0,48 0,08 0,99 -0,91

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

172
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
32 24,4 21,6 17,6 4,3 4,3 3,4 1,0 0,9 0,5 1,39 1,23 0,89 0,23 0,21 0,15 0,54 0,18 1,06 -0,88

33 28,7 23,6 21,0 7,0 7,3 6,3 1,0 0,7 0,6 1,37 1,12 0,82 0,14 0,10 0,10 0,46 0,10 0,97 -0,88

44 24,6 18,9 16,1 6,2 5,5 4,8 1,8 1,3 1,0 1,53 1,17 0,77 0,29 0,24 0,21 0,54 0,22 0,97 -0,75

11 30,3 23,9 20,3 5,1 4,5 3,6 1,2 1,0 0,7 1,49 1,18 0,79 0,24 0,22 0,19 0,52 0,21 0,98 -0,77

12 29,2 23,1 20,2 4,3 3,9 3,6 0,7 0,6 0,4 1,45 1,14 0,79 0,16 0,15 0,11 0,47 0,13 0,97 -0,83

15 27,4 19,0 15,4 6,5 5,1 4,7 1,3 0,6 0,4 1,78 1,23 0,69 0,20 0,12 0,09 0,47 0,10 0,96 -0,86
91 30 ♂
32 20,9 16,9 14,9 3,7 3,3 2,9 0,6 0,5 0,5 1,40 1,13 0,81 0,16 0,15 0,17 0,49 0,16 0,97 -0,81

33 25,4 20,8 17,8 6,6 7,1 6,4 1,0 1,5 1,0 1,43 1,17 0,82 0,15 0,21 0,16 0,50 0,18 0,99 -0,81

34 25,3 19,2 14,8 6,5 6,1 4,5 1,2 0,7 0,5 1,71 1,30 0,76 0,18 0,11 0,11 0,49 0,11 1,03 -0,92

21 30,1 25,3 20,8 7,9 7,1 6,1 1,0 0,8 0,6 1,45 1,22 0,84 0,13 0,11 0,10 0,48 0,11 1,03 -0,92

22 28,4 22,7 20,0 6,1 5,0 4,3 1,3 0,8 0,6 1,42 1,14 0,80 0,21 0,16 0,14 0,49 0,15 0,97 -0,82

25 24,6 17,7 15,8 7,9 6,8 5,8 1,3 1,0 0,7 1,56 1,12 0,72 0,16 0,15 0,12 0,45 0,13 0,92 -0,79
92 36 ♂
42 24,8 19,5 17,3 5,3 4,4 3,5 0,7 0,5 0,4 1,43 1,13 0,79 0,13 0,11 0,11 0,45 0,11 0,96 -0,84

43 28,1 22,9 20,6 7,5 7,0 6,1 1,3 0,8 0,6 1,36 1,11 0,81 0,17 0,11 0,10 0,46 0,11 0,96 -0,86

44 27,4 22,3 19,6 6,6 5,9 4,7 0,6 0,6 0,4 1,40 1,14 0,81 0,09 0,10 0,09 0,45 0,09 0,98 -0,88

11 26,3 22,5 16,5 6,7 5,5 4,6 2,3 1,4 1,0 1,59 1,36 0,86 0,34 0,25 0,22 0,61 0,24 1,11 -0,87

22 27,0 21,8 19,2 5,7 4,9 3,9 1,3 1,0 0,7 1,41 1,14 0,81 0,23 0,20 0,18 0,51 0,19 0,97 -0,78

15 26,1 21,2 17,2 7,0 6,5 4,7 1,5 1,3 1,0 1,52 1,23 0,81 0,21 0,20 0,21 0,53 0,21 1,02 -0,82
93 29 ♀
32 20,9 17,8 14,0 5,1 4,5 3,9 0,8 0,4 0,3 1,49 1,27 0,85 0,16 0,09 0,08 0,49 0,08 1,06 -0,98

33 26,2 22,1 18,6 6,4 5,4 5,0 1,1 0,7 0,5 1,41 1,19 0,84 0,17 0,13 0,10 0,49 0,11 1,02 -0,90

34 26,2 21,6 19,0 6,4 5,2 4,3 0,9 0,6 0,5 1,38 1,14 0,82 0,14 0,12 0,12 0,47 0,12 0,98 -0,86

21 22,5 16,5 12,0 5,0 4,2 3,7 1,1 0,9 0,7 1,88 1,38 0,73 0,22 0,21 0,19 0,55 0,20 1,05 -0,85

22 25,6 20,7 16,6 3,6 3,3 2,7 0,9 0,7 0,6 1,54 1,25 0,81 0,25 0,21 0,22 0,55 0,22 1,03 -0,81

25 25,9 21,1 18,0 5,6 5,0 3,9 0,9 0,7 0,4 1,44 1,17 0,81 0,16 0,14 0,10 0,48 0,12 0,99 -0,87
94 20 ♀
32 23,7 20,1 17,1 5,1 3,7 3,4 0,9 0,6 0,5 1,39 1,18 0,85 0,18 0,16 0,15 0,50 0,15 1,01 -0,86

33 27,5 22,9 19,7 5,9 4,8 4,5 1,3 0,9 0,6 1,40 1,16 0,83 0,22 0,19 0,13 0,51 0,16 1,00 -0,84

34 26,3 21,7 20,0 5,8 4,6 3,3 1,3 1,0 0,7 1,32 1,09 0,83 0,22 0,22 0,21 0,51 0,21 0,96 -0,74

11 26,1 21,2 15,7 5,8 5,4 4,7 0,9 0,7 0,5 1,66 1,35 0,81 0,16 0,13 0,11 0,51 0,12 1,08 -0,96

22 27,6 23,1 19,2 5,5 5,3 4,5 0,7 1,1 0,9 1,44 1,20 0,84 0,13 0,21 0,20 0,51 0,20 1,02 -0,82

25 24,9 17,7 15,3 7,6 6,9 5,7 1,2 1,1 0,7 1,63 1,16 0,71 0,16 0,16 0,12 0,46 0,14 0,93 -0,79
95 51 ♂
32 24,6 20,8 17,5 4,7 3,7 3,2 0,6 0,4 0,4 1,41 1,19 0,85 0,13 0,11 0,13 0,48 0,12 1,02 -0,90

33 28,4 23,6 21,0 7,8 7,6 6,3 0,8 1,0 0,8 1,35 1,12 0,83 0,10 0,13 0,13 0,46 0,13 0,98 -0,85

34 25,4 21,3 19,3 6,3 6,0 5,3 1,2 0,9 0,7 1,32 1,10 0,84 0,19 0,15 0,13 0,48 0,14 0,97 -0,83

21 25,6 19,5 17,8 6,7 6,2 5,4 1,5 1,1 0,7 1,44 1,10 0,76 0,22 0,18 0,13 0,48 0,15 0,93 -0,78

22 22,8 16,8 15,4 5,4 4,6 4,0 0,9 0,7 0,6 1,48 1,09 0,74 0,17 0,15 0,15 0,46 0,15 0,91 -0,76

25 23,3 17,2 16,3 6,8 5,5 4,6 1,5 1,3 0,6 1,43 1,06 0,74 0,22 0,24 0,13 0,48 0,18 0,90 -0,71
96 55 ♀
32 20,4 17,0 15,0 4,6 3,6 3,0 0,8 0,4 0,3 1,36 1,13 0,83 0,17 0,11 0,10 0,47 0,11 0,98 -0,88

33 21,4 17,9 14,9 5,7 5,3 4,2 0,6 0,6 0,4 1,44 1,20 0,84 0,11 0,11 0,10 0,47 0,10 1,02 -0,91

34 21,8 18,9 16,9 6,5 5,2 4,3 0,9 1,0 0,6 1,29 1,12 0,87 0,14 0,19 0,14 0,49 0,17 0,99 -0,83

11 30,0 25,3 19,4 6,3 5,7 4,6 1,7 1,6 1,0 1,55 1,30 0,84 0,27 0,28 0,22 0,58 0,25 1,07 -0,82

12 28,5 25,6 20,7 5,8 4,7 4,2 1,5 1,1 0,8 1,38 1,24 0,90 0,26 0,23 0,19 0,56 0,21 1,07 -0,86

15 29,7 24,4 21,1 5,7 4,2 3,6 1,0 0,8 0,6 1,41 1,16 0,82 0,18 0,19 0,17 0,50 0,18 0,99 -0,81
97 32 ♂
32 17,3 13,6 11,3 5,3 4,7 4,3 1,0 1,0 0,5 1,53 1,20 0,79 0,19 0,21 0,12 0,50 0,16 0,99 -0,83

33 26,8 23,2 20,9 6,8 6,5 6,0 1,4 1,2 0,8 1,28 1,11 0,87 0,21 0,18 0,13 0,50 0,16 0,99 -0,83

34 25,9 21,5 19,6 6,2 5,4 4,1 1,6 1,3 1,0 1,32 1,10 0,83 0,26 0,24 0,24 0,53 0,24 0,96 -0,72

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

173
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
11 24,9 20,6 17,3 5,1 4,0 3,3 0,8 0,6 0,5 1,44 1,19 0,83 0,16 0,15 0,15 0,50 0,15 1,01 -0,86

12 22,8 18,9 15,8 3,6 3,1 2,7 0,6 0,8 0,6 1,44 1,20 0,83 0,17 0,26 0,22 0,53 0,24 1,01 -0,77

15 24,4 18,2 16,5 7,2 6,5 5,3 1,2 0,9 0,7 1,48 1,10 0,75 0,17 0,14 0,13 0,46 0,14 0,92 -0,79
98 35 ♀
42 21,5 17,1 15,8 3,8 3,0 2,7 0,7 0,5 0,4 1,36 1,08 0,80 0,18 0,17 0,15 0,48 0,16 0,94 -0,78

43 27,2 20,6 18,2 5,0 4,4 4,0 1,0 0,7 0,5 1,49 1,13 0,76 0,20 0,16 0,13 0,47 0,14 0,94 -0,80

44 25,5 18,8 17,2 5,3 4,5 3,7 1,0 0,7 0,5 1,48 1,09 0,74 0,19 0,16 0,14 0,46 0,15 0,92 -0,77

11 28,6 24,2 20,0 7,1 6,7 5,5 1,7 1,3 0,8 1,43 1,21 0,85 0,24 0,19 0,15 0,53 0,17 1,03 -0,86

12 26,0 21,5 17,6 5,9 5,7 4,8 1,1 1,0 0,8 1,48 1,22 0,83 0,19 0,18 0,17 0,52 0,17 1,02 -0,85

25 25,4 18,7 16,2 6,3 5,0 3,8 0,6 0,5 0,3 1,57 1,15 0,74 0,10 0,10 0,08 0,43 0,09 0,95 -0,86
99 42 ♂
32 20,6 16,5 14,7 5,7 5,2 4,2 1,1 0,7 0,5 1,40 1,12 0,80 0,19 0,13 0,12 0,47 0,13 0,96 -0,83

33 26,9 22,5 19,9 8,0 7,5 6,3 0,9 0,7 0,6 1,35 1,13 0,84 0,11 0,09 0,10 0,45 0,09 0,98 -0,89

34 25,8 20,5 18,8 7,6 6,5 5,2 1,1 0,9 0,4 1,37 1,09 0,79 0,14 0,14 0,08 0,45 0,11 0,94 -0,83

11 25,0 19,7 16,3 5,3 4,3 3,9 1,0 0,7 0,5 1,53 1,21 0,79 0,19 0,16 0,13 0,50 0,15 1,00 -0,85

12 22,1 17,8 16,4 3,7 3,5 3,0 0,6 0,4 0,4 1,35 1,09 0,81 0,16 0,11 0,13 0,46 0,12 0,95 -0,82

25 24,1 18,3 15,7 6,4 5,8 5,1 1,7 0,8 0,6 1,54 1,17 0,76 0,27 0,14 0,12 0,49 0,13 0,96 -0,83
100 50 ♀
32 19,9 16,5 14,5 3,3 2,6 2,4 0,5 0,5 0,4 1,37 1,14 0,83 0,15 0,19 0,17 0,50 0,18 0,98 -0,80

33 22,6 18,9 16,5 4,9 4,1 3,7 0,8 0,6 0,4 1,37 1,15 0,84 0,16 0,15 0,11 0,48 0,13 0,99 -0,86

34 22,7 18,4 16,1 4,5 3,6 3,1 1,0 0,7 0,5 1,41 1,14 0,81 0,22 0,19 0,16 0,51 0,18 0,98 -0,80

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

174
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
11 23,3 18,1 15,8 5,6 5,2 4,1 1,3 0,6 0,5 1,47 1,15 0,78 0,23 0,12 0,12 0,48 0,12 0,96 -0,84

12 24,0 19,6 16,1 5,6 4,8 4,1 0,8 0,6 0,4 1,49 1,22 0,82 0,14 0,13 0,10 0,48 0,11 1,02 -0,91

15 21,5 17,5 15,8 4,6 3,0 2,7 0,6 0,4 0,3 1,36 1,11 0,81 0,13 0,13 0,11 0,46 0,12 0,96 -0,84
101 56 ♂
42 19,8 16,4 14,0 3,8 3,5 3,2 0,6 0,6 0,5 1,41 1,17 0,83 0,16 0,17 0,16 0,50 0,16 1,00 -0,84

33 26,9 21,1 18,3 5,4 4,6 4,2 1,0 0,5 0,5 1,47 1,15 0,78 0,19 0,11 0,12 0,47 0,11 0,97 -0,85

34 22,3 18,0 15,3 4,8 3,9 3,2 0,6 0,4 0,2 1,46 1,18 0,81 0,13 0,10 0,06 0,45 0,08 0,99 -0,91

11 19,9 15,1 11,8 6,2 5,4 4,4 1,2 0,8 0,6 1,69 1,28 0,76 0,19 0,15 0,14 0,50 0,14 1,02 -0,88

12 20,1 15,4 13,7 5,0 4,4 3,2 1,2 1,0 0,6 1,47 1,12 0,77 0,24 0,23 0,19 0,51 0,21 0,95 -0,74

15 19,4 13,9 11,3 6,1 5,2 4,2 1,1 0,7 0,6 1,72 1,23 0,72 0,18 0,13 0,14 0,48 0,14 0,97 -0,83
102 49 ♀
42 21,1 16,0 14,3 4,6 4,2 3,7 0,6 0,5 0,4 1,48 1,12 0,76 0,13 0,12 0,11 0,45 0,11 0,94 -0,83

43 26,1 21,4 17,1 6,3 5,6 4,6 0,7 0,6 0,4 1,53 1,25 0,82 0,11 0,11 0,09 0,48 0,10 1,04 -0,94

44 21,5 17,0 15,4 5,6 4,8 3,6 0,7 0,6 0,5 1,40 1,10 0,79 0,13 0,13 0,14 0,46 0,13 0,95 -0,82

11 23,6 17,2 14,8 6,5 5,5 4,4 0,9 0,7 0,4 1,59 1,16 0,73 0,14 0,13 0,09 0,45 0,11 0,95 -0,84

12 22,0 16,4 13,5 4,5 3,3 2,8 0,8 0,5 0,4 1,63 1,21 0,75 0,18 0,15 0,14 0,49 0,15 0,98 -0,83

15 24,8 19,7 15,7 5,8 4,7 3,8 0,6 0,5 0,4 1,58 1,25 0,79 0,10 0,11 0,11 0,47 0,11 1,02 -0,92
103 33 ♀
42 18,9 15,6 14,0 4,7 3,8 2,5 0,5 0,3 0,3 1,35 1,11 0,83 0,11 0,08 0,12 0,45 0,10 0,97 -0,87

43 24,9 19,4 18,2 5,5 4,4 3,7 0,5 0,4 0,3 1,37 1,07 0,78 0,09 0,09 0,08 0,42 0,09 0,92 -0,84

34 21,8 16,4 14,6 5,9 5,0 3,7 0,7 0,7 0,5 1,49 1,12 0,75 0,12 0,14 0,14 0,45 0,14 0,94 -0,80

11 22,7 13,2 12,6 7,9 7,8 6,6 1,5 0,9 0,7 1,80 1,05 0,58 0,19 0,12 0,11 0,41 0,11 0,81 -0,70

12 25,7 20,9 16,2 6,0 5,0 4,0 1,6 0,9 0,6 1,59 1,29 0,81 0,27 0,18 0,15 0,54 0,17 1,05 -0,89

25 24,1 17,5 14,6 7,1 6,3 5,0 1,9 1,7 1,0 1,65 1,20 0,73 0,27 0,27 0,20 0,53 0,23 0,96 -0,73
104 71 ♂
42 18,6 15,3 11,9 5,1 4,1 3,5 0,6 0,3 0,3 1,56 1,29 0,82 0,12 0,07 0,09 0,48 0,08 1,05 -0,97

33 21,4 16,4 12,0 7,7 7,6 5,7 1,5 2,0 1,0 1,78 1,37 0,77 0,19 0,26 0,18 0,55 0,22 1,07 -0,85

44 22,2 17,5 15,4 5,3 4,6 3,3 0,5 0,9 0,5 1,44 1,14 0,79 0,09 0,20 0,15 0,47 0,17 0,96 -0,79

11 26,1 18,6 18,5 7,2 6,8 4,9 1,7 1,0 0,8 1,41 1,01 0,71 0,24 0,15 0,16 0,45 0,16 0,86 -0,70

12 25,7 19,3 16,4 5,6 4,6 3,9 1,1 0,6 0,5 1,57 1,18 0,75 0,20 0,13 0,13 0,48 0,13 0,96 -0,83

25 24,5 18,7 17,6 5,2 4,7 4,3 0,7 0,5 0,3 1,39 1,06 0,76 0,13 0,11 0,07 0,43 0,09 0,91 -0,82
105 58 ♂
32 22,3 16,4 16,1 4,2 3,4 2,5 0,6 0,3 0,3 1,39 1,02 0,74 0,14 0,09 0,12 0,42 0,10 0,88 -0,77

33 28,1 21,7 20,7 6,2 5,5 4,3 1,0 0,7 0,5 1,36 1,05 0,77 0,16 0,13 0,12 0,45 0,12 0,91 -0,79

44 22,7 17,9 15,9 5,2 4,3 3,3 0,7 0,4 0,3 1,43 1,13 0,79 0,13 0,09 0,09 0,45 0,09 0,96 -0,87

21 23,1 17,7 15,1 5,8 5,0 4,3 0,9 0,7 0,6 1,53 1,17 0,77 0,16 0,14 0,14 0,47 0,14 0,97 -0,83

12 18,3 12,0 10,8 5,7 5,3 4,1 0,6 0,5 0,3 1,69 1,11 0,66 0,11 0,09 0,07 0,41 0,08 0,88 -0,80

25 23,6 18,0 16,0 5,5 4,9 3,9 0,7 0,6 0,5 1,48 1,13 0,76 0,13 0,12 0,13 0,45 0,13 0,94 -0,82
106 40 ♀
32 24,4 18,6 16,0 3,7 2,9 2,3 0,4 0,3 0,3 1,53 1,16 0,76 0,11 0,10 0,13 0,45 0,12 0,96 -0,85

33 24,7 18,2 15,2 5,1 4,9 3,9 0,7 0,5 0,4 1,63 1,20 0,74 0,14 0,10 0,10 0,46 0,10 0,97 -0,86

34 21,1 16,1 14,2 5,1 4,7 3,9 0,6 0,5 0,4 1,49 1,13 0,76 0,12 0,11 0,10 0,44 0,10 0,95 -0,84

21 26,6 19,0 18,2 7,2 6,9 6,3 0,6 0,4 0,3 1,46 1,04 0,71 0,08 0,06 0,05 0,39 0,05 0,88 -0,83

22 23,0 17,5 15,7 5,6 4,7 3,5 0,5 0,5 0,4 1,46 1,11 0,76 0,09 0,11 0,11 0,44 0,11 0,94 -0,83

25 25,2 20,6 17,5 5,9 4,2 3,9 0,6 0,3 0,3 1,44 1,18 0,82 0,10 0,07 0,08 0,45 0,07 1,00 -0,92
107 65 ♂
32 23,2 18,2 16,6 5,8 5,8 4,9 0,9 0,4 0,4 1,40 1,10 0,78 0,16 0,07 0,08 0,44 0,08 0,94 -0,87

33 27,6 21,1 19,8 7,3 7,8 7,3 1,4 2,3 1,8 1,39 1,07 0,76 0,19 0,29 0,25 0,51 0,27 0,92 -0,64

34 19,8 14,8 13,2 5,6 4,8 4,1 1,1 0,7 0,5 1,50 1,12 0,75 0,20 0,15 0,12 0,47 0,13 0,93 -0,80

108 23 ♂ 11 25,1 17,6 16,0 6,7 5,9 4,7 1,2 0,8 0,7 1,57 1,10 0,70 0,18 0,14 0,15 0,45 0,14 0,90 -0,76

22 26,3 19,8 16,0 6,3 5,9 5,0 1,1 0,8 0,7 1,64 1,24 0,75 0,17 0,14 0,14 0,49 0,14 1,00 -0,86

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

175
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
15 22,9 17,9 14,9 6,1 5,2 4,1 0,9 0,6 0,5 1,54 1,20 0,78 0,15 0,12 0,12 0,47 0,12 0,99 -0,87

32 22,2 18,8 16,3 4,6 3,8 2,9 0,9 0,5 0,4 1,36 1,15 0,85 0,20 0,13 0,14 0,49 0,13 1,00 -0,87

33 24,5 20,6 17,7 7,1 6,5 5,1 1,0 0,8 0,7 1,38 1,16 0,84 0,14 0,12 0,14 0,48 0,13 1,00 -0,87

34 22,4 17,9 16,1 6,7 6,0 5,1 0,9 1,6 1,0 1,39 1,11 0,80 0,13 0,27 0,20 0,50 0,23 0,96 -0,72

21 22,1 18,1 15,6 8,1 7,6 6,5 2,1 1,8 0,9 1,42 1,16 0,82 0,26 0,24 0,14 0,52 0,19 0,99 -0,80

22 25,1 20,6 17,7 6,4 6,1 5,1 1,2 1,0 0,9 1,42 1,16 0,82 0,19 0,16 0,18 0,50 0,17 0,99 -0,82

25 20,8 15,7 11,8 5,3 3,9 3,4 0,5 0,4 0,3 1,76 1,33 0,75 0,09 0,10 0,09 0,47 0,10 1,04 -0,95
109 38 ♂
32 21,6 18,1 15,2 4,6 4,1 3,4 0,7 0,4 0,3 1,42 1,19 0,84 0,15 0,10 0,09 0,47 0,09 1,01 -0,92

33 27,1 22,9 20,3 6,4 5,4 4,3 0,7 0,5 0,7 1,33 1,13 0,85 0,11 0,09 0,16 0,47 0,13 0,99 -0,86

34 23,4 17,6 14,4 5,4 4,6 3,8 0,7 0,6 0,3 1,63 1,22 0,75 0,13 0,13 0,08 0,46 0,10 0,99 -0,88

21 23,7 18,2 16,0 8,4 8,1 6,9 2,7 1,6 0,7 1,48 1,14 0,77 0,32 0,20 0,10 0,51 0,15 0,95 -0,80

22 24,6 19,9 15,9 6,5 5,7 4,8 1,9 0,9 0,7 1,55 1,25 0,81 0,29 0,16 0,15 0,53 0,15 1,03 -0,88

25 22,0 16,9 14,8 6,5 5,8 4,9 1,6 1,4 0,6 1,49 1,14 0,77 0,25 0,24 0,12 0,50 0,18 0,96 -0,77
110 29 ♀
42 26,4 21,5 19,4 4,9 4,3 3,5 1,0 0,5 0,3 1,36 1,11 0,81 0,20 0,12 0,09 0,47 0,10 0,96 -0,86

43 28,3 23,0 19,9 6,0 5,8 5,0 0,9 0,8 0,7 1,42 1,16 0,81 0,15 0,14 0,14 0,48 0,14 0,98 -0,85

44 22,4 17,3 15,2 6,1 5,6 5,1 1,2 1,4 1,0 1,47 1,14 0,77 0,20 0,25 0,20 0,51 0,22 0,96 -0,73

11 24,6 17,5 16,5 6,5 5,2 4,8 1,5 1,1 0,5 1,49 1,06 0,71 0,23 0,21 0,10 0,46 0,16 0,89 -0,73

12 22,6 17,0 15,5 4,7 4,0 3,5 0,6 0,5 0,4 1,46 1,10 0,75 0,13 0,13 0,11 0,44 0,12 0,92 -0,80

15 20,6 15,3 12,7 5,7 5,1 4,7 0,6 0,5 0,4 1,62 1,20 0,74 0,11 0,10 0,09 0,45 0,09 0,97 -0,88
111 56 ♂
32 21,6 16,8 14,9 5,0 4,3 4,2 0,4 0,4 0,3 1,45 1,13 0,78 0,08 0,09 0,07 0,43 0,08 0,95 -0,87

33 24,2 19,3 16,9 6,1 5,2 4,6 0,7 0,5 0,3 1,43 1,14 0,80 0,11 0,10 0,07 0,44 0,08 0,97 -0,89

34 20,5 16,3 13,6 5,3 4,3 3,8 0,7 0,5 0,4 1,51 1,20 0,80 0,13 0,12 0,11 0,47 0,11 1,00 -0,89

21 27,2 21,0 18,4 6,5 6,3 5,1 2,0 1,3 0,7 1,48 1,14 0,77 0,31 0,21 0,14 0,51 0,17 0,96 -0,78

12 26,5 21,4 19,9 6,1 5,7 4,8 1,2 1,0 0,5 1,33 1,08 0,81 0,20 0,18 0,10 0,47 0,14 0,94 -0,80

15 22,4 16,7 12,7 5,8 4,6 3,7 1,1 0,6 0,5 1,76 1,31 0,75 0,19 0,13 0,14 0,50 0,13 1,03 -0,90
112 41 ♀
42 25,0 19,6 16,3 5,0 4,6 4,0 0,9 0,7 0,5 1,53 1,20 0,78 0,18 0,15 0,13 0,49 0,14 0,99 -0,85

43 29,2 25,4 19,8 7,4 7,3 6,0 1,5 1,2 1,1 1,47 1,28 0,87 0,20 0,16 0,18 0,54 0,17 1,08 -0,90

44 22,8 18,3 15,3 5,0 4,7 4,2 1,0 0,7 0,5 1,49 1,20 0,80 0,20 0,15 0,12 0,49 0,13 1,00 -0,87

11 28,2 20,0 18,8 6,2 5,9 4,7 1,5 1,1 0,8 1,50 1,06 0,71 0,24 0,19 0,17 0,47 0,18 0,89 -0,71

12 27,2 21,9 17,3 5,1 4,5 4,0 1,1 0,9 0,6 1,57 1,27 0,81 0,22 0,20 0,15 0,53 0,18 1,04 -0,86

25 23,0 17,1 14,2 5,6 4,5 3,7 0,7 0,5 0,4 1,62 1,20 0,74 0,13 0,11 0,11 0,46 0,11 0,97 -0,86
113 47 ♀
32 21,7 17,9 15,4 4,2 3,5 2,5 0,7 0,5 0,3 1,41 1,16 0,82 0,17 0,14 0,12 0,48 0,13 0,99 -0,86

