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OUTSOURCING
RIGHTSIZING
Docente
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Raimundo Catundo
Luanda/2023
UNIVERSIDADE ÓSCAR RIBAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE ADMINISTRAÇÃO E MARKETING
RIGHTSIZING
Grupo nº04
3º Ano
Turno: Noite
LUANDA/2023
Epigrafe
´´O verdadeiro líder consegue liderar em terrenos onde ele não possui autoridade
formal, influenciado pessoas fora de sua equipe de trabalho, em sua mesma linha
hierárquica ou, até mesmo, hierarquicamente superior ´´
Moabe Tates
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RESUMO
O mundo empresarial tem vivido tempos de grande instabilidade e qualquer decisão que
tenha de ser tomada pode ser crucial na diferenciação entre o sucesso ou insucesso dessa
empresa, no mercado em que opera. É com base neste prisma que os Sistemas automático
de Informação passam a ter um papel fundamental no apoio aos gestores, para auxiliarem
os mesmos na tomada de decisões.
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................6
1.2Justificativa....................................................................................................................6
1.3 Objectivo......................................................................................................................6
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................................7
4. RIGHTSIZING.............................................................................................................15
5. Outsourcing..................................................................................................................17
6.CONCLUSÃO...............................................................................................................20
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................................21
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1. INTRODUÇÃO
Nos tempos que correm passou a ser de grande relevância para as organizações a utilização
de Sistemas Automático de informação para a gestão em geral e para a Gestão de Recursos
Humanos em particular. Sendo esta uma premissa utilizada a nível global por diversos
autores, mais importância ganha quando aplicada ao sector bancário em particular.
Num mercado altamente globalizado em que a estabilidade para além de ameaçada, está
em constante turbulência, todas as decisões passam a deixar de ser apenas importantes,
como são cruciais para a garantia de sucesso de uma qualquer instituição financeira. Neste
sentido ganha especial importância a introdução e utilização de Sistemas de Informação
como suporte para a tomada de decisão e garantia de sucesso.
Este trabalho está divido em três partes distintas. Numa primeira parte será apresentada a
visão de diferentes autores sobre dois pontos, sendo que o primeiro ponto aborda os
Sistemas de Informação e as Tecnologias de Informação. No segundo ponto é abordada a
temática em volta da Rightsizing e Outsorcing.
1.2Justificativa
Uma vez que o tema escolhido para a realização do trabalho foi Sistema Automático de
Informação, para a Gestão de Recursos Humanos. Actualmente tem tido um recurso
muito importante nas empresas a utilizaram o sistema de informação, devidamente
suportados pelas TI e qual o seu impacto na estrutura organizacional e nas pessoas que dela
fazem parte
1.3 Objectivo
1.3.1 Objectivos Gerais
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2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Já Chiavenato (2008) indica que os Sistemas de Informação (SI) têm como suporte Bases
de Dados, devidamente relacionadas entre si e cujo processamento do seu conteúdo produz
informação útil para a tomada de decisão nas organizações.
Por outro lado, Sousa (1999) defende que os SI não se resumem a software e hardware,
pois também os seus utilizadores diários, através de diferentes técnicas e métodos de
utilização, surgem como factor diferenciador na manipulação e difusão da informação na
organização.
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Em suma, os três autores assumem que a chave de sucesso de um SI é a forma como se
processa a informação e se retira vantagem competitiva da mesma, independentemente dos
meios, tecnológicos ou não, utilizados para tal.
Para que se possa efectuar uma melhor distinção entre a qualidade da informação,
Rascão (2004) apresenta seis critérios a ter em conta:
Pertinência: o objectivo da informação é ajudar na tomada de decisão, pelo que deve ser
pertinente, ou seja ter importância e estar relacionada com os factos que estão a ser
analisados.
Oportunidade: a informação deve estar sempre disponível para quem dela necessita.
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informação e comunicação permitem o armazenamento, o tratamento e a circulação dos
fluxos de informação, pelo que não se pode confundir a tecnologia do processo (hardware)
e a do produto (software) com o produto (informação) ” (Rascão, 2004, p. 2.
Devemos aqui ter em conta que o software alvo de estudo é um software que funciona em
ambiente IBM. A IBM é uma multinacional especializada em produzir computadores
(hardware) com características industriais. Este tipo de máquina é utilizada por empresas
que necessitam de máquinas com alta performance para o tratamento de dados e é neste
campo que se enquadram as instituições financeiras.