33 22,3 18,7 15,5 5,7 5,7 4,7 1,1 0,4 0,3 1,44 1,21 0,84 0,19 0,07 0,06 0,47 0,07 1,02 -0,96

34 20,5 16,0 12,9 4,8 4,3 3,3 0,8 0,5 0,4 1,59 1,24 0,78 0,17 0,12 0,12 0,48 0,12 1,01 -0,89

21 23,0 17,0 14,9 6,7 5,7 4,7 2,0 0,9 0,7 1,54 1,14 0,74 0,30 0,16 0,15 0,50 0,15 0,94 -0,79

22 24,3 19,3 15,2 6,1 4,9 3,7 1,5 1,0 0,5 1,60 1,27 0,79 0,25 0,20 0,14 0,53 0,17 1,03 -0,86

25 20,8 15,0 12,4 4,4 3,6 3,1 0,6 0,4 0,3 1,68 1,21 0,72 0,14 0,11 0,10 0,46 0,10 0,97 -0,86
114 38 ♀
32 19,3 15,6 12,8 4,4 3,7 2,6 0,7 0,7 0,4 1,51 1,22 0,81 0,16 0,19 0,15 0,51 0,17 1,01 -0,84

33 23,0 18,0 15,0 5,4 4,2 3,1 1,0 0,7 0,5 1,53 1,20 0,78 0,19 0,17 0,16 0,50 0,16 0,99 -0,83

34 22,5 17,5 14,9 5,0 3,8 2,7 0,7 0,6 0,5 1,51 1,17 0,78 0,14 0,16 0,19 0,49 0,17 0,98 -0,80

115 34 ♂ 11 28,6 22,1 18,5 6,7 5,8 4,7 2,0 0,8 0,6 1,55 1,19 0,77 0,30 0,14 0,13 0,51 0,13 0,98 -0,85

12 26,9 21,3 17,2 5,6 4,6 4,1 1,1 0,9 0,7 1,56 1,24 0,79 0,20 0,20 0,17 0,52 0,18 1,02 -0,83

25 23,0 18,0 14,1 5,4 4,3 3,4 0,7 0,5 0,3 1,63 1,28 0,78 0,13 0,12 0,09 0,48 0,10 1,03 -0,93

32 28,4 23,0 18,8 4,0 3,4 2,7 0,6 0,5 0,4 1,51 1,22 0,81 0,15 0,15 0,15 0,50 0,15 1,02 -0,87

33 28,7 22,6 18,9 5,6 4,9 3,9 0,8 0,6 0,5 1,52 1,20 0,79 0,14 0,12 0,13 0,48 0,13 0,99 -0,87

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

176
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
34 22,6 17,7 14,1 5,3 4,3 3,4 0,8 0,6 0,5 1,60 1,26 0,78 0,15 0,14 0,15 0,50 0,14 1,02 -0,88

11 20,8 15,0 12,8 6,9 6,8 5,5 1,6 1,4 1,0 1,63 1,17 0,72 0,23 0,21 0,18 0,50 0,19 0,95 -0,75

12 23,4 19,4 15,7 6,7 6,5 5,6 1,2 1,1 0,7 1,49 1,24 0,83 0,18 0,17 0,13 0,51 0,15 1,03 -0,89

15 22,8 17,3 12,1 5,7 4,5 3,4 0,7 0,5 0,4 1,88 1,43 0,76 0,12 0,11 0,12 0,51 0,11 1,09 -0,98
116 35 ♂
32 23,7 19,6 16,2 4,7 3,6 3,0 0,8 0,5 0,4 1,46 1,21 0,83 0,17 0,14 0,13 0,50 0,14 1,02 -0,88

33 28,1 22,3 19,7 6,6 6,1 4,6 1,7 1,1 0,7 1,43 1,13 0,79 0,26 0,18 0,15 0,50 0,17 0,96 -0,80

34 23,8 18,4 15,3 5,0 4,0 3,2 0,7 0,7 0,6 1,56 1,20 0,77 0,14 0,18 0,19 0,50 0,18 0,99 -0,81

21 26,1 21,2 19,1 7,2 6,0 4,2 1,7 1,1 0,7 1,37 1,11 0,81 0,24 0,18 0,17 0,50 0,18 0,96 -0,79

22 25,2 20,1 16,8 4,9 4,3 3,6 1,1 0,8 0,5 1,50 1,20 0,80 0,22 0,19 0,14 0,51 0,16 1,00 -0,83

25 23,3 17,2 15,4 6,0 4,4 3,6 0,6 0,5 0,4 1,51 1,12 0,74 0,10 0,11 0,11 0,44 0,11 0,93 -0,82
117 48 ♀
32 26,5 22,2 18,9 5,1 4,1 3,1 0,9 0,6 0,3 1,40 1,17 0,84 0,18 0,15 0,10 0,49 0,12 1,01 -0,88

43 26,2 21,6 18,8 5,8 5,4 4,5 1,1 1,0 0,6 1,39 1,15 0,82 0,19 0,19 0,13 0,50 0,16 0,99 -0,83

44 24,3 19,7 17,5 5,5 4,6 3,7 0,9 0,7 0,5 1,39 1,13 0,81 0,16 0,15 0,14 0,48 0,14 0,97 -0,82

11 19,0 13,5 11,9 7,0 6,4 5,0 1,7 1,1 0,7 1,60 1,13 0,71 0,24 0,17 0,14 0,48 0,16 0,92 -0,77

12 23,1 17,9 14,4 6,2 5,9 5,0 1,1 1,0 0,7 1,60 1,24 0,77 0,18 0,17 0,14 0,50 0,15 1,01 -0,85

25 21,3 14,5 13,3 5,2 4,3 3,1 0,7 0,5 0,4 1,60 1,09 0,68 0,13 0,12 0,13 0,43 0,12 0,89 -0,76
118 44 ♀
42 21,2 17,3 15,0 4,0 3,7 3,1 0,9 0,5 0,4 1,41 1,15 0,82 0,23 0,14 0,13 0,49 0,13 0,98 -0,85

43 24,8 20,0 15,4 5,9 5,9 5,4 1,0 1,4 0,9 1,61 1,30 0,81 0,17 0,24 0,17 0,54 0,20 1,05 -0,85

34 20,4 16,2 14,0 5,6 5,1 4,2 0,8 1,1 0,6 1,46 1,16 0,80 0,14 0,22 0,14 0,49 0,18 0,98 -0,80

11 23,9 19,7 19,5 7,0 6,4 4,6 1,3 1,1 0,6 1,23 1,01 0,82 0,19 0,17 0,13 0,46 0,15 0,92 -0,77

12 25,3 19,5 17,5 6,4 6,0 5,7 0,6 1,1 0,8 1,45 1,11 0,77 0,09 0,18 0,14 0,46 0,16 0,94 -0,78

15 20,6 15,0 12,6 5,8 4,9 4,5 0,5 0,3 0,2 1,63 1,19 0,73 0,09 0,06 0,04 0,42 0,05 0,96 -0,91
119 58 ♀
42 21,2 18,8 14,5 5,0 4,6 4,0 0,6 0,5 0,4 1,46 1,30 0,89 0,12 0,11 0,10 0,50 0,10 1,09 -0,99

43 26,5 21,3 17,1 5,4 5,0 4,2 0,9 0,6 0,4 1,55 1,25 0,80 0,17 0,12 0,10 0,49 0,11 1,02 -0,92

44 20,8 16,4 12,9 5,2 4,0 3,6 0,7 0,5 0,3 1,61 1,27 0,79 0,13 0,13 0,08 0,48 0,10 1,03 -0,93

11 24,5 18,4 16,6 7,0 6,7 6,0 2,0 1,2 0,7 1,48 1,11 0,75 0,29 0,18 0,12 0,49 0,15 0,93 -0,78

12 25,5 19,6 17,2 6,9 8,0 7,4 1,9 1,2 0,8 1,48 1,14 0,77 0,28 0,15 0,11 0,49 0,13 0,95 -0,83

25 19,8 14,7 11,8 5,4 4,8 3,9 0,7 0,6 0,5 1,68 1,25 0,74 0,13 0,13 0,13 0,47 0,13 0,99 -0,87
120 34 ♀
42 26,7 21,1 17,9 6,1 5,3 4,1 0,9 0,8 0,4 1,49 1,18 0,79 0,15 0,15 0,10 0,47 0,12 0,98 -0,86

33 28,4 22,6 21,1 7,5 7,0 6,1 1,3 1,2 1,0 1,35 1,07 0,80 0,17 0,17 0,16 0,48 0,17 0,93 -0,77

34 22,9 16,2 14,6 6,1 5,5 4,5 1,1 0,9 0,7 1,57 1,11 0,71 0,18 0,16 0,16 0,46 0,16 0,91 -0,75

11 22,6 14,6 14,0 7,2 6,9 5,0 1,0 1,2 0,6 1,61 1,04 0,65 0,14 0,17 0,12 0,42 0,15 0,84 -0,70

12 22,6 16,2 14,2 5,3 4,6 4,0 0,9 0,8 0,6 1,59 1,14 0,72 0,17 0,17 0,15 0,47 0,16 0,93 -0,77

15 20,8 14,2 10,7 4,9 4,2 3,8 0,7 0,5 0,3 1,94 1,33 0,68 0,14 0,12 0,08 0,47 0,10 1,00 -0,91
121 59 ♀
42 24,4 19,9 16,8 4,4 4,2 3,6 0,4 0,4 0,5 1,45 1,18 0,82 0,09 0,10 0,14 0,47 0,12 1,00 -0,88

43 23,5 16,3 14,6 5,6 4,9 4,0 0,4 0,4 0,3 1,61 1,12 0,69 0,07 0,08 0,08 0,41 0,08 0,91 -0,83

44 22,9 15,6 13,3 6,5 6,1 5,1 1,3 1,0 0,7 1,72 1,17 0,68 0,20 0,16 0,14 0,47 0,15 0,93 -0,78

11 21,4 17,5 15,6 6,5 6,2 5,1 1,7 1,4 0,8 1,37 1,12 0,82 0,26 0,23 0,16 0,52 0,19 0,97 -0,78

12 21,9 19,8 14,0 5,2 4,7 3,9 0,9 0,7 0,5 1,56 1,41 0,90 0,17 0,15 0,13 0,55 0,14 1,16 -1,02

25 23,7 18,5 15,2 5,3 4,3 3,5 0,8 0,6 0,4 1,56 1,22 0,78 0,15 0,14 0,11 0,48 0,13 1,00 -0,87
122 27 ♂
42 19,7 15,4 12,2 4,6 4,3 3,8 0,9 0,6 0,4 1,61 1,26 0,78 0,20 0,14 0,11 0,50 0,12 1,02 -0,90

43 22,3 17,6 14,5 5,1 4,9 4,3 1,3 1,6 1,1 1,54 1,21 0,79 0,25 0,33 0,26 0,57 0,29 1,00 -0,71

44 23,7 17,9 15,4 5,5 4,8 3,3 0,7 0,5 0,3 1,54 1,16 0,76 0,13 0,10 0,09 0,45 0,10 0,96 -0,86

123 29 ♀ 11 24,0 20,6 15,4 6,6 6,4 5,6 2,0 1,4 1,0 1,56 1,34 0,86 0,30 0,22 0,18 0,58 0,20 1,10 -0,90

12 20,1 15,8 11,8 5,1 4,4 3,7 1,4 1,0 0,8 1,70 1,34 0,79 0,27 0,23 0,22 0,57 0,22 1,06 -0,84

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

177
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
25 18,9 14,8 12,7 5,7 5,1 4,5 1,0 0,7 0,5 1,49 1,17 0,78 0,18 0,14 0,11 0,47 0,12 0,97 -0,85

32 23,3 19,3 16,9 4,9 3,6 3,1 0,9 0,6 0,4 1,38 1,14 0,83 0,18 0,17 0,13 0,49 0,15 0,99 -0,84

33 25,2 20,9 17,8 5,9 5,4 4,2 1,2 1,0 0,6 1,42 1,17 0,83 0,20 0,19 0,14 0,51 0,16 1,00 -0,84

34 22,1 16,6 14,2 5,0 4,2 3,4 1,0 0,8 0,5 1,56 1,17 0,75 0,20 0,19 0,15 0,49 0,17 0,96 -0,79

21 29,3 22,7 19,8 6,5 5,6 4,6 2,1 1,3 0,6 1,48 1,15 0,77 0,32 0,23 0,13 0,52 0,18 0,96 -0,78

22 24,3 19,7 15,1 5,1 4,7 4,3 1,3 1,1 0,8 1,61 1,30 0,81 0,25 0,23 0,19 0,56 0,21 1,06 -0,85

15 23,1 16,0 14,0 5,8 5,2 5,0 1,0 0,6 0,3 1,65 1,14 0,69 0,17 0,12 0,06 0,44 0,09 0,92 -0,83
124 25 ♂
42 29,0 23,2 20,5 4,5 4,2 3,1 0,7 0,5 0,3 1,41 1,13 0,80 0,16 0,12 0,10 0,46 0,11 0,97 -0,86

33 26,3 21,1 17,6 5,7 5,0 3,8 1,0 0,7 0,6 1,49 1,20 0,80 0,18 0,14 0,16 0,49 0,15 1,00 -0,85

34 22,4 17,6 14,5 5,3 4,6 3,8 1,3 0,7 0,6 1,54 1,21 0,79 0,25 0,15 0,16 0,51 0,16 1,00 -0,84

21 26,4 20,2 17,8 7,0 6,3 4,6 1,7 0,8 0,7 1,48 1,13 0,77 0,24 0,13 0,15 0,48 0,14 0,95 -0,81

22 23,6 17,8 15,5 4,3 3,9 3,2 1,0 0,7 0,4 1,52 1,15 0,75 0,23 0,18 0,13 0,49 0,15 0,95 -0,80

25 23,6 18,5 15,4 5,4 4,6 3,7 1,3 0,7 0,5 1,53 1,20 0,78 0,24 0,15 0,14 0,50 0,14 0,99 -0,85
125 44 ♀
32 22,8 17,6 16,2 4,3 3,7 2,9 0,6 0,5 0,4 1,41 1,09 0,77 0,14 0,14 0,14 0,45 0,14 0,93 -0,79

33 22,9 18,0 15,7 5,6 5,4 3,8 0,9 0,8 0,7 1,46 1,15 0,79 0,16 0,15 0,18 0,49 0,17 0,97 -0,80

34 20,3 15,6 13,6 4,8 3,8 2,9 0,5 0,7 0,5 1,49 1,15 0,77 0,10 0,18 0,17 0,48 0,18 0,96 -0,78

11 26,6 19,4 16,1 6,8 5,9 4,4 2,5 1,1 0,6 1,65 1,20 0,73 0,37 0,19 0,14 0,52 0,16 0,97 -0,81

12 23,3 17,6 14,7 5,8 5,6 4,9 1,3 1,1 0,8 1,59 1,20 0,76 0,22 0,20 0,16 0,51 0,18 0,98 -0,80

15 20,5 14,4 12,1 5,1 3,9 3,3 0,6 0,5 0,4 1,69 1,19 0,70 0,12 0,13 0,12 0,45 0,12 0,95 -0,82
126 25 ♂
42 24,7 19,2 16,3 4,9 4,1 3,3 1,0 0,7 0,5 1,52 1,18 0,78 0,20 0,17 0,15 0,50 0,16 0,98 -0,82

43 27,2 21,7 18,8 6,2 5,3 4,2 1,2 0,9 0,6 1,45 1,15 0,80 0,19 0,17 0,14 0,49 0,16 0,98 -0,82

44 24,3 18,3 16,8 5,4 4,0 3,0 0,7 0,5 0,4 1,45 1,09 0,75 0,13 0,13 0,13 0,45 0,13 0,92 -0,79

11 24,7 15,9 15,2 7,8 6,9 6,0 1,6 1,3 0,9 1,63 1,05 0,64 0,21 0,19 0,15 0,45 0,17 0,84 -0,68

12 22,1 17,3 14,5 5,2 4,4 3,7 0,9 0,6 0,4 1,52 1,19 0,78 0,17 0,14 0,11 0,48 0,12 0,99 -0,87

25 22,2 15,7 14,8 7,3 5,9 4,8 1,1 1,0 0,4 1,50 1,06 0,71 0,15 0,17 0,08 0,43 0,13 0,88 -0,76
127 34 ♂
42 24,0 16,8 15,9 4,8 3,7 2,6 0,8 0,4 0,3 1,51 1,06 0,70 0,17 0,11 0,12 0,43 0,11 0,88 -0,77

43 25,2 18,7 16,9 7,0 6,3 5,2 1,1 0,9 0,7 1,49 1,11 0,74 0,16 0,14 0,13 0,46 0,14 0,92 -0,79

44 20,9 14,4 12,2 5,6 5,0 3,8 0,7 0,4 0,3 1,71 1,18 0,69 0,13 0,08 0,08 0,43 0,08 0,93 -0,86

21 25,9 20,3 18,1 6,7 6,2 4,9 1,4 1,0 0,7 1,43 1,12 0,78 0,21 0,16 0,14 0,48 0,15 0,95 -0,80

22 24,5 16,4 14,8 5,2 4,2 4,0 0,6 0,3 0,3 1,66 1,11 0,67 0,12 0,07 0,08 0,41 0,07 0,89 -0,82

15 22,2 15,8 12,7 5,4 4,5 3,9 1,0 0,9 0,7 1,75 1,24 0,71 0,19 0,20 0,18 0,50 0,19 0,98 -0,79
128 46 ♀
32 25,6 21,9 18,5 5,0 4,7 3,7 0,6 0,6 0,4 1,38 1,18 0,86 0,12 0,13 0,11 0,48 0,12 1,02 -0,90

43 28,4 23,6 17,9 7,3 7,8 6,8 1,3 1,7 0,9 1,59 1,32 0,83 0,18 0,22 0,13 0,54 0,18 1,07 -0,90

34 24,1 18,5 16,0 4,9 4,6 3,4 0,5 0,4 0,3 1,51 1,16 0,77 0,10 0,09 0,09 0,44 0,09 0,96 -0,87

11 28,8 21,0 18,5 7,4 6,4 5,2 1,2 0,7 0,6 1,56 1,14 0,73 0,16 0,11 0,12 0,45 0,11 0,93 -0,82

12 28,3 23,2 20,5 6,3 5,2 4,1 0,8 0,9 0,6 1,38 1,13 0,82 0,13 0,17 0,15 0,48 0,16 0,98 -0,82

15 22,8 15,8 13,8 5,8 4,4 3,9 0,5 0,3 0,2 1,65 1,14 0,69 0,09 0,07 0,05 0,41 0,06 0,92 -0,86
129 61 ♂
42 27,3 21,6 20,7 4,9 4,3 3,5 0,4 0,3 0,2 1,32 1,04 0,79 0,08 0,07 0,06 0,41 0,06 0,92 -0,85

43 31,4 25,6 22,4 7,7 7,4 6,5 0,6 1,0 0,7 1,40 1,14 0,82 0,08 0,14 0,11 0,46 0,12 0,98 -0,86

44 22,7 17,7 16,2 6,9 6,2 5,9 0,7 0,8 0,5 1,40 1,09 0,78 0,10 0,13 0,08 0,44 0,11 0,94 -0,83

130 56 ♂ 11 27,2 20,3 20,1 7,1 6,3 6,2 0,5 0,8 0,6 1,35 1,01 0,75 0,07 0,13 0,10 0,41 0,11 0,88 -0,77

12 27,4 20,1 19,4 6,1 5,6 4,0 0,4 0,6 0,3 1,41 1,04 0,73 0,07 0,11 0,08 0,40 0,09 0,88 -0,79

15 23,7 16,1 15,6 5,6 5,4 4,9 0,9 0,8 0,4 1,52 1,03 0,68 0,16 0,15 0,08 0,42 0,11 0,86 -0,74

32 26,1 20,4 19,8 4,6 4,1 3,4 0,1 0,2 0,2 1,32 1,03 0,78 0,02 0,05 0,06 0,39 0,05 0,91 -0,85

33 29,7 22,3 21,0 6,2 5,1 4,4 0,5 0,4 0,3 1,41 1,06 0,75 0,08 0,08 0,07 0,41 0,07 0,91 -0,83

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

178
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
34 25,1 16,6 15,5 6,5 5,2 4,8 1,2 1,1 0,6 1,62 1,07 0,66 0,18 0,21 0,13 0,45 0,17 0,87 -0,70

11 26,6 20,0 18,3 7,6 7,0 5,6 1,0 0,5 0,5 1,45 1,09 0,75 0,13 0,07 0,09 0,43 0,08 0,92 -0,84

12 23,4 18,4 17,0 6,1 5,3 4,0 0,8 0,5 0,4 1,38 1,08 0,79 0,13 0,09 0,10 0,44 0,10 0,93 -0,84

15 23,4 16,6 15,0 5,4 3,9 3,8 0,4 0,3 0,3 1,56 1,11 0,71 0,07 0,08 0,08 0,41 0,08 0,91 -0,83
131 68 ♂
32 23,0 18,2 16,7 5,3 4,8 4,4 0,5 0,3 0,3 1,38 1,09 0,79 0,09 0,06 0,07 0,42 0,07 0,94 -0,88

33 26,9 20,3 19,6 6,4 5,4 4,5 0,6 0,5 0,4 1,37 1,04 0,75 0,09 0,09 0,09 0,41 0,09 0,90 -0,80

34 21,6 15,3 13,9 5,1 4,4 3,9 0,7 0,6 0,5 1,55 1,10 0,71 0,14 0,14 0,13 0,44 0,13 0,90 -0,77

21 24,3 18,8 16,9 6,3 5,6 4,1 1,6 0,8 0,5 1,44 1,11 0,77 0,25 0,14 0,12 0,48 0,13 0,94 -0,81

22 26,4 21,1 17,8 4,3 4,1 3,1 0,8 0,7 0,4 1,48 1,19 0,80 0,19 0,17 0,13 0,49 0,15 0,99 -0,84

15 26,0 21,4 18,2 4,6 3,8 3,3 0,6 0,5 0,4 1,43 1,18 0,82 0,13 0,13 0,12 0,48 0,13 1,00 -0,87
132 40 ♀
42 21,3 18,1 15,9 4,0 3,1 2,5 0,7 0,4 0,3 1,34 1,14 0,85 0,18 0,13 0,12 0,48 0,12 0,99 -0,87

43 26,9 20,7 16,2 5,1 5,1 4,6 0,8 0,7 0,6 1,66 1,28 0,77 0,16 0,14 0,13 0,49 0,13 1,02 -0,89

44 24,9 20,1 17,1 5,0 4,4 3,8 1,0 0,7 0,5 1,46 1,18 0,81 0,20 0,16 0,13 0,49 0,15 0,99 -0,85

21 23,3 17,6 15,6 8,4 7,6 6,4 1,9 0,9 0,6 1,49 1,13 0,76 0,23 0,12 0,09 0,46 0,11 0,94 -0,84

22 24,3 20,2 16,8 5,6 5,1 4,2 1,1 0,8 0,4 1,45 1,20 0,83 0,20 0,16 0,10 0,50 0,13 1,02 -0,89

15 26,3 20,5 17,9 6,5 5,4 5,1 1,5 1,0 0,5 1,47 1,15 0,78 0,23 0,19 0,10 0,49 0,14 0,96 -0,82
133 37 ♀
42 24,5 20,6 18,7 4,4 3,8 3,1 0,6 0,4 0,3 1,31 1,10 0,84 0,14 0,11 0,10 0,46 0,10 0,97 -0,87

43 25,2 21,0 18,5 5,5 5,2 4,4 0,7 0,5 0,3 1,36 1,14 0,83 0,13 0,10 0,07 0,45 0,08 0,98 -0,90

44 21,4 16,9 14,5 5,9 5,3 4,8 1,3 0,9 0,5 1,48 1,17 0,79 0,22 0,17 0,10 0,49 0,14 0,98 -0,84

11 27,8 20,8 17,1 6,9 6,2 4,9 1,6 1,2 0,7 1,63 1,22 0,75 0,23 0,19 0,14 0,51 0,17 0,98 -0,81

12 27,3 21,3 18,2 5,5 4,1 3,3 1,2 0,7 0,5 1,50 1,17 0,78 0,22 0,17 0,15 0,50 0,16 0,98 -0,81

25 24,2 17,2 14,9 4,9 4,1 4,1 0,7 0,5 0,4 1,62 1,15 0,71 0,14 0,12 0,10 0,45 0,11 0,93 -0,82
134 22 ♂
42 27,3 22,2 19,6 4,1 3,5 2,7 0,7 0,5 0,3 1,39 1,13 0,81 0,17 0,14 0,11 0,47 0,13 0,97 -0,85

43 27,6 21,2 17,7 4,9 4,4 3,9 0,9 0,6 0,4 1,56 1,20 0,77 0,18 0,14 0,10 0,48 0,12 0,98 -0,86

34 27,8 21,8 19,2 4,8 3,7 3,4 0,7 0,6 0,4 1,45 1,14 0,78 0,15 0,16 0,12 0,47 0,14 0,96 -0,82

21 22,7 17,6 14,8 6,8 5,9 5,0 1,7 1,1 0,7 1,53 1,19 0,78 0,25 0,19 0,14 0,51 0,16 0,98 -0,82

22 20,8 16,6 12,1 5,2 4,5 3,8 0,9 0,7 0,5 1,72 1,37 0,80 0,17 0,16 0,13 0,53 0,14 1,08 -0,94

25 25,7 19,7 15,9 4,8 3,6 3,2 0,5 0,5 0,4 1,62 1,24 0,77 0,10 0,14 0,13 0,47 0,13 1,00 -0,87
135 25 ♂
42 22,5 19,0 15,7 5,3 5,0 3,7 0,6 0,5 0,4 1,43 1,21 0,84 0,11 0,10 0,11 0,48 0,10 1,03 -0,92

43 23,3 18,9 15,1 5,5 5,2 4,2 0,7 0,8 0,4 1,54 1,25 0,81 0,13 0,15 0,10 0,49 0,12 1,03 -0,91

34 22,0 16,0 13,2 4,9 3,9 3,0 0,9 0,7 0,6 1,67 1,21 0,73 0,18 0,18 0,20 0,50 0,19 0,97 -0,78

11 27,3 21,2 17,7 7,5 6,4 5,4 1,9 0,8 0,6 1,54 1,20 0,78 0,25 0,13 0,11 0,49 0,12 0,99 -0,87

12 25,0 19,1 14,7 7,2 6,2 5,4 1,6 1,0 0,8 1,70 1,30 0,76 0,22 0,16 0,15 0,52 0,15 1,03 -0,88

15 23,1 16,5 14,0 5,3 3,9 3,1 0,7 0,5 0,3 1,65 1,18 0,71 0,13 0,13 0,10 0,45 0,11 0,95 -0,83
136 29 ♂
32 24,7 20,1 15,4 4,1 3,5 2,7 0,6 0,4 0,3 1,60 1,31 0,81 0,15 0,11 0,11 0,50 0,11 1,06 -0,95

43 29,8 23,4 19,6 8,5 8,2 6,2 2,0 1,7 1,1 1,52 1,19 0,79 0,24 0,21 0,18 0,52 0,19 0,99 -0,80