Apesar da tecnologia ser importante, a formação dos utilizadores torna-se relevante para
que o aproveitamento das TI seja realmente útil na análise e tratamento da informação
obtida, através destas novas ferramentas. A informação em excesso obriga a que os
utilizadores tenham os conhecimentos necessários para a saberem filtrar e interpretar
correctamente para uma melhor tomada de decisão (Sousa, 1999).
É neste campo que os SI para a Gestão de Recursos Humanos ganham importância, pois tal
como Rascão (2004) refere, os problemas centrais dos gestores prendem-se com o
recrutamento e selecção, a avaliação de desempenho, as necessidades de formação e o
ajuste das remunerações de acordo com o estipulado a nível interno.
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em rede e o Teleprocessamento, promovendo uma alteração nas formas de comunicação
nas empresas (Santos, Pedro e Cordeiro, 2010).
Este tipo de suporte acaba por ser o reflexo do apresentado por Rebelo (1999 citin Santos,
Pedro e Cordeiro, 2010, p. 88) onde é feita referência ao facto de “o Correio electrónico, a
teleconferência e outros instrumentos de comunicação, grande parte online alteraram
profundamente as formas de comunicar” entre diferentes organizações.
Podendo esta situação ser uma limitação/barreira na adaptação dos técnicos de Recursos
Humanos a um novo SI, a mesma foi explorada nas entrevistas realizadas para se perceber
a sua dimensão.
Bilhim (2006) refere que a mudança tecnológica nas organizações reflecte-se nos métodos
de trabalho e a introdução de novos SI constitui um dos maiores desafios que as
organizações podem ter actualmente.
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Dessa forma “na função de planeamento, procura-se identificar os objectivos da
organização e formular os planos de acção necessários para a sua realização” (Serrano et
al, 2004, p.5). Sousa (2005) afirma que após a tomada de decisão com vista à mudança
organizacional e consequente implementação de um novo SI na empresa, existem alguns
pontos-chave que devem ser devidamente controlados.
A escolha da equipa deve ser um dos primeiros pontos, onde será conveniente que se
incluam alguns consultores externos especialistas no processo de planeamento e
implementação de sistemas de informação.
Como ponto de partida deverá ser elaborado um relatório que espelhe a situação actual da
empresa, para se perceber que tipo de SI existe e em que moldes funciona. Posteriormente
deve partir-se para as escolhas relativas a software, hardware e fornecedores necessários
para se dar início à elaboração do plano de implementação do novo SI. Por último, depois
de concluído o plano, deve dar-se início à implementação do SI na organização (Sousa,
2005).
Basicamente os SI, devidamente suportados pelas TI, devem ser considerados como um
input para a estratégia organizacional, podendo servir para a alterar ou criar novas
estratégias.
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No entanto, é também de ressalvar que a criação de falsas expectativas de forma deliberada
para gerar união em volta do processo é muitas vezes a principal causa de insucesso do
planeamento do SI, existindo um desajuste entre o que era esperado e o que foi alcançado,
o que é de evitar a todo o custo que aconteça (Amaral e Varajão, 2007). Sendo os recursos
humanos um dos pontos centrais na mudança organizacional, seja ela tecnológica ou não,
os mesmos condicionam fortemente esta actividade.
Por último temos os gestores de SI/TI que são quem desenvolve e fornece os serviços
necessários para o correto funcionamento do SI. A importância do planeamento e da
inclusão dos responsáveis pelo departamento de Recursos Humanos é um dos pontos que
vai ser abordado no estudo. Vamos assim tentar perceber de que forma foram ou não parte
integrante na escolha e controlo da implementação do SI.
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A introdução de um novo SI no departamento de Recursos Humanos irá trazer por certo
uma diversidade de ferramentas novas ou até diferentes, para que os técnicos de Recursos
Humanos possam desempenhar as suas tarefas diárias.
Outro aspecto a ter em conta é a propagação das TI nas organizações poderem vir a ser
cruciais no aparecimento de novas formas de estruturação do trabalho, podendo assim
surgir novos departamentos, novas funções e até novos postos de trabalho.
Perante tal cenário, é normal que sejam criadas alterações à estrutura organizacional. No
entanto quanto mais complexa for a mudança imposta pelas TI, maior vai ser também a
apreensão e desconfiança por parte de quem a irá utilizar.
Por outro lado, Pina e Cunha e Rego (2002) dão especial importância à distinção entre uma
mudança devidamente delineada em diferentes fases, ou seja Programada, e a mudança
fruto de adaptação a uma situação inesperada.
Neste sentido, qualquer uma das duas hipóteses apresentadas anteriormente por Bilhim
(2006) se enquadram na perspectiva da mudança Programada, enquanto que a reflexão
apresentada por Sousa (1999) acrescenta a importância do planeamento da mudança como
forma de minimizar a resistência à mesma.
É importante compreender a diferença entre estes dois conceitos, para se perceber que o
estudo em questão está associado a uma mudança programada. Em qualquer um dos casos
estudados, houve sempre uma decisão de implementação de um novo Sistema de
Informação no departamento de Recursos Humanos. Decisão essa centralizada no
objectivo de melhoria do departamento.
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3.3.1 Mudança Programada
Este tipo de mudança carece de alguma análise prévia e cuidada, pois “as mudanças
intencionais e planeadas objectivam actuar sobre a evolução natural, acelerando seu passo
ou rompendo com a direcção estabelecida” (Rodrigues, 2007, p.41). Com base na reflexão
apresentada por Pina e Cunha e Rego (2002), este tipo de mudança assenta em três pontos
centrais:
De seguida passa-se para a implementação propriamente dita, onde é posto em prática todo
o projecto elaborado na primeira fase;
Por fim temos o reforço, que não é mais do que o apresentar de alguns resultados positivos,
por mais pequenos que sejam, para motivar diferentes intervenientes e gerar um sentimento
de sucesso pelo esforço despendido em todo o processo de adaptação.
Para Bilhim (2004, cit in Rodrigues, 2007), a mudança dentro de uma organização pode ter
diferentes focos, seja uma mudança ao nível da estrutura organizacional, das tarefas ou da
tecnologia.
Assim sendo e uma vez que este estudo se baseia na implementação de um novo Sistema
de Informação para a Gestão de Recursos Humanos, podemos enquadrar o mesmo numa
mudança associada às tecnologias. Isto não quer dizer que indirectamente não possa ter
efeitos quer a nível das tarefas quer a nível da estrutura organizacional.
Há no entanto que ter em conta que existem algumas limitações que podem colocar em
causa todo o processo inerente à mudança planeada, como por exemplo o facto de que nem
sempre o que é planeado acaba por ser implementado (Pina e Cunha e Rego, 2002).
Outra situação que merece um cuidado adicional, está ligada à transmissão da informação,
que se for feita de forma incorrecta pode levar a que diferentes áreas tenho percepções
diferentes do processo e podem criar uma maior resistência à mudança por se sentirem
prejudicados face a outros (Pina e Cunha e Rego, 2002).
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3.3.2 Mudança Não Programada
A mudança não programada assenta numa alteração não prevista nem planeada, de um
padrão organizativo, mas cuja sua implementação se torna indispensável para a adaptação
da organização ao meio (Pina e Cunha e Rego, 2002).
Este tipo de mudança é também caracterizado por “criar espaço para a improvisação, para
a acção reactiva, para o controlo de danos e para o aproveitamento de oportunidades” (Pina
e Cunha e Rego, 2002, p.12).
Apesar de nas mudanças não programadas estar subjacente um maior grau de autonomia
por parte de quem lidera o processo e aprendizagem com os resultados obtidos, no lado
oposto temos a possibilidade das alterações dentro da organização serem feitas sem
qualquer articulação entre si e dessa forma a organização pode ficar limitada no que diz
respeito ao acompanhamento das transformações efetuadas pelos seus concorrentes (Pina e
Cunha e Rego, 2002).
Tendo por base esta interpretação de mudança não programada, podemos perceber que a
mesma não está associada ao estudo em questão. Neste caso as instituições financeiras não
se encontram a rectificar algum tipo de dano que tenha ocorrido imprevisivelmente, mas
sim a adoptar uma nova forma de executar as tarefas diárias dentro do seu departamento de
Recursos Humanos.
4. Rightsizing
Rightsizing é o nome dado a uma medida estratégica específica ligada à gestão de pessoas,
que é aplicada pelas companhias com o objectivo de realizar uma reestruturação
organizacional e uma redução nos seus custos com pessoal.