44 24,9 19,1 16,1 5,4 4,4 3,5 0,9 0,5 0,3 1,55 1,19 0,77 0,17 0,11 0,09 0,46 0,10 0,98 -0,88

21 28,2 24,0 20,4 6,8 6,0 4,7 1,9 1,1 0,8 1,38 1,18 0,85 0,28 0,18 0,17 0,53 0,18 1,01 -0,84

22 25,2 19,5 17,9 5,1 4,3 3,7 0,8 0,8 0,6 1,41 1,09 0,77 0,16 0,19 0,16 0,47 0,17 0,93 -0,76

15 22,6 15,7 14,5 5,2 3,8 2,9 1,0 0,6 0,4 1,56 1,08 0,69 0,19 0,16 0,14 0,45 0,15 0,89 -0,74
137 24 ♂
42 20,7 16,9 13,7 4,3 3,3 2,7 0,5 0,5 0,4 1,51 1,23 0,82 0,12 0,15 0,15 0,49 0,15 1,03 -0,88

43 24,5 19,5 16,1 7,1 7,0 5,7 1,2 0,9 0,7 1,52 1,21 0,80 0,17 0,13 0,12 0,49 0,13 1,00 -0,88

44 23,4 18,9 17,0 5,6 4,3 3,3 0,7 0,6 0,5 1,38 1,11 0,81 0,13 0,14 0,15 0,47 0,15 0,96 -0,81

138 60 ♀ 11 21,8 14,4 12,6 5,9 5,2 4,2 1,3 0,9 0,5 1,73 1,14 0,66 0,22 0,17 0,12 0,46 0,15 0,90 -0,76

12 20,4 14,6 11,2 5,1 4,0 3,9 0,8 0,8 0,5 1,82 1,30 0,72 0,16 0,20 0,13 0,50 0,16 1,01 -0,85

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

179
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
15 26,2 22,0 19,9 5,9 5,1 4,5 0,6 0,6 0,4 1,32 1,11 0,84 0,10 0,12 0,09 0,45 0,10 0,97 -0,87

42 20,1 15,5 12,9 4,0 3,6 3,0 0,5 0,4 0,2 1,56 1,20 0,77 0,13 0,11 0,07 0,46 0,09 0,99 -0,90

43 22,6 18,3 13,5 6,1 5,7 5,1 1,4 1,7 1,2 1,67 1,36 0,81 0,23 0,30 0,24 0,59 0,27 1,08 -0,82

44 25,1 19,8 16,4 6,2 5,3 4,2 1,1 0,8 0,4 1,53 1,21 0,79 0,18 0,15 0,10 0,48 0,12 1,00 -0,87

21 27,8 19,6 17,1 7,9 6,1 4,9 2,2 1,4 0,8 1,63 1,15 0,71 0,28 0,23 0,16 0,50 0,20 0,93 -0,73

22 25,1 21,2 18,5 5,0 4,6 3,9 1,2 1,1 0,5 1,36 1,15 0,84 0,24 0,24 0,13 0,52 0,18 1,00 -0,81

25 24,0 18,9 15,5 5,5 4,5 3,2 1,2 0,8 0,4 1,55 1,22 0,79 0,22 0,18 0,13 0,51 0,15 1,00 -0,85
139 23 ♀
42 23,6 18,4 16,5 5,8 5,1 4,4 1,1 1,0 0,7 1,43 1,12 0,78 0,19 0,20 0,16 0,49 0,18 0,95 -0,77

33 27,6 22,4 18,3 5,8 5,0 3,9 1,4 1,2 0,7 1,51 1,22 0,81 0,24 0,24 0,18 0,54 0,21 1,02 -0,81

34 24,2 19,1 15,8 5,5 4,4 3,8 1,0 0,9 0,6 1,53 1,21 0,79 0,18 0,20 0,16 0,51 0,18 1,00 -0,82

21 24,5 18,6 16,4 6,3 5,7 4,6 1,2 1,5 0,7 1,49 1,13 0,76 0,19 0,26 0,15 0,50 0,21 0,95 -0,74

22 25,1 20,1 16,2 5,4 4,9 3,7 1,0 0,9 0,6 1,55 1,24 0,80 0,19 0,18 0,16 0,51 0,17 1,02 -0,85

25 18,2 12,1 10,8 4,5 3,8 2,7 0,7 0,6 0,5 1,69 1,12 0,66 0,16 0,16 0,19 0,46 0,17 0,89 -0,72
140 31 ♀
42 22,8 18,6 15,6 5,2 4,4 2,9 0,8 0,6 0,4 1,46 1,19 0,82 0,15 0,14 0,14 0,49 0,14 1,00 -0,87

33 25,5 19,5 16,3 8,4 7,8 7,4 1,4 1,4 1,0 1,56 1,20 0,76 0,17 0,18 0,14 0,49 0,16 0,98 -0,82

44 21,0 16,8 14,0 6,5 5,6 4,1 1,3 1,0 0,7 1,50 1,20 0,80 0,20 0,18 0,17 0,51 0,17 1,00 -0,83

21 19,0 14,0 11,2 6,3 5,6 4,8 1,6 1,2 0,8 1,70 1,25 0,74 0,25 0,21 0,17 0,52 0,19 0,99 -0,80

12 20,7 16,5 14,3 5,6 4,4 3,7 0,8 0,6 0,6 1,45 1,15 0,80 0,14 0,14 0,16 0,48 0,15 0,98 -0,83

25 22,6 17,9 15,0 5,4 4,7 4,3 0,9 0,6 0,4 1,51 1,19 0,79 0,17 0,13 0,09 0,47 0,11 0,99 -0,88
141 39 ♀
42 21,2 17,3 15,0 4,2 3,5 3,2 0,8 0,5 0,4 1,41 1,15 0,82 0,19 0,14 0,13 0,49 0,13 0,98 -0,85

43 21,5 16,9 15,4 5,0 4,3 3,7 0,6 0,5 0,4 1,40 1,10 0,79 0,12 0,12 0,11 0,45 0,11 0,94 -0,83

44 21,7 17,3 15,1 4,5 3,8 3,0 0,4 0,7 0,5 1,44 1,15 0,80 0,09 0,18 0,17 0,48 0,18 0,97 -0,80

11 25,6 17,8 16,6 6,8 6,0 4,8 1,3 0,9 0,5 1,54 1,07 0,70 0,19 0,15 0,10 0,44 0,13 0,88 -0,76

12 22,1 15,7 12,8 5,2 4,8 4,2 0,7 0,6 0,5 1,73 1,23 0,71 0,13 0,13 0,12 0,46 0,12 0,97 -0,85

15 21,7 15,9 13,7 5,4 4,5 3,8 0,4 0,3 0,2 1,58 1,16 0,73 0,07 0,07 0,05 0,42 0,06 0,95 -0,89
142 63 ♀
32 22,4 15,5 14,6 4,5 3,8 2,9 0,4 0,3 0,2 1,53 1,06 0,69 0,09 0,08 0,07 0,40 0,07 0,88 -0,80

33 23,8 18,6 16,6 5,4 4,5 3,6 0,7 0,4 0,4 1,43 1,12 0,78 0,13 0,09 0,11 0,45 0,10 0,95 -0,85

34 21,9 15,5 13,8 5,3 4,6 3,7 0,7 0,5 0,4 1,59 1,12 0,71 0,13 0,11 0,11 0,44 0,11 0,92 -0,81

11 18,5 14,2 12,4 6,1 5,9 4,4 0,7 0,6 0,4 1,49 1,15 0,77 0,11 0,10 0,09 0,44 0,10 0,96 -0,86

22 23,2 18,0 16,2 5,2 5,0 4,4 0,7 0,5 0,4 1,43 1,11 0,78 0,13 0,10 0,09 0,44 0,10 0,94 -0,85

15 22,0 16,4 14,0 4,7 3,5 3,3 0,9 0,7 0,4 1,57 1,17 0,75 0,19 0,20 0,12 0,49 0,16 0,96 -0,80
143 75 ♀
42 23,2 18,6 16,0 4,3 3,6 3,1 0,8 0,3 0,2 1,45 1,16 0,80 0,19 0,08 0,06 0,46 0,07 0,98 -0,91

43 26,7 21,1 17,7 5,6 5,0 4,0 1,4 1,2 0,9 1,51 1,19 0,79 0,25 0,24 0,23 0,54 0,23 0,99 -0,76

34 23,6 19,2 15,2 5,2 4,2 3,3 1,1 0,7 0,5 1,55 1,26 0,81 0,21 0,17 0,15 0,52 0,16 1,04 -0,88

21 26,5 20,5 17,2 6,7 6,0 4,7 0,6 0,8 0,5 1,54 1,19 0,77 0,09 0,13 0,11 0,46 0,12 0,98 -0,86

22 23,7 17,5 14,9 5,1 4,6 3,9 0,8 0,8 0,6 1,59 1,17 0,74 0,16 0,17 0,15 0,48 0,16 0,96 -0,79

25 22,4 17,2 14,0 5,6 4,9 3,2 0,8 0,6 0,3 1,60 1,23 0,77 0,14 0,12 0,09 0,47 0,11 1,00 -0,89
144 74 ♂
32 24,4 19,4 17,3 5,4 4,9 4,1 0,7 0,4 0,3 1,41 1,12 0,80 0,13 0,08 0,07 0,44 0,08 0,96 -0,88

33 27,5 22,4 17,0 7,6 6,9 5,7 2,0 1,7 0,6 1,62 1,32 0,81 0,26 0,25 0,11 0,55 0,18 1,07 -0,89

44 22,0 18,0 15,3 5,4 4,5 3,5 0,6 0,5 0,3 1,44 1,18 0,82 0,11 0,11 0,09 0,46 0,10 1,00 -0,90

145 33 ♂ 11 27,8 21,8 19,2 6,7 5,6 4,2 1,8 1,4 0,7 1,45 1,14 0,78 0,27 0,25 0,17 0,52 0,21 0,96 -0,75

22 23,4 17,2 14,6 5,1 4,3 3,6 1,1 0,8 0,4 1,60 1,18 0,74 0,22 0,19 0,11 0,49 0,15 0,96 -0,81

25 22,1 16,3 14,8 5,0 3,9 3,0 1,1 0,7 0,4 1,49 1,10 0,74 0,22 0,18 0,13 0,47 0,16 0,92 -0,76

32 22,8 17,4 14,4 4,8 4,0 3,7 1,0 0,8 0,6 1,58 1,21 0,76 0,21 0,20 0,16 0,51 0,18 0,99 -0,80

33 28,1 23,4 18,1 6,1 5,3 4,3 1,3 1,2 0,6 1,55 1,29 0,83 0,21 0,23 0,14 0,54 0,18 1,06 -0,88

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

180
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
34 23,8 18,5 16,6 5,5 4,6 3,5 1,3 1,0 0,6 1,43 1,11 0,78 0,24 0,22 0,17 0,50 0,19 0,95 -0,75

11 28,4 19,9 18,6 6,7 5,5 5,1 1,0 0,8 0,6 1,53 1,07 0,70 0,15 0,15 0,12 0,44 0,13 0,89 -0,75

12 25,1 17,7 16,4 5,3 4,9 4,1 1,1 0,6 0,4 1,53 1,08 0,71 0,21 0,12 0,10 0,44 0,11 0,89 -0,78

15 26,3 20,2 19,3 5,7 3,8 3,5 0,6 0,6 0,4 1,36 1,05 0,77 0,11 0,16 0,11 0,44 0,14 0,91 -0,77
146 57 ♂
32 21,6 16,4 15,4 3,9 3,5 2,8 0,4 0,3 0,2 1,40 1,06 0,76 0,10 0,09 0,07 0,42 0,08 0,91 -0,83

33 25,8 20,5 17,9 6,8 7,3 5,7 0,9 1,2 0,7 1,44 1,15 0,79 0,13 0,16 0,12 0,47 0,14 0,97 -0,83

34 23,7 17,9 16,1 5,6 4,1 3,6 0,8 0,6 0,5 1,47 1,11 0,76 0,14 0,15 0,14 0,46 0,14 0,93 -0,79

21 25,5 19,7 16,2 6,5 6,5 5,2 1,9 1,3 0,9 1,57 1,22 0,77 0,29 0,20 0,17 0,53 0,19 0,99 -0,81

22 23,8 18,5 13,6 5,7 5,0 4,3 1,3 0,8 0,6 1,75 1,36 0,78 0,23 0,16 0,14 0,53 0,15 1,07 -0,92

15 28,3 22,5 18,6 7,7 7,3 6,1 1,0 0,7 0,6 1,52 1,21 0,80 0,13 0,10 0,10 0,47 0,10 1,00 -0,91
147 49 ♀
32 26,3 22,7 18,9 5,5 4,6 4,0 0,8 0,7 0,5 1,39 1,20 0,86 0,15 0,15 0,13 0,50 0,14 1,03 -0,89

33 27,5 22,7 19,4 5,6 4,8 4,2 0,9 0,7 0,5 1,42 1,17 0,83 0,16 0,15 0,12 0,48 0,13 1,00 -0,87

34 24,0 19,8 16,2 6,9 6,2 5,3 1,9 1,4 0,7 1,48 1,22 0,83 0,28 0,23 0,13 0,54 0,18 1,02 -0,84

21 19,1 13,7 11,9 6,1 5,0 3,9 0,8 0,5 0,4 1,61 1,15 0,72 0,13 0,10 0,10 0,44 0,10 0,93 -0,83

22 20,2 14,4 11,4 6,2 5,6 4,5 1,1 0,8 0,7 1,77 1,26 0,71 0,18 0,14 0,16 0,49 0,15 0,99 -0,84

25 27,6 21,7 18,8 5,1 4,0 3,2 0,3 0,3 0,2 1,47 1,15 0,79 0,06 0,08 0,06 0,43 0,07 0,97 -0,90
148 53 ♂
32 30,7 25,5 22,3 4,1 2,8 2,2 0,4 0,3 0,2 1,38 1,14 0,83 0,10 0,11 0,09 0,45 0,10 0,99 -0,89

33 25,4 20,8 15,2 5,4 4,8 4,2 0,4 0,2 0,2 1,67 1,37 0,82 0,07 0,04 0,05 0,47 0,04 1,09 -1,05

34 25,4 20,0 16,7 4,9 3,8 2,8 0,5 0,3 0,3 1,52 1,20 0,79 0,10 0,08 0,11 0,45 0,09 0,99 -0,90

11 25,9 20,7 18,0 6,7 5,9 4,5 1,7 0,8 0,6 1,44 1,15 0,80 0,25 0,14 0,13 0,49 0,13 0,97 -0,84

12 26,3 19,8 16,7 5,4 5,0 3,7 1,4 0,8 0,5 1,57 1,19 0,75 0,26 0,16 0,14 0,50 0,15 0,97 -0,82

25 22,9 16,7 14,0 4,9 4,3 3,4 0,6 0,5 0,4 1,64 1,19 0,73 0,12 0,12 0,12 0,46 0,12 0,96 -0,84
149 29 ♀
42 24,9 18,8 14,6 4,7 4,7 4,0 0,9 1,1 0,9 1,71 1,29 0,76 0,19 0,23 0,23 0,54 0,23 1,02 -0,79

43 27,7 22,3 18,5 5,8 4,8 3,4 0,5 0,6 0,5 1,50 1,21 0,81 0,09 0,13 0,15 0,47 0,14 1,01 -0,87

44 24,3 18,6 16,8 5,4 3,8 2,9 0,6 0,6 0,5 1,45 1,11 0,77 0,11 0,16 0,17 0,46 0,17 0,94 -0,77

21 21,9 15,4 13,6 6,7 5,2 4,0 1,9 0,9 0,6 1,61 1,13 0,70 0,28 0,17 0,15 0,49 0,16 0,92 -0,76

22 22,0 17,1 13,9 4,8 3,9 3,4 1,3 0,5 0,5 1,58 1,23 0,78 0,27 0,13 0,15 0,51 0,14 1,00 -0,87

25 19,2 13,1 10,2 5,7 4,9 3,6 1,1 0,6 0,4 1,88 1,28 0,68 0,19 0,12 0,11 0,48 0,12 0,98 -0,87
150 41 ♀
42 24,7 20,4 16,4 4,8 4,2 3,6 0,9 0,6 0,5 1,51 1,24 0,83 0,19 0,14 0,14 0,51 0,14 1,03 -0,89

33 25,3 21,7 17,0 5,6 5,0 3,8 1,0 0,9 0,8 1,49 1,28 0,86 0,18 0,18 0,21 0,54 0,20 1,07 -0,87

34 23,6 19,1 15,6 5,0 3,8 3,0 0,8 0,7 0,5 1,51 1,22 0,81 0,16 0,18 0,17 0,51 0,18 1,02 -0,84

11 22,5 17,0 14,3 6,4 5,9 4,5 1,4 1,0 0,7 1,57 1,19 0,76 0,22 0,17 0,16 0,50 0,16 0,97 -0,81

12 21,7 16,5 13,8 5,3 4,3 3,6 1,0 0,9 0,6 1,57 1,20 0,76 0,19 0,21 0,17 0,50 0,19 0,98 -0,79

25 20,6 16,5 13,0 5,8 5,4 4,4 0,8 0,8 0,7 1,58 1,27 0,80 0,14 0,15 0,16 0,50 0,15 1,04 -0,88
151 60 ♀
42 21,8 17,6 14,8 4,3 3,6 3,0 0,6 0,5 0,4 1,47 1,19 0,81 0,14 0,14 0,13 0,48 0,14 1,00 -0,86

43 23,8 19,6 16,0 5,3 5,0 3,6 0,7 0,6 0,6 1,49 1,23 0,82 0,13 0,12 0,17 0,49 0,14 1,02 -0,88

44 21,2 17,4 14,2 5,1 4,4 3,7 0,7 0,6 0,5 1,49 1,23 0,82 0,14 0,14 0,14 0,49 0,14 1,02 -0,89

11 24,7 18,8 18,0 6,6 6,2 4,9 1,0 0,8 0,5 1,37 1,04 0,76 0,15 0,13 0,10 0,44 0,12 0,90 -0,79

22 25,5 19,3 17,6 5,5 5,0 4,2 0,8 0,6 0,4 1,45 1,10 0,76 0,15 0,12 0,10 0,44 0,11 0,93 -0,82

15 25,1 21,6 18,3 4,9 4,2 3,7 0,4 0,3 0,3 1,37 1,18 0,86 0,08 0,07 0,08 0,46 0,08 1,02 -0,94
152 67 ♂
42 21,6 15,7 15,7 3,7 3,3 2,5 0,4 0,3 0,2 1,38 1,00 0,73 0,11 0,09 0,08 0,40 0,09 0,86 -0,78

43 27,6 22,8 19,7 6,6 6,5 5,4 1,0 0,8 0,7 1,40 1,16 0,83 0,15 0,12 0,13 0,48 0,13 0,99 -0,87

34 21,3 17,0 14,4 5,2 4,9 4,0 0,8 0,6 0,4 1,48 1,18 0,80 0,15 0,12 0,10 0,47 0,11 0,99 -0,88

153 29 ♀ 21 26,4 20,4 18,2 5,7 5,4 4,2 1,6 0,9 0,6 1,45 1,12 0,77 0,28 0,17 0,14 0,50 0,15 0,95 -0,79

12 24,1 17,8 16,3 5,5 4,9 4,5 1,2 1,1 0,6 1,48 1,09 0,74 0,22 0,22 0,13 0,48 0,18 0,92 -0,74

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

181
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
25 22,3 17,9 14,6 5,0 3,2 3,1 0,7 0,5 0,4 1,53 1,23 0,80 0,14 0,16 0,13 0,49 0,14 1,01 -0,87

42 20,1 15,4 12,5 4,4 3,2 2,7 0,8 0,6 0,4 1,61 1,23 0,77 0,18 0,19 0,15 0,50 0,17 1,00 -0,83

33 26,0 20,2 15,9 7,9 7,5 6,5 2,1 1,9 1,1 1,64 1,27 0,78 0,27 0,25 0,17 0,55 0,21 1,02 -0,81

44 21,4 16,7 14,0 5,0 4,2 3,1 0,7 0,5 0,5 1,53 1,19 0,78 0,14 0,12 0,16 0,48 0,14 0,99 -0,85

21 25,1 17,6 15,2 6,9 6,1 4,4 1,3 0,8 0,7 1,65 1,16 0,70 0,19 0,13 0,16 0,47 0,15 0,93 -0,78

12 27,3 22,2 20,3 4,9 4,7 3,7 0,8 0,6 0,5 1,34 1,09 0,81 0,16 0,13 0,14 0,47 0,13 0,95 -0,82

15 24,0 18,5 15,1 5,5 4,0 3,9 0,6 0,3 0,3 1,59 1,23 0,77 0,11 0,08 0,08 0,45 0,08 1,00 -0,92
154 37 ♂
32 23,6 19,4 16,0 6,0 4,2 3,2 1,1 0,6 0,4 1,48 1,21 0,82 0,18 0,14 0,13 0,50 0,13 1,02 -0,88

33 27,1 21,4 17,7 8,1 7,0 5,6 1,5 1,8 0,7 1,53 1,21 0,79 0,19 0,26 0,13 0,51 0,19 1,00 -0,81

34 24,3 18,3 15,4 7,1 6,4 5,0 1,3 1,0 0,8 1,58 1,19 0,75 0,18 0,16 0,16 0,49 0,16 0,97 -0,81

21 24,6 17,4 15,5 7,0 6,2 5,2 2,4 1,6 1,1 1,59 1,12 0,71 0,34 0,26 0,21 0,53 0,23 0,91 -0,68

22 22,6 17,6 14,2 5,4 4,9 3,8 1,4 1,2 0,7 1,59 1,24 0,78 0,26 0,24 0,18 0,54 0,21 1,01 -0,79

15 20,2 14,5 12,5 5,5 4,7 3,7 0,8 0,8 0,6 1,62 1,16 0,72 0,15 0,17 0,16 0,47 0,17 0,94 -0,77
155 25 ♂
32 21,3 16,6 14,2 4,8 4,1 3,7 0,8 0,7 0,5 1,50 1,17 0,78 0,17 0,17 0,14 0,48 0,15 0,97 -0,82

33 23,4 18,4 15,7 5,6 4,7 3,8 1,0 0,8 0,7 1,49 1,17 0,79 0,18 0,17 0,18 0,50 0,18 0,98 -0,80

34 23,0 18,2 15,2 5,7 4,6 4,0 1,2 0,9 0,8 1,51 1,20 0,79 0,21 0,20 0,20 0,52 0,20 0,99 -0,80

11 28,6 21,6 19,5 7,4 6,6 5,2 2,4 1,7 0,8 1,47 1,11 0,76 0,32 0,26 0,15 0,52 0,21 0,93 -0,73

12 26,1 21,3 18,4 6,0 5,6 5,1 1,5 1,1 0,9 1,42 1,16 0,82 0,25 0,20 0,18 0,52 0,19 0,99 -0,80

15 22,8 17,8 15,7 4,8 3,6 3,5 0,7 0,5 0,3 1,45 1,13 0,78 0,15 0,14 0,09 0,46 0,11 0,96 -0,84
156 33 ♀
32 22,1 17,9 14,7 4,5 3,8 3,6 0,9 0,6 0,4 1,50 1,22 0,81 0,20 0,16 0,11 0,50 0,13 1,01 -0,88

33 25,0 19,1 16,0 6,2 6,0 5,1 1,2 0,8 0,7 1,56 1,19 0,76 0,19 0,13 0,14 0,48 0,14 0,98 -0,84

34 22,1 15,6 13,0 5,2 4,3 3,9 0,9 0,8 0,6 1,70 1,20 0,71 0,17 0,19 0,15 0,48 0,17 0,95 -0,78

21 23,8 17,3 15,3 7,4 6,3 4,0 1,9 1,5 1,0 1,56 1,13 0,73 0,26 0,24 0,25 0,52 0,24 0,93 -0,68

22 25,2 18,4 16,6 6,8 6,2 5,6 1,3 1,2 0,8 1,52 1,11 0,73 0,19 0,19 0,14 0,47 0,17 0,92 -0,75

25 22,0 16,8 14,9 5,4 4,0 3,2 0,8 0,7 0,5 1,48 1,13 0,76 0,15 0,18 0,16 0,47 0,17 0,95 -0,78
157 36 ♀
32 20,4 16,7 12,6 3,8 3,5 3,1 0,8 0,6 0,2 1,62 1,33 0,82 0,21 0,17 0,06 0,52 0,12 1,07 -0,95

43 24,3 19,7 15,5 5,2 4,9 3,9 0,7 0,5 0,5 1,57 1,27 0,81 0,13 0,10 0,13 0,49 0,12 1,04 -0,93

44 23,2 17,9 15,0 6,2 5,9 5,0 1,7 1,4 0,6 1,55 1,19 0,77 0,27 0,24 0,12 0,52 0,18 0,98 -0,80

21 23,5 16,6 13,9 6,3 5,4 4,2 1,1 0,7 0,3 1,69 1,19 0,71 0,17 0,13 0,07 0,46 0,10 0,95 -0,85

22 19,7 13,9 12,2 6,0 5,6 3,8 0,8 0,6 0,3 1,61 1,14 0,71 0,13 0,11 0,08 0,43 0,09 0,92 -0,83

15 19,5 13,7 11,6 4,8 3,4 2,6 0,5 0,3 0,3 1,68 1,18 0,70 0,10 0,09 0,12 0,44 0,10 0,94 -0,84
158 60 ♀
32 23,2 18,7 16,8 4,3 3,5 2,8 0,4 0,3 0,2 1,38 1,11 0,81 0,09 0,09 0,07 0,43 0,08 0,96 -0,88

33 24,4 19,0 16,6 6,3 5,8 5,1 1,0 1,2 0,8 1,47 1,14 0,78 0,16 0,21 0,16 0,49 0,18 0,96 -0,78

34 20,9 15,4 13,2 5,6 5,1 4,2 1,1 1,0 0,7 1,58 1,17 0,74 0,20 0,20 0,17 0,49 0,18 0,95 -0,77

21 24,7 18,9 15,7 6,0 5,2 4,6 1,4 0,9 0,6 1,57 1,20 0,77 0,23 0,17 0,13 0,50 0,15 0,98 -0,83

12 23,4 18,2 15,2 5,7 5,1 4,2 1,2 0,8 0,4 1,54 1,20 0,78 0,21 0,16 0,10 0,49 0,13 0,99 -0,86

15 21,2 16,2 13,6 5,0 3,8 2,8 1,1 0,7 0,5 1,56 1,19 0,76 0,22 0,18 0,18 0,51 0,18 0,98 -0,80
159 38 ♀
42 24,7 19,2 16,7 4,2 3,8 3,2 0,7 0,5 0,5 1,48 1,15 0,78 0,17 0,13 0,16 0,48 0,14 0,96 -0,82

33 22,5 16,5 13,4 5,2 3,7 2,9 0,7 0,6 0,3 1,68 1,23 0,73 0,13 0,16 0,10 0,47 0,13 0,98 -0,85

44 21,4 16,3 14,7 5,1 4,2 3,4 1,0 0,8 0,4 1,46 1,11 0,76 0,20 0,19 0,12 0,47 0,15 0,94 -0,78