A principal característica do rightsizing está em seu caráter inovador. Isso porque, ao invés
de realizar cortes e reestruturações apenas em momentos de extrema necessidade (como
em um período de crise econômica, por exemplo), a administração se posiciona de modo a
se adaptar às tendências de mercado.
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A reorganização do quadro de funcionários se torna, portanto, um sinal de evolução e não
o resultado de uma dificuldade financeira.
Para ilustrar, pense em uma fábrica nos dias de hoje. Mesmo após a segunda revolução
industrial, a partir da qual a produção em massa de bens de consumo se tornou
predominante e as máquinas foram adaptadas para esse nível imponente de produtos,
muitas funções ainda precisavam ser realizadas por humanos.
Contudo, imagine que algumas delas já perceberam que todas essas funções podem ser
realizadas a partir de sistemas e máquinas informatizadas. Não é mais necessário que
alguém opere a máquina, pois ela já é capaz de fazer isso sozinha.
Diante disso, essas empresas decidem demitir os seus funcionários. Não todos, é claro, mas
apenas aqueles cuja actividade se tornou desnecessária frente à tecnologia já existente no
mundo actual.
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5. Outsourcing
É comum que eles cumpram sua jornada dentro da própria companhia que contrata seus
serviços, porém, sem vínculo empregadíssimo – que segue sendo com a empresa
contratada, que paga seus salários e encargos trabalhistas.
Por esse motivo, o outsourcing é mais comum nas actividades-meio de uma empresa, não
nas actividades-fim. A actividade-fim, declarada no contrato social que constitui a
empresa, é sua actividade principal, enquanto uma actividade-meio é acessória.
Out: fora
Source: fonte
Quem opta pelo outsourcing, portanto, está obtendo uma fonte externa de mão de
obra para trabalhar internamente em sua empresa.
Afinal, se a empresa não tem condições para estruturar e treinar seus colaboradores a
desempenharem o core do negócio. Só que essa não é uma regra, até porque as empresas
hoje estão mais complexas. Além disso, nem sempre a dicotomia entre actividades-fim ou
meio faz sentido.
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A actividade-fim do Nubank, por exemplo, são os serviços financeiros, mas o que torna a
empresa conhecida e diferente dos bancos é o foco na experiência do usuário.
Sendo assim, um designer de user experience (UX) pode ter papel tão ou mais importante e
estratégico na empresa do que um economista.
Colaborando para tornar a empresa mais enxuta, de modo que possa se concentrar
melhor em suas actividades principais
Ou seja, sem inflar sua folha de pagamento e sem precisar se preocupar com a selecção,
treinamento e desenvolvimento de profissionais para desempenhar determinadas funções.
Isso é uma grande vantagem no contexto actual do mercado, no qual ter uma estrutura
enxuta e processos ágeis é mais importante do que nunca.
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Mais Flexibilidade: O outsourcing simplifica o organograma da empresa, o que aumenta
sua capacidade de se transformar e se adaptar às mudanças que ocorrem no meio em que
está inserida.
Pensamento Estratégico: Com uma estrutura hierárquica mais simples, gestores perdem
menos tempo com gestão de pessoas, podendo se concentrar mais no planejamento de
estratégias para aumentar a satisfação dos clientes.
Menos Riscos Trabalhistas Além dos encargos trabalhistas, uma das grandes
preocupações das empresas brasileiras é a possibilidade de sofrer acções na Justiça do
Trabalho. Com o outsourcing, esse risco é assumido pelo fornecedor.
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CONCLUSÃO
Depois do trabalho exposto podemos conclui que Sistema Automático de informação e um
conjunto de interacções formado entre pessoas, software, hardware, procedimentos e
dados. É um mecanismo indispensável para constituição de grandes empresas como visto
nas nossas pesquizas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
A palavra automação é proveniente do latim automatus e significa mover-se por si Scielo -
acessado em 2 de janeiro de 2019
Lima, Weldson (2003). «Um breve histórico da automação industrial e redes para
automação industrial» (PDF). UFRN
DORF, Richard C; BISHOP, Robert H. Sistemas de controle modernos - 8.ed / 2001 8.ed.
Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 2001.
ROGGIA, L., FUENTES, L.C. Automação Industrial. Colégio Técnico Industrial UFSM.
Santa Maria, 2016.
Júnior, Antônio Pereira (2003). «Uma rápida análise sobre automação industrial» (PDF).
UFRN CAMARGO, Valter Luis Arlindo. Elementos de automação. São Paulo: Érica,
2013.
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