160 61 ♂ 11 22,8 15,9 14,1 5,6 5,2 4,2 0,7 0,6 0,4 1,62 1,13 0,70 0,13 0,12 0,10 0,43 0,11 0,91 -0,81

12 24,9 18,8 17,5 6,2 6,1 5,1 0,9 0,6 0,5 1,42 1,07 0,76 0,15 0,10 0,10 0,43 0,10 0,91 -0,82

25 22,7 16,2 14,4 4,9 4,5 3,7 0,6 0,7 0,4 1,58 1,13 0,71 0,12 0,16 0,11 0,44 0,13 0,92 -0,79

32 19,7 14,9 13,4 3,6 3,0 2,5 0,3 0,3 0,2 1,47 1,11 0,76 0,08 0,10 0,08 0,43 0,09 0,93 -0,84

33 25,4 20,4 17,6 5,7 5,5 4,6 0,5 0,7 0,4 1,44 1,16 0,80 0,09 0,13 0,09 0,45 0,11 0,98 -0,87

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

182
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
34 24,0 19,2 17,4 5,2 4,5 3,6 0,4 0,4 0,2 1,38 1,10 0,80 0,08 0,09 0,06 0,42 0,07 0,95 -0,88

11 27,1 20,4 16,9 6,9 6,4 5,1 1,7 0,9 0,6 1,60 1,21 0,75 0,25 0,14 0,12 0,49 0,13 0,98 -0,85

12 26,6 21,3 18,8 5,6 4,7 4,1 1,3 1,0 0,6 1,41 1,13 0,80 0,23 0,21 0,15 0,50 0,18 0,97 -0,79

15 22,7 17,9 13,8 5,1 4,3 3,8 0,9 0,6 0,5 1,64 1,30 0,79 0,18 0,14 0,13 0,51 0,14 1,04 -0,91
161 50 ♂
42 24,4 20,0 16,8 5,1 4,8 3,9 0,7 0,6 0,5 1,45 1,19 0,82 0,14 0,13 0,13 0,48 0,13 1,01 -0,88

43 25,5 19,4 16,1 7,2 7,1 6,8 1,6 1,7 1,3 1,58 1,20 0,76 0,22 0,24 0,19 0,52 0,22 0,98 -0,77

34 24,1 18,8 16,2 5,7 4,3 3,3 0,6 0,5 0,4 1,49 1,16 0,78 0,11 0,12 0,12 0,46 0,12 0,97 -0,85

11 26,5 18,5 15,4 7,2 6,9 5,7 1,5 1,2 0,8 1,72 1,20 0,70 0,21 0,17 0,14 0,48 0,16 0,95 -0,79

12 22,9 16,5 13,3 5,0 4,6 4,1 1,1 1,0 0,7 1,72 1,24 0,72 0,22 0,22 0,17 0,51 0,19 0,98 -0,79

25 22,9 16,0 13,9 5,7 4,3 3,9 0,8 0,6 0,4 1,65 1,15 0,70 0,14 0,14 0,10 0,45 0,12 0,92 -0,80
162 26 ♂
42 22,4 16,0 14,1 5,7 5,3 4,7 0,7 0,6 0,5 1,59 1,13 0,71 0,12 0,11 0,11 0,44 0,11 0,92 -0,81

43 25,8 20,0 16,0 6,0 5,1 4,5 0,9 0,8 0,6 1,61 1,25 0,78 0,15 0,16 0,13 0,49 0,15 1,01 -0,87

34 21,8 15,7 12,4 5,8 4,7 4,1 1,0 0,9 0,6 1,76 1,27 0,72 0,17 0,19 0,15 0,50 0,17 0,99 -0,82

21 23,4 18,3 16,1 6,6 6,0 4,8 1,4 1,1 0,9 1,45 1,14 0,78 0,21 0,18 0,19 0,50 0,19 0,96 -0,77

22 24,5 18,7 16,7 5,6 4,9 4,5 1,1 0,8 0,5 1,47 1,12 0,76 0,20 0,16 0,11 0,47 0,14 0,94 -0,80

25 26,6 21,8 18,6 5,1 3,6 3,4 0,8 0,5 0,4 1,43 1,17 0,82 0,16 0,14 0,12 0,48 0,13 1,00 -0,87
163 40 ♀
32 22,9 17,8 13,6 4,4 4,1 4,0 0,9 0,6 0,4 1,68 1,31 0,78 0,20 0,15 0,10 0,51 0,12 1,04 -0,92

33 24,8 20,0 16,9 5,2 4,4 3,5 0,8 0,7 0,6 1,47 1,18 0,81 0,15 0,16 0,17 0,49 0,17 0,99 -0,83

44 25,0 19,7 17,7 5,1 4,3 3,8 0,5 0,7 0,4 1,41 1,11 0,79 0,10 0,16 0,11 0,45 0,13 0,95 -0,82

21 25,2 21,2 15,4 5,8 5,1 4,5 0,9 0,6 0,4 1,64 1,38 0,84 0,16 0,12 0,09 0,52 0,10 1,11 -1,01

22 26,9 22,3 18,6 5,1 4,6 4,0 0,9 0,7 0,4 1,45 1,20 0,83 0,18 0,15 0,10 0,49 0,13 1,01 -0,89

25 22,6 18,7 16,6 5,1 3,5 2,9 0,8 0,5 0,5 1,36 1,13 0,83 0,16 0,14 0,17 0,49 0,16 0,98 -0,82
164 44 ♀
32 18,0 15,1 12,4 5,3 4,5 4,0 0,8 0,6 0,3 1,45 1,22 0,84 0,15 0,13 0,08 0,48 0,10 1,03 -0,92

33 18,9 15,0 11,1 4,5 3,5 2,8 0,5 0,5 0,3 1,70 1,35 0,79 0,11 0,14 0,11 0,50 0,13 1,07 -0,95

34 17,3 13,4 10,4 5,2 4,2 3,5 0,6 0,5 0,3 1,66 1,29 0,77 0,12 0,12 0,09 0,48 0,10 1,03 -0,93

21 18,2 12,8 11,5 6,8 6,2 5,9 0,6 0,8 0,6 1,58 1,11 0,70 0,09 0,13 0,10 0,43 0,12 0,91 -0,79

22 21,5 15,7 14,6 5,3 5,1 4,9 0,3 0,3 0,2 1,47 1,08 0,73 0,06 0,06 0,04 0,39 0,05 0,90 -0,85

25 23,2 16,8 15,8 6,1 4,7 3,9 0,9 0,4 0,3 1,47 1,06 0,72 0,15 0,09 0,08 0,42 0,08 0,89 -0,81
165 77 ♂
32 21,6 16,6 15,0 3,9 3,1 2,5 0,3 0,2 0,2 1,44 1,11 0,77 0,08 0,06 0,08 0,42 0,07 0,94 -0,87

33 22,8 14,0 12,8 5,7 5,2 4,5 0,3 0,2 0,3 1,78 1,09 0,61 0,05 0,04 0,07 0,37 0,05 0,85 -0,80

34 22,1 14,7 12,7 5,7 4,6 4,2 0,9 0,5 0,3 1,74 1,16 0,67 0,16 0,11 0,07 0,43 0,09 0,91 -0,82

21 27,2 20,1 17,7 6,1 5,4 4,1 1,7 1,0 0,6 1,54 1,14 0,74 0,28 0,19 0,15 0,50 0,17 0,94 -0,77

22 28,4 23,5 19,7 5,5 5,3 4,4 1,3 1,0 0,7 1,44 1,19 0,83 0,24 0,19 0,16 0,52 0,17 1,01 -0,84

25 21,2 15,9 12,4 5,5 4,7 3,9 1,2 0,8 0,5 1,71 1,28 0,75 0,22 0,17 0,13 0,51 0,15 1,02 -0,87
166 33 ♀
42 24,5 19,8 16,0 5,4 4,8 4,1 0,8 0,7 0,5 1,53 1,24 0,81 0,15 0,15 0,12 0,49 0,13 1,02 -0,89

43 26,0 21,2 18,2 5,5 4,2 3,1 0,7 0,5 0,3 1,43 1,16 0,82 0,13 0,12 0,10 0,46 0,11 0,99 -0,88

44 22,2 17,5 14,8 5,7 4,8 3,6 0,9 0,9 0,7 1,50 1,18 0,79 0,16 0,19 0,19 0,50 0,19 0,99 -0,79

11 25,2 20,3 16,3 6,3 5,6 4,7 1,4 0,9 0,6 1,55 1,25 0,81 0,22 0,16 0,13 0,51 0,14 1,03 -0,88

12 20,7 16,9 14,4 4,5 3,7 2,9 0,7 0,5 0,3 1,44 1,17 0,82 0,16 0,14 0,10 0,48 0,12 1,00 -0,88

15 23,9 19,7 17,8 5,8 4,9 4,2 1,2 1,0 0,4 1,34 1,11 0,82 0,21 0,20 0,10 0,49 0,15 0,97 -0,82
167 50 ♀
42 24,5 20,3 18,1 4,4 3,7 2,8 0,6 0,6 0,5 1,35 1,12 0,83 0,14 0,16 0,18 0,49 0,17 0,98 -0,80

43 25,0 20,0 16,9 5,6 5,1 4,2 0,7 0,6 0,4 1,48 1,18 0,80 0,13 0,12 0,10 0,46 0,11 0,99 -0,89

44 22,9 18,9 15,0 5,3 4,8 3,8 1,4 0,9 0,5 1,53 1,26 0,83 0,26 0,19 0,13 0,53 0,16 1,04 -0,88

168 51 ♀ 21 23,6 16,1 14,9 6,7 5,7 4,1 1,2 0,7 0,4 1,58 1,08 0,68 0,18 0,12 0,10 0,43 0,11 0,88 -0,77

22 23,2 18,3 15,7 4,9 4,6 4,0 0,7 0,5 0,3 1,48 1,17 0,79 0,14 0,11 0,08 0,46 0,09 0,98 -0,89

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

183
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
15 24,3 18,3 16,7 7,6 7,1 6,0 2,0 1,6 1,1 1,46 1,10 0,75 0,26 0,23 0,18 0,50 0,20 0,92 -0,72

42 22,2 16,4 15,3 4,3 3,4 2,5 0,4 0,3 0,3 1,45 1,07 0,74 0,09 0,09 0,12 0,42 0,10 0,91 -0,80

43 21,7 16,5 14,8 5,0 3,9 3,3 0,5 0,4 0,3 1,47 1,11 0,76 0,10 0,10 0,09 0,43 0,10 0,94 -0,84

34 20,5 15,8 13,7 5,4 4,3 3,5 0,5 0,4 0,3 1,50 1,15 0,77 0,09 0,09 0,09 0,44 0,09 0,96 -0,87

21 27,6 21,6 19,1 7,2 5,7 5,0 1,1 0,5 0,5 1,45 1,13 0,78 0,15 0,09 0,10 0,45 0,09 0,96 -0,86

22 27,8 21,1 19,8 5,8 5,6 4,6 0,5 0,4 0,4 1,40 1,07 0,76 0,09 0,07 0,09 0,41 0,08 0,91 -0,83

25 22,8 19,0 16,4 5,4 4,5 3,7 0,4 0,5 0,4 1,39 1,16 0,83 0,07 0,11 0,11 0,46 0,11 1,00 -0,89
169 75 ♂
32 22,0 16,9 16,1 3,6 3,1 2,7 0,4 0,3 0,3 1,37 1,05 0,77 0,11 0,10 0,11 0,43 0,10 0,91 -0,80

33 30,5 24,6 22,6 6,8 5,3 4,5 0,5 0,8 0,5 1,35 1,09 0,81 0,07 0,15 0,11 0,45 0,13 0,95 -0,82

34 22,1 17,7 17,0 5,1 4,1 3,6 0,6 0,4 0,3 1,30 1,04 0,80 0,12 0,10 0,08 0,43 0,09 0,92 -0,83

11 22,1 16,0 14,8 7,0 6,6 5,7 1,0 1,2 0,9 1,49 1,08 0,72 0,14 0,18 0,16 0,46 0,17 0,90 -0,73

12 21,7 15,5 14,8 5,8 5,0 4,1 0,8 0,8 0,6 1,47 1,05 0,71 0,14 0,16 0,15 0,44 0,15 0,88 -0,73

25 20,3 13,0 12,1 5,0 4,1 3,2 0,6 0,4 0,3 1,68 1,07 0,64 0,12 0,10 0,09 0,41 0,10 0,86 -0,76
170 56 ♂
32 21,0 15,2 14,2 4,4 3,5 2,7 0,5 0,3 0,3 1,48 1,07 0,72 0,11 0,09 0,11 0,42 0,10 0,90 -0,80

33 24,6 17,5 16,5 6,5 6,0 5,0 0,9 1,2 0,9 1,49 1,06 0,71 0,14 0,20 0,18 0,46 0,19 0,89 -0,70

34 21,5 15,4 14,6 5,5 4,7 3,9 0,7 0,7 0,6 1,47 1,05 0,72 0,13 0,15 0,15 0,44 0,15 0,89 -0,73

21 23,6 17,2 15,1 6,3 5,9 4,8 1,5 0,9 0,6 1,56 1,14 0,73 0,24 0,15 0,13 0,48 0,14 0,93 -0,80

22 22,9 17,3 15,1 5,9 5,2 4,7 1,2 0,9 0,7 1,52 1,15 0,76 0,20 0,17 0,15 0,49 0,16 0,95 -0,79

25 20,0 15,3 13,1 5,1 4,1 3,1 0,4 0,3 0,2 1,53 1,17 0,77 0,08 0,07 0,06 0,43 0,07 0,97 -0,90
171 28 ♀
32 22,7 19,3 16,3 5,2 4,5 3,2 1,0 0,7 0,5 1,39 1,18 0,85 0,19 0,16 0,16 0,51 0,16 1,02 -0,86

33 22,8 19,1 16,1 5,4 3,9 3,0 1,0 0,6 0,4 1,42 1,19 0,84 0,19 0,15 0,13 0,50 0,14 1,01 -0,87

34 21,4 16,7 14,9 5,2 4,2 3,2 0,9 0,7 0,3 1,44 1,12 0,78 0,17 0,17 0,09 0,47 0,13 0,95 -0,82

21 20,9 15,9 14,5 6,4 5,6 4,9 1,4 1,2 1,0 1,44 1,10 0,76 0,22 0,21 0,20 0,50 0,21 0,93 -0,72

12 22,2 16,4 14,5 5,6 4,7 4,3 0,9 1,0 0,8 1,53 1,13 0,74 0,16 0,21 0,19 0,49 0,20 0,93 -0,74

15 22,0 14,1 13,3 6,0 5,2 4,7 1,5 1,0 0,6 1,65 1,06 0,64 0,25 0,19 0,13 0,45 0,16 0,85 -0,69
172 35 ♂
32 18,8 13,5 12,2 4,8 4,0 3,1 0,7 0,6 0,4 1,54 1,11 0,72 0,15 0,15 0,13 0,45 0,14 0,91 -0,77

33 25,8 18,8 15,8 6,2 5,7 4,5 1,1 1,0 0,8 1,63 1,19 0,73 0,18 0,18 0,18 0,49 0,18 0,96 -0,78

44 22,8 16,6 15,3 6,1 5,1 3,9 1,2 0,9 0,6 1,49 1,08 0,73 0,20 0,18 0,15 0,47 0,17 0,91 -0,74

11 23,6 19,5 15,5 7,0 5,9 4,7 1,9 1,4 0,8 1,52 1,26 0,83 0,27 0,24 0,17 0,55 0,20 1,04 -0,84

12 24,0 18,6 14,7 6,2 4,7 4,1 1,3 0,9 0,6 1,63 1,27 0,78 0,21 0,19 0,15 0,52 0,17 1,02 -0,85

25 19,8 14,4 11,6 5,2 4,3 3,1 1,2 1,1 0,8 1,71 1,24 0,73 0,23 0,26 0,26 0,54 0,26 0,98 -0,73
173 22 ♂
32 23,5 18,4 16,3 4,4 3,5 2,6 0,7 0,5 0,3 1,44 1,13 0,78 0,16 0,14 0,12 0,47 0,13 0,96 -0,83

33 25,5 20,0 17,5 6,1 5,3 4,4 1,6 0,9 0,5 1,46 1,14 0,78 0,26 0,17 0,11 0,49 0,14 0,96 -0,82

34 22,5 16,6 15,4 5,7 4,4 3,3 1,1 0,7 0,6 1,46 1,08 0,74 0,19 0,16 0,18 0,47 0,17 0,91 -0,74

21 23,3 17,7 16,6 7,8 6,9 5,3 1,5 1,3 1,0 1,40 1,07 0,76 0,19 0,19 0,19 0,48 0,19 0,91 -0,72

22 23,7 18,0 15,4 5,7 4,9 3,9 1,7 0,9 0,4 1,54 1,17 0,76 0,30 0,18 0,10 0,50 0,14 0,96 -0,82

15 20,1 15,8 12,0 5,6 3,7 3,3 0,7 0,4 0,3 1,68 1,32 0,79 0,13 0,11 0,09 0,49 0,10 1,05 -0,95
174 48 ♂
32 21,4 16,8 14,8 5,6 5,2 4,7 1,3 1,1 0,7 1,45 1,14 0,79 0,23 0,21 0,15 0,50 0,18 0,96 -0,78

43 24,0 18,1 13,9 7,0 6,0 5,1 1,3 1,2 1,0 1,73 1,30 0,75 0,19 0,20 0,20 0,53 0,20 1,03 -0,83

44 20,1 15,5 12,7 5,2 4,5 3,5 0,8 0,7 0,6 1,58 1,22 0,77 0,15 0,16 0,17 0,49 0,16 1,00 -0,83

175 27 ♀ 21 27,7 20,9 18,1 7,6 6,7 5,6 2,3 1,3 0,9 1,53 1,15 0,75 0,30 0,19 0,16 0,51 0,18 0,95 -0,78

12 23,5 19,0 16,5 6,2 5,5 5,0 1,2 0,8 0,6 1,42 1,15 0,81 0,19 0,15 0,12 0,48 0,13 0,98 -0,85

25 18,7 13,9 10,3 4,7 4,2 3,3 0,9 0,6 0,4 1,82 1,35 0,74 0,19 0,14 0,12 0,51 0,13 1,05 -0,91

42 21,7 17,0 14,1 4,5 3,1 2,2 0,9 0,6 0,3 1,54 1,21 0,78 0,20 0,19 0,14 0,50 0,16 0,99 -0,83

43 25,2 20,6 17,6 6,4 6,4 5,9 1,5 1,3 0,8 1,43 1,17 0,82 0,23 0,20 0,14 0,51 0,17 0,99 -0,82

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

184
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
34 24,7 19,8 18,1 5,3 3,9 3,3 1,1 0,7 0,5 1,36 1,09 0,80 0,21 0,18 0,15 0,49 0,17 0,95 -0,78

21 24,5 18,9 18,2 7,8 7,2 5,9 2,0 1,7 0,9 1,35 1,04 0,77 0,26 0,24 0,15 0,49 0,19 0,90 -0,71

22 24,4 22,4 16,8 5,7 5,1 4,5 1,2 0,9 0,6 1,45 1,33 0,92 0,21 0,18 0,13 0,55 0,15 1,13 -0,97

15 23,2 18,3 17,3 5,5 4,3 3,7 0,9 0,5 0,3 1,34 1,06 0,79 0,16 0,12 0,08 0,44 0,10 0,92 -0,82
176 35 ♂
42 22,8 19,8 17,5 5,0 4,4 3,0 0,9 0,6 0,5 1,30 1,13 0,87 0,18 0,14 0,17 0,50 0,15 1,00 -0,85

33 27,5 23,3 19,8 6,3 5,9 5,0 1,2 0,9 0,8 1,39 1,18 0,85 0,19 0,15 0,16 0,51 0,16 1,01 -0,86

34 26,0 21,2 17,9 5,9 5,0 4,3 1,2 1,0 0,4 1,45 1,18 0,82 0,20 0,20 0,09 0,50 0,15 1,00 -0,85

11 24,2 16,1 15,4 7,3 6,9 5,1 1,5 1,3 0,4 1,57 1,05 0,67 0,21 0,19 0,08 0,44 0,13 0,86 -0,72

12 26,3 20,7 17,6 5,0 4,4 3,4 0,6 0,5 0,3 1,49 1,18 0,79 0,12 0,11 0,09 0,46 0,10 0,98 -0,88

15 24,9 18,0 16,5 7,7 5,0 4,5 1,2 0,6 0,3 1,51 1,09 0,72 0,16 0,12 0,07 0,43 0,09 0,91 -0,81
177 73 ♀
32 24,5 18,6 17,0 4,4 3,6 2,8 0,6 0,4 0,3 1,44 1,09 0,76 0,14 0,11 0,11 0,44 0,11 0,93 -0,82

33 26,9 21,6 17,9 6,7 6,2 5,2 1,0 0,7 0,5 1,50 1,21 0,80 0,15 0,11 0,10 0,47 0,10 1,00 -0,90

34 24,2 17,6 15,1 4,8 3,8 3,4 0,7 0,4 0,3 1,60 1,17 0,73 0,15 0,11 0,09 0,45 0,10 0,95 -0,85

21 24,1 17,8 15,7 8,4 7,8 6,5 2,3 2,0 1,3 1,54 1,13 0,74 0,27 0,26 0,20 0,52 0,23 0,94 -0,71

22 24,0 19,6 17,8 5,9 5,1 4,4 1,3 1,2 0,8 1,35 1,10 0,82 0,22 0,24 0,18 0,51 0,21 0,96 -0,75

25 22,8 16,7 14,4 5,3 4,7 4,3 1,4 1,3 0,8 1,58 1,16 0,73 0,26 0,28 0,19 0,52 0,23 0,95 -0,71
178 38 ♀
42 16,5 14,6 13,1 4,7 3,9 2,8 0,6 0,5 0,3 1,26 1,11 0,88 0,13 0,13 0,11 0,47 0,12 1,00 -0,88

33 29,2 25,3 22,3 5,9 4,3 3,2 0,8 0,6 0,6 1,31 1,13 0,87 0,14 0,14 0,19 0,49 0,16 1,00 -0,84

34 23,8 18,6 16,4 5,0 4,1 3,6 0,8 0,7 0,5 1,45 1,13 0,78 0,16 0,17 0,14 0,48 0,15 0,96 -0,80

21 20,8 14,6 13,7 7,4 6,8 5,1 1,6 1,3 0,5 1,52 1,07 0,70 0,22 0,19 0,10 0,45 0,14 0,88 -0,74

22 22,0 15,2 12,4 5,1 4,7 4,3 0,7 0,6 0,4 1,77 1,23 0,69 0,14 0,13 0,09 0,45 0,11 0,96 -0,85

15 22,3 16,3 13,3 5,5 4,3 4,0 0,5 0,4 0,3 1,68 1,23 0,73 0,09 0,09 0,08 0,44 0,08 0,98 -0,89
179 55 ♂
32 21,6 16,5 14,9 5,0 4,1 4,0 0,7 0,4 0,3 1,45 1,11 0,76 0,14 0,10 0,08 0,44 0,09 0,94 -0,85

43 26,2 19,6 18,0 6,7 6,5 5,5 0,7 0,6 0,7 1,46 1,09 0,75 0,10 0,09 0,13 0,43 0,11 0,92 -0,81

34 20,0 14,1 13,5 5,7 4,9 4,2 0,7 0,8 0,7 1,48 1,04 0,71 0,12 0,16 0,17 0,44 0,16 0,87 -0,71

11 21,3 18,3 15,3 6,5 5,4 4,1 2,0 1,3 0,9 1,39 1,20 0,86 0,31 0,24 0,22 0,56 0,23 1,03 -0,80

12 25,4 16,8 13,9 6,2 5,7 5,2 1,3 1,1 0,9 1,83 1,21 0,66 0,21 0,19 0,17 0,49 0,18 0,94 -0,75

15 21,1 17,7 15,6 4,6 4,2 3,9 1,2 1,0 0,8 1,35 1,13 0,84 0,26 0,24 0,21 0,54 0,22 0,99 -0,77
180 26 ♂
32 22,5 17,1 14,9 4,6 3,7 3,0 0,9 0,6 0,4 1,51 1,15 0,76 0,20 0,16 0,13 0,48 0,15 0,95 -0,81

33 24,5 17,7 16,3 5,9 5,0 4,2 1,3 0,6 0,6 1,50 1,09 0,72 0,22 0,12 0,14 0,46 0,13 0,90 -0,77

34 22,0 16,0 14,8 6,0 4,5 3,8 1,2 0,7 0,6 1,49 1,08 0,73 0,20 0,16 0,16 0,46 0,16 0,90 -0,75

11 24,9 20,3 15,8 5,8 5,2 4,7 2,0 1,0 0,7 1,58 1,28 0,82 0,34 0,19 0,15 0,56 0,17 1,05 -0,88

12 22,4 18,3 14,9 4,9 4,2 3,4 1,1 0,9 0,4 1,50 1,23 0,82 0,22 0,21 0,12 0,52 0,17 1,02 -0,86

15 21,7 17,1 15,4 4,8 3,5 3,0 0,6 0,3 0,2 1,41 1,11 0,79 0,13 0,09 0,07 0,44 0,08 0,95 -0,87
181 37 ♀
32 23,4 19,7 15,7 4,3 3,3 2,6 0,7 0,3 0,2 1,49 1,25 0,84 0,16 0,09 0,08 0,49 0,08 1,05 -0,96

43 27,6 23,5 19,3 6,2 5,8 4,9 1,5 1,0 0,7 1,43 1,22 0,85 0,24 0,17 0,14 0,53 0,16 1,03 -0,88

34 20,9 16,1 13,8 5,1 4,2 3,4 0,9 1,1 0,4 1,51 1,17 0,77 0,18 0,26 0,12 0,50 0,19 0,97 -0,78

21 28,0 19,1 17,9 6,8 5,9 5,1 0,6 0,5 0,4 1,56 1,07 0,68 0,09 0,08 0,08 0,40 0,08 0,87 -0,79

22 24,4 17,5 16,4 5,6 5,4 4,5 0,6 0,4 0,3 1,49 1,07 0,72 0,11 0,07 0,07 0,41 0,07 0,89 -0,82

15 27,3 20,0 17,4 4,8 3,7 3,5 0,4 0,3 0,1 1,57 1,15 0,73 0,08 0,08 0,03 0,42 0,05 0,94 -0,89
182 65 ♂
32 24,5 17,1 15,5 5,6 5,5 4,8 0,5 0,4 0,5 1,58 1,10 0,70 0,09 0,07 0,10 0,41 0,09 0,90 -0,81

33 29,7 21,5 20,7 6,0 5,4 4,3 0,6 0,4 0,3 1,43 1,04 0,72 0,10 0,07 0,07 0,40 0,07 0,88 -0,81

34 25,5 19,5 18,7 5,3 4,7 3,3 0,5 0,4 0,3 1,36 1,04 0,76 0,09 0,09 0,09 0,42 0,09 0,90 -0,82

183 41 ♀ 21 21,2 15,0 12,9 6,6 6,0 4,5 1,9 0,9 0,6 1,64 1,16 0,71 0,29 0,15 0,13 0,49 0,14 0,94 -0,79

22 19,5 15,0 12,0 5,3 4,4 3,7 1,2 0,9 0,6 1,63 1,25 0,77 0,23 0,20 0,16 0,52 0,18 1,01 -0,83

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

185
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
25 19,5 15,1 12,8 6,0 5,1 4,3 1,4 1,2 0,8 1,52 1,18 0,77 0,23 0,24 0,19 0,52 0,21 0,98 -0,77

32 21,4 16,6 14,3 4,1 3,2 2,3 0,7 0,6 0,3 1,50 1,16 0,78 0,17 0,19 0,13 0,49 0,16 0,97 -0,81

33 21,7 16,9 14,3 5,2 4,2 3,5 1,0 0,6 0,5 1,52 1,18 0,78 0,19 0,14 0,14 0,49 0,14 0,98 -0,84

34 20,8 15,1 13,8 5,0 3,7 2,8 0,8 0,5 0,4 1,51 1,09 0,73 0,16 0,14 0,14 0,45 0,14 0,91 -0,77

11 22,3 15,7 15,4 6,7 6,1 5,1 1,4 1,1 0,6 1,45 1,02 0,70 0,21 0,18 0,12 0,45 0,15 0,86 -0,71

12 19,5 14,0 12,9 4,8 4,3 3,5 0,8 0,7 0,6 1,51 1,09 0,72 0,17 0,16 0,17 0,46 0,17 0,90 -0,73

25 21,1 16,1 12,9 5,1 4,5 3,9 0,8 0,6 0,4 1,64 1,25 0,76 0,16 0,13 0,10 0,48 0,12 1,01 -0,89
184 54 ♀
42 20,4 15,3 13,9 3,9 3,6 3,2 0,6 0,4 0,3 1,47 1,10 0,75 0,15 0,11 0,09 0,44 0,10 0,93 -0,82

33 22,8 18,2 16,5 5,8 5,2 4,6 0,8 0,6 0,5 1,38 1,10 0,80 0,14 0,12 0,11 0,45 0,11 0,95 -0,84

34 19,8 15,5 14,0 5,1 4,5 3,5 0,7 0,6 0,5 1,41 1,11 0,78 0,14 0,13 0,14 0,46 0,14 0,94 -0,81

11 23,3 18,0 15,8 6,6 5,8 4,8 1,3 1,1 0,7 1,47 1,14 0,77 0,20 0,19 0,15 0,49 0,17 0,96 -0,79

12 19,9 14,6 13,9 5,6 4,9 3,9 0,6 0,7 0,5 1,43 1,05 0,73 0,11 0,14 0,13 0,43 0,14 0,89 -0,76

15 22,0 16,2 15,1 5,6 4,4 3,9 1,2 1,1 0,8 1,46 1,07 0,74 0,21 0,25 0,21 0,50 0,23 0,90 -0,68
185 72 ♂
42 20,3 14,4 13,5 4,2 3,7 3,1 0,5 0,3 0,3 1,50 1,07 0,71 0,12 0,08 0,10 0,41 0,09 0,89 -0,80

43 25,1 18,0 17,2 6,2 6,1 5,1 0,6 0,7 0,8 1,46 1,05 0,72 0,10 0,11 0,16 0,43 0,14 0,88 -0,75

34 20,6 16,2 14,4 5,9 5,2 4,2 1,0 0,8 0,5 1,43 1,13 0,79 0,17 0,15 0,12 0,47 0,14 0,96 -0,82

11 25,2 18,2 17,2 6,6 5,3 4,6 1,1 0,8 0,6 1,47 1,06 0,72 0,17 0,15 0,13 0,45 0,14 0,89 -0,75

12 20,9 15,9 14,4 4,7 4,0 3,3 0,6 0,5 0,4 1,45 1,10 0,76 0,13 0,13 0,12 0,45 0,12 0,93 -0,81

15 23,5 18,2 15,7 4,8 3,8 3,3 0,5 0,3 0,3 1,50 1,16 0,77 0,10 0,08 0,09 0,44 0,08 0,97 -0,88
186 54 ♀
32 22,2 17,7 15,5 4,0 2,9 2,4 0,4 0,3 0,2 1,43 1,14 0,80 0,10 0,10 0,08 0,45 0,09 0,97 -0,88

33 24,0 19,9 17,0 4,9 3,8 3,1 0,6 0,4 0,4 1,41 1,17 0,83 0,12 0,11 0,13 0,47 0,12 1,00 -0,88

34 23,3 18,4 16,3 5,2 4,3 3,4 0,7 0,5 0,3 1,43 1,13 0,79 0,13 0,12 0,09 0,45 0,10 0,96 -0,86

21 25,2 20,0 16,2 7,1 5,9 4,9 1,4 1,0 0,6 1,56 1,23 0,79 0,20 0,17 0,12 0,50 0,15 1,01 -0,87

22 20,6 16,6 14,0 5,6 4,7 4,1 1,0 0,9 0,6 1,47 1,19 0,81 0,18 0,19 0,15 0,50 0,17 1,00 -0,83

15 21,4 16,0 13,8 4,9 4,3 3,5 0,6 0,5 0,4 1,55 1,16 0,75 0,12 0,12 0,11 0,45 0,12 0,95 -0,84
187 51 ♀
32 22,1 17,1 15,6 4,3 3,9 3,3 0,8 0,5 0,4 1,42 1,10 0,77 0,19 0,13 0,12 0,46 0,12 0,93 -0,81

33 23,9 19,8 16,9 6,1 5,4 4,6 0,7 0,8 0,6 1,41 1,17 0,83 0,11 0,15 0,13 0,48 0,14 1,00 -0,86

44 21,8 17,4 16,1 4,8 4,1 3,1 0,7 0,6 0,5 1,35 1,08 0,80 0,15 0,15 0,16 0,47 0,15 0,94 -0,79

21 22,4 15,5 14,4 7,6 6,7 5,6 2,8 1,6 1,0 1,56 1,08 0,69 0,37 0,24 0,18 0,51 0,21 0,88 -0,68

22 19,9 15,1 12,1 5,2 4,0 3,7 0,7 0,6 0,5 1,64 1,25 0,76 0,13 0,15 0,14 0,49 0,14 1,00 -0,86

15 19,8 16,4 13,2 5,3 4,7 4,5 0,7 0,5 0,3 1,50 1,24 0,83 0,13 0,11 0,07 0,48 0,09 1,04 -0,95
188 62 ♀
32 20,3 17,1 14,9 4,8 4,6 4,2 0,6 0,5 0,3 1,36 1,15 0,84 0,13 0,11 0,07 0,46 0,09 1,00 -0,90

43 21,5 17,9 15,5 4,2 3,7 3,2 0,5 0,3 0,4 1,39 1,15 0,83 0,12 0,08 0,13 0,46 0,10 0,99 -0,89

44 18,8 14,7 11,8 5,3 4,5 4,0 1,4 0,9 0,6 1,59 1,25 0,78 0,26 0,20 0,15 0,53 0,18 1,01 -0,84

21 23,8 19,1 16,6 7,0 6,5 5,0 1,3 1,1 0,7 1,43 1,15 0,80 0,19 0,17 0,14 0,49 0,15 0,98 -0,82

22 20,8 16,1 14,9 5,5 4,5 3,7 0,8 0,5 0,4 1,40 1,08 0,77 0,15 0,11 0,11 0,44 0,11 0,93 -0,82

25 17,4 12,4 10,1 4,8 3,9 3,2 0,5 0,3 0,3 1,72 1,23 0,71 0,10 0,08 0,09 0,44 0,09 0,97 -0,88
189 50 ♀
42 20,8 17,2 14,4 4,4 3,5 2,6 0,6 0,3 0,2 1,44 1,19 0,83 0,14 0,09 0,08 0,46 0,08 1,01 -0,93

33 22,5 17,8 16,7 5,8 4,7 4,4 1,0 0,6 0,4 1,35 1,07 0,79 0,17 0,13 0,09 0,45 0,11 0,93 -0,82

44 21,3 17,0 15,8 5,1 3,9 3,1 0,7 0,5 0,4 1,35 1,08 0,80 0,14 0,13 0,13 0,45 0,13 0,94 -0,81

190 66 ♂ 21 22,9 16,4 14,4 7,7 7,5 6,4 1,9 1,7 1,4 1,59 1,14 0,72 0,25 0,23 0,22 0,51 0,22 0,93 -0,70

12 23,1 17,2 16,0 5,3 4,9 4,3 1,0 0,9 0,7 1,44 1,08 0,74 0,19 0,18 0,16 0,47 0,17 0,91 -0,74

25 20,8 14,5 12,5 5,8 5,1 4,3 0,6 0,5 0,4 1,66 1,16 0,70 0,10 0,10 0,09 0,43 0,10 0,93 -0,83

42 20,9 16,4 14,2 4,2 4,0 3,3 0,7 0,4 0,3 1,47 1,15 0,78 0,17 0,10 0,09 0,46 0,10 0,97 -0,87

43 24,9 19,9 17,7 6,5 6,0 5,3 1,1 0,9 0,7 1,41 1,12 0,80 0,17 0,15 0,13 0,47 0,14 0,96 -0,82

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

186
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
44 20,8 16,6 14,9 6,2 5,6 4,3 1,0 0,9 0,7 1,40 1,11 0,80 0,16 0,16 0,16 0,48 0,16 0,96 -0,79

11 25,9 21,2 17,8 6,7 6,3 5,3 1,9 1,3 0,8 1,46 1,19 0,82 0,28 0,21 0,15 0,53 0,18 1,00 -0,83

22 23,2 18,7 15,7 5,5 5,0 4,3 1,2 1,1 0,8 1,48 1,19 0,81 0,22 0,22 0,19 0,52 0,20 1,00 -0,80

15 24,0 20,0 16,8 5,1 4,1 3,5 0,6 0,5 0,4 1,43 1,19 0,83 0,12 0,12 0,11 0,48 0,12 1,01 -0,89
191 40 ♂
42 25,0 21,1 18,0 4,8 4,2 3,2 0,7 0,6 0,6 1,39 1,17 0,84 0,15 0,14 0,19 0,50 0,17 1,01 -0,84

43 29,1 24,8 21,8 6,6 5,8 4,7 0,9 0,7 0,6 1,33 1,14 0,85 0,14 0,12 0,13 0,47 0,12 0,99 -0,87

44 25,6 22,7 20,8 6,0 5,6 4,7 1,0 0,9 0,6 1,23 1,09 0,89 0,17 0,16 0,13 0,49 0,14 0,99 -0,84

21 25,8 20,3 18,1 7,7 6,1 5,5 2,3 1,1 0,8 1,43 1,12 0,79 0,30 0,18 0,15 0,51 0,16 0,95 -0,79

22 23,6 18,6 15,7 5,6 5,4 4,7 1,2 0,9 0,6 1,50 1,18 0,79 0,21 0,17 0,13 0,50 0,15 0,99 -0,84

25 24,8 20,5 17,7 5,1 3,6 3,1 0,7 0,4 0,3 1,40 1,16 0,83 0,14 0,11 0,10 0,47 0,10 0,99 -0,89
192 54 ♀
42 21,8 17,9 14,4 4,2 3,2 2,8 0,7 0,5 0,4 1,51 1,24 0,82 0,17 0,16 0,14 0,51 0,15 1,03 -0,88

43 26,2 21,4 17,8 5,2 4,4 3,7 0,8 0,6 0,4 1,47 1,20 0,82 0,15 0,14 0,11 0,48 0,12 1,01 -0,89

44 25,9 20,7 18,6 4,9 4,0 3,3 0,5 0,6 0,4 1,39 1,11 0,80 0,10 0,15 0,12 0,46 0,14 0,96 -0,82

21 22,0 15,1 13,8 6,4 6,2 4,9 1,6 0,7 0,6 1,59 1,09 0,69 0,25 0,11 0,12 0,45 0,12 0,89 -0,77

22 22,2 15,2 13,9 5,2 4,9 4,1 0,9 0,7 0,5 1,60 1,09 0,68 0,17 0,14 0,12 0,44 0,13 0,89 -0,76

25 20,9 15,4 13,5 5,0 3,8 3,1 0,4 0,2 0,2 1,55 1,14 0,74 0,08 0,05 0,06 0,41 0,06 0,94 -0,88
193 54 ♀
42 20,1 15,7 14,1 4,7 4,1 3,1 0,6 0,4 0,3 1,43 1,11 0,78 0,13 0,10 0,10 0,44 0,10 0,95 -0,85

43 23,4 18,8 16,6 6,2 5,7 5,3 0,8 0,9 0,8 1,41 1,13 0,80 0,13 0,16 0,15 0,47 0,15 0,97 -0,81

34 21,3 16,2 13,8 5,3 4,5 3,4 0,7 0,6 0,5 1,54 1,17 0,76 0,13 0,13 0,15 0,47 0,14 0,97 -0,83

11 22,2 14,9 13,7 7,5 6,9 5,7 2,2 1,1 0,5 1,62 1,09 0,67 0,29 0,16 0,09 0,46 0,12 0,88 -0,76

12 21,5 17,5 14,2 5,1 4,1 3,3 1,0 0,7 0,6 1,51 1,23 0,81 0,20 0,17 0,18 0,52 0,18 1,02 -0,85

15 18,3 12,5 11,2 5,8 4,7 3,7 0,7 0,9 0,5 1,63 1,12 0,68 0,12 0,19 0,14 0,45 0,16 0,90 -0,74
194 47 ♀
42 21,3 15,6 13,6 5,0 4,7 3,9 0,6 0,6 0,3 1,57 1,15 0,73 0,12 0,13 0,08 0,44 0,10 0,94 -0,84

33 22,0 17,1 12,2 6,2 5,8 4,3 1,0 1,1 0,6 1,80 1,40 0,78 0,16 0,19 0,14 0,53 0,16 1,09 -0,92

34 20,4 16,1 13,6 5,5 4,6 3,4 0,8 1,0 0,5 1,50 1,18 0,79 0,15 0,22 0,15 0,50 0,18 0,99 -0,80

11 22,4 19,2 17,1 6,9 6,4 5,3 1,7 1,5 1,1 1,31 1,12 0,86 0,25 0,23 0,21 0,53 0,22 0,99 -0,77

12 24,6 18,5 17,2 5,4 4,7 3,7 1,5 1,0 0,6 1,43 1,08 0,75 0,28 0,21 0,16 0,50 0,19 0,91 -0,73

15 26,2 20,4 17,5 5,2 3,7 3,2 0,8 0,5 0,4 1,50 1,17 0,78 0,15 0,14 0,13 0,47 0,13 0,97 -0,84
195 46 ♀
32 23,5 18,8 16,7 4,8 4,3 3,0 1,0 0,7 0,5 1,41 1,13 0,80 0,21 0,16 0,17 0,49 0,16 0,96 -0,80

33 25,2 19,8 18,0 5,6 5,1 4,2 1,1 0,9 0,7 1,40 1,10 0,79 0,20 0,18 0,17 0,49 0,17 0,94 -0,77

34 23,0 17,8 16,4 5,3 4,4 2,8 1,2 0,6 0,4 1,40 1,09 0,77 0,23 0,14 0,14 0,47 0,14 0,93 -0,79

21 22,9 15,1 14,3 7,2 6,9 5,3 0,8 0,7 0,6 1,60 1,06 0,66 0,11 0,10 0,11 0,41 0,11 0,86 -0,75

12 22,5 18,0 15,4 4,5 4,1 3,4 0,5 0,3 0,3 1,46 1,17 0,80 0,11 0,07 0,09 0,45 0,08 0,98 -0,90

15 21,5 15,3 13,8 5,4 3,9 3,0 0,4 0,5 0,3 1,56 1,11 0,71 0,07 0,13 0,10 0,42 0,11 0,91 -0,80
196 66 ♂
42 21,4 15,6 14,8 4,5 4,2 3,6 0,4 0,4 0,3 1,45 1,05 0,73 0,09 0,10 0,08 0,41 0,09 0,89 -0,80

43 27,0 20,2 17,2 6,9 7,1 6,1 1,1 0,8 0,6 1,57 1,17 0,75 0,16 0,11 0,10 0,46 0,11 0,96 -0,86

44 21,7 16,1 14,5 5,2 4,5 3,7 0,8 0,7 0,4 1,50 1,11 0,74 0,15 0,16 0,11 0,45 0,13 0,93 -0,79

21 24,1 17,7 17,0 6,7 6,3 4,9 1,8 1,1 0,5 1,42 1,04 0,73 0,27 0,17 0,10 0,46 0,14 0,89 -0,75

22 24,7 18,0 15,9 5,8 5,2 4,5 0,9 0,7 0,4 1,55 1,13 0,73 0,16 0,13 0,09 0,45 0,11 0,93 -0,82

25 24,5 19,5 16,9 4,9 3,9 3,1 0,5 0,4 0,3 1,45 1,15 0,80 0,10 0,10 0,10 0,45 0,10 0,97 -0,88
197 56 ♀
32 24,0 19,3 16,5 4,4 4,1 3,4 0,5 0,4 0,3 1,45 1,17 0,80 0,11 0,10 0,09 0,45 0,09 0,99 -0,89

33 25,7 21,3 18,5 5,8 5,1 3,8 0,6 0,5 0,5 1,39 1,15 0,83 0,10 0,10 0,13 0,46 0,11 0,99 -0,88

34 23,8 19,7 15,8 4,7 3,8 3,0 0,5 0,4 0,3 1,51 1,25 0,83 0,11 0,11 0,10 0,48 0,10 1,04 -0,93

198 42 ♂ 21 22,3 15,1 13,9 7,4 7,0 5,6 1,3 0,7 0,6 1,60 1,09 0,68 0,18 0,10 0,11 0,43 0,10 0,88 -0,78

22 20,4 13,8 11,1 5,2 4,6 3,8 0,8 0,7 0,5 1,84 1,24 0,68 0,15 0,15 0,13 0,47 0,14 0,96 -0,82

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

187
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

MEDIÇÕES PROPORÇÕES VARIÁVEIS


NÚMEROS

DENTES
IDADE

SEXO

LPA/LRA

LPB/LRB

LPC/LRC
CD/CR

CP/CR

CP/CD
LRA

LRB

LRC

LPA

LPB

LPC

W-L
CD

CR
CP

W
M

L
15 22,3 16,1 14,5 5,0 4,1 3,5 0,7 0,5 0,4 1,54 1,11 0,72 0,14 0,12 0,11 0,44 0,12 0,92 -0,80

42 20,9 14,9 13,2 4,4 4,2 3,5 3,6 0,5 0,4 1,58 1,13 0,71 0,82 0,12 0,11 0,58 0,12 0,92 -0,80

43 24,6 20,4 16,3 6,2 6,0 4,9 1,1 0,8 0,5 1,51 1,25 0,83 0,18 0,13 0,10 0,50 0,12 1,04 -0,92

44 22,1 16,9 14,6 5,5 5,3 4,3 1,2 1,0 0,8 1,51 1,16 0,76 0,22 0,19 0,19 0,50 0,19 0,96 -0,77

21 24,3 19,5 17,0 8,5 7,4 6,3 2,3 1,5 1,0 1,43 1,15 0,80 0,27 0,20 0,16 0,52 0,18 0,97 -0,79

22 24,9 20,1 17,5 5,5 5,0 4,3 1,9 1,1 0,5 1,42 1,15 0,81 0,35 0,22 0,12 0,53 0,17 0,98 -0,81

25 24,4 19,4 16,2 5,5 4,6 3,5 1,2 0,4 0,3 1,51 1,20 0,80 0,22 0,09 0,09 0,48 0,09 1,00 -0,91
199 28 ♂
32 24,5 19,4 15,4 5,8 5,4 4,5 0,8 0,6 0,4 1,59 1,26 0,79 0,14 0,11 0,09 0,48 0,10 1,03 -0,93

43 28,5 23,2 18,8 6,7 6,2 4,8 0,9 0,7 0,5 1,52 1,23 0,81 0,13 0,11 0,10 0,48 0,11 1,02 -0,92

44 25,0 19,2 16,7 6,7 5,8 4,7 1,8 1,2 0,8 1,50 1,15 0,77 0,27 0,21 0,17 0,51 0,19 0,96 -0,77

11 24,1 17,4 16,2 7,8 7,3 6,7 1,5 1,3 0,9 1,49 1,07 0,72 0,19 0,18 0,13 0,46 0,16 0,90 -0,74

12 24,2 16,8 15,3 6,1 5,2 4,5 1,5 0,8 0,7 1,58 1,10 0,69 0,25 0,15 0,16 0,47 0,15 0,90 -0,74

15 22,4 15,9 14,0 5,8 4,8 3,6 0,9 1,0 0,8 1,60 1,14 0,71 0,16 0,21 0,22 0,49 0,22 0,92 -0,71
200 43 ♀
32 19,7 15,8 13,1 5,0 3,7 3,3 0,7 0,3 0,2 1,50 1,21 0,80 0,14 0,08 0,06 0,46 0,07 1,00 -0,93

33 26,5 23,3 20,5 6,5 4,9 4,3 0,7 0,4 0,3 1,29 1,14 0,88 0,11 0,08 0,07 0,45 0,08 1,01 -0,93

34 22,9 18,0 15,8 5,8 5,0 3,5 0,7 0,4 0,3 1,45 1,14 0,79 0,12 0,08 0,09 0,44 0,08 0,96 -0,88

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

188
8. APÊNDICES

Apêndice 4 - Repetição das medições – sub-amostras populacionais relativas a 25 radiografias


panorâmicas e 25 status radiográficos periapicais
PANORÂMICAS

REPETIÇÃO DAS MEDIÇÕES REPETIÇÃO DAS MEDIÇÕES


NÚMEROS

NÚMEROS
DENTES

DENTES
IDADE

IDADE
SEXO

SEXO
LRA

LRB

LRC

LRA

LRB

LRC
LPA

LPB

LPC

LPA

LPB

LPC
CD

CR

CD

CR
CP

CP
21 26,9 18,5 17,4 6,0 5,3 4,4 1,2 0,8 0,6 21 31,5 25,0 21,1 7,0 6,4 5,7 1,9 1,4 0,7

22 25,9 18,4 17,5 5,0 4,4 3,9 0,6 0,6 0,4 22 30,1 24,0 20,6 5,3 4,5 4,1 1,7 1,1 0,6

25 24,2 18,0 16,0 5,8 4,4 3,4 0,8 0,6 0,4 25 30,1 25,0 22,6 7,9 6,7 5,1 2,0 1,2 0,9
1 56 ♂
7 33 ♂
42 17,9 13,1 11,3 4,5 4,2 4,1 0,8 0,6 0,5 32 24,4 18,9 17,4 5,0 4,3 3,4 1,2 1,0 0,3

43 23,4 18,8 16,3 6,8 6,4 5,8 0,9 0,7 0,6 33 29,9 24,7 21,6 7,3 6,7 5,9 1,5 0,9 0,7

44 21,2 17,0 15,0 5,9 6,0 5,1 1,0 0,7 0,6 34 27,3 22,8 19,9 6,7 5,9 4,5 1,7 1,1 0,8

21 21,7 14,6 12,8 4,2 3,5 3,2 0,7 0,5 0,4 11 25,3 17,8 16,7 7,1 6,0 5,1 1,3 0,9 0,6

12 18,9 14,7 12,4 4,3 3,5 3,1 0,8 0,7 0,6 12 22,2 16,3 14,7 5,1 4,6 4,0 1,2 0,9 0,5

25 24,0 18,8 17,4 5,9 4,2 3,1 0,9 0,7 0,4 25 24,7 18,0 16,9 6,5 5,9 5,3 1,5 1,3 0,9
2 49 ♀ 8 64 ♂
42 16,8 13,1 11,4 3,5 2,3 2,1 0,6 0,5 0,3 32 22,0 18,6 16,5 4,9 4,5 3,8 0,8 0,5 0,4

33 22,5 17,6 14,5 4,4 4,0 3,4 0,9 0,6 0,5 33 28,1 22,3 20,8 7,8 6,6 5,7 1,1 1,6 1,2

34 22,2 17,6 15,2 4,0 3,1 2,7 0,8 0,6 0,5 34 23,2 18,4 16,9 6,3 5,1 4,7 0,9 0,7 0,6

11 24,9 19,9 16,8 7,3 5,4 4,7 0,9 0,8 0,6 21 26,8 19,8 17,4 6,3 5,5 5,3 1,6 1,2 1,0

12 21,0 17,1 14,8 4,5 4,7 4,1 0,7 0,6 0,5 22 28,3 22,9 21,0 5,1 4,3 4,0 1,1 0,8 0,6

15 25,0 20,3 18,9 5,0 3,7 3,4 0,9 0,8 0,6 25 23,8 17,0 15,4 5,9 5,3 4,8 1,3 1,1 0,7
3 61 ♂ 9 44 ♀
32 27,3 20,0 18,4 4,8 4,4 4,1 0,8 0,6 0,5 42 17,1 12,8 11,3 4,0 3,6 3,1 0,9 0,5 0,4

33 29,2 21,6 19,3 8,1 7,4 6,9 1,8 2,2 1,8 43 21,8 17,2 14,7 5,7 5,1 4,7 0,7 0,5 0,4

34 24,4 19,6 18,0 7,0 5,7 5,2 1,0 1,1 0,9 44 22,3 17,2 15,7 6,2 5,5 4,7 0,8 0,8 0,6

21 28,2 22,8 18,7 7,4 6,4 5,5 1,6 1,2 0,9 11 21,8 17,6 14,2 4,2 3,6 3,1 0,5 0,6 0,4

22 27,0 21,0 17,9 6,9 6,5 5,4 1,5 1,2 1,2 12 23,3 18,3 16,6 3,3 3,0 2,5 0,7 0,5 0,4

15 25,8 20,1 16,9 7,6 6,5 5,1 1,9 1,3 0,7 15 22,9 16,8 15,1 5,4 4,1 3,3 1,0 0,6 0,5
4 30 ♂ 10 63 ♀
32 25,0 20,8 16,6 5,1 4,2 3,4 0,9 0,8 0,6 42 22,9 18,0 16,8 3,3 2,7 2,2 0,5 0,4 0,3

33 30,9 25,7 21,9 7,5 6,8 5,5 1,1 1,0 1,0 43 26,2 20,3 19,5 4,7 5,3 5,0 1,1 0,8 0,5

34 25,7 20,6 16,7 6,5 5,4 4,2 1,6 1,2 0,9 34 23,0 17,8 14,2 5,8 4,9 4,3 1,6 1,1 0,9

11 25,2 15,5 14,5 6,1 4,4 4,1 1,1 0,8 0,6 11 26,6 20,2 17,6 6,8 6,2 5,2 2,1 1,2 0,7

12 27,3 21,1 18,4 4,9 4,6 4,8 0,8 0,6 0,5 12 29,4 23,6 20,0 6,0 5,4 4,0 1,5 1,1 0,8

25 28,0 21,6 19,1 6,9 5,4 4,1 1,4 1,2 0,7 15 26,8 19,2 16,6 5,8 4,9 3,9 1,7 0,8 0,5
5 40 ♂ 11 35 ♂
32 22,0 16,8 15,5 4,2 3,4 2,6 0,7 0,5 0,4 42 24,6 19,5 16,8 4,6 4,4 3,7 1,0 0,7 0,6

33 26,5 21,5 18,9 6,2 5,8 4,8 0,7 0,6 0,5 43 28,7 22,7 18,6 5,7 5,1 3,9 1,2 0,8 0,6

34 25,4 19,5 17,4 6,3 5,0 4,1 1,2 0,9 0,7 44 25,3 19,8 16,3 6,6 5,5 4,4 1,7 1,2 0,9

11 29,7 21,7 18,4 6,8 5,8 5,8 0,7 0,5 0,4 21 26,5 19,4 17,2 6,5 5,8 4,8 1,1 1,0 0,7

12 27,1 20,0 19,1 6,4 5,5 5,1 0,8 0,6 0,5 22 26,6 19,3 16,8 6,3 5,6 4,7 1,1 0,8 0,5

15 26,3 18,5 16,6 6,3 5,2 3,6 0,6 0,6 0,5 25 26,7 21,1 18,7 6,2 4,6 3,9 1,3 0,9 0,6
6 73 ♂ 12 75 ♂
32 26,2 20,8 18,9 4,8 4,0 3,1 0,4 0,5 0,3 32 23,8 18,8 15,1 5,7 5,5 5,4 1,3 0,9 0,6

33 30,1 23,7 20,2 7,9 7,6 6,5 1,7 1,5 0,7 33 26,3 20,5 18,1 6,2 5,7 4,7 0,7 0,4 0,5

34 27,1 20,3 17,5 6,4 5,3 3,9 1,1 1,0 0,5 34 20,6 16,7 13,8 6,5 5,8 5,4 1,3 1,1 0,6

13 58 ♂ 21 26,0 20,9 18,6 7,5 6,3 5,3 1,2 0,7 0,6 22 27 ♂ 11 34,1 27,5 23,7 8,8 7,7 6,6 1,7 1,4 1,2

22 27,3 22,6 20,8 4,8 4,3 3,5 1,0 1,0 0,7 12 30,4 24,8 21,8 6,6 6,0 5,5 1,7 1,2 0,8

25 26,0 19,6 18,7 5,8 4,2 3,7 0,7 0,5 0,5 15 28,2 21,8 19,2 6,5 4,6 4,0 0,7 0,4 0,3

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

189
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS

REPETIÇÃO DAS MEDIÇÕES REPETIÇÃO DAS MEDIÇÕES


NÚMEROS

NÚMEROS
DENTES

DENTES
IDADE

IDADE
SEXO

SEXO
LRA

LRB

LRC

LRA

LRB

LRC
LPA

LPB

LPC

LPA

LPB

LPC
CD

CR

CD

CR
CP

CP
32 25,1 20,1 18,5 4,8 3,2 2,3 0,7 0,7 0,5 42 27,3 22,9 19,4 6,4 5,2 4,5 1,5 1,1 0,8

33 28,7 23,6 21,0 5,2 4,4 3,8 1,2 0,8 0,6 43 29,0 24,7 20,7 7,1 6,4 5,3 1,1 0,7 0,5

34 25,7 20,6 19,3 5,3 3,6 2,8 0,6 0,8 0,6 44 30,4 23,7 21,7 6,6 5,6 4,3 1,3 1,1 0,9

11 31,4 23,8 21,3 8,4 8,4 7,0 2,6 2,2 1,2 21 26,5 20,0 16,8 6,6 5,9 4,7 1,1 1,0 0,6

12 27,8 22,6 18,8 6,7 5,3 4,7 1,3 1,1 1,0 22 30,2 25,7 21,4 5,6 4,9 4,1 1,1 0,9 0,5

25 28,6 22,0 18,2 7,0 5,3 4,2 0,9 0,5 0,4 25 23,3 17,0 14,2 7,6 6,7 5,7 1,2 0,8 0,6
14 27 ♂ 23 58 ♀
42 25,1 18,6 16,2 5,4 4,6 4,3 1,1 0,8 0,6 42 25,6 20,6 18,0 4,7 4,1 3,2 0,8 0,7 0,5

43 28,1 22,5 19,5 6,6 6,5 5,2 1,1 0,8 0,7 43 28,2 22,7 19,9 6,8 5,7 4,5 0,8 0,5 0,5

44 27,4 22,0 19,7 6,9 5,7 4,2 1,3 1,1 0,6 44 27,9 22,5 20,3 6,1 5,2 4,2 0,8 0,6 0,5

21 25,9 19,3 17,7 5,3 5,1 4,2 1,2 0,8 0,7 21 28,1 21,5 19,2 6,8 6,1 5,0 1,3 1,1 0,9

22 24,8 19,2 17,2 4,7 4,3 3,8 0,9 0,8 0,5 22 24,0 19,8 16,3 4,4 3,8 3,3 1,0 0,8 0,6

25 25,1 19,2 17,7 7,0 6,0 4,3 1,5 1,2 0,9 25 25,8 19,3 16,5 6,0 4,5 3,6 1,6 1,2 1,0
16 54 ♀ 25 33 ♂
42 17,0 13,9 13,4 4,3 3,5 2,8 0,8 0,6 0,4 42 22,1 17,9 16,0 5,3 4,2 3,5 0,9 0,5 0,5

43 22,7 18,7 17,1 4,6 4,2 3,5 0,9 0,7 0,5 43 27,0 20,8 18,4 7,1 6,4 5,2 1,0 0,7 0,6

44 22,5 18,5 16,5 5,3 4,8 3,7 1,1 0,8 0,6 44 25,2 19,2 17,8 6,6 5,8 4,4 1,3 1,0 0,8

11 27,8 20,3 17,8 6,3 5,1 4,6 1,6 1,2 0,8 11 28,4 23,3 18,7 6,7 5,1 4,4 1,4 1,0 0,7

12 28,6 22,3 19,4 4,7 3,8 3,2 1,0 0,8 0,6 12 28,4 23,3 19,8 6,1 5,0 4,3 1,3 1,0 0,7

15 26,3 20,3 17,8 5,9 4,5 3,7 1,3 1,0 0,6 15 25,5 18,6 14,3 6,3 5,8 5,1 1,4 0,8 0,7
18 31 ♂ 27 25 ♂
42 23,6 18,4 16,6 4,3 3,8 3,2 1,0 0,8 0,6 42 20,8 17,0 14,7 4,8 4,3 3,4 0,9 0,5 0,4

43 31,7 24,9 22,8 5,3 4,9 4,0 1,3 0,9 0,6 43 26,7 22,0 18,5 6,6 6,1 4,9 1,1 0,8 0,6

44 26,2 21,3 18,9 4,7 3,7 3,2 1,1 0,7 0,6 44 26,8 20,7 18,5 7,0 6,0 4,9 1,5 1,3 0,9

21 28,6 21,3 18,4 7,0 6,6 5,9 1,6 1,0 0,7 11 27,1 22,4 17,2 5,6 4,6 4,0 1,5 0,8 0,6

22 25,2 21,1 15,5 6,4 5,8 5,5 1,0 0,8 0,6 12 22,2 18,7 14,5 4,0 3,3 2,9 0,7 0,5 0,4

25 25,2 19,1 16,4 6,8 6,1 5,4 1,2 1,0 0,7 25 25,5 20,4 16,6 6,5 5,9 4,7 1,2 1,0 0,6
19 59 ♂ 34 41 ♂
32 26,5 21,3 18,7 4,7 4,0 3,4 1,1 0,5 0,5 32 24,2 22,0 18,5 4,8 3,7 3,1 0,9 0,7 0,5

33 29,5 24,4 22,3 6,4 5,6 4,7 0,7 0,5 0,6 33 28,3 23,5 19,0 5,8 5,5 4,9 1,1 0,8 0,7

34 26,5 20,7 18,6 6,1 5,5 4,6 0,7 0,9 0,6 34 24,0 19,4 16,6 4,9 3,8 3,2 0,6 0,5 0,4

21 25,3 18,5 16,5 7,5 6,9 6,2 0,8 0,8 0,6 11 27,6 23,0 18,8 6,2 4,5 3,4 1,1 0,9 0,7

22 24,0 20,6 17,1 5,7 5,3 4,8 1,0 0,9 0,5 12 26,4 22,4 18,2 5,8 5,2 4,7 0,9 0,8 0,6

15 23,8 16,8 15,3 6,5 4,4 3,4 1,0 0,7 0,5 15 27,4 20,7 17,7 5,7 4,7 4,2 1,3 1,0 0,6
21 49 ♀ 40 26 ♂
32 15,0 11,0 9,5 5,4 4,6 4,4 0,9 0,7 0,5 32 21,5 18,4 15,6 4,2 3,2 3,0 0,8 0,6 0,4

33 19,9 15,5 13,5 6,2 5,8 4,9 1,0 1,2 0,9 33 30,0 25,1 22,5 5,4 4,8 3,9 1,2 0,7 0,6

34 25,4 21,1 18,2 7,7 7,1 6,5 1,3 0,8 0,6 34 22,1 16,9 15,9 5,9 4,6 4,1 0,9 0,8 0,6

11 30,4 23,5 19,2 8,5 8,4 8,0 1,8 1,6 1,4

12 27,5 21,5 18,7 6,9 6,1 5,0 1,3 1,2 0,9

15 26,1 20,1 16,1 6,2 5,2 4,2 0,9 0,8 0,4


42 24 ♂
32 18,3 14,8 11,9 5,5 5,0 4,6 1,3 1,0 0,5

33 28,3 24,5 21,5 7,1 5,6 5,3 1,4 1,0 0,7

34 24,6 19,0 17,0 7,5 6,2 4,8 1,4 1,0 0,7

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

190
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

REPETIÇÃO DAS MEDIÇÕES REPETIÇÃO DAS MEDIÇÕES


NÚMEROS

NÚMEROS
DENTES

DENTES
IDADE

IDADE
SEXO

SEXO
LRA

LRB

LRC

LRA

LRB

LRC
LPA

LPB

LPC

LPA

LPB

LPC
CD

CR

CD

CR
CP

CP
11 23,1 14,8 13,4 8,1 7,7 6,7 1,4 1,0 0,8 11 28,7 20,4 18,9 6,2 6,0 4,8 1,4 1,0 0,7

12 25,2 20,9 15,7 5,7 4,9 3,9 1,4 0,9 0,6 12 26,9 21,7 17,1 5,2 4,5 3,9 1,0 0,8 0,6

25 23,6 17,1 14,4 7,1 6,4 5,0 1,8 1,6 0,9 25 22,5 17,8 14,5 5,4 4,4 3,4 0,6 0,5 0,4
104 71 ♂
113 47 ♀
42 19,0 15,6 11,8 4,8 4,1 3,4 0,5 0,4 0,3 32 21,8 17,7 15,4 4,1 3,3 2,6 0,8 0,5 0,3

33 21,5 16,0 11,6 8,0 7,3 5,2 1,6 2,0 1,1 33 22,2 18,3 15,1 5,4 5,4 4,3 0,8 0,4 0,4

44 21,9 17,3 15,2 5,5 4,8 3,9 0,6 0,8 0,6 34 20,8 15,7 13,3 5,0 4,5 3,3 0,9 0,5 0,4

11 26,3 18,7 18,3 7,3 6,9 5,1 1,6 0,9 0,7 21 22,7 16,4 14,5 6,7 6,0 4,6 2,3 1,0 0,9

12 25,5 19,3 15,9 5,6 4,4 3,9 1,1 0,6 0,5 22 24,3 19,2 15,4 5,9 4,6 3,4 1,2 1,0 0,6

25 24,9 19,1 17,7 5,3 4,7 4,4 0,7 0,5 0,4 25 20,6 15,3 12,4 4,5 3,6 3,0 0,4 0,3 0,2
105 58 ♂ 114 38 ♀
32 22,1 16,4 15,1 4,3 3,3 2,4 0,6 0,4 0,3 32 19,6 15,1 13,2 4,4 3,6 2,6 0,7 0,5 0,3

33 27,6 21,4 19,7 6,2 5,2 4,4 1,1 0,7 0,5 33 23,9 18,1 15,3 5,4 4,2 3,1 1,2 0,9 0,5

44 23,2 18,0 16,0 5,2 4,2 3,3 0,7 0,5 0,4 34 22,6 17,4 15,0 4,8 3,8 2,4 0,8 0,6 0,5

21 23,4 18,2 14,9 5,7 4,9 4,0 0,9 0,8 0,5 11 28,4 22,5 19,8 7,0 6,3 4,9 1,9 1,2 0,8

12 18,0 11,9 10,1 5,8 5,1 4,0 0,7 0,5 0,4 12 26,5 21,0 17,7 5,3 4,5 4,2 1,1 0,9 0,6

25 23,7 18,1 16,0 5,2 4,5 3,6 0,8 0,6 0,5 25 22,9 17,7 13,8 5,3 4,3 3,4 0,6 0,5 0,3
106 40 ♀ 115 34 ♂
32 24,1 19,1 16,1 3,8 3,0 2,5 0,4 0,4 0,3 32 28,1 23,2 18,9 4,1 3,6 2,8 0,7 0,5 0,4

33 24,1 18,3 14,6 5,1 4,8 4,1 0,9 0,7 0,5 33 28,6 22,9 19,3 5,7 5,1 4,0 0,7 0,6 0,5

34 21,2 16,0 14,5 5,1 4,4 3,7 0,7 0,6 0,4 34 23,0 17,6 14,5 5,1 4,1 3,2 0,7 0,5 0,4

21 27,1 18,5 18,2 7,3 6,9 6,0 0,6 0,5 0,4 11 20,8 15,6 13,0 7,0 7,2 5,6 1,8 1,4 1,0

22 23,3 17,4 15,3 5,3 4,1 3,3 0,7 0,6 0,4 12 23,8 19,3 15,9 6,8 6,6 5,6 1,1 1,0 0,8

25 25,1 20,1 17,5 5,8 4,5 4,3 0,8 0,4 0,2 15 23,0 16,5 12,0 5,4 4,4 3,7 0,7 0,5 0,4
107 65 ♂ 116 35 ♂
32 23,3 18,5 16,2 5,9 5,5 4,7 0,7 0,5 0,4 32 24,1 19,9 16,5 4,5 3,6 2,8 0,7 0,5 0,4

33 28,1 21,4 18,7 7,5 7,7 7,0 1,6 2,4 1,6 33 28,0 21,9 19,8 6,7 5,0 3,6 1,6 1,0 0,9

34 21,1 16,2 12,5 5,0 4,4 3,5 1,0 0,7 0,5 34 24,0 18,7 14,9 5,1 4,1 3,4 0,8 0,7 0,5

11 24,6 18,0 16,0 6,4 5,3 4,5 1,5 0,9 0,5 11 21,0 18,8 16,0 6,6 6,1 5,2 2,1 1,6 0,9

12 22,4 17,6 14,6 4,4 3,8 3,3 0,6 0,5 0,4 12 22,1 19,6 14,2 5,1 4,7 4,1 1,1 0,9 0,7

15 20,0 15,2 12,4 5,8 5,0 4,5 0,6 0,5 0,5 25 23,6 18,4 15,1 5,3 4,3 3,7 1,0 0,6 0,5
111 56 ♂ 122 27 ♂
32 21,4 16,9 14,0 4,9 4,1 3,8 0,4 0,4 0,3 42 19,5 15,8 12,4 4,2 4,1 3,7 0,9 0,7 0,5

33 24,0 19,1 17,2 6,2 5,3 4,6 0,6 0,4 0,3 43 22,5 18,5 15,2 6,0 5,0 4,5 1,4 1,1 0,9

34 20,2 16,1 13,1 5,1 4,3 3,9 0,6 0,6 0,5 44 23,6 17,8 15,4 5,8 4,6 3,5 0,7 0,5 0,4

21 26,9 20,9 17,7 6,6 6,2 5,1 2,3 1,2 0,8 11 23,4 19,1 15,3 6,6 6,2 5,4 2,1 1,4 1,1

12 26,0 21,2 19,0 6,0 5,8 5,1 1,0 1,0 0,6 12 20,1 14,9 11,9 4,9 4,3 3,7 1,2 1,1 0,9

15 22,2 16,1 12,7 5,5 4,7 3,9 1,0 0,7 0,5 25 18,7 15,0 13,0 5,2 4,9 4,0 1,0 0,9 0,6
112 41 ♀ 123 29 ♀
42 24,8 19,9 16,6 4,9 4,4 3,7 0,9 0,6 0,5 32 23,5 19,2 17,0 4,9 3,7 3,2 1,1 0,7 0,4

43 28,7 25,3 19,6 7,2 7,3 5,7 1,2 1,0 0,9 33 25,7 20,3 17,9 5,8 5,1 4,1 1,0 0,8 0,6

44 22,9 18,1 15,5 4,9 4,7 4,1 0,9 0,8 0,4 34 22,2 17,1 14,4 5,1 4,3 3,4 0,9 0,8 0,7

124 25 ♂ 21 30,3 23,1 20,4 6,9 5,7 4,9 1,6 1,5 0,9 147 49 ♀ 21 25,1 19,1 16,4 6,8 6,5 5,4 1,9 1,5 0,8

22 24,7 19,9 17,0 5,2 5,0 4,3 1,2 1,2 0,8 22 23,8 18,8 13,8 5,6 4,9 4,1 1,2 0,8 0,7

15 23,0 16,0 13,8 5,8 5,0 4,5 1,1 0,6 0,5 15 28,1 22,2 18,2 8,0 7,2 5,7 1,1 0,8 0,7

42 29,2 23,6 21,0 4,7 4,1 3,0 0,7 0,5 0,4 32 26,1 22,3 18,7 5,2 4,3 4,0 0,9 0,7 0,6

33 26,3 21,6 18,1 5,6 4,9 3,9 1,2 0,7 0,5 33 27,4 23,0 19,6 6,0 4,9 4,1 0,9 0,8 0,6

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

191
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS

REPETIÇÃO DAS MEDIÇÕES REPETIÇÃO DAS MEDIÇÕES


NÚMEROS

NÚMEROS
DENTES

DENTES
IDADE

IDADE
SEXO

SEXO
LRA

LRB

LRC

LRA

LRB

LRC
LPA

LPB

LPC

LPA

LPB

LPC
CD

CR

CD

CR
CP

CP
34 23,2 17,6 15,6 5,5 4,7 4,0 1,1 0,9 0,6 34 23,9 19,9 16,5 7,1 6,5 5,4 1,8 1,4 1,0

11 26,9 20,0 18,4 7,3 6,6 5,5 1,0 0,6 0,5 21 18,9 13,4 11,8 6,2 5,3 4,0 0,9 0,6 0,3

12 23,6 18,1 16,6 5,9 5,1 4,1 0,7 0,6 0,5 22 20,0 14,5 11,1 6,4 5,8 4,6 1,1 0,8 0,7

15 23,3 16,3 14,4 5,7 4,0 3,5 0,5 0,4 0,3 25 27,6 22,5 19,6 5,1 3,9 3,3 0,5 0,4 0,4
131 68 ♂ 148 53 ♂
32 23,1 17,8 16,5 5,2 5,1 4,7 0,6 0,3 0,3 32 30,4 25,2 22,0 4,2 3,1 2,3 0,4 0,4 0,3

33 26,7 20,4 19,1 6,1 5,8 4,3 0,8 0,6 0,4 33 25,3 20,9 16,3 5,8 4,4 3,7 0,5 0,3 0,2

34 21,8 15,0 14,1 5,1 4,5 3,7 0,6 0,6 0,4 34 25,0 19,6 17,1 5,1 3,9 2,9 0,5 0,3 0,3

11 28,0 21,7 17,2 6,9 5,9 4,9 1,6 1,2 0,6 11 22,8 16,7 14,7 6,3 5,7 4,4 1,3 1,1 0,6

12 27,2 22,6 19,5 5,9 3,8 3,0 0,9 0,6 0,4 12 21,7 16,6 13,5 5,4 4,3 3,7 0,9 1,0 0,5

25 24,8 18,6 15,2 5,1 3,9 4,3 0,7 0,5 0,4 25 20,8 17,2 13,3 5,6 5,3 4,2 0,8 0,7 0,7
134 22 ♂ 151 60 ♀
42 27,6 21,3 18,7 4,0 3,4 2,7 0,9 0,6 0,3 42 22,1 18,5 14,9 4,4 3,5 3,0 0,5 0,5 0,4

43 26,6 22,3 17,7 4,8 4,4 3,8 0,7 0,6 0,4 43 23,9 19,8 16,0 5,4 5,0 3,8 0,7 0,6 0,5

34 28,7 22,3 19,4 5,3 3,6 3,2 0,7 0,6 0,4 44 21,2 17,1 14,1 4,9 4,6 3,7 0,6 0,5 0,4

21 22,8 17,2 14,5 6,8 6,1 4,9 1,6 1,3 0,8 21 24,6 17,1 15,7 6,6 6,0 4,5 1,9 1,2 0,7

22 20,8 16,7 12,4 5,2 4,4 3,9 1,1 0,9 0,7 12 26,8 21,9 19,9 5,1 4,5 3,7 0,8 0,7 0,6

25 25,7 19,4 16,0 4,9 3,9 3,3 0,7 0,6 0,5 15 23,8 18,7 15,4 5,5 4,3 3,8 0,7 0,4 0,2
135 25 ♂ 154 37 ♂
42 22,3 19,4 15,3 5,3 4,8 4,3 0,8 0,7 0,6 32 24,2 18,6 15,5 6,0 4,3 3,1 0,9 0,5 0,4

43 23,1 19,1 15,1 5,6 5,2 4,3 0,6 0,8 0,6 33 27,3 21,2 17,4 7,7 6,9 5,6 1,6 1,8 0,7

34 21,9 15,9 14,1 5,3 4,2 3,0 0,7 0,6 0,6 34 24,3 17,4 15,4 7,5 6,7 4,8 1,7 1,5 1,1

11 25,4 18,2 16,4 6,4 5,6 4,7 1,2 0,8 0,6 11 28,3 21,2 19,6 7,3 6,4 5,1 2,2 1,3 0,6

12 22,1 15,7 13,0 5,1 4,7 4,0 0,7 0,6 0,5 12 27,7 22,3 18,7 6,1 5,7 5,1 1,4 0,9 0,8

15 22,2 16,2 13,7 5,4 4,4 3,7 0,5 0,3 0,2 15 22,8 18,1 15,6 4,7 3,5 3,7 0,7 0,4 0,3
142 63 ♀ 156 33 ♀
32 22,5 16,0 15,2 4,4 3,9 2,9 0,3 0,2 0,2 32 22,4 17,6 14,9 4,4 3,8 3,3 0,7 0,6 0,4

33 23,9 18,2 16,9 5,5 4,3 3,4 0,6 0,3 0,3 33 24,2 18,0 14,7 5,1 4,5 3,7 1,0 0,7 0,6

34 22,1 16,0 14,3 5,2 4,4 3,6 0,7 0,5 0,4 34 21,4 16,3 14,1 4,9 4,2 3,6 0,7 0,6 0,4

11 27,2 19,9 18,4 7,0 5,8 4,6 1,2 0,9 0,7 21 23,4 16,7 15,2 6,4 5,8 4,6 1,4 1,0 0,8

12 25,1 17,9 16,5 5,3 4,8 4,1 0,9 0,7 0,5 22 24,1 18,7 16,8 5,5 4,9 4,3 0,9 0,8 0,5

15 26,2 19,9 19,0 5,7 3,7 3,3 0,6 0,5 0,4 25 27,2 21,4 18,8 4,5 3,5 3,3 0,7 0,5 0,4
146 57 ♂ 163 40 ♀
32 21,8 16,2 15,6 3,8 3,3 2,8 0,4 0,3 0,2 32 23,1 17,9 14,1 4,3 3,9 3,7 0,6 0,5 0,4

33 25,6 19,0 17,9 6,7 7,2 5,1 1,0 1,1 0,7 33 25,0 20,6 17,9 5,1 4,2 3,3 0,7 0,6 0,5

34 24,0 17,6 16,0 5,3 3,9 3,3 0,6 0,6 0,4 44 25,0 20,1 18,1 5,1 4,3 3,5 0,5 0,7 0,5

11 22,2 16,7 15,7 7,0 5,9 4,8 1,6 1,0 0,6

12 19,4 14,8 12,6 4,6 4,2 3,4 0,9 0,7 0,6


184 54 ♀
25 21,2 15,4 13,5 5,2 4,6 3,7 0,8 0,6 0,4

42 20,4 14,9 13,9 4,0 3,5 3,2 0,4 0,4 0,3

33 22,6 18,0 16,3 5,9 4,8 4,5 0,8 0,7 0,6

34 20,1 15,6 14,0 5,0 4,2 3,4 0,6 0,4 0,3

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

192
8. APÊNDICES

Apêndice 5 - Cálculo dos valores médios dos diversos parâmetros por escalão etário e tipo de dente nas
radiografias panorâmicas e nas radiografias periapicais

PANORÂMICAS
ESCALÕES ETÁRIOS

ESCALÕES ETÁRIOS
MANDIBULARES

MANDIBULARES
MAXILARES

MAXILARES
MEDIÇÕES

MEDIÇÕES
6 DENTES

6 DENTES
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44
20 a 29 27,82 27,06 25,90 22,22 27,69 25,60 26,93 25,17 26,05 20 a 29 1,13 0,90 0,94 0,68 0,84 0,96 0,99 0,82 0,91

30 a 39 28,11 27,14 26,88 22,92 28,66 26,40 27,37 25,99 26,68 30 a 39 1,09 0,80 0,92 0,62 0,85 0,87 0,94 0,78 0,86

CD 40 a 49 27,70 26,17 26,80 23,29 27,03 26,16 26,89 25,49 26,19 LPB 40 a 49 1,02 0,82 0,86 0,61 0,78 0,85 0,90 0,75 0,82

50 a 59 26,31 26,01 25,11 21,59 26,22 24,65 25,81 24,15 24,98 50 a 59 0,99 0,74 0,85 0,58 0,74 0,74 0,86 0,68 0,77

>= 60 25,96 24,76 25,48 23,55 27,41 24,61 25,40 25,19 25,29 >= 60 0,79 0,69 0,85 0,53 0,83 0,71 0,77 0,69 0,73

20 a 29 22,47 22,06 20,10 17,99 22,73 20,13 21,54 20,28 20,91 20 a 29 0,84 0,66 0,64 0,50 0,67 0,68 0,71 0,61 0,66

30 a 39 22,10 22,27 20,58 18,64 23,45 21,20 21,65 21,09 21,37 30 a 39 0,76 0,62 0,64 0,47 0,68 0,63 0,67 0,59 0,63

CP 40 a 49 21,63 21,28 20,61 19,03 22,27 21,18 21,17 20,83 21,00 LPC 40 a 49 0,73 0,61 0,55 0,47 0,62 0,60 0,63 0,56 0,59

50 a 59 20,80 21,07 18,96 17,59 21,39 19,74 20,27 19,57 19,92 50 a 59 0,66 0,60 0,60 0,44 0,58 0,58 0,62 0,53 0,58

>= 60 20,73 20,26 19,68 19,49 22,56 19,49 20,22 20,51 20,37 >= 60 0,58 0,53 0,63 0,40 0,61 0,55 0,58 0,52 0,55

20 a 29 17,54 18,61 16,56 15,30 19,61 17,83 17,57 17,58 17,57

30 a 39 18,68 19,30 17,80 16,43 20,46 18,68 18,59 18,52 18,56

CR 40 a 49 18,53 18,47 18,12 16,58 19,27 18,47 18,37 18,11 18,24

50 a 59 17,53 18,32 16,49 15,29 18,81 17,66 17,45 17,25 17,35

>= 60 17,33 17,56 17,00 17,25 19,79 17,29 17,30 18,11 17,70

20 a 29 6,40 5,33 6,46 4,79 6,31 6,31 6,06 5,80 5,93

30 a 39 6,60 5,24 6,77 4,92 6,55 6,08 6,20 5,85 6,02

LRA 40 a 49 6,43 5,21 6,44 4,48 6,20 6,18 6,02 5,62 5,82

50 a 59 6,36 5,13 6,71 4,51 6,24 5,92 6,07 5,56 5,81

>= 60 6,21 4,93 6,23 4,52 6,28 5,86 5,79 5,55 5,67

20 a 29 5,56 4,62 5,55 4,05 5,69 5,31 5,24 5,02 5,13

30 a 39 5,84 4,59 5,72 4,22 6,11 5,28 5,38 5,20 5,29

LRB 40 a 49 5,95 4,86 5,45 3,86 5,61 5,23 5,42 4,90 5,16

50 a 59 5,86 4,68 5,64 3,88 5,61 5,03 5,39 4,84 5,12

>= 60 5,60 4,62 5,42 3,98 5,96 5,22 5,21 5,05 5,13

20 a 29 4,83 4,02 4,51 3,49 5,04 4,33 4,45 4,28 4,37

30 a 39 5,02 3,99 4,85 3,62 5,32 4,29 4,62 4,41 4,51

LRC 40 a 49 5,09 4,29 4,42 3,31 4,71 4,33 4,60 4,11 4,35

50 a 59 5,03 4,05 4,76 3,33 4,70 4,09 4,61 4,04 4,32

>= 60 4,79 4,06 4,58 3,57 5,27 4,27 4,47 4,37 4,42

20 a 29 1,43 1,16 1,26 0,97 1,05 1,15 1,28 1,06 1,17

30 a 39 1,43 1,03 1,32 0,93 1,06 1,12 1,26 1,03 1,14

LPA 40 a 49 1,37 0,93 1,17 0,81 0,99 1,11 1,15 0,97 1,06

50 a 59 1,17 0,90 1,24 0,80 0,89 0,94 1,10 0,87 0,99

>= 60 1,01 0,88 1,07 0,72 0,99 0,92 0,99 0,88 0,93

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

193
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS
ESCALÕES ETÁRIOS

ESCALÕES ETÁRIOS
MANDIBULARES

MANDIBULARES
MAXILARES

MAXILARES
MEDIÇÕES

MEDIÇÕES
6 DENTES

6 DENTES
11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44

11 e 21

12 e 22

15 e 25

32 e 42

33 e 43

34 e 44
20 a 29 25,39 24,03 22,15 23,39 25,80 23,29 23,86 24,16 24,01 20 a 29 1,21 0,94 0,66 0,62 0,96 0,79 0,93 0,79 0,86

30 a 39 24,29 24,31 22,22 22,54 26,04 22,63 23,60 23,73 23,67 30 a 39 1,25 0,91 0,65 0,55 0,84 0,84 0,93 0,74 0,84

CD 40 a 49 23,88 23,46 22,72 22,74 25,06 22,24 23,35 23,34 23,35 LPB 40 a 49 1,04 0,79 0,64 0,58 0,84 0,72 0,82 0,71 0,77

50 a 59 24,12 22,97 22,64 22,64 25,08 22,48 23,24 23,40 23,32 50 a 59 0,95 0,70 0,53 0,40 0,67 0,60 0,73 0,56 0,64

>= 60 24,01 23,35 22,90 22,20 25,88 22,11 23,42 23,39 23,41 >= 60 0,85 0,62 0,57 0,35 0,95 0,66 0,68 0,65 0,66

20 a 29 19,58 18,69 16,62 18,60 20,59 17,90 18,30 19,03 18,66 20 a 29 0,77 0,65 0,45 0,43 0,67 0,57 0,62 0,56 0,59

30 a 39 18,21 19,41 16,72 18,22 20,81 17,29 18,11 18,77 18,44 30 a 39 0,78 0,62 0,42 0,38 0,61 0,54 0,61 0,51 0,56

CP 40 a 49 18,15 17,95 17,25 18,24 20,37 17,58 17,78 18,73 18,26 LPC 40 a 49 0,72 0,53 0,50 0,40 0,62 0,49 0,58 0,50 0,54

50 a 59 17,80 17,27 17,10 17,96 19,68 17,33 17,39 18,32 17,86 50 a 59 0,60 0,49 0,37 0,33 0,52 0,44 0,49 0,43 0,46

>= 60 17,15 17,71 17,31 17,10 20,17 17,00 17,39 18,09 17,74 >= 60 0,58 0,45 0,39 0,28 0,68 0,44 0,47 0,47 0,47

20 a 29 16,71 15,36 14,02 15,75 17,28 15,59 15,36 16,20 15,78

30 a 39 15,92 16,36 14,17 15,45 17,82 14,83 15,48 16,03 15,76

CR 40 a 49 15,87 15,24 14,60 15,58 16,65 15,18 15,24 15,80 15,52

50 a 59 16,29 15,24 14,87 15,88 17,20 15,14 15,47 16,07 15,77

>= 60 15,48 15,57 15,03 15,42 17,51 14,89 15,36 15,94 15,65

20 a 29 7,00 5,67 5,32 4,81 6,18 5,55 5,99 5,51 5,75

30 a 39 6,98 5,71 5,43 4,73 6,19 5,61 6,04 5,51 5,77

LRA 40 a 49 6,76 5,32 5,59 4,68 5,92 5,34 5,89 5,31 5,60

50 a 59 6,80 5,42 5,31 4,41 5,90 5,34 5,84 5,21 5,53

>= 60 6,89 5,50 5,62 4,52 6,34 5,48 6,00 5,45 5,72

20 a 29 6,22 5,01 4,37 4,11 5,58 4,50 5,20 4,73 4,96

30 a 39 6,25 5,13 4,37 3,95 5,42 4,78 5,25 4,72 4,98

LRB 40 a 49 6,14 4,68 4,52 4,07 5,43 4,63 5,11 4,71 4,91

50 a 59 6,04 4,79 4,38 3,76 5,27 4,39 5,07 4,47 4,77

>= 60 6,28 4,90 4,52 4,01 5,91 4,73 5,23 4,88 5,05

20 a 29 5,07 4,31 3,64 3,33 4,55 3,66 4,34 3,84 4,09

30 a 39 5,11 4,36 3,70 3,13 4,45 3,83 4,39 3,80 4,09

LRC 40 a 49 4,91 3,92 3,71 3,37 4,48 3,68 4,18 3,84 4,01

50 a 59 4,91 4,06 3,80 3,13 4,50 3,59 4,26 3,74 4,00

>= 60 5,14 4,07 3,86 3,36 4,97 3,91 4,36 4,08 4,22

20 a 29 1,94 1,28 0,89 0,82 1,18 0,98 1,37 0,99 1,18

30 a 39 1,76 1,16 0,90 0,77 1,03 0,98 1,27 0,93 1,10

40 a 49 1,59 1,11 0,87 0,92 0,97 0,86 1,19 0,91 1,05


LPA
50 a 59 1,35 0,85 0,71 0,53 0,78 0,75 0,97 0,68 0,83

>= 60 1,15 0,75 0,71 0,53 0,93 0,82 0,87 0,76 0,81

>= 60 0,85 0,62 0,57 0,35 0,95 0,66 0,68 0,65 0,66

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

194
8. APÊNDICES

Apêndice 6 - Registo dos valores obtidos no cálculo da idade e diferenças entre a idade real e a idade
estimada nas radiografias panorâmicas e nas radiografias periapicais

PANORÂMICAS
Dentes

Dentes

Dentes

Dentes
11 / 21

12 / 22

15 / 25

I = 106,6-251,7*(M1)-61,2*(W-L)-6,0*(G) 32 / 42

33 / 43

34 / 44

11 / 21

12 / 22

15 / 25

I = 106,6-251,7*(M1)-61,2*(W-L)-6,0*(G) 32 / 42

33 / 43

34 / 44
Mand.

Mand.
Max.

Max.
6

6
I = 103,5-216,6(M1)-46,6(W-L)

I = 125,3-288,5(M1)-46,3(W-L)

I = 133,0-318,3(M1)-65,0(W-L)

I = 103,5-216,6(M1)-46,6(W-L)

I = 125,3-288,5(M1)-46,3(W-L)

I = 133,0-318,3(M1)-65,0(W-L)
I =110,2-201,4(M1)-31,3(W-L)

I =110,2-201,4(M1)-31,3(W-L)
I = 120,0-256,6(M)-45,3(W-L)

I = 135,3-356,8(M)-82,5(W-L)

I = 120,0-256,6(M)-45,3(W-L)

I = 135,3-356,8(M)-82,5(W-L)
I =129,8-316,4(M)-66,8(W-L)

I =129,8-316,4(M)-66,8(W-L)
I = 158,8-255,7(M1)

I = 158,8-255,7(M1)
Numeros

Numeros
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94 20 27 -7 23 -3 28 -8 33 -13 29 -9 18 2 24 -4 21 -1 22 -2 98 35 37 -2 24 11 30 5 35 0 37 -2 36 -1 29 6 32 3 30 5

52 21 32 -11 38 -17 28 -7 32 -11 50 -29 45 -24 33 -12 43 -22 37 -16 39 36 40 -4 29 7 33 3 35 1 24 12 33 3 33 3 28 8 30 6

53 21 28 -7 32 -11 18 3 32 -11 35 -14 33 -12 25 -4 31 -10 27 -6 92 36 43 -7 36 0 31 5 38 -2 41 -5 48 -12 36 0 44 -8 40 -4

64 21 32 -11 26 -5 14 7 20 1 32 -11 34 -13 23 -2 26 -5 24 -3 37 38 36 2 37 1 21 17 31 7 43 -5 22 16 31 7 31 7 31 7

80 21 35 -14 29 -8 -7 28 17 4 29 -8 9 12 19 2 13 8 15 6 68 38 35 3 32 6 19 19 33 5 37 1 26 12 28 10 33 5 29 9

49 22 18 4 25 -3 23 -1 27 -5 26 -4 27 -5 19 3 22 0 20 2 76 38 41 -3 39 -1 38 0 36 2 44 -6 24 14 39 -1 36 2 38 0

65 22 27 -5 30 -8 18 4 30 -8 42 -20 46 -24 24 -2 40 -18 30 -8 30 39 30 9 31 8 21 18 40 -1 40 -1 22 17 26 13 31 8 28 11

70 22 31 -9 21 1 10 12 18 4 30 -8 6 16 19 3 14 8 16 6 31 39 31 8 37 2 31 8 35 4 47 -8 45 -6 32 7 45 -6 37 2

45 23 31 -8 27 -4 12 11 7 16 29 -6 17 6 23 0 12 11 17 6 89 39 40 -1 43 -4 29 10 33 6 40 -1 49 -10 38 1 43 -4 40 -1

42 24 29 -5 30 -6 28 -4 27 -3 28 -4 34 -10 28 -4 29 -5 28 -4 5 40 44 -4 51 -11 19 21 31 9 37 3 31 9 39 1 33 7 36 4

27 25 34 -9 36 -11 23 2 33 -8 39 -14 25 0 31 -6 33 -8 32 -7 34 41 29 12 35 6 10 31 20 21 14 27 35 6 24 17 21 20 22 19

57 25 38 -13 31 -6 10 15 18 7 40 -15 21 4 26 -1 22 3 24 1 55 41 42 -1 25 16 10 31 25 16 30 11 14 27 26 15 18 23 22 19

61 25 36 -11 30 -5 17 8 42 -17 32 -7 27 -2 27 -2 30 -5 27 -2 83 41 34 7 31 10 18 23 30 11 30 11 20 21 27 14 25 16 26 15

72 25 16 9 31 -6 18 7 22 3 36 -11 29 -4 19 6 27 -2 22 3 85 41 39 2 45 -4 39 2 33 8 40 1 34 7 41 0 36 5 39 2

40 26 27 -1 34 -8 17 9 15 11 30 -4 33 -7 25 1 22 4 23 3 87 42 39 3 38 4 33 9 37 5 46 -4 17 25 36 6 34 8 35 7

14 27 28 -1 27 0 38 -11 21 6 42 -15 29 -2 29 -2 31 -4 29 -2 99 42 31 11 32 10 40 2 32 10 43 -1 44 -2 33 9 42 0 36 6

22 27 30 -3 28 -1 37 -10 17 10 34 -7 19 8 30 -3 21 6 26 1 9 44 38 6 31 13 43 1 34 10 37 7 33 11 36 8 34 10 35 9

43 28 29 -1 38 -10 34 -6 38 -10 41 -13 51 -23 33 -5 44 -16 37 -9 81 44 37 7 44 0 34 10 37 7 44 0 42 2 38 6 42 2 40 4

51 29 28 1 29 0 27 2 29 0 36 -7 39 -10 26 3 35 -6 30 -1 36 45 37 8 42 3 18 27 35 10 42 3 42 3 33 12 40 5 35 10

93 29 15 14 29 0 9 20 43 -14 34 -5 41 -12 16 13 39 -10 25 4 54 45 35 10 41 4 22 23 38 7 40 5 53 -8 32 13 45 0 38 7

4 30 44 -14 36 -6 17 13 23 7 22 8 23 7 33 -3 23 7 28 2 88 45 36 9 13 32 7 38 4 41 26 19 32 13 18 27 15 30 15 30

73 30 22 8 26 4 34 -4 25 5 37 -7 39 -9 25 5 33 -3 27 3 75 46 38 8 44 2 36 10 27 19 42 4 43 3 39 7 39 7 35 11

82 30 39 -9 37 -7 27 3 47 -17 38 -8 35 -5 34 -4 40 -10 37 -7 47 47 24 23 32 15 20 27 23 24 25 22 20 27 24 23 18 29 21 26

91 30 29 1 40 -10 31 -1 28 2 31 -1 35 -5 32 -2 29 1 30 0 71 47 36 11 27 20 22 25 32 15 39 8 13 34 28 19 28 19 27 20

18 31 31 0 32 -1 17 14 27 4 30 1 26 5 26 5 25 6 25 6 69 48 30 18 33 15 42 6 29 19 39 9 48 0 33 15 37 11 34 14

35 32 38 -6 37 -5 20 12 28 4 42 -10 38 -6 31 1 34 -2 32 0 2 49 37 12 27 22 27 22 24 25 24 25 18 31 29 20 20 29 25 24

50 32 36 -4 40 -8 26 6 45 -13 35 -3 46 -14 34 -2 40 -8 36 -4 21 49 46 3 44 5 30 19 40 9 34 15 34 15 40 9 36 13 38 11

97 32 19 13 21 11 18 14 25 7 31 1 10 22 17 15 18 14 16 16 59 49 33 16 40 9 23 26 12 37 37 12 19 30 32 17 17 32 25 24

7 33 27 6 25 8 12 21 16 17 37 -4 21 12 20 13 21 12 19 14 62 49 31 18 31 18 32 17 23 26 32 17 38 11 30 19 29 20 29 20

25 33 28 5 36 -3 9 24 30 3 38 -5 23 10 23 10 30 3 25 8 46 50 40 10 36 14 18 32 38 12 37 13 30 20 32 18 36 14 34 16

11 35 31 4 32 3 10 25 29 6 32 3 13 22 24 11 20 15 22 13 67 50 48 2 44 6 26 24 36 14 42 8 52 -2 40 10 46 4 43 7

100 50 37 13 42 8 23 27 31 19 36 14 24 26 34 16 27 23 31 19 12 75 42 33 27 48 13 62 30 45 38 37 21 54 27 48 31 44 28 47

90 51 31 20 29 22 29 22 24 27 42 9 11 40 28 23 22 29 25 26 20 75 37 38 41 34 37 38 40 35 39 36 31 44 38 37 35 40 37 38

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

195
8. APÊNDICES

PANORÂMICAS
Dentes

Dentes

Dentes

Dentes
11 / 21

12 / 22

15 / 25

I = 106,6-251,7*(M1)-61,2*(W-L)-6,0*(G) 32 / 42

33 / 43

34 / 44

11 / 21

12 / 22

15 / 25

I = 106,6-251,7*(M1)-61,2*(W-L)-6,0*(G) 32 / 42

33 / 43

34 / 44
Mand.

Mand.
Max.

Max.
6

6
I = 103,5-216,6(M1)-46,6(W-L)

I = 125,3-288,5(M1)-46,3(W-L)

I = 133,0-318,3(M1)-65,0(W-L)

I = 103,5-216,6(M1)-46,6(W-L)

I = 125,3-288,5(M1)-46,3(W-L)

I = 133,0-318,3(M1)-65,0(W-L)
I =110,2-201,4(M1)-31,3(W-L)

I =110,2-201,4(M1)-31,3(W-L)
I = 120,0-256,6(M)-45,3(W-L)

I = 135,3-356,8(M)-82,5(W-L)

I = 120,0-256,6(M)-45,3(W-L)

I = 135,3-356,8(M)-82,5(W-L)
I =129,8-316,4(M)-66,8(W-L)

I =129,8-316,4(M)-66,8(W-L)
I = 158,8-255,7(M1)

I = 158,8-255,7(M1)
Numeros

Numeros
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95 51 37 14 30 21 29 22 35 16 40 11 33 18 32 19 37 14 34 17 24 76 40 36 42 34 34 42 33 43 43 33 40 36 39 37 39 37 39 37

66 52 31 21 43 9 35 17 33 19 29 23 45 7 35 17 32 20 34 18

79 52 44 8 42 10 33 19 31 21 33 19 30 22 40 12 31 21 36 16

16 54 46 8 40 14 33 21 34 20 43 11 36 18 40 14 38 16 39 15

33 54 38 16 23 31 7 47 29 25 34 20 34 20 22 32 30 24 25 29

48 55 28 27 40 15 39 16 47 8 33 22 39 16 34 21 37 18 34 21

78 55 30 25 38 17 19 36 26 29 35 20 26 29 29 26 25 30 27 28

96 55 38 17 40 15 21 34 42 13 39 16 30 25 33 22 37 18 34 21

1 56 36 20 34 22 25 31 22 34 39 17 34 22 31 25 31 25 30 26

74 57 33 24 35 22 23 34 20 37 39 18 39 18 30 27 32 25 30 27

77 57 26 31 30 27 21 36 33 24 47 10 37 20 24 33 40 17 30 27

84 57 42 15 27 30 26 31 29 28 38 19 46 11 31 26 38 19 34 23

13 58 43 15 27 31 32 26 30 28 37 21 32 26 33 25 30 28 32 26

23 58 38 20 33 25 34 24 31 27 36 22 42 16 34 24 33 25 34 24

19 59 40 19 46 13 30 29 34 25 49 10 40 19 39 20 42 17 40 19

86 59 41 18 45 14 27 32 40 19 36 23 41 18 38 21 38 21 38 21

26 60 27 33 32 28 21 39 29 31 34 26 41 19 25 35 32 28 27 33

3 61 41 20 33 28 18 43 40 21 29 32 31 30 31 30 31 30 31 30

17 61 34 27 42 19 32 29 35 26 41 20 37 24 36 25 34 27 35 26

28 62 46 16 45 17 34 28 34 28 39 23 41 21 42 20 39 23 41 21

10 63 36 27 31 32 27 36 51 12 48 15 17 46 31 32 42 21 35 28

8 64 32 32 31 33 21 43 35 29 36 28 48 16 27 37 38 26 32 32

38 64 47 17 37 27 13 51 44 20 39 25 37 27 34 30 42 22 37 27

15 66 46 20 33 33 26 40 31 35 43 23 44 22 35 31 39 27 37 29

29 66 49 17 38 28 34 32 34 32 39 27 44 22 41 25 39 27 41 25

41 67 28 39 27 40 -3 70 26 41 22 45 51 16 16 51 32 35 21 46

60 67 42 25 41 26 27 40 33 34 46 21 33 34 37 30 39 28 38 29

63 67 32 35 32 35 32 35 19 48 41 26 25 42 31 36 26 41 28 39

44 68 44 24 43 25 14 54 36 32 40 28 39 29 34 34 39 29 36 32

32 71 37 34 31 40 18 53 25 46 44 27 45 26 29 42 38 33 32 39

56 71 47 24 44 27 34 37 39 32 44 27 54 17 43 28 49 22 46 25

58 72 26 46 36 36 28 44 33 39 26 46 26 46 28 44 26 46 27 45

6 73 50 23 55 18 44 29 51 22 23 50 41 32 51 22 40 33 47 26

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

196
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS
Dentes

Dentes

Dentes

Dentes
11 / 21

12 / 22

15 / 25

I = 106,6-251,7*(M1)-61,2*(W-L)-6,0*(G) 32 / 42

33 / 43

34 / 44

11 / 21

12 / 22

15 / 25

I = 106,6-251,7*(M1)-61,2*(W-L)-6,0*(G) 32 / 42

33 / 43

34 / 44
Mand.

Mand.
Max.

Max.
6

6
I = 103,5-216,6(M1)-46,6(W-L)

I = 125,3-288,5(M1)-46,3(W-L)

I = 133,0-318,3(M1)-65,0(W-L)

I = 103,5-216,6(M1)-46,6(W-L)

I = 125,3-288,5(M1)-46,3(W-L)

I = 133,0-318,3(M1)-65,0(W-L)
I =110,2-201,4(M1)-31,3(W-L)

I =110,2-201,4(M1)-31,3(W-L)
I = 120,0-256,6(M)-45,3(W-L)

I = 135,3-356,8(M)-82,5(W-L)

I = 120,0-256,6(M)-45,3(W-L)

I = 135,3-356,8(M)-82,5(W-L)
I =129,8-316,4(M)-66,8(W-L)

I =129,8-316,4(M)-66,8(W-L)
I = 158,8-255,7(M1)

I = 158,8-255,7(M1)
Numeros

Numeros
IR–IE

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IE
134 22 34 -12 34 -12 35 -13 33 -11 37 -15 37 -15 33 -11 36 -14 34 -12 157 36 27 9 36 0 25 11 35 1 34 2 20 16 28 8 28 8 26 10

173 22 25 -3 31 -9 2 20 34 -12 32 -10 31 -9 19 3 31 -9 23 -1 133 37 43 -6 37 0 23 14 45 -8 43 -6 32 5 35 2 41 -4 37 0

108 23 43 -20 38 -15 29 -6 29 -6 36 -13 20 3 37 -14 27 -4 32 -9 154 37 41 -4 41 -4 38 -1 30 7 28 9 30 7 40 -3 26 11 34 3

139 23 31 -8 29 -6 19 4 31 -8 21 2 24 -1 25 -2 19 4 21 2 181 37 25 12 31 6 40 -3 43 -6 24 13 25 12 30 7 28 9 29 8

137 24 29 -5 36 -12 29 -5 30 -6 35 -11 37 -13 30 -6 34 -10 31 -7 109 38 30 8 33 5 32 6 38 0 39 -1 43 -5 31 7 42 -4 35 3

124 25 30 -5 22 3 38 -13 37 -12 32 -7 25 0 27 -2 31 -6 28 -3 114 38 35 3 29 9 34 4 31 7 31 7 30 8 31 7 26 12 28 10

126 25 30 -5 31 -6 33 -8 26 -1 33 -8 42 -17 30 -5 32 -7 30 -5 159 38 35 3 38 0 16 22 37 1 38 0 33 5 30 8 33 5 31 7

135 25 33 -8 33 -8 29 -4 37 -12 34 -9 24 1 31 -6 33 -8 31 -6 178 38 28 10 28 10 7 31 42 -4 33 5 33 5 20 18 33 5 24 14

155 25 25 0 23 2 25 0 29 -4 31 -6 20 5 22 3 23 2 21 4 141 39 30 9 38 1 29 10 36 3 45 -6 33 6 32 7 36 3 33 6

162 26 37 -11 29 -3 34 -8 40 -14 33 -7 28 -2 32 -6 34 -8 33 -7 106 40 41 -1 52 -12 32 8 44 -4 42 -2 46 -6 43 -3 45 -5 44 -4

180 26 21 5 33 -7 6 20 29 -3 42 -16 34 -8 19 7 32 -6 24 2 132 40 39 1 36 4 28 12 38 2 32 8 31 9 34 6 32 8 33 7

122 27 30 -3 31 -4 27 0 31 -4 14 13 46 -19 28 -1 23 4 25 2 163 40 34 6 39 1 27 13 35 5 32 8 42 -2 33 7 33 7 32 8

175 27 31 -4 38 -11 21 6 31 -4 28 -1 29 -2 29 -2 24 3 26 1 191 40 29 11 27 13 29 11 27 13 37 3 33 7 27 13 32 8 29 11

171 28 39 -11 35 -7 43 -15 32 -4 31 -3 38 -10 38 -10 30 -2 35 -7 112 41 31 10 39 2 22 19 36 5 21 20 32 9 30 11 26 15 28 13

199 28 31 -3 27 1 30 -2 37 -9 36 -8 20 8 28 0 32 -4 29 -1 150 41 35 6 33 8 27 14 33 8 21 20 26 15 31 10 22 19 26 15

110 29 34 -5 29 0 16 13 42 -13 36 -7 18 11 25 4 29 0 26 3 183 41 37 4 29 12 10 31 34 7 34 7 39 2 25 16 32 9 27 14

123 29 22 7 20 9 28 1 35 -6 29 0 28 1 20 9 26 3 22 7 198 42 48 -6 39 3 35 7 4 38 31 11 23 19 41 1 16 26 30 12

136 29 38 -9 32 -3 34 -5 33 -4 26 3 42 -13 34 -5 31 -2 32 -3 200 43 41 2 36 7 18 25 48 -5 42 1 49 -6 32 11 50 -7 39 4

149 29 37 -8 34 -5 33 -4 19 10 38 -9 36 -7 34 -5 27 2 31 -2 118 44 38 6 35 9 37 7 35 9 22 22 29 15 35 9 23 21 30 14

153 29 35 -6 34 -5 24 5 31 -2 19 10 36 -7 31 -2 22 7 26 3 125 44 38 6 35 9 20 24 41 3 35 9 32 12 31 13 32 12 31 13

140 31 33 -2 32 -1 27 4 37 -6 34 -3 24 7 29 2 28 3 28 3 164 44 38 6 38 6 23 21 42 2 31 13 42 2 33 11 39 5 35 9

103 33 46 -13 37 -4 31 2 47 -14 51 -18 41 -8 39 -6 47 -14 42 -9 128 46 38 8 53 -7 16 30 41 5 22 24 50 -4 37 9 36 10 36 10

145 33 29 4 36 -3 24 9 22 11 20 13 22 11 28 5 18 15 23 10 195 46 27 19 30 16 28 18 31 15 35 11 34 12 27 19 28 18 26 20

156 33 28 5 28 5 33 0 35 -2 35 -2 30 3 28 5 30 3 28 5 113 47 37 10 29 18 33 14 38 9 37 10 37 10 32 15 38 9 34 13

166 33 34 -1 30 3 18 15 37 -4 40 -7 25 8 27 6 32 1 28 5 194 47 41 6 31 16 30 17 47 0 22 25 27 20 33 14 31 16 32 15

115 34 35 -1 30 4 30 4 29 5 37 -3 32 2 31 3 33 1 31 3 117 48 34 14 32 16 37 11 38 10 32 16 35 13 33 15 31 17 32 16

120 34 36 -2 36 -2 29 5 40 -6 37 -3 34 0 33 1 33 1 33 1 174 48 36 12 33 15 29 19 22 26 24 24 30 18 32 16 21 27 27 21

127 34 41 -7 40 -6 35 -1 39 -5 42 -8 52 -18 38 -4 45 -11 41 -7 102 49 36 13 28 21 25 24 45 4 37 12 41 8 29 20 42 7 34 15

116 35 33 2 35 0 24 11 30 5 30 5 28 7 30 5 26 9 28 7 147 49 29 20 31 18 33 16 36 13 35 14 17 32 29 20 26 23 27 22

172 35 32 3 33 2 26 9 35 0 34 1 32 3 29 6 31 4 29 6 161 50 38 12 31 19 21 29 34 16 25 25 43 7 30 20 30 20 30 20

176 35 34 1 29 6 36 -1 28 7 30 5 30 5 31 4 27 8 29 6 167 50 35 15 41 9 22 28 34 16 40 10 21 29 33 17 30 20 31 19

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

197
8. APÊNDICES

PERIAPICAIS
Dentes

Dentes

Dentes

Dentes
11 / 21

12 / 22

15 / 25

I = 106,6-251,7*(M1)-61,2*(W-L)-6,0*(G) 32 / 42

33 / 43

34 / 44

11 / 21

12 / 22

15 / 25

I = 106,6-251,7*(M1)-61,2*(W-L)-6,0*(G) 32 / 42

33 / 43

34 / 44
Mand.

Mand.
Max.

Max.
6

6
I = 103,5-216,6(M1)-46,6(W-L)

I = 125,3-288,5(M1)-46,3(W-L)

I = 133,0-318,3(M1)-65,0(W-L)

I = 103,5-216,6(M1)-46,6(W-L)

I = 125,3-288,5(M1)-46,3(W-L)

I = 133,0-318,3(M1)-65,0(W-L)
I =110,2-201,4(M1)-31,3(W-L)

I =110,2-201,4(M1)-31,3(W-L)
I = 120,0-256,6(M)-45,3(W-L)

I = 135,3-356,8(M)-82,5(W-L)

I = 120,0-256,6(M)-45,3(W-L)

I = 135,3-356,8(M)-82,5(W-L)
I =129,8-316,4(M)-66,8(W-L)

I =129,8-316,4(M)-66,8(W-L)
I = 158,8-255,7(M1)

I = 158,8-255,7(M1)
Numeros

Numeros
IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE

IR–IE
IR

IR
IE

IE

IE

IE

IE

IE

IE

IE

IE

IE

IE

IE

IE

IE

IE

IE

IE

IE
189 50 37 13 45 5 38 12 47 3 44 6 41 9 40 10 43 7 42 8 104 71 50 21 28 43 5 66 40 31 17 54 34 37 28 43 28 43 27 44

168 51 47 4 46 5 13 38 49 2 48 3 50 1 37 14 50 1 43 8 185 72 36 36 45 27 14 58 45 27 50 22 36 36 32 40 44 28 37 35

187 51 36 15 33 18 34 17 40 11 36 15 36 15 34 17 36 15 34 17 177 73 45 28 46 27 39 34 45 28 38 35 46 27 43 30 44 29 44 29

148 53 48 5 36 17 44 9 41 12 39 14 47 6 43 10 49 4 46 7 144 74 45 29 37 37 31 43 44 30 18 56 45 29 38 36 36 38 37 37

184 54 43 11 38 16 28 26 46 8 43 11 39 15 37 17 42 12 39 15 143 75 48 27 47 28 22 53 46 29 21 54 24 51 40 35 24 51 33 42

186 54 44 10 44 10 39 15 48 6 38 16 45 9 43 11 45 9 44 10 169 75 46 29 53 22 34 41 42 33 45 30 51 24 46 29 48 27 48 27

192 54 33 21 35 19 32 22 33 21 35 19 41 13 32 22 34 20 33 21 165 77 49 28 58 19 42 35 48 29 63 14 49 28 51 26 58 19 55 22

193 54 43 11 43 11 46 8 47 7 37 17 37 17 44 10 39 15 42 12

179 55 42 13 44 11 39 16 43 12 48 7 39 16 42 13 45 10 43 12

101 56 40 16 42 14 32 24 27 29 39 17 47 9 38 18 38 18 38 18

111 56 40 16 45 11 37 19 46 10 45 11 41 15 41 15 48 8 44 12

130 56 52 4 53 3 38 18 55 1 54 2 35 21 49 7 53 3 51 5

170 56 41 15 42 14 44 12 44 12 42 14 41 15 42 14 40 16 41 15

197 56 40 16 45 11 36 20 47 9 41 15 42 14 40 16 44 12 42 14

146 57 46 11 44 13 35 22 47 10 38 19 38 19 42 15 42 15 42 15

105 58 41 17 39 19 40 18 42 16 45 13 47 11 40 18 46 12 42 16

119 58 41 17 40 18 45 13 41 17 34 24 40 18 42 16 38 20 40 18

121 59 47 12 37 22 32 27 44 15 55 4 34 25 39 20 44 15 41 18

138 60 41 19 34 26 36 24 47 13 9 51 36 24 36 24 25 35 31 29

151 60 35 25 31 29 21 39 38 22 33 27 34 26 29 31 33 27 30 30

158 60 45 15 48 12 38 22 51 9 34 26 26 34 45 15 34 26 40 20

129 61 45 16 38 23 47 14 50 11 42 19 48 13 43 18 50 11 47 14

160 61 48 13 48 13 33 28 45 16 43 18 55 6 44 17 52 9 48 13

188 62 28 34 38 24 32 30 46 16 41 21 19 43 32 30 35 27 33 29

142 63 45 18 43 20 46 17 56 7 45 18 47 16 44 19 51 12 48 15

107 65 58 7 47 18 39 26 43 22 28 37 37 28 50 15 30 35 42 23

182 65 54 11 54 11 47 18 46 19 56 9 54 11 53 12 56 9 55 10

190 66 30 36 36 30 40 26 38 28 37 29 32 34 34 32 36 30 34 32

196 66 51 15 49 17 40 26 46 20 42 24 40 26 47 19 45 21 47 19

152 67 47 20 46 21 38 29 47 20 37 30 40 27 44 23 44 23 45 22

131 68 50 18 47 21 46 22 48 20 53 15 42 26 49 19 51 17 50 18

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

198
8. APÊNDICES

Apêndice 7 - Resultados obtidos na aplicação do teste t de Student nas radiografias panorâmicas e nas
radiografias periapicais

Panorâmicas

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

199
8. APÊNDICES

Periapicais

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

200
8. APÊNDICES

Apêndice 8 - Gráficos da diferença entre a idade real e a idade estimada nas radiografias panorâmicas e
nas radiografias periapicais, para cada dente isolado e para cada conjunto de dentes

Panorâmicas

Dente 11 e 21
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
20 30 40 50 60

Idade Real

Dente 12 e 22
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
20 30 40 50 60
Idade Real

Dente 15 e 25
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
20 30 40 50 60

Idade Real

Dente 32 e 42
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
20 30 40 50 60

Idade Real

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

201
8. APÊNDICES

Dente 33 e 43
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80

Diferença (em anos)


60

40

20

0
20 30 40 50 60

Idade Real

Dente 34 e 44
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
20 30 40 50 60

Idade Real

Dentes Maxilares
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
20 30 40 50 60

Idade Real

Dentes Mandibulares
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
20 30 40 50 60

Idade Real

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

202
8. APÊNDICES

6 Dentes
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80

Diferença (em anos)


60

40

20

0
20 30 40 50 60

Idade Real

Periapicais

Dente 11 e 21
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
22 31 40 50 60

Idade Real

Dente 12 e 22
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
22 31 40 50 60
Idade Real

Dente 15 e 25
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
22 31 40 50 60

Idade Real

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

203
8. APÊNDICES

Dente 32 e 42
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80

Diferença (em anos)


60

40

20

0
22 31 40 50 60
Idade Real

Dente 33 e 43
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
22 31 40 50 60

Idade Real

Dente 34 e 44
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
22 31 40 50 60

Idade Real

Dentes Maxilares
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
22 31 40 50 60

Idade Real

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

204
8. APÊNDICES

Dentes Mandibulares
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80

Diferença (em anos)


60

40

20

0
22 31 40 50 60

Idade Real

6 Dentes
Diferença entre a Idade Real e a Idade Estimada (em anos)

80
Diferença (em anos)

60

40

20

0
22 31 40 50 60

Idade Real

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

205
8. APÊNDICES

Apêndice 9 - Resultados obtidos na aplicação do teste t de Student, em indivíduos com idade inferior a 50
anos, nas radiografias panorâmicas e nas radiografias periapicais

Panorâmicas

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

206
8. APÊNDICES

Periapicais

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

207
8. APÊNDICES

Apêndice 10 – Cálculo do coeficiente de correlação de Pearson entre a idade real e as proporções (CD/CR,
CP/CR, CP/CD, LPA/LRA, LPB/LRB, LPC/LRC, M, W, L e W-L) para indivíduos com idade inferior a
50 anos, nas radiografias panorâmicas e nas radiografias periapicais

Panorâmicas
Dente 11/ 21 Dente 12/22

IDADE IDADE
IDADE 1,000 IDADE Pearson Correlation 1,000
Pearson Correlation
Sig. (2-tailed) , Sig. (2-tailed) ,
N 60 N 60
CD_CR Pearson Correlation -,341** CD_CR Pearson Correlation -,228
Sig. (2-tailed ,008 Sig. (2-tailed) ,080
N 60 N 60
CP_CR Pearson Correlation -,480** CP_CR Pearson Correlation -,159
Sig. (2-tailed) ,000 Sig. (2-tailed) ,226
N 60 N 60
CP_CD Pearson Correlation -,134 CP_CD Pearson Correlation ,068
Sig. (2-tailed) ,308 Sig. (2-tailed) ,605
N 60 N 60
LPA_LRA Pearson Correlation -,063 LPA_LRA Pearson Correlation -,358**
Sig. (2-tailed ,634 Sig. (2-tailed) ,005
N 60 N 60
LPB_LRB Pearson Correlation -,354** LPB_LRB Pearson Correlation -,300*
Sig. (2-tailed) ,005 Sig. (2-tailed) ,020
N 60 N 60
LPC_LRC Pearson Correlation -,369** LPC_LRC Pearson Correlation -,231
Sig. (2-tailed) ,004 Sig. (2-tailed) ,076
N 60 N
60
M Pearson Correlation -,427** M Pearson Correlation -,267*
Sig. (2-tailed) ,001 Sig. (2-tailed) ,039
N 60 N 60
W Pearson Correlation -,392** W Pearson Correlation -,288*
Sig. (2-tailed ,002 Sig. (2-tailed) ,026
N 60 N 60
L Pearson Correlation -,401** L Pearson Correlation -,088
Sig. (2-tailed) ,001 Sig. (2-tailed) ,505
N 60 N 60
W_L Pearson Correlation ,201 W_L Pearson Correlation -,118
Sig. (2-tailed) ,124 Sig. (2-tailed) ,370
N 60 N 60

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

208
8. APÊNDICES

Dente 15/ 25 Dente 32/42

IDADE IDADE
IDADE Pearson Correlation 1,000 IDADE Pearson Correlation 1,000
Sig. (2-tailed) , Sig. (2-tailed) ,
N 60 N 60
CD_CR Pearson Correlation -,344** CD_CR Pearson Correlation -,207
Sig. (2-tailed) ,007 Sig. (2-tailed) ,112
N 60 N 60
CP_CR Pearson Correlation -,465** CP_CR Pearson Correlation -,162
Sig. (2-tailed) ,000 Sig. (2-tailed) ,216
N 60 N 60
CP_CD Pearson Correlation -,054 CP_CD Pearson Correlation ,049
Sig. (2-tailed) ,684 Sig. (2-tailed ,710
N 60 N 60
LPA_LRA Pearson Correlation -,193 LPA_LRA Pearson Correlation -,215
Sig. (2-tailed) ,140 Sig. (2-tailed) ,099
N 60 N 60
LPB_LRB Pearson Correlation -,181 LPB_LRB Pearson Correlation -,108
Sig. (2-tailed) ,165 Sig. (2-tailed) ,410
N 60 N 60
LPC_LRC Pearson Correlation -,164 LPC_LRC Pearson Correlation -,056
Sig. (2-tailed) ,209 Sig. (2-tailed ,669
N 60 N 60
M Pearson Correlation -,381** M Pearson Correlation -,163
Sig. (2-tailed) ,003 Sig. (2-tailed ,213
N 60 N 60
W Pearson Correlation -,187 W Pearson Correlation -,093
Sig. (2-tailed) ,153 Sig. (2-tailed) ,482
N 60 N 60
L Pearson Correlation -,447** L Pearson Correlation -,080
Sig. (2-tailed) ,000 Sig. (2-tailed) ,546
N 60 N 60
W_L Pearson Correlation ,259* W_L Pearson Correlation ,003
Sig. (2-tailed) ,045 Sig. (2-tailed ,981
N 60 N 60

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

209
8. APÊNDICES

Dente 33/43 Dente 34/44

IDADE IDADE
IDADE Pearson Correlation 1,000 IDADE Pearson Correlation 1,000
Correlation Correlation
Sig. (2-tailed) Sig. (2-tailed) ,
N 60,000 N 60
CD_CR Pearson Correlation ,014 CD_CR Pearson Correlation -,168
Sig. (2-tailed) ,916 Sig. (2-tailed) ,199
N 60 N 60
CP_CR Pearson Correlation -,008 CP_CR Pearson Correlation ,157
Sig. (2-tailed) ,953 Sig. (2-tailed) ,230
N 60 N 60
CP_CD Pearson Correlation -,025 CP_CD Pearson Correlation ,386**
Sig. (2-tailed) ,852 Sig. (2-tailed) ,002
N 60 N 60
LPA_LRA Pearson Correlation -,102 LPA_LRA Pearson Correlation -,079
Sig. (2-tailed) ,437 Sig. (2-tailed ,549
N 60 N 60
LPB_LRB Pearson Correlation -,125 LPB_LRB Pearson Correlation -,196
Sig. (2-tailed) ,341 Sig. (2-tailed) ,134
N 60 N 60
LPC_LRC Pearson Correlation -,117 LPC_LRC Pearson Correlation -,226
Sig. (2-tailed) ,372 Sig. (2-tailed ,082
N 60 N 60
M Pearson Correlation -,096 M Pearson Correlation -,017
Sig. (2-tailed) ,465 Sig. (2-tailed) ,899
N 60 N 60
W Pearson Correlation -,129 W Pearson Correlation -,223
Sig. (2-tailed) ,324 Sig. (2-tailed ,087
N 60 N 60
L Pearson Correlation -,016 L Pearson Correlation ,300*
Sig. (2-tailed) 902 Sig. (2-tailed) ,020
N 60 N 60
W-L Pearson Correlation -,073 W_L Pearson Correlation -,385**
Sig. (2-tailed) ,580 Sig. (2-tailed ,002
N 60 N 60

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

210
8. APÊNDICES

Maxilares Mandibulares

IDADE IDADE
IDADE Pearson Correlation 1,000 IDADE Pearson Correlation 1,000
Sig. (2-tailed) , Sig. (2-tailed)
N 60 N 60,000
M Pearson Correlation -,475** M Pearson Correlation -,113
Sig. (2-tailed) ,000 Sig. (2-tailed) ,391
N 60 N 60
W Pearson Correlation -,410** W Pearson Correlation -,196
Sig. (2-tailed) ,001 Sig. (2-tailed) ,133
N 60 N 60
L Pearson Correlation -,408** L Pearson Correlation ,068
Sig. (2-tailed) ,001 Sig. (2-tailed) ,604
N 60
N 60
W_L Pearson Correlation ,174
W-L Pearson Correlation -,220
Sig. (2-tailed) ,184
Sig. (2-tailed) ,091
N 60
N 60

6 Dentes

IDADE
IDADE Pearson Correlation 1,000
Sig. (2-tailed)
N 60,000
M Pearson Correlation -,345**
Sig. (2-tailed) ,007
N 60
W Pearson Correlation -,328*
Sig. (2-tailed) ,011
N 60
L Pearson Correlation -,251
Sig. (2-tailed) ,053
N 60
W-L Pearson Correlation -,028
(**) Correlation is significant at the 0,01 level Sig. (2-tailed) ,832
(*) Correlation is significant at the 0,05 level N 60

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

211
8. APÊNDICES

Periapicais

Dente 11/ 21 Dente 12/22

IDADE IDADE
IDADE Pearson Correlation 1,000 IDADE Pearson Correlation 1,000
Sig. (2-tailed) Sig. (2-tailed)
N 60,000 N 60,000
CD_CR Pearson Correlation -,043 CD_CR Pearson Correlation -,094
Sig. (2-tailed) ,747 Sig. (2-tailed) 477
N 60 N 60
CP_CR Pearson Correlation -,132 CP_CR Pearson Correlation -,201
Sig. (2-tailed) ,316 Sig. (2-tailed) ,123
N 60 N 60
CP_CD Pearson Correlation -,078 CP_CD Pearson Correlation -,096
Sig. (2-tailed) ,554 Sig. (2-tailed) ,467
N 60 N 60
IPA_IRA Pearson Correlation -,299* IPA_LRA Pearson Correlation -,075
Sig. (2-tailed) ,020 Sig. (2-tailed) ,569
N 60 N 60
IPB_LRB Pearson Correlation -,266* IPB_LRB Pearson Correlation -,204
Sig. (2-tailed) ,040 Sig. (2-tailed) ,118
N 60 N 60
IPC_LRC Pearson Correlation -,058 IPC_LRC Pearson Correlation -,191
Sig. (2-tailed) ,660 Sig. (2-tailed) 143
N 60 N 60
M Pearson Correlation -,276* M Pearson Correlation -,245
Sig. (2-tailed) ,033 Sig. (2-tailed) ,059
N 60 N 60
W Pearson Correlation -,192 W Pearson Correlation -,221
Sig. (2-tailed) ,141 Sig. (2-tailed) ,089
N 60 N 60
L Pearson Correlation -,127 L Pearson Correlation -,192
Sig. (2-tailed) ,335 Sig. (2-tailed) ,142
N 60 N 60
W-L Pearson Correlation -,006 W-L Pearson Correlation ,066
Sig. (2-tailed) ,965 Sig. (2-tailed) ,618
N 60 N 60

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

212
8. APÊNDICES

Dente 15/25 Dente 32/42

IDADE IDADE
DALE Pearson Correlation 1,000 IDADE Pearson Correlation 1,000
Sig. (2-tailed) Sig. (2-tailed)
N 60,000 N 60,000
CD_CR Pearson Correlation -,034 CD_CR Pearson Correlation -,146
Sig. (2-tailed) ,797 Sig. (2-tailed) ,267
N 60 N 60
CP_CR Pearson Correlation ,014 CP_CR Pearson Correlation -,089
Sig. (2-tailed) ,914 Sig. (2-tailed) ,498
N 60 N 60
CP_CD Pearson Correlation ,064 CP_CD Pearson Correlation ,099
Sig. (2-tailed) ,629 Sig. (2-tailed) ,452
N 60 N 60
IPA_LRA Pearson Correlation -,128 IPA_LRA Pearson Correlation ,084
Sig. (2-tailed) ,328 Sig. (2-tailed) ,522
N 60 N 60
IPB_LRB Pearson Correlation -,105 IPB_LRB Pearson Correlation -,116
Sig. (2-tailed) ,426 Sig. (2-tailed) ,379
N 60 N 60
IPC_LRC Pearson Correlation ,024 IPC_LRC Pearson Correlation -,157
Sig. (2-tailed) ,858 Sig. (2-tailed) ,230
N 60 N 60
M Pearson Correlation -,043 M Pearson Correlation -,016
Sig. (2-tailed) ,744 Sig. (2-tailed) ,904
N 60 N 60
W Pearson Correlation -,048 W Pearson Correlation -,151
Sig. (2-tailed) ,717 Sig. (2-tailed) ,249
N 60 N 60
L Pearson Correlation ,041 L Pearson Correlation -,015
Sig. (2-tailed) ,753 Sig. (2-tailed) ,907
N 60 N 60
W-L Pearson Correlation -,058 W-L Pearson Correlation -,076
Sig. (2-tailed) ,662 Sig. (2-tailed) ,565
N 60 N 60

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

213
8. APÊNDICES

Dente 33/43 Dente 34/44

IDADE IDADE
IDADE Pearson Correlation 1,000 IDADE Pearson Correlation 1,000
Sig. (2-tailed) Sig. (2-tailed)
N 60,000 N 60,000
CD_CR Pearson Correlation ,092 CD_CR Pearson Correlation -,083
Sig. (2-tailed) ,487 Sig. (2-tailed) ,528
N 60 N 60
CP_CR Pearson Correlation ,235 CP_CR Pearson Correlation ,125
Sig. (2-tailed) ,071 Sig. (2-tailed) ,340
N 60 N 60
CP_CD Pearson Correlation ,171 CP_CD Pearson Correlation ,248
Sig. (2-tailed) ,192 Sig. (2-tailed) ,056
N 60 N 60
IPA_LRA Pearson Correlation -,259* IPA_IRA Pearson Correlation -,141
Sig. (2-tailed) ,046 Sig. (2-tailed) ,283
N 60 N 60
IPB_LRB Pearson Correlation -,122 IPB_LRB Pearson Correlation -,161
Sig. (2-tailed) ,351 Sig. (2-tailed) ,219
N 60 N 60
IPC_LRC Pearson Correlation -,094 IPC_LRC Pearson Correlation -,276*
Sig. (2-tailed) ,473 Sig. (2-tailed) ,033
N 60 N 60
M Pearson Correlation ,012 M Pearson Correlation -,069
Sig. (2-tailed) ,926 Sig. (2-tailed) ,599
N 60 N 60
W Pearson Correlation -,122 W Pearson Correlation -,245
Sig. (2-tailed) ,355 Sig. (2-tailed) ,059
N 60 N 60
L Pearson Correlation ,283* L Pearson Correlation ,236
Sig. (2-tailed) ,028 Sig. (2-tailed) ,069
N 60 N 60
W-L Pearson Correlation -.316* W-L Pearson Correlation -,348**
Sig. (2-tailed) ,014 Sig. (2-tailed) ,006
N 60 N 60

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

214
8. APÊNDICES

Maxilares Mandibulares

IDADE IDADE
IDADE Pearson Correlation 1,000 IDADE Pearson Correlation 1,000
Sig. (2-tailed) Sig. (2-tailed)
N 60,000 N 60,000
M Pearson Correlation -,281* M Pearson Correlation -,030
Sig. (2-tailed) ,029 Sig. (2-tailed) ,821
N 60 N 60
W Pearson Correlation -,206 W Pearson Correlation -,250
Sig. (2-tailed) ,114 Sig. (2-tailed) ,054
N 60 N 60
L Pearson Correlation -,150 L Pearson Correlation ,213
Sig. (2-tailed) ,253 Sig. (2-tailed) ,102
N 60 N 60
W-L Pearson Correlation -,004 W-L Pearson Correlation -,333**
Sig. (2-tailed) ,977 Sig. (2-tailed) ,009
N 60 N 60

6 Dentes

IDADE
IDADE Pearson Correlation 1,000
Sig. (2-tailed)
N 60,000
M Pearson Correlation -,208
Sig. (2-tailed) ,111
N 60
W Pearson Correlation -,293*
Sig. (2-tailed) ,023
N 60
L Pearson Correlation ,024
Sig. (2-tailed) ,856
N 60
W-L Pearson Correlation -,193
Sig. (2-tailed) ,140
(**) Correlation is significant at the 0,01 level N 60
(*) Correlation is significant at the 0,05 level

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

215
8. APÊNDICES

Apêndice 11 - Sub-amostras populacionais relativas a 44 indivíduos, 22 de cada sexo, nas radiografias


panorâmicas e nos status radiográficos periapicais
PANORÂMICAS PERIAPICAIS

30 A 39 ANOS

30 A 39 ANOS
20 A 29 ANOS

40 A 49 ANOS

20 A 29 ANOS

40 A 49 ANOS
50 a 59 ANOS

50 a 59 ANOS
NÚMEROS

≥ 60 ANOS

NÚMEROS

≥ 60 ANOS
IDADE

IDADE
SEXO

SEXO
1 ♂ 1 56 101 ♂ 1 56

2 ♂ 1 49 104 ♂ 1 71

3 ♂ 1 61 105 ♂ 1 58

4 ♂ 1 30 107 ♂ 1 65

5 ♂ 1 40 108 ♂ 1 23

6 ♂ 1 73 109 ♂ 1 38

7 ♂ 1 33 111 ♂ 1 56

8 ♂ 1 64 115 ♂ 1 34

11 ♂ 1 35 116 ♂ 1 35

12 ♂ 1 75 122 ♂ 1 27

13 ♂ 1 58 124 ♂ 1 25

14 ♂ 1 27 127 ♂ 1 34

16 ♂ 1 54 129 ♂ 1 61

18 ♂ 1 31 130 ♂ 1 56

19 ♂ 1 59 131 ♂ 1 68

22 ♂ 1 27 145 ♂ 1 33

25 ♂ 1 33 146 ♂ 1 57

27 ♂ 1 25 148 ♂ 1 53

46 ♂ 1 50 161 ♂ 1 50

66 ♂ 1 52 170 ♂ 1 56

67 ♂ 1 50 174 ♂ 1 48

74 ♂ 1 57 191 ♂ 1 40

9 ♀ 1 44 102 ♀ 1 49

10 ♀ 1 63 103 ♀ 1 33

17 ♀ 1 61 106 ♀ 1 40

20 ♀ 1 75 110 ♀ 1 29

21 ♀ 1 49 114 ♀ 1 38

23 ♀ 1 58 119 ♀ 1 58

26 ♀ 1 60 120 ♀ 1 34

30 ♀ 1 39 121 ♀ 1 59

33 ♀ 1 54 123 ♀ 1 29

39 ♀ 1 36 133 ♀ 1 37

48 ♀ 1 55 138 ♀ 1 60

50 ♀ 1 32 139 ♀ 1 23

61 ♀ 1 25 140 ♀ 1 31

78 ♀ 1 55 142 ♀ 1 63

82 ♀ 1 30 143 ♀ 1 75

86 ♀ 1 59 151 ♀ 1 60

90 ♀ 1 51 167 ♀ 1 50

93 ♀ 1 29 168 ♀ 1 51

94 ♀ 1 20 184 ♀ 1 54

96 ♀ 1 55 186 ♀ 1 54

98 ♀ 1 35 187 ♀ 1 51

100 ♀ 1 50 189 ♀ 1 50

TOTAL 6 10 4 16 8 TOTAL 6 10 4 16 8

___________________________________________________________________________
Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

216
8. APÊNDICES

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Comparação de Métodos Dentários de Estimativa da Idade no Adulto

